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As declarações do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, não foram suficientes para retirar a Bovespa do intervalo de pontuação em que vem atuando recentemente, entre os 52 mil e os 57 mil pontos, ao sabor do fluxo de notícias negativo ou positivo, respectivamente. Por volta das 10h30, o Ibovespa caía 1,06%, aos 55.694,17 pontos, não muito distante da pontuação mínima do dia, aos 55.510 pontos (-1,39%), depois de operar desde a abertura e até este momento no terreno negativo.

Segundo o analista técnico da Ativa Corretora, Gilberto Coelho, caso haja a perda, nesta sessão, de um suporte primário ao redor dos 55,5 mil pontos, o índice à vista passa a ter caminho livre para ceder até os 52,2 mil pontos no curto prazo. Este nível, aliás, informa ele, é um "grande ponto" para o mercado acionário doméstico, que já foi testado, e respeitado, inúmeras vezes no mês passado. "É um ponto que gera uma onda forte de proteção", ressalta.

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Em contrapartida, caso os mercados financeiros globais façam uma segunda leitura das afirmações da autoridade monetária europeia, a Bolsa segue tendo como grande resistência a marca ao redor dos 57,7 mil pontos que, se superada, pode projetar uma recuperação rumo aos 60 mil pontos no curto prazo. Dessa forma, os negócios locais entrariam em uma canal de alta. "A julgar pelo comportamento dos negócios essa hipótese tem menos foça", pondera Coelho.

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