Tópicos | Paço do Frevo

A partir deste sábado (20), o Paço do Frevo vai receber o público para uma apresentação para lá de especial. Localizado no Bairro do Recife, o espaço cultural convocou Maestro Spok para um show que promete animar muita gente.

O maestro pernambucano reunirá músicos e arranjadores para uma encontro inesquecível. Realizado pela Empetur, em parceria com o museu, o projeto Roda de Frevo tem como destaque uma perfomance do participante que levará seu instrumento e suas composições para a roda com Spok.

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De acordo com a organização, a ideia é homenagear maestros, compositores e cantores de Frevo. O evento será realizado em um palco montado na frente do Paço do Frevo, às 16h, de forma gratuita. No dia 27, o evento terá início às 15h30.

Encerrando 2023 com festa e recorde absoluto de público, com mais de 150 mil visitantes no ano, o Paço do Frevo dá as boas-vindas a 2024 com um Pré-Réveillon gratuito na sexta-feira, 29 de dezembro. O evento anuncia as comemorações do ano novo, em que o Centro de Referência em Salvaguarda do Frevo completa sua primeira década de existência. Com o tema “Festa, Fé e Frevo”, começa às 11h, com apresentação do Maracatu Encanto do Pina e do Afoxé Omo Nilê Ogunjá. Ao meio-dia, o Maestro Spok faz o fervo com as participações especiais dos músicos convidados Beto Hortis, Claudionor e Nonô Germano, Ed Carlos, Lu Maciel, Nilsinho Amarantes e Surama Ramos.

Spok, natural de Igarassu, começou na música com apenas 13 anos. Com três discos lançados, inúmeros palcos divididos com grandes artistas, ele é arranjador, instrumentista e diretor musical da SpokFrevo Orquestra. Uma das grandes referências da música instrumental brasileira, vem contribuindo para espalhar o Frevo pelo Brasil e pelo mundo. 

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Nos quase dez anos do Paço, Spok esteve presente em todas as celebrações de Pré-Réveillon do museu e, no dia 29, vai colocar o público de todas as idades para frevar junto aos convidados especiais, reverenciando diversas gerações do Frevo. “Quem for para o Pré-Réveillon do Paço do Frevo vai presenciar encontros incríveis de gerações, da linguagem e do espírito sagrado do Frevo, do Carnaval de Pernambuco”, convida Spok.

Da comunidade do Bode, a Nação do Maracatu Encanto do Pina, fundada em 1980 pela yalorixá Maria José da Silva, conhecida como Mãe Maria de Sônia, é atualmente uma das mais importantes nações de maracatu de Pernambuco. Campeã do Carnaval 2023, é regida pela mestra Joana Cavalcante, única mulher mestra de uma nação de maracatu baque virado.

Já o Afoxé Omô Nilê Ogunjá é um grupo cultural e artístico fundado em 2004 na comunidade do Ibura e tem como missão fomentar ações que valorizem a cultura afro-brasileira, construindo e fortalecendo a história de luta e resistência da comunidade negra.

DIA 28 | NASCIMENTO DO PASSO

O Paço do Frevo recebe uma comemoração especial em homenagem à data em que Nascimento do Passo celebraria 87 anos. Com participação de ex-alunos do mestre e do grupo paraibano Frevoada, a apresentação será das 14h30 às 17h30, em 28 de dezembro, instituído em 2022 o Dia Estadual do Passista de Frevo em celebração ao nascimento do artista, falecido em 2009 e ícone que definiu os movimentos até hoje utilizados por quem cai no Frevo. As inscrições prévias devem ser feitas através deste link.

A liderança do evento é de Mestre Landinha, representante da cultura popular pernambucana. Conhecida como Dama do Passo, foi professora e coordenadora da Escola Municipal de Frevo e participou de festivais internacionais de dança junto ao Bacnaré. Ela e o mestre Nascimento do Passo, que ela conheceu em 1987, quando iniciou suas aulas no Clube Vassourinhas, foram companheiros durante anos na vida pessoal e profissional. Atualmente, a mestra está à frente do seu projeto na comunidade de Campo Grande, no Clube das Pás, onde coordena aulas e o Grupo de Dança Cia Abre-Alas.

PAÇO DO FREVO - Reconhecido pelo Iphan como centro de referência em ações, projetos, transmissão, salvaguarda e valorização de uma das principais tradições culturais do Brasil, o Frevo. Patrimônio imaterial pela Unesco e pelo Iphan, o Frevo é um convite à celebração da vida, por meio da ativação de memórias, personalidades e linguagens artísticas, que no Paço do Frevo encontram seu lugar máximo de expressão, na manutenção de ações de difusão, pesquisa e formação nas áreas da dança e da música, dos adereços e das agremiações do Frevo.

O Paço do Frevo é uma iniciativa da Fundação Roberto Marinho, com realização da Prefeitura do Recife, por meio da Fundação de Cultura da Cidade do Recife e da Secretaria Municipal de Cultura e a gestão sob o Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG). Por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, tem o patrocínio master do Instituto Cultural Vale e o patrocínio do Banco Itaú e da White Martins. Conta com o apoio do Grupo Globo, Pernambucanas, Rede e Valgroup.

SERVIÇO

Dia 28 | Aniversário do mestre Nascimento do Passo

Com ex-alunos do mestre e grupo Frevoada

Das 14h30 às 17h30

Participação mediante inscrição neste link

Dia 29 | Pré-Réveillon do Paço

Com Afoxé Omo Nilê Ogunjá, Maracatu Encanto do Pina e Maestro Spok convidando Beto Ortiz, Ed Carlos, Claudionor e Nonô Germano, Lu Maciel, Nilson Amarante e Surama Ramos

Às 11h

Acesso gratuito

Paço do Frevo - Praça do Arsenal da Marinha, s/n, Bairro do Recife, Recife

Horários: Terça a sexta, 10h às 17h | Sábado e domingo, 11h às 18h

Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia) - entrada gratuita às terças-feiras

Da assessoria

A Orquestra Jovem Criança Cidadã fará uma apresentação no próximo domingo (29), às 17h. O grupo de músicos selecionados para a viagem ao Vaticano, que se inicia no dia seguinte, realizará um concerto especial no Paço do Frevo, no Recife Antigo, dedicado ao repertório que será executado nos Concertos pela Paz diante do Papa Francisco, nos dias 3 e 4 de novembro.

Sob regência do maestro José Renato Accioly, o setlist inclui peças de Händel, Vivaldi, Villa-Lobos, Leontovich, Bach, Franck, Rachmaninov, Piazzolla, Clóvis Pereira e Ary Barroso. Os Concertos pela Paz são uma iniciativa da Charis Internacional, em parceria com a OCC e com o apoio da Fondazione Cavalsassi e da Comunidade Obra de Maria, que inclui a participação de musicistas russos, ucranianos e italianos em prol da paz entre as duas primeiras nacionalidades, atualmente.

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A violista e monitora Bruna Stefani, 21, demonstra muita expectativa para a apresentação pré-viagem. “Acredito que esse concerto passará para o público um pouco de como será lá no Vaticano. O repertório está lindo, e sei que a plateia irá se emocionar. Minhas expectativas são de conseguir transmitir paz, leveza e alegria aqui, também, no Recife. Acredito que a música tem o poder de união, tem o poder de transformar. E aqui no Recife, assim como lá em Roma, vamos unir pessoas e deixar o dia delas mais leve, mais sereno”, afirma.

A entrada para o concerto, que se inicia às 17h, é gratuita e aberta a todos os públicos, sendo necessário se inscrever através do link. O calendário completo da Orquestra Criança Cidadã em 2023 está disponível online, no site do projeto social.

Sediada nas instalações do 7° Depósito de Suprimento do Exército Brasileiro, a Orquestra Criança Cidadã é um projeto realizado com incentivo do Ministério da Cultura, por meio da Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), e que conta com patrocínio master da Caixa Econômica Federal, patrocínio sênior dos Correios e realização da Funarte e do Governo Federal.

*Da assessoria de imprensa

No Paço do Frevo, o mês do Dia Nacional do Frevo, comemorado em 14 de setembro, também é celebrado com cursos envolvendo o ritmo pernambucano que mobiliza corpos e territórios o ano inteiro. A Escola Paço do Frevo preparou uma programação com cinco cursos e oficinas a serem realizadas no museu.

Serão cursos de média duração para aprender os passos do Frevo e para tocar percussão e ritmos pernambucanos. Oficinas de dança-capoeira e de xilogravura envolvendo o Frevo, além da oficina “Desvendando” com o gênio da composição e do arranjo, o Patrimônio Vivo de Pernambuco Maestro Duda.

Confira todos os detalhes:

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CURSO LIVRE DE FREVO - Ministrado pelo passista Wanderley Aires, o curso “Corpo e cultura em movimento” mescla aspectos da história do Frevo com dança e música, construindo, através do corpo em movimento, as dramaturgias que envolvem essas expressões. A ideia é estimular o desenvolvimento da consciência corporal relacionando o corpo e a sombrinha de Frevo, através de sequências coreográficas alternadas com exercícios de improvisação, registros visuais e audiovisuais (revistas, livros, fotografias, recortes e vídeos) e conhecimento das trajetórias de mestres e mestras do ritmo. Wanderley Aires vai colocar em relação o cotidiano de cada pessoa com a experiência de dançar, de deixar-se desafiar e de ser provocado pelo Frevo.

As aulas, para iniciantes e iniciados a partir de 16 anos, acontecem entre 12 de setembro e 9 de novembro, sempre às terças e quintas, das 19h às 20h30. O investimento é R$ 150 via Sympla. É possível solicitar bolsa através deste link.

DESVENDANDO MAESTRO DUDA - Um dos maiores regentes, compositores, arranjadores e instrumentista de todos os tempos — do Frevo em especial —, José Ursicino da Silva, o Maestro Duda, estará à frente da oficina Desvendando deste mês de setembro. No dia 16, das 15h às 18h, com inscrição gratuita através do link, ele vai compartilhar sua trajetória pessoal e suas proposições práticas, mostrando seus saberes e modos de fazer e pensar o Frevo.

Maestro Duda nasceu em Goiana, na Mata Norte do Estado, em 1935, foi eleito Patrimônio Vivo de Pernambuco em 2010 e homenageado do Carnaval recifense em 2011. Começou a estudar música aos oito anos. Aos dez, já era integrante da banda Saboeira e logo escreveria sua primeira composição, o frevo “Furacão”. Dali podia-se prever o que tornaria Duda um gênio da composição e do arranjo e uma das grandes referências do Frevo. Com ampla formação, seu múltiplo talento o levou a formar várias bandas de Frevo eleitas as melhores do ano nos Carnavais do Recife. Fez música para teatro, trabalhou em TVs, tocou oboé na Orquestra Sinfônica do Recife, foi professor-arranjador do Conservatório Pernambucano de Música. Compôs choros e sambas gravados por nomes como Jamelão e recebeu o prêmio de melhor arranjo de música popular brasileira em 1980.

CURSO LIVRE DE PERCUSSÃO E RITMOS PERNAMBUCANOS - Ministrado pelo percussionista, compositor e professor Júnior Teles, para o público adulto iniciante e iniciado a partir de 16 anos, o curso “Percussão pernambucana” vai proporcionar uma experiência diversificada através da prática instrumental, suas técnicas e vivências. Ao longo de quatro módulos, os participantes irão explorar diferentes ritmos da música popular pernambucana, como Coco, Ciranda, Maracatu, Frevo, Afoxé e Forró. Cada módulo abordará ritmos específicos, apresentando os instrumentos de percussão correspondentes e ensinando suas técnicas básicas de execução. O curso culmina com uma apresentação final dos participantes.

Será de 19 de setembro a 5 de dezembro, sempre às terças-feiras, das 19h às 21h. As inscrições custam R$ 150 e podem ser feitas no Sympla.

OFICINA DE XILOGRAVURA “MEMÓRIAS E IMAGENS AFETIVAS DO FREVO” - Com dois encontros e carga horária total de oito horas, a oficina gratuita pretende trazer ao público as memórias que cada um tem do Frevo, através de sentimentos, valores e comportamentos, colocando essas referências para o papel e depois para a matriz em MDF. A facilitadora será Ilê Pessoa, natural do Recife e criada em Olinda, que tem formação em técnicas diversas. 

Será nos dias 19 e 22 de setembro, das 14h às 18h. As imagens trabalhadas como xilogravuras depois serão expostas coletivamente em uma culminância da oficina. Podem participar pessoas a partir de 12 anos - inscrições através deste formulário.

OFICINA CHÃO DE CAPOEIRA - Nos dias 25, 26 e 27 de setembro, das 19h às 21h, o bailarino, professor de dança e músico Alisson Lima vai ministrar a oficina gratuita que propõe colocar em prática os movimentos da capoeira que conversam intensamente com o chão, unindo capoeira e técnicas da dança contemporânea. Com exercícios de improviso, ele irá trabalhar, por exemplo, posições invertidas, movimentações rasteiras e contorções no plano baixo, evidenciando a dança-capoeira. As inscrições estão disponíveis neste formulário, para pessoas a partir de 18 anos.

Alisson iniciou sua carreira artística no Recife aos 14 anos, tendo vivências em danças de matrizes populares e capoeira. Foi vice-campeão (2010) e campeão (2011) no Concurso de Passista de Frevo de Recife. Também recebeu o prêmio de melhor solo e bailarino no Festival Internacional de Dança Encut (2013). Já deu aulas na Escola Municipal de Frevo do Recife e vem realizando diversos cursos livres de Frevo, Capoeira e danças brasileiras em universidades e centros culturais nacionais e do exterior.

PAÇO DO FREVO - Reconhecido pelo Iphan como centro de referência em ações, projetos, transmissão, salvaguarda e valorização de uma das principais tradições culturais do Brasil, o Frevo. Patrimônio imaterial pela Unesco e pelo Iphan, o Frevo é um convite à celebração da vida, por meio da ativação de memórias, personalidades e linguagens artísticas, que no Paço do Frevo encontram seu lugar máximo de expressão, na manutenção de ações de difusão, pesquisa e formação nas áreas da dança e da música, dos adereços e das agremiações do Frevo.

O Paço do Frevo é uma iniciativa da Fundação Roberto Marinho, com realização da Prefeitura do Recife, por meio da Fundação de Cultura da Cidade do Recife e da Secretaria Municipal de Cultura e a gestão sob o Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG). Por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, tem o patrocínio master do Instituto Cultural Vale e o patrocínio do Banco Itaú e da White Martins. Conta com o apoio do Grupo Globo, Pernambucanas, Rede e Valgroup.

SERVIÇO

Curso livre de Frevo “Corpo e Cultura em Movimento”
Com Wanderley Aires
De 12 de setembro a 9 de novembro
Terças e quintas, das 19h às 20h30
Público: adulto iniciante
Inscrições: R$ 150 via Sympla

Oficina Desvendando Maestro Duda
Com Maestro Duda
16 de setembro, às 15h
Acesso gratuito com inscrições neste link

Curso Livre de Ritmos Pernambucanos “Percussão Pernambucana”
Com Júnior Teles
De 19 de setembro a 5 de dezembro
Às terças-feiras, das 19h às 21h
Inscrições: R$ 150 via Sympla

Oficina de xilogravura “Memórias e imagens afetivas do Frevo”
Com Ilê Pessoa
Dias 19 e 22 de setembro, das 14h às 18h
Acesso gratuito com inscrições neste link

Oficina Chão de Capoeira
Com Alisson Lima
Dias 25, 26 e 27 de setembro, das 19h às 21h
Acesso gratuito com inscrições neste link

Paço do Frevo - Praça do Arsenal da Marinha, s/n, Bairro do Recife, Recife
Horários: Terça a sexta, 10h às 17h | Sábado e domingo, 11h às 18h
Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia) - entrada gratuita às terças-feiras
*Confira aqui a política de gratuidade do museu

 

O Paço do Frevo começa as despedidas do mês de agosto com dois eventos gratuitos neste fim de semana. Nesta sexta-feira (25), ao meio-dia, tem Hora do Frevo, com apresentação do compositor, arranjador e cavaquinista João Paulo Albertim e seu projeto “Frevando com cavaquinho”. No sábado (26), às 15h, o projeto Observatório do Frevo traz a provocação “Como vai soar o Frevo daqui a cem anos?”, com participação do pianista Amaro Freitas e da cantora e compositora Isadora Melo. O encontro vai discutir, através de artistas expoentes da novíssima produção do Frevo, os caminhos para o que vamos ouvir no próximo século.

Recifense, João Paulo Albertim contribui para a literatura do cavaquinho moderno de quatro e de cinco cordas com suas composições e pesquisas sobre possibilidades de fusão de gêneros e ritmos nordestinos. Para a Hora do Frevo, ele estará acompanhado de outros instrumentistas de cordas dedilhadas: Marco César, no bandolim; Rubem França, no violão de 8 cordas; e Tadeu Júnior, no pandeiro. 

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Além de interpretações, Albertim mostrará composições suas, evidenciando a nova personalidade do cavaquinho pernambucano solista de Frevos. A música “Frevando com o cavaquinho”, que dá nome ao show, é um dos Frevos compostos pelo artista.

OBSERVATÓRIO - É justamente com a proposta de debater as novidades do ritmo como as que serão apresentadas por João Paulo Albertim - e como elas dialogam com a tradição e quebram paradigmas - que o Observatório do Frevo vai debater “Como vai soar o Frevo daqui a cem anos?”. 

O projeto, sábado, contará com a participação de dois recifenses da nova cena artística: a cantora, compositora e atriz Isadora Melo (indicada ao Premio da Música Brasileira 2023 na categoria Melhor Intérprete Regional pelo seu segundo álbum, "Anagrama") e o pianista, compositor, arranjador e diretor musical Amaro Freitas (que já levou a países como Japão, Argentina e Holanda seu cruzamento de elementos da cultura popular afro-brasileira com o jazz em uma única espiral sonora).

O Observatório do Frevo terá mediação do pesquisador e professor do Departamento de Música da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Amilcar Bezerra. O encontro é gratuito, mas é preciso se inscrever antes, através deste link.

SERVIÇO

Hora do Frevo
Com João Paulo Albertim
Sexta (25), ao meio-dia
No Aurora Café (térreo do museu)
Acesso gratuito

Observatório do Frevo

“Como vai soar o Frevo daqui a cem anos?”
Com Amaro Freitas e Isadora Melo | mediação de Amilcar Bezerra
Sábado (26), às 15h
Na Praça do Frevo (3º andar do museu)
Acesso gratuito, com inscrições através deste link

Paço do Frevo - Praça do Arsenal da Marinha, s/n, Bairro do Recife, Recife
Horários: Terça a sexta, 10h às 17h | Sábado e domingo, 11h às 18h
Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia) - entrada gratuita às terças-feiras
*Confira aqui a política de gratuidade do museu

*Via assessoria de imprensa.

Após uma carnavalesca despedida das férias infantis, o Paço do Frevo continua na sua missão de festejar a cultura popular o ano inteiro e, já neste início de agosto, lança o curso Cultura Brincante, apresentando o fantástico universo das brincadeiras populares para a criançada.

Mantendo acesas e renovadas as nossas tradições, o curso Cultura Brincante se utiliza da ludicidade para levar esse mundo divertido, colorido e encantado para a meninada entre 5 e 8 anos. Os encontros, com início em 12 de agosto, terão como base os jogos musicais (instrumentos percussivos e vivências com músicas) e oralidades (contação de histórias a partir da literatura de cordel, brincadeiras e cantigas de roda).

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As aulas serão sob a batuta de Leila Nascimento, artista, antropóloga e coreógrafa, sempre aos sábados, das 10h às 11h30, até 18 de novembro. O curso tem uma duração total de 24h,  distribuídas em 16 encontros. Ao valor de R$ 150, as inscrições acontecem pela plataforma Sympla.

A Escola Paço do Frevo, espaço de formação do Paço e responsável pelo curso, está oferecendo duas bolsas para pessoas de baixa renda interessadas no curso Cultura Brincante. A candidatura deve ser feita através de um formulário on-line até a terça-feira (8).

Da assessoria

No mês em que o Frevo encontra o Forró no Paço do Frevo, o projeto Hora do Frevo desta sexta-feira (16) será em clima junino. Quem comanda o evento de música instrumental gratuito, ao meio-dia, são os músicos Cláudio Rabeca e Laís de Assis. A programação especial do ciclo junino do museu termina no sábado (17), com o Recital Junino, do Recicoral, turma de canto coral formada no museu, regida pelo professor e maestro Júlio César, às 16h. 

O encontro de Cláudio Rabeca e  Laís de Assis explora a sonoridade de dois instrumentos muito emblemáticos da música das tradições nordestinas: a viola de dez cordas dela e a rabeca dele. No concerto em duo, os dois instrumentistas propõem releituras de clássicos do Frevo, do Forró e de outros ritmos brasileiros, além de composições autorais que exploram as práticas mais tradicionais em seus respectivos instrumentos e experimentam novas possibilidades sonoras. A pernambucana Laís é violeira, violonista, arranjadora, pesquisadora e arte-educadora. Cláudio é músico rabequeiro, compositor, cantor, professor, produtor musical e luthier.

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RECICORAL - Das aulas de técnica vocal ministradas no Paço do Frevo, surgiu um grupo cantante, o Recicoral, sob regência do professor e maestro Júlio César. O coro, formado por representantes de diferentes blocos líricos e outros admiradores da música pernambucana, apresentará canções de compositores pernambucanos, com destaque para Antúlio Madureira e o auto Bandeira de São João, com arranjos feitos para o Recicoral. Será no sábado (17), na Praça do Frevo, no 3º andar do museu. Os ingressos custam R$ 10 inteira e R$ 5 meia.

SERVIÇO

Hora do Frevo 

Com Cláudio Rabeca e Laís de Assis

Sexta (16), ao meio-dia

No Aurora Café | térreo do Paço do Frevo
Acesso gratuito

Recital Junino do Recicoral

Sábado (17), às 16h
Na Praça do Frevo| 3º andar do Paço do Frevo
Ingressos: R$ 10 inteira e R$ 5 meia

 

*Via assessoria de imprensa.

 

Prestes a embarcar para Israel, a Orquestra Jovem Criança Cidadã apresenta em primeira mão no Paço do Frevo, no domingo (21), às 17h, o concerto especialmente preparado para exibição na Terra Santa uma semana mais tarde, no dia 28 de maio. Com entrada gratuita, mediante de inscrição, o evento é uma oportunidade de presenciar ao vivo não só o repertório sacro escolhido para o Pentecostes, como também reforça as raízes brasileiras da OCC, na primeira oportunidade em que os músicos do projeto irão tocar no Oriente Médio.

Neste concerto especial, o programa traz músicas sacras cristãs, incluindo composições de Johann Sebastian Bach e Wolfgang Amadeus Mozart, junto a obras brasileiras como as Três peças nordestinas, de Clóvis Pereira, e movimentos das Bachianas brasileiras nº 4, 5 e 9, de Heitor Villa-Lobos.

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Para coroar – e aumentar as expectativas –, a canção popular israelense Yerushalayim shel zahav, também conhecida como Jerusalém de Ouro, de Naomi Shemer, será interpretada com um arranjo escrito exclusivamente para a ocasião. O concerto no Paço do Frevo faz parte do calendário de concertos oficiais do projeto, que segue também com os Concertos para a Comunidade e os de seus demais grupos representativos durante todo o ano

A Orquestra Criança Cidadã, sediada nas instalações do 7° Depósito de Suprimento do Exército Brasileiro, é um projeto realizado com incentivo do Ministério da Cultura, por meio da Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), e que conta com patrocínio do Governo Federal e realização da Funarte.

Pentecostes em Jerusalém

A apresentação internacional da OCC no domingo seguinte se dará no Portão de Jafa, em Jerusalém, como parte do show de encerramento do 11º Congresso Internacional de Pentecostes na Terra Santa, organizado pela Comunidade Obra de Maria em parceria com a Canção Nova e o Convento Maronita de Jerusalém. O evento reúne evangelizadores e fiéis peregrinos para conferências, vigília e uma celebração inédita de Pentecostes.

Da assessoria

Sábado (29) é dia de celebrar a arte da dança e partilhar a expressão do corpo em movimento através do Frevo. No Paço do Frevo, o Dia Internacional da Dança - instituído pela Unesco em 1982 - terá oficina com o Mestre Fernando Zacarias, porta-estandarte do Galo da Madrugada há mais de quatro década, e também apresentação de dois duetos, intitulados O que tu ganha quando perde? (PE), de Pinho Fidélis e Matheus Lumiere, e CorpaFuturista: a cena brincada no Nordeste Futurista (PB), de Karla Olip e Lua Camboatá. Além disso, haverá aulas curtas de dança em diversos horários para quem quer aprender os passos básicos do Frevo, com o professor Henrique Braz.

A oficina com Zacarias faz parte do Desvendando Mestres e Mestras, um dos projetos de formação da Escola Paço do Frevo. Com a proposta de aproximar as pessoas dos saberes e modos de fazer e pensar o Frevo de mestres e mestras da cultura popular, acontecerá das 10h à 14h. Na ocasião, Mestre Zacarias vai compartilhar seus saberes e processos criativos na missão que mantém de ser o primeiro e, até então, único a carregar o símbolo imponente do maior bloco de Carnaval do mundo, sempre com figurino impecável: roupa, sapato, meião e peruca inspirados em Luís XV, rei da França no século 18.

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O Mestre também irá falar da sua trajetória e de memórias afetivas, além de propor ensinamentos práticos a partir da sua experiência como porta-estandarte. As inscrições são gratuitas. Também no sábado (29), através do projeto Panorama Dança, o Paço do Frevo promove, às 16h, a apresentação da coreografia O que tu ganha quando perde?, que os dançarinos e passistas Pinho Fidélis e Matheus Lumiere construíram como fruto do ano de trabalho na Escola Municipal de Frevo do Recife em 2022.

Através da pedagogia da dança, que defende a liberdade e autonomia dos corpos, o curto espetáculo, com três minutos de duração, tem como objetivo provocar e fazer o público refletir e descortinar os olhos de quem limita, reduz e invisibiliza pessoas com deficiência, desafiando o corpo dos passistas que buscam ultrapassar limites impostos à primeira vista.

Na sequência, será a vez do duo CorpaFuturista: a cena brincada no Nordeste Futurista, das brincantes paraibanas  Karla Olip e Lua Camboatá, uma construção feita na artesania de universos simbólicos tradicionais, urbanos e tecnológicos. Assim como são as brincadeiras populares, a cena dessa performance, com duração de 45 minutos, é feita por jogos de composição e improvisação que têm o brincar como uma experiência de laboratório de movimento, musicalidade, composição e ancestralidade.

O acesso para as duas coreografias é mediante ingresso do museu, que custa R$ 10 inteira e R$ 5 meia. Ainda no sábado (29), o projeto do Paço Vivências em Dança oferecerá minioficinas de Frevo com o professor Henrique Braz para quem quer experimentar uma introdução ao Frevo, com passos básicos. Haverá aulas em quatro horários: 15h, 15h40, 16h20 e 17h. O acesso também é mediante ingresso do museu.

Da assessoria

O Choro vai invadir o Paço do Frevo neste sábado (22) com o projeto Do Choro ao Frevo. Fazendo um diálogo musical entre esses dois importantes gêneros, o Quinteto Chorado receberá músicos convidados que vão somar suas particularidades musicais e instrumentais para celebrar o Dia Nacional do Choro, comemorado em 23 de abril, reverenciando o nascimento de Pixinguinha, uma das principais figuras da música popular brasileira.

A programação começa às 17h, na Praça do Frevo, no terceiro andar do museu. O acesso é mediante ingresso do Paço, que custa R$ 10 inteira e R$ 5 meia. A direção musical é do maestro, professor, bandolinista, chorão e frevista Marco César, integrante do Quinteto Chorado, que tocará ao lado de João Paulo (cavaco), Pepê (violão de 7 cordas), João Vitor (pandeiro) e Gilberto Bala (surdo). O grupo irá receber Renato Bandeira, Lucas Andrade, Neris Rodrigues, César Michiles e Claudia Beija.

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O projeto Do Choro ao Frevo, criado em 2016, foi idealizado por Marco César, uma das maiores referências do ritmo no Recife. Três grandes ícones desses gêneros tradicionais e referências para a música serão os homenageados deste ano: Waldir Azevedo, maestro José Menezes e Luiz Bandeira. Eles completariam 100 anos em 2023 se estivessem vivos.

O carioca Waldir Azevedo foi um músico e compositor brasileiro, mestre do cavaquinho e autor dos choros famosos Brasileirinho, Delicado e Pedacinhos do Ceu. Pernambucano de Nazaré da Mata, o maestro José Menezes foi instrumentista, arranjador e compositor. O terceiro compositor mais gravado de Pernambuco, atrás apenas de Capiba e Nelson Ferreira. Já Luiz Bandeira, nascido no Recife, é um dos maiores compositores de Frevo do estado, autor de Voltei Recife e É de fazer chorar, mais conhecido como Quarta-feira ingrata. Também é autor do sucesso gravado por Luiz Gonzaga, Onde tu tá, Neném.

Da assessoria

Com movimentos frenéticos e passos acelerados, o Frevo é um ótima atividade física para melhorar a função cardiorrespiratória, a mobilidade e a flexibilidade. Não à toa a palavra frevo nasceu do verbo ferver. O mais pernambucano dos ritmos, porém, ainda é pouco usado nas academias e como rotina de exercícios, como acontece com outros gêneros brasileiros. Para incentivar quem quer mexer corpo e mente de uma forma divertida e diferente, a Escola Paço do Frevo oferece o curso de dança Frevo Fit.

Ministradas pelo professor Júnior Lopes, as aulas são para interessados a partir dos 16 anos, dentro dos limites corporais de cada participante. As aulas têm duração de 50 minutos e contam com aquecimento dinâmico, numa perspectiva da performance corporal, e também com um momento de calma para relaxar o corpo e a mente. O valor da inscrição custa R$ 150.

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Praticante e estudante da dança Frevo desde 2010, o professor Júnior Lopes explica que, diferentemente de uma aula de Frevo clássica, onde é trabalhada a parte técnica e elementos como nomenclatura e conceitos históricos, no curso Frevo Fit o Frevo será usado como carga de treino, com repetições e intervalos usando os passos da dança.

"Por exemplo, usamos o passo chamado tesoura não como uma coreografia, mas como movimento e carga. Eu explico basicamente o que é a tesoura, qual a técnica e o movimento e aí fazemos juntos um treino com repetições e intervalos, trabalhando também a coordenação motora. Nas aulas, vamos usar os mais diversos passos do Frevo", detalha Júnior. As aulas vão até 25 de maio, às terças e quintas, das 13h às 13h50.

Da assessoria

Protagonista do calendário cultural do Recife dentro e fora do período carnavalesco, o Frevo vem em forma de arrastão, show e aula no fim de semana do Paço do Frevo. A programação já começa nesta sexta-feira (31), com o projeto Hora do Frevo recebendo a trombonista olindense Neris Rodrigues, encerrando a programação especial do Mês da Mulheres no Paço do Frevo. Neris integra diversos projetos pernambucanos e nacionais, tocando com bandas como Cordel do Fogo Encantado e Orquestra de Bolso e se apresentado com nomes como Johnny Hooker, Maestro Spok e Karynna Spinelli. A Hora do Frevo é gratuita e acontece ao meio-dia, no térreo do museu, na área do Aurora Café. 

No show do museu, Neris, que também é pedagoga, graduada em música, arranjadora e compositora, apresenta o projeto Trombonando, em que o trombone sola as melodias e, com improviso, dialoga com a artista, sua orquestra e o público. Para a Hora do Frevo, ela convidou mulheres para participações especiais: Lua Trombone e Karine Alves, no trombone; Leticia Darlane, no trompete; e Cintya Cibele, no sax tenor. Junto a sua orquestra e às convidadas, Neris tocará Frevos com nomes de mulheres num show em homenagem ao mês delas.

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ARRASTÃO DO FREVO - Abrindo a programação de abril, no domingo (2) vai ter Arrastão do Frevo pelas ruas do Recife Antigo com a atual campeã do Carnaval pelo Grupo 1 do concurso de agremiações do Recife, a Troça Carnavalesca Mista Estrela da Tarde. Acompanhada da Orquestra 3 de Agosto, do maestro Valter, ela faz concentração às 15h30 no Marco Zero, com cortejo às 16h em direção ao Paço.

Fundada no bairro de San Martin, na zona oeste do Recife, em 1961, a TCM Estrela da Tarde integra um grupo de agremiações tradicionais que carregam o compromisso de manter viva a grande manifestação do Carnaval do Recife. Criada por três amigos, a troça realizou seu primeiro desfile em 1964. De lá para cá, tornou-se uma das agremiações mais tradicionais da Festa de Momo. 

Sob a liderança do carnavalesco Gilberto Simões da Silva, conhecido como Gilberto de Estrela, o título de campeã conquistado em 2023 é um reconhecimento ao talento, à criatividade e à paixão que a agremiação cultiva há seis décadas.

OCUPAÇÃO LIA - A Ocupação Lia de Itamaracá - Paço do Frevo entrou em sua segunda semana com sucesso de público. Quase 3 mil visitantes passaram pelo museu para se encantar com a terra, o mar, os sons e todo o universo de uma das maiores artistas da música popular brasileira. Com documentos, figurinos, objetos pessoais, fotografias, mobiliários, recursos audiovisuais e materiais exclusivos, a exposição é um tributo e um reconhecimento à trajetória de uma artista cuja vida e obra vêm seduzindo gerações e fortalecendo a identidade do povo pernambucano a partir da Ciranda e de outros gêneros da cultura popular. 

A Ocupação Lia fica em cartaz até 21 de junho, no segundo andar do Paço, com roteiros mediados durante todo o horário de funcionamento do equipamento cultural: de terça a sexta, das 10h às 17h, e sábados e domingos, das 11h às 18h. Os ingressos custam R$ 10 inteira e R$ 5 meia, com entrada gratuita às terças-feiras para todos os públicos. 

Com o patrocínio do Itaú, da Rede e o apoio cultural e financeiro do Itaú Cultural, a exposição tem a realização do Paço do Frevo juntamente ao Centro Cultural Estrela de Lia, instituição formada por profissionais que trabalham na produção artística da cantora e que repensaram a mostra para esta montagem no Recife.

VIVÊNCIAS EM MÚSICA - Além de toda essa programação, neste fim de semana o Paço do Frevo irá oferecer, curtas oficinas gratuitas de Frevo voltadas tanto para música quanto para dança. As aulas são gratuitas, mediante ingresso do museu. Nas chamadas Vivências em Música, serão apresentadas algumas das principais características musicais do Frevo. Públicos de todas as idades terão a oportunidade de experimentar elementos rítmicos e melódicos que caracterizam o gênero. Será no sábado (1), às 15h, 15h40, 16h20 e 17h. 

No domingo (2), haverá as Vivências em Dança, a partir da experimentação de passos básicos do Frevo que possibilitam ao participante a elaboração e o exercício do improviso, respeitando a diversidade e singularidades dos corpos. As oficinas serão ministradas pelo passista e professor Eliseu Nascimento, também em quatro horários: 15h, 15h40, 16h20 e 17h.

SERVIÇO

Hora do Frevo
Com Neris Rodrigues
Sexta (31), ao meio-dia
No térreo, ao lado do Aurora Café
Acesso gratuito

Arrastão do Frevo
Com TCM Estrela da Tarde
Domingo (2)
Concentração às 15h30 no Marco Zero e cortejo às 16h em direção ao Paço
Acesso gratuito

Ocupação Lia de Itamaracá - Paço do Frevo
Em cartaz até 21 de junho
De terça a sexta, das 10h às 17h, e sábado e domingo, das 11h às 18h
Ingressos: R$ 10 inteira e R$ 5 meia, com entrada gratuita às terças

Vivências em Música 

Sábado (1°), às 15h, 15h40, 16h20 e 17h
Vivências em Dança

Domingo (2), às 15h, 15h40, 16h20 e 17h
Acesso gratuito mediante ingresso do museu

Paço do Frevo - Praça do Arsenal da Marinha, s/n, Bairro do Recife, Recife
Horários: Terça a sexta, 10h às 17h | Sábado e domingo, 11h às 18h
Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia) - entrada gratuita às terças-feiras
*Confira aqui a política de gratuidade do museu

*Via assessoria de imprensa. 

No Dia do Frevo, comemorado em 9 de fevereiro, tem festa dupla no Paço do Frevo: é também dia de celebrar os nove anos de existência do museu. Para brindar a manifestação que é Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco e o aniversário do Centro de Referência em Salvaguarda do Frevo, o Paço e a Prefeitura do Recife, com apoio cultural da Organização de Estados Ibero-americanos (OEI), prepararam uma programação especial e gratuita durante todo o dia, vibrando o tema escolhido para nortear as ações de 2023 da casa: “Frevo vivo”, em alusão às reflexões propostas pela nova exposição de longa duração do Paço, inaugurada em dezembro passado. 

É com festa que o equipamento cultural se reafirma como um lugar em que o Frevo pulsa e vive de janeiro a janeiro. Visitações temáticas, vivências práticas de Frevo e apresentações estão na agenda.

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A partir das 18h30, a programação do palco na Praça do Arsenal irá celebrar a harmonia do diálogo entre o passado e o presente, as tradições e as inovações. A Orquestra Henrique Dias, com seus 69 Carnavais de história, é que abre os clarins da festa. Em seguida, às 20h, assume a Orquestra Malassombro com o frescor de novos frevos e, para fechar a noite, um encontro de gigantes entre o grupo Guerreiros do Passo, representando as origens do Frevo no passo e nas ruas, e o Maestro Ademir Araújo, o Maestro Formiga, arranjador e compositor dos mais respeitados, acompanhado da Orquestra Popular do Recife, idealizada em 1975 por Ademir e pelo escritor Ariano Suassuna.

“Celebrar o Frevo é reafirmar nossas identidades culturais, com virtudes formadoras como resistência e inventividade. Quanto mais diálogos temos com a nossa história, com a diferenciada construção cultural do Recife, que tem no Frevo um dos berços fundamentais, mais aprendemos sobre nossos potenciais. E assim criamos mais. O Frevo nos renova, o Paço ajuda a renovar o Frevo”, destaca o secretário de Cultura do Recife, Ricardo Mello.

"A programação é uma grande celebração com três orquestras de sotaques diferentes. A Henrique Dias, que é protagonista na formação de muitos músicos de Recife Olinda; a Malassombro, que faz uma leitura muito interessante do Frevo de Bloco, uma poesia contemporânea; e a Orquestra Popular do Recife, do genial Maestro Formiga. Convidamos ainda os Guerreiros do Passo para contar a história do Frevo através da dança", diz Mery Lemos, gerente de conteúdo e Escola Paço do Frevo.

DOSES DE FREVO - Ao longo do dia, para ir esquentando, haverá roteiros temáticos mediados, chamados “Doses de Frevo”, para que os visitantes conheçam todos os detalhes da mostra “Frevo vivo”, que ocupa a ala térrea do museu. Acontecem em quatro horários: 10h, 11h, 14h30 e 15h30,  com duração de 1h. Em cada horário, os educadores do museu receberão o público espontâneo, sem necessidade de agendamento prévio, apresentando a exposição sob diferentes temáticas, através de dinâmicas e vivências que incorporam música, dança e história. 

São elas: “Elas são Frevo” (10h, visibiliza o protagonismo das mulheres na construção da história do Frevo), “Agremiações e territórios do Frevo (11h, evidencia a relação do espaço da rua/cidade com o surgimento do Frevo e a organização das agremiações), “Patrimônio” (14h30, contempla a importância do conceito de patrimonialização para a cultura popular) e “Negritude” (15h30, conta a história do Frevo a partir das vivências e contribuições da população negra do Recife para o desenvolvimento dessa manifestação cultural). 

No dia do Frevo, o Paço também irá oferecer sessões especiais das “Vivências de dança”, aulas de curta duração para quem quer cair no passo, nos seguintes horários: 15h, 15h40, 16h20, 17h. O acesso é gratuito.

TROCA-TROCA, FEIRA DE EMPREENDEDORAS E CARTILHA  - Dentro da semana de celebração do aniversário do Frevo e do Paço, o museu promove duas feiras. Nesta quarta (8), das 16h às 19h, a “Troca-troca - Barracão Carnavalesco” propõe que, em vez de jogar fora, criando lixo que pode durar até séculos, foliões e foliãs tenham a opção de trocar com outras pessoas fantasias, acessórios, adereços e materiais de Carnaval. A feira faz parte das ações do projeto de sustentabilidade no Carnaval “Séculos depois da festa”, do Paço com patrocínio da Valgroup, com o objetivo de buscar e praticar novas alternativas e ideias com mais consciência ambiental na folia.  A participação é gratuita mediante inscrição neste link

Nesse mesmo dia, o Paço do Frevo fará o evento de lançamento de uma cartilha de boas práticas para um Carnaval mais sustentável. O guia será disponibilizado gratuitamente nas redes sociais e no site do museu em formato PDF, o que garante acessibilidade para pessoas cegas ou com baixa visão através de aplicativos de leitores de PDF.

E na sexta (10), acontece a feira "No corre do Frevo", uma mostra de empreendimentos liderados por mulheres que produzem e comercializam suas criações carnavalescas o ano inteiro, mostrando que sempre há muito trabalho antes, durante e depois da festa. Cinco marcas de acessórios e vestuário estarão expondo e comercializando suas produções no térreo do Paço, das 10h às 16h30: Serpentina Moda e Folia, DA Acessórios, Confetes, Vamo Brilhar! e Floramar.

FREVO VIVO - Após celebrar dez anos do reconhecimento do Frevo como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco, no final de 2022, o Paço do Frevo reafirma seu compromisso enquanto política pública de salvaguarda do ritmo de forma inclusiva, representativa e contínua, festejando a tradição em diálogo com as questões do presente, sem se esquecer de mirar o futuro. O museu, que vibra com cada um dos 105 mil visitantes que por lá estiveram ano passado, tem como tema deste ano “Frevo vivo”, conceito que mostra que o Frevo não é apenas um museu de memórias do passado. Pelo contrário, ele segue vivo, inquieto, pulsante e em constante transformação, nos corpos, na cidade e no mundo, 365 dias por ano. 

Dando visibilidade a personagens e pontos de vista até então menos presentes, como mulheres, crianças, a negritude, os artesãos e as artesãs, “Frevo vivo” é também o nome da nova exposição de longa duração do Paço. Inaugurada em dezembro de 2022, com patrocínio master do Instituto Cultural Vale, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e construída de forma coletiva por diversos colaboradores e colaboradoras locais, a “Frevo vivo” dá as boas-vindas aos visitantes com uma ala térrea toda reformulada. Desde a inauguração do Centro de Referência em Salvaguarda do Frevo, há oito anos, a exposição de longa duração não era atualizada.

“Frevo vivo” une tradição e inovação ao reverenciar o Frevo como patrimônio vivo, reunindo composições, manifestações e registros da atualidade sem esquecer as raízes. Os visitantes vão encontrar reformulada a já conhecida linha do tempo exposta no museu, que agora destaca a história através de um recorte de fatos e temas pouco visibilizados, mas fundamentais para que o Frevo se tornasse a potência que é. Além disso, a exposição apresenta duas instalações inéditas: uma cartografia sonora do Frevo e uma vídeo-instalação.

Para a diretora do museu, Luciana Félix, “o tema ‘Frevo vivo’ cumpre a missão institucional do Paço de olhar, como centro de referência em salvaguarda, o que acontece no dia a dia, as pautas urgentes e os debates profundos que cercam a cultura popular, valorizando as tradições ao mesmo tempo em que está atento ao que emerge do cotidiano. É uma temática que traz uma expografia que não veio pronta, mas que passou por várias etapas de reflexão sobre os anseios da comunidade frevística nos oitos anos de existência do equipamento cultural”. “Valorizando essa pluralidade e os processos colaborativos, ouvimos as diversas comunidades que compõem o Frevo e também o público para entender as funções do equipamento cultural e as ações que devem ser priorizadas para os próximos cinco anos”, complementa Luciana.

PAÇO DO FREVO - O Paço do Frevo é reconhecido pelo IPHAN como centro de referência em ações, projetos, transmissão, salvaguarda e valorização de uma das principais tradições culturais do Brasil, o Frevo. Patrimônio imaterial pela UNESCO e pelo IPHAN, o Frevo é um convite à celebração da vida, por meio da ativação de memórias, personalidades e linguagens artísticas, que no Paço do Frevo encontram seu lugar máximo de expressão, na manutenção de ações de difusão, pesquisa e formação nas áreas da dança e da música, dos adereços e das agremiações do Frevo.

O Paço do Frevo é uma iniciativa da Fundação Roberto Marinho, com realização da Prefeitura do Recife, por meio da Fundação de Cultura da Cidade do Recife e da Secretaria Municipal de Cultura, e gestão do Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG).  Por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, tem o patrocínio master do Instituto Cultural Vale, o papel de mantenedor do Grupo Ultra, patrocínio do Banco Itaú e da White Martins. Conta com o apoio do Grupo Globo, Pernambucanas, Rede e Valgroup.

SERVIÇO

“Doses de Frevo”

Roteiros temáticos mediados na “Frevo vivo”

10h, 11h, 14h30 e 15h30

1h de duração

Entrada gratuita

Vivências de Dança

15h, 15h40, 16h20 e 17h

Entrada gratuita

Apresentações | palco Praça do Arsenal

18h30: Orquestra Henrique Dias

20h: Orquestra Malassombro

21h30: Guerreiros do Passo e Orquestra Popular do Recife com Maestro Formiga

Acesso gratuito

 

*Via assessoria de imprensa. 

Os tradicionais blocos líricos Cordas e Retalhos, Eu Quero Mais e Bloco das Flores se reúnem, neste domingo (15), às 17h, no Paço do Frevo, para celebrar o Dia Estadual da Flabelista. A festa será na Praça do Frevo, no terceiro andar do museu, e contará também com flabelistas de diversos outros blocos da cidade, com a animação da orquestra do Bloco das Flores, sob regência do maestro Carlos Silva. A entrada é mediante ingresso do Paço, que custa R$ 10 inteira e R$ 5 meia. Na ocasião, também serão celebrados os 103 anos do Bloco das Flores, o primeiro bloco lírico de Pernambuco, fundado em 1920.

Um dia antes, no sábado (14), num encontro entre o Frevo e a harpa barroca, o Paço recebe a cantora e musicista Priscila Gamapara a primeira edição de 2023 do projeto Sábado no Paço. A cantora e musicista recifense, primeira brasileira especializada em harpa barroca de três ordens, também é compositora, harpista e flautista doce, e lançará o EP Amelinda, seu primeiro projeto autoral, após mais de 20 anos de estudos musicais e apresentações em palcos do Brasil e da Europa.

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Marcado por reflexões intimistas e com forte conotação política e social, em Amelinda a artista presta homenagens a Marielle Franco e Ágatha Felix, divaga sobre a imigração e reflete sobre os impactos da pandemia, que a afastou da família e de amigos durante lockdown na Itália, onde mora.

No repertório do show, estará seu novo trabalho, que traz cinco canções integralmente compostas para a harpa barroca de três ordens como instrumento de acompanhamento ao canto, além da interpretação de clássicos do Frevo de Bloco, como o Frevo nº2, de autoria do compositor Antônio Maria. A apresentação está marcada para as 16h, na Praça do Frevo (3º andar), e o acesso é através do ingresso do museu (R$ 10 inteira e R$ 5 meia).

Da assessoria

No mês da comemoração dos 10 anos do reconhecimento do Frevo como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco, o Paço do Frevo celebra a data atualizando parte da sua exposição de longa duração, construída de forma coletiva por diversos colaboradores e colaboradoras locais. Desde a inauguração do Centro de Referência em Salvaguarda do Frevo, há oito anos, a exposição não era atualizada. Aberto ao público, a partir das 18h, o evento de lançamento contará também com palco de apresentações. O ponto alto será a volta do Maestro Duda aos palcos depois de um tempo afastado por problemas de saúde.

Com patrocínio do Instituto Cultural Vale, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, a exposição intitulada “Frevo Vivo” dará as boas-vindas aos visitantes mostrando que o Frevo não é apenas um museu de memórias do passado. Pelo contrário, ele segue vivo, inquieto, pulsante e em constante transformação, nos corpos, na cidade e no mundo, 365 dias por ano. Quem entrar no Paço do Frevo a partir de 20 de dezembro vai encontrar o piso térreo diferente – e com inéditas surpresas.

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Dando visibilidade a personagens e pontos de vista até então menos presentes, a exposição “Frevo Vivo” conta a história do Frevo destacando as mulheres, a negritude, as crianças e personagens essenciais dentro da comunidade frevística, como os artesãos e as artesãs, além de produções e registros da atualidade. Também apresenta duas instalações inéditas: uma cartografia sonora do Frevo e uma vídeo-instalação. As novas intervenções irão substituir a linha do tempo atual e também irão ocupar os espaços do hall de escada e do Centro de Documentação.

“Frevo Vivo” une tradição e inovação ao reverenciar o Frevo como patrimônio vivo, reunindo composições, manifestações e registros da atualidade sem esquecer as raízes. Os visitantes vão encontrar reformulada a já conhecida linha do tempo, que agora destaca a história através de um recorte de fatos e temas pouco visibilizados, mas fundamentais para que o Frevo se tornasse a potência que é. 

Tudo isso será apresentado numa cronologia mais fragmentada, construída de forma não linear, com um jogo de perguntas e respostas – característico do Frevo-de-Rua –, como, por exemplo, “Como vai soar o Frevo daqui a 100 anos?“, “Festa e fé, como se misturam?” e “Quem pinta e desenha o Frevo?”. As datas são apresentadas através de temáticas sociais e históricas, num ambiente imersivo, com trilha sonora e uma nova materialidade. 

A inspiração para trazer novas perspectivas foi a fragmentação da sombrinha de Frevo em triângulos abstratos. Com base nessa ideia, o hall da escada ganhou uma escultura construída de sombrinhas brancas fragmentadas feitas por Mestre Wilson, referência na dança e no artesanato. Ele é uma das tantas pessoas que compõem a pluralidade da comunidade do Frevo presentes nessa atualização da exposição de longa duração, com os diversos corpos e os setores que constroem o Frevo. Além do Mestre Wilson, há nomes como a performer Inaê Silva, a costureira Goretti Caminha, a passista Adriana Frevo e o Clube Lenhadores de Paudalho.

“O Paço do Frevo reafirma o seu lugar de encontros, da reverência à história e à tradição, dialogando com a efervescência e a criatividade que traçam futuros. O Frevo não apenas está muito vivo, ele é assim, de sempre e para sempre, de ontem e de hoje, sendo o mesmo e tantos a um só tempo. Uma perene e vibrante expressão da cultura, dos corpos, das identidades, dos pertencimentos e, podemos dizer, dos sonhos que nos fazem quem somos”, diz o secretário de Cultura do Recife, Ricardo Mello. 

Para a diretora do museu, Luciana Félix, “A exposição Frevo Vivo cumpre a missão institucional do Paço do Frevo de olhar, como centro de referência em salvaguarda, o que acontece no dia a dia, as pautas urgentes e os debates profundos que cercam a cultura popular, olhando e valorizando as tradições ao mesmo tempo em que está atento ao que emerge do cotidiano. Essa é, portanto, uma expografia que não veio pronta, mas que passou por várias etapas de reflexão sobre os anseios da comunidade frevística nos oitos anos de existência do Paço”. 

“Como forma de celebrar os 10 anos do Frevo como patrimônio imaterial pela Unesco, valorizando essa pluralidade e os processos colaborativos, o Paço também entrega à sociedade, neste mês de dezembro, um Novo Plano Museológico. Ao longo de todo o ano, ouvimos as diversas comunidades que compõem o Frevo e também o público para entender as funções do equipamento cultural e as ações que devem ser priorizadas para os próximos cinco anos”, complementa Luciana.

ABERTURA -  A noite do dia 20, que abre às 18h com a visitação da nova mostra para o público, ocupará também a frente do Paço com um palco de atrações gratuitas. Às 19h, a passista, pesquisadora e professora de dança Rebeca Gondim ilustra debates sobre a representatividade e diversidade no Frevo com a performance “Virada no mói de coentro”, que se debruça sobre a história oficial que foi contada em muitos livros sobre o Frevo, o passo e o Carnaval e questiona a invisibilidade das mulheres negras e a resistência feminina.

Às 19h30, será apresentada a performance “É de fazer tremer: corpos negros no encontro dos tempo”, experiência que entrelaça a dança e a música, o passo e o som em diálogo, composta pelas artistas Bárbara Regina, Neris Rodrigues, Vilma Carijós e Orun Santana. 

E, em grande retorno aos palcos, às 20h, o compositor e regente Maestro Duda reencontra o público depois de um longo período de recuperação de problemas de saúde. Maestro Duda ou Mestre Duda, o José Ursicino da Silva, nasceu em Goiana, interior de Pernambuco, em 23 de dezembro de 1935. Gênio da composição e do arranjo, é autor de choros gravados por Severino Araújo e Oscar Miliani, sambas gravados por Jamelão, músicas para o Quinteto de Sopros e o Quinteto de Metais, banda e orquestra, recebeu o prêmio de melhor arranjo de música popular brasileira em 1980, em concurso promovido pela Globo, Shell e Associação Brasileira de Produtores de Discos. Foi homenageado do Carnaval Multicultural do Recife em 2011 e traz como marca a experimentação de novos arranjos de músicas que marcaram época no Carnaval pernambucano.

INEDITISMO - A exposição “Frevo Vivo” inclui instalações inéditas. Uma delas é a “Cartografia Sonora do Frevo: o Frevo Pulsa na Cidade”, produzida pela 9 Oitavos, que convida pernambucanos e turistas a descobrirem o Frevo que vive na capital e também no interior do Estado. Inclui seis agremiações e iniciativas fora da Região Metropolitana do Recife, a exemplo do projeto Sertão Frevo, expoente no ensino e na difusão do Frevo em Serra Talhada, e a Orquestra Curica, de Goiana, na Zona da Mata Norte, que é patrimônio vivo de Pernambuco.

O mapa sonoro tem 20 pontos de escuta e reúne fragmentos de sons, vozes, ritmos e performances captados em lugares emblemáticos. No meio da instalação, representando a pulsação do Frevo, há uma escultura feita a partir de instrumentos típicos do ritmo, com uma iluminação especial.

Outra novidade é a vídeo-instalação inédita “Todo Mundo Freva”, que convida o visitante a desenvolver passos com o auxílio de uma projeção que demonstra alguns desses movimentos. Produzida pelo coletivo de VJs Retinantz, a experiência mostra que todo mundo pode frevar, afinal é do espaço que se dá ao corpo que emana o Frevo. A dança do Frevo – ou o passo – ficou mais conhecida pela força e agilidade dos passos acrobáticos e complexos executados por passistas experientes. Porém, nos últimos anos, passistas e foliões vêm desafiando essa imagem tradicional e propondo formas contemporâneas de dançar, sentir e brincar o Frevo.

Na sequência, na sala contígua intitulada "No Frevo Não é Tudo Igual", de 20 m², os visitantes poderão mergulhar num ambiente sonoro para curtir uma experiência potente e única de ouvir Frevo numa alta qualidade de reprodução que permite sentir a frequência e os graves, com uma seleção feita pelo curador musical Rafael Marques. O espaço também será dedicado a explicar, de forma didática, a diferenciação entre Frevo-de-Rua, Frevo-Canção e Frevo-de-Bloco.

"Frevo Vivo" foi construída com recursos de acessibilidade comunicacional de forma a inserir pessoas com deficiência sensorial no museu. Traz audiodescrição através de uma visita guiada gravada para as pessoas com deficiência visual - e para elas, o piso podotátil colabora com a mobilidade. Para o público surdo ou ensurdecido, vídeos em Libras poderão ser acessados via QRcodes e os sons da instalação “Cartografia Sonora do Frevo” estarão disponíveis por meio de legendas descritivas. O conteúdo foi realizado pela Com Acessibilidade Comunicacional, que conta com consultoria de pessoas com deficiência e teve apoio da equipe do Educativo do Paço.

O projeto arquitetônico é da Casa Criatura, espaço no Sítio Histórico de Olinda que reúne design, arquitetura e cultura com propostas sustentáveis. A identidade visual da exposição “Frevo Vivo” é de Luciana Calheiros, do Grêmio Lítero Recreativo Cultural Misto Carnavalesco Eu Acho é Pouco e consultora do Paço.

SERVIÇO

Inauguração “Frevo Vivo”

Terça, 20 de dezembro

18h: visitação da “Frevo Vivo”

Palco com atrações gratuitas:

19h: performance “Virada no mói de coentro”

19h30: performance “É de fazer tremer: corpos negros no encontro dos tempo”

20h: Maestro Duda

Acesso gratuito

 

*Via assessoria de imprensa. 

No próximo domingo (11), o Paço do frevo vai receber os cantores líricos do Ensemble Vocal GraVIs. Com seis vocalistas, o grupo vai apresentar no espaço cultural um repertório à capela dentro de uma proposta de concerto-aula. O projeto tem direção musical do arranjador e compositor recifense Henrique Albino.

Exaltando a magia do frevo, o espetáculo também vai transitar por composições sacras e maracatu. Obras de Capiba, Lucia Helena Cysneiros, Z. Randall Stroope, Dierson Torres, Henrique Albino e Clóvis Pereira serão incluídas na apresentação. O público vai poder conferir o encontro com a turma do sexteto Ensemble Vocal GraVIs de forma gratuita.

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Serviço

Ensemble Vocal GraVIs

11 de dezembro | 16h

Paço do Frevo - Praça do Arsenal da Marinha, s/n, Bairro do Recife

Um designer, um músico, uma musicista e dois dançarinos passaram as últimas três semanas imersos no Paço do Frevo experimentando novas possibilidades de unir tecnologia e Frevo. Neste sábado (26), às 16h, eles vão apresentar ao público o resultado dessa residência artística com o instrumento eletrônico Giromin, capaz de fazer música através da dança por meio de sensores de movimento.

O projeto é vencedor do edital Funcultura Música, e o Paço foi escolhido por ser o centro de referência em salvaguarda em que o Frevo pulsa desde as expressões mais tradicionais às linguagens mais contemporâneas.

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Baseado nos pilares tecnologia, música e dança e elegendo o Frevo como caminho, o designer e doutorando em design pela UFPE João Tragtenberg convidou nomes de peso do cenário artístico local para experimentarem novas possibilidades com o Giromin. São eles: o músico Henrique Albino, a musicista Aishá Lourenço e os dançarinos Wilson Aguiar e Orun Santana.

O evento de sábado, com 40 minutos de duração, vai mostrar o resultado da Residência Artística: Giromin, da investigação para o desenvolvimento desse artefato, seu aprimoramento e a fase de experimentação feita pelos artistas. O frevo foi escolhido para esses experimentos pela conexão forte que carrega entre música e dança.

O Giromim é uma tecnologia que dá um acesso mais direto ao dançarino para que ele mesmo faça a música através da sua dança, potencializando esse processo de criação musical do passista, ao mesmo tempo em que expande o movimento corporal, pois, para criar a música através do artefato, é preciso que o dançarino de mova mais para cá ou para lá.

João pesquisa formas de criar novos instrumentos musicais digitais enraizados na cultura pernambucana para produzir e modular sons a partir do movimento. Assim nasceu o Batebit Artesania Digital, que investe na tecnologia como uma plataforma de experimentação e expressão artística.

Da assessoria

Compondo a programação que celebra o Mês da Consciência Negra, o fim de semana no Paço do Frevo está com três eventos para quem quer curtir o Frevo, do tradicional ao contemporâneo. Na sexta-feira (18) é dia do projeto Hora do Frevo, que recebe o Quinteto do Frevo e Cia, de Olinda, ao meio-dia, no térreo do museu, com acesso gratuito.

No sábado (19), a Mestra Landinha Monteiro, conhecida como A Dama do Passo, facilita a Oficina Desvendando, compartilhando suas experiências e dinâmicas em torno do Frevo, também com acesso gratuito. Já no domingo (20), quem se apresenta é a multiartista pernambucana Caetana Silva, com o espetáculo Futuro Caetana.

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O Paço do Frevo é uma iniciativa da Fundação Roberto Marinho, com realização da Prefeitura do Recife, por meio da Fundação de Cultura da Cidade do Recife e da Secretaria Municipal de Cultura, e gestão do Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG).

Por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, tem o patrocínio master do Instituto Cultural Vale, o papel de mantenedor do Grupo Ultra, patrocínio da Rede e da White Martins. Conta com o apoio do Grupo Globo, Pernambucanas e Chevrolet Serviços Financeiros,  e o apoio cultural do Itaú Cultural e do Porto de Suape.

Serviço

Programação cultural no Paço do Frevo

Hora do Frevo

Sexta-feira (18) | 12h

Quinteto do Frevo e Cia

Térreo do Paço do Frevo

Acesso gratuito

Oficina Desvendando, com Mestra Landinha

Sábado (19) | Das 9h às 13h

Escola Paço do Frevo, na sala Tesoura

Acesso gratuito

Inscrições pelo formulário neste link

Panorama Dança Frevo, com Caetana Silva

Domingo (20) | 16h

Ingresso: entrada do museu - R$ 10 inteira e R$ 5 meia

*O Paço do Frevo fica localizado na Praça do Arsenal da Marinha, s/n, Bairro do Recife

Da assessoria

Neste sábado (12), como parte da programação do Mês da Consciência Negra, o Paço do Frevo sedia o Encontro Nacional de Cultura e Capoeira. O evento vai reunir, a partir das 14h, praticantes, professores e mestres de vários estados do país, com a presença de alunos do Centro Cultural de Capoeira Raízes do Brasil, que faz um trabalho social em diversas comunidades do Recife e da Região Metropolitana, com destaque para a Comunidade do Pilar, vizinha ao museu. 

No encontro, cerca de 30 crianças terão a oportunidade de passar pelo ritual de iniciação, o chamado 'batizado'. Também haverá entrega de cordas e apresentações de capoeira e Frevo. A maioria dos pequenos é do Pilar, onde o mestre João Fábio Accioly, o Professor Cabecinha, que iniciou os trabalhos na capoeira ainda na década de 1990, toca o projeto social Ninho do Papagaio, que já transformou a vida de várias famílias. O público interessado pode assistir ao encontro, a entrada é o ingresso do Paço (R$ 10 inteira e R$ 5 meia).

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O Centro Cultural de Capoeira Raízes do Brasil tem sede em Brasília, foi fundado em 1980 e conta com representantes de vários estados e países do exterior. O grupo tem como objetivos propiciar a divulgação, o estudo e a prática de atividades culturais e esportivas, além de promover socialização, integração social e cidadania através da inclusão de pessoas de diversos níveis sociais, atuando em escolas, faculdades, clubes e comunidades. As atividades no Recife são coordenadas pelo professor de educação física e mestre de capoeira Ruy Bandeira, o Mestre Papagaio.

Da assessoria

Presente no imaginário brasileiro e em diversos formatos e ciclos festivos, a brincadeira de boi toma conta do Paço do Frevo neste sábado (3). Agregando dança, música e poesia, o Grupo Matulão de Dança traz o espetáculo “Bumba Meu Boi Bumbá”, às 16h. Mais cedo, das 9h às 13h, a companhia promove a oficina gratuita “Figuras do Bumba”, para soltar o corpo e improvisar com boi e cavalo marinho.

Já no domingo (4), com concentração às 15h30 no Marco Zero, o Frevo sai às ruas do Bairro do Recife com o Arrastão do Frevo, projeto icônico do museu. Desta vez, quem comanda o cortejo é o Clube de Boneco Linguarudo de Ouro Preto, fundado em 1983. Vestido com as cores da diversidade, o clube marcará presença com orquestra, passistas e, claro, o simpático boneco de três metros de altura com um palmo de língua para fora.

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Com direção de Leila Nascimento, “Bumba Meu Boi Bumbá” tem trilha sonora composta por canções de Papete, Mestre Ambrósio, Herbert Lucena, Calango Aceso, Sa Grama e Aglaia Costa. Em 25 minutos, leva à cena a morte e a ressurreição do boi, personagens marcantes como Mateus e Catirinas, e figuras fantásticas como Doutor Penico Branco, o Padre, a curandeira, a Ema, a Caipora, a Cobra e o Morto-carregando-o-vivo. A entrada para a apresentação, encenada no sábado (3), às 16h, é o ingresso do espaço cultural (R$ 10 inteira e R$ 5 meia). 

Facilitada pelo artista da dança João Paulo Lira, a oficina “Figuras do Bumba” é fundamentada no brincar, no jogo e na troca, tão presentes nas nossas expressões culturais. O encontro neste sábado (3), com 4h de duração (das 9h às 13h), será um momento para ampliar o leque de possibilidades corporais, o estado de “soltura” e o improviso por meio da brincadeira e das figuras do boi e do cavalo marinho. “Figuras do Bumba” trabalha teoria e prática, com vivências em torno de palmas, gingas, rebolados, pisadas, trupés, rodas e jogos. Podem participar jovens e adultos, a partir de 18 anos. Não é necessário qualquer pré-requisito. As inscrições gratuitas podem ser feitas aqui.

O Grupo Matulão foi criado em 2010 por integrantes da Quadrilha Raio de Sol a fim de ampliar a atuação ao longo do ano. Tem como marca a mescla de linguagens da cultura popular e o “brincar em cena”.

ARRASTÃO DO FREVO 

De volta em agosto, após dois anos parado por conta da pandemia do Covid-19, o Arrastão do Frevo acontece sempre no primeiro domingo de cada mês convidando uma agremiação, troça ou bloco para sair em cortejo pelo Recife Antigo. Com o Arrastão mensal, não é preciso esperar até fevereiro para reviver a folia de rua. Neste domingo (4), quem convida cidadãos e turistas de todas as idades para frevar é o Clube de Boneco Linguarudo de Ouro Preto, regido pela Orquestra Santa Cecília, do maestro Wellington, de Limoeiro (PE). A concentração será às 15h30 no Marco Zero, com saída às 16h. O cortejo segue pela Av Rio Branco, passa pela Rua da Guia e vai para a frente do Paço do Frevo, onde acontece outra concentração sem cessar o Frevo. A programação encerra às 18h.

O Clube de Boneco Linguarudo de Ouro Preto foi fundado em 1º de maio de 1983 para animar a comunidade de Ouro Preto, em Olinda, já que, naquela época, não havia agremiações carnavalescas no bairro. O clube cresceu, se estendeu para outros municípios e passou a participar do Concurso de Agremiações do Carnaval da Prefeitura do Recife, inicialmente como aspirante e, em 1987, conseguiu seu primeiro prêmio, o primeiro lugar na categoria de Troça. Em 1990, passou a fazer parte da categoria de Clube Carnavalesco Misto Linguarudo de Ouro Preto (C.C.M.L.O.P.). Por apresentar como marca um boneco gigante de 3 metros que esbanja simpatia com uma grande língua estirada, passou a ser popularmente conhecido como Clube de Bonecos. Este ano, o grupo retomou as aulas da escola de passistas e também da escola de bonequeiros que mantém no bairro.

SERVIÇO

Oficina “Figuras do Bumba”

Quando: Sábado (3/9), das 9h às 13h

Onde: Paço do Frevo

Inscrições: aqui

Acesso gratuito

Coreografia “Bumba Meu Boi Bumbá”

Quando: Sábado (3/9), às 16h

Onde: Paço do Frevo

Valor: entrada do museu - R$ 10 inteira e R$ 5 meia 

Arrastão do Frevo com Clube de Boneco Linguarudo de Ouro Preto

Quando: Domingo (4/9), concentração às 15h30 e saída às 16h

Onde: Concentração no Marco Zero

Acesso gratuito

Paço do Frevo - Praça do Arsenal da Marinha, s/n, Bairro do Recife, Recife

Horários: Terça a sexta, 10h às 17h | Sábado e domingo, 11h às 18h

Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia) - entrada gratuita às terças-feiras

*Via assessoria de imprensa.

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