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Demitido em janeiro de 2021, o ex-presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE), Áureo Cisneiros, teve sua reintegração oficializada no Diário Oficial do estado deste sábado (12). O líder sindical foi processado e afastado no governo Paulo Câmara (PSB), mas conseguiu reassumir o cargo em uma batalha judicial.

O comissário que retorna ao quadro da Polícia Civil já tinha obtido decisão favorável na Justiça de Pernambuco e no Superior Tribunal de Justiça (STJ), que anulou quatro processos administrativos (PADs) recebidos na antiga gestão, motivados pela mobilização sindical de 2015 por reajuste.

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Nas redes sociais, Áureo comemorou a publicação deste sábado e apontou ter sido vítima de perseguição. "Não existe crime algum em lutar por salário digno e condições de trabalho. Fui covardemente perseguido pelo pior governador da história de Pernambuco, mas vencemos! A justiça prevaleceu!", escreveu o policial.

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O Governo do Estado, através da Secretaria de Saúde, reverteu ao Estado a posse do imóvel onde está instalado o Centro de Referência do Idoso, em Areias. A decisão, assinada nesta sexta-feira (26) pela titular da pasta, Zilda Cavalcanti, foi baseada na constatação, após processo administrativo, da “existência de vícios insanáveis que maculam o Termo de Prestação de Contas e Compensação Financeira”.

Na prática, ela torna nula a cessão do imóvel - que pertence ao Estado - à Prefeitura do Recife, feita no dia 30 de dezembro do ano passado, no penúltimo dia da gestão Paulo Câmara. 

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Agora, a Prefeitura do Recife deverá desocupar o imóvel e devolvê-lo ao Estado após intimação. Antes disso, o município poderá agendar a retirada de equipamentos que possam ter sido instalados no espaço. A decisão também determinou que o Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE) seja oficiado.

A atual gestão estadual identificou, no início do ano, possíveis irregularidades em um convênio de cooperação técnica assinado entre Estado e Prefeitura do Recife na gestão anterior. Por esse motivo, o Governo de Pernambuco decidiu abrir, no fim de abril, um processo administrativo. Como desdobramento, uma decisão judicial determinou que a prefeitura não poderia inaugurar, mas a gestão municipal não cumpriu a determinação.

Nesta sexta-feira, o processo administrativo foi concluído e identificou “múltiplas irregularidades”. Entre elas, a ausência de justificativa e divulgação, via portaria, a respeito dos repasses de materiais hospitalares e medicamentos feitos pela Prefeitura do Recife à gestão anterior do Governo do Estado.

O processo administrativo ainda identificou que a cessão do imóvel não foi autorizada pela Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) e a Procuradoria Geral do Estado não validou a previamente a celebração da prestação de contas. Por fim, a prestação de contas não tinha detalhamento sobre o valor da compensação financeira.

Dois relatórios técnicos do TCE-PE identificaram que os repasses de medicamentos pela Prefeitura do Recife ao Governo do Estado causaram um prejuízo de R$ 12,2 milhões. 

O Centro de Referência do Idoso deverá ser inaugurado nos próximos dias, com capacidade para realizar 96,5 mil atendimentos por ano, beneficiando idosos de todas as regiões do Estado.

*Da assessoria 

Após dois mandatos como governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB) é o novo presidente do Banco do Nordeste. A nomeação ocorreu nesta quarta-feira (29), em uma reunião do Conselho de Administração. 

O novo cargo já vinha sendo pleiteado pelo ex-governador diretamente com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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Com experiência de oito anos na gestão do Executivo estadual e na carreira no Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE), Paulo Câmara assume o maior banco de desenvolvimento regional da América Latina e deve se mudar para Fortaleza, onde fica a sede do banco.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu nesta terça-feira (7) com o ex-governador de Pernambuco Paulo Câmara e o convidou para assumir a presidência do Banco do Nordeste (BNB). Passada a eleição do Congresso, o governo deu início a distribuição de cargos a aliados e seus indicados que ajudaram a garantir a vitória do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) na casa alta.

O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, também participou da reunião, que terminou com o aceite de Câmara para assumir comando do banco. 

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A posse do ex-governador, no entanto, depende de o Senado aprovar as mudanças feitas pela Câmara no final do ano passada na chamada "Lei das Estatais", que flexibiliza as regras para que políticos assumam cargos públicos em empresas estatais. O texto aprovado pela Câmara reduz para apenas 30 dias o tempo exigido de quarentena para o político assumir o cargo em estatal.

O BNB que Câmara deve presidir é o maior banco regional da América Latina e uma fonte vital de financiamento aos Estados do Nordeste, onde está localizado o principal reduto eleitoral de Lula e do PT.

Apesar da posição estratégica do banco e do desejo de Lula por Câmara, há pouco empenho do PT na aprovação da nova Lei das Estatais. O texto está sem relator desde que chegou ao Senado, no ano passado. O projeto ainda precisa passar pela Comissão de Constituição e Justiça e pelo plenário da casa, mas o presidente Rodrigo Pacheco não tem demonstrado pressa para resolver este impasse.

O ex-governador de Pernambuco Paulo Câmara será nomeado presidente do Banco do Nordeste (BNB), de acordo com o Valor Econômico. A nomeação faz parte de uma indicação da cota pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), já que a família Campos, que comanda o PSB em Pernambuco e queria indicar outro nome da legenda da função. O anúncio deve ser feito nos próximos dias. 

A relação de Câmara com as lideranças ficou fragilizada após as eleições estaduais de 2022 e, na última sexta-feira (27), o ex-socialista entregou uma carta de desfiliação do PSB. 

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A baixa popularidade do ex-governador foi apontada como um dos motivos para a derrota do candidato do PSB em Pernambuco, o deputado federal Danilo Cabral (PSB), ainda no primeiro turno do pleito. A relação de Câmara e a família Campos começou a estremecer quando ele foi impedido pelo partido a disputar uma vaga ao Senado, caminho seguido pelos ex-governadores do Nordeste. 

O ex-governador de Pernambuco Paulo Câmara, entregou uma carta ao presidente nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB) Carlos Siqueira, na quinta-feira (26), com o pedido de desfiliação da sigla. 

De acordo com a colunista Mariana Carneiro do Estadão, o motivo seria a insatisfação com a falta de atenção dada pela legenda por conta do desentendimento com o prefeito do Recife João Campos (PSB), o que não seria novidade. 

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Paulo não teve o destino político definido até o momento e aguarda espaço no governo do presidente Lula (PT), quem defendeu publicamente. De acordo com o JC, uma fonte informou que as negociações com o petista não serão afetadas pela saída do PSB. 

O presidente estadual do PSB-PE e deputado estadual Sileno Guedes afirmou, ainda ao veículo, que o ex-governador está despreocupado com a decisão tomada. “Ele colocou que se filiou ao PSB para cumprir a missão de disputar a eleição de 2014 e que, durante esse período, cumpriu fielmente os compromissos e tarefas partidárias”, disse. 

Sobre o desentendimento com o prefeito do Recife, Mariana Carneiro contou que Câmara foi vetado pelo PSB em indicações aos ministérios do governo federal, e que o veto havia partido do grupo liderado por João Campos e pelo ministro dos Portos e Aeroportos Márcio França. 

A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), informou, através das redes sociais, que está acompanhando a deflagração da Operação Clã, aberta nesta terça-feira (24), pela Polícia Federal em Pernambuco. O foco da ação policial é encontrar evidências associadas a um suposto desvio de recursos da Saúde do estado e que deve ser superior a R$ 89 milhões. A Polícia Federal aponta superfaturamento de contratos firmados pela Fundação de Gestão Hospitalar Martiniano Fernandes (FGH) com terceirizadas.

Em sua fala, Lyra disse entender “o porquê da saúde pública de Pernambuco estar tão abandonada”. O escândalo surge após a gestão de Paulo Câmara deixar os principais hospitais do estado com enormes filas de marcação de exames e de cirurgia, como é o caso do Barão de Lucena e do Otávio de Freitas. 

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“Enquanto isso, a população nas filas de exames e cirurgias sofre muito. Nós estamos trabalhando no Governo de Pernambuco para garantir um atendimento decente à nossa população, ao tempo em que vamos auxiliar os órgãos de controle para punir os efetivos responsáveis por esse desvio e criando, dentro do Governo Estadual, mecanismos para combate à corrupção. É assim que a gente vai mudar Pernambuco. Está só começando”, declarou Raquel. 

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A operação 

A Polícia Federal (PF) cumpre 17 mandados de busca e apreensão, nesta terça-feira (24), para apurar desvios de recursos da Saúde de Pernambuco através de uma Organização Social (OS) que possui contratos com o Governo do Estado. A investigação conta com apoio da Controladoria-Geral da União (CGU) e do Ministério Público Federal (MPF), e calcula que apenas uma das empresas envolvidas possui contratos acima de R$ 89 milhões. 

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A governadora Raquel Lyra (PSDB) nomeou Marcelo Bruto, ex-secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação do governo Paulo Câmara (PSB), para o cargo de secretário Executivo de Monitoramento do Gabinete de Projetos Estratégicos do Governo de Pernambuco. Com Bruto, essa é a quarta adição à atual gestão que já passou pelo governo anterior, que era de oposição. 

Além de Bruto, há o engenheiro José Almir Cirilo, que assume a Secretaria de Recursos Hídricos e Saneamento. Ele atuou nestas pastas nas gestões de Eduardo Campos e de Paulo Câmara. A procuradora Érika Lacet, outra conhecida do Palácio, assume a Controladoria-Geral do Estado. Já o novo secretário de Infraestrutura, Evandro Avelar, foi Secretário do Trabalho na primeira gestão de Paulo Câmara, indicado pelo PSDB. 

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Marcelo Bruto é administrador formado pela Universidade de Pernambuco (UPE) e doutor em Administração Pública e Governo pela Fundação Getúlio Vargas. É especialista em políticas públicas e gestão governamental do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Foi assessor da Subchefia de Articulação e Monitoramento - SAM da Casa Civil da Presidência da República (2009-2010), assessor e diretor de Logística da Secretaria do Programa de Aceleração do Crescimento (2011-2015), além de diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT (2015-2016). 

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Após oito anos sentados nas duas principais cadeiras do Executivo de Pernambuco, Paulo Câmara e Geraldo Júlio, voltam a atuar no Tribunal de Contas do Estado (TCE). Eleitos pelo PSB como figuras técnicas de fora da política, os dois integravam o serviço público antes de ingressar nos cargos eletivos.

O retorno dos pessebistas ao TCE foi assinado pelo chefe de gabinete executivo da Presidência do órgão, Antonio Cabral de Carvalho Júnior, e publicado na sexta-feira passada (13).

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O documento formaliza o exercício do ex-prefeito do Recife e ex-secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Geraldo Julio, como analista de controle externo da área de Auditoria de Contas Públicas, no Departamento de Gestão de Pessoas do TCE.

Outra portaria confirma a volta do ex-governador de Pernambuco, Paulo Câmara, ao cargo de Auditor de Controle Externo, no Gabinete da Presidência.

Um dia após a vice-governadora eleita Priscila Krause (Cidadania) afirmar que Pernambuco não possui recursos para custear obras e que a atual gestão deixa uma situação apertada, os secretários estaduais de Planejamento e da Fazenda convocaram uma coletiva para contrapor os cálculos da equipe de transição. Segundo o balanço da gestão, apresentado nesta terça-feira (27), o governo de Raquel Lyra (PSDB) vai herdar “o melhor cenário financeiro e fiscal da história do Estado”.

O secretário da Fazenda, Décio Padilha, garantiu que o governo está estruturado do ponto de vista fiscal e que possui recursos em caixa para tocar as obras apontadas por Priscila. “Pernambuco nunca esteve em uma condição tão boa e tão estruturada. A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional assinou o relatório dizendo que o Estado está equilibrado e suas receitas correntes estão equilibradas perante suas despesas correntes”, resumiu.

Conforme o levantamento da pasta, a gestão Paulo Câmara (PSB) encerra com um superavit de R$ 2,9 bilhões em caixa. No que se refere à condição fiscal, Pernambuco inicia o ano com R$ 3,4 bilhões em operações de crédito com garantia da União para realizar empréstimos. “‘Estamos passando o Estado dentro da melhor condição fiscal dos últimos 25 anos”, disse o auditor.

Contrário ao cenário de gastos descontrolados apontado pela vice-governadora eleita, o secretário de Planejamento, Alexandre Rebêlo, considerou que as contas apresentadas mostram que o Estado conseguiu retomar a confiança fiscal mesmo com a queda drástica da arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) decorrente da lei federal 194, requisitada por Jair Bolsonaro (PL).

Dívidas

Pernambuco deve fechar o ano, de acordo com os dados do balanço, com aproximadamente 26% de endividamento diante da sua receita líquida e 42,7% com despesas em pessoal. Percentuais também considerados históricos por Padilha.

“Nós estamos chegando no menor endividamento da história de Pernambuco, em relação ao pessoal e em relação à receita, totalmente controlada, no maior investimento da nossa história. Então isso não me parece uma questão de descontrole, ao contrário, é um Estado equilibrado que voltou a investir”, complementou Rebêlo. De acordo com os gestores, a própria capacidade de remanejar 57% do próprio recurso em investimentos, como apresentado, enfraquece as críticas de Priscila.

Conforme a atual gestão, mesmo com fatores externos como a queda de 40% da receita advinda do ICMS e os efeitos econômicos da pandemia - período em que houve um de reajuste fiscal no Estado -, Pernambuco recebeu o título capag “B” após uma auditoria de seis meses do Tesouro Nacional. A classificação indica que o Estado é um “bom pagador”.

Segundo o secretário estadual da Fazenda, os resultados números alcançados com a redução de R$ 1,4 bilhão nas “despesas de custeio do dia a dia” e de 10% da perda do programa de benefício fiscal.

Com menos de uma semana para assumir o Governo de Pernambuco, a equipe de transição do governo eleito apresentou, nesta segunda-feira (26), os dados do balanço realizado pelo grupo, que é coordenado pela vice-governadora eleita Priscila Krause (Cidadania). Como desafios urgentes, no escritório de transição, em Santo Amaro, Krause apontou problemas na saúde, educação, segurança, água, infraestrutura, finanças, além de uma análise do orçamento que, segundo ela, contradizem o balanço apresentado pelo governador Paulo Câmara (PSB) no fim da gestão. 

“Tem uma diferença muito grande entre número e realidade, e o que a gente está vendo,  o comportamento nesses últimos meses, nessas últimas semanas é uma atitude pouco responsável do atual governo diante de um cenário fiscal de incertezas. Seja pelas questões fiscais nacionais colocadas, seja por uma questão local de dificuldades, que foram sendo acumuladas ao longo do tempo. Teve uma aceleração de contratação, e quando a gente mostra o orçamento para o DER (Departamento de Estradas de Rodagem), que é comprometido do ponto de vista contratual, quando a gente vê o que está reservado e o que devia ser, de R$ 1,2 bi a gente tem R$ 322 mi. Como é que se termina essas obras?” questionou. 

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De acordo com Priscila, há incongruência nos dados apresentados pelo atual gestor com relação aos dados obtidos pela equipe de transição. “De fato, o que esses números fazem é contradizer o discurso do governador. Sim, nós estamos desdizendo através de números e valores que o governador Paulo Câmara  (PSB) disse: Pernambuco não é um Estado arrumado do ponto de vista fiscal e financeiro. A gente vai ter que arrumar essa casa”, garantiu. 

A vice-governadora eleita questionou a legalidade do investimento feito em obras pela atual gestão, que assinou novos convênios  de R$ 87,4 mi, sendo o mais recente assinado no dia 16 de dezembro, de R$ 6 mi, além da aceleração de processos para a liberação dos recursos de convênios já formalizados. “É permitido você deixar, para uma nova gestão a contratação de obras de investimento para um governo assumir sem a previsão orçamentária? Não há disponibilidade no orçamento, quanto mais do ponto de vista financeiro. Apresentamos todas as despesas realizadas que estavam em torno de R$ 46 bi, quando começamos a preparar na semana passada, mas já está em R$ 48 bi. Quando você divide por área de despesa, tem na parte de custeio o que foi realizado e o que tem previsto para o ano que vem, e é algo em torno de R$ 3 bi a menos. É preocupante”, desabafou. 

A partir disso, Priscila Krause destacou a importância da ação em várias frentes, como foi falado pela governadora eleita Raquel Lyra (PSDB) durante a campanha, com ações de fortalecimento de transferência de renda. “Precisamos agir com a transferência de renda como o Mães de Pernambuco, que vai trazer a prioridade e urgência para essa população”, afirmou. 

Priscila pontuou a necessidade do início da reestruturação de Pernambuco para que o Estado possa oferecer mais oportunidade qualificando a população. “Vamos preparar o nosso povo para oportunidades que sejam criadas a partir de um trabalho consistente de formação, preparação, qualificação, e identificar quem é a população prioritária dentro desses que já são vulneráveis. A gente sabe que a pobreza é feminina, tem cor e endereço: é a mulher negra periférica”, disse. 

“A gente já sabe que Pernambuco tem a Região Metropolitana mais pobre do País. O cidadão brasileiro mais pobre que existe mora na Região Metropolitana do Recife, e a gente vai ter que ter esse olhar e essa mão que traz para junto garantindo os recursos mínimos e comida na mesa, e as ações que estruturam a sociedade para que ela seja melhor e essas pessoas estarem inseridas dentro do tecido social”, explicou. 

Através de nota, o Governo de Pernambuco se manifestou sobre as colocações de Priscila Krause com relação às obras que estão em andamento no Estado e lamentou que a vice-governadora eleita “não tenha descido do palanque” 60 dias após o encerramento das eleições. Além disso, garantiu que as contas de Pernambuco cumprem as exigências dos órgãos de controle e da Lei de Responsabilidade Fiscal. “Apesar de ter tido acesso total às mais de 26 mil páginas de documentos e colaboração irrestrita de todos os setores da administração atual, não há sinalização de propostas estruturadoras para o futuro, mas discussões pontuais sem familiaridade técnica sobre a matéria financeira. Todas as obras em andamento possuem recursos assegurados, tendo em vista que a gestão será encerrada com R$ 3 bilhões em caixa e outros R$ 3,4 bilhões em operações de crédito, com garantia da União, já pré-aprovadas”.

Orçamento

Ainda segundo o balanço realizado pela transição, houve um aumento das despesas do Governo de Pernambuco em aproximadamente R$ 6 bilhões até outubro de 2022, em comparação ao mesmo período de 2021. 

Já nas receitas, foi apresentada uma previsão de redução em 2023, já a partir da nova gestão, mas com incertezas pelo grande impacto da redução do ICMS sobre os combustíveis e energia elétrica. É estimado um impacto na ordem de R$ 2,5 bi, ou seja, mais de 10% na maior fonte de receita do Estado.

Na Lei Orçamentária Anual (LOA), o esperado é que seja investido R$ 43.801,399, mas com a possível projeção de um aumento de até R$ 4 bi nas despesas correntes, já que o projeto não está fixado. 

O governador Paulo Câmara entregou à população pernambucana, nesta segunda-feira (26), mais um trecho da obra da Adutora do Agreste compreendido entre a Barragem do Ipojuca, em Arcoverde, até o distrito de Mimoso, em Pesqueira. Até o momento, segundo o Governo do Estado, foram investidos R$ 143 milhões na conclusão das obras de implantação da Adutora de Água Bruta por gravidade de 800 metros de extensão. A estrutura parte da saída da tomada de água do Reservatório Ipojuca (Ramal do Agreste), e vai até a Estação Elevatória de Água Bruta – EEAB, ambas localizadas no distrito de Ipojuca, em Arcoverde.

“O Governo de Pernambuco conseguiu, apesar de tantos desafios, avançar e trazer mais água para o Sertão e o Agreste pernambucano, garantindo que não houvesse nenhum tipo de descontinuidade a essa obra. Essa adutora é uma infraestrutura muito cara e a União atrasou os repasses. O Governo Estadual  bancou mais de R$ 40 milhões, justamente para que a obra não parasse e pudesse ser concluída ainda em 2022”, destacou Paulo Câmara.

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De acordo com a presidente da Compesa, Manuela Marinho, com mais essa entrega, a população terá mais segurança hídrica, melhoria operacional e água nas torneiras. “É mais uma etapa de extrema importância desta obra estruturadora que entra em operação, transformando a realidade de vida de muita gente. Daqui, vão sair dois mil litros por segundo para distribuir água pra todas as cidades beneficiadas pela Adutora do Agreste”, reforçou Manuela. 

Também foi finalizada a construção da EEAB, com capacidade para bombear, nesta primeira etapa, 2,43 metros cúbicos de água, operando com três conjuntos motobombas. Ainda nessa etapa, foi implantada a Subestação de Energia Elétrica composta por dois transformadores, que vão alimentar o sistema elétrico da estação elevatória. Ainda foram implantados seis quilômetros de adutoras, partindo da EEAB até o novo Reservatório de Água Bruta, com capacidade para 70 mil metros cúbicos. Toda essa estrutura está concluída e começará a operar após a finalização da implantação da linha de 69 KV em execução pela concessionária de energia no ano que vem. 

A Adutora do Agreste foi idealizada como uma importante solução de segurança hídrica para a região Agreste. Atualmente, a obra está com vários trechos concluídos e com funcionalidade. Os municípios de Arcoverde, Pesqueira, Alagoinha, Sanharó, Belo Jardim, São Bento do Una e Tacaimbó já recebem água da transposição do Rio São Francisco, através da Adutora do Moxotó. 

*Da assessoria de imprensa

 

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), decretou, nesta quarta-feira (21), luto oficial no Estado em homenagem às vítimas mortas pelo soldado Guilherme Barros nessa terça-feira (20).

Guilherme matou a esposa grávida de três meses no Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife, e de lá seguiu para a sede do 19º Batalhão da Polícia Militar, em Boa Viagem, onde trabalhava e atirou nos policiais que estavam na sala de monitoramento. Dois morreram e dois ficaram feridos e estão hospitalizados. Após os assassinatos, Guilherme teria cometido suicídio. 

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Em nota, Paulo Câmara se solidariza com os familiares das vítimas.

"Decretei luto oficial de três dias em memória de Cláudia Gleice da Silva e dos policiais militares Wagner Souza e Aline Maria Lopes, vítimas da ação criminosa do soldado Guilherme Barros, registrada ontem no município do Cabo e na sede do 19º Batalhão, no Recife. Minha solidariedade aos parentes e amigos nesse momento de dor. Que Deus conforte seus corações", disse o governador.

Ainda nessa terça, Paulo determinou ao secretário de Defesa Social, Humberto Freire e à Secretária da Mulher, Ana Elisa Sobreira, que prestassem "toda a assistência aos policiais militares baleados e aos familiares das vítimas fatais da ação criminosa do soldado".

O governador Paulo Câmara (PSB) se solidarizou com os policiais militares baleados nesta terça-feira (20), e determinou que o secretário de Defesa Social, Humberto Freire, e a secretária da Mulher, Ana Elisa Sobreira, prestem assistência aos policiais baleados e aos familiares das vítimas fatais “da ação criminosa do soldado Guilherme Barros”. 

Paulo Câmara repudiou o crime “covarde e brutal” cometido pelo soldado, e comentou que foi instaurado um inquérito para investigar o homicídio de Cláudia Gleice, a esposa do acusado, assassinada antes dele atirar nos colegas do batalhão. 

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Entenda o caso 

Um policial militar, alocado no 19º Batalhão da Policia Militar, na Zona Sul do Recife é apontado como autor de uma tragédia ocorrida nesta terça-feira (20). De acordo com informações preliminares, fornecidas por integrantes da Polícia Militar de Pernambuco ao LeiaJá, o PM, identificado como Guilherme, disparou sete vezes contra a própria esposa, que estava grávida, no Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife (RMR). A mulher foi socorrida à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu. 

Após consumar o feminicídio, Guilherme se dirigiu ao 19º Batalhão da PM, onde trabalha, e atirou contra colegas que estavam na sala de monitoramento do local. As vítimas foram a major Aline; o sargento Uchoa, o cabo Rebelo e um tenente identificado como Souza. Souza, que foi promovido a tenente em uma cerimônia na segunda-feira (19), também faleceu após ser alvejado. Os demais foram socorridos, mas ainda não há informações sobre o estado de saúde deles. Segundo as informações, Guilherme se suicidou após o ocorrido. 

O governador Paulo Câmara (PSB) não compareceu na diplomação da governadora eleita Raquel Lyra (PSDB), nesta segunda-feira (19), no Centro de Convenções, em Olinda. A vice-governadora Luciana Santos (PCdoB) e o presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco (Alepe) estiveram presentes ao lado do prefeito do Recife, João Campos (PSB).

Questionada sobre a ausência do governador Paulo Câmara na solenidade, Raquel foi direta ao afirmar que “ele que tem que justificar” e pontuou que o Governo de Pernambuco esteve representado pela comunista. “Foi representado através da vice-governadora Luciana Santos, que tem o respeito, que tem executado a sua missão e que esteve aqui hoje cumprindo o seu papel”, alfinetou. 

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   Finalizando sua passagem como governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), afirmou que “seremos oposição com responsabilidade”, em relação a nova gestão a governadora eleita, Raquel Lyra (PSDB), durante debate da CBN Recife, nesta sexta-feira (16).

O governador discutiu sobre o pensamento de mudança que a população evidenciou na hora do voto durante as eleições de 2022. Além disso, destacou o acirramento da disputa estadual, com cinco candidaturas potenciais.

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Por fim, ele afirmou que vai priorizar a oposição no contexto político que seguirá nos próximos quatro anos no Estado. O partido do governador continua sendo o que com tem maior bancada na Alepe. Para a próxima legislatura, o partido tem 14 deputados. 

Durante assembleia geral ordinária, por videoconferência, nesta quinta-feira (08.12), os nove governadores do Nordeste elegeram por unanimidade João Azevedo para o comando do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da região. O governador reeleito da Paraíba ficará à frente do Consórcio Nordeste pelo próximo ano. Durante a reunião, o governador Paulo Câmara, atual presidente, fez um balanço de sua gestão.

"Para além de todas as conquistas que o Consórcio obteve durante seus quatro anos de existência, seja na captação de investimentos, seja no intercâmbio com outros estados brasileiros e diversos países, nossa instituição exerceu um importante contraponto político num momento tão difícil da história nacional", afirmou Paulo Câmara.  O presidente eleito discursou, declarando ser uma honra assumir este cargo, principalmente, nesse momento do País.

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"Com a eleição do presidente Lula, vamos viver uma nova fase. Todos nós sabemos o tamanho que o Consórcio tem e o papel político do Nordeste no contexto nacional. Somos uma região de resistência e, nessas eleições, consolidamos essa posição. É uma responsabilidade tocar esse grupo no mesmo nível que meus antecessores. Mas vamos dar continuidade a esse trabalho e buscar a unidade cada vez maior", assegurou João Azevedo. 

Em convênio com o Banco Interamericano de Desenvolvimento-BID e atendendo ao plano de trabalho da Câmara Temática de Meio Ambiente, o Consórcio vem coordenando um estudo sobre ações de combate aos efeitos das mudanças climáticas e os ativos ambientais da região. Entre outras ações, estão as iniciativas das Câmaras Temáticas de Energias e de Turismo, com realização de eventos, que ampliaram as discussões do grupo. Além disso, nas relações internacionais, foi destaque a participação dos Estados do Nordeste na 38ª edição da Feira Internacional de Havana (FIHAV 2022). Durante a feira, a delegação Nordeste pode tratar de projetos sobre intercâmbio científico, especialmente nas áreas de agricultura e indústria farmacêutica.

A economista Tânia Bacelar acompanhou o encontro, no Palácio do Campo das Princesas, e realizou uma apresentação com o tema "Reposicionamento estratégico do Nordeste, no desenvolvimento inclusivo e sustentável do Brasil".

Participaram da reunião virtualmente os governadores Paulo Dantas (Alagoas), Rui Costa (Bahia), Izolda Cela (Ceará), Carlos Brandão (Maranhão), Regina Sousa (Piauí), Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte) e Belivaldo Chagas (Sergipe). Presencialmente, estiveram ainda o secretário executivo do Consórcio, Carlos Gabas e o secretário executivo adjunto, Glauber Piva.

*Da assessoria 

O governador Paulo Câmara assinou, nesta sexta-feira (9), o decreto que formaliza o tombamento do Acervo da Comissão Estadual da Memória e Verdade Dom Helder Câmara (CEMVDHC). Com 70 mil documentos catalogados e já digitalizados, o arquivo conta com documentos institucionais, certificados, homenagens, processos, material audiovisual, registros de óbito, livros, prontuários, fotografias, depoimentos e entrevistas, e foi constituída a partir dos trabalhos da comissão entre 2012 e 2016.

"Esse é mais um passo que nós estamos dando em favor da democracia, da verdade, da justiça, da liberdade. Pernambuco tem essa tradição e a gente vem fazendo esse trabalho há quase uma década. Toda Comissão da Verdade Dom Helder Câmara trabalhou nesse período e agora a gente está tombando todos os documentos, tudo aquilo que foi levantado, com a história contada de forma muito responsável", ressaltou o governador Paulo Câmara.

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O pedido de tombamento do material foi feito no último mês de outubro, pelo professor Manoel Severino Moraes de Almeida, coordenador do Grupo de Trabalho Memorial da Democracia de Pernambuco. Os conselheiros Ana de Fátima Braga e Maurício Barreto foram designados para a relatoria, e considerando a relevância histórica documental do acervo, o CEPPC/PE concluiu pelo parecer favorável ao pedido de tombamento por apresentar todas as prerrogativas para adquirir a condição de bem tombado pelo Estado.

A assinatura do decreto foi realizada após a aprovação, por unanimidade, do Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural de Pernambuco (CEPPC/PE), na última terça-feira (6). “Atualmente, sob a guarda do Conselho Estadual de Preservação, existe alguns livros de tombamento. Nesses livros ficam inscritos aqueles bens que são reconhecidos em âmbito estadual como valor histórico, geográfico, arqueológico e também antropológico. Nesse caso após a assinatura do decreto nós encaminhamos para a efetiva inscrição no livro”, explicou o vice-presidente do conselho, Cássio Raniere.

HISTÓRIA - A CEMVDHC foi criada por iniciativa do governador Eduardo Campos, por meio da Lei no 14.688 de 1º de junho de 2012 e instalada na mesma data, com o seu regimento interno aprovado pelo Decreto no 38.386, de 29 de junho de 2012 – a Comissão Estadual da Memória e Verdade Dom Helder Câmara teve como finalidade “examinar e esclarecer as graves violações de direitos humanos ocorridas contra qualquer pessoa, no território do Estado de Pernambuco, ou contra pernambucanos ainda que fora do Estado, praticadas por agentes públicos estaduais durante o período fixado no art. 8º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, a fim de efetivar o direito à memória e à verdade histórica e promover a consolidação do Estado Democrático de Direito”. O resultado do trabalho da comissão foi apresentado em formato de relatório composto por dois volumes, publicados pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), em 2017.

Estiveram presentes à assinatura desta sexta-feira a vice-governadora Luciana Santos; os secretários estaduais Oscar Barreto (Cultura) e Marcelo Canuto (chefe de gabinete do governador); a secretária executiva de Direitos Humanos, Laura Gomes; o presidente da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), Ricardo Leitão; o coordenador do Grupo de Trabalho Memorial da Democracia de Pernambuco, Manoel Moraes; o representante do Conselho de Patrimônio Allan Gadelha; as vereadoras do Recife Cida Pedrosa e Liana Cirne; além de membros da Comissão Estadual da Memória e Verdade Dom Helder Câmara e do CEPPC.

*Da assessoria de imprensa

 

Faltando pouco menos de um mês para o fim do mandato, o governador Paulo Câmara (PSB) recebeu, nesta sexta-feira (2), no Palácio do Campo das Princesas, o embaixador dos Países Baixos no Brasil, André Driessen. Os dois conversaram sobre os potenciais econômicos do Estado, os avanços e o destaque da educação no cenário nacional e as vantagens da região Nordeste para a produção de energias renováveis. Também foram discutidas as possibilidades de retomada de voos entre Pernambuco e alguns destinos da Europa.

“Temos desenvolvido relações econômicas com esse representante do continente europeu. Recentemente, firmamos acordo com a empresa holandesa Van Oord para a finalização da dragagem do Porto do Suape e aproveitamos o encontro de hoje para reafirmar o compromisso de Pernambuco com novas parcerias”, afirmou Paulo Câmara, que esteve acompanhado do secretário-chefe da Assessoria Especial, Alexandre Gabriel. 

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Driessen, que assumiu a embaixada em agosto do ano passado, é Bacharel em Administração de Empresas (BBA) pela Universidade Nyenrode - Breukelen/Holanda e Mestre em Ciências do Serviço Estrangeiro (MSFS) pela Universidade de Georgetown, Washington DC/EUA.

O governador Paulo Câmara (PSB) montou uma comissão para se desfazer de bens móveis do seu gabinete, segundo o Blog do Magno a partir de uma publicação no Diário Oficial do Estado de Pernambuco, que pede a formação da Comissão de Desfazimento de Bens Móveis do Gabinete do Governador. 

O documento designa, para compor o grupo, Tania Zulmira Paashaus Accioly de Melo para a presidência, tendo Eryka Barbosa Barros de Oliveira e Carlos Eduardo Monteiro da Silva como membros. 

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