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O prefeito do Recife, João Campos (PSB), anunciou, nesta segunda-feira (19), a aprovação na Câmara Municipal do PL que libera verba para a construção de 40 novas creches-escolas na cidade, por meio de parceria público-privada (PPP). A iniciativa visa abrir 9 mil vagas para o ensino básico na capital pernambucana.

“Todas as creches serão prédios modernos, com salas climatizadas e toda estrutura para o maior desenvolvimento das crianças. E tudo público, de graça, e com gestão pedagógica e profissionais da educação da Secretaria de Educação do Recife”, diz a publicação no perfil oficial do prefeito no Instagram.

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Campos afirma que todos os serviços prestados nas creches serão realizados por servidores públicos, como professores, coordenadores, pedagogos, entre outros cargos da administração. Será de responsabilidade de empresas privadas a obra, equipe de limpeza e manutenção e segurança.

“É importante esclarecer que a educação não será privatizada, todos os professores e trabalhadores da educação serão servidores públicos, a construção do prédio, a manutenção, a segurança e a limpeza serão ofertadas pela iniciativa privada, como já é feito”, enfatiza.

O prazo de concessão e dos serviços da PPP previsto é de 25 anos.

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Foi celebrada no Recife, na manhã desta terça-feira (21), a assinatura de um contrato que deve iniciar os estudos para a primeira parceria público-privada (PPP) voltada à locação social no país. A iniciativa tem o intuito de diminuir o déficit habitacional na capital pernambucana, que possui um dos maiores índices de desigualdade e concentração de renda no Brasil, além dos crescentes valores no aluguel. O evento de formalização aconteceu no auditório Capiba da Prefeitura do Recife, e contou com a presença do ministro Rogério Marinho (PL), do Desenvolvimento Regional, e de representantes da Caixa, que assinaram o documento junto ao prefeito João Campos (PSB).

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A etapa de estudos é a base do levantamento que deve estar concluído em 2022, para iniciar a execução dos projetos de locação. Serão, no mínimo, quatro projetos, para a construção ou revitalização de 450 unidades habitacionais, mas o número definitivo e as condições gerais serão avaliadas pela equipe de secretários envolvida nos estudos. Em 2023, a parceria planeja estar com as primeiras unidades concluídas para habilitar o aluguel social. A locação social tem como conjuntura o subsídio parcial ou integral do aluguel por parte da gestão responsável, neste caso, a municipal. 

De acordo com a secretária de habitação do Recife, Maria Eduarda Medicis, o foco do projeto é o Centro do Recife e o debate teve início há mais de um ano. "Esse projeto que a gente traz hoje nasceu de muita sinergia entre diversas secretarias. A política de habitação não é obra de engenharia. Cada vez mais essas políticas de desenvolvimento social e habitação estão juntas. Temos pensado em conjunto em como podemos trazer mais equipamentos sociais [para o projeto]. O que estamos trazendo para o Centro não são apartamentos, são famílias, são moradores que irão precisar de diversos outros usos", declarou Medicis.

De acordo com a apresentação da secretária, o projeto trabalhará com a “urbanização e a regularização fundiária” e com o desenvolvimento institucional. Serão pensadas unidades habitacionais diversas, com diferenciação no número de cômodos, pensando na diversidade de famílias em necessidade. O projeto contemplará famílias com renda de até três salários mínimos e que tenham cadastro na base de assistência social do Estado (CadÚnico). O investimento é de R$ 100 milhões e deve ajudar mais de 700 famílias.

O prefeito João Campos destacou que, ao falar em déficit habitacional, é preciso pensar além da habitação e considerar a questão da renda. É um parâmetro mundial considerar que um cidadão está dentro do déficit habitacional caso o gasto com aluguel seja superior a 30% da sua renda.

"A gente sabe que os dados apontam para aproximadamente seis milhões em déficit habitacional no país. E automaticamente quando se fala no déficit, a gente imagina que é exclusivamente um problema de falta de casa, de construção, mas ele não é apenas a casa faltando, e sim se você compromete a sua renda. Acima dos 30%, você se enquadra no déficit habitacional. Isso é mais de 50% das famílias nessa situação. Construir casa é uma solução, não a única. O estudo irá dizer a viabilidade, o tamanho e quais são as áreas da cidade que podem ser usadas pra isso. No Recife, o déficit é de aproximadamente 70 mil pessoas", afirmou o prefeito.

Participaram do evento parlamentares da esfera estadual e federal, entre aliados e opositores do governo Bolsonaro, do qual o ministro Marinho, que também trouxe parte de sua equipe, faz parte. Discursaram à mesa o secretário nacional de Habitação, Alfredo Santos; a secretária Maria Eduarda Medicis; Manoel Renato Filho, secretário da PCR; a superintendente nacional da Caixa, Daniele Mendonça; o ministro Rogério Marinho; e a secretária especial do Programa de Parcerias e Investimentos, Martha Seillier.

O governo de Pernambuco formalizou na última sexta-feira (15) um acordo de R$ 4,5 bilhões, nos moldes de Parceria Público-Privada (PPP), para ampliar o tratamento de esgoto na Região Metropolitana do Recife. O objetivo é elevar de 30% para 90% a cobertura de esgoto na região em um prazo de 12 anos. O projeto será realizado pela Sociedade de Propósito Especifico (SPE) formada por Foz do Brasil, do Grupo Odebrecht, e Lidermac Construções, e as obras devem ter início em um prazo de até seis meses.

De acordo com informações da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), vinculada ao governo do Estado, este é o maior contrato em formato PPP na área de saneamento do Brasil. A maior parte do investimento, em um total de R$ 3,5 bilhões, será feito pelo consórcio vencedor do processo de licitação. O R$ 1 bilhão restante será investido como contrapartida pela Compesa e pelo governo pernambucano. A Compesa permanecerá responsável pela relação com os clientes.

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O contrato tem vigência de 35 anos e vai beneficiar as cidades do Recife, de Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Paulista, Abreu e Lima, Igarassu, Cabo de Santo Agostinho, Itamaracá, Araçoiaba, Camaragibe, São Lourenço da Mata, Ipojuca, Moreno, Itapissuma e Goiana. Durante a vigência do contrato, o parceiro privado vai passar a receber, a partir do terceiro ano da parceria, até 86,5% das receitas obtidas com a tarifa de esgoto cobrada pela Compesa. O montante representa 14% do faturamento da Compesa, de mais de R$ 1 bilhão. Depois de encerrada a vigência do contrato, a estrutura montada pelo consórcio será devolvida à Compesa.

O acordo de PPP pretende universalizar os serviços de esgoto sanitário nos 14 municípios da Região Metropolitana do Recife, além de Goiana, na Mata Norte, beneficiando 3,7 milhões de pessoas. Ao longo desse período, a PPP deverá resultar na implantação de cerca de 9 mil quilômetros de redes de esgoto, entre substituição de tubulações antigas e ampliação da área de cobertura. Está previsto que a recuperação dos sistemas existentes ocorrerá em um prazo de até dois anos a partir da assinatura da ordem de serviço.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse nesta terça-feira que pretende fazer uma parceria público-privada (PPP) para a execução da obra da linha de monotrilho que vai ligar São Bernardo do Campo a São Paulo.

"Temos R$ 400 milhões para a linha 18, que é uma nova linha de monotrilho, saindo de São Paulo indo até São Bernardo do Campo, atendendo também São Paulo, Santo André e São Bernardo e R$ 1,2 bilhão de financiamento pela Caixa Econômica Federal para a mesma linha. A linha 18 do metrô é uma linha importante, são 20 estações, 19 km e capacidade para 270 mil passageiros por dia, vai beneficiar muito a região metropolitana de São Paulo", disse Alckmin.

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De acordo com o governador, a linha deve custar R$ 3,2 bilhões. "Como são só R$ 400 milhões (do governo federal), os outros R$ 2,8 bilhões o Estado vai ter de pôr, nós pretendemos fazer uma parceria público-privada", disse Alckmin.

Em conversa com jornalistas, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), defendeu os investimentos em transporte público. "Tem investimentos importantes para cidade de São Paulo. Viemos agradecer o governo federal no momento em que a cidade de São Paulo adquiriu uma dimensão tal que a mobilidade é fundamental que seja atendida através de projetos de transporte de massa como metrô, principalmente, e corredor".

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