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O ponta-esquerda Antony, do Manchester United e da seleção brasileira, entrou em campo neste sábado (31) para enfrentar o Wolverhampton pelo Campeonato Inglês. Antes do início da partida, uma homenagem foi feita em solidariedade à morte do Rei Pelé.

Os jogadores de ambos os times se reuniram no meio do campo para fazer um minuto de silêncio seguido por aplausos ao Rei do Futebol. Neste momento, o atacante brasileiro subiu a camisa para mostrar uma mensagem ao eterno camisa 10: “Descanse em paz, Pelé”.

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Veja a publicação com foto dele no momento da homenagem:

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Apesar do gesto bonito, o brasileiro pode ser punido pela Premier League. Isso porque a regra do campeonato inglês não permite nenhuma manifestação política, pessoal ou religiosa. Ao final da partida, cabe ao árbitro Robert Jones relatar na súmula para que a Premier League possa julgar o caso.

Pelé segue sendo homenageado pelo Brasil afora. No Campeonato Inglês, o Liverpool fez uma linda homenagem ao Rei, nesta sexta-feira, antes da partida com o Leicester. O mesmo aconteceu no Campeonato Espanhol, no duelo entre Real Madrid e Valladolid. Mais cedo, o eterno camisa 10 do Santos e da seleção brasileira já havia sido lembrado em partidas do Milan e da Juventus.

No Anfield, jogadores de Liverpool e Leicester entraram com um adereço da cor preta no braço em luto pela morte de Pelé. O goleiro Alisson, que representou o Rei, levou um buquê de flores até o meio de campo e não conteve a emoção. O mesmo fez Henderson, em homenagem a David Johnson. O ex-atacante do Liverpool morreu no dia 23 de novembro.

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Enfileirados, os jogadores respeitaram um minuto de silêncio e depois, junto com os torcedores, aplaudiram a dupla em forma de uma singela homenagem.

No José Zorrilla Stadium, com a presença de Ronaldo Fenômeno, Pelé apareceu nos telões e foi muito aplaudido por todos os presentes. Os jogadores respeitaram um minuto de silêncio e o atacante Rodrygo, no banco de reservas, foi flagrado muito emocionado. Titular, Vinícius Júnior fechou os olhos durante as homenagens, em tom de lamento pelo falecimento do Rei.

As homenagens continuarão nos próximos dias em todos os campeonatos da Europa. Pelé será velado entre os dias 2 e 3 de janeiro, na Vila Belmiro, aberto ao público. O Rei morreu nesta quinta-feira, vítima da falência múltipla dos órgãos, agravada por um câncer no cólon.

Pelé foi sucesso por onde passou, inclusive entre os grandes artistas do meio musical. Com o rock, não foi diferente. No dia em que faleceu, o Rei do Futebol foi lembrado por astros do gênero, como Elton John, Ron Wood (guitarrista do Rolling Stones), Andreas Kisser (Sepultura) e outros. Confira imagens de Pelé com roqueiros famosos:

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O futuro ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França (PSB-SP), decidiu prestar uma homenagem a Edson Arantes do Nascimento, morto na última quinta-feira (29) devido à complicações de um câncer no cólon, e acrescentará o nome de Pelé ao Porto de Santos, no litoral de São Paulo.

Segundo a colunista Mônica Bergamo, do jornal "Folha de S.Paulo", a proposta é uma iniciativa do ex-prefeito de Santos e deputado federal eleito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB-SP), tendo em vista que Pelé "é o maior 'produto' de exportação do país".

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Barbosa apresentou a ideia para o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB-SP), que telefonou para França para combinar a homenagem. Os três torcem para Santos, time que o "Rei do Futebol" defendeu por praticamente duas décadas e se consagrou como maior jogador da história.

Aos 82 anos, Pelé estava internado desde 29 de novembro no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, devido a problemas respiratórios e complicações de um tumor no cólon.

Da Ansa

Um dos desejos da família de Pelé está mais perto de ser atendido. Momentos após o falecimento, na quinta-feira, os familiares pediram pela imortalização da camisa 10 do Santos, reconhecida mundialmente como o número do Rei do Futebol, para que nenhum jogador a use novamente.

Após tomar conhecimento deste pedido da família, Andrés Rueda, atual presidente do Santos, veio a público informar que o uso do número 10 na temporada 2023 está suspenso até que o conselho deliberativo do clube tomar uma decisão sobre o processo para a imortalização da camisa.

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"Particularmente, sempre fui favorável, acho uma excelente homenagem. Mas por que não colocamos isso antes? A opinião do sócio é dividida, alguns querem a aposentadoria e outros querem a lembrança do Pelé jogando com o time. Agora, com esse entendimento da família, vamos propor a aposentadoria ao Conselho. Isso tem trâmite burocrático, com reunião do Conselho, mas como ato administrativo, não utilizaremos mais a camisa 10 a partir de janeiro e esperamos a decisão definitiva do nosso Conselho", afirmou em entrevista ao Jornal Bandnews FM.

Apesar da vontade do presidente do Santos, o processo para imortalizar a camisa 10 do Santos pode levar algum tempo. De acordo com o dirigente, parte dos conselheiros entende que uma forma de homenagear o Rei do Futebol seria seguir usando a numeração de maneira oficial nas partidas.

"Muitos conselheiros acreditavam que a homenagem era justamente a camisa 10 do Pelé estar com o time. Vamos levar o assunto ao conselho, mas nós, em medida administrativa, não utilizaremos a camisa 10 até a definição do conselho".

Pelé atuou apenas com a camisa do Santos entre 1956 e 1974. Fora do país, o Rei do Futebol atuou pelo Cosmos, dos Estados Unidos, equipe em que encerrou sua carreira como atleta profissional. Além dos clubes, ele conquistou as Copas do Mundo de 1958, 1962 e 1970 com a seleção brasileira.

Dia 21 de novembro de 1964 ouvi pelo rádio o jogo mítico entre Santos e Botafogo de Ribeirão Preto. Ouvi com fervor místico, diga-se. Naquele tempo o futebol era tudo e o Campeonato Paulista era o máximo para nossas cabecinhas regionais. Havia um ingrediente a mais na partida além dos pontos em disputa (eram dois por vitória, um por empate, na época). Pelé brigava pela artilharia pau a pau com Flávio "Minuano", centroavante gaúcho contratado pelo Corinthians. Antes absoluto, o Rei poderia ver quebrada a série como primeiro goleador paulista que começara em 1957 e seguia ininterrupta até então.

Naquele ano de 1964 o Brasil já quebrara outra série - a democrática - e, desde abril, vivia sob uma ditadura militar. Mas, para falar a verdade, nós, meninos, não prestávamos lá muita atenção às desgraças políticas do país. A conscientização viria anos depois, mas, por enquanto, se houvesse bola rolando, para nós estava tudo bem. Ainda mais quando ela rolava como naquele tempo, redondinha, em especial quando tocada por aqueles magníficos jogadores do Santos Futebol Clube.

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Nesse dia, o Santos entrou em campo com a seguinte escalação: Gylmar, Ismael, Modesto, Haroldo e Geraldino; Lima e Mengálvio; Toninho, Coutinho, Pelé e Pepe. Era ou não um time dos sonhos? Para se ter ideia: em 1964, o Santos ganhou 13 dos 15 títulos que disputou. Só isso.

O Santos era grande, mas não invencível, pois nenhum time de futebol é imbatível e não existem gênios infalíveis. Para comprovar, três dias antes, o Santos havia sido goleado por 5 a 1 pelo Guarani, no Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas. Ainda por cima, Pelé havia perdido um pênalti. Então veio o jogo contra o Botafogo de Ribeirão Preto, na Vila. O desejo da torcida, e do time, era vingar-se da derrota do primeiro turno, em Ribeirão, quando o Botafogo havia vencido por 2 a 0.

Também havia a expectativa para que Pelé fizesse gols, como habitualmente fazia, para seguir na disputa com o centroavante do arquirrival Corinthians. Aliás, tudo que dizia respeito ao Corinthians era objeto de uma ancestral rivalidade para os peixeiros - dos títulos à artilharia, sem esquecer o tabu, naquele momento em vigência, que impedia a vitória do alvinegro da capital sobre o adversário da baixada santista. A rivalidade - quando não descamba para a violência - é um ingrediente importante do futebol. Apimenta os jogos, dá mais sabor às vitórias e aumenta a dor nas derrotas. Deixa a vida mais intensa.

O reencontro com o Botafogo saiu melhor do que a encomenda para o time da Vila: aos 20 minutos do primeiro tempo, o Santos já vencia por 4 a 0. Três de Pelé! Um de Pepe, olímpico.

Mesmo com a vitória garantida, o time da Vila não diminuiu o ritmo. E os gols foram saindo impiedosamente até se completar o placar histórico de 11 a 0. Pelé fez oito (!). E deixou Flávio para trás. Para registro, os artilheiros daquele dia foram Pelé aos 4', 8', 16', 37', 39', 70', 71' (pênalti) e 73'. Pepe aos 19', Coutinho aos 24' e Toninho aos 89'.

Como o resultado, o Santos abriu caminho para mais um título paulista (o oitavo) e Pelé manteria sua série ininterrupta como artilheiro. Foi o goleador do Campeonato Paulista de 1957 a 1965, em seguida. E, depois, de forma "avulsa" em 1969 e 1973. Para quem gosta de números redondos, em 1958 Pelé marcou seu maior número de gols num Campeonato Paulista. Quantos? 58, nem um a mais, nem um a menos. Naquele ano de 1964, Pelé marcaria "modestos" 34 gols. Apenas no Paulista, claro. Flávio, ultrapassado em 1964, seria artilheiro do Campeonato Paulista em 1967, com 21 gols, superando Pelé.

Além dos dois pontos na tabela e do acerto de contas entre artilheiros, houve outros desdobramentos da goleada. Conta-se que Galdino Machado, que fora buscar a bola onze vezes em suas redes, mandou imprimir um cartão de visitas com as palavras: "Machado, o goleiro que tomou 11 gols do Santos, 8 de Pelé". Não era vergonha. Era currículo.

Outra "vítima" foi o técnico Osvaldo Brandão, então no Botafogo. Gaúcho, grande treinador de futebol, Brandão alimentava uma especial pinimba com o time da Vila Belmiro. Rivalidade feita de vitórias e derrotas, como todas.

Ele era técnico do Verdão no histórico Santos 7 x 6 Palmeiras de 1958, considerado por especialistas o maior clássico de todos os tempos do Campeonato Paulista. O jogo, com Pelé ainda menino, foi marcado por viradas, reviradas e reviravoltas de arrepiar. Conta-se que alguns torcedores morreram de ataque cardíaco no Estádio do Pacaembu. O Palmeiras abriu o marcador com Urias, Pelé empatou. Pagão deu a vantagem ao Santos, Nardo igualou. Dorval, Pepe e Pagão determinaram o placar do primeiro tempo, 5 a 2 para o Santos. O Palmeiras voltou em fúria e marcou quatro vezes, com Mazzola, Paulinho, Urias e Ivan, numa virada frenética: 6 a 5. Mas Pepe, famoso pela bomba de pé esquerdo, determinou o placar final - com um improvável gol de pé direito e outro, raro, de cabeça. 7 a 6. 13 gols. Jogo louco. Jogo de antologia.

Com a lavada histórica em seu Botafogo, Brandão foi demitido. Voltou ao Corinthians. E quis o destino que a estreia do treinador no Timão fosse justamente contra...o Santos Futebol Clube. Outra partida de almanaque e outro placar elástico: 7 a 4 para o alvinegro da Vila. Pelé anotou quatro gols e Coutinho, três.

Na matemática da gozação, Brandão havia tomado 18 gols do Santos em dois jogos sucessivos - 11 pelo Botafogo, 7 pelo Corinthians. Por isso Coutinho, quando avistava o técnico, o chamava jocosamente de "Dezoito" para se vingar da piada racista (e impensável nos dias atuais) de Brandão, que havia apelidado o centroavante do Santos de "Dezessete" - número do macaco no jogo do bicho.

A partida contra o Botafogo ficou gravada na memória dos boleiros do Santos. Coutinho dedica várias páginas de sua autobiografia ao jogo. Pepe lamenta ter marcado um belíssimo gol olímpico justamente na partida em que Pelé faria os famosos oito gols, feito destinado a ofuscar qualquer outro. No andamento do placar, diz o "canhão da Vila", goleada desenhada, todos os jogadores passaram a colaborar com o "Negão", dando-lhe passes para aumentar ao máximo o número de gols e estabelecer o seu recorde. Pepe sempre reconheceu que quanto maior fosse a fama do principal jogador do elenco, melhor seria para todos eles.

Quem ficou confuso foi o funcionário do clube, encarregado de mexer no placar do Estádio Urbano Caldeira. Naquele tempo sem placares eletrônicos, este consistia em placas com números desenhados, que iam sendo trocadas à medida em que os gols saíam. Acontece que o numeral em Urbano Caldeira ia apenas até o 10. Quando veio o 11º gol, como registrar o resultado extravagante? O encarregado pensou rápido e, no lugar da placa, colocou uma camisa reserva de Pepe, com o número 11 estampado às costas. Mais uma vez, o impensável havia se materializado na Vila e, diante dele, o jeito era improvisar.

Diversos locais na capital paulista prestaram homenagem a Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé, que morreu ontem (29), em São Paulo, em decorrência falência múltipla de órgãos.

O governo paulista iluminou com as cores verde e amarela a fachada do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo. Na Avenida paulista, a via mais conhecida da cidade de São Paulo também foram prestadas homenagens ao grande ídolo do futebol mundial. Durante toda a madrugada, as fachadas do Shopping Cidade São Paulo e da Federação das Indústrias do estado de São Paulo (Fiesp) ficaram iluminadas com imagens e mensagens de agradecimento ao Rei Pelé.

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A Neo Química Arena, o estádio do Corinthians, estampou imagens do atleta acompanhado de uma estrela.

Edson Arantes do Nascimento, que ficou mundialmente conhecido como Pelé e foi considerado o maior jogador de futebol de todos os tempos, morreu ontem, aos 82 anos, no Hospital Albert Einstein, na zona sul da capital paulista, por falência múltipla de órgãos, em decorrência de um câncer de cólon. Sua morte foi lamentada por personalidades de todo o mundo.

O governo de São Paulo decretou luto oficial de sete dias. A prefeitura paulistana também decretou luto oficial de sete dias na cidade.

O presidente Jair Bolsonaro editou na noite desta quinta, 29, decreto declarando luto oficial de três dias pelo falecimento de Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé. O texto está publicado em edição extra do Diário Oficial da União.

Pelé morreu hoje em São Paulo, aos 82 anos. Ele estava em tratamento de um câncer no cólon e internado no Hospital Albert Einstein.

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Mais cedo, em nota oficial, a presidência da República e o presidente Bolsonaro prestaram as condolências a familiares de Pelé. A nota destaca que o jogador foi um dos maiores atletas de todos os tempos. "O único tricampeão mundial demonstrou por suas ações que, além de grande atleta, foi também um grande cidadão e patriota, elevando o nome do Brasil por onde passou."

A morte de Pelé comove o Brasil e o mundo. Com os senadores, não é diferente. Vários deles foram às redes sociais lamentar a morte do maior jogador de futebol da história. Edson Arantes do Nascimento morreu nesta quinta-feira (29), aos 82 anos, de falência múltipla de órgãos, depois de enfrentar um agressivo câncer de cólon.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, manifestou sua solidariedade aos familiares e admiradores do Rei do Futebol. Ele definiu Pelé como “o mais magistral jogador de futebol que o mundo viu nos gramados e que elevou o nome do Brasil por onde passou” e também lembrou que o jogador “interrompeu guerras e conflitos com a bola nos pés e a mensagem da paz”.

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Pacheco ainda disse que “neste momento de tristeza, o que conforta, entre tantos exemplos deixados por Edson Arantes do Nascimento, é ter a certeza do encantamento proporcionado pelo mineiro de Três Corações, que tornou o futebol algo mágico para todos os fãs do esporte”. 

O líder do governo, senador Carlos Portinho (PL-RJ), publicou uma foto de Pelé comemorando um gol e registrou: "Pelé é eterno."

No Facebook, Jorge Kajuru (Podemos-GO) gravou um emocionado áudio em homenagem a Pelé, lembrando as conquistas do Rei e sua relação pessoal com o maior jogador da história.

O senador Romário (PL-RJ), campeão mundial com a seleção em 1994, disse que “hoje o Brasil dá adeus a um de seus filhos mais ilustres: Pelé, o rei do futebol”. Romário lembrou que, “eleito o atleta do século, Edson Arantes do Nascimento fez o mundo se curvar diante do seu talento, levando o futebol brasileiro ao altar dos deuses”. De acordo com o senador, “durante toda sua vida, Pelé inspirou gerações de atletas e merece todas as homenagens”.

Pelé Pelé nasceu em Três Corações (MG), em 1940. Pelo Santos, único clube que defendeu no Brasil, conquistou mais de 40 títulos. Na seleção brasileira, participou de três conquistas mundiais (1958, 1962 e 1970). Ele também ajudou a popularizar o futebol nos Estados Unidos, ao jogar pelo NY Cosmos, no final da carreira, na década de 1970. Pelé fez 1.282 gols em sua carreira e jogou 92 partidas pela seleção. Ele deixa seis filhos e nove netos. Uma outra filha já morreu, também de câncer, em 2002. 

Para além dos campos, Pelé também foi cantor, compositor, ator, empresário, comentarista e garoto propaganda. Ele ainda foi ministro do Esporte, durante o primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso (1995-1998). Há dois anos, os senadores destacavam o aniversário de 80 anos de Pelé. Muitos lembraram o fato de uma importante lei do esporte levar o nome do Rei do Futebol (Lei Pelé – Lei 9.615, de 1998).

Veja, abaixo, a repercussão da morte de Pelé entre os senadores. 

Paulo Rocha (PT-PA)

"Adeus ao maior de todos. Adeus, Pelé. Um Brasil inteiro de luto neste dia 29 de dezembro. A todos os familiares, amigos e fãs, meu total respeito e solidariedade".

Luis Carlos Heinze (PP-RS)

"O Brasil e o mundo perderam o "Rei do Futebol", o nosso Pelé! Neste momento de dor, registro minha solidariedade à família e aos milhares de fãs. Sua história de vida jamais será esquecida. Valeu, Pelé! Paulo Paim (PT-RS) Pelé, eterno: rei, gênio, maestro. Gol, golaço, rede estufada, gritos, aplausos; alegria do povo, coração, paixão, vida; realidade e ficção. O maior de todos. Imortal na sua arte. Obrigado por me fazer amar o futebol. Vai em paz. Meus sentimentos aos familiares, amigos e fãs".

Angelo Coronel (PSD-BA)

"Pelé, o ídolo de várias gerações mundo afora. Deus conforte sua família e sua legião de fãs. Maria do Carmo Alves (PP-SE) Perdemos o grande rei Pelé, uma perda para o futebol brasileiro e mundial. O grande goleador das Copas, o maior jogador da seleção! Vá em paz. Marcelo Castro (MDB-PI) Perdemos o atleta do século. Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, foi o maior jogador de futebol da nossa história, um exemplo de vida, que nos enche de orgulho! Obrigado por apresentar o Brasil para o mundo! Você continuará vivo em nossos corações. Para sempre, nosso Rei Pelé!"

Alessandro Vieira (PSDB-SE)

"O sentimento orgulhoso de ser brasileiro está entrelaçado para sempre com a vida deste atleta extraordinário que representa o nosso país de forma única. Pelé é eterno! Meus sentimentos para seus familiares e para a imensa legião de fãs espalhados pelo planeta. Flávio Bolsonaro (PL-RJ) O maior jogador da história do futebol nos deixou! Descanse em paz, Rei! Muito obrigado pelas alegrias que trouxe ao país! Meus sentimentos aos amigos, familiares e torcedores! José Serra (PSDB-SP) Foi-se Pelé. Gênio do futebol, colega do governo Fernando Henrique, bom amigo. Uma perda imensa!"

Randolfe Rodrigues (Rede-AP)

"Serás eterno, Pelé! Edson Arantes do Nascimento conquistou três Copas do Mundo e fez o Brasil ser visto e respeitado em todos os continentes. Pelé foi, é e sempre será histórico, dentro e fora dos campos. Obrigado por tudo, Rei. Vá em paz, você encheu a nossa nação de orgulho!"

Chico Rodrigues (União-RR)

"Que o senhor Deus receba o Rei Pelé em seus braços e conforte sua família. Sua vida foi uma jornada repleta de vitórias, muitas delas de grande valia para o nosso povo! Meu máximo respeito a esse grande brasileiro, que marcou a história do esporte no Brasil e no mundo".

Alvaro Dias (Podemos-PR)

"Nosso mais profundo pesar pelo falecimento desse que foi um dos maiores atletas da história do esporte, além de ter sido um brasileiro que sempre levou ao mundo uma imagem de simpatia e alegria. Descanse em paz, Pelé! Que Deus te receba de braços abertos!"

Humberto Costa (PT-PE)

"Soco no ar. Gols. Títulos. Dribles. Copas. Pelé. O Rei do Futebol, o maior de todos os tempos nos deixou. A ‘Camisa 10’ teve um significado antes e depois de Pelé, o futebol também. Nosso respeito, admiração e solidariedade aos familiares".

Roberto Rocha (PTB-MA)

"O Rei do futebol foi brilhar nos gramados lá de cima. Edson Arantes do Nascimento, o nosso Pelé, descansou. Jogador completo, dono da incrível marca de 1281 gols. Atleta genial, trouxe três Copas do Mundo e transformou de vez o Brasil no país do futebol. Vá em paz, Rei!"

Soraya Thronicke (União-MS)

"Que tristeza, Brasil… Perdemos nosso maior ídolo do futebol e inspiração para tantos jovens que vieram depois. Pelé foi puro talento, e responsável por tantos momentos de alegrias para nosso país. Merece todas as homenagens. Descanse em paz, Rei!"

Zequinha Marinho (PL-PA)

"Se vai uma lenda, um rei. Fica um legado, uma bela história e uma goleada de vitórias, ensinamentos e muita inspiração. Vá em paz, grande Pelé!"

Leila Barros (PDT-DF)

"Com a bola no pé, ninguém foi melhor que ele. Tri-campeão mundial, ganhou a Copa de 1958 com apenas 17 anos. Será para sempre fonte de inspiração e esperança para jovens atletas. Todas as homenagens são fruto da alegria que Pelé nos proporcionou. Que Deus conforte a família e amigos neste triste momento. Adeus, Pelé. Descanse em paz! Jean Paul Prates (PT-RN) Minha solidariedade aos familiares do nosso querido Edson Arantes do Nascimento, o grande Rei Pelé! Nosso maior goleador fará "jogos bonitos" lá em cima, junto com Garrincha e tantos outros ídolos do futebol."

Styvenson Valentim (Podemos-RN)

"Descanse em paz, Rei Pelé! O o rei do futebol, maior jogador da história deste esporte, acabou de nos deixar! Nossos sentimentos à família!"

Rogério Carvalho (PT-SE)

"O Brasil se despede do Rei. Com o Pelé, cultivamos o amor pela nossa camisa 10. E com ela, o sonho de milhares de jovens se tornarem craques do futebol. Descanse em paz, Rei Pelé, o Brasil te agradece por tantas conquistas e por semear a esperança em nossos corações!"

Mecias de Jesus (Republicanos-RR)

"Recebo com pesar a notícia da morte do Rei Pelé, o maior jogador da história. O país do futebol e o mundo perdem uma grande referência. Desejo que Deus conforte o coração dos familiares e de todos os brasileiros. Descanse em paz, Pelé". 

Carlos Fávaro (PSD-MT)

"No céu, uma constelação. De Três Corações, as três primeiras estrelas que nos consagraram país do futebol. (...) Eu vibrei pelo Brasil do Rei Pelé. E que me desculpe Charles Miller, se pai é quem cria, quem embalou e mais criou no futebol foi ele: Edson Arantes do Nascimento. E agora, do renascimento. O Brasil do futebol renasce com sua majestade imortalizada. Quem tem legado não deixa despedida, deixa a eterna inspiração".

Daniella Ribeiro (PSD-PB)

"Minha solidariedade aos familiares, amigos e fãs de todo o mundo do nosso rei Pelé. O maior atleta, o mais genial da história do futebol. Pelé se despede da vida nos deixando títulos, alegrias, vitórias e orgulho dele e do nosso Brasil. Eterno nas nossas memórias e glórias".

Eduardo Braga (MDB-AM)

"Obrigado Rei Pelé, que o nosso Deus te receba em seus braços!"

Renan Calheiros (MDB-AL)

"Se despediu hoje a mais elevada realeza brasileira. Um gênio, mestre de muitas artes, maestro da habilidade e ícone de nossas maiores paixões. Pelé ascendeu ao mundo dos imortais e está reluzindo entre os deuses. A vida o glorificou, a morte o sublimará". 

Giordano (MDB-SP)

"O rei do futebol acaba de nos deixar. Pelé, o maior jogador da história, que tanto nos orgulhou com a bola nos pés e com sua genialidade. O Brasil e o mundo se entristecem com a passagem deste que foi e sempre será referência no esporte. Que Deus conforte os familiares, amigos e admiradores do nosso eterno Rei."

Confúcio Moura (MDB-RO)

"O mundo se despede hoje do Rei Pelé, o maior ídolo do esporte no planeta, aos 82 anos. Pelé, sua arte nos encantou, sua genialidade e façanha ficarão para a eternidade. Você foi brilhante com a bola nos pés. Inesquecível! Neste momento de dor, queremos apenas agradecer. Muito obrigado por tudo. Descanse em paz". 

Telmário Mota (PROS-RR)

"Muito obrigado pelos mais de 1.000 gols e pela sua genialidade! Fica em paz, rei Pelé! Lasier Martins"

(Podemos-RS)

Perdemos a maior celebridade brasileira. Projetou o Brasil positivamente como ninguém, deliciando plateias e tornando o futebol, mais do que um esporte, também uma arte. Viva o Rei!

Lucas Barreto (PSD-AP)

"O Brasil se despede do maior jogador de futebol de todos os tempos: o Pelé! Não há palavras para descrever a sua importância para o esporte. Pelé foi um ídolo e uma referência para milhões e seu legado é eterno. Que Deus, em toda a sua glória, te receba com muita luz, Rei Pelé!"

Alexandre Silveira (PSD-MG)

"Vida eterna ao Rei! O maior jogador de futebol que o mundo já viu jogar será sempre reverenciado. Um abraço fraternal à família, amigos e a todos os fãs do Rei Pelé, que hoje se foi, aos 82 anos. Descanse em paz, lenda!"

Davi Alcolumbre (União-AP)

"Apenas palavras não conseguirão definir quem foi Pelé para o esporte e para o mundo. Tão bela missão é essa de fazer sorrir uma nação com seu talento, com sua maestria em campo, em tornar-se sinônimo do futebol arte. Uma bola, um campo, um homem e um legado para a história. Hoje, o Brasil se abraça. E chora junto. Vá com Deus, Edson Arantes do Nascimento. Aqui, você será eternamente Pelé, o maior jogador de todos os tempos". 

Esperidião Amin (PP-SC)

"É impossível dizer alguma coisa original a respeito do sentimento que ocorre a todos nós com a notícia do falecimento do Pelé. É um símbolo, uma marca, e uma marca para sempre do Brasil que se despede de nós. Fica o símbolo, o exemplo do atleta perfeito, se é que existe perfeição humana, e que nos trouxe alegria, alegria de termos podido comemorar os seus feitos. Agora podemos comemorar a sua memória e tê-la sempre no nosso coração para orgulho de todos nós brasileiros".

Zenaide Maia (PSD-RN)

"Perdemos, hoje, a maior referência do esporte brasileiro, maior jogador de futebol de todos os tempos, ídolo de gerações e uma lenda do esporte. Pelé se foi, mas deixou o orgulho de termos um atleta brasileiro tão genial, reverenciado no mundo todo como o Rei do Futebol. Nossa solidariedade aos familiares e amigos! Que Deus receba o nosso eterno camisa 10, imortal nas nossas lembranças e no seu legado". 

Mara Gabrilli (PSDB-SP)

"Dia muito triste para o Brasil. Perdemos nosso maior ícone do futebol, nosso rei Pelé, que foi pioneiro em muita coisa e nos deu muita alegria e orgulho. Pelé não era soberano apenas nos campos. Desde sempre, pensou na Educação do nosso país e promovia a saúde, incentivando a vacinação de nossas crianças. Era um ídolo que sabia o peso de sua responsabilidade e a carregava com maestria e muito amor".

Otto Alencar (PSD-BA)

"Tive a graça de ver Pelé jogar e sem dúvida nenhuma é o maior da história. Meus sentimentos aos familiares e amigos do Rei Pelé. Que Deus conforte o coração de todos. O Brasil perde hoje um gênio que transformou a maneira de jogar, rei imortal do futebol". 

Jaques Wagner (PT-BA)

"Com pesar, Fatinha e eu recebemos a notícia da partida do Rei Pelé, que nos deixou aos 82 anos. Lenda do esporte, Pelé encantou o mundo com sua genialidade, seus gols incríveis e títulos históricos que jamais serão esquecidos. Nossa solidariedade aos fãs, amigos e familiares". 

Plínio Valério (PSDB-AM)

"Meu grande pesar , gratidão e solidariedade aos familiares e amigos do Rei Pelé nesse momento doloroso. O mundo e nós brasileiros reverenciamos seu profissionalismo e talento nos campos e na vida. Jamais será esquecido".

Jader Barbalho (MDB-PA)

"Recebi com tristeza a notícia da morte de Pelé, o maior jogador de futebol do mundo, que levou uma imagem positiva do Brasil em todos os cantos da Terra. Com certeza será estrela do time de Deus e continuará a brilhar nos campos celestiais. Meus sentimentos à família e ao povo brasileiro".

Izalci Lucas (PSDB-DF)

"O Brasil perde hoje o maior ídolo do nosso esporte. Pelé, o atleta do século, um jogador insubstituível. Além do atleta, o homem que representou tão bem o Brasil  em tantos espaços e ocasiões e inspirou gerações. Meus sentimentos aos familiares e aos fãs. Descanse em paz, pode ter certeza que o seu trabalho foi cumprido aqui na Terra".

 

Eliziane Gama (Cidadania-MA)

"Pelé era um ícone, um ídolo incomparável e um gênio. O Brasil deve muito a ele. Sua criatividade, eficiência e genialidade atraíram os olhares do mundo para o país. Que tristeza! Meus sentimentos à família, aos amigos e a todos os brasileiros enlutados.

Fernando Collor (PTB-AL)

"Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé, o maior jogador de futebol de todos os tempos, nos deixou nesta quinta-feira. O esporte mundial vive um dos dias mais tristes de sua história. Tive a felicidade de vê-lo em campo e o recebi, como presidente da República, no Planalto. A ele, concedi a medalha da Ordem Nacional do Mérito. A genialidade de Pelé, o atleta do século XX, marcou gerações e estará sempre viva na história do esporte".

Tasso Jereissati (PSDB-CE)

"Pelé foi um gênio da bola e durante toda a vida simbolizou o Brasil no que temos de melhor. Com sua genialidade, projetou nosso País para o mundo.Tive o prazer de conhecê-lo, ocasião em que revelou a simplicidade de uma verdadeira Majestade. Vá em paz, Rei Pelé. Seus súditos honrarão sua memória para sempre".

Flávio Arns (Podemos-PR)

"O Rei do Futebol nos deixou para definitivamente virar lenda. Aos 82 anos, Pelé, brasileiro conhecido mundialmente e o maior atleta do século XX, merece todas as homenagens dentro e fora dos campos. Foi gigante e seu reinado será eterno. Nossa solidariedade à família e ao Brasil".

*Da Agência Senado

A camisa 10 da seleção feminina, Rainha Marta, deixou uma mensagem emocionada para o Rei Pelé, que morreu nesta quinta-feira (29), no Hospital Albert Einstein em São Paulo.

De olhos marejados, Marta ressaltou a importância de Pelé na vida dela e se declarou para ele em video divulgado pelo Sportv.

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“Meu Rei, nosso Rei. Muito obrigada. Você mostrou o melhor, ensinou com arte e maestria ao mundo o poder único e de escala global, de fomento, mobilização e engajamento do nosso tão amado esporte. Pelos seus pés, fomos e continuaremos abençoados pela sua arte. Te amo, Rei! Descanse em paz”.

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Os inúmeros fãs de Pelé terão a oportunidade de se despedir do Rei do Futebol na segunda-feira, no gramado onde ele tanto brilhou, na Vila Belmiro. A direção do Santos confirmou nesta quinta-feira que o velório será aberto ao público ao longo de toda a segunda, a partir das 10 horas.

De acordo com o clube, o corpo deixará o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, e vai seguir diretamente para o estádio, no litoral, na madrugada de segunda-feira. O velório acontecerá no centro do gramado, com início estimado às 10h. E deve durar 24 horas, a ser finalizado às 10h de terça-feira.

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Pelo esquema especial montado pelo Santos, os fãs vão entrar no estádio pelos portões 2 e 3 e vão sair pelos portões 7 e 8. Autoridades terão acesso pelo portão 10.

Ao fim do velório, o corpo seguirá em cortejo pelas ruas de Santos. Passará pelo Canal 6, onde mora a mãe de Pelé, dona Celeste, seguindo até a Memorial Necrópole Ecumênica, para o sepultamento reservado aos familiares.

O clube também informou que os jornalistas vão ter acesso ao velório pelo portão 20 da Vila Belmiro, após credenciamento específico para o evento.

A Presidência da República prestou em nota oficial divulgada pela Secretaria de Comunicação nesta quinta, 29, condolências a familiares e amigos de Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé, morto hoje em São Paulo aos 82 anos. No final, a nota informa também que o presidente Jair Bolsonaro, "roga a Deus que o receba em seus braços e dê força e fé a toda a sua família e amigos".

Leia abaixo a nota oficial.

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"O Governo Federal, por meio da Presidência da República, presta suas condolências aos familiares e amigos de Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé, em razão de seu falecimento na cidade de São Paulo.

Pelé, o Rei do Futebol, foi um dos maiores atletas de todos os tempos. O único tricampeão mundial demonstrou por suas ações que, além de grande atleta, foi também um grande cidadão e patriota, elevando o nome do Brasil por onde passou.

O Presidente da República, Jair Bolsonaro, roga a Deus que o receba em Seus braços e dê força e fé a toda a sua família e amigos para superar esse difícil momento."

Mourão

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão (Republicanos), publicou no Twitter a sua homenagem a Pelé, morto aos 82 anos: "Hoje nos despedimos do Rei! Valoroso atleta e militar, Pelé encheu nossos corações de alegria. A Vice-Presidência da República, seus admiradores e amigos, enlutados, lamentam o falecimento do maior jogador de futebol do mundo. Que Jesus Cristo abençoe e conforte toda família."

Rei do futebol também foi soldado do Exército Brasileiro e serviu a força armada no ano de 1959. O Comando Militar do Sudeste divulgou, nesta quinta-feira (29), um texto em homenagem a Pelé, lembrando quando ele prestou serviço.

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Pelé serviu em 1959 no 6º Grupo de Artilharia de Costa Motorizado (6º GACosM), localizado em Santos, e que atualmente é denominado o  2º Grupo de Artilharia Antiaérea (2º GAAAe) e atualmente situado em Praia Grande (SP). Mas até nas forças armadas Pelé também fez valer seu título de Rei.

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Já campeão do mundo, ele participou do Campeonato Sul-americano de Futebol das Forças Armadas e venceu a Argentina na final e claro, deixou seu gol na ocasião. Pelo time do exército, ele marcou 14 gols em 10 partidas. 

“Quando voltei da Copa do Mundo da Suécia (1958), tirava serviço de sentinela no portão do quartel em Santos (SP) e todo mundo que passava queria cumprimentar o Pelé, campeão do mundo, e pedir autógrafos. Eu morria de vergonha e levava bronca do sargento", contou Pelé em entrevista à Revista Verde-Oliva em 2006.

Maior nome do futebol brasileiro da atualidade, o atacante Neymar publicou em sua conta oficial no Instagram um texto em homenagem a Pelé, o Rei do Futebol, morto nesta quinta-feira após um mês internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde tratava problemas decorrentes de um câncer no cólon. Na mensagem ao ídolo, Neymar exaltou tanto o desempenho esportivo de Pelé quanto o seu impacto social e cultural.

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"Antes de Pelé, '10' era apenas um número. Li essa frase em algum lugar, em algum momento da minha vida. Mas essa frase, linda, está incompleta. Eu diria que antes de Pelé, o futebol era apenas um esporte. Pelé mudou tudo. Transformou o futebol em arte, em entretenimento. Deu voz aos pobres, aos negros e principalmente: Deu visibilidade ao Brasil. O futebol e o Brasil elevaram seu status graças ao Rei! Ele se foi, mas a sua magia permanecerá. Pelé é ETERNO!!", escreveu o craque do Paris Saint-Germain.

Neymar tem em comum com Pelé o fato de ter feito história no Santos, clube no qual o Rei se consagrou entre as décadas de 1950 e 1970, antes de encerrar a carreira no New York Cosmos, dos Estados Unidos. Um autêntico Menino da Vila, como são chamados os jogadores formados na base santista, o atacante de 30 anos teve contato com o maior jogador de todos os tempos desde muito jovem.

Depois da eliminação do Brasil para a Croácia na Copa do Mundo do Catar, após disputa nos pênaltis, Pelé, já internado, enviou uma mensagem de apoio a Neymar por meio de suas redes sociais. Na frustrante partida, o atacante chegou aos 77 gols pela seleção brasileira, mesmo número de gols oficiais feitos pelo Rei vestindo a amarelinha.

"Eu te vi crescer, torci por você todos os dias e finalmente posso lhe parabenizar por igualar meu número de gols com a seleção brasileira", diz um trecho do texto publicado na página oficial do eterno camisa 10. "Meu recorde foi estabelecido há quase 50 anos, e ninguém tinha conseguido se aproximar dele até agora. Você chegou lá, garoto. Isso valoriza a grandeza da sua conquista", completa, em outra parte.

A causa da morte do Rei Pelé foi divulgada pelo Hospital Albert Einstein em boletim emitido nesta quinta-feira (29). De acordo com o comunicado, ele teve falência multipla dos órgãos. 

Pelé foi internado no dia 29 de novembro por conta de um câncer no cólon que ele vinha tratando. Ele também teve algumas complicações respiratórias. A progressão da doença divulgada pelo hospital, há cerca de duas semanas, foi a causa da falência e da morte do ex-jogador.

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Em meio a inúmeras homenagens ao Rei Pelé, falecido nesta quinta-feira (29), o presidente eleito Lula utilizou suas redes sociais para publicar fotos de encontros com o eterno camisa 10 da seleção brasileira, acompanhadas de um texto em sua homenagem.

 “Eu tive o privilégio que os brasileiros mais jovens não tiveram: eu vi o Pelé jogar, ao vivo, no Pacaembu e Morumbi. Jogar, não. Eu vi o Pelé dar show. Porque quando pegava na bola ele sempre fazia algo especial, que muitas vezes acabava em gol”, afirmou Lula.

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Ao finalizar, o presidente relembrou nomes de outros craques do futebol que já faleceram. “Pelé nos deixou hoje. Foi fazer tabelinha no céu com Coutinho, seu grande parceiro no Santos. Tem agora a companhia de tantos craques eternos: Didi, Garrincha, Nilton Santos, Sócrates, Maradona...  Deixou uma certeza: nunca houve um camisa 10 como ele. Obrigado, Pelé”, concluiu.

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Em meio a todas as conquistas, vitórias e exibições históricas, Pelé sempre mostrou muita intimidade com o gol. Sua facilidade para balançar as redes adversárias era tamanha que fez dele o maior artilheiro do futebol mundial em todos os tempos. No total, são 1.281 gols reconhecidos pela Fifa, recorde que já dura quase 40 anos e parece ser praticamente impossível de ser quebrado.

De todos esses gols, o mais simbólico foi aquele que alçou Pelé a um outro patamar, como o primeiro a marcar mil vezes na carreira. Há 53 anos, no dia 19 de novembro de 1969, o Rei do Futebol escreveu mais uma vez seu nome na história do esporte ao converter uma cobrança de pênalti diante do Vasco. Ele já havia passado perto de atingir o feito diante do Botafogo da Paraíba e do Bahia, mas o gol acabou saindo no palco mais emblemático do futebol: o Maracanã. Nem mesmo o belo salto do goleiro Andrada, que chegou a tocar na bola, impediu que ela morresse no fundo das redes pela milésima vez.

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Mas a trajetória de artilheiro de Pelé começou bem antes, ainda em 1956. Naquele dia 7 de setembro, com apenas 15 anos, a jovem promessa santista marcou seu primeiro gol como profissional, em amistoso diante do Corinthians de Santo André. O último de seus 1.091 gols com a camisa santista aconteceria 18 anos depois, quando, já aos 33 anos, ele balançou as redes no empate por 2 a 2 diante do Guarani, pelo Campeonato Paulista.

Se o Santos se beneficiou do faro de artilheiro de Pelé, na seleção não foi diferente. Foram 95 gols pelo Brasil - ainda um recorde -, sendo o primeiro em 1957, aos 16 anos, diante da Argentina. O Rei do Futebol também deixou sua marca no Cosmos, dos Estados Unidos, onde atuou no fim da carreira e marcou 65 gols. Até pela seleção do Exército o craque balançou as redes, o que chegou a gerar uma polêmica sobre a legitimidade da sua conta de 1.281 gols.

Em meio a tantos, alguns gols viraram lenda. Foram muitas obras de arte assinadas pelo melhor jogador de todos os tempos, mas a principal delas não foi filmada ou registrada para a posteridade - ficou apenas no relato daqueles que presenciaram. Em 1969, durante uma vitória do Santos sobre o Juventus, na Rua Javari, em São Paulo, Pelé marcou, de acordo com os presentes, o gol mais bonito da carreira. A fama dessa história cresceu tanto que o lance chegou a ser reconstruído através de computação.

Se o mais belo gol do Rei do Futebol é até hoje um mistério, algumas outras obras dele foram dignas de serem premiadas. Foi justamente Pelé, aliás, o responsável pela criação da expressão "gol de placa", ao ser condecorado por um golaço marcado com a camisa do Santos diante do Fluminense, em 1961, no Maracanã.

Ele fez história até mesmo quando não marcou o gol. Foi assim, por exemplo, na Copa de 1970. Na semifinal contra o Uruguai, deu um drible de corpo inacreditável no goleiro Mazurkiewicz, mas a bola foi caprichosamente para fora. Um pouco antes, na estreia brasileira naquela competição no México, diante da Checoslováquia, arriscou um chute do meio do campo que passou raspando na trave - esse lance criou uma expressão usada até hoje no futebol: "O gol que Pelé não fez".

A morte de Pelé, tricampeão mundial com a seleção e maior jogador de futebol de todos os tempos, nesta quinta-feira será motivo para "todas as homenagens possíveis" por parte da CBF. Segundo o presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, Pelé é eterno e, por isso, precisa ter sua memória e seu legado perpetuados. A CBF decretou luto oficial por sete dias.

"Estou profundamente emocionado com a partida do Pelé. A CBF fará todas as homenagens possíveis ao maior atleta de todos os tempos. Pelé é eterno e vamos trabalhar sempre para preservar a sua história e perpetuar o seu legado", declarou o presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues.

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O dirigente confirmou que participará do velório do eterno jogador. Ednaldo, que é natural da Bahia, lembrou de duas oportunidades em que viu Pelé em campo, inclusive na partida que quase registrou o gol mil do craque.

"Lembro ainda hoje da emoção de ter visto o Pelé em ação em Ilhéus quando a seleção da cidade enfrentou o Santos, em 1967. Eu tinha apenas 13 anos e fiquei impactado. Ele fez um dos gols", recordou. "Dois anos depois, viajei até Salvador para assistir o milésimo gol dele, que acabou não saindo. O Nildo tirou o gol quase na linha. Eu e a Fonte Nova praticamente inteira vaiamos o zagueiro do Bahia. Três dias depois, o Rei marcou o milésimo no Rio diante do Vasco."

Após a confirmação da morte de Pelé, o site da CBF passou a publicar uma série de homenagens ao Rei do Futebol, que também está sendo referido como "a Majestade da Bola".

Pelé foi o primeiro atleta a ter uma estátua de cera erguida no Museu da Seleção, ainda em 2020. À época, o Rei do Futebol não pôde comparecer à inauguração da homenagem porque já enfrentava problemas de saúde. A estátua dele faz referência ao Pelé tricampeão de 1970. Nove jogadores que estiveram naquela conquista estiveram na cerimônia de lançamento da estátua.

O mundo chora a partida do Rei Pelé, que morreu aos 82 anos de idade, nesta quinta-feira (29). Vários jogadores do mundo inteiro usaram as redes sociais para lamentar a partida do maior jogador de futebol de todos os tempos. 

Entre eles Cristiano Ronaldo, Mbappé e alguns antigos nomes, como o inglês Michael Owen. O atacante francês atual vice-campeão do mundo escreveu: “O rei do futebol nos deixou, mas seu legado jamais será esquecido”. 

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Cristiano Ronaldo lamentou a morte em seu Instagram: “Um mero adeus nunca será suficiente para expressar a dor que abraça o mundo inteiro do futebol”. 

Michael Owen disse que esse era um dia triste para o futebol e que Pelé era uma lenda. Outro inglês, este ainda da ativa, foi o Marcus Rashford, jogador do Manchester que desejou ao Pelé um “descanso tranquilo”. 

Antony também do Manchester e da seleção brasileira lamentou a partida do Rei e disse que Pelé era um exemplo e uma inspiração.

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O mundo se despediu do Rei Pelé nesta quinta-feira (29). Vítima de câncer no cólon, o tricampeão mundial se encontrava internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, desde o dia 29 de novembro. Após a confirmação de sua morte, clubes de futebol espalhados pelo mundo prestaram suas condolências ao Rei do Futebol, através das redes sociais.

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