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Festa, família reunida, gritaria e o zunido interminável dos fogos queimados durante os festejos de final de ano, especialmente no Réveillon, são verdadeiros inimigos dos animais de estimação - em especial cães, gatos e aves. Estes pets têm o comportamento afetado diretamente pelas movimentações, entradas e saídas de pessoas nas casas, e pelo estampido de rojões e foguetes utilizados para celebrar a chegada do novo ano. Dessa forma, mudanças como tremores, agressividade, necessidades fora de lugar e fugas fazem parte da rotina dos bichos neste período.

Michelle Holanda, titular da Diretoria de Bem-Estar e Proteção Animal, ligada à Secretaria Municipal de Sustentabilidade, Resiliência, Bem-Estar e Proteção Animal (Secis), de Salvador, explica o que acontece com os pets neste período, a partir dessa sensibilidade maior a ruídos e cheiros. A gestora dá dicas para que proprietários e tutores ofereçam algum tipo de proteção eficaz durante estes dias.   

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A diretora explica que a maioria dos animais tem uma sensibilidade auditiva maior do que os humanos, pois os cães conseguem captar vibrações entre 20 Hz e 20.000 Hz. A realidade para os felinos é ainda maior, chegando até 50.000hz, enquanto para os humanos fica entre 20 Hz a 20.000hz.

"Essa hipersensibilidade justifica o estresse, agitação, tentativas de fugas e tremor, como os principais sintomas observados no momento dos estampidos de fogos. Numa tentativa de amenizar essa situação, é orientado que antes de começar o momento da queima de fogos, sejam fechadas janelas, portas, sacadas, varandas, pois isso irá reduzir o volume do barulho", explica Michelle.

Ela enfatiza ainda que, deixar a televisão ou o rádio ligado junto ao animal no cômodo em que ele mais permanece na casa, é uma outra dica forte para aliviar o momento de tensão do bichinho. Além disso, interagir com o pet é fundamental para que ele saiba que não está sozinho.

"Caso o animal tente buscar por abrigo embaixo da cama, dentro de armário ou outro local que o faça sentir seguro, não o impeça de se esconder. Por fim, vale a pena salientar que qualquer tipo de medicamento só pode ser aplicado com a orientação de um médico veterinário", finaliza a titular da Dipa. 

Da assessoria

As tradicionais reuniões familiares para celebrar a chegada de um novo ano são sempre marcadas por muita alegria e comemorações e têm ganhado novos integrantes nos últimos anos: os pets inseparáveis. Cada vez mais presentes nos lares, é importante saber a maneira correta de lidar com esses animais ao sair um pouco da rotina e estar pronto para possíveis emergências Pensando nisso, a veterinária Marcela Barbieri, especialista em comportamento canino, revela o que é mito e o que é verdade quando o assunto é petiscos e agrados que podem fazer mal aos pets.

Chocolate pode fazer mal para cachorros

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Verdade: O chocolate contém teobromina, uma substância tóxica para cães. Ingeri-lo pode causar desde desconforto gastrointestinal até problemas mais sérios, como convulsões. Mantenha longe!

Uva e uva passa são lanches saudáveis para cães

Mito: Uvas e passas são altamente tóxicas para cães e podem levar a insuficiência renal. Evite oferecê-las como petiscos.

O álcool pode ser divertido para os pets

Mito: O álcool é extremamente perigoso para cães e pode causar intoxicação. Nunca ofereça bebidas alcoólicas a eles.

Todos os enfeites da decoraçaõ da festa são seguros para cães

Mito: Alguns enfeites, como bolas de vidro, fitas e ornamentos pequenos, podem representar riscos de engasgamento ou lesões intestinais. Fique de olho!

Deixar o cão comer comida humana nas festas pode ser perigoso

Verdade: Muitos alimentos que estamos acostumados a comer, especialmente aqueles temperados ou ricos em gordura, podem ser prejudiciais para cães. Evite compartilhar o que está no seu prato ou na mesa.

Cachorro também merece comer um docinho

Mito: Mantenha doces, petiscos e alimentos festivos fora do alcance dos cães para evitar ingestão acidental.

O cão pode esperar a festa acabar para ser socorrido

Mito: Em caso de ingestão de qualquer coisa que esteja fazendo mal, entre em contato com o veterinário o mais rápido possível.

Oferecer a comida que o pet está acostumado antes da festa é uma boa idéia

Verdade: Ofereça uma refeição equilibrada antes das festas para reduzir a tentação dos cães de ficarem rodeando a mesa pra tentar ganhar algum pedacinho de alimento.

Cuidado com o barulho dos fogos de artifício, isso pode incomodar o cachorro

Verdade: Esteja atento aos sinais de estresse, como tremores, latidos excessivos e agitação durante os fogos de artifício.

Seguindo esses cuidados explicados pela veterinária, você mantém a segurança do seu cãozinho durante as festas de fim de ano. 

Da assessoria

No período de fim de ano, as celebrações de Natal são comuns em diversos meios sociais, seja na família ou entre amigos. Mas uma tendência que vem crescendo a cada ano é a confraternização organizada por tutores de cães de estimação, que inclui a participação dos animais na festa. 

Uma dessas celebrações foi realizada no último dia 10, no bairro do Parnamirim, na zona Norte do Recife, com um grupo de 70 pugs, acompanhados de seus tutores. A idealizadora do evento, Michelle Pereira, tutora de Ayka e Meghan, contou ao LeiaJá sobre o evento. Ela conta que a ideia é reunir periodicamente no ano, em festas temáticas, para socializar os animais. “Nosso grande objetivo de nos reunirmos é que eles possam interagir, fazer amigos. E os tutores poderem trocar experiência sobre a ração. Pra isso também tenho um grupo no ‘zap’, com 270 tutores”, comentou. 

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Meghan, pug de Michelle, que inspirou a ideia da festa. Foto: Cortesia 

O encontro aconteceu em um espaço cedido por um pet shop, e a organização aproveitou do local para preencher a programação com atividades voltadas para os animais, e também para os humanos. “O espaço é ótimo, conta com um parque onde montamos toda uma estrutura. As programações foram sorteio de brindes, lanche humano e de pets, brincadeiras pra tutores, cenários pra fotos e ainda contamos com a presença do Papai Noel e duas ajudantes, e ‘aumigo secreto’ pet”, contou Michelle. 

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Além do Natal, a tutora de Meghan e Ayka disse que já haviam sido realizados outros quatro encontros: carnaval, páscoa, São João e Halloween. A proposta também inclui, além de unir o grupo, arrecadar materiais para doação em abrigos. “Nossa grande ação de Natal esse ano foi a companha em prol do Abrigo do Mundo do Marley (localizado no bairro de Águas Compridas, em Olinda, no Grande Recife). Arrecadamos 200 quilos de ração, remédios, e demais utensílios”, comemorou. 

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As temperaturas elevadas não provocam efeitos negativos somente no ser humano. Também os animais, sejam domésticos ou de produção, estão sujeitos a perigos provocados pelo calor extremo, alertou nesta terça-feira (14) a professora do Instituto de Zootecnia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) Ana Lúcia Puerro de Melo. “Todos eles estão sujeitos a estresse pelo calor com essas ondas de calor tão extremas”. 

Quando se pensa em animais domésticos, que vivem dentro das casas, os principais cuidados que devem ser tomados incluem propiciar um ambiente com conforto térmico, isto é, com sombra, água fresca, verificar se a vasilha está limpa e com água fresca, trocar a água com frequência, verificar o comportamento do animal, se está se alimentando, defecando e urinando normalmente, recomenda a professora.

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Diante de qualquer comportamento ou indício de desconforto ou de que ele não está bem, a recomendação é procurar um veterinário. 

“No caso de animais de produção, o nível de estresse de calor é bastante grave. Dependendo da espécie e da raça, pode aumentar a taxa de mortalidade”, esclareceu a professora da UFRRJ.   Mesmo animais que são alojados em galpões que, em tese, são ambientes sombreados, o calor muito excessivo pode ampliar o índice de mortalidade. As aves são um exemplo.

Instalações

Quando são animais de produção, há cuidados que podem ser tomados antes da instalação da atividade, que seria pela escolha das raças que são mais adaptadas, e também pela instrução da construção das instalações, que devem garantir sombreamento, com fornecimento de água limpa. No manejo, podem ser feitas também alterações, como evitar estressar os animais com manejos em momentos de maior pico de temperatura, mas deixá-los em repouso, tentar fazer compensações.

“Se você notar que o animal diminuiu a ingestão de comida, deve-se tentar compensar isso no momento em que a temperatura diminui, com colocação de novo alimento fresco para incentivar a compensação dos períodos de calor”.  Ana Lucia disse que a cães e gatos podem ser oferecidos alimentos diferentes, palatáveis, que já vêm com um nível de umidade maior, porque isso também estimula a ingestão de líquidos, que é essencial.

“Apesar de ser muito similar ao que se recomenda para os seres humanos, como diminuir a atividade, a movimentação, isso serve também em relação ao manejo dos animais, que é deixá-los em repouso em momentos de maior calor, evitar exposição ao sol desnecessária, manter o fluxo de água limpa e fresca, para que isso estimule o consumo. Serve para eles e para nós também”.

Segundo Ana Lúcia, o estresse pelo calor é negligenciado até para os seres humanos. “A gente vê muitas campanhas do agasalho, no frio, mas nesses dias quentes, inclusive para os seres humanos que estão em situação de vulnerabilidade, muitas vezes não dispõem de um local decente para tomar um banho ou beber uma água potável em temperatura adequada, é essencial que haja conscientização sobre isso também”. 

Oceanos

O professor Francisco Gerson de Araújo, coordenador do Laboratório de Ecologia de Peixes da UFRRJ, explicou que esse calor excessivo é, primariamente, efeito de um forte El Niño, que é aumento da temperatura no Oceano Pacífico central, que gera um calor muito grande, muda a direção das correntes e faz com que o ar suba e desça sob a forma de barreira no Sul, mais ou menos a 5º de latitude. “É por isso que no Sul continua chovendo e, aqui, está seco e quente. Essa é a consequência do El Niño, que faz com que aumente a temperatura global”.

Gerson de Araújo disse que todos os peixes, como os demais organismos que vivem na água, têm uma temperatura interna vinculada à temperatura do ambiente. Quando a temperatura do ambiente aumenta de forma excessiva, eles tendem a se deslocar para áreas de temperatura mais amena, como estão acostumados.

Em nível global, os peixes vão se deslocando para latitudes mais altas, ou seja, da costa do Rio de Janeiro para a costa de São Paulo e de Santa Catarina.

“Quer dizer, para lugares em que a temperatura não esteja tão diferente da temperatura onde estão acostumados a viver. Há um deslocamento de massa geral, mas isso não acontece tão rapidamente. É aos poucos”, explicou.  O efeito desse deslocamento em função do calor excessivo é muito negativo, porque causa prejuízo a toda a cadeia trófica, ou cadeia alimentar. Algumas espécies começam a migrar para outras regiões e quebram a cadeia trófica onde vivem. As consequências são muito ruins. Algumas espécies podem, inclusive, desaparecer.

“Essa temperatura alta não é boa. É muito ruim”. Esse é um efeito global, em termos de oceano.  Já o efeito local também é negativo porque, toda vez que a temperatura aumenta, a quantidade de oxigênio diminui e pode haver mortandade de peixes, disse o professor da UFRRJ.

Centenas de animais, entre eles um camelo, uma coruja, serpentes, um jacaré, pôneis, avestruzes, gansos, coelhos, além de cães e gatos, foram abençoados, neste domingo (1º), na catedral de São João, o Divino, em Nova York, por ocasião do dia de São Francisco de Assis, durante uma cerimônia celebrada pelo bispo da diocese de Nova York, Andrew Dietsche.

Celebrada no primeiro dia de outubro, a cerimônia deste ano foi especial após ter sido suspensa desde 2018 por um incêndio na igreja e pela pandemia de Covid-19.

O labrador preto de Jon Shweky, um judeu, e Christine Cookman, uma católica, foi um dos animais que receberam a bênção. A partir de novembro, ele se tornará cão-guia.

"Queríamos trazê-lo para que recebesse a bênção para que tenha boa saúde e boa sorte, esperando que se torne guia para deficientes visuais", disse Cookman à AFP.

Kirstin Portecella, de 62 anos, acompanhada da mãe, Dagmar, e de sua cadelinha, "Sadie", estava feliz por visitar novamente a catedral com seu novo 'pet', pois é o único dia do ano em que os animais podem entrar na igreja. "Fazem parte do nosso amor incondicional", justifica.

Com espaço para 1.500 pessoas, que pagaram 15 dólares (75 reais) para assistir à cerimônia de duas horas, a catedral neogótica, situada na altura da rua 111 do lado oeste da cidade, que começou a ser construída em 1892 e continua inacabada, estava praticamente lotada.

Os 'pets', em sua maioria cães, aguardaram pacientemente a cerimônia, que contou com apresentações do coro da catedral, além de um balé afro, interrompidos apenas por algum latido esporádico, embora muitos tenham ficado alvoroçados quando o camelo chegou. Um deles chegou a urinar em uma coluna do templo, cuja cúpula foi construída pelo arquiteto espanhol Rafael Guastavino.

Trazidos por voluntários, os animais aguardaram em suas jaulas e caixas na parte de externa da catedral até que chegasse a sua vez de receberem, um a um, a bênção do bispo.

Se muitos casais anunciaram término de relacionamento nos últimos dias, Larissa Manoela parece seguir firme no namoro com André Luiz Frambach. Nessa terça-feira (26), a atriz postou uma sequência de imagens na praia com o amado, as amigas e até os pets. A boa forma de Lari mais uma vez saltou aos olhos com seu biquíni fio-dental.

“Os dias cheios de amor são muito melhores”, legendou Larissa, ganhando resposta de Frambach. “Nossos dias, nossa conexão, nossa família da vida. Amo nossa vida”, se declarou o ator, que completou depois: “Eu te amo mais que tudo meu amor”.

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Mais de 750 mil pessoas já haviam deixado seu like na postagem de Larissa e o número de comentários já passava de 2,3 mil no momento que essa matéria foi ao ar. Só elogios ao casal.

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O fim de semana será de muito agito no Camará Shopping. Localizado em Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR), o centro de compras promete encantar muita gente com o Arrai(Au) Amoedo, neste sábado (17).

Realizado pela Amoedo Distribuidora, com apoio da CemoVet Petcenter, o encontro não precisa de inscrição prévia. De acordo com a organização, é necessário que o tutor deixe o cãozinho de estimação caracterizado para o clima junino. O júri irá premiar as melhores fantasias.

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A programação do Arrai(Au) Amoedo também vai reunir brincadeiras como Cãodrilha e Cãorrida, caça ao tesouro e gincana fotográfica, além de distribuição de brindes exclusivos e palestra sobre a importância da prevenção contra pulgas, carrapatos e sarnas nos animais. O evento voltado para os pets acontece no Park Pet do mall, a partir das 14h, com entrada gratuita.

No mais recente levantamento disponível sobre censo de animais, do Instituto Pet Brasil (IPB), registra-se que, pelo menos, 70% da população têm animais de estimação em casa ou conhecem alguém que tenha. É um universo de 49,6 milhões de pets que, sabidamente, contribuem para o bem-estar de seus tutores e são amados como membros não-humanos das famílias.

Nada mais justo que recebam todos os cuidados para uma vida digna e plena e que os custos da família para manter a sua saúde, com alimentação e tratamento médico-veterinário, sejam ressarcidos no Imposto de Renda do Contribuinte, como já acontece em casos de outros dependentes de titulares das declarações. Nesse sentido, o deputado federal Felipe Becari (União/SP) apresentou o projeto de lei 1529/23 na Câmara dos Deputados.

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Outro levantamento do IPB mostra que o gasto mensal com animais domésticos pode chegar a R$ 422,59 para cachorros e R$ 196,56 para gatos, por exemplo. O valor é consideravelmente alto, principalmente se levarmos em conta a atual crise econômica atrelada ao avanço inflacionário vivido em nosso país.

Além disso, também segundo o Instituto, o número de animais em estado de vulnerabilidade mais que dobrou no Brasil entre os anos de 2018 e 2020: foi de 3,9 milhões para 8,8 milhões.

Esses dados mostram que é chegado o momento de a nossa sociedade avançar e dar mais visibilidade para pautas que incentivem financeiramente a criação de animais domésticos, e, consequentemente, fomentem a adoção em nosso país.

Atualmente, no Brasil, os parâmetros de dedutibilidade no IRPF são: assegurar o cumprimento do princípio da capacidade contributiva e o estímulo de determinados comportamentos, pelo contribuinte, que o Estado entenda relevantes.     Para Felipe Becari, “essa lógica motivadora para a base de cálculo do IRPF deixa um espaço justo e coerente para que gastos feitos com saúde e alimentação de animais domésticos possam ser declarados por contribuintes”. Segundo o deputado federal, haverá grande impacto social em prol dos animais e das famílias brasileiras. 

*Da assessoria 

Cada vez mais os tutores da capital pernambucana estão se preocupando com o bem-estar de seus cães e gatos. Prova disso é que muitos desses pets ocupam o lugar dos "filhos" nas famílias. E, assim como as crianças, alguns desses animais também não ficam sozinhos nas residências enquanto seus tutores estão viajando ou realizando os atividades do dia a dia.

Os locais que oferecem hospedagem para pets na Região Metropolitana do Recife, em sua maioria, também funcionam como creche, onde os animais podem passar os seus dias rodeados de serviços de cuidados e de profissionais que incentivam a interação do pet com o ambiente. Geralmente, nos primeiros contatos dos tutores com as equipes desses locais é solicitada uma entrevista e visitação ao hotelzinho para a incentivar a adaptação dos animais.

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Em entrevista ao LeiaJá, o adestrador e dono do Pet Baby Hospedagem, João Marcos Menezes, falou da importância desses serviços para a qualidade de vida desses animais. "Os tutores podem deixar realmente o seu cãozinho na nossa creche, onde ele vai ter atividade física, atividade mental, socialização, lugar de descanso. Aqui eles têm brincadeiras com recreadores para eles se sentirem uns verdadeiros cães e não realmente acharem que são seres humanos. Quando eles ficam próximos demais da gente, eles terminam ficando humanizados, então quando o pet vem para creche, ele vem para realmente brincar, para socializar com outros cães”, pontuou.

Foto: Guilherme Gusmão / LeiaJá

Sobre a adaptação dos pets no local, o profissional disse que ''cada animal tem um comportamento'' e a equipe trabalha de acordo com as necessidades. ''Antes de você vim trazer seu cachorrinho para cá, ele passa por uma avaliação nossa. Essa avaliação é para saber se o cão tem problema de comportamento ou se realmente ele não é sociável. Ele passa por essa avaliação para poder realmente ser aprovado ou reprovado. Quando ele é reprovado por nós, indicamos o adestramento, onde ele vai mudar esse comportamento para poder participar exatamente da creche. Na creche só participa os cães que realmente são sociáveis. Eles brincam entre eles, eles compartilham aquela mesma brincadeira no mesmo pátio, então, isso realmente acontece aqui na Pet Baby”, afirmou.

O hotelzinho que fica localizado no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, recebe clientes de várias localidades do estado, que procuram os serviços oferecidos pela empresa. Conhecido por também contar com o apoio de uma médica veterinária, o Pet Baby é procurado por tutores quando precisam viajar, e não têm um local seguro para deixarem seus animais. Pensando na segurança e hospedagem dos pets, eles entram em contato com a equipe.

Interações e cuidados veterinários

A médica veterinária Tássia Ívila, responsável por acompanhar de perto a saúde dos animais do hotelzinho, falou sobre suas funções no local. ''Como profissional, eu dou o suporte na parte de responsabilidade técnica, assumindo toda a parte de jurisdição, a parte de leis, o que tem que ser feito de organização e saúde dos pets. O que me compete é orientar a respeito de vacinação e vermifugação para a entrada dos pets no hotelzinho. Ofereço também um suporte referente a assistência de saúde, por exemplo, o pet vem passar o final de semana no hotelzinho, e aí ele adoece no local. Então eu venho e dou esse auxílio de suporte”, pontuou a veterinária.

Foto: Guilherme Gusmão / LeiaJá

Para os recreadores, Miguel Luiz e Gabriel Arcanjo, é muito importante saber lidar com o comportamento de cada cachorro e gato do local. ''Uns têm comportamentos mais tranquilos, outros, são mais ‘arengueiros’ (briguentos), varia’’, comentou Miguel, 23 anos, que se mostrou entusiasmado em trabalhar com a interação dos animais. Já o jovem Gabriel, 25 anos, relatou os cuidados e as interações com os pets. “Tem que ter muita observação, tem que ter informação. Precisamos sempre estudar a linguagem corporal de cada animal’’, ressaltou.

Rotinas dos pets e dos tutores

O local que funciona das 7h30 até 18h, também já serviu como hospedagem para o shih-tzu chamado Zack, quando sua tutora, a empresária Rafaella Ribeiro, fez uma viagem para outro estado para resolver um problema familiar.

Ela revelou em entrevista, que sentiu muita segurança em deixar o cachorro no hotelzinho enquanto estava ausente. Além disso, fez questão de ressaltar a importância de lugares assim para a saúde e bem-estar dos animais. 

''Eu tive o primeiro contato com hotelzinho através do serviço de adestramento do Marcos. Ele conhece meu cachorro desde os 40 dias de vida. A partir dali a gente fez um processo de adestramento para aprender a fazer ‘xixi’, ‘coco’ no lugar certinho e saber passear, até que meu cachorro ficou pronto para poder ter um contato com o mundo lá fora. A primeira socialização do meu cachorro com outros cachorrinhos foi nesse local. Hoje meu cachorro tem 4 anos, então, todo esse tempo o meu cachorro faz da Pet Baby a extensão da minha casa. A minha relação com a equipe é de conforto, tranquilidade e confiança, porque eu sei que a forma na qual eu olho para o meu pet, aqui nesse hotelzinho também olha’’, avaliou a empresária.

 

Foto: Guilherme Gusmão / LeiaJá

 

 

 

 

Hoje (4) é comemorado o Dia Mundial dos Animais de Rua. A data tem como objetivo conscientizar e atentar a população sobre os animais que vivem em situação de risco nas ruas. Para estes animais, toda ajuda é válida. Realizar uma campanha de adoção, levar ao veterinário e ajudar uma instituição que cuida desses animais são algumas das opções para quem quer ajudar um pet de rua. 

O Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking mundial de países com mais pets, com um total de 149,6 milhões de animais de estimação, conforme aponta o censo do Instituto Pet Brasil (IPB) de 2021. O país fica atrás apenas da Argentina e do México. O Instituto estima que a população de animais de estimação chegue a cerca de 150 milhões neste ano. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), metade dos lares brasileiros tem cachorros e os sem raça definida (vira-lata) são os mais populares. 

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A castração é uma das principais medidas que ajudam a reduzir a população de pets nas ruas. Quanto menor for a quantidade de animais capazes de se reproduzirem em situação de risco, menor o número de pets vivendo nas ruas. De acordo com o Hospital Veterinário do Recife (HVR), os veterinários não atendem apenas pets que possuem tutores. Uma pessoa que queira garantir a saúde, castração e cuidado com o animal pode levar ao HVR, basta ter um acompanhante. Instituições que atuam na defesa e cuidados com os animais sempre precisam de ajuda com a compra da ração, medicamentos e uma pessoa com tempo livre para direcionar os passeios. 

 

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A poucos dias da Páscoa, o mercado está superaquecido com a venda de chocolate e ovos. Empreendedores que produzem produtos artesanais para o período já sentem o aumento nas vendas. Se nos últimos anos o ovo gourmet ou “ovo de colher” ganhou grande popularidade entre os consumidores, devido à variedade de opções de recheios, sabores e combinação de coberturas, esse ano os ovos inusitados caíram no gosto dos clientes.

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Uma doceria de Belém está comercializando o “empadovo”, ovo salgado feito de massa de empada. Simonny Galindo, 34 anos, doceira e proprietária da Galindo’s Cake, disse que há cerca de dois anos foi a uma loja comprar materiais e viu um tipo de forma de ovo que poderia ser levada ao forno e teve a ideia de começar a fazer uma opção para quem não é muito fã de doces. “Nosso empadovo é feito com uma massa de empada, feita com manteiga que derrete na boca. No recheio temos frango com catupiry, camarão com jambu, queijo cuia com presunto de peru. Ele é sempre um ovo bem diferenciado no nosso cardápio. Já temos encomendas dele desde antes de lançar nosso cardápio para a Páscoa 2023”, conta a empresária.

Outro produto inusitado que surgiu no mercado foi o “ovocoxinha”. “Nosso ovo de coxinha é feito com massa de coxinha com um delicioso recheio cremoso de frango.  A ideia surgiu devido à nossa demanda pelas minicoxinhas. Temos no tamanho de 250 gramas e de 500 gramas e já recebemos várias encomendas deles. Estamos estimando um aumento de 25% das vendas do ovo de coxinha para este ano”, conta Odinea Almeida, gerente da padaria Fortaleza do Humaitá, localizada no bairro de Batista Campos.

Ovo de pet

O mercado de confeitaria pet, produtos voltados para cães e gatos, também está com novidades para a Páscoa 2023. São variados tipos de biscoitos, bolos, salgadinhos e até ovos.

Taissa Barbosa, 52 anos, economista e proprietária de uma “Pet Couisine”, a Dog Free, que é famosa em Belém por produzir bolos de aniversários decorados, salgadinhos, docinhos e alimentação natural para cães e gatos, lançou um cardápio especial para os pets não ficarem de fora das comemorações da Páscoa.

A pet chef explica que todos os produtos são feitos com ingredientes que os animais de estimação podem comer, sempre com os cuidados quanto a alergias e intolerância alimentar. Para a Páscoa 2023 ela criou um cardápio que inclui biscoitos artesanais e ovos com variados tipos de recheios. “As ideias surgem do comportamento que observo nos meus pets. Por exemplo, eles amam coxinha. Então esse ano fiz o ovo sabor coxinha, além dos que já fabricava”, conta.

As encomendas estão em alta e com vários sabores esgotados. Taissa relata que muitos tutores sentem a necessidade de presentear seus pets também nas datas comemorativas. “Com a internet e as divulgações em redes sociais, as pessoas entendem que um mimo da Páscoa pro seu pet só agrega mais carinho e felicidade nesse dia”, assinala.

Por Monique Leão (sob a supervisão do editor prof. Antopnio Carlos Pimentel).

Nesta terça (7) e quinta-feira (9), o Castramóvel de Olinda estaciona na Praça da Bíblia, no bairro de Casa Caiada, Região Metropolitana do Recife (RMR). O atendimento aos pets ocorre por ordem de chegada, a partir das 8h.

A Secretaria de Meio Ambiente e Planejamento Urbano explica que os cães e gatos precisam estar em jejum de 8h para serem submetidos ao procedimento. Antes, o tutor é informado sobre as etapas da recuperação e os animais passam por uma consulta para avaliar se estão aptos à cirurgia.

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No Brasil, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) até agosto de 2022, há mais de 30 milhões de animais abandonados. Destes, 10 milhões são gatos e 20 milhões são cães. Para conscientizar e tornar acessível a adoção de pets, o Projeto Ame os Animais realiza uma feira de adoção no domingo (12), na praça da República, em Belém, em parceria com a Prefeitura e voluntários.

O evento será de 8 às 15 horas e terá diversas atividades: palestras sobre posse responsável de animais, cadastro para castração, vacinação, doação de rações, desfile de animais, shows de bandas regionais, entre outros. Essa foi uma ação pensada para a família e tem grande relevância social, já que o abandono de animais é crime no Brasil  e também é caso de saúde pública.

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Para a coordenadora do projeto, Socorro Coutinho, o evento busca incentivar a adoção de pets, além de informar a sociedade sobre esse tipo de ação. “Será um mutirão solidário em um ponto estratégico da cidade. A intenção é chamar as famílias para que venham prestigiar o evento e entender a causa, além de prestigiar os shows, as brincadeiras, dentre todas as atividades do evento”, ressaltou.

Uma das voluntárias é a médica veterinária da Universidade Federal Rural do Pará (Ufra) Betânia David, que também é coordenadora da Unidade de Medicina Veterinária do Coletivo. Ela destaca que esse tipo de ação é extremamente importante para a conscientização sobre os cuidados com os animais.

“É importante ampliar essa conscientização, pois além dos cuidados básicos é preciso entender a necessidade e a realidade de cada animal”, enfatiza.

“Participe desse momento de conscientização e de informações a respeito desses seres que querem fazer parte da família multiespécie, e que merecem cuidados diferenciados, para o seu bem estar e desenvolvimento saudável”, disse Betânia.

Serviço

Projeto Ame os Animais.

Local: Praça da República.

Hora: das 8h às 15h.

Informações: 91984937481.

Por Jéssica Santana, da assessoria do evento.

 

As famílias de hoje são multiespécies, termo que designa laços não apenas baseado em parentesco, mas no afeto – e os animais estão inclusos nessa. Segundo dados do IBGE, quase 48 milhões de domicílios no país têm cães ou gatos.  E na estação mais quente do ano, quando muita gente aproveita para fazer algumas viagens, os tutores acabam levando consigo seu pet como companhia.

Em 2021, foram transportados 121.309 pets nas cabines e nos compartimentos de cargas dos aviões “com temperatura controlada”, de acordo com a Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas). Para que ocorra tudo bem e em segurança com seu animal de estimação durante a viagem, confira a seguir algumas providências fundamentais antes mesmo de viajar.

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De acordo com regras divulgadas pela Latam Airlines, para que haja transporte aéreo nacional do animal, é necessário que o pet tenha: bom estado de saúde; bom comportamento; pelo menos oito semanas de vida; atestado médico emitido por um veterinário até dez dias ante do voo e carteira de vacinação com vacina antirrábica tomada há 30 dias antes do embarque. 

Conforme o site da Prefeitura do Estado de São Paulo, existem outras recomendações para os tutores, que são: manter a plaqueta de identificação do pet; utilizar caixa transportadora adequada; saber quais as regras do meio do transporte e planejar as paradas, caso o meio de locomoção seja carro ou ônibus, para que o animal e o seu dono possam fazer suas necessidades.

Caso o pet tenha uma cinetose (doença causada pela movimentação durante viagens) na viagem dentro da capital, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) oferece consultas, cirurgias, exames laboratoriais e internação para os animais de estimação da população por meio de quatro hospitais veterinários públicos, nas zonas leste, norte, sul e oeste. 

Na próxima quarta (7), a Prefeitura de Guarulhos irá realizar a ação social gratuita para pets “Dia Feliz” no bairro Jardim City Las Vegas. O evento é destinado para cães e gatos.

Entre os serviços oferecidos estão: microchipagem, vacinação contra a raiva e vermifugação, sessões de banho e tosa gratuitas conforme agendamento no WhatsApp: 3181-4355.

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Também haverá uma demonstração de técnica de passeio com educador, avaliação de saúde bucal para cães e gatos; orientações sobre tumor de mama em cadelas e tumor de próstata em caninos machos. Além de uma piscina de bolinhas com recreação e exibição de filmes para os cães e seus tutores.

A iniciativa é organizada pelo Departamento de Proteção Animal de Guarulhos (DPAN) em parceria com a Brasil Family Pet e a Amah Pet, clínica veterinária e escola.

Serviço - Ação social “Dia Feliz”

Data: 7 de dezembro

Horário: 9h às 16h

Endereço: Rua Reinaldo César de Oliveira, 356 - Jardim City

Whatsapp para agendamento: 3181-4355

Os jogos da seleção brasileira na Copa do Mundo são acompanhados de um som característico das torcidas: os fogos de artifício, especialmente com estampidos. Apesar da festa, esses sons de explosões perturbam os animais de estimação, que têm a audição mais sensível do que a nossa.

De acordo com o Conselho Federal de Medicina Veterinária, ruídos acima de 60 decibéis, o equivalente a uma conversa em tom alto, já são suficientes para causar estresse físico e psicológico nos animais.

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A fotógrafa Catarina Furtado sabe bem a preocupação que os fogos de artifício podem gerar em relação aos seus cães e gatos. Ela nem sai mais de casa quando há possibilidade de fogos. "E aí, ele estava querendo entrar em casa, então arranhava a porta e, nisso de arranhar a porta, ele feriu a pata. Quando eu cheguei, ele estava todo ensanguentado, porque estava tentando entrar em casa. Aí, a partir desse momento, eu decidi não sair mais, porque não ia deixar porque o bichinho no sofrimento, por um prazer meu de sair de casa."

Por causa de sons como fogos de artifício e trovoadas, há risco dos animais se acidentarem ou fugirem de casa ou até sofrerem infarto. "Não é você pegar, segurar o animal, abraçar, beijar o animal. Não, você dá o conforto pra ele, você dá um lugar para ele se sentir seguro. Esse lugar pode ser um quarto, pode ser debaixo da cama, pode ser dentro de um banheiro, pode ser uma caminha, lugares mais apertados, mas fechados."

De acordo com a médica-veterinária Kellen Oliveira, se não for possível evitar o som dos fogos, a recomendação é deixar o animal mais à vontade possível.

Mas a recomendação principal é já ter acostumado o bichinho com os ruídos, desde as primeiras semanas de vida. "Então, quando eles são acostumados a esse tipo de barulho nesta fase, que é das três semanas aos três meses de vida, eles têm uma tolerância maior a esses ruídos, em época de festas de final de ano, Copa do Mundo, então eles sofrem menos.

Outra dica é deixar para alimentar o animal próximo da hora dos jogos. Os brinquedos também poderão distraí-lo durante o barulho mais intensos dos fogos de artifício.

Em casos mais sensíveis, alguns cães chegam a ter convulsões. Antes que isso aconteça, o veterinário pode recomendar algo para acalmar o animal. A festa da seleção brasileira na Copa do Mundo só será completa se os animaizinhos estiverem seguros e bem cuidados.

Nove cachorros morreram após ingerir petiscos com suspeita de contaminação. A informação foi confirmada pela Polícia Civil na quinta-feira (1º) e, até esta manhã, três mortes tinham sido confirmadas. 

De acordo com a delegada responsável pelo caso, Danúbia Quadros, até então são seis mortes em Belo Horizonte, uma em Piumhi, no Centro-Oeste de Minas Gerais, e duas em São Paulo. Ela detalhou que há outros seis casos suspeitos de cachorros contaminados na capital mineira e outros dois em Goiás; os tutores procuraram a Polícia Civil para relatar que os animais passaram mal ou estão internados. 

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A PC informou a suspeita de outro modelo de petiscos envolvidos na contaminação dos cães, totalizando, até o momento, três: o Snack - cuidado oral, da Petz; o Every Day, da Bassar; e o Dental Care. Todos são de fabricação da empresa Bassar. 

“São lotes diferentes, são vários lotes. Os petiscos que as tutoras trouxeram para a gente, todos já foram encaminhados para a realização da perícia técnica científica da Polícia Civil. A gente agora aguarda o laudo em relação aos petiscos”, detalhou a delegada. 

Ela declarou, ainda, que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é o órgão responsável por realizar a retirada dos petiscos de comercialização e já foi acionado. Em nota, a pasta afirmou que o caso está em fase de investigação. 

Danúbia também pediu que os tutores de cachorros que tenham identificado o mal-estar ou a internação dos animais depois de ingerir os petiscos caninos entrem em contato com a Polícia Civil para a investigação. 

Em nota, a Petz salientou que o produto é fabricado pela Bassar e disse que o grupo “retirou voluntariamente os produtos dos pontos de vendas da rede, notificando a empresa Bassar para ciência e providências, bem como colocou-se prontamente à disposição para colaborar com a apuração dos fatos”.

“O grupo Petz reitera estar acompanhando e colaborando com as apurações dos órgãos competentes e aguardando os esclarecimentos do fabricante que, por sua vez, aguarda análises técnicas de órgãos regulares para o tipo de produto”, afirmou. 

Por sua vez, a Bassar informou que os produtos foram enviados para análise no laboratório do Centro de Qualidade Analítica, e que deve ter o resultado divulgado nos próximos dias. “Por precaução, a companhia iniciou a retirada do mercado do lote 3554 do produto Everyday. A empresa informa que vem tomando todas as providências para esclarecimento do fato desde o dia que recebeu o primeiro relato de possível intoxicação”.

Cerca de 48 milhões de domicílios no Brasil contam com cães e gatos, segundo o IBGE, o que faz com que o país figure como o terceiro do mundo em população total de animais de estimação e um dos principais mercados pet do planeta. Diante desse cenário, a necessidade de cuidados especializados para os pets também vem crescendo nos últimos tempos. Para facilitar o acesso ao atendimento especializado, a startup Vet4All começa a oferecer um serviço inovador: teleorientações relacionadas à saúde veterinária com qualidade, segurança e valor acessível. Capitaneada pelo empresário Janguiê Diniz, através do seu family office Epitychia, a startup conta com tecnologia inovadora desenvolvida pela Pitang, uma das maiores empresas do Porto Digital de Recife, e sócia da iniciativa. Cerca de R$ 1,5 milhão está sendo investido na Vet4All neste início da operação.

O Vet4All chega para atender principalmente uma fatia do mercado que não conta com nenhum tipo de assistência aos pets. Por meio de um plano de assinatura e de uma plataforma digital, os tutores de cães e gatos terão acesso facilitado a veterinários 24 horas por dia, sete dias por semana. Se houver necessidade, o veterinário indicará que o tutor procure um dos parceiros credenciados ao Vet4All para o atendimento presencial, exames ou outros procedimentos complementares.

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“Estamos dando início à uma grande rede de assistência descentralizada e remota que pretende ampliar o acesso à saúde veterinária para ações preventivas ou emergenciais, com atendimentos sendo realizados dentro e fora do horário comercial”, explica Janguiê Diniz. Ele conta, ainda, que a startup já conta com a parceria de pet shops, clínicas veterinárias, clínicas de diagnóstico, serviços de banho e tosa, hotéis e creches. Nesses locais, os assinantes poderão usufruir de um desconto de até 20% na prestação de serviços e na aquisição de medicamentos e outros produtos.

ADESÃO - O serviço será oferecido para todo o país, começando por Pernambuco, e vai possibilitar um cuidado contínuo ao pet e colaborar para movimentar a cadeia produtiva do setor. Para ser assinante, o tutor precisará baixar o app Vet4All em uma loja de aplicativos para smartphone, registrar sua assinatura e fazer o cadastro do pet. O serviço é pago por meio de cartão de crédito. Quando desejar, abre o aplicativo e clica no botão da videochamada para realizar a orientação online.

Com o plano de assinatura Vet4One, o tutor contará com assistência para seu pet, com direito a duas teleorientações por mês, pagando apenas R$ 29,90 mensalmente. Os primeiros dez mil assinantes contarão com uma assinatura promocional por apenas R$ 19,90 mensais. A promoção é válida até o dia 31 de agosto ou até completarem os dez mil primeiros assinantes alvo da campanha. Não há contrato de fidelidade por parte do tutor.

No aplicativo, será possível ter acesso ao mapa de clínicas, hospitais veterinários e lojas parceiras, ficando ciente de todas as possibilidades na região onde reside. Nessa rede, o assinante contará com benefícios e descontos exclusivos em produtos e serviços. Bastará informar que é cliente Vet4All. No app, também haverá o acesso ao histórico de atendimentos do pet.

Segundo Claudio Castro, sócio da Pitang e da startup, a expectativa é que o inovador serviço oferecido pela Vet4All seja ampliado para o resto do país nos próximos quatro meses e passe a atender tutores com orientações adequadas para cuidar da saúde e do bem-estar do pet. “Ao assinar o Vet4All, o tutor economiza nas despesas de rotina de seu pet através de nossa rede de parceiros que oferecem descontos exclusivos, como por exemplo nos serviços de banho e tosa, compra de alimentos, medicamentos e produtos e serviços em geral. Ao final do mês, o tutor terá de fato uma economia relevante por meio desses descontos, investindo paralelamente no bem-estar e saúde de seu pet. Temos certeza de que vamos democratizar a assistência e salvar muitas vidas com as teleorientações”, comentou.

Com o Vet4All o tutor pode usufruir da assistência caso perceba qualquer alteração física ou comportamental, independentemente da idade do animal, além de proporcionar uma melhor qualidade de vida para os pets e prevenir uma série de doenças.

COMUNIDADE – Clínicas, hospitais veterinários e lojas de produtos e serviços para pets interessadas em fazer parte da Comunidade Vet4All podem se cadastrar no https://materiais.vet4all.com.br/parceiro-pre-cadastro.  A adesão ao grupo de parceiros da startup é gratuita. Entre as condições para participar, estão oferecer e garantir vantagens e descontos exclusivos, qualidade do produto, do serviço e do atendimento para os clientes Vet4All.

Entre os parceiros em Pernambuco está o Plantão Veterinário 24h. Os demais podem ser conferidos no site da startup. Em outros estados, já estão credenciados o DOK hospital veterinário (RJ), Clínica veterinária CDMV(AL) e a Clínica Escola de Saúde Uninassau (SP).

Mais informações no site www.vet4all.com.br ou no perfil da plataforma nas mídias sociais: @vet4all.br.

Da assessoria de imprensa

O Brasil ocupa, atualmente, o 3º lugar no ranking mundial de países com maior população total de animais de estimação. Segundo o IBGE, são 58,1 milhões de cães e 27,1 milhões de gatos. Entretanto, a maioria desses animais ainda não tem acesso aos serviços de saúde veterinária como precisam. Os tutores que desejam proporcionar uma vida mais saudável para os seus animais de estimação contarão, em breve, com o Vet4All, serviço inovador que vai oferecer teleorientações relacionadas à saúde veterinária com qualidade, segurança e valor acessível. Capitaneada pelo empreendedor Janguiê Diniz, por meio do seu family office Epitychia, a startup conta com tecnologia inovadora desenvolvida pela Pitang, uma das maiores empresas do Porto Digital, e também sócia da iniciativa. 

A Vet4All tem tudo para revolucionar a área de cuidado com os pets e, ainda, colaborar para movimentar a cadeia produtiva do setor ao divulgar serviços e gerar oportunidades de prestação de serviços e vendas de produtos pelos parceiros credenciados. “A Vet4All vem para mostrar como é possível inovar em qualquer setor. Iremos oferecer praticidade e trabalhabilidade, para tutores e profissionais da área, além de levar tratamento e cuidado a mais animais de estimação, com o uso da tecnologia”, pontua Janguiê Diniz. Por meio de um plano de assinatura e de uma plataforma digital, os tutores de cães e gatos terão acesso facilitado a veterinários 24 horas por dia, sete dias por semana. O serviço será oferecido para todo o país, começando por Pernambuco.

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Quem mora em regiões distantes dos grandes centros comerciais, onde a assistência aos pets é mais escassa, também poderá contar com a teleorientação. Basta ter um smartphone conectado à internet. Se houver necessidade, o veterinário indicará que o tutor procure um dos parceiros credenciados ao Vet4All para o atendimento presencial, exames ou outros procedimentos. Nessa rede, o assinante contará com benefícios e descontos exclusivos em produtos e serviços, gerando redução de custos na oferta dos cuidados indispensáveis ao pet, tais como banho, tosa, alimentação, consultas presenciais e exames, medicamentos, entre outros.

Clínicas, hospitais veterinários e lojas de produtos e serviços para pets interessadas em fazer parte da Comunidade Vet4All podem se cadastrar no site www.vet4all.com.br.  A adesão ao grupo de parceiros da startup é gratuita. Entre as condições para participar, estão oferecer e garantir vantagens e descontos exclusivos, qualidade do produto, do serviço e do atendimento para os clientes Vet4All. “Nós queremos firmar uma grande rede de assistência remota e descentralizada, disseminando o atendimento veterinário de qualidade e permitindo que chegue a pessoas que não teriam acesso de outra forma”, acrescenta Diniz.

Tutores que desejarem realizar o pré-cadastro para adesão ao Vet4All também podem acessar o site para receber novidades em primeira mão. Assim, também poderão estar entre os assinantes que vão participar da promoção de lançamento, válida para os 5 mil primeiros a aderirem ao serviço. Mais informações no site www.vet4all.com.br ou no perfil da plataforma nas redes sociais: @vet4all.

No ano passado, a inflação dos pets, os animais de estimação, superou a dos humanos. Os preços dos alimentos para animais domésticos subiram, em média, 23,7%, quase o triplo da alta registrada pela comida consumida no domicílio (8,24%) pelos brasileiros em igual período, de acordo com pesquisa que o IBGE faz para calcular o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do País.

No caso dos serviços, o movimento se repetiu. Tratamentos de animais em clínicas foram majorados em 6,08%, ultrapassando o reajuste dos serviços médicos e dentários, de 4,11%. Para serviços de higiene, banho e tosa, a alta atingiu 7,74% em 2021, ante 5,85% de cabeleireiros e barbeiros.

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Não existe um índice que apure especificamente a inflação dos pets. Mas dados da fintech de inteligência artificial e organização financeira Olívia mostram que, em 2021, o gasto médio mensal com produtos e serviços para pets foi de R$ 208,28, com alta de 21,44% em relação ao registrado pelos usuários da plataforma no ano anterior.

Em 2021, o IPCA deu um salto e fechou em 10,06%, a maior variação em seis anos. "Em anos anteriores, tivemos esses preços de itens voltados para pets subindo menos do que a inflação geral do País", diz o economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, Fábio Bentes. Ele destaca que o preço da comida para pets subiu acima da alimentação doméstica. Esse descolamento é explicado pelos aumentos de custos das matérias-primas e maiores gastos por causa da desvalorização cambial, já que as commodities são cotadas em dólar.

Para o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação, José Edson Galvão de França, a inflação no setor teria superado os 50%. Diante da pressão do preço das matérias-primas, a fabricante de ração para cães e gatos Special Dog Company, por exemplo, reajustou em 28% os preços, depois de ver custos subirem 44%, diz o diretor, Marcos Tavares.

CONSUMIDOR. As lojas sentiram o impacto desse efeito dominó. "Tivemos uma inflação em 2021, em média, de 18% dos produtos que vendemos, puxada pelo petfood", diz Sergio Zimerman, CEO da Petz, rede voltada a animais domésticos.

O executivo conta que a maioria dos clientes não trocou a marca de ração por causa da alta de preços. "Quem trata o pet como membro da família a última coisa que fará será deixar de dar o melhor para ele." Esse comportamento foi observado tanto nas lojas da rede localizadas em bairros nobres quanto na periferia. O que houve, segundo Zimerman, foi que o consumidor procurou compensar os aumentos de preços da comida reduzindo as compras de outros itens não essenciais, como petiscos, roupas, brinquedos, por exemplo.

ESCOLHAS. Essa foi a estratégia dos "pais" de pet Manoela Meinke e Lucas Barreto. Para garantir os cuidados básicos dos cinco animais de estimação - os cachorros Amora, Snow e Tequila, o gato Ozzy e a porquinha-da-índia Sushi -, eles gastam em média R$ 2 mil por mês com a alimentação, remédios, areia higiênica e substrato. Com a alta nos preços, o casal diz que comprar brinquedos, por exemplo, ficou mais difícil. "Compramos esses que duram mais, porque está tudo muito caro, não dá para sair dando mimo assim a todo momento", conta Manoela.

Outra saída foi realizar as compras em maior escala na internet e estocar. "Deixamos as grandes redes e começamos a buscar esses produtos em vendedores particulares que anunciam no Mercado Livre. Um exemplo é a areia usada pelo gato, que chega a ser até 30% mais barato online", diz.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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