Tópicos | operação

A Polícia Federal vasculhou endereços em cinco Estados na manhã desta quarta-feira, 31, para investigar a venda de informações pessoais de autoridades a facções do crime organizado. Os dados confidenciais de agentes públicos teriam sido acessados por meio de invasão de bancos de dados de sistemas federais.

Segundo a PF, a quadrilha montou um painel de informações que contava com ao menos dez mil 'assinantes'. A média de consultas mensais às informações pessoais roubadas era de dez milhões. Dentre os usuários, foi possível identificar até integrantes das forças de segurança.

##RECOMENDA##

Batizada 'I-Fraude', a ofensiva cumpriu mandados em São Paulo (3), Pernambuco (1), Rondônia (2), Minas (4) e Alagoas (1). A operação foi autorizada pela 12ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal, que ainda impôs medidas cautelares alternativas à prisão aos investigados.

A investigação mira supostos crimes de invasão de dispositivo informático, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Segundo a PF, as investigações tiveram início após a identificação da invasão de banco de dados de sistemas federais, os quais continham informações pessoais de milhares de cidadãos.

A quadrilha sob suspeita vendia acesso a um painel de consulta com as informações de 'inúmeras autoridades e pessoas publicamente conhecidas'. O serviço era divulgado nas redes sociais.

Os investigadores apontam que os alvos da operação comercializavam planos de mensalidades, de acordo com o número de consultas que seriam realizadas no banco de dados.

Entre os usuários estavam integrantes de facções criminosas e membros de forças de segurança, os quais acessavam o painel gratuitamente. No entanto, em troca do acesso, o servidor precisava enviar à quadrilha uma foto de sua carteira funcional. Assim, os investigados conseguiram um cadastro com foto de milhares de servidores da segurança pública, também fornecendo esses dados na plataforma ilegal.

A PF alertou que a 'utilização e comercialização de sistemas de pesquisa ilícitos cujos insumos são dados pessoais, ilicitamente obtidos, fomenta a indústria de intrusão em bancos de dados, em especial de órgãos públicos, incentivando a ação de grupos especializados nesse tipo de crime'.

A marca brasileira de roupas íntimas Duloren usou ao próprio favor a repercussão da operação da Polícia Federal (PF) contra o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e elaborou uma nova campanha nas redes sociais. Uma sacola da loja apareceu em um vídeo gravado pelo parlamentar e no qual ele mostra a casa “revirada” após a presença de agentes da PF, que teriam realizado o cumprimento de um mandado de busca e apreensão horas antes, em endereços ligados ao legislador, no Rio de Janeiro. 

O assunto foi o mais buscado no Google e também um dos com maior alcance no X (antigo Twitter) na última segunda-feira (29). Em uma publicação feita em formato de carrossel no Instagram, a Duloren mostra, na primeira imagem, uma sacola da loja, filmada por Carlos Bolsonaro no quarto de um dos imóveis visitados pela polícia. Na segunda foto do post, a empresa deixa um recado para a PF: “Sabemos que era isso que vocês procuravam”. A frase é acompanhada da imagem de outra sacola da marca, repleta de calcinhas de renda, carro-chefe de vendas na empresa. 

##RECOMENDA##

Nos comentários, a estratégia de marketing da marca foi elogiada pelo bom humor e por aproveitar bem da polêmica envolvendo o filho 02 de Jair Bolsonaro (PL). “Aí sim, publi de milhões, marketing é tudo, e com os Bolsonaros não tem erro", disse uma internauta. “Que sacada! Amei o bom humor e a ousadia”, escreveu outra. 

A operação 

O vereador Carlos Bolsonaro foi alvo de busca e apreensão da Polícia Federal (PF) na manhã da última segunda-feira (29). Ele é suspeito de receber materiais obtidos com a espionagem ilegal feita pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo de Jair Bolsonaro. O mandado foi cumprido em endereços ligados ao filho do ex-presidente, como a Câmara dos Vereadores do Rio. Há suspeita de que o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Jair Renan também tenham sido beneficiados com relatórios produzidos pela Abin. 

 

Uma publicação da Secretaria de Comunicação (Secom) nas redes do Governo Federal, nesta segunda-feira (29), tem chamado a atenção de internautas pelo possível duplo sentido. A postagem alerta a população para a campanha nacional de combate à dengue, doença que acumula mais de 120 mil casos prováveis no país, apenas em 2024. Acompanhando o texto, há uma imagem de uma mão batendo à porta e a legenda “toc, toc, toc”. 

Na web, usuários repercutiram que o perfil oficial de comunicação do governo pode ter alfinetado o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), alvo de operação da Polícia Federal (PF), também nesta segunda. O tuíte da Secom aconteceu minutos depois de dezenas de manchetes repercutirem a suposta apreensão de um notebook da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) em um endereço de Carlos

##RECOMENDA##

Na legenda, a secretaria escreveu que “quando os agentes comunitários de saúde baterem à sua porta, não tenha medo, apenas receba-os". No momento em que a PF cumpria os mandados de busca e apreensão, nesta segunda-feira (29), em Angra dos Reis, Carlos foi fazer um passeio de lancha junto aos irmãos, Flávio e Eduardo, e também junto ao pai, Jair Bolsonaro (PL). A PF encontrou a casa vazia. Os mandados foram expedidos para as localidades do Rio, Angra, Salvador (BA), Brasília (DF) e Formosa (GO). 

No ato desta publicação, o post do Governo Federal já possuía mais de 12 mil curtidas, quase mil respostas e quatro mil republicações. Os memes tomaram conta das respostas no X (antigo Twitter), alegando o suposto “deboche” da Secom; enquanto outros teceram críticas ao mau uso da plataforma oficial. A rede social do governo é um instrumento da administração pública e deve seguir, por lei, o princípio da impessoalidade. 

A PF investiga a participação de Carlos e outros políticos na chamada “Abin paralela”, gabinete paralelo criado na estrutura da Abin, com o intuito de espionar e obter dados de opositores políticos. Segundo a PF, Carlos seria a principal pessoa da família a receber, ilegalmente, informações do grupo. 

LeiaJá também: 'Pacheco quer os nomes de monitorados pela 'Abin paralela''

“Toc, toc, toc” 

A brincadeira com o “toc, toc, toc” surgiu a partir de um discurso da jornalista e ex-deputada federal Joice Hasselmann, ex-aliada do Clã Bolsonaro, em 2022. À época, ela reproduziu, na tribuna da Câmara, como imaginava que seria a chegada dos agentes ao endereço de Jair Bolsonaro, sob possibilidade de investigação. O vídeo já ressurgiu outras vezes, como durante a investigação da PF contra Carla Zambelli (PL-SP), no ano passado. 

Nesta segunda-feira (29), após a repercussão da nova investigação contra Carlos, Joice recriou o meme, com uma taça na mão e fazendo um brinde ao antigo aliado. “Para você, Carluxo. Com todo carinho, Joice”, escreveu a ex-parlamentar.  

Confira, abaixo, o tuíte da Secom, a publicação de Joice e a repercussão 

[@#video#@] 

[@#podcast#@] 

 

A segunda-feira (22) começou difícil para quem depende do transporte público na Região Metropolitana do Recife (RMR). Por conta de uma indisponibilidade da linha diesel do metrô, não haverá operação comercial nas estações de VLT dos trechos Cajueiro Seco/Cabo e Cajueiro Seco/Curado.

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) não informou a causa do problema, se limitando apenas a alertar que 'assim que houver novas informações, a população vai ser comunicada através dos canais oficiais da companhia'.

##RECOMENDA##

Ainda conforme a CBTU, todas as demais estações das linhas Centro e Sul do metrô seguem operando normalmente.

O deputado federal Carlos Jordy (PL) é alvo de buscas na nova fase da Operação Lesa Pátria, da Polícia Federal (PF), deflagrada nesta quinta-feira (18). Esta é a ação que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, quando houve uma invasão à Praça dos Três Poderes. O parlamentar, que é bolsonarista e líder da oposição na Câmara dos Deputados, teria trocado mensagens com um grupo de golpistas no Rio de Janeiro e passou orientações sobre os atos antidemocráticos coordenados no estado, incluindo um em Campos dos Goytacazes, que teve bloqueio em rodovias. 

Os mandados foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e cumpridos em dois endereços: um deles, o gabinete da Câmara, e o outro, a residência do deputado. Na casa dele, a PF apreendeu uma arma e R$ 1 mil. Há buscas também no interior do Rio de Janeiro. Entre os alvos, estão pessoas que montaram acampamento em frente à 2ª Companhia de Infantaria, também em Goytacazes. 

##RECOMENDA##

Nas redes sociais, o bolsonarista já se manifestou sobre a ordem e chamou a petição de “autoritária”. “É inacreditável o que nós estamos vivendo. Esse mandado de busca e apreensão que foi determinado pelo ministro Alexandre de Moraes foi a verdadeira constatação de que estamos vivendo uma ditadura. Em momento algum do 8 de janeiro eu incitei ou falei para as pessoas ali que aquilo era correto. Em momento algum estive nos quartéis generais quando os acampamentos estavam acontecendo e nunca apoiei nenhum tipo de ato, anterior ou durante o 8 de janeiro. Não há nada que justifique essa medida autoritária”, declarou o deputado, em vídeo. 

Segundo ele, a PF chegou à sua casa por volta das 6h desta quinta-feira (18), e ele teria sido acordado “com um fuzil no rosto”, enquanto dormia com a esposa e a filha. “Eles estavam buscando arma, celular, tablet; falei onde estava a minha arma e pegaram, pegaram o meu celular. Tentaram buscar outras coisas que pudessem me incriminar, mas não encontraram nada. Queriam dinheiro, eu tinha, sei lá, R$ 1 mil em casa, e eu não sabia realmente o que era, até ter acesso a todas as notícias que estão circulando, falando sobre a questão do 8 de janeiro”, acrescentou. Jordy, que é pré-candidato à Prefeitura de Niterói, também alegou que o STF persegue seus "adversários" e que tenta intimidar sua pré-candidatura, diante da proximidade das eleições municipais.

[@#video#@]

 

Uma ação da Polícia Militar do Paraná terminou com sete mortos na madrugada deste domingo, 31, em Curitiba. A corporação diz que as mortes aconteceram em confronto contra grupos criminosos no bairro Parolin; nenhum agente se feriu na ocorrência. Dez armas foram apreendidas.

A identificação dos mortos não foi divulgada pela polícia. Os agentes informaram que foram acionados acionados por volta das 4h30 para atender a ocorrência de mais de 50 disparos de arma de fogo. As primeiras equipes foram recebidas com tiros de diversos calibres, incluindo fuzis, de acordo com informações do boletim de ocorrência.

##RECOMENDA##

Cinco suspeitos foram mortos após confrontos com o Batalhão de Rondas Ostensivas de Natureza Especial (BPRONE). Após novas denúncias de moradores, foram localizados mais duas pessoas que estariam armadas. Ambos também foram mortos, segundo a polícia.

De acordo com a PM, os disparos registrados antes da chegada dos policiais se referem às disputas por regiões de tráfico de drogas na capital paranaense.

Entre as apreensões feitas no local estão dez armas, dois coletes balísticos e munições. Como acontece nas ocorrências com óbito, um Inquérito Policial Militar será instaurado para apuração e encaminhamento ao Ministério Público. Equipes policiais e do Instituto de Criminalística permanecem no local na manhã deste domingo.

A Braskem, que é alvo da Operação Lágrimas de Sal, deflagrada na manhã desta quinta-feira (21) pela Polícia Federal, para investigar o afundamento de bairros na cidade de Maceió, afirmou, em nota, que "está acompanhando a operação da PF e está à disposição das autoridades, como sempre atuou". De acordo com a empresa, todas as informações serão prestadas no transcorrer do processo.

Quando o caso veio à tona, a Braskem afirmou que a extração de sal-gema em Maceió "sempre foi acompanhada utilizando a melhor técnica disponível, fiscalizada pelos órgãos públicos competentes e com todas as licenças necessárias para sua operação".

##RECOMENDA##

A empresa também declarou que não havia indícios de problemas relacionados à mineração até cinco anos atrás.

"Antes de 2018, não existiam indicativos de trincas ou rachaduras sobre as quais houvesse suspeita de relação com a atividade de extração de sal. De acordo com os estudos técnicos realizados nos últimos quatro anos, conduzidos por diversos especialistas nacionais e internacionais das diferentes áreas das Geociências, foi evidenciado que a subsidência é complexa", disse a Braskem, em nota. "Ao tomar ciência em 2019 de que a subsidência estava acontecendo na região, a companhia interrompeu definitivamente a extração de sal-gema nessa região e iniciou as ações para mitigação de riscos e reparações."

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta a Operação batizada Lágrimas de Sal para abastecer o inquérito sobre a exploração de sal-gema em Maceió, que causou a instabilidade do solo e o afundamento de bairros da capital alagoana. Agentes cumprem 14 ordens de busca e apreensão em Maceió (11), no Rio de Janeiro (2), Aracaju (1). A sede da Braskem em Alagoas é um dos alvos das diligências.

O nome da ofensiva, Lágrimas de Sal, faz referência ao "sofrimento causado à população", diz a PF, em razão de a exploração de sal-gema ter obrigado as pessoas a deixarem suas casas por causa do risco de desabamento nos bairros afetados.

De acordo com a PF, foram apurados indícios de que as atividades de mineração desenvolvidas no local pela Braskem "não seguiram os parâmetros de segurança previstos na literatura científica e nos respectivos planos de lavra, que visavam garantir a estabilidade das minas e a segurança da população que residia na superfície".

A corporação ainda encontrou indícios de que foram apresentados dados falsos e omitidas informações relevantes aos órgãos públicos responsáveis pela fiscalização da atividade da empresa, "permitindo assim a continuidade dos trabalhos, mesmo quando já presentes problemas de estabilidade das cavidades de sal e sinais de subsidência do solo acima das minas".

A ofensiva mira supostos crimes de poluição qualificada, usurpação de recursos da União e apresentação de estudos ambientais falsos ou enganosos, inclusive por omissão.

A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (21), a Operação Lágrimas de Sal, para investigar possíveis crimes cometidos durante os anos de exploração de sal-gema pela Braskem em Maceió. 

A exploração de sal-gema na capital alagoana ocorreu de 1976 a 2019, resultando em grave instabilidade no solo de bairros como Pinheiro, Mutange, Bebedouro e adjacências. A área se tornou inabitável, tendo em vista os riscos de desmoronamento de casas, ruas e fechamento do comércio, levando mais de 60 mil pessoas a terem que deixar os bairros. 

##RECOMENDA##

As investigações da PF apuraram indícios de que as atividades de mineração desenvolvidas no local não “seguiram os parâmetros de segurança previstos na literatura científica e nos respectivos planos de lavra, que visavam a garantir a estabilidade das minas e a segurança da população que residia na superfície”. 

De acordo com as apurações feitas até agora, foram identificados indícios de apresentação de “dados falsos e omissão de informações relevantes aos órgãos públicos responsáveis pela fiscalização da atividade, permitindo assim a continuidade dos trabalhos, mesmo quando já presentes problemas de estabilidade das cavidades de sal e sinais de subsidência do solo acima das minas”. 

A PF diz que os investigados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de poluição qualificada, usurpação de recursos da União, apresentação de estudos ambientais falsos ou enganosos, inclusive por omissão, entre outros delitos. 

Aproximadamente 60 policiais federais cumprem 14 mandados judiciais de busca e apreensão, em endereços ligados aos investigados nas cidades de Maceió, no Rio de Janeiro e em Aracaju, capital de Sergipe. Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal no estado de Alagoas. 

O nome da Operação Lágrimas de Sal é referência ao sofrimento causado à população pela atividade de exploração de sal-gema.

A Polícia Federal (PF) cumpriu, na manhã desta quinta-feira (14), dois mandados de busca e apreensão contra o suspeito de invadir a conta da primeira-dama, Janja Lula da Silva, na rede social X (antigo Twitter). O hacker seria um adolescente de 17 anos, residente em Sobradinho, região administrativa do Distrito Federal. O endereço de um familiar do menor também foi alvo de buscas. Essa foi a segunda ação realizada no âmbito da Operação, denominada “X1”, desde o dia 12.  

Ao todo, foram seis mandados de busca e apreensão, sendo dois no Distrito Federal e quatro em Minas Gerais, todos expedidos pelo Supremo Tribunal Federal. Segundo a PF, durante as apurações, ficou constatado que os possíveis envolvidos também tinham perfis e postagens na plataforma Discord, participando de grupos que trocavam mensagens de caráter misógino e extremista. 

##RECOMENDA##

Os suspeitos são investigados por difamação e invasão de dispositivo informático. Durante a invasão à conta, o hacker fez publicações ofensivas contra Janja, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A ofensa às autoridades federais também será investigada. Pouco tempo após o crime, a conta foi bloqueada a pedido da Polícia Federal. 

 

Considerado um dos mais importantes influenciadores fitness do Brasil, Renato Cariani, de 37 anos, é bastante conhecido no meio das celebridades, sendo que muitas o procuram para realizar treinamentos, assim como para perder peso. Alguns até lançam desafios para emagrecer dezenas de quilos. Nesta terça-feira, 12, a Polícia Federal divulgou que ele é um dos principais alvos de uma operação deflagrada em conjunto com o Ministério Público de São Paulo e a Receita Federal que tem na mira uma suposta organização criminosa que desviou 12 toneladas de produtos químicos para produção de cocaína e crack.

Batizada Hinsberg, a ofensiva cumpre 18 ordens de busca e apreensão em endereços situados em São Paulo, Paraná e Minas Gerais. O inquérito apura supostos crimes de tráfico equiparado, associação para fins de tráfico, e lavagem de dinheiro. Nesta manhã, a PF vasculhou a casa do influenciador, assim como a empresa da qual ele é sócio. A defesa de Cariani não foi localizada pela reportagem.

##RECOMENDA##

No Instagram, onde tem mais de 7,3 milhões de seguidores, Cariani se apresenta como professor de Química e Educação Física. Também como atleta profissional, empresário, youtuber e fisiculturista.

Ele faz publicações ao lado de personalidades, como apresentadores de TV, cantores e influenciadores, que treinam com ele e também o procuram para perder peso.

Recentemente, divulgou nas redes sociais o lançamento de uma loja com produtos que levam seu nome em um shopping localizado na zona sul da cidade de São Paulo. Muitos internautas o parabenizaram e citaram ainda o interesse em conhecer e tirar foto com ele no espaço.

Ele também publica mensagens sobre cosméticos e produtos para barbear que costuma receber em casa. Nas publicações, fala sobre os resultados e benefícios dos produtos. Também divulga informações sobre suplementos alimentares à base de proteína.

Em seu canal no Youtube, onde reúne mais de 6,3 milhões de inscritos, o influenciador fitness costuma abordar temas ligados à saúde, alimentação saudável e boa forma do corpo. "Seja disciplinado com o seu corpo, assim como é disciplinado com seu trabalho e compromissos, isso fará de você uma pessoa ainda mais poderosa, produtiva e vencedora."

Com relação aos treinamentos e cursos divulgados no seu site, onde se denomina como "Nação Renato Cariani", ele cita ainda, que além dos treinamentos, há opções de pacotes mensais ou anuais sobre módulos complementos com especialistas que abordam a questão física, mental e profissional.

No Tik Tok, Cariani conta com a participação de mais de 1 milhão de pessoas.

Sobre a operação realizada pela Polícia Federal, os investigadores apontam que o esquema de desvio de produtos químicos envolvia a emissão fraudulenta de notas fiscais por empresas licenciadas a vender produtos químicos em São Paulo. De acordo com a corporação, tal montante dos produtos químicos desviados corresponde a mais de 19 toneladas de cocaína e crack prontas para consumo.

Procurada, a defesa de Cariani não foi localizada. Ele ainda não havia se manifestado nas redes sobre o tema até a publicação desta matéria. O espaço permanece aberto para manifestação.

A Polícia Federal (PF), o Ministério Público de São Paulo e a Receita Federal deflagraram nesta terça-feira (12) uma operação na mira de uma organização criminosa que desviou 12 toneladas de produtos químicos para produção de drogas - cocaína e crack.

Entre os alvos da ofensiva está o influenciador fitness Renato Cariani. Agentes vasculharam a casa dele, assim como a empresa da qual ele é sócio.

##RECOMENDA##

Batizada Hinsberg, a ofensiva cumpre 18 ordens de busca e apreensão em endereços situados em São Paulo, Paraná e Minas Gerais. O inquérito apura supostos crimes de tráfico equiparado, associação para fins de tráfico, e lavagem de dinheiro.

De acordo com a PF, o nome da operação faz alusão a Oscar Hinsberg, químico que percebeu a possibilidade de converter compostos químicos em fenacetina - principal insumo químico desviado no esquema.

Os investigadores apontam que o esquema de desvio de produtos químicos envolvia a emissão fraudulenta de notas fiscais por empresas licenciadas a vender produtos químicos em São Paulo.

O grupo sob suspeita fazia vendas fictícias para multinacionais - as quais eram vítimas da fraude, figurando como compradoras dos produtos - e usava "laranjas" para depósitos em espécie, como se fossem funcionários das grandes empresas.

A Polícia Federal identificou 60 operações dissimuladas, totalizando o desvio de cerca de 12 toneladas de produtos químicos: fenacetina, acetona, éter etílico, ácido clorídrico, manitol e acetato de etila.

De acordo com a corporação, tal montante dos produtos químicos desviados corresponde a mais de 19 toneladas de cocaína e crack prontas para consumo.

Ainda segundo o inquérito, os envolvidos no esquema usavam diferentes métodos para dissimular a origem ilícita dos valores recebidos, como "laranjas" e empresas de fachada.

Defesa

A reportagem busca contato com o influenciador Renato Cariani. O espaço está aberto para manifestações.

O deputado estadual Kleber Cristian, conhecido como Binho Galinha (Patriota-BA), é apontado pela Polícia Federal (PF) como o chefe de uma milícia armada que atua em diversos municípios da Bahia. O parlamentar e a organização criminosa são alvo de uma operação policial realizada nesta quinta-feira (7) em Feira de Santana, no interior, e em cidades vizinhas. Entre os crimes cometidos pelo grupo, estão a prática de extorsão, agiotagem, receptação de cargas roubadas, jogo do bicho e mais. 

A ação, batizada como "El Patrón", é feita em conjunto com a Receita Federal, o Ministério Público Estadual e a Força Correcional Integrada. Além do parlamentar e civis, há também três policiais militares envolvidos no esquema. Eles seriam responsáveis pela atuação armada do grupo e também são investigados. Ao todo, são 10 mandados de prisão preventiva e 33 mandados de busca e apreensão. Inicialmente, havia pedido de mandado de prisão contra o deputado, mas a Justiça negou a solicitação da PF e autorizou apenas as buscas. 

##RECOMENDA##

"[Houve] a participação de três policiais militares do estado da Bahia, os quais integrariam o braço armado do grupo miliciano, cujas atribuições seriam de efetuar cobranças, mediante violência e grave ameaça, de valores indevidos oriundos de jogos ilícitos e empréstimos a juros excessivos", informam as autoridades.

Deputado estadual Binho Galinha, do Patriota. Foto: Reprodução/Internet

A Justiça ainda determinou o bloqueio de mais de R$ 700 milhões das contas bancárias dos investigados e o sequestro de 26 propriedades urbanas e rurais, além da suspensão de atividades econômicas de seis empresas. 

"Consta na denúncia que, desde o ano de 2013, os denunciados integrariam organização criminosa armada liderada por Kléber Cristian Escolano de Almeida, alcunha 'Binho Galinha', e agiriam em comunhão de ações e desígnios, de forma consciente e voluntária, de forma permanente e estável, mediante divisão de tarefas, para o fim de ocultar e/ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação e/ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de variadas infrações penais, em especial receptação de cargas roubadas/furtadas, extorsão, jogo do bicho e agiotagem, entre outras" diz a Polícia Federal. 

A Receita também encontrou inconsistências fiscais nas contas dos investigados, movimentação financeira incompatível com os recebimentos líquidos por função, além de imóveis e bens de alto valor não declarados. 

 

O Ministério Público de Goiás (MP-GO) iniciou nesta terça-feira mais uma operação contra manipulação de resultados no futebol brasileiro. O MP-GO cumpriu mandados de busca e apreensão em oito cidades de cinco estados na investigação de sete partidas, uma delas envolvendo o Flamengo no Brasileirão do ano passado.

A chamada Operação Penalidade Máxima III foi conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com apoio da Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI), da Polícia Militar de Goiás, do Cyber Gaeco do Ministério Público de São Paulo e dos Gaecos dos Estados do Mato Grosso do Sul, Paraíba e Rio de Janeiro, informou o MP-GO.

##RECOMENDA##

No total, as ações desta terça, que são um desdobramento das Operações Penalidade Máxima I e II, cumpriu 10 mandados de busca e apreensão em Goiânia (GO), Bataguassu (MS), Campina Grande (PB), Nilópolis (RJ), Santana do Parnaíba (SP), São Paulo (SP), Volta Redonda (RJ) e Votuporanga (SP).

Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Estadual dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organização Criminosa e Lavagem ou Ocultação de Bens Direitos e Valores. A investigação apura possíveis condutas ilícitas que podem "configurar organização criminosa para fraudar resultados de partidas de futebol (crimes previstos na Lei nº 12.850/13 e nos arts. 198 e 199 da Lei Geral do Esporte)", explica o MP-GO.

O Ministério Público investiga grupo criminoso que tinha por objetivo aliciar jogadores para participar de esquema de manipulação de resultados em partidas do Brasileirão do ano passado e de Estaduais disputados neste ano. Os atletas receberiam pagamentos para levar cartão amarelo e/ou vermelho, fazer pênalti ou contribuir para o placar parcial ou total de uma partida, beneficiando apostadores que também faziam parte do esquema.

De acordo com o MP-GO, sete partidas estão sendo investidas nesta terceira etapa da operação. Uma delas é do Brasileirão do ano passado: Avaí x Flamengo. Há duas da Série B do Campeonato Brasileiro de 2022: Náutico x Sampaio Corrêa e Náutico x Criciúma.

As demais são de Estaduais deste ano: Goiânia x Aparecidense, Goiás x Goiânia (ambos pelo Campeonato Goiano), Nacional x Auto Esporte e Sousa x Auto Esporte (Campeonato Paraibano).

O MP não revelou quais ações de cada jogo estão sendo apuradas, nem citou nome de jogadores supostamente envolvidos no esquema. Informou apenas que as partidas do Brasileirão e Série B foram disputados no segundo turno das respectivas competições.

A Polícia Civil de São Paulo recuperou 823 celulares em operação realizada nessa terça-feira (21), em endereços no centro da capital paulista. A maioria foi localizada na Rua dos Guaianases, em Santa Ifigênia. O local é considerado o epicentro da receptação de celulares na cidade. Foram apreendidos ainda 30 aparelhos de outros tipos, entre tablets, smartwatches e notebooks.

Agora, a polícia investiga se parte dos celulares recuperados foram furtados em shows do grupo mexicano RBD, que esteve na capital nos últimos dias - foram seis apresentações no total, duas delas no estádio do Morumbi, na zona sul, e outras quatro no Allianz Parque, na zona oeste.

##RECOMENDA##

Como mostrou o Estadão, pelo menos 15 pessoas prestaram queixa por furto somente no show realizado no último dia 12 no Morumbi, quando também houve relatos de arrastão na saída do estádio. No caso do Allianz Parque, foram outras 13 ocorrências de roubo contabilizadas na apresentação de sexta-feira, 17, segundo balanço da Secretaria da Segurança Pública (SSP).

"A grande parte dos telefones apreendidos, telefones furtados e roubados, vem de shows ou aglomeração de pessoas", diz o delegado Wagner Carrasco, titular da 1.ª Delegacia Antipirataria do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).

A Polícia Civil, explica ele, ainda apura a origem da maior parte dos aparelhos, mas já há indícios de que parte deles foi subtraída em shows da banda mexicana. "Chegou aqui uma vítima que ela e o amigo foram vítimas no show do Rebelde (RBD)", afirma o delegado.

A operação realizada nesta terça, denominada Off Line 2, envolveu cerca de 50 agentes. Foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão, a maior parte deles em quartos de pensões da Rua dos Guaianases, alvo frequente de operações da Polícia Civil contra a receptação de celulares.

"A gente está com essa investigação há um ano. Só nesse período, já foram realizadas três operações na Rua dos Guaianases", diz Carrasco. Como mostrou o Estadão, ação realizada pela polícia por lá em agosto resultou na prisão de um homem apontado pela polícia como "o maior receptador de celulares" do País. Foram encontrados 312 aparelhos em um endereço ligado a ele.

Dois suspeitos foram presos em flagrante

Nesta terça, além da Rua dos Guaianases, foram cumpridos mandados em endereços no Largo do Arouche e na Avenida da Liberdade. Duas pessoas foram presas em flagrante: um homem senegalês, de 35 anos, e uma mulher brasileira, de 23. As investigações continuam para identificar outros suspeitos.

Para quem teve um celular roubado e quer saber se o aparelho está entre os apreendidos, o caminho indicado pela Polícia Civil é registrar boletim de ocorrência. "Se a pessoa registrou boletim de ocorrência, nós vamos achar o Imei (código identificador) do celular da pessoa e vamos entrar em contato com ela", afirma o delegado Wagner Carrasco.

Em relação às ocorrências no show no Allianz Parque, a Polícia Civil disse, em nota, que todas as 13 ocorrências de furtos e roubos de celulares foram encaminhados ao 23° DP (Perdizes), onde são investigadas. "A equipe da unidade está empenhada e realiza diligências para a localização dos autores dos crimes, bem como pela recuperação dos aparelhos subtraídos".

Sobre os casos registrados no entorno do estádio do Morumbi, a Secretaria de Segurança Pública informou, em nota enviada à reportagem na última semana, que um homem foi preso por policiais com quatro celulares roubados. A SSP negou que tenha havido arrastão na saída do estádio.

"Imagens que circularam nas redes sociais indicando a atuação de vários criminosos, em uma ação conhecida por 'arrastão', se devem à movimentação de pessoas que começaram a correr com a presença de dois criminosos que estavam roubando telefones celulares", disse o texto. A pasta afirmou que, a partir de então, reforçou o policiamento no entorno de estádios que receberiam show.

Nove policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope), que participaram da operação que deixou dois mortos na Favela do Detran, no bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife, foram detidos em flagrante na Diretoria de Polícia Judiciária Militar; eles foram ouvidos na Casa nesta terça-feira (21). A ação policial, que ocorreu na noite da segunda-feira (20), teria acontecido após uma denúncia de presença de homens armados e tráfico de drogas na comunidade, segundo a versão da Polícia Militar. 

A corporação citou que houve troca de tiros com o efetivo e que os suspeitos teriam sido alvejados em confronto. Já vizinhos e familiares alegam que não houve confronto e que o Bope chegou ao local atirando; outros relatos citam ainda que a família de Bruno Henrique Vicente da Silva, de 28 anos e um dos suspeitos, teria sido retirada da residência para não assistir ao que, supostamente, seriam execuções. Bruno era pai, casado e esperava o segundo filho. Ele também era o dono da casa onde o caso ocorreu. O segundo homem morto foi um amigo de Bruno, identificado como Rhaldney Fernandes da Silva Caluete, de 31 anos. 

##RECOMENDA##

Imagens cedidas anonimamente à TV Globo mostram um registro de vídeo e áudio no qual um policial do Bope fala para outro “mata os cara”. Não há mais contexto para a declaração do PM e o material ainda deve ser periciado. As polícias Civil e Militar irão investigar o caso.  

Em entrevista nesta terça-feira (21), o diretor adjunto de Planejamento Operacional da Polícia Militar, coronel Fred Saraiva, divulgou as informações parciais sobre o caso. De acordo com o militar, os familiares das vítimas ainda não entraram em contato com a PM, o que pode dificultar na elucidação do caso. A câmera de vigilância que registrou, em vídeo, a operação, não pôde ser apreendida; no entanto, imagens cedidas devem auxiliar na investigação. As armas utilizadas na ação também foram apreendidas. 

"Com a chegada da equipe, foram avistados dois indivíduos em frente a uma residência. Os suspeitos fugiram, adentraram, e de lá efetuaram os disparos de arma de fogo. Essa é a versão dos policiais, de que houve entrada e revide, levando duas pessoas a óbito. [...] O que ocorreu na residência a gente ainda não tem como saber. Na verdade, esse é o objeto de apuração do procedimento realizado na Delegacia do Judiciário Militar. A atuação é para investigar o crime militar, a delegacia serve justamente para isso”, informou Fred.

[@#video#@] 

Perguntado sobre o procedimento de invadir a residência sem mandado de prisão ou apreensão, Fred disse que a equipe estava autorizada, pois teria flagrado suspeitos armados ainda em via pública, antes dos homens entrarem na residência onde posteriormente foram alvejados. “Numa situação de flagrância, é possível sim. Foi um flagrante de crime que iniciou em via pública. Os policiais não sabem a quem pertenceria aquela residência, então, a entrada de suspeitos numa casa poderia ensejar perigo a quem estivesse lá dentro”, acrescentou. 

Segundo Fred, a presença do tráfico de drogas é forte na comunidade e a PM não pode recuar no combate às organizações criminosas, mas também há preocupação sobre os excessos policiais e desvios de missão, o que feriria o código de conduta militar diretamente, podendo acarretar punição. O coronel ainda afirma que, caso seja confirmada, a conduta dos agentes pode resultar numa prisão administrativa pelo descumprimento de alguma norma administrativa da corporação ou uma atuação em flagrante por crime militar. 

"Há a possibilidade de crime de descumprimento de missão, por exemplo, se eles estavam indo para Casa Amarela, mas deliberadamente, sem ordem superior, desviaram para outro local, isso caracteriza um descumprimento de missão. [...] A gente precisa entender que existe a presença de tráfico em algumas comunidades e isso é grave, indivíduos violentos, relativamente bem armados e dispostos para o confronto. A gente não pode dizer que todo confronto tem sua origem na vontade do policial, pelo contrário, em troca de tiros, a vida do policial também está em risco", disse. 

Dois homens morreram durante uma ação do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) nessa segunda-feira (20), na Favela do Detran, comunidade no bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife. Segundo a Polícia Militar de Pernambuco (PMPE), as mortes aconteceram durante um confronto entre o efetivo e suspeitos de tráfico de drogas. O caso aconteceu por volta das 19h30 e foi registrado por uma câmera de vigilância residencial. Imagens mostram o momento em que as equipes chegam armadas ao local, arrombam uma casa e, em seguida, abrem fogo. 

Poucos minutos depois, o mesmo registro mostra dois policiais removendo um corpo enrolado por um lençol branco e levando-o ao camburão. Os dois homens mortos foram identificados como Rhaldney Fernandes da Silva, de 31 anos, conhecido como “Moranguinho”, e Bruno Henrique Vicente da Silva, o “BH”, de 28 anos. Relatos de moradores citam, pelo menos, 20 disparos de arma de fogo durante a ação. Apesar da versão policial falar em troca de tiros, vizinhos e familiares alegam que a polícia já chegou atirando, sem a confirmação da denúncia.

##RECOMENDA##

Ainda de acordo com a polícia, na casa, foram apreendidos 527 gramas e mais 28 embrulhos pequenos (“big-bigs”) de maconha, 150 pedras de crack, uma balança de precisão, dois revólveres calibre 38 e 12 munições, sendo nove deflagradas. O material das apreensões ainda não foi apresentado à imprensa.

Os suspeitos foram levados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Caxangá, mas não resistiram aos ferimentos. "Houve troca de tiros entre as vítimas e o efetivo policial. As vítimas foram socorridas, porém não resistiam aos ferimentos", afirmou a Polícia Civil. 

Na manhã desta terça-feira (21), nove policiais, envolvidos na operação, foram ouvidos pela Diretoria de Polícia Judiciária Militar. Só após, será apurado se houve quebra dos protocolos policiais, para que se possa definir responsabilidades na operação. O caso foi registrado na Polícia Civil como tentativa de homicídio e homicídio decorrente de intervenção policial e as investigações seguem "até o esclarecimento do caso". 

[@#video#@]

Policiais federais fazem nesta terça-feira (14) uma ação contra o tráfico internacional de drogas ilícitas nos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo. Segundo a Polícia Federal (PF), o grupo criminoso usava o Porto de Itaguaí, no Rio, para enviar cocaína para a África e a Europa. 

A Operação Nephelos cumpre um mandado de prisão preventiva e 25 mandados de busca e apreensão nas cidades fluminenses do Rio de Janeiro, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, São João de Meriti, Itaguaí, Itaboraí e Angra dos Reis, além do município de Santos (SP).  

##RECOMENDA##

Os mandados foram expedidos pela 4ª Vara Federal do Rio, que também determinou o bloqueio de bens, que seriam pertencentes a integrantes do grupo criminoso, no valor de R$ 3,15 milhões. A PF identificou imóveis, veículos, lanchas e cavalos, que eram usados para lavar dinheiro. 

As investigações começaram a partir de uma apreensão de 342 quilos de cocaína, que estavam escondidos em toras de madeira, no Porto de Itaguaí, em abril de 2021. O carregamento seria enviado à Europa.

Os investigadores conseguiram identificar a estrutura montada pela quadrilha para burlar as fiscalizações portuárias e aduaneiras. O grupo estaria envolvido ainda, segundo a PF, com o comércio ilegal de armas de fogo, corrupção de menores e lavagem de dinheiro.  

O ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil, Flávio Dino (PSB), prestou novos esclarecimentos sobre a operação da Polícia Federal (PF) que investiga a possível atuação de um grupo terrorista no Brasil. Sem citar Israel, o chefe da pasta ressaltou que a investigação foi iniciada antes da nova fase da guerra no Oriente Médio, e que não tem relação com aspectos da política externa. A declaração ocorre após o Governo de Israel emitir nota, alegando que “ajudou” o Brasil a identificar e a prender dois suspeitos de atuarem, no Brasil, pelos interesses do Hezbollah, grupo radical financiado pelo Irã. 

“O Brasil é um país soberano. A cooperação jurídica e policial existe de modo amplo, com países de diferentes matizes ideológicos, tendo por base os acordos internacionais. Nenhuma força estrangeira manda na Polícia Federal do Brasil. E nenhum representante de governo estrangeiro pode pretender antecipar resultado de investigação conduzida pela Polícia Federal, ainda em andamento”, escreveu Flávio Dino. 

##RECOMENDA##

Nessa quarta-feira (8), a PF deflagrou uma operação para "interromper atos preparatórios de terrorismo e apurar um possível recrutamento de brasileiros para a prática de atos extremistas" no Brasil. Dois homens foram presos, apontados como "recrutados" pelo grupo Hezbollah. O grupo sob suspeita planejava ataques contra prédios da comunidade judaica no Brasil. Um dos alvos foi preso do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, ao retornar do Líbano. 

Após a prisão, o gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, fez uma publicação agradecendo o empenho das forças de segurança do Brasil e creditou o Mossad, órgão de inteligência israelense, pelos trabalhos que levaram às prisões dos possíveis membros da célula terrorista. Dino, apesar de ter reforçado a recorrência e importância das cooperações internacionais, destacou que, quando o relatório da operação estiver pronto, será compartilhado exclusivamente com o Judiciário brasileiro. 

“Quem faz análise da plausibilidade de indícios que constam de relatórios internacionais são os delegados da Polícia Federal, que submetem pedidos ao nosso Poder Judiciário. Os mandados cumpridos ontem, sobre possível caso de terrorismo, derivaram de decisões do Poder Judiciário do Brasil. Se indícios existem, é dever da Polícia Federal investigar, para confirmar ou não as hipóteses investigativas”, continuou. “A conduta da Polícia Federal decorre exclusivamente das leis brasileiras, e nada tem a ver com conflitos internacionais”. 

Por fim, o ministro informou que o órgão não investiga a política externa e que as investigações da Polícia Federal começaram antes da deflagração das tragédias em curso na cena internacional. Desde os anos 2000, a polícia brasileira investiga a relação do Hezbollah com grupos criminosos no Brasil, como o Primeiro Comando da Capital (PCC).  

[@#video#@] 

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quarta-feira, 8, uma operação para "interromper atos preparatórios de terrorismo e apurar um possível recrutamento de brasileiros para a prática de atos extremistas" no Brasil. Batizada Trapiche, a ofensiva prendeu temporariamente dois investigados, apontados como "recrutados" pelo grupo Hezbollah. O grupo sob suspeita planejava ataques contra prédios da comunidade judaica no Brasil.

Um dos alvos foi preso do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. Agentes da PF ainda fizeram buscas em onze endereços em Minas Gerais (7), Distrito Federal (3) e São Paulo (1). As ordens foram expedidas pela Justiça Federal de Belo Horizonte.

##RECOMENDA##

De acordo com a PF, os recrutadores e os recrutados devem responder pelos crimes de constituir ou integrar organização terroristas e de realizar atos preparatórios de terrorismo. As penas para tais delitos, somadas, pode chegar a 15 anos de reclusão.

Alvos no Líbano

Segundo o portal G1, a Polícia Federal acionou a Interpol para prender outros dois brasileiros que estão no Líbano e são investigados no bojo da Operação Trapiche. Os investigadores constataram inclusive que alguns dos suspeitos viajaram para Beirute, para encontros com o Hezbollah. As apurações tiveram início com informações colhidas pela inteligência dos Estados Unidos e de Israel.

O ex-diretor do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) de Pernambuco, Charles Andrews Sousa Ribeiro, e o empresário Sebastião Figueroa estão entre os cinco presos na Operação Brucia la Terra, deflagrada nesta quarta-feira (1º), pelo Ministério Público do Estado.

A investigação mira um esquema de fraudes em licitações do Detran que, segundo os promotores, teria desviado mais de R$ 64 milhões. A diretoria atual do departamento não é alvo do inquérito e, segundo o próprio Ministério Público, colabora com as autoridades.

##RECOMENDA##

"As fraudes em processos licitatórios envolveram uma intrincada rede de pessoas físicas e jurídicas, algumas de fachada, resultando em sobrepreços de até 2.425% em alguns itens licitados", informou o MP.

Charles Ribeiro pertence ao grupo político do ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, que antes de assumir o cargo no governo Lula foi secretário das Cidades de Pernambuco. O ministro não é alvo da operação.

Armas, obras de arte, carros de luxo e quantias em dinheiro vivo ainda não contabilizadas, incluindo dólares e euros, foram apreendidos na operação.

A Justiça de Pernambuco também autorizou o sequestro dinheiro de pessoas físicas e jurídicas, o bloqueio de 29 imóveis e a apreensão de 28 veículos.

Entre os investigados, há empresários e funcionários públicos. Quatro servidores foram afastados das funções e 30 pessoas físicas e jurídicas estão temporariamente proibidas de fechar contratos com o poder público.

Os crimes investigados são organização criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e fraude à licitação. O inquérito é tocado em conjunto pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) e pela 30ª Promotoria de Justiça Criminal da Capital.

A reportagem busca contato com defesa dos citados. O espaço está aberto para manifestação.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando