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De acordo com a Pesquisa de Emprego e Desemprego, divulgada hoje (28), a região metropolitana de São Paulo atingiu entre abril e maio 2,2 milhões de desempregados. Este número representa um pequeno crescimento no percentual de pessoas sem trabalho: de 18,6% em abril para 18,8% em maio.

Em comparação com maio de 2016, o resultado mostra alta de 7,2% no número de desempregados – 142 mil pessoas. A cidade de São Paulo apresentou ligeira queda entre abril e maio, de 18,6% para 18,3%. Na sub-região leste, que inclui as cidades de Guarulhos e Mogi das Cruzes, houve crescimento de 19,9% para 21,8% no mesmo período de 2016.

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A área da construção civil registrou queda de -2,8% - 17 mil postos de trabalho fechadas entre abril e maio. No setor de serviços, os cortes foram de 39 mil vagas, retração de 0,7%.

No setor industrial houve a geração de 38 mil empregos – elevação de 2,9%. O comércio e o conserto de carros renderam 11 mil vagas: crescimento de 0,7%.

Quanto aos rendimentos médios dos trabalhadores, houve queda de -2,7% em abril de 2017 em comparação com o mesmo período de 2016, ficando em R$ 2.002. A indústria teve o maior recuo na média das remunerações (-7,5%), ficando em R$ 2.028.

As oportunidades de emprego diminuíram, no mês de fevereiro, na Região Metropolitana do Recife - RMR de acordo com os dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgados pela Secretaria de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo (STQE), em parceria com a Agência CONDEPE/FIDEM, DIEESE e Fundação SEADE, nesta quarta-feira (26). Nos últimos 12 meses, a taxa de desemprego caiu de 12,9% para 12,2%, tendo uma redução de 0,7%. Já na ocupação mensal, registrou crescimento de 0,9 ponto percentual, chegando a 12,2%.  

Segundo o coordenador da PED pelo Dieese, Jairo Santiago, a retratação da taxa já era prevista. "A série histórica revela que a taxa cresceu em noves meses e caiu durante seis meses. Todas as regiões, exceção Porto Alegre, apresentaram crescimento na taxa de desemprego. Esse é um comportamento típico para o mês de fevereiro", frisou Santiago, conforme informações da assessoria.

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De dezembro de 2013 a janeiro de 2014, o salário dos ocupados (0,8%), assalariados (0,5%) e autônomos (4,2%) cresceu. Em termos monetários, passaram a corresponder a R$ 1.207, R$ 1.309 e R$ 926, respectivamente. Na comparação anual, o salário dos ocupados também aumentou 2,6%, com massa de rendimentos dos ocupados e assalariados ampliados em 4,6% e 8,8%, respectivamente.

Com o quantitativo de ocupados estimado em 1.646 mil pessoas, o nível da ocupação na RMR teve variação negativa de 0,4%. Entretanto, no demonstrativo anual, a taxa cresceu 2,0%. Foram avaliados também os principais setores de atividade e constatou-se o crescimento na Indústria de Transformação (5,2% ou 8 mil postos de trabalho), seguido pelo desempenho negativo na Construção Civil (-3,7% ou -6 mil), Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (-0,8%, ou -3 mil) e Serviços (-0,4% ou -4 mil).

Em relação à posição na ocupação, houve estabilidade para os assalariados (-0,2%) e os ocupados (0,9%), redução entre os autônomos (-1,5%) e estabilidade para os empregados domésticos. Ainda de acordo com a pesquisa, o desempenho do emprego assalariado foi resultado do declínio no setor privado (-0,6% ou -5 mil) e do acréscimo no setor público (1,5% ou 3 mil). O desempenho do emprego assalariado privado decorreu das oscilações do assalariamento com carteira de trabalho assinada (-0,5% ou -4 mil) e sem carteira assinada (-0,7% ou -1 mil).

De acordo com a PED, no mês de fevereiro foram extintos seis mil postos de trabalho na RMR, que reflete o contingente de desempregados estimado em 229 mil pessoas. A taxa de participação - indicador que aponta o número de pessoas com mais de 10 anos incorporadas ao mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas - manteve-se estável, passando de 55,9% para 56,2%.

A taxa de desemprego medida pela Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) na Região Metropolitana do Recife, passou de 12,6% em setembro para 12,2% em outubro. Realizada pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômico (Dieese) e Fundação Seade, a pesquisa estima o contingente de desempregados em 224 mil pessoas. Já o total de ocupados teve um crescimento de 35 mil pessoas, alcançando a marca de 1,61 milhão de trabalhadores.

A capital pernambucana foi a que apresentou o maior crescimento no nível de ocupação (2,2%), seguida por Fortaleza (0,8%), Salvador (0,7%) e Distrito Federal (0,5%). Porto Alegre foi a única entre as cidades pesquisadas a apresentar redução. No Recife, o comércio ficou com (5,5%), construção civil (2,3%) e indústria de transformação (2,1%). Estes foram os segmentos que apresentaram as maiores altas.

De acordo com o secretário de Planejamento do Estado, Fred Amâncio, a tendência é que a participação da indústria no mercado de trabalho apresente um crescimento nos próximos anos. “Parte do desempenho da construção civil está relacionada à instalação de grandes empreendimentos industriais e, à medida que forem concluídos, abrirão vagas nas linhas de produção”, ressaltou.

O levantamento também destaca o crescimento do rendimento médio dos trabalhadores em 1,1%, passando de R$ 1.105 em agosto para R$ 1.117. Os assalariados, que correspondem a 65% do total de pessoas ocupadas, têm uma média salarial um pouco melhor, chegando a R$ 1.215 para os empregados do setor privado e R$ 2.138 para os funcionários do setor público.

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