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Uma fábrica clandestina de palmito localizada na cidade de Juquiá (164 km de São Paulo) foi desativada pela Polícia Militar Ambiental do estado na última quarta-feira (30). No imóvel da propriedade rural em que o estabelecimento operava, foram apreendidas mais de 1,7 mil unidades do palmito tipo Juçara. Outros 47 quilos do produto mantido em conserva de forma irregular também foram encontrados e apanhados na ação. O responsável foi multado em mais de R$ 1 milhão.

Após receberem uma denúncia sobre o funcionamento da fábrica, equipes da polícia dirigiram-se ao local e encontraram frascos do produto prontos para serem vendidos. Alguns feixes de palmito separados para a produção também foram localizados. Ao notarem a movimentação policial, duas pessoas que estavam no imóvel fugiram. Além de 211 tampas metálicas para lacrar os potes que continham o alimento, foram recolhidos equipamentos utilizados no procedimento de fabricação.

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As multas incidiram sobre os palmitos in natura (R$ 1.061.400,00) e pela conserva ilegal dos alimentos (R$ 28.080,00).

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) editou nesta segunda-feira (7), no Diário Oficial da União, três resoluções proibindo a fabricação, distribuição e comercialização em todo o País de três marcas de palmito em conserva.

As três marcas foram vetadas após a Anvisa considerar a notificação do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde no Rio Grande do Sul que informou a agência sobre a Operação Ju$$ara, deflagrada pelo Ministério Público Estadual do Rio Grande do Sul para ação contra a extração ilegal de palmito de espécie proibida.

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As marcas proibidas são Conservas Serra Azul, Conservas Manzan e Três Forquilhas Brehm.

A Polícia Ambiental apreendeu 2,5 toneladas de palmito extraído ilegalmente da Mata Atlântica, nesta segunda-feira (24), em Piedade, região de Sorocaba (SP). O produto, acondicionado em vidros e pronto para o consumo, havia sido retirado da palmeira juçara, espécie fundamental para o ecossistema dessa floresta, mas em processo de extinção. Para obter essa quantidade de palmito, foi necessária a derrubada de pelo menos três mil palmeiras, segundo a Polícia Ambiental.

Os policiais acreditam que os palmiteiros invadiram unidades de conservação com essa floresta, como os parques estaduais do Vale do Ribeira, para ter acesso a um número significativo de palmeiras. Fora das reservas a palmeira já é rara. O caminhão que transportava a carga de palmitos - 2,4 mil vidros do produto embalado - foi abordado no km 121 da rodovia Santos Dumont (SP-79), entre Piedade e Votorantim, após uma denúncia anônima. O motorista, que se negou a informar a origem da carga, foi levado à Delegacia de Polícia e autuado por crime ambiental. Ele vai responder ao processo em liberdade.

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Em janeiro, a Polícia Ambiental já havia apreendido 250 quilos de palmito embalado em Tapiraí, na mesma região. A palmeira juçara, que leva de sete a dez anos para frutificar, está no topo da cadeia alimentar de uma vasta fauna da Mata Atlântica que se torna ameaçada com a redução na população de plantas. Além da extração do palmito ser crime ambiental, seu preparo de forma clandestina acarreta o risco de doenças, como o botulismo.

Homens armados com foices e facões invadiram um sítio e destruíram uma reserva de palmeira juçara para extrair um palmito de alto valor comercial, neste fim de semana, em Tapiraí, região de Sorocaba. Pelo menos cem palmeiras selecionadas para a produção de sementes foram derrubadas.

As matrizes tinham entre 20 e 30 anos e estavam no auge da produtividade de cachos. A palmeira juçara (Euterpe edulis) é nativa da Mata Atlântica e está ameaçada de extinção. Seu palmito é considerado iguaria, mas tem a extração proibida na natureza porque implica no corte sumário da palmeira. Uma vez cortada, a planta não rebrota.

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De acordo com o dono da propriedade, Edmarco dos Santos, o ataque ocorreu provavelmente na madrugada de domingo, 12. Ele foi avisado da ação dos criminosos por um sitiante vizinho. Os 'palmiteiros' fizeram a retirada do miolo - a parte nobre do palmito - no mesmo local, deixando para trás troncos e folhagem das palmeiras. De acordo com Santos, as árvores mais antigas produzem palmito de maior calibre e são cobiçadas pelos cortadores.

Quando adquiriu a propriedade, há dez anos, a Mata Atlântica existente na área de 24 hectares tinha pelo menos mil palmeiras adultas, mas a maioria foi cortada em ataques anteriores. Ele fazia a coleta e dispersão das sementes na tentativa de repovoar a floresta com a palmeira. A Polícia Ambiental de Sorocaba, informada da ação nesta segunda-feira, 13, vai apurar o crime.

Uma empresa foi multada em R$ 600 mil na quinta-feira (11) por vender palmito clandestino, em Salto de Pirapora, região de Sorocaba (SP). Mais de mil quilos de palmito processado e embalado foram apreendidos pela Polícia Ambiental. A empresa tinha autorização para comercializar palmitos das palmeiras pupunha e açaí, provenientes de cultivos autorizados, no Vale do Ribeira, mas as embalagens continham palmito da palmeira juçara, espécie nativa da Mata Atlântica, cuja extração na natureza é proibida.

Além de 660 potes com até 1,8 kg de palmito, foram apreendidos rótulos e tampas de embalagens suspeitas de falsificação. As informações contidas nos rótulos davam conta de que o palmito havia sido produzido em Santa Catarina. Os policiais acreditam que a empresa recebia o produto retirado das matas, inclusive do interior de parques estaduais, por quadrilhas de 'palmiteiros'. Uma carga de palmito clandestino apreendida em Juquiá tinha como destino a fábrica de Salto de Pirapora. Em fevereiro deste ano, a polícia já havia apreendido 5,7 toneladas de palmito industrializado numa fábrica clandestina nesse município. Salto de Pirapora fica na divisa do Parque Estadual Carlos Botelho, reserva de Mata Atlântica.

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