Tópicos | Pernambucano 2013

Marcos Aurélio foi daquele tipo de contratação incontestável. Era unanimidade entre imprensa, torcida, diretoria e comissão técnica. Entretanto, poucos meses após ser anunciado pelo Sport, o jogador não vive uma boa fase no clube. Mesmo evoluindo nas últimas partidas, a insatisfação é evidente. O motivo é simples: o banco de reservas.

A frase “eu quero jogar, escolhi o Sport para jogar” é a mais recorrente nas recentes entrevistas do meia-atacante. “Um jogador da minha qualidade, do meu potencial e que vem de uma equipe grande (Internacional foi o último clube), é lógico que vem para jogar. Tinha outras propostas, mas optei pelo Sport para jogar mais”, afirmou Marcos Aurélio.

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De acordo com o jogador de 29 anos, ele evoluiu nas últimas partidas e, por isso, já merecia uma chance entre os titulares. “Você acaba jogando um clássico e resolvendo, diante do Santa Cruz (fez o gol de empate, batendo um pênalti, no final do jogo), na Copa do Brasil (contra o Vitória da Conquista) você joga bem e tem a expectativa de jogar a semifinal (contra o Ypiranga). Daí você não entra de titular, só entra faltando dez minutos para acabar o jogo. A minha insatisfação é essa. Eu quero jogar, ter minha oportunidade”, explicou.

Apesar das reclamações, Marcos Aurélio garantiu que não existe nenhum problema com a comissão técnica ou diretoria do Sport. “Quero deixar tudo esclarecido que não existe desentendimento da minha parte com o clube. Estou feliz, me adaptei bem a cidade, apenas quero jogar”, finalizou o camisa 10 rubro-negro.

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As atuais condições do estádio Luiz José de Lacerda, em Caruaru, são deploráveis. Trabalhando ou torcendo, o fim é o mesmo. Não é bom para ninguém. Longe disso. O pomposo (de tamanho) Lacerdão – o maior do interior do Norte e Nordeste com capacidade para quase 20 mil torcedores – padece com o futebol da cidade.

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Sem uma ajuda efetiva da Federação Pernambucana de Futebol (FPF) e com os principais clubes de Caruaru (Central e Porto) amargando anos no ostracismo, o Lacerdão pede ajuda. Não é autossuficiente.

Imprensa, jogadores, torcedores, policiais, comerciantes... Ninguém escapa da estrutura precária do estádio. O péssimo gramado prejudica a qualidade técnica da partida. As cabines de imprensa são vergonhosas. Falta o básico: banco (os poucos tamboretes são insuficientes) e tomadas com energia. Para completar, a fiação é exposta e a escala de acesso é, praticamente, uma “roleta russa”.

Além disso, a coletiva de imprensa é improvisada dentro do gramado e o sistema de som segue em alto (e desagradável) som. Quase uma boate.

Os torcedores também sofrem. Impossível pensar em acessibilidade. No fim das partidas, a escuridão toma conta dos gigantes degraus. Um perigo. Sem contar com o chão inundado de urina.

Obviamente não existe ilusão ou pedido para estrutura de uma moderna arena na agradável e, sem dúvidas, uma das mais desenvolvidas cidades do interior. Entretanto, é fundamental que os frequentadores do Lacerdão recebam, no mínimo, respeito. 

*As fotos foram tiradas na semifinal do Campeonato Pernambucano 2013, neste domingo (21), antes da vitória por 5x1 do Sport contra o Ypiranga

Após a vitória contra o Náutico, nesse domingo (21), o técnico do Santa Cruz Marcelo Martellote disse que ao contrário dos outros clássicos, o jogo foi mais duro por se tratar de uma semifinal de campeonato. “A partida foi mais pegada porque vale uma vaga na final. Sabíamos que seria um jogo mais nervoso, mais duro e mais difícil. O resultado seria decidido em um detalhe”, conta. “Pecamos um pouco do meio para frente, por isso não criamos muito ofensivamente. Foi um jogo de poucas oportunidades e aproveitamos melhor”, completa.

Para Martellote, com o 1 x 0 diante do Náutico, a vantagem obtida para o jogo de volta é boa e o treinador espera que o finalista se decida dentro de campo, ao contrário do que prevê o regulamento onde os cartões amarelos podem levar um time à decisão. “Seria horrível se fosse assim. Mas vamos ser otimistas e torcer para que a vaga seja decidida por gols e que na partida de volta a arbitragem seja boa”, diz.

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Para o volante do Santa Cruz, Anderson Pedra, a vitória deste domingo (21), por 1 x 0 contra o Náutico, pela primeira partida da semifinal do Campeonato Pernambucano, dá tranquilidade mas é preciso ficar atento. “É uma vantagem importante, mas pequena”, afirma.

Para o atleta, no jogo de volta, é preciso ter inteligência. “O resultado nos deu mais tranquilidade, mas o time deles vai vir com tudo. Ser inteligente é primordial”, revela. Segundo o volante, o fato de a vaga na final poder ser decidida nos cartões amarelos não vai fazer com que o Santa Cruz fique na retranca. “Não pensamos nisso. O importante é marcar os gols. Aí não precisaríamos nos preocupar com os amarelos. Marcelo (Martellote) vai querer gols, não vai colocar o time atrás”, garante.

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Mas, para ele, a arbitragem realmente economizou nos cartões por conta do regulamento. “O juiz segurou sim, mas fez isso para os dois lados. Não dá pra reclamar do árbitro”, conta.

 

Aparentemente, o clima de euforia ficou restrito aos torcedores do Sport após a goleada por 5x1 contra o Ypiranga, neste domingo (21), no Lacerdão, em Caruaru. Autor do gol da virada, o zagueiro Tobi garantiu que, apesar da vantagem, o respeito continua o mesmo.

“A nossa vantagem é muito boa, claro. Não vamos ser hipócritas de esconder isso. Mas o Ypiranga tem uma boa equipe. Foram melhores no primeiro tempo e o jogo só se decide na bola", afirmou o defensor.

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Para exemplificar a qualidade do adversário, Tobi falou das dificuldades do Sport no primeiro tempo, quando a partida estava 1x1. "Eles vieram com uma garra muito grande e abriram o placar. Tivemos que igualar a pegada deles para podermos sair de campo vencedores", contou. 

Sobre uma possível “revanche” contra o Santa Cruz (nos últimos dois anos os tricolores foram campeões contra o Sport), o zagueiro rubro-negro preferiu não comentar sobre o assunto. “Vamos antes pensar em vencer no domingo e classificar para essa final. Vamos esperar também o resultado do jogo deles contra o Náutico e, quem vier, vamos dar o nosso melhor. Antes, respeitando o Ypiranga", disse.

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Uma alteração tática e, principalmente, na postura dos atletas foram os principais pontos exaltados pelo treinador Sérgio Guedes após a goleada por 5x1 contra o Ypiranga. Em coletiva improvisada no gramado do Lacerdão, em Caruaru, o comandante rubro-negro afirmou que a conversa com o elenco no vestiário, quando a partida ainda estava empata em 1x1, foi fundamental para a virada.

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"Eu mexi no brio dos atletas. Estávamos permitindo um domínio do adversário, que cresceu no início do jogo percebendo nossa postura defensiva – até mesmo pela característica de alguns jogadores. A gente entendeu ser necessário mexer no brio deles, e eles entenderam e transpuseram isso para dentro do jogo", explicou Sérgio Guedes, que voltou para o segundo tempo com o jovem atacante Érico Júnior no lugar do volante Fábio Bahia.

Mesmo com uma ampla vantagem – o Sport pode perder por até quatro gols de diferença –, o treinador rubro-negro procurou afastar o discurso de que a equipe já está garantida na final. “O respeito continua. O Edson Miolo (técnico do Ypiranga) vendeu caro a vitória. Não aceitou o domínio do Sport, até por isso foi goleado. Todo respeito é pouco. Sei o que é trabalhar em interior e devemos ter respeito com eles", disse.

Para confirmar a classificação, Guedes pretende que os atletas sigam com a mesma postura da etapa final. "Foi um segundo tempo com alma. Cada um soube a importância e a função que tinha. Foi uma vitória convincente e de muita importância para o Sport, pois impomos a nossa condição técnica”, finalizou.

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Em um jogo sem grandes oportunidades de gols, nesse domingo (21), o Santa Cruz venceu o Náutico por 1 x 0 pela primeira partida da semifinal do Campeonato Pernambucano. Com esse placar, o time do Arruda só precisa de um empate para chegar à sua terceira final consecutiva de estadual. Para a equipe alvirrubra, apenas a vitória interessa na partida de volta, nos Aflitos. 

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Cartões

Como é critério de desempate, nas semifinais do Campeonato Pernambucano, os cartões amarelos foram bem economizados pela arbitragem de Santa Cruz x Náutico. O juiz Gleydson Leite, visivelmente, segurou até onde pode a aplicação dos mesmos. Apesar de vários lances que mereciam cartões amarelos, apenas Douglas Santos, do Náutico, e Jefferson Maranhão, do Santa Cruz, foram punidos.

O JOGO

No Clássico das Emoções, o que menos teve no primeiro tempo, foi emoção. As duas equipes se mostravam tensas e nervosas. E, pra completar, a primeiro lance importante do jogo nem foi uma chance gol. Logo aos, o meia tricolor Natan sentiu a contusão que já o tinha tirado da última partida e teve que ser substituído. Renatinho entrou no seu lugar.

Oportunidade de gol mesmo, só aos 10 minutos. E foi alvirrubra. Jones Carioca fez bela jogada e saiu na entrada da área. Mas o chute não saiu tão forte e Tiago Cardoso caiu para pegar no canto direito sem muita dificuldade.

O jogo seguiu truncado e o Santa Cruz só apareceu na área adversária aos 32. Dênis Marques fez boa jogada pela esquerda e cruzou para dentro da área. Na base da agilidade, o goleiro Felipe saiu e tirou a bola que ia certeira na cabeça de Raul que vinha chegando.

No início da segunda etapa, aos 7minutos, brilhou a estrela de Renatinho. Raul cobrou escanteio, a bola foi cortada, mas sobrou na entrada da área. E o meia tricolor apareceu como um foguete, batendo de perna direita, e mandando no ângulo esquerdo do goleiro Felipe.

O Náutico quase chega ao empate aos 19. Maranhão recebeu nas costas da zaga tricolor e saiu de cara com Tiago Cardoso, mas o chute saiu todo torto e se perdeu por cima do gol.

Aos 38, Josa arriscou de fora da área e o goleiro tricolor pegou no canto esquerdo. Aos 42, Geovani Augusto arrancou pela esquerda e cruzou a meia altura. Elton chegou batendo pressionado, mas a bola foi pra fora.

Ficha do Jogo

Santa Cruz 1

Tiago Cardoso; Nininho, William Alves, Renan Fonseca e Éverton Sena; Anderson Pedra, Luciano Sorriso, Natan (Renatinho), Raul (Sandro Manoel) e Jefferson Maranhão (Flávio Caça-rato); Dênis Marques. Técnico: Marcelo Martelotte

Náutico 0

Felipe; Maranhão, Alisson, Luiz Eduardo e Douglas Santos; Josa (Geovani Augusto), Martinez (Dada), Rodrigo Souto e Jones Carioca; Rogério (Vinicius Pacheco) e Élton. Técnico: Silas

Gol: Renatinho (Santa Cuz)

Cartões amarelos: Jefferson Maranhão (Santa Cuz), Doulgas Santos (Náutico)

Público: 28275

Renda: R$ 514.050

Árbitro: Gleydson Leite

Assistentes: Ricardo Chianca e Jean Marcelo

O primeiro tempo de Ypiranga x Sport acabou empatado em 1x1, mas com vantagem da Máquina de Costura no critério de desempate. Nos 45 minutos finais, os rubro-negros reverteram a situação. Foi um verdadeiro massacre. tanto em gols quanto nos cartões. 5x1 no placar e 2x1 nas tarjetas. Neste domingo (21), no Lacerdão, em Caruaru, as duas equipes comemoraram, pela primeira vez na história do Campeonato Pernambucano, de uma forma diferente.

Diogo abriu o placar para a Máquina de Costura, enquanto Mateus Lima, Tobi, Lucas Lima, Felipe Azevedo e Reinaldo viraram para o Leão. Nos cartões, Reinaldo (Sport) e Diogo e Danilo (Ypiranga) mexeram no outro “placar”.

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A partida de volta será no próximo domingo, às 16h, na Ilha do Retiro.

Um primeiro tempo de três "gols" e vantagem para a Máquina de Costura

Balançar as redes adversárias pode não ser o suficiente no Campeonato Pernambucano 2013. Em caso de igualdade no placar, o critério de desempate será nos cartões (vermelho e amarelo, respectivamente). Levando em consideração a estranha regra da competição, as arquibancadas do Lacerdão vibraram três vezes na etapa inicial. E com vantagem para o Ypiranga, mandante da partida.

Mesmo sem atuar “em casa”, já que o regulamento também não permite a fase final em estádios com capacidade menor a dez mil pessoas, o Ypiranga dominou as ações iniciais como manda o figurino. Pressão nos 15 primeiros minutos. Na primeira oportunidade, Jonathan cruzou e Diogo, livre de marcação, errou o chute. Na seguinte, aos 12, o próprio Diogo cobrou falta, a bola desviou em Fabio Bahia e abriu o placar. 1x0.

Mesmo perdido no meio campo – armado mais uma vez pelo treinador Sérgio Guedes com três volantes: Tobi, Fábio Bahia e Rithely –, o Sport conseguiu chegar ao gol de empate aos 32. O lateral-esquerdo Reinaldo, em jogada individual, bateu na saída do goleiro adversário. Jaílson fez a defesa temporária e a bola sobrou para Felipe Azevedo. O atacante bateu, Dácio salvou na linha, mas a bola sobrou outra vez para os rubro-negros. Livre na pequena área, Mateus Lima apenas empurrou. 1x1.

Tudo indicava o fim do primeiro tempo empatado. Entretanto, aos 43 minutos, Reinaldo fez falta na área central do campo e recebeu o único cartão amarelo da etapa inicial. Irônicos gritos de gol foram ecoados no Lacerdão.

Vantagem revertida nos gols e nos cartões

Uma alteração tática e mudança positiva na equipe do Sport. Do 4-4-2 para o 4-3-3. No intervalo, o treinador Sérgio Guedes tirou o apagado volante Fábio Bahia para a entrada do atacante Érico Júnior. E mesmo que o jovem não tenha participado efetivamente das jogadas ofensivas, a nova postura segurou o ímpeto da Máquina de Costura.

Logo no início, o zagueiro Égon se atrapalhou com a bola, Mateus Lima saiu cara a cara com Jaílson, mas errou a finalização. Não fez falta. Em seguida, aos oito, Cicinho cobrou falta e Tobi aproveitou de cabeça, após desvio na barreira. 2x1. Depois, aos 13, Lucas Lima acertou chute forte de fora da área. 3x1.

O cronômetro não marcava 20 minutos quando outra situação foi revertida. Diogo e Danilo receberam cartão amarelo. Já aos 24, mais uma comemoração de verdade. Cicinho cobrou falta na cabeça de Felipe Azevedo. 4x1. A vantagem ficou ainda mais ampla no finalzinho. Reinaldo aproveitou rebote do goleiro Jaílson e fechou o placar. 5x1.

Ficha do jogo
Ypiranga 1

Jaílson; Danilo, Égon e Hugo (Beto); Diogo, Jefferson Piauí, Dácio, Marcinho (Carlinhos) e Jonathan (Tilico); Elivelton e Danúbio. Técnico: Edson Miolo

Sport 5

Magrão; Cicinho, Gabriel, Maurício e Reinaldo; Tobi, Fábio Bahia (Érico Júnior), Rithely e Lucas Lima; Felipe Azevedo (Marcos Aurélio) e Mateus Lima (Felipe Menezes). Técnico: Sérgio Guedes



Local: Estádio Luiz Lacerda

Árbitro: Nielson Nogueira

Assistentes: Clóvis Amaral e Bruno Vieira

Cartões amarelos: Diogo, Danilo (Ypiranga); Reinaldo (Sport)

Gols: Diogo (Ypiranga); Mateus Lima, Tobi, Lucas Lima, Felipe Azevedo e Reinaldo (Sport)

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Em Caruaru, Ypiranga e Sport vão duelando por uma vaga na decisão do Estadual 2013. O LeiaJá está na cobertura desse confronto e traz algumas imagens para o torcedor. As fotos são do nosso fotógrafo, Clélio Tomaz.

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Ypiranga e Sport terão um adversário adicional durante a primeira partida da semifinal do Campeonato Pernambucano 2013. O gramado do Lacerdão, em Caruaru, está em péssimas condições.

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Retalhos, lama, areia e buracos são evidentes. Vale ressaltar que a Federação Pernambucana de Futebol (FPF) proibiu as duas equipe de treinarem no local durante a semana, já que pretendia preservar a grama. Não funcionou.

Clássicos são quase sempre imprevisíveis. Raros são os prognósticos que apontam os grandes rivais como favoritos em confrontos diretos. E assim se configura a semifinal entre Santa Cruz x Náutico no Campeonato Pernambucano. Por outro lado, também neste domingo (21), às 16h, no Lacerdão, em Caruaru, outra partida decisiva levanta outra máxima do futebol local. Ypiranga x Sport: intermediário x grande. Interior x capital. O zebra x o favorito.

Líder do segundo turno, o Leão tem a vantagem de decidir na Ilha do Retiro, no próximo fim de semana. Porém, com o regulamento tendo como critério de desempate em caso de resultados iguais os cartões (vermelhos e amarelos, respectivamente), o adversário classificado na quarta colocação alça sonhos maiores.

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Sonhos respaldados do duelo entre as equipes no segundo turno da competição. Empate em 2x2. A partida, entretanto, foi realizada no Otávio Limeira, em Santa Cruz do Capibaribe. Como o estádio da Máquina de Costura não comporta a capacidade mínima de 10 mil pessoas – exigência no regulamento do Pernambucano –, o duelo teve que ser transferido.

O Leão

No Sport, ninguém esconde o favoritismo. Fato que aumenta, segundo os próprios rubro-negros, a responsabilidade e respeito ao adversário. “É impossível negar esse favoritismo. Mas isso fica apenas na teoria, futebol é concretizado na prática”, destacou o treinador Sérgio Guedes.

Tanto que a postura do comandante leonino é similar a das vésperas dos clássicos: mistério. 4-4-2 ou 4-3-3? Com o retorno do volante Rithely, lesionado nos últimos dois jogos, a primeira tática é a provável opção. Assim, a equipe não deve sofrer muitas alterações. A principal dúvida, na verdade, está no ataque. Marcos Aurélio, Mateus Lima e Érico Júnior brigam para atuar ao lado de Felipe Azevedo.

A Máquina de Costura

O treinador Edson Miolo terá dois desfalques para esse primeiro jogo da semifinal do Pernambucano 2013. O principal será do meia Lincoln. Emprestado pelo Sport, atleta não foi liberado para atuar contra o clube. Além dele, Vavá terá que cumprir suspensão pela expulsão contra o Pesqueira e fica de fora apenas desse primeiro confronto.



Ficha do jogo

Ypiranga: Jaílson; Danilo, Hugo e Egon; Diogo, Jefferson Piauí, Marcinho, Dacio e Beto; Elivélton e Danúbio. Técnico: Edson Miolo

Sport: Magrão, Cicinho, Maurício, Gabriel e Reinaldo; Rithely, Tobi, Fábio Bahia e Lucas Lima; Felipe Azevedo e Marcos Aurélio (Mateus Lima ou Érico Júnior). Técnico: Sérgio Guedes

Local: Estádio Luiz Lacerda

Horário: 16h

Árbitro: Nielson Nogueira

Assistentes: Clóvis Amaral e Bruno Vieira

A defesa do Sport é a segunda menos vazada do Campeonato Pernambucano. São 11 gols sofridos contra oito do Santa Cruz, líder nesse critério. Entretanto, levando em consideração todos os jogos da temporada 2013, os rubro-negros estão em vantagem: 16 contra 19 dos tricolores. As duas equipes atuaram 21 partidas até o momento.

Para melhorar o retrospecto dos defensores do Sport, apenas dois gols de cabeça vazaram a meta do goleiro Magrão. Peça fundamental no esquema do treinador Sérgio Guedes, fazendo a função de zagueiro e volante, Tobi falou sobre o bom rendimento do setor. “É muito treinamento e concentração. Sérgio Guedes cobrou muito a equipe desde que chegou, principalmente a defesa”, afirmou.

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De acordo com o polivalente defensor, essa característica será fundamental para o duelo contra o Ypiranga. “Temos que neutralizar essas jogadas do adversário. O Ypiranga tem um time alto. A dupla de ataque e os zagueiros dão trabalho nessas jogadas”, disse Tobi, ressaltando que o time já assistiu diversos vídeos da Máquina de Costura.

A partida, válida pela semifinal do Campeonato Pernambucano, será neste domingo (21), às 16h, no Lacerdão, em Caruaru. O duelo de volta será no domingo seguinte, na Ilha do Retiro.

Coincidência ou não, o treinador Sérgio Guedes e o meia Lucas Lima começaram a construir juntos uma história no Sport em 2013. A estreia da dupla nesta temporada aconteceu no dia 13 de março, no tímido empate contra o Petrolina, pelo Campeonato Pernambucano. De lá para cá, o rendimento da equipe cresceu expressivamente. São oito jogos, com cinco vitórias e três empates.

Especificamente, o rendimento do camisa 19 também melhorou. Vivendo a melhor fase da carreira, segundo ele, Lucas Lima destacou a importância de Sérgio Guedes nesse momento. “Ele contribui muito, pois me colocou para jogar. Ele também me dá muita liberdade em campo, me orienta demais nos treinamentos e nas partidas. Sou muito grato, pois meu futebol só fez crescer aqui”, ressaltou.

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Aos 22 anos, Lucas Lima chegou ao Sport após passagem apagada pelo Internacional. O meia foi sincero e revelou as razões que motivaram procurar um novo clube. “Falei com meu pai antes de me transferir para cá, disse que queria jogar e lá não tinha oportunidades”, afirmou.

Como forma de gratidão, o meia disse que pretende ser decisivo na conquista do Campeonato Pernambucano. “Agradeço muito ao Sport pela oportunidade. Sou muito jovem e ainda não tenho títulos na carreira, mas estou fazendo de tudo para que o Sport seja campeão.”, garantiu.

Após o técnico Marcelo Martellote confirmar que vai escalar o time no 3-6-1 para a primeira partida da semifinal do Campeonato Pernambucano, o meia Natan alertou para o fato de que esquema não é mais surpresa para o adversário.

“Dessa vez, o time deles vem mais ligado na nossa formação”, conta. “Não é porque ganhamos o primeiro jogo que vamos chegar atropelando. Temos que ser cautelosos. Não nos achamos favoritos”, opina. Para o jogador, até mesmo o fato de os alvirrubros estarem mal na competição é motivo para ficar alerta. “O mau momento do Náutico pode até dar motivação. Vão querer se superar. São 90 minutos nos dois jogos e temos que correr”, admite.

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Retonando ao time, após mais uma contusão, Natan afirma que está tudo bem para a decisão. “ Não fiquei muito tempo parado, dessa vez, então não perdi muito do condicionamento físico. Estou preparado”, fala.

Quem quiser garantir um lugar no Larcerdão para Ypiranga x Sport terá que comprar o bilhete em Caruaru. E apenas no domingo (21), dia da partida válida pela semifinal do Campeonato Pernambucano 2013.

O ingresso de arquibancada custará R$ 40 inteira e R$ 20 meia entrada. O setor de cadeiras será R$ 60.

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A partida será às 16h. O duelo de volta está marcado para o domingo seguinte, na Ilha do Retiro.

O estranho regulamento do Campeonato Pernambucano 2013 segue desconhecido pelo elenco do Sport. Pelo menos para grande parte dele. Em entrevista coletiva, nesta sexta-feira (19), dois dias antes da primeira partida da semifinal da competição, o meia Lucas Lima admitiu que ainda não conhece os critérios de desempate – em caso de dois resultados iguais, a decisão será nos cartões (vermelho e amarelo, respectivamente).

“A gente não entende muito bem disso e ainda não passaram nada para nós. Mas espero que a decisão fique nos gols”, afirmou o armador rubro-negro. Mais experiente, o lateral-direito Cicinho chegou a brincar sobre o assunto durante a semana. “Eu não estava sabendo disso, é um absurdo. Então se um adversário levar um cartão amarelo vou comemorar com a torcida”, disse.

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Por outro lado, o zagueiro Tobi garantiu que alguns jogadores já estão sabendo do regulamento. “O coronel Adelson e Gustavo Bueno (supervisor e diretor técnico, respectivamente) já conversaram com alguns jogadores, mas não com todos”, contou.

Mesmo assim, o defensor também criticou as regras. “É um regulamento bem diferente, mas foi aceito no início da competição e temos que cumprir. E aos 45 minutos do segundo tempo não posso fazer uma falta? É uma responsabilidade maior para o árbitro”, relatou.

O treinador Sérgio Guedes garantiu que o elenco completo ficará sabendo do regulamento. “Nos já sabíamos e aguardávamos uma ocasião (a possível troca do regulamento) para se posicionar. Na véspera colocamos tudo que é pertinente ao jogo. Mas todos os atletas recebem um documento com as regras da competição”, explicou.

No coletivo desta sexta-feira (19), no Arruda, o técnico Marcelo Martellote escalou o Santa Cruz com 14 jogadores. Estavam no time titular todos os prováveis titulares, já que o treinador ainda não resolveu o esquema de jogo que vai montar para o primeiro jogo da semifinal contra o Náutico.

Nesse momento, o time de cima tricolor está montado com Tiago Cardoso; Nininho, Renan Fonseca, Willian Alves e Everton Sena; Anderson Pedra, Luciano Sorriso, Natan, Renatinho, Raul e Jefferson Maranhão; Denis Marques, Danilo Santos e Flávio Caça-rato.

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No último coletivo antes da primeira partida da semifinal do Campeonato Pernambucano 2013, o treinador Sérgio Guedes mostrou que ainda tem dúvidas para montar o Sport. Para o duelo contra o Ypiranga, neste domingo (21), em Caruaru, o comandante rubro-negro deverá utilizar novamente o 4-4-2, mas as peças ainda estão indefinidas.

Com o lateral-esquerdo Reinaldo e o atacante Felipe Azevedo poupados do treinamento, Sérgio Guedes formou a equipe com 11 jogadores na linha: Magrão; Cicinho, Gabriel, Maurício e Renê; Tobi, Fábio, Rithely e Lucas Lima; Érico Júnior, Marcos Aurélio e Mateus Lima.

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Ou seja, a dúvida está no ataque. Apenas Felipe Azevedo está garantido. Érico Júnior, Marcos Aurélio e Mateus Lima disputam a última vaga. Destaque também para o retorno do volante Rithely, que ficou de fora das últimas duas partidas.

Durante o treino, o comandante rubro-negro parou a movimentação algumas vezes. Em uma das interrupções, reuniu os atletas durante mais ou menos dez minutos para conversar no centro do gramado. 

O atual bicampeão pernambucano, assim como em 2011 e 2012, entrou no Estadual deste ano sem o rótulo de favorito. Assim como nas duas últimas temporadas, o Santa Cruz era o time com menos dinheiro para investir em novas contratações entre os três grandes da capital.

Porém, nos dois clássicos que disputou, o time do Arruda provou que está mais vivo do que nunca na luta pelo tricampeonato. Os comandados de Marcelo Martellote venceram o Náutico nos Aflitos e, apesar de ceder o empate no final, fizeram um grande jogo contra o Sport. Se o Santa ainda não é encarado como favorito, mostrou que tem time para ser campeão.

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PONTOS FORTES

Dênis Marques

O artilheiro do Pernambucano de 2012 e da Série C do Campeonato Brasileiro demorou a assinar com o Santa para essa temporada, mas quando voltou, mostrou que continua com a corda toda. Mesmo com toda a polêmica das suas ausências em dois treinos, que renderam atritos com treinador e diretoria, Dênis Marques voltou a conquistar o status de ídolo com o que faz de melhor: gols. Como já marcou nos dois clássicos que disputou esse ano, DM 9 chega na reta final da competição como a maior esperança coral.

Defesa

Foram apenas oito gols sofridos no segundo turno. O sistema defensivo tricolor, inclusive, mudou muito na reta final. Primeiro, Vágner se machucou. Depois, César deixou o Santa Cruz para acertar com o América-MG. Porém, a dupla de zagueiros, formada agora por Renan Fonseca e Willian Alves, vem jogando bem e mantendo a consistência da zaga coral

PONTOS FRACOS

Companheiros para Dênis Marques

Se o Santa tem Dênis Marques em ótima fase, o mesmo não se pode dizer dos outros atacante do elenco tricolor. Danilo Santos, Paulo César e Netto Imperador ainda não mostraram nada que faça com que o torcedor tricolor deposite alguma confiança neles. Netto ainda tem a desculpa de não ter tido muitas chances de atuar, mas os dois primeiros deixaram a desejar. Quem ainda tem crédito é Flávio Caça-Rato, que atuou como titular na maioria das partidas do Estadual. Mesmo assim, ainda está devendo, pois no clássico das multidões perdeu gols “de cego”.

Banco de reservas

Com um elenco muito mais modesto do que Sport e Náutico, o Santa Cruz já mostrou que é um time com poucas peças de reposição a altura dos titulares. Exemplo disso é o zagueiro Everton Sena, que vem jogando a um bom tempo improvisado na lateral esquerda. Inclusive, com a ausência de Tiago Costa, o atleta pode ser aproveitado na esquerda nessa semifinal. Enfim, o banco de reservas tricolor fica devendo em qualidade.

INCÓGNITAS

Marcelo Martellote

Após a eliminação da Copa do Nordeste e de um início de estadual cheio de altos e baixos, o técnico tricolor sofreu uma pressão gigantesca vindo das arquibancadas. A relação com a torcida só melhorou após a vitória contra o Náutico e o treinador ganhou um voto de confiança por parte da massa coral. Mas pesa nessa reta final o fato de nunca ter chegado a uma decisão como comandante. A falta de experiência pode atrapalhar em uma final.

Meio–campo

Apesar de contar com bons atletas, citaremos o meio campo tricolor como uma incógnita por causa das inúmeras contusões de dois dos principais jogadores do setor. Natan e Renatinho são peças fundamentais nos esquema do técnico Marcelo Martellote, mas vivem desfalcando o time por conta das repetidas lesões. Sendo assim, a presença de ambos nessa fase final da competição corre o risco de não acontecer.

Por terminar como líder do segundo turno do Campeonato Pernambucano 2013 com 22 pontos, o Sport terá a vantagem de decidir a competição sempre na Ilha do Retiro (exceto se houve necessidade de uma terceira partida na final, com o jogo devendo acontecer no Arruda). Reflexo da regular campanha, já que teve seis vitórias, quatro empates e apenas uma derrota – na 1ª rodada para o Salgueiro, por 1x0, no Cornélio de Barros.

Nos clássicos, o Sport também conseguiu um desempenho regular. No primeiro, venceu o Náutico por 2x1, de virada, na Ilha do Retiro. Já contra o Santa Cruz, mesmo sendo dominado pelo rival, conseguiu o empate em 2x2 nos minutos finais.  

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PONTOS FORTES

Sérgio Guedes

Após comandar o Sport na reta final da Série A do Campeonato Brasileiro, o treinador ganhou a confiança da torcida rubro-negra. Mesmo não conseguindo evitar o rebaixamento, retornou ao comando da equipe no dia 13 de março, no lugar de Vadão, já durante o Campeonato Pernambucano. Em pouco mais de um mês desta segunda passagem, Guedes segue invicto. Foram oito jogos, com cinco vitórias e três empates.

Lucas Lima

Coincidência ou não, o jovem de 22 anos estreou quando Sérgio Guedes retornou ao comando do Sport. As boas atuações credenciam o camisa 19 como principal articulador da equipe. Lucas Lima vem sendo decisivo nas assistências e jogadas individuais nas partidas. Marcou apenas um gol até o momento.

PONTOS FRACOS

Marcação no meio de campo

Mesmo atuando constantemente com três volantes no meio de campo, o Sport vem sofrendo com esse setor. Os adversários exploram os erros de marcação com chutes de fora da área. Apenas Rithely é unanimidade para a posição. Tobi, Fábio Bahia, Marino, Moacir e Welton são as outras opções.

Laterais

É a grande dor de cabeça dos rubro-negros. Principalmente o lado esquerdo. Perseguido pela torcida, Reinaldo melhorou nas últimas partidas, mas não consegue render o esperado. Tanto que já cogitam a contratação de outro jogador para a Série B. Na direita, Cicinho é um ponto forte ofensivamente, mas peca na marcação.

INCÓGNITAS

Ataque

Artilheiro da equipe com sete gols, Roger ficará fora três meses dos gramados. O atacante fraturou o metatarso (continuação do dedo mindinho) durante o clássico contra o Santa Cruz e será o grande desfalque rubro-negro. Os jovens Mateus Lima e Érico Júnior brigam pela vaga.

Marcos Aurélio

Principal contração rubro-negra para a temporada, ainda não rendeu o esperado. Fez gol na estreia, mas depois começou a amargar o banco de reservas. No Clássico das Multidões, contra o Santa Cruz, no Arruda, chamou a responsabilidade, pediu para bater o pênalti nos minutos finais e concretizou o empate. Ainda é uma interrogação.

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