Tópicos | Os Croods

O Plaza Shopping e a empresa de telefonia Vivo oferecem gratuitamente através do projeto Cine Duas Rodas, sessão exclusiva de filme em 3D para ciclistas nos domingos 7 e 14 de abril. Os filmes em cartaz para quem for ao shopping são Os Croods e Oblivion. As duas sessões acontecem às 11h, na Sala 01.

Os clientes que forem ao Plaza utilizando a bicicleta como meio de locomoção e estacionarem suas bikes no bicicletário do shopping, podem participar da ação. O ciclista receberá um voucher para uma sessão exclusiva no cinema UCI Kinoplex Casa Forte. A capacidade da sala é de 170 pessoas e o acesso será limitado a este número. Adulto acompanhado da criança no bagageiro recebe dois ingressos.

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Neste domingo (7), o filme proposto é a animação Os Croods. Já no domingo (14), a estreia Oblivion, último longa de Tom Cruise, é a opção para os ciclistas. As duas sessões estão sujeitas a lotação por ordem de chegada. O Plaza Shopping já disponibiliza gratuitamente o serviço do bicicletário, que pode ser usado diariamente.

Pode um filme mudar de conceito no meio do caminho? Chris Sanders e Kirk DiMicco que o digam. São os codiretores de "Os Croods", animação que estreou na sexta-feira e, a esta altura, já arrastou uma multidão para os cinemas. "Os Croods" tem ação, humor, romance, tudo isso embalado no formato de uma aventura familiar e com o recurso do 3D para tornar a animação mais excitante. Pois se trata de uma animação, e a muitos espectadores fará lembrar o velho "Os Flintstones", de Hanna-Barbera, em nova embalagem. Não, "Os Croods" não tem nada a ver com "Os Flintstones", exceto o fato de se passar na Idade da Pedra, mas isso também poderia aproximar o filme de Sanders e DiMicco de "A Era do Gelo". A diferença é que a animação de Carlos Saldanha é estrelada por animais e Os Croods conta a história de uma família de humanos.

Mas se o filme mudou, o que mudou? "No início, queríamos contar a história de um homem maduro, da Idade da Pedra, que encontra um garoto. O garoto seria o porta-voz das mudanças, e o que queríamos era concentrar, no espaço de um filme, as mudanças que fizeram a própria história avançar", explica Sanders. A reportagem lembra Stanley Kubrick, "2001 - Uma Odisseia no Espaço", e o corte que faz a narrativa avançar milhões de anos - quando o macaco descobre a utilização do osso como ferramenta, o levanta em triunfo e Kubrick corta para a nave que avança no espaço.

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"Exatamente", diz o codiretor DiMicco, "mas o nosso avanço não era tão formidável, era mais lento. À medida que esboçávamos nossa história, o garoto trazia o fogo, o calçado, o primeiro celular - bem, era uma concha, mas o princípio de comunicação à distância era o mesmo. Tudo isso problematizava o homem mais velho, que foi ficando um personagem meio sem graça, atropelado pelo jovem. Resolvemos então criar uma situação familiar para o homem mais velho.

Ele tinha agora uma família para proteger, uma família rebelde. O eixo se transferiu do garoto para a filha, que se sente atraída pelas novidades com que o garoto lhe acena. O próprio pai, sentindo-se superado, chega a um momento em que incorpora o novo à sua forma, e prova seu valor."

Tudo isso, que a dupla de diretores conta na entrevista realizada no Festival de Berlim - em que "Os Croods" passou fora de concurso -, tomou tempo. Anos de preparativos e de realização, e um pouco das pausas também foram decorrência da escolha de Nicolas Cage para o papel do pai. "Achamos que ele tinha autoridade para fazer o papel, e Nic se entusiasmou tanto que emprestou mais que a voz e o físico para o personagem. Colocou muito de seu temperamento, criando um personagem forte como se fosse live action", diz Sanders. "O problema é que, com as sucessivas mudanças, volta e meia precisávamos chamá-lo para regravar isso ou aquilo, ou para que nossos desenhistas o modelassem em novas cenas. E Nic não para. Deve ter feito umas quatro ou cinco live actions enquanto tentávamos montar nossa animação."

O resultado compensa, e a família de "Os Croods" é divertida, com as vozes - se você for ver no original - de Nicolas Cage, Emma Stone (a filha), Ryan Reynolds (o jovem). Embora se trate de uma fantasia - e animada -, Cage diz que o que o atraiu foi a base realista do relato. "O que eu realmente gosto no meu relacionamento com Emma, no filme, é que é o tipo da relação familiar comum, entre um pai superprotetor e a filha que adolescente que quer ter aventuras." Na verdade, os diretores definem os Croods como 'a primeira família moderna'. É como se fosse uma família de mentalidade moderna vivendo na pré-história, define Nicolas Cage na entrevista que deu à reportagem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

OS CROODS

Título original: The Croods

Direção: Chris Sanders

Gênero: Animação (EUA/2013, 98 min.)

Classificação: Livre

Produzido pela Dreamworks Animation Studios, a animação em 3D Os Croods estreia no Brasil nesta sexta (22) com cópias dubladas. O filme, feito no mesmo estúdio da série Shrek e de Kung Fu Panda, narra o universo da família pré-histórica Croods, que, ao longo do enredo descobrem um mundo novo, repleto de criaturas fantásticas e um futuro muito além do que qualquer um deles havia imaginado.

Composto por sete personagens (Grug, Guy, Eep, Ugga, Tunk, Sandy e a Vó), o longa apresenta uma era conhecida como período Croodássico (Jurássico ou Katzenzóico). A dinâmica da família Croods, apesar de se passar a milhões de anos atrás, é parecida com os dias atuais. Como a maioria dos pais, o patriarca da família, Grug, protege ferozmente sua esposa Ugga e os filhos Tunk, Sandy e Eep. A vigilância extrema de Grug mantendo sua família dentro da caverna remete muito ao filme Procurando Nemo, principalmente quando mostra a relação dele com sua filha Eep – que é sonhadora, independente, desafiadora e tem sua própria plataforma para dormir, ao contrário do resto da família que se empilha em cima de Grug na hora do descanso.

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Durante a jornada dos Croods, inúmeras descobertas vão surgindo, como o fogo, os sapatos, a própria família, o primeiro animal de estimação, os óculos escuros e até o primeiro celular, mesmo sendo uma concha. Só que, para o patriarca, a palavra ‘mudar’ não é algo tão simples quanto parece. Grug vive envolto em muitas crenças, como "o medo é bom, a mudança é ruim”, “Tudo que é divertido é ruim” e “Não deixar de temer jamais”.

O universo da família Croods inclui uma coleção de criaturas, o que representa desafios adicionais a serem enfrentados por eles durante sua trilha. À medida que desbravam o novo mundo, descobrem animais estranhos que apresentam perigos inesperados, mesmo que às vezes cômicos, como o corujurso (mistura de urso com coruja), o paparnívoro (corpo de um pequeno tigre, uma cabeça grande e as cores de uma arara) e os pirangaiossão (mistura entre um periquito com uma piranha de dentes afiados).

O filme é dirigido pelo veterano animador Chris Sanders, que já fez parte da equipe de O Rei Leão, Lilo & Stitch e do Como Treinar Seu Dragão. Além disso, ele divide a direção com Kirk De Micco, roteirista também especializado em animações, que assinou Space Chimps - Micos no Espaço.

O longa é bom, de humor genuinamente divertido. Daqueles que realmente faz rir, com uma sátira que faz qualquer ser humano se divertir. Porém, tem uma conotação que só os adultos entendem, como em Shrek, que surge apenas dos personagens, que são cativantes – quando deveriam ser da narrativa do filme.

Promoção - O LeiaJá está sorteando quatro kits Os Croods, com ímã de geladeira e pares de ingressos, participe! Confira o regulamento e participe na nossa página de promoções.

 

Confira o trailer:

Livro – A editora Caramelo lançou recentemente o livro Os Croods trocam tudo! com páginas cortadas em três partes horizontais que podem ser viradas independentemente uma da outra, possibilitando a criança criar mais de 200 combinações de animais, diferentes dos personagens apresentados no filme. A obra pode ser adquirida em qualquer livraria do país e custa R$ 44, 90.

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