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Durante o período de isolamento social em que as academias estão fechadas, muitas pessoas têm buscado se exercitar em casa e a internet pipoca de “dicas de exercícios” fornecidas por pessoas leigas e influenciadores digitais de vida fitness que não têm formação em educação física ou registro no conselho da profissão. A prática, no entanto, configura crime e pode ser penalizada, além de levar riscos à sociedade. 

De acordo com o professor Lúcio Beltrão, presidente do Conselho Regional de Educação Física da 12ª Região/Pernambuco (CREF12/PE), é importante que as pessoas busquem continuar em movimento mesmo dentro de casa, até para ajudar o sistema imunológico nesse momento de pandemia. No entanto, os meios eletrônicos, segundo ele, não podem substituir o acompanhamento de um profissional de educação física.

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“Não sou contra os bons aplicativos ou treinos online, mas eles devem apenas auxiliar e não substituir o Profissional de Educação Física. Internet não é terra sem lei. Estamos monitorando e recebendo inúmeras denúncias de pessoas que dão dicas ou aulas sem ter registro no CREF. Vamos representar criminalmente contra todos. Ministério Público, Procon, Delegacia de Polícia e Poder Judiciário serão acionados para defender a sociedade”, diz o chefe do conselho. 

No Brasil, os profissionais de educação física são reconhecidos tanto como professores na área de educação quanto como profissionais de saúde. De acordo com o CREF, “as prescrições de atividades físicas e dos desportos devem obrigatoriamente ser ministradas, orientadas e ensinadas exclusivamente por Profissionais de Educação Física devidamente inscritos e regulares junto ao Sistema CONFEF/CREF’s”, por força de lei.

Como a profissão é regulamentada, somente o registro no conselho garante o seu exercício. “Médico, nutricionista, engenheiro, fisioterapeuta, estagiário, coach, blogueiro, artista, fisiculturista, estudante universitário, atleta, pedagogo, influenciador digital, advogado ou qualquer outro profissional não pode orientar, dar dicas ou prescrever exercício físico. Apenas o Profissional de Educação Física tem essa prerrogativa. Qualquer outro que faça algo dessa natureza responderá criminalmente por exercício ilegal da profissão”, alerta Lúcio Beltrão.

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Às vésperas do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), aqueles que ainda não sabem que curso desejam seguir na carreira podem contar com o quiz pop, uma pesquisa de orientação profissional que traz um panorama para identificar qual formação se encaixa melhor na característica de cada um.

Após apresentar uma simples sequência de dados, o candidato pode responder perguntas que identificam as áreas com as quais eles mais podem ter afinidade no futuro, podendo, assim, ajudar na sua escolha profissional. Clique aqui e faça o teste.

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Dados divulgados pelo Ministério da Educação (MEC), através do Censo de Educação Superior, mostram que a maioria dos estudantes universitários, cerca de 56%, não se forma no curso em que ingressaram originalmente, seja por mudança de instituição de ensino, dificuldades financeiras, falta de identificação com a área de estudos e mercado de trabalho ou desistência da graduação. São números que refletem uma dificuldade de definir o futuro profissional.

No meio do caminho entre o início dos estudos e o surgimento dos primeiros indícios de que talvez a primeira escolha não tenha sido correta ou que a universidade é diferente do que o estudante imaginava a princípio, muitos sentimentos como frustração de expectativas, pressão e medo podem aparecer.  Com eles, a sensação de infelicidade, vazio e problemas como ansiedade e a depressão podem piorar ainda mais o cenário de desestímulo aos estudos e trabalho dos universitários. O surgimento de problemas ligados à vida universitária e profissional é um problema muito recorrente, atingindo vários estudantes em diferentes universidades, regiões, países, cursos e áreas do conhecimento. 

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De acordo com a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), em 2016, 30% dos alunos de graduação em instituições federais no Brasil procuraram atendimento psicológico e mais de 10% fizeram uso de algum medicamento psiquiátrico.  Já o Health Science Center da Universidade do Texas, em San Antônio (EUA), fez uma pesquisa abrangendo mais de 2 mil pessoas e constatou que acadêmicos têm seis vezes mais chance de desenvolver ansiedade e depressão.

Na tentativa de reduzir esses índices e inspirado em experiências de sucesso realizadas em universidades estrangeiras renomadas como Harvard e Yale, o professor Wander Cleber Maria Pereira, da Universidade de Brasília (UnB), decidiu criar e ofertar a partir deste semestre (2018.2) uma disciplina eletiva chama “Felicidade”.  Wander é professor de engenharia no campus Gama da instituição de ensino, que concentra cursos da área das ciências exatas. Lá se observava um número ainda mais elevado de evasão, abandono, ansiedade e depressão grave, a ponto de chegarem cartas de pais de alunos solicitando que a instituição tomasse uma atitude para melhorar a experiência acadêmica dos estudantes. 

“Não será um curso teórico sobre felicidade, não vai ter provas, trabalhos, palestras de auto-ajuda. Vão haver algumas leituras, diálogos, compartilhamento de vivências. No primeiro momento, vamos na fundamentação da psicologia positiva sobre o que é a felicidade e características de pessoas felizes e autoconhecimento e depois vamos trabalhar estratégias de enfrentamento aos problemas, aumento de resiliência, como se expressar, conter e prevenir ansiedade, diferença de tristeza e depressão, tudo coletivamente. Ao final da disciplina, os grupos produzirão uma ação que traga mais felicidade ao campus e, fazendo isso, já estão aprovados”, explicou o professor. 

Leonardo Barbosa é estudante de engenharia civil e explica que escolheu esse curso pois sentia desde criança o desejo de trabalhar com áreas ligadas à construção. “Eu não sabia nem o que era um engenheiro civil. Depois que descobri, fiquei encantado”, contou. Ele decidiu investir a graduação em uma universidade que, em sua visão, tinha professores bem capacitados, bons laboratórios e apresentava inovações no método de ensino. 

Ele começou o curso no ano de 2015 e apesar de saber que seria um curso difícil e com “muita correria”, o estudante estava disposto a seguir carreira na área com a qual havia sonhado desde a infância. Tudo ia bem, tanto a nível acadêmico quanto profissiona,l com os estágios e perspectivas de mercado de trabalho para empregos efetivos. Os problemas começaram quando a área de estudos escolhida por Leonardo entrou em crise.

Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, a construção civil está entre os setores que mais eliminaram postos de trabalho no ano passado e continua apresentando a mesma tendência em 2018.

Ao todo, 2.110 vagas formais para engenheiros civis foram fechadas no Brasil nos 12 meses encerrados em junho, o que significa uma queda de 3,2% de ocupação na profissão em relação aos 12 meses anteriores, até junho de 2017.  A retração do mercado não foi sentida apenas entre os profissionais formados, atingindo também Leonardo, que já estagiava e passou por um longo período de dificuldades. 

“Procurei pesquisar bastante a respeito do curso para saber como era, e sim, o mercado de trabalho era promissor na época, não sabia que o baque ia ser gigante como foi. Sofri na pele por isso. Passei por três estágios até a crise afetar uma empresa que trabalhava no final de 2015”, contou o estudante. 

Entre medos, frustrações, dificuldades financeiras e sofrimento emocional, era preciso encontrar algo para permanecer firme no propósito de se formar e seguir a carreira que havia sido escolhida. Ter em mente o tamanho da sua vontade de dedicar a vida profissional à engenharia civil foi o que manteve (e ainda mantém) Leonardo focado e otimista quanto ao trabalho. “O que me faz continuar é amor pelo que faço. Sempre enfrentar desafios diferentes. A busca por conhecimento diverso para solucionar os problemas que sempre aparecem”, afirmou o estudante.

Ele também destaca a importância da especialização em um cenário profissional muito competitivo. “Procure conversar com pessoas de outras áreas. Se tem desestímulo do mercado, se especialize. O mercado exige muito e a internet nos dispõe de um acervo absurdo de conhecimento”, aconselhou Leonardo.

Questionado se teria feito algo diferente em sua trajetória pelo ensino superior visando uma melhor preparação para o mercado de trabalho que o espera, Leonardo afirma que certamente mudaria a maneira como ele encarou a universidade e o futuro profissional assim que começou os estudos no nível superior. “Teria me dedicado mais no começo do curso, visto que entrei na faculdade aos 17 anos e ainda não pensava muito profissionalmente”, contou ele.

Às vezes é preciso recomeçar 

A solução encontrada pela jovem Kalu Gouveia seguiu uma linha diferente: o recomeço. Em 2012, logo que saiu do ensino médio, a estudante, que também é surfista e sempre adorou a praia, o mar e os animais marinhos, decidiu estudar oceanografia na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). “Eu era muito nova, não tinha ainda muita noção ainda do que eu queria e no começo eu estava curtindo o momento, mas o curso é muito Exatas e a gente paga o básico das cadeiras de engenharia e isso me desestimulou muito porque era matemática e física pura, não era voltado para o nosso curso”’, contou Kalu, que ao descobrir que o mercado de oceanografia é voltado à pesquisa e ao ensino, também não se agradou. 

Perto do sexto período, veio a desistência da graduação. Kalu passou a fazer cursinhos pré-vestibular para tentar entrar em medicina, porém, após dois anos de estudos sem obter a nota necessária no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para ser aprovada no curso, pressionada pelos pais, ela permanecia “sem rumo”. 

Por gostar muito tanto dos animais que estudou durante o período em que cursou oceanografia, quanto dos cães de sua família, Kalu decidiu que prestaria vestibular para o curso de medicina veterinária e foi aprovada na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), onde está estudando no momento. 

“É uma coisa bem prática, estou gostando muito, aprendendo muita coisa interessante e se tiver um animal precisando eu vou lá e posso ajudar. No final do curso de oceanografia eu fiquei bem depressiva, pensando que não tinha mais nada para mim e tinha perdido muito tempo da minha vida em um curso que não terminei, que estava velha vendo todas as minhas amigas quase se formando e eu saindo de uma faculdade e tendo que estudar para outra, começando tudo de novo”, contou a estudante.

As soluções para o problema  

De acordo com a psicóloga especializada em Gestão de Pessoas, professora e analista de RH do Grupo Ser Educacional, Juliana Paiva, quando um jovem entra na universidade, há muita ansiedade, pressão e expectativas em relação ao futuro profissional, além de se deparar com uma realidade diferente do colégio com o qual estava acostumado e, muitas vezes, com uma imagem de que na faculdade tudo será festivo. Tudo isso somado a um jovem que é diferente de uma pessoa mais velha e madura e à falta de autoconhecimento, segundo Juliana, pode levar a frustração, sentimentos ruins como o medo e a incerteza, estresse e, em casos mais graves, o adoecimento por sofrimento psicológico. 

Ela também coloca a alta competitividade do mercado de trabalho e a falta de identificação com a área de estudos e atuação profissional como fatores frustrantes que podem, a longo prazo, prejudicar a saúde mental dos estudantes universitários. “O aluno mais jovem não se conhece tanto, está envolvido de muita ansiedade de descoberta pelo novo, por uma nova rotina, novo círculo social, é muita emoção e isso pode ser frustrado”, conta a psicóloga. 

“Tudo começa com uma ansiedade porque se está em um mundo novo, com novas cobranças, e pode se intensificar, gerar adoecimento, estresse ou até a depressão”, explicou Juliana. A psicóloga lembra que é importante saber diferenciar momentos de tensão, tristeza e nervosismo passageiros de um problema persistente ou uma doença psicológica. De acordo com ela, quando o estudante percebe que está, de forma recorrente, sofrendo com altos níveis de estresse, irritabilidade, distúrbios alimentares e problemas do sono a ponto de afetar a vida social, os relacionamentos sociais e familiares, é hora de procurar apoio terapêutico e, caso necessário, psiquiátrico também. 

“É preciso que o estudante se situe, se imagine na área escolhida e pense se esse é o futuro que está esperando para si. Pensar no curso, na sua identificação, no mercado e nas áreas de atuação para definir se a atividade vai gerar prazer, se conhecer e avaliar o que a instituição de ensino lhe oferece”, explicou Juliana. 

Ela também afirma que, diante da constatação de que a escolha da graduação não foi acertada, o melhor a fazer é refletir para decidir, desta vez de forma mais consciente e cuidadosa, um novo caminho que seja mais satisfatório, além de recomeçar, seja retomando o mesmo curso em outro momento ou mudando a área de estudos e atuação profissional.

Juliana destaca também a importância de buscar informações e autoconhecimento antes de escolher a que curso se dedicar, se possível com aconselhamento junto a um profissional de psicologia, buscando identificar quais são as áreas de maior identificação. Também é importante prestar atenção às ferramentas de aprendizado prático e empregabilidade oferecidas pela instituição de ensino. 

“A universidade tem que se preocupar com esse problema e buscar diminuir a frustração do estudante, através de núcleos de carreiras onde a instituição faz a ponte entre o estudante e o mercado. Também é preciso ter uma estrutura que proporcione experiências práticas e um setor que apoie o estudante, psicológica e pedagogicamente”, pontuou a especialista. 

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--> A atuação docente no ensino superior

Pelo menos 5 mil estudantes são esperados para um evento que promete disseminar orientação profissional. O encontro, promovido pela UniFG, será realizado na próxima quarta-feira (17), durante todo o dia, na unidade Piedade da instituição de ensino, em Jaboatão dos Guararapes.

Gratuito, o evento promete tirar dúvidas dos estudantes em relação às oportunidades do mercado de trabalho, mas também estão programadas atividades culturais envolvendo música. A iniciativa é realizada em parceria com a Secretaria de Educação de Pernambuco e foca nos feras que estão se finalizando o ensino médio.

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Um dos momentos do evento contará com a participação da professora de português e redação Fernanda Bérgamo. Ela promete dicas e orientações sobre gramática, textos, interpretação e literatura. Também está na programação uma aula com o professor Fernando Beltrão, o Fernandinho, especialista na preparação dos candidatos que almejam bons resultados nos vestibulares e no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

O Time do Emprego, programa administrado pela Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho no Estado de São Paulo, oferece orientação profissional a trabalhadores desempregados e jovens maiores de 16 anos em busca do primeiro emprego. Os encontros são presenciais e ocorrem em todos os 645 municípios do Estado. No total, há 12 reuniões que participam cerca de 20 a 30 alunos.

Nas aulas, os professores auxiliam os interessados a reconhecer suas habilidades, elaborar um currículo e carta de apresentação, participar de entrevistas e dinâmicas, preencher formulários, conhecer o mercado de trabalho, pesquisar potenciais empregadores, contatá-los, além de ajudar a planejar o orçamento doméstico e noções de empreendedorismo.

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Para participar, o interessado deve levar RG, CPF e procurar em seu município o Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) ou o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS).

Para mais informações, acesse o site: www.timedoemprego.sp.gov.br/.

A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) abre as portas, nesta quarta (20) e quinta-feira (22), para a décima edição da Feira de Profissões, cuja intenção é oferecer aos participantes a oportunidade de escolher um curso superior conforme sua vocação. Direcionado para alunos que estão cursando o ensino médio, o evento será realizado no campo de futebol da unidade Recife, no bairro de Dois Irmãos, das 9h às 18h.

Segundo a Rural, o público participará de várias atividades e visitará estandes distribuídos por áreas do conhecimento. Também estão previstas palestras, atividades esportivas e orientações profissionais. 

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A UFRPE possui mais de 50 cursos de graduação, entre presenciais e a distância. Além do Recife, Garanhuns, Serra Talhada e Cabo de Santo Agostinho são as cidades que oferecem qualificações. Outros detalhes informativos sobre a Feira de Profissões podem ser obtidos na página virtual do evento.

 

Estudar, estudar e estudar! Esta pode ser, para muitos, a estratégia para conquistar uma vaga nas universidades públicas. O estudo árduo pode ser sinônimo de sucesso nos certames, mas pode desencadear alguns problemas, como o aumento do nível de estresse e até mesmo uma estafa. 

Abrir mão dos momentos de lazer também faz parte da rotina de certos alunos. A estudante Milena Torres garantiu uma vaga no curso de medicina da Universidade de Pernambuco e segundo a jovem ela teve que deixar de participar de muitos eventos, para conquistar uma vaga na UPE. “Além da escola, adotei uma rotina de estudo bem intensa, pois não fiz cursinho. Muitas vezes deixei de ir para aniversários, sair com os amigos, para poder ficar em casa estudando. Mas o esforço valeu a pena, pois consegui a vaga que sempre sonhei”, pontuou a jovem. 

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Segundo a pedagoga Ana Luisa Calado, conciliar os momentos de ‘descanso’ com os estudos é fundamental para absorção efetiva do conhecimento. “A ideia é que o aluno continue na sua rotina de estudo dentro do espaço escolar e quando chegar em casa tenha um momento de descanso. O momento de descanso é pedagógico, é importantíssimo para a acomodação do conhecimento. Se você focar oito horas contínua de estudos, contando com  a escola, fica extremamente cansativo e certamente tem pouca retenção do conhecimento”, afirmou a pedagoga. 

Foi exatamente o que fez Paulo Silveira, que conquistou o primeiro lugar de medicina no Sistema Seriado de Avaliação (SSA) da UPE. A metodologia desenvolvida pelo garoto de 17 anos foi estudar intensivamente na escola, que disponibilizava ensino integral e aulas aos sábados pela manhã. Mas tentar equilibrar a rotina de estudos com os momentos de lazer.

“De segunda a sexta o meu foco sempre foi estudar. O colégio desenvolveu uma metodologia intensa, que facilita o aprendizado. Mas para mim foi fundamental equilibrar o estudo e o lazer. A rotina durante a semana é muito cansativa e relaxar contribuiu para que na semana seguinte eu pudesse absorver o conteúdo mais intensamente”. 

Desenvolver metodologias de estudos relacionadas às atividades de lazer pode ser uma saída para aliviar a tensão. Segundo Ana Luisa Calado, filmes, exposições são algumas das maneiras para absolver conhecimento quebrando a rotina de forma prazerosa. 

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O estudo excessivo pode desencadear ansiedade generalizada e até depressão. De acordo com a psicóloga Cognitiva – Comportamental e docente da UNINASSAU, Karine Torres, o estresse é a forma que o corpo encontra para reagir a uma pressão emocional ou física de extremo perigo. “Tão importante quanto estudar para o vestibular é se preparar para não perder o controle emocional, pois o estudante pode elevar o nível de estresse e desenvolver uma depressão”, pontuou Karine.

A psicóloga também alertou sobre os sintomas do estresse e da ansiedade, que são: insônia, agressividade, angustia e cansaço intenso. “Esses sintomas podem indicar que tem alguma coisa estranha. Nesses casos, orientamos ao estudante que procure um profissional para começar um tratamento e acompanhamento psicológico, imediatamente”, ressaltou.

Com base na orientação da psicóloga Karine Torres, listamos algumas dicas para focar nos estudos sem perder a qualidade de vida.

- Construir um cronograma de estudos: Priorizando um tempo maior para as disciplinas que tem maior dificuldade.

- Dar uma pausa nos estudos a cada 4h: Utilizar esse intervalo para atividades que não estejam relacionadas aos estudos. 

- Ter uma alimentação balanceada: destinando ao período da noite alimentos leves.

- Não deixar a vida social de lado: Sempre que realizar atividades de lazer, como ir ao cinema, shows, programas com os amigos, não é conselhável ficar falando sobre os estudos.

-  Praticar atividades físicas: Recomenda-se duas vezes por semana, pois essas atividades podem liberar neurotransmissores, como endorfina, serotonina, que causam sensação de bem estar.

- Apoio familiar: O acolhimento da família é fundamental para estimular a confiança e desenvolver o pensamento positivo do vestibulando. 

- Saber identificar os sinais de estresse: Procurar um profissional especializado assim que começar a desenvolver algum dos sintomas.

O estudante que precisa de orientação para desenvolver o cronograma de estudos ou até mesmo deseja fazer uma avaliação do nível de estresse, mas não sabe onde encontrar os serviços, pode procurar a Clínica Escola de Psicologia da UNINASSAU. As consultas também são agendadas pelo telefone.

Serviço:

Clínica Escola de Psicologia da UNINASSAU -  (81)2121.5922.

Rua Jornalista Paulo Bittencourt, 168, Derby - Recife - PE

Os estudantes do ensino médio, que estão na eminência de escolher uma carreira, podem participar das discussões do Centro de Pesquisa em Psicanálise e Linguagem (CPPL). A proposta é promover orientação profissional que auxilie o jovem a fazer uma sua escolha a partir das informações sobre profissões e mercado de trabalho.

Outra ideia do evento é refletir sobre o percurso para atingir o objetivo traçado e construir um perfil profissional pessoal. O grupo terá duração de dois meses e meio, com encontros a serem realizados uma vez por semana. Para obter mais informações, os interessados podem entrar em contato com o CCPL pelos telefones (81) 3221-6018 e 3423-5751.

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Orientação profissional

CPPL (Rua Cardeal Arcoverde, n.º 308, no bairro das Graças, Recife)

(81) 3221-6018 e 3423-5751

cppl@cppl.com.br

 

 

A Praça do Carmo, localizada no centro do Recife, mudou de cara nesta sexta-feira (14). Durante todo o dia o espaço recebe o projeto ABRH na Praça, promovido pela Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-Nacional).

Com o tema Qualificação: Avança Brasil! o evento será realizado até às 17h e é aberto ao público. No espaço, estão sendo oferecidos serviços de RH, a exemplo de orientação profissional, palestras, como elaborar um currículo e outros. Cerca de 180 voluntários distribuídos em seis estandes estão disponíveis para atender a população, de toda a faixa etária.

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Conforme a diretora de Responsabilidade Social da ABRH, Carla Hazin, durante a feira ainda é possível realizar cadastro para concorrer a vagas de empregos e estágios oferecidas no evento. “Os participantes também recebem orientações sobre o primeiro emprego e de como se comportar em uma entrevista”.

Adriano Silva, de 37 anos, veio do município do Cabo de Santo Agostinho para aproveitar a oportunidade. Desempregado há mais de dois anos ele busca uma vaga no mercado de trabalho para sustentar os três filhos e uma esposa grávida. “Deixei o meu currículo aqui na feira e vou ficar aguardando uma oportunidade”.

A Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-Nacional) promove nesta sexta-feira (14) o projeto ABRH na Praça, principal projeto de responsabilidade social da entidade.

Com o tema Qualificação: Avança Brasil! o evento será realizado das 9h às 17h, na Praça do Carmo, centro do Recife, e é aberto ao público com serviços de RH, a exemplo de orientação profissional, palestras, como montar um currículo e outros.

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A ONG Instituto Empreender também orientará os jovens em como conquistar e manter o primeiro emprego. 

A Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH) em Pernambuco, realizará no dia 14 de setembro, “ABRH na Praça”, que trata-se de orientação profissional indicada para pessoas que tem interesse em buscar informações sobre o mercado de trabalho.

O evento será no Pátio do Carmo, no Centro do Recife, no horário das 9h às 17h. Na ocasião, serão realizados vários serviços, como recebimento de currículos para empresas de captação profissional, palestras, e até processos seletivos, entre outros. A ação será aberta ao público.



Na reta final para as inscrições de vários vestibulares em quase todo o país, muitos estudantes ainda se encontram no dilema de não saber em que curso de graduação apostar. A dúvida vem acompanhada de insegurança e ansiedade diante de um momento tão decisivo. 

As escolas tradicionais tem a preocupação de orientar e ambientar, desde cedo, os alunos sobre cada curso de ensino superior e cada profissão. A psicóloga do Colégio e Curso BJ, Ana Cleide Jucá, diz que a iniciativa de levar profissionais de diversas áreas às salas de aula para que o aluno tire suas dúvidas quanto à carreira foi uma necessidade vista nos estudantes do ensino médio. “A gente faz um trabalho de orientação profissional com todos os alunos. Caso algum deles precise, também temos conversas individuais e procuramos orienta-los”, afirma a também mestre em psicologia cognitiva. 

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Ana Cleide ainda explica que o famoso teste vocacional, não deve ser aplicado em escolas e sim dentro de um processo psico-clínico. Mesmo assim ela argumenta que o teste segue um parâmetro estatístico, o que pode gerar resultados muito abrangentes e deixar o aluno ainda mais confuso. “O teste vocacional é um método que está sendo muito questionado, já que não leva em consideração o estudante como um individuo”, diz. 

De acordo com pesquisa realizada em 2011 pelo Portal Educacional, do Grupo Positivo de Ensino, na fase de inscrições para os principais vestibulares do país, 54% dos estudantes do 3º ano do ensino médio ainda não estavam decididos sobre qual carreira seguir. O resultado são jovens com dúvidas entre profissões totalmente distintas como engenharia e jornalismo ou medicina e gastronomia. “Toda essa indecisão está diretamente ligada ao fato do estudante ter um leque maior de carreiras a escolher”, afirma a psicóloga e psicanalista da Trajeto Consultoria, Sílvia Gusmão. 

Há 17 anos no campo da orientação profissional, a psicóloga trabalha com métodos de acompanhamentos diferenciados que tem trazido muitos estudantes a seu consultório. “Primeiramente conversamos com o aluno juntamente com os pais e depois traçamos um perfil profissional dele. Fazemos um acompanhamento, durante os nossos seis encontros, onde levamos em consideração as habilidades do indivíduo e o desejo dele”, explica Sílvia.  

Uma pesquisa realizada pela Trajeto Consultoria constatou que ainda são poucos os que procuram os serviços de orientação, seja os oferecidos pelos colégios ou realizados por profissionais especializados. Dos estudantes que procuram a “ajuda”, a maioria é incentivada pelos pais, que às vezes, tem medo de influenciar seus filhos ainda indecisos. Antônio Jorge Araújo, pai de Arthur, estudante do 2° ano do ensino médio, sugeriu ao filho que procurasse uma orientação profissional para ajuda-lo a esclarecer algumas dúvidas sobre as carreiras. “Percebi que Arthur ainda estava muito indeciso. Ele falava de administração, engenharia e até direito. Mas o processo clínico levou em consideração o que ele queria e gostava”. Arthur prestará vestibular para economia. 

A psicóloga Sílvia Gusmão explica que mesmo depois do resultado final, o aluno pode mudar de ideia e escolher outra graduação, mas ele sairá mais seguro para tomar melhor as decisões. O vestibulando Leo Aroucha, começou o ano de 2012 sem saber em que curso se inscrever no vestibular e com o incentivo de alguns amigos decidiu, por conta própria, procurar um acompanhamento. Junto com os pais e a psicóloga, Leo apontou suas preferências e seguirá a carreira de oceanógrafo. 

Sílvia aconselha os estudantes a colocarem na balança suas habilidades, gostos e a realização financeira futura, sem deixar de avaliar o mercado de trabalho para cada profissão. 

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