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Reunir família e amigos em casa nas datas comemorativas é sempre bom, mas será que o cão ou o gato que mora no local está preparado para isso? Com a audição mais aguçada que a dos humanos, os bichos de estimação podem se sentir ameaçados e se machucar na hora de buscar um abrigo.

"Muitas casas não têm ninguém o ano inteiro e de repente tem 20 pessoas. Os animais ficam acuados ou mais agressivos, tentado proteger o ambiente", diz o adestrador e especialista em comportamento animal Cleber Santos, proprietário da ComportPet.

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Ele explica que a audição dos cachorros é dez vezes mais aguçada que a dos humanos. Se o pet não estiver acostumado com fogos de artifício, por exemplo, vai ficar com medo por achar que o barulho é dentro do lugar onde ele está.

Por ficar nesse estado, o animal pode se machucar ao tentar fugir ou se esconder, entrando em compartimentos de difícil acesso ou, em casos extremos, se jogando da varanda de um prédio, por exemplo.

Segundo Amanda Peres, veterinária da área de Segurança e Confiança da DogHero, o estrondo repentino dos fogos é o problema. "O objetivo é distrair o animal para ele não prestar atenção no barulho", diz, aconselhando a deixar janelas e cortinas fechadas para amenizar o som.

O adestrador também faz um alerta quanto à criação do pet. "Alguns donos protegem tanto, que os animais começam a criar alguns costumes, perdem a autoconfiança e começam a ter medo de qualquer barulho, de campainha", afirma.

Por isso, é importante preparar o companheiro de quatro patas na medida certa. Confira abaixo algumas dicas para diminuir o estresse dos bichos de estimação durante datas festivas:

Evite deixar o animal sozinho

"Ele precisa de alguém de confiança, o dono dele ou alguém com quem já ficou", orienta Amanda Peres. Deixá-lo sozinho pode aumentar o estresse e o instinto de fuga. Se o animal estiver acompanhado, a veterinária recomenda que a pessoa não fique tensa com a situação do bicho de estimação e transmita tranquilidade para ele.

Acostume o animal com a situação

No caso de fogos de artifício, o adestrador diz que há CDs que reproduzem o som dos estouros e podem servir para treinar os animais. Ele recomenda começar o treinamento de dois a três meses antes das festas.

Feche portas e janelas

Fugir é uma das primeiras reações do pets quando estão assustados ou se sentem ameaçados. Os especialistas orientam bloquear as passagens para evitar possíveis acidentes. Além disso, a dica ameniza boa parte do som externo. Vale, também, abafar ruídos de fora com um som interno um pouco mais alto. Televisão ligada ou até o barulho do ventilador ajudam, segundo Amanda.

Distraia o animal

Santos indica deixar a alimentação do animal para quando o barulho ou a reunião de pessoas ocorrer. Isso vai tirar o foco dele e fazê-lo associar o som com algo positivo.

Canse o animal durante o dia

Como as comemorações ocorrem, geralmente, no período da noite, a dica favorece a tranquilidade na ocasião. "Ele terá menos energia para tentar fugir ou se machucar", avalia Santos.

Deixe o pet seguro

Na tentação de fugir, é importante que haja um espaço para que o companheiro se sinta confortável. Pode ser a casinha dele ou um quarto onde costuma ficar. Amanda indica deixar os brinquedos ou a comida próximos também e tirar do caminho qualquer objeto que possa machucá-lo. O mais importante, segundo ela, é deixar o pet confortável até ele se sentir seguro para sair, nunca forçá-lo.

Use coleira

O artefato pode ser considerado quando muitas pessoas se reúnem na casa. Cleber Santos indica deixar o animal com coleira por cerca de 30 minutos, até ele ficar mais tranquilo e se acostumar com as visitas. Enquanto isso, é importante deixá-lo livre, não no colo, e apresentá-lo às pessoas ou oferecer algum petisco para gerar uma associação positiva.

o caso dos gatos, é possível usar a mesma técnica, mas o especialista aponta que a coleira é uma questão de costume. "Os animais aprendem tudo por repetição. Se ninguém põe (coleira no gato), ele não vai gostar", diz. Santos orienta tentar fazer o animal passar pela situação antes para que entenda que está seguro. "Vale acostumar o gato com coleira, alimentá-lo quando alguém chegar. O gato é muito confiável", afirma o adestrador, que também recomenda nunca forçar os animais.

Dar carinho nem sempre é o melhor

"Não é indicado, porque o animal vai entender que, quando tiver medo, terá colo. Ele vai ter cada vez mais medo só para ter o colo", explica Santos. A veterinária diz que pegar no colo pode transmitir ao pet a mensagem de que ele realmente está em perigo e precisa ser protegido. "Pode fazer carinho, mas precisa deixá-lo solto no ambiente, não tirá-lo do espaço", afirma.

Medicamentos

A possibilidade de dar tranquilizantes para os bichos de estimação só deve ser considerada em casos severos, segundo Amanda. "Só se o animal passou em consulta e o veterinário prescreveu. Sedar ou deixá-lo mais tranquilo só em caso de ele ser muito agressivo ou perturbado", diz. Santos alerta que alguns animais podem ter problemas no coração e o remédio provocar uma parada cardíaca.

Fones de ouvido com cancelamento de ruído são uma das invenções mais úteis da atualidade. Eles ajudam a proteger seus ouvidos do excesso de barulho externo e anda permitem que o usuário aproveite melhor suas músicas favoritas. Agora a Ford está usando a mesma tecnologia para proteger os cachorros do som esmagador dos fogos de artifício.

A montadora de carros criou uma casinha de cachorros equipada com a tecnologia similar usada em fones de ouvido e carros para proteger orelhas sensíveis dos pets. O funcionamento é simples - microfones no interior do canil podem detectar o som de fogos de artifício. Quando isso acontece, um sistema de áudio embutido é acionado e emite frequências sonoras opostas.

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Tal tecnologia essencialmente reduz significativamente os ruídos externos ou, em alguns casos, consegue cancelar estes barulhos completamente. Além disso, a casinha é feita de cortiça de alta densidade, ideal para o isolamento sonoro.

A Ford diz que se inspirou na tecnologia de cancelamento de ruídos encontrada em seu carro Ford Edge SUV para ajudar os cães. Os microfones do veículo captam altos níveis de barulhos do motor e da transmissão e neutralizam estes sons usando ondas opostas no sistema de áudio do carro, tornando seu interior calmo e silencioso. A novidade para os pets é apenas um conceito por enquanto e não tem previsão de lançamento.

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--> Aparelho permite a cegos ler, reconhecer rostos e produtos

O período natalino é cheio de tradições e uma delas é a foto das crianças no colo do Papai Noel. Porém, essa tradição vem sendo adaptada por aquelas famílias que adotam os animaizinhos, ou pets, como membros do clã. Em uma loja para animais nos Estados Unidos, e alguns shoppings do Brasil, é possível registrar o seu bichinho com o Bom Velhinho para fazer um cartão de Natal ou apenas guardar a recordação.

A ideia é da PetSmart, uma rede de lojas de ração e outros produtos para animais localizada nos EUA. Lá, o cliente pode levar seu pet, de qualquer espécie, raça e tamanho, para 'sentar' no colo do Papai Noel e fazer a tradicional foto. As lojas recebem os 'pais' e 'mães' mais convencionais, com seus cães e gatos, mas, também, admitem a sessão de fotos com hamsters, porcos, répteis, coelhos, planadores de açúcar - uma espécie de esquilo que mais parece um morcego -, e cobras.

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No Brasil, alguns estabelecimentos também aderiram à ideia. Shoppings pet friendly, espalhados pelo país, preparam 'troninhos' especiais para que os bichinhos pudessem posar ao lado do Bom Velhinho. Em São Paulo, os centros de compras Eldorado, VillaLobos, Tamboré, Jardim Sul, santana Parque Shopping e o Cantareira Norte Shopping oferecem o mimo aos visitantes. No Rio de Janeiro, há o recreio Shopping e o Ilha Plaza Shopping. E em Santa Catarina, o Itajaí Shopping.

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Steve Cox acaricia e abraça Ernie, seu buldogue inglês de 10 anos antes de deixá-lo em um abrigo: ele perdeu sua casa no incêndio que arrasou várias localidades no norte da Califórnia e precisa de ajuda com seu pet enquanto não resolver o que fazer da vida.

"Não se preocupa. Não vou te abandonar. Logo viremos te buscar", sussura ele.

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No hotel em que Steve está hospedado não é permitida a presença de animais.

Por uma semana ele manteve Ernie em sua caminhonete, mas agora acha que, enquanto reorganiza sua vida, seu cachorro será mais bem cuidado em um dos três abrigos habilitados nas zonas vizinhas a Paradise, epicentro do violento incêndio que até o momento deixou quase 80 mortos e mais de mil desaparecidos.

Há um abrigo para animais maiores - em uma área rural - e outros dois para os menores, como cães, gatos, coelhos, tartarugas, galinhas e até mesmo cisnes.

Ernie caminha com dificuldade, pois teve operado um abscesso em uma das patas dianteira. Steve diz que ele é muito preguiçoso e adora dormir, por isso não tem dúvidas de que se adaptará facilmente.

O abrigo principal foi instalado no aeroporto municipal de Chico, cidade vizinha de Paradise, onde se concentram as operações de resgate e de combate ao fogo.

Ali são cuidados os animais resgatados pelos bombeiros.

Uma mulher chega desesperada, tremendo, e mostra focos de seus gatos e cachorros.

"Por favor, imploro, me deixem entrar para ver se consigo achá-los", suplica, quase chorando.

Os voluntários mostram outro prédio do abrigo e ela sai correndo para lá.

- Dez minutos para sair -

Quando o fogo começou a ameaçar Paradise, Steve voltava do médico com sua esposa. Entrou correndo em casa para resgatar Ernie e outros dois cachorrinhos da família.

"São família. Não podia deixá-los lá. Tivemos apenas dez minutos para fugir", explicou.

Paradise e outras zonas vizinhas foram praticamente apagadas do mapa pelas chamas.

Steve, que morava lá desde 1973, contou que perdeu muitos imóveis que foram deixados por seu pais, falecido há poucos meses.

"Hoje tenho um grande sinal de interrogação na cabeça. Não sei o que vou fazer", comentou, visivelmente cansado.

Os abrigos contam com dezenas de voluntários que alimentam, passeiam e cuidam dos animais.

"Nunca é fácil, mas o foco é ter certeza que cada animais esteja seguro", assinala Marshall Riddle, um dos técnicos veterinários voluntários que se encarrega de tratar deles.

Muitos animais chegaram ao abrigo feridos e com queimaduras.

Os casos mais graves foram enviados para centros especializados.

- "Enquanto necessário" -

A logística destes abrigos é meticulosa, mas já estava montada, embora não com a mesma intensidade, pois os incêndios florestais não são novidade para a zona.

"O condado de Butte está sempre em chamas", explica à AFP Karen Falconer, do North Valley Animal Disaster Group (NVADG) e que dirige outro abrigo localizado em um velho hospital no povoado de Oroville.

Lá estão cerca de 430 animais, separados por cachorros e gatos.

"Vamos cuidar deles enquanto for necessário", assegura Falconer, uma pessoa que aparentemente nunca para e está sempre fazendo algo.

A melhor parte da tarefa é a da reunião. O rosto da pequena Eva se ilumina quando entregara a ele seu gatinho de seis meses, Luke Skywalker. Ela e seu pai, Robert Pieper, são fãs da saga "Star Wars".

Antes, sua família localizou em outro abrigo sua tartaruga de estimação.

A casa em Magalia foi destruída. Depois de alguns dias vivendo em um abrigo e depois em um hotel, conseguiram alugar um apartamento e assim foram atrás de seus pets para tentar resgatar uma sensação de rotina que também foi arrasada pelo fogo.

Neste sábado (22), cães e gatos poderão ser adotados na Feira de Adoção Amor de Bicho, que será realizado no Shopping Patteo Olinda, situado na região de Casa Caiada, Olinda, Grande Recife. Os interessados deverão estar munidos de RG e comprovante de residência. A adoção só poderá ser feita por maiores de idade; todos passarão por uma entrevista.

Segundo informado pela Secretaria de Comunicação de Olinda, estarão disponíveis animais já castrados, vacinados e vermifugados. No caso de filhotes, o procedimento da castração ocorrerá através de uma parceria entre Prefeitura, ONG Amigos Pet e Clínicas veterinárias. Durante a feira, haverá sorteios de castração, consultas e exames veterinários.

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Vacinação

As pessoas que não vacinaram os animais no último Dia D da Campanha Nacional, no sábado (15.09), contra a raiva, podem aproveitar a Feira de Adoção Amor de Bicho, neste sábado (22), para imunizar cães e gatos.

O apito inicial foi dado, a Copa do Mundo começou e, com ela, os fogos de artifício e vuvuzelas. Muitos cãezinhos têm medo de fogos e dos barulhos, por conta da audição sensível, e isso pode levá-los a passar mal, com risco de consequências graves. Para ajudar pais e mães de cachorro a deixarem os pets mais confortáveis a cada gol e vitória da Seleção Brasileira, a DogHero, aplicativo de hospedagem e passeios para cães, levantou algumas dicas. Confira:

Como identificar o medo?

A reação do cãozinho aos sons permite identificar se ele se incomoda ou lida bem com o barulho. Veja como:

- O primeiro sintoma entre os cachorros que têm medo é adotar uma postura mais alerta. Eles evitam fazer coisas que o deixem "vulnerável", como comer, beber água, dormir, ou mesmo fazer suas necessidades com tanta frequência quanto costuma.

- Cães mais ansiosos podem se esconder ou ficar pedindo colo, pulando e chorando.

- Posturas curvadas, com as orelhas abaixadas, pupilas dilatadas, rabo abaixado ou entre as patas traseiras são sinais de que o cãozinho está assustado, com medo ou estressado;

- Ficar "lambendo o focinho" e mostrando os dentes também representam desconforto;

- Os sintomas mais extremos são salivação excessiva, batimento cardíaco acelerado, respiração ofegante e tentar fugir. Alguns cães podem também ficar agressivos.

Como ajudar o cãozinho?

- Algumas atitudes podem ajudar a deixar o cãozinho mais confortável durante a partida:

- Feche portas e janelas de vidro e coloque uma música em alto volume. Isso ajuda a protegê-lo dos sons e evita que ele fique mais assustado ou nervoso;

- Caso os fogos comecem e você perceba que ele ainda está atento ao barulho, faça festa ao ouvir os sons, como se fosse uma comemoração, para que ele associe o momento a coisas positivas;

- Enquanto isso, ofereça petiscos ou brinquedos que ele adora, com animação e sorrindo. É um ótimo jeito de fazê-lo perceber que está seguro, já que cães entendem muito bem nossas expressões faciais;

- Não pegue o cãozinho no colo, mesmo que ele peça. Isso é entendido por ele como sinal de insegurança e o nervosismo dele vai continuar ou até piorar;

- Evite posições curvadas. Esse também é visto pelo pet como um sinal de insegurança;

- Lembre-se de mostrar a ele que você está no controle da situação e assegurar que está protegido.

Cuidado: medo e estresse podem gerar trauma

O trauma pode fazer mal para o cãozinho, porque a situação tende a se agravar com o tempo. Se for esse o caso do seu pet, procure um profissional para dar início ao tratamento. A superação de um trauma é quase sempre demorada e envolve recaídas, tentativas, erros e acertos.

Por vezes, é necessário o acompanhamento de um adestrador, que pode identificar métodos mais eficientes para cada cãozinho a lidar da melhor forma com esse medo. Enquanto o cãozinho não estiver livre desse medo, é importante evitar que ele passe por uma situação crítica como os fogos durante o período da Copa do Mundo.

Da assessoria

O shopping Bonsucesso, em Guarulhos, recebe feira de ação de animais neste domingo (10). O objetivo do evento é promover uma adoção consciente. Os interessados precisam ter mais de 21 anos, apresentar RG, CPF e comprovante de residência e ser aprovado em uma pequena entrevista realizada na hora.

Todos os animais da feira são castrados, vacinados e vermifugados. Os novos responsáveis pelos animais receberão a carteira de vacinação e o contrato da adoção.

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O evento acontece ao lado da entrada principal do shopping, a partir das 13h. Também serão aceitas doações de rações que, posteriormente, serão entregues à ONG Cão sem Dono.

Serviço:

Feira de Adoção no Shopping Bonsucesso

Data: domingo, 10/06

Horário: a partir das 13h

Local: ao lado da entrada principal do shopping

Shopping Bonsucesso:

Endereço: Estrada Juscelino Kubitschek de Oliveira, 5308 – Jardim Albertina, Guarulhos – SP

Horário de funcionamento do shopping: de segunda-feira a sábado, das 10h00 às 22h00, domingos e feriados, das 14h às 21h e praça de alimentação, de segunda-feira a domingo, das 10h00 às 22h00.

Contato: (11) 2489-9690

http://www.shoppingbonsucesso.com.br/

O Boulevard Shopping, de Belém, é parceiro dos animais. Isso foi confirmado com a autorização concedida aos donos dos bichinhos para levarem seus amigos de estimação às compras no empreendimento. Este ano, a parceria se consolida na folia com o encontro canino no CarnavAU. O evento ocorrerá na Praça PET, espaço aberto no piso 4 para que os bichinhos e seus donos participem, juntos, de momentos prazerosos. A programação ocorrerá das 16 às 18 horas e contará com várias atividades gratuitas, entre elas, sorteios e entrega de brindes.

"Entendemos que muitos bichinhos fazem parte da família das pessoas. A ideia principal do CarnavAU é de estimular os donos a passearem com seus animais aqui no Boulevard e, além disso, oportunizar momentos agradáveis e de descontração para todos", diz a gerente de marketing do Boulevard, Glenda Abdon.

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A farmacêutica Elizabeth de Jesus, 29, está ansiosa para levar a poodle Valentina, de 2 anos, para o evento. “Ela fica muito tempo sozinha no dia, então todas as programações são importantes. Estou muito animada, ela vai sair de casa fantasiada de mulher maravilha. Espero que ela se divirta muito com seus novos amigos”, afirma.

Serviço

CarnavAU do Boulevard

Data: 10/02/2018 - Hora: 16h às 18h

Local: Boulevard Shopping, localizado avenida Visconde de Souza Franco, nº 776.

Da assessoria do Boulevard.

O Tribunal de Justiça de São Paulo emitiu uma decisão judicial para impedir que um cachorro portador de leishmaniose, doença que pode ser transmitida para humanos, fosse submetido a eutanásia. O caso aconteceu em Pereira Barreto, município do extremo oeste paulista a 620 quilômetros da capital.

A equipe do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da cidade constatou que o animal possuía a doença e precisaria ser sacrificado para impedir o contágio da família ou de outros animais. Diante da situação, o proprietário do animal se negou a entregá-lo e recorreu à Justiça, alegando a existência de um medicamento que pode ser administrado, evita a propagação da doença e, consequentemente, a morte do cão.

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Por esse motivo, o juiz José Luiz Gavião de Almeida determinou que o município faça o tratamento adequado do animal, atestando que existe histórico de animais infectados que foram curados e não representam risco para a saúde dos humanos ou outros animais. “Assim, acolhe-se o pedido do apelante para evitar que o animal seja exterminado, devendo continuar sendo submetido a tratamento junto a médico veterinário, podendo o Poder Público acompanhar o tratamento e auxiliar o requerido, caso necessário, no combate da doença”, declarou o magistrado.

Nesta quarta-feira (22) o projeto Socorro Animal promove um mutirão de atendimento veterinário gratuito. A ação acontece no centro de Abastecimento e Logística de Pernambuco (Ceasa). As consultas para animais vão até a sexta-feira (24), integrando um conjunto de outros serviços sociais pelo Sindicato do Comércio de Hortifrutigranjeiros, Flores e Plantas de Pernambuco (Sindfrutas).

 

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Segundo a assessoria, o Socorro Animal disponibilizará atendimentos que vão desde clínicos até a realização de encaminhamentos, nos casos de doenças com maior complexidade. Os voluntários ainda vão repassar informações sobre prevenção, bem-estar animal, higiene e castração. Para o atendimento de seu pet, o interessado deve chegar cedo, a partir das 7h30, para pegar uma ficha. 

 

Cemitérios públicos e privados da cidade de Florianópolis, Santa Catarina, estão autorizados para realizar o sepultamento de animais domésticos, prioritariamente cães e gatos. O prefeito da capital catarinense, Gean Loureiro, sancionou a lei nesta última segunda-feira (6). O vereador Tiago Silva foi o responsável por apresentar o Projeto de Lei nº 1.685/2017. 

O vereador acredita que com isso contemplará melhor todos os donos de pets. Em entrevistas à imprensa local ele explicou que são raros os cemitérios e crematórios particulares destinados a animais domésticos e muitos cobram taxas altas, o que acaba inviabilizando a utilização pela maioria dos donos dos bichos. Esta medida é destinada para famílias do concessionário da campa ou jazigo dos cemitérios.

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Para o prefeito catarinense esse será um benefício sanitário de grande valia, já que, conforme disse em entrevistas, a destinação incorreta do corpo dos animais no meio ambiente pode acarretar proliferação de doenças e contaminação do lençol freático.

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados aprovou a instalação obrigatória de circuito interno de vídeo em pet shops e hotéis especializados, a fim de que os clientes possam acompanhar serviços de banho e tosa e ainda de guarda de seus animais de estimação.

Conforme a proposta, as gravações deverão ser armazenadas por seis meses após a realização dos serviços. Quando solicitado, o estabelecimento deverá fornecer ao cliente, em até três dias úteis, uma cópia das imagens gravadas de seu animal.

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As imagens também deverão estar disponíveis aos clientes, em tempo real, pela internet. Quem descumprir as normas poderá ser punido com sanções que variam de advertência a multa e suspensão das atividades.

Se aprovada definitivamente, a lei entrará em vigor um ano após sua publicação, para que os estabelecimentos tenham tempo de se adaptar à exigência.

Substitutivo

O texto aprovado é um substitutivo da Comissão de Defesa do Consumidor aos projetos de lei 6003/16, do deputado Cajar Nardes (PR-RS); 6553/16, da deputada Mariana Carvalho (PSDB-RO); e 7099/17, do deputado Maia Filho (PP-PI), que tramitam em conjunto e tratam do assunto.

O relator da proposta nas duas comissões foi o deputado Ricardo Izar (PP-SP), para quem a proposta atende tanto a defesa dos direitos do consumidor quanto o cuidado com os animais.

“Em procedimentos de banho e tosa, não são raras as ocorrências de fraturas, lesões de pele, queimaduras e até de morte dos animais. Nesse sentido, a possibilidade de visualização dos serviços proporciona maior controle e transparência, com o intuito de inibir maus-tratos”, observou Ricardo Izar.

O substitutivo altera alguns prazos inicialmente estabelecidos nas propostas. A entrega das gravações, quando solicitadas, originalmente deveria ocorrer em dois dias. Além disso, o texto original previa prazo de seis meses para que a medida entrasse em vigor.

Da Agência Câmara

O primeiro parque para cachorros do Recife, o Santana, situado no bairro de Casa Forte, Zona Norte da cidade, recebeu seus visitantes também neste sábado de música e atividades especiais. Os pets compareceram em peso ao Festival BB Seguridade de Blues e Jazz e, acompanhando seus donos, puderam curtir uma boa música.

Acompanhados de seu dono, o publicitário Rodrigo Melo, Bela e Lion corriam e brincavam. Eles sempre vêm ao parque e, hoje, pareciam estar curtindo bastante a movimentação. "A gente gosta deste ambiente familiar. Ano passado viemos e trouxemos os cachorros. A gente acha muito legal o clima 'de família' deste evento", disse Rodrigo. A arquiteta Paula Albuquerque também estava com sua "filha", a cadelinha Pina: "Trouxe porque ela ia ficar sozinha em casa, mas está sendo ótimo porque ela está conhecendo muitos cachorros", brincou a arquiteta.

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Ao lado, a buldogue Carlota observava atenciosamente o movimento. Sua dona, a servidora pública Cristina Reina, se divertia com a animação da pet. "Foi uma maneira de juntar as duas coisas, a gente queria assistir aos shows e trazer a família, trouxe minhas duas filhas e a Carlota".

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ParCão

O Parque Santana conta com um espaço reservado para que os cães possam aproveitar o parque com seus donos. A área é cercada e possui aparelhos de agility recreativo destinados a cães das mais diversas áreas. O funcionamento é durante todos os dias da semana, das 5h às 23h.


Apenas certos animais têm a disciplina necessária para se tornarem cães-guia para cegos, e os melhores tiveram mães que lhes mostraram um "amor duro" quando eram filhotes, disseram pesquisadores nesta segunda-feira.

Quando as mães permitiram que seus filhotes aprendessem por conta própria nas primeiras cinco semanas de vida, sem mimá-los demais, eles cresceram e se tornaram melhores cães-guia, afirmou o estudo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.

Filhotes com mães que se dedicavam demais a eles se tornavam ansiosos e mais receosos de novas situações, e tendiam a falhar em um programa de treinamento rigoroso para assistir os cegos.

O estudo foi realizado em uma instalação em Nova Jersey chamada The Seeing Eye, que reproduz e treina cães-guia para cegos.

Pesquisadores da Universidade da Pensilvânia se inseriram no The Seeing Eye, fazendo vídeos e observando de perto 23 mães e seus 98 filhotes durante suas primeiras cinco semanas de vida, afirmou o estudo. "Queríamos saber se poderíamos diferenciar as mães com base em como elas interagiam com seus filhotes", disse a autora principal, Emily Bray.

"Nós documentamos coisas como sua posição de amamentação, quanto tempo ela passou ignorando os filhotes e quanto tempo ela passou em grande proximidade de seus filhotes ou lambendo e cuidando deles", acrescentou.

Dois anos depois, os pesquisadores voltaram a acompanhar os cães e descobriram que aqueles com mães mais atentas tinham menos chances de se formar e se tornar cães-guia. Uma medida-chave de sucesso era se as mães dos filhotes os alimentavam quando estavam em pé ou deitadas.

"Se uma mãe está deitada de bruços, os filhotes basicamente têm acesso livre ao leite, mas, se a mãe está de pé, então os filhotes têm que trabalhar para obtê-lo", disse o coautor Robert Seyfarth.

"Uma hipótese pode ser que você tem que oferecer à sua prole pequenos obstáculos que eles podem superar para que possam ter sucesso mais tarde na vida, porque, como sabemos, a vida como adulto envolve obstáculos", afirmou. Os pesquisadores continuam estudando como a ansiedade de uma mãe pode ser transmitida aos filhotes.

"Com a maternidade, parece que é um equilíbrio delicado", disse Bray. "É fácil dizer 'Ah, as mães sufocadoras são as piores", mas ainda não temos certeza dos mecanismos".

São Paulo está um frio "do cão" como dizem. Com termômetros a 10º C, bichinhos desfilam pelas ruas bem agasalhados. Na moda canina, a "coleção de inverno" está em alta. Nos pet shops, subiu a procura por meia, sapato, moletom, pijama e até suéter, apropriados para vestir de maltês a são-bernardo.

Por causa do frio, a autônoma Bruna Baiochi, de 23 anos, resolveu cobrir Amora, a pet de 8 meses, com gorrinho e tudo. "Ela é bem arteira, então a gente nota quando está com frio porque fica quietinha", conta.

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Já o shitzu Soneca não deixa pôr roupa nenhuma. "Ele odeia, fica logo agitado", diz Rafael Torres, de 26 anos, namorado de Bruna. "Mas até pensei em comprar uma hoje (terça-feira, 18), só que o vendedor desaconselhou", afirma. "Peludo assim, ele disse que podia passar mal."

O vira-lata Thor passeia pela Avenida Angélica, no centro, de colete e gravata. "Ele é muito friorento: tem dia que tem de colocar duas roupas", diz a passeadora Isabela Souza, de 16 anos. "Eles ficam preguiçosos no frio", afirma Guilherme Costa, de 23, que guia a golden retriever Vitória.

Tendência

Nos pet shops, a busca por agasalhos cresceu. "Agora só tem coleção de inverno, porque está vendendo muito", diz Monique Bevilaqua, atendente de uma loja no centro. Há tamanhos (do 1 ao 22) e modelos para cada tipo de cão. Mais quente, o "soft", por exemplo, é contraindicado para peludões. Já o suéter veste bem em magricelos, como os galgos. "É igual à gente: entra modelo correm para comprar."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Dedicar-se a cuidar de um animal não é tarefa fácil. O projeto Peludinhos da UFPA, formado por um grupo de seis pessoas, surgiu por iniciativa da servidora pública Sueli Palheta. Ela distribuía comida aos animais no portão de um dos campus da Universidade Federal do Pará (UFPA). Atualmente, acolhe animais idosos, filhotes, animais com doenças e até animais paraplégicos. O objetivo do projeto é dar qualidade de vida para os animais e conseguir um lar para eles.

A bióloga Elizabete Pereira Pires, coordenadora de saúde do projeto, deu um caráter ambiental para a ação, visando não só à saúde dos animais, mas também à saúde dos humanos, com um olhar voltado para a saúde pública. “Nós começamos a nos organizar, revitalizamos a página do facebook com um novo nome, antes chamado Projeto ‘Vida Digna’, e a partir daí passou a ser Peludinhos da UFPA, com uma logo nova, com uma identidade mais forte. Começamos a promover ações fora da universidade para ganhar visibilidade, porque o projeto é alimentado por doações feitas fora da UFPA”, conta Elizabete.

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O projeto conta com o espaço físico da UFPA, onde os animais podem ficar soltos dentro da universidade. Segundo Elizabete, são em torno de 120 cachorros e 53 gatos acolhidos. “Nós cuidamos desses animais que foram abandonados e procriaram lá dentro”, explica a bióloga.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que só no Brasil existam mais de 30 milhões de animais abandonados, entre 10 milhões de gatos e 20 milhões de cachorros. Segundo Elizabete, além do grande problema do abandono de animais dentro da instituição, muitos animais são deficientes em decorrência de atropelamento ocorridos no campus. “Lidamos ainda com situações bem piores como casos de maus-tratos lá dentro. Animais que são espancados e até envenenados”, diz a coordenadora.

O projeto organiza campanhas que sensibilizam as pessoas para que elas não abandonem seus pets. A nova campanha do projeto é o “Calendário dos Peludinhos”. Os animais foram fotografados com artistas da terra como Pinduca, Lia Sophia, Gina Lobrista, Joelma Klaudia, Marcos Maderito, Viviane Batidão e outros. Doze artistas apoiam a causa de proteção aos animais e também para ajudar a construir um novo espaço físico, pois o lugar onde eles estão recolhidos é um espaço inadequado.

O soldado da Aeronáutica Tarcízio Penha, por gostar tanto de animais, decidiu adotar um filhote. “A amiga da minha mãe tinha vários cachorrinhos em casa, mas não tinha condições de criar. Foi ai que eu conversei com a minha família e decidimos adotar um”, contou Tarcízio. “O projeto Peludinhos da UFPA é um projeto bom por não ter muitos assim em Belém. A sociedade deveria pensar mais, porque cachorro não é só um animal de estimação. Ele é como se fosse um membro da família que se apega as pessoas, e quando é abandonado sofre e muita das vezes acaba morrendo de tristeza”, relatou Tarcízio.

Dados divulgados pelo IBGE revelam que o cachorro é, de fato, o melhor amigo do homem. Em 44,3% dos domicílios brasileiros, há pelo menos um cachorro, com um total estimado de 52,2 milhões de cães. Já a população de gatos foi avaliada em cerca de 22 milhões.

Os números mostram que, hoje, é possível dizer que o Brasil tem mais cachorros do que crianças, já que, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), de 2013, o país tinha 44,9 milhões de crianças de 0 a 14 anos. Os dados relacionados aos animais são da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), elaborada pelo IBGE, em convênio com o Ministério da Saúde, que visitou cerca de 80 mil domicílios, em 1.600 municípios de todo o país, no segundo semestre de 2013. Essa informação apoiará o planejamento do Ministério da Saúde para a compra de vacinas.

O projeto só permite a adoção de animais saudáveis, e a pessoa que for adotar um animalzinho precisa passar por uma entrevista. “Primeiro a gente cuida, e normalmente só fazemos a adoção quando ele está apto e o veterinário libera. Fazemos o que chamamos de ‘Adoção Responsável’. O animal é acompanhado e monitorado durante um mês para saber sobre a sua adaptação. É fazer a adoção com responsabilidade”, diz Elizabete. Conheça mais o projeto aqui.

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Por Clayton Viana.

Se os números são implacáveis, a velha prática de sair pegando criança no colo deveria ser abortada pelos candidatos a prefeito - ou pelo menos substituída por um carinho no focinho do Totó. Pesquisa do IBGE, realizada em 2013, mostrou que o brasileiro tem mais cães de estimação do que crianças. São 52,2 milhões de cãezinhos contra 44,9 milhões de crianças de 0 a 14 anos. Só na cidade de São Paulo, estima-se uma população canina de 4 milhões. "Eu votaria em um candidato que tivesse uma política séria contra os maus-tratos de animais e que encapasse uma campanha contra o abandono dos pets", diz a veterinária Andressa Gontijo, de 35 anos, dona do yorkshire Juanito.

Renata Buono, de 57 anos, organizadora de uma feira de doação de cães e gatos, diz conhecer ao menos três ou quatro candidatos a vereador que atuam na área de proteção animal. "Não é em detrimento de todos os outros problemas da cidade que eu procuro candidatos preocupados com o bem-estar animal. Eu procuro um candidato que, além de tudo, pensa nessa questão com seriedade", afirma.

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Marco Ciampi, presidente da Associação Humanitária de Proteção e Bem-Estar Animal (Arca), diz que os candidatos à Prefeitura de São Paulo deveriam, primeiro, cumprir suas promessas que fazem todos os anos. "Muito é prometido em termos de cuidado animal e pouco sai do papel", afirma.

Propostas

O prefeito Fernando Haddad (PT) respondeu ao questionamento da reportagem sobre o tema citando medidas tomadas na área - o Hospital Veterinário do Tucuruvi. Já Celso Russomanno (PRB) fala em "ampliar a castração de animais e a identificação via microchipagem".

Marta Suplicy (PMDB) promete estudar a viabilidade de implantação de um programa de registro de animais domésticos. João Doria (PSDB) quer transformar a questão dos animais abandonados em currículo escolar. Por fim, Luiz Erundina (PSOL) pensa na criação de abrigos em parques públicos - para facilitar a adoção.

O Recife vai ganhar um espaço para aqueles que amam e criam cães se divertirem ao ar livre junto com seus pets. O ParCão funcionará dentro do Parque Santana, Zona Norte, com uma estrtura específica para atender as necessidades dos animais. A inauguração é neste domingo (31), às 15h. 

O ParCão ficará localizado numa das extremidades do Parque Santana, na área próxima ao rio. Terá 550 metros quadrados e diversos obstáculos de agility recreativos para a cachorrada correr e brincar à vontade. O espaço também contará com lixeiras, sacos plásticos e bebedouros para os cães que só poderão entrar acompanhados de seus responsáveis. Para garantir a segurança dos frequentadores do parque, o ParCão será isolado por uma grade de 1,50 metros de altura.

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Algumas regras de uso também deverão ser atendidas como proibição de alimentação no parque e acesso de cadelas no cio, entre outras. Com a inauguração, o Parque Santana passa a ser o único parque da cidade destinado também para cachorros. 

Para marcar o início do funcionamento do espaço, algumas atividades acontecerão neste domingo (31). A Escola Cão Atleta faz uma demonstração de agility e, em seguida, os Cães Doutores se apresentam. Também haverá palestras sobre a importância de exercícios apra os cães e busca e resgate, com os cães da Força Tarefa Brasileira. 

Serviço

Inauguração do ParCão

Domingo (31) | 15h

Parque Santana (R. Jorge Gomes de Sá - Santana)

Gratuito

Com audição mais sensível que a humana, as festas juninas costumam ser o terror para os animais, afinal, os fogos podem causar, além de medo, reações atípicas nos pets. Além disso, o risco de queimaduras pode existir, fazendo com que os proprietários redobrem a atenção neste período. 

“Este é um período diferente e, por isso, é preciso dar atenção aos pets, afinal, eles podem realizar ações fora do seu costume, como tremer e até mesmo fugir”, explica o médico veterinário Nelson Batista que aponta que o risco para esse tipo de atitude é ainda maior para os gatos.

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Por conta disso, é importante manter os animais próximos aos donos para que se sintam protegidos apesar de tantos sons atípicos. “É comum ver animais fugindo durante esse período, pois ao se assustarem eles podem querer sair daquele local por se sentirem ameaçados diante do barulho”, detalha Batista. 

A médica veterinária Ingrid Pascoal, dá a dica de manter o animal em um local fechado, longe dos sons das bombas. “O proprietário pode colocar o animal no seu quarto, fechar janelas e colocar uma música ou ligar a TV para que ele se distraia. É como uma afirmação da rotina de sons que ele está acostumado”. Pascoal também aconselha que, até mesmo aqueles animais que estão acostumados a fazerem suas necessidades fora de casa não sejam levados, para evitar o contato com fogos de artifício ou fogueiras. 

Outro alerta apontado pelo veterinário é para as fêmeas gestantes. “É importante voltar às atenções para elas, pois o susto, o medo e as reações provocadas pelos fogos pode levar ao aborto, então, colocá-las dentro de casa e longe do foco de festas é primordial”, aponta. 

Já para alguns casos de animais, pode ser possível que seja ministrado calmante, no entanto, os profissionais alertam que é necessária a autorização de um médico veterinário, do contrário, uma dosagem ou medicação errada pode causar a morte.

Queimaduras

De acordo com Batista, dificilmente os animais se aproximam do fogo, eles percebem o risco e se afastam, por conta disso, o risco de queimaduras é menor, a não ser que haja o contato com fogos de artifício. 

No entanto, o profissional aponta para o risco do dia seguinte às fogueiras terem sido acesas. “É importante atentar para a presença das brasas. Os resquícios delas, algumas partes ainda acesas podem acarretar queimaduras nos animais caso pisem ao pensarem que não há risco ali”. 

Em caso de queimaduras, os profissionais alertam que os pets sejam levados urgentemente ao veterinário e que não seja colocado nada no local, pois pode piorar a área lesionada. 

Um caso que aconteceu nesta terça-feira (29), na pista de cooper da avenida Beira-Rio, no bairro da Torre, Zona Norte do Recife, tem chamado atenção de donos de animais de estimação. Uma mulher – que prefere não ser identificada – revela que sofreu uma tentativa de roubo do seu cachorro, em plena luz do dia, por volta das 5h30. 

A vítima conversou com o Portal LeiaJá por telefone e contou o caso inusitado. “Chovia e havia pouca gente no local. Uma mulher de aparentemente 50 anos, loira, se aproximou, fez gestos carinhosos para minha cachorrinha e começou a conversar sobre seus próprios animais. Ela continuou nos acompanhando até que, de repente, pegou a coleira com mais força e puxou, chamando para a cachorra ‘correr com a tia’”. 

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Segunda a dona do pet, a possível suspeita puxou com força e tentou, de fato, “levar” o animal. “Retruquei e disse que era melhor não, por causa dos gatos. Ela ainda falou em irmos para um lugar coberto, por causa da chuva, mas decidi ir embora”. Sentindo-se agredida, a mulher publicou o caso em algumas páginas de donos de cachorros do Recife, nas redes sociais. “Pensei, de início, que poderia ser coisa da minha cabeça, mas todos disseram que, de fato, tentaram roubar meu animal”. 

Durante pesquisas na internet, a vítima encontrou notícias de casos semelhantes em São Paulo, onde ladrões têm praticado roubos de cães de raça, principalmente os de menor porte. Apesar de não ser novidade, a prática parece acontecer com mais frequência nos últimos tempos. 

Relação com o tráfico de drogas?

Em um dos grupos que participa, a dona da cadelinha leu relatos de que, no bairro de Setúbal, também há roubos deste tipo. Há, inclusive, a constatação de que um carro preto é utilizado nas ações criminosas; em seguida, os animais seriam levados para comunidades periféricas e utilizados como moeda de troca no tráfico de drogas. 

Diante da suspeita levantada, o Portal LeiaJá entrou em contato com a polícia para averiguar se há registro sobre casos do tipo. O delegado Roberto Wanderley, da Delegacia do Meio Ambiente, garantiu que não recorda de nenhum caso semelhante desde que assumiu a pasta, mas garantiu que levantará informações sobre tais possíveis crimes. 

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