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O segundo filme da Mulher-Maravilha, que está em fase inicial de produção e só estreia em 1º de novembro de 2019, será o primeiro filme de Hollywood a adotar o código de conduta contra o assédio, divulgado pelo sindicado dos produtores dos Estados Unidos nesta semana e recomendado para os 8.200 membros.

A criação do ‘manual’ veio após a onda de denúncias contra o assédio sexual que vem crescendo na indústria cinematográfica americana, e já derrubou nomes como o do premiado Harvey Weinstein, recentemente banido do sindicato. Intitulado ‘Diretrizes Anti-Assédio Sexual’, a iniciativa foi desenvolvida junto com a campanha Time’s Up, que também vem buscando combater os casos de abuso em Hollywood.

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“Através de recurso competentes, nós podemos educar nossos membros e suas equipes. Em conjunto, devemos modelar nosso compromisso com um local de trabalho livre de assédio e encorajar os colegas a fazerem o mesmo”, diz a declaração de abertura, antes de introduzir os protocolos para a prevenção de casos de assédio.

A sequência da heroína da DC Comics nas telonas será novamente dirigido por Patty Jenkins e protagonizado por Gal Gadot. Recentemente, a atriz chegou a ameaçar deixar a produção caso o diretor Brett Ratner fosse participar. Ele lucraria em cima do longa por conta da sua empresa RatPac-Dune Entertainment, envolvida na produção. Brett foi acusado por seis mulheres de assédio sexual, e de homofobia pela atriz Ellen Page.

Dave Callaham, conhecido como roteirista do filme “Os Mercenários”, vai escrever “Mulher-Maravilha 2”, que terá direção de Patty Jenkins, que dirigiu o primeiro filme da heroína.

Segundo o site The Hollywood Reporter, foi a própria Jenkins que sugeriu a escolha de Callaham como roteirista do filme. Atualmente, a dupla trabalha em um outro filme com roteiro de Geoff Johns, o criador da série “Flash”.

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Com o anúncio do contrato, que ocorreu na segunda-feira (11), Patty Jenkins se tornou a diretora mais bem paga de Hollywood e deve receber um valor aproximado de US$ 10 milhões, mesma quantia que o diretor Zack Snyder recebeu por seu trabalho em “Batman vs Superman: A Origem da Justiça”.

O primeiro filme da heroína estreou em 1º de junho deste ano e faturou US$ 813 milhões no mundo todo. Até então, “Mulher-Maravilha” é a segunda maior bilheteria de 2017, ficando atrás apenas de “A Bela e a Fera”. O longa também é considerado a maior bilheteria da história para um filme dirigido por uma mulher. Até então, o recorde era do musical de “Mamma Mia!”, que foi dirigido por Phyllida Lloyd.

Gal Gadot retornará ao papel principal na continuação, que ainda não teve enredo confirmado.

“Mulher-Maravilha 2” chega aos cinemas em 13 de dezembro de 2019. A personagem aparece antes em “Liga da Justiça”, que tem estreia marcada para 16 de novembro.

Patty Jenkins, diretora do filme Mulher-Maravilha, estrelado por Gal Gadot, não se calou sobre as críticas que recebeu do cineasta norte-americano James Cameron, que condenou a produção em entrevista ao jornal The Guardian. Através de suas redes sociais, a diretora deu uma longa resposta ao que achou da fala do cineasta:

A inabilidade de James Cameron em entender o que a Mulher-Maravilha é, ou o que ela representa, para mulheres em todas as partes do mundo não é surpreendente, uma vez que ele, embora um grande cineasta, não é uma mulher. Mulheres fortes são incríveis. Seu elogio ao meu filme Monster - Desejo Assassino, e nosso retrato de uma mulher forte, embora abalada, foi muito apreciado. Mas se as mulheres tiverem que sempre ser duras, intensas e problemáticas para serem fortes, e se não tivermos a liberdade para ser multidimensional ou celebrar um ícone feminino mundial porque ela é bonita e amável, aí mostra que não evoluímos muito. Eu acredito que a mulher pode e deve ser tudo, assim como os protagonistas masculinos devem ser. Não há modo errado ou correto de uma mulher poderosa. E a grande audiência feminina que tornou este filme o sucesso que ele é pode claramente escolher e julgar seus ícones do progresso.

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Cameron, que dirigiu filmes como Titanic e Avatar, havia afirmado em entrevista: Todos os tapinhas nas costas de auto parabenização que Hollywood tem feito sobre Mulher-Maravilha foram tão equivocados. Ela é um ícone objetificado, e é apenas o Hollywood masculino fazendo a mesma coisa de sempre! Não estou dizendo que não gostei do filme, mas, para mim, é um passo para trás. Sarah Connor não era um ícone de beleza. Ela era forte, estava perturbada, era uma mãe terrível, e ganhou o respeito do público através de uma pura coragem.

Após bater o recorde de maior bilheteria de um longa-metragem dirigido por uma mulher, conseguindo atrair um público 50% feminino nos Estados Unidos, quando filmes do mesmo estilo em geral têm mais ingressos vendidos para os homens, lucrando mais de 800 milhões de dólares de bilheteria mundial, o filme ganhou uma continuação, que deve chegar em dezembro de 2019 nos cinemas.

Segundo a “Variety”, a Warner Bros. está planejando uma campanha para que “Mulher-Maravilha” dispute o Oscar 2018 nas categorias de Melhor Filme e Melhor Direção para Patty Jenkins.

A ideia é aproveitar o enorme sucesso de público e crítica do filme e também a recente renovação dos membros da academia, que agora conta com profissionais mais jovens, menos conservadores, por isso propensos a votar em um filme de grande orçamento.

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Caso a campanha funcione, “Mulher-Maravilha” seria o primeiro filme de super-herói indicado a Melhor Filme e Patty Jenkins seria a quinta mulher indicada a Melhor Direção -  a primeira desde 2010, quando Kathryn Bigelow levou a estatueta por “Guerra ao Terror” e se consagrou como a primeira mulher a ganhar um Oscar nessa categoria.

Não é rara a presença de filmes de super-herói nas categorias técnicas do Oscar. Na premiação desse ano “Esquadrão Suicida”, (que assim como Mulher-Maravilha, também faz parte do Universo Estendido DC), levou o prêmio de Melhor Maquiagem e Penteado.

Vale lembrar que “Batman: O Cavaleiro das Trevas” foi o único filme de super-herói que ganhou um Oscar em uma das categorias principais. Na cerimônia de 2009, Heath Ledger, que interpretou o vilão Coringa, levou o prêmio póstumo na categoria de Melhor Ator Coadjuvante. “Batman: O Cavaleiro das Trevas” também ganhou o prêmio de Melhor Edição de Som, além de indicações nas categorias de Melhores Efeitos Visuais, Melhor Maquiagem, Melhor Montagem, Melhor Fotografia, Melhor Direção de Arte e Melhor Som.  

“Mulher-Maravilha” estreou em junho e arrecadou mais de US$ 781 milhões mundialmente e é considerado o filme de maior sucesso dirigido por uma mulher.

Por Bruno Araújo

Os números não se enganam. Mulher-Maravilha é um grande sucesso nas telonas. O filme, que conta a história de Diana Prince (Gal Gadot), já se tornou o mais bem-sucedido do universo DC Comics, ultrapassando Batman vs Superman e Esquadrão Suicida, ambos também da DC.

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Estrelado pela atriz Gal Gadot, o longa é dirigido por Patty Jenkins, que ficou conhecida por dirigir o filme Monster. Atriz e diretora contam como foi essa incrível experiência. Confira no vídeo:

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No primeiro final de semana após a estreia, o filme da Mulher Maravilha fez jus às expectativas e já atingiu um recorde de bilheteria. Nos Estados Unidos, em seus três dias de exibição, o longa dirigido por Patty Jenkins arrecadou 100,5 milhões de dólares, o que o torna a maior bilheteria de abertura de um filme comandado por uma mulher, superando 50 Tons de Cinza, que teve direção assinada por Sam Taylor-Johnson e ganhou 85,1 milhões nesse mesmo tempo.

Isso faz também com que Mulher Maravilha seja o terceiro maior lançamento de títulos de super-heróis nos EUA, ficando atrás apenas de Deadpool, que arrecadou 132 milhões de dólares na estreia, e O Homem de Aço, com 116,6 milhões.

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Mundialmente, a bilheteria foi de 122,5 milhões de dólares, o que dá um total de 223 milhões no geral até o momento. Seu público foi 52% feminino, algo maior do que a média geral de 40% nos cinemas. 

A personagem da DC interpretada por Gal Gadot, é a primeira estrela feminina de um filme de super heróis desde Mulher-Gato (2004) e Elektra (2005), ambos não bem recebidos pela crítica e com baixo retorno financeiro. O sucesso da Mulher Maravilha chega para quebrar a crença de que longas de super-herói que tenham mulheres como protagonistas estão fadados ao fracasso. 

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