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Mesmo com a chegada de 2024, muitas famílias ainda terão de lidar com as dívidas feitas ao longo de 2023 e até antes. Em dezembro, a pesquisa da Confederação Nacional do Comércio mostrava que 76,6% das famílias estavam endividadas e 29% tinham contas em atraso.

O início do novo ano pode, no entanto, ser um momento para repensar o planejamento financeiro, de forma a evitar dívidas e até poupar para conseguir alcançar objetivos pessoais, como viagens e uma aposentadoria melhor.

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A primeira orientação nesse sentido é entender os gastos pessoais, é o que recomendam diversas organizações que acompanham os hábitos de consumo, como a Serasa Experian, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Para isso, é importante calcular os gastos fixos mensais, ou seja, aquelas despesas que têm um valor igual ou muito semelhante todos os meses, como o aluguel, o condomínio, a conta de luz, gás e água. Além disso, é preciso ainda estimar despesas variáveis, gastos com valores irregulares. Para isso, a Febraban dá a dica de anotar os gastos de todo tipo, como roupas, restaurantes, feira e lazer.

O Serasa Experian recomenda que seja feita uma média dos últimos seis meses para entender o que essas despesas representam. Se o rendimento mensal não for um salário fixo, pode ser interessante também fazer uma média.

A partir do acompanhamento mensal é fundamental entender se as receitas conseguem cobrir todas as despesas, ou se os gastos estão ultrapassando a renda.

Economize

Para economizar e fazer um orçamento adequado a renda, o Idec tem algumas dicas de economia. Uma delas é buscar reduzir planos como os de internet e telefone. Fazer pesquisas de preço é outra forma de conseguir adquirir bens e serviços, mantendo as despesas sob controle. O transporte público pode ser uma alternativa mais barata do que o carro e também ajudar no orçamento doméstico.

Hábitos de controle do consumo podem ser úteis, segundo o Idec, como sair de casa com o dinheiro contado para o que precisa, evitando compras por impulso, assim como pensar com antecedência as trocas de aparelhos celulares e óculos, estipulando um tempo mínimo de uso dos itens.

Definir objetivos

Depois de entender o quanto gasta e fazer os ajustes para que as despesas sejam menores do que as receitas, o Serasa lembra da importância de se definir metas, pensar nos objetivos para daqui seis meses, um ano e a longo prazo – férias na praia, uma televisão nova ou uma aposentadoria mais confortável.

Com isso em mente, é possível ter uma noção de quanto é preciso poupar ao longo dos meses para conseguir realizar os objetivos. O Idec destaca que o dinheiro deve ser investido, para evitar a perda de poder de compra causada pela inflação. Entre as opções de baixo risco para isso estão a poupança, os títulos de renda fixa – como os títulos do tesouro e o Certificado de Depósito Bancário (CDB) –, respaldados pelo Fundo Garantidor de Crédito, ou seja, que estão protegidos em valores até R$ 250 mil.

Cuidado com o crédito

Fundamental ainda é ter atenção no uso do crédito. Ferramentas como o cheque especial, que tem altos juros, só devem ser acionadas em caso de emergência. O parcelamento das compras no cartão deve observar a capacidade do orçamento familiar.

O Idec oferece dicas e uma planilha para facilitar o acompanhamento do orçamento pessoal em sua página, assim como um livro eletrônico sobre como fazer o planejamento.

 

A cantora Ludmilla conversou, no último sábado (9), com o apresentador Serginho Groisman, no programa Altas Horas, sobre o planejamento que vem fazendo com sua esposa, a dançarina Brunna Gonçalves, de terem um filho por meio de inseminação artificial. O ícone do funk brasileiro revelou que sonhou com o nome do bebê, caso seja uma menina. 

"Sonhei com esse nome", disse a cantora, natural de Duque de Caxias. Brunna, por sua vez, não deixou a esposa contar. "Não fala. Vamos fazer um suspense", disse no programa. 

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Ludmilla e Brunna estão juntas há seis anos. O casamento foi realizado em dezembro de 2019, e uma cerimônia surpresa, organizado pela cantora, no dia do aniversário da dançarina. Em novembro deste ano, o casal revelou os planos para serem mães, a partir da fecundação do óvulo de Ludmilla com o esperma de um doador. Brunna vai receber o zigoto, e assim, passar por todas as etapas gestacionais.

 

A governadora Raquel Lyra (PSDB) se reuniu, nesta terça-feira (31), com deputados estaduais, na Secretaria de Planejamento e Gestão de Pernambuco (Seplag), no Recife, para apresentar números e dados dos primeiros dez meses de gestão. O objetivo principal é de alinhar as demandas do Legislativo com as propostas do Executivo para a finalização e aprovação do Plano Plurianual (PPA) e da Lei Orçamentária Anual (LOA) para os anos de 2024 até 2027 na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). 

Esta foi a terceira reunião realizada pelo governo do estado com o poder Legislativo, tendo a primeira sido realizada ainda antes da posse da atual gestão, em dezembro de 2022. No total, 37 dos 49 deputados estaduais estiveram presentes, entre parlamentares da base, da oposição e de frentes independentes. 

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A apresentação do plano para a Loa de 2024 foi feita de forma sistemática, segmentado em cinco principais frentes: educação, saúde, segurança pública e assistência social.  

Comparativo entre a Loa 2023 e 2024 (R$ bi) 

Saúde: 7,7 / 9,5 

Educação: 5,5 / 8,0 

Segurança Pública: 3,4 / 3,8 

Assistência Social: 0,2 / 0,6 

“Isso coloca as prioridades na educação, na saúde, na segurança pública, na infraestrutura urbana e rural, e permite que a gente também se coloque mais uma vez à disposição pra tirar dúvidas, dirimir questões e com isso a gente construir os consensos que Pernambuco precisa pra ele sair do presente em que ele se encontra pro futuro que a gente deseja”, afirmou a governadora em coletiva de imprensa após a reunião.

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, reforçou nesta quarta-feira (18) sua avaliação de que o Brasil "arrecada muito" e "arrecada mal", além de gastar "muito" e de forma equivocada, enfatizando sua defesa da reforma tributária sobre consumo. Ela também repetiu a orientação da pasta de rever a qualidade do gasto, como prioridade ante eventuais cortes, e disse que as políticas sociais serão feitas de maneira responsável, vide o objetivo do governo de alcançar a meta de déficit zero no próximo ano.

"É isso que significa equilíbrio fiscal. Muitas vezes não é falar em cortes de gastos públicos no momento de um déficit social tamanho (...) Mas talvez começar num primeiro passo, nesse ano de 2023, como fizemos, e arrastando provavelmente para 2024, falarmos na qualidade dos gastos públicos. Vamos fazer o social com responsabilidade, mas dentro daquele limite, por isso o objetivo desse governo de tentar alcançar a meta zero do déficit em 2024", disse Tebet durante participação no 26º Congresso Internacional de Direito Constitucional.

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Sobre o aspecto da arrecadação, a ministra destacou que a reforma tributária discutida no Congresso é a "única bala de prata" para fazer o Brasil crescer de forma que não ocorre há 40 anos. Na avaliação de Tebet, os dois maiores problemas que rondavam a proposta durante as discussões das últimas décadas estão sendo solucionados. Segundo ela, com o texto atual, nenhum Estado ou município perderá receitas no novo sistema, além de garantir que o setor de serviços não tenha aumento da carga tributária, disse.

"Dois maiores problemas da reforma tributária estão sendo solucionados: nenhum Estado, nenhum município vai perder com a reforma, vai haver seguro receita para garantir de forma gradual, para que nos próximos 30 anos, talvez 50 anos - há uma dúvida entre os dois - esse acréscimo da receita que virá sem aumento de imposto seja distribuído de forma harmônica", afirmou.

A ministra ainda ressaltou a expectativa de que a aprovação da reforma incremente o crescimento do PIB brasileiro. "Podemos dizer que podemos ter uma reforma tributária que, sozinha, pode ter capacidade de aumentar em quase 1% o PIB brasileiro, fora o crescimento normal do Brasil. Pode vir a garantir nos próximos 15 anos um crescimento do PIB do Brasil que pode variar entre 12% e 15%", disse.

"O Brasil arrecada muito e arrecada mal (..) tão grave quanto isso, o Brasil gasta muito e gasta pior ainda. Dentro dessa equação, é difícil garantir equilíbrio fiscal, mas é mais grave ainda, é impossível garantir justiça social", declarou no início de sua fala, acrescentando que, diferente do setor privado, o Estado brasileiro não faz um planejamento correto de seus gastos, por atender "muitas vezes" interesses político-partidários ou eleitorais. "O Brasil não tem cultura de planejar, não planeja suas ações", afirmou.

Pernambuco é o lugar que mais verifica a fatura do cartão no Brasil. O levantamento “Finanças Regionais: as diferenças na relação com o dinheiro entre os Estados do Brasil”, realizado pela Serasa em parceria com a Opinion Box, mostra que 38,1% dos consumidores locais têm o hábito de organizar as finanças – ligeiramente acima da média nacional, de 33%.

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Diante da movimentação dos usuários de drogas da Cracolândia e da alta de roubos de celulares pela chamada "gangue das bicicletas" no centro da capital paulista, o governo de São Paulo planeja criar em fevereiro de 2024 um batalhão policial especial para a região e ocupar os espaços com novas sedes de agrupamentos da Polícia Militar.

O número de soldados e a modalidade de atuação ainda estão em estudo. A opção mais provável é um batalhão Ronda Ostensiva Com Apoio de Motocicletas (Rocam) para atuar contra os ladrões que agem de bicicleta.

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"Tudo indica que o novo batalhão será formado por motocicletas, que têm mais agilidade para atender a qualquer tipo de ocorrência na região central", afirmou o vice-governador de São Paulo, Felicio Ramuth (PSD), ao jornal O Estado de S. Paulo.

No caso da "gangue das bicicletas", os bandidos atuam quase sempre da mesma forma, circulando à espera de algum alvo pelas ruas e calçadas. Quando o pedestre se distrai com o celular em mãos, o ladrão arranca o aparelho da vítima com a bicicleta em movimento. Nessa perseguição, por exemplo, as motos podem ser mais ágeis que as viaturas.

Levantamento do Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) aponta que o Estado de São Paulo teve média de 950 registros por dia de roubos ou furtos de celular no ano passado.

Formação

O lançamento desse novo agrupamento no centro aguarda a formação de policiais que estarão na academia ao longo do segundo semestre. Em março, o governo autorizou a abertura de editais para a contratação de 5,6 mil novos policiais militares. O centro é a região prioritária de atuação.

Também para tentar frear a alta de roubos, estão previstas mudanças de sede de unidades já existentes no centro. A nova sede da 2.ª Companhia do 7.º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (7 BPM/M) deverá ocupar as imediações da Rua 7 de Abril a partir do fim do mês. E a corporação está em tratativas adiantadas para a transferência da sede da Companhia de Força Tática do mesmo batalhão para a Rua Vitória.

O Estadão apurou que a mudança de endereço está diretamente relacionada à tentativa de fortalecer o policiamento nas proximidades da concentração de dependentes químicos da Cracolândia.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Mais de 70 milhões de brasileiros estão com o nome sujo, de acordo com um estudo realizado pela Serasa. Impulsionado pela inflação dos anos anteriores e pelos juros altos, o número representa um recorde na série histórica. 

Em Pernambuco, o número de inadimplentes atinge 3,2 milhões de pessoas, ou 44,7% da população adulta, com um valor médio de dívida de  R$ 3.851.

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Diante desse crescimento no número de endividados, é importante que a população comece a aplicar regras de organização e educação financeira no dia a dia, de maneira a evitar o acúmulo de dívidas e a possível negativação do nome.  

Quem fica com o nome sujo enfrenta uma série de obstáculos junto às instituições financeiras, como a dificuldade de obter empréstimos, financiamento e acesso a linhas de crédito. Além disso, muitos bancos não aceitam a abertura de conta corrente por parte de pessoas endividadas.  

De acordo com Erlivaldo Bandeira, consultor de Negócios da Central Sicredi Nordeste, o primeiro passo para quem não quer ficar endividado é conhecer a própria realidade financeira, colocando no papel todas as despesas e entradas mensais. Dessa maneira, é possível analisar o quanto será possível gastar e, se necessário, eliminar despesas supérfluas. 

"Por mais que a pessoa já tenha uma noção dos gastos, quando ela coloca tudo no papel fica mais fácil tomar as melhores decisões financeiras”, explica o consultor. 

Segundo Erlivaldo, a prioridade para quem está com as contas em dia e já tem um cenário montado de sua realidade financeira é preparar uma reserva de emergência. A reserva pode ser colocada em investimentos específicos, de acordo com o perfil do investidor. Opções comuns incluem produtos de renda fixa com liquidez diária, investimentos seguros e fáceis de realizar. No Sicredi, o investimento mínimo é a partir de R$1,00 real.  

Como limpar o nome sujo

Para quem já está endividado, a principal dica é priorizar quitar as dívidas existentes e evitar contrair novos compromissos. Programas como o Desenrola Brasil, que já regularizou mais de 6 milhões de dívidas, podem ser um caminho para quem precisa negociar valores. 

Além disso, muitas empresas e instituições financeiras disponibilizam, de maneira individual, diferentes formas de pagamento com prazo estendido e juros menores.   

“Os mais endividados devem optar por pagar as contas de maior valor e evitar que elas gerem juros acima do esperado. É possível também negociar débitos junto aos bancos, acumulando descontos”, esclarece Erlivaldo.  

Da assessoria

A Escola de Negócios do Instituto Euvaldo Lodi de Pernambuco (IEL-PE) está com vagas abertas para cursos nas áreas de planejamento e gestão nos formatos presencial ou online. Os interessados devem realizar inscrições através do site do instituto, como também, obter informações e valores das formações. 

Entre os cursos oferecidos estão: “Gerenciamento de Projeto: Planejamento, Controle e Execução”, "Remuneração e Benefício", "Liderança e Coaching de Equipes", "Feedforward: Ferramenta para a Gestão do Desempenho", “PPCP – Planejamento, Programação e Controle de Produção”, "Finanças na Prática para Tomada de Decisão", "Rotinas em Departamento Pessoal" e "Gestão da Produção e Operação".

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“A realização de um curso de capacitação faz com que o universo de conhecimento seja ampliado. Com isso, você se torna um profissional com visão mais ampla dentro da sua carreira e, a partir disso, tem mais chances de se destacar”, avalia Juliana Nogueira, gestora da Escola de Negócios do IEL-PE. 

Os metroviários de São Paulo se reúnem no início da noite desta segunda-feira (12) por volta das 18h30, em assembleia que pode decidir por uma paralisação prevista para ocorrer a partir da 0h desta terça-feira (13), dia seguinte ao terceiro encontro. Duas reuniões anteriores, realizadas em 1º e 2, aprovaram a greve.

Segundo o Sindicato dos Metroviários e Metroviárias de São Paulo, a principal reivindicação dos trabalhadores é pela contratação de funcionários por meio de concurso público.

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"Diante da postura intransigente da empresa, que não melhorou sua proposta, mesmo após a categoria ter dado prazo até 1º de junho para que tivéssemos uma solução negociada, a categoria decidiu pela greve para a 0h do dia 13 de junho, com assembleia no dia 12", havia informado a categoria anteriormente.

Em assembleias anteriores, ficou decidido a utilização dos coletes e braçais em todas as áreas e retirada de uniforme a partir desta segunda-feira, mesmo dia em que está sendo feita a distribuição de carta aberta para informar a população da realização da greve.

Se aprovada, a paralisação irá afetar as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha do Metrô e 15-Prata de monotrilho. Por serem administradas por concessionárias, as linhas 4-Amarela e 5-Lilás não serão afetadas. A proposta do sindicato é que o transporte funcione com as catracas livres, isto é, sem cobranças de tarifas para os passageiros.

"A categoria metroviária pretende novamente fazer o desafio de liberação das catracas aos passageiros no dia da greve. Nosso objetivo é trabalhar com as catracas livres para não prejudicar a população", disse ainda em comunicado.

O novo movimento está relacionado também com a campanha salarial de 2023. Maio foi mês de renovação do acordo coletivo entre a companhia e os trabalhadores.

Além da contratação de mais funcionários, os metroviários pedem aumento nos vales refeição e alimentação, reajustado com base em perdas acumuladas provocadas pela inflação, uma cota extra no vale alimentação do feriado de Natal (cortado há três anos, segundo a categoria) e a reintegração de funcionários que foram demitidos em 2020.

Procurada, a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) não havia se pronunciado até a publicação desta matéria. O espaço permanece aberto para manifestação.

O Sindicato dos Metroviários e Metroviárias de São Paulo planeja uma nova greve na capital paulista para o dia 13 de junho. A possível paralisação, de acordo com a categoria, é motivada pela necessidade de pressionar o Governo do Estado e a Companhia do Metropolitano do Estado de SP (Metrô) por mais contratações de funcionários via concurso público.

A greve ainda não está confirmada. Os trabalhadores estão em regime de votação até as 19h desta sexta-feira (2), quando confirmarão se vão, ou não, cruzar os braços mais uma vez este ano.

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Em março, os metroviários paralisaram as atividades por dois dias para exigir do governo, entre várias demandas, o pagamento de um abono pela falta do recebimento da Participação dos Lucros ou Resultados (PLR) que, segundo o sindicato, não foi repassada aos funcionários entre os anos de 2020 e 2022.

"O mais provável é que a categoria aprove a greve", afirmou Alex Fernandes, um dos diretores do sindicato, ao Estadão. "O governo e a direção do Metrô não querem atender pautas importantes para a categoria", disse.

Ele explica que o concurso público é o carro chefe da atual campanha, e diz que os metroviários estão sobrecarregados e adoecendo devido à baixa quantidade de funcionários em operação. "Estamos trabalhando com um quadro defasado de mais de 2 mil trabalhadores. Precisamos de concurso público imediatamente".

O novo movimento está relacionado também com a campanha salarial de 2023. Maio foi mês de renovação do Acordo Coletivo entre a companhia e os trabalhadores.

Se aprovada, a greve começa a partir da meia-noite do dia 13 de junho, e deverá afetar as mesmas linhas da paralisação anterior: 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata (Monotrilho). A proposta do sindicato é que o transporte funcione com as catracas livres, isto é, sem cobranças para os passageiros.

"Estamos fazendo mais uma vez o desafio ao governador (Tarcísio de Freitas): Quer o Metrô rodando? Libere as catracas que atenderemos a população tranquilamente", diz Fernandes.

Além da contratação de mais funcionários, os metroviários da capital pedem aumento nos Vales Refeição e Alimentação, reajustado com base em perdas acumuladas provocadas pela inflação; uma cota extra no Vale Alimentação do feriado de Natal (cortado há três anos, segundo a categoria), e a reintegração de funcionários que foram demitidos em 2020.

Camila Lisboa, presidente do sindicato, diz que os metroviários estão abertos para negociar com o governo, mas diz que a gestão Tarcísio tem sido inflexível quanto a atender as demandas dos funcionários. "Atender nossa reivindicação seria uma sinalização de que o governador se preocupa com o povo que pega o Metrô lotado todo dia", disse Camila.

Procurado, o governo de São Paulo não deu retorno até a publicação desta matéria.

Endereços ligados ao senador Sérgio Moro (União-PR) estariam sendo monitorados há meses por membros do Primeiro Comando da Capital (PCC). Os criminosos planejavam sequestrar o ex-juiz da Operação Lava Jato em um ousado plano para tentar resgatar Marcola, uma das lideranças da facção.

A Polícia Federal (PF) encontrou filmagens da fachada do prédio onde o ex-juiz morava em Curitiba, o que indica que os criminosos montaram campana em frente ao apartamento.

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Outro endereço de interesse foi o local de votação do ex-ministro. Os investigadores encontraram um relato detalhado de reconhecimento, com descrição de acessos, câmeras, segurança e rotas. A PF acredita que os traficantes tenham cogitado agir no segundo turno da eleição.

"As ações para a concretização do ataque ao Senador Sergio Moro iniciaram-se, efetivamente, em setembro do ano passado, justamente no período eleitoral, quando o atual Senador era candidato ao cargo ocupado nos dias de hoje. Vale lembrar que Sergio Moro permaneceu com escolta por 180 dias, o que expirou em 24/10/2021, motivo pelo qual ocorreu uma janela de oportunidade interessante para os criminosos", reportou o delegado Martin Bottaro Purper à Justiça Federal.

Os membros do PCC fizeram uma longa pesquisa sobre a vida do ex-juiz. Nas anotações descobertas pela Polícia Federal, consta até os bens declarados por Moro no Imposto de Renda. Informações sobre a filha dele, como universidade e estágio, também foram levantadas.

"Importante destacar que as anotações não se referem apenas ao senador, mas à sua esposa e filhos, indicando que eles também podem ser alvo dos criminosos", alertou o delegado.

Os investigadores acreditam que facção tenha alugado mais de um imóvel em Curitiba para usar como base na execução do plano.

A retaliação teria sido motivada por mudanças nas regras para visitas a detentos - Moro proibiu as visitas íntimas em presídios federais quando era ministro da Justiça e Segurança Pública no governo Bolsonaro. Como ministro ele também coordenou a transferência e o isolamento dos 'cabeças' da organização criminosa nos presídios de segurança máxima.

O plano, que envolveria ainda atentados contra policiais e agentes penitenciários, foi tornado público nesta quarta-feira, 22, na Operação Sequaz, que prendeu nove suspeitos.

Férias de janeiro pedem passear com os amigos ou família, sair para viajar ou simplesmente colocar as vontades em dia. Para isso, nada melhor do que uma ajudinha por parte da tecnologia, seja para organizar fotos, programar gastos ou mesmo criar aquela playlist para curtir na praia ou na montanha. Confira a seguir algumas opções: 

VSCO – Ao começar com uma indicação para as fotos, o VSCO é um dos editores mais famosos e completos disponíveis nas lojas de aplicativos iOS e Android. Com filtros excelentes mesmo na versão gratuita, o app ainda permite uma série de edições que vão além das disponibilizadas no Instagram. Vale a pena utilizar para deixar aquela foto com o contraste que deseja, ainda levando em consideração as cores chamativas nas férias de verão.  

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CapCut – Ele é um bom editor de vídeos. Surge como um dos programas mais inteligentes para edição de vídeo no celular atualmente. Seja para fazer um Reels ou um vídeo para o TikTok, o CapCut é o queridinho das pessoas e não pode faltar na sua lista de download antes de viajar. Uma sugestão é gravar vídeos curtos e depois juntá-los no CapCut para ter um vídeo completo, de todos os dias, da viagem nas férias.  

Waze – O app de mobilidade informa rotas para localidades. Se você está de carro em outra cidade ou foi passear em um lugar que não conhece, o Waze é o melhor indicado, pois indica ruas com trânsito intenso e tem um sistema de compartilhamento de informações em tempo real entre usuários.  

TripAdvisor – Diferente do que muitas pessoas conhecem, esse app vai muito além das funcionalidades básicas de uma viagem. É o planejador de viagens mais conhecido do mundo, com uma base enorme de informações práticas e fáceis. Nele, é possível ver imagens, avaliações e muito conteúdo compartilhado por outros usuários durante o passeio em um determinado destino. As funções dele contam com reservar um local para se hospedar, comprar um voo, descobrir um lugar novo, encontrar outras indicações, entre outras.  

Spotify – Esse app de música é indicado por ser um dos mais utilizados no Brasil em streaming nessa área. No caso do Spotify, você pode ouvir músicas com propagandas e em ordem aleatória no plano gratuito. No plano premium, é possível ouvir milhões de artistas, podcasts e músicas do mundo todo sem interrupções. O YouTube surge como uma ótima opção “concorrente”. 

VOLO – Para registrar a memória das férias sem recorrer às redes sociais, o VOLO é ideal para isso. Com esse app, você pode organizar suas fotos, registrar rotas realizadas e fazer anotações. Quase como um caderno de viagem interativo que você pode compartilhar com a comunidade e ver o que outras pessoas estão publicando.  

SplitWise – É o app ideal para viagens em um grande número de pessoas. Ele te ajuda a otimizar os gastos de todo o grupo ou família, especialmente quando um faz o pagamento pelo outro, gerando confusão entre o grupo. Com isso, o app é justo: você cadastra aquilo que pagou por todos, assim como os demais integrantes da equipe. O app calcula com base no pagamento e dívida, quanto cada pessoa deve para a outra. Depois, é só fazer o pagamento, que o recebedor confirma e todos se acertam.  

 

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, disse que ela e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, serão "rigorosos sobre como gastar". Em entrevista para anunciar seu secretariado, Tebet admitiu que há divergências entre as pastas e também com o Ministério da Gestão, mas disse que são normais e não "ideológicas ou partidárias". "O ministro da Fazenda tem sido grande parceiro nosso", completou.

Tebet repetiu que, a pedido do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), incluirá "pobre, mulheres, diversidade, jovens e idosos" no Orçamento, ou seja, dará prioridade para esses grupos na distribuição dos recursos. "Não temos recursos para resolver recursos do Brasil em um ano. Vamos tentar em quatro."

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Depois de anunciar duas mulheres e três homens para seu secretariado, a ministra disse que quer aumentar a presença de pessoas pretas no ministério.

Ela acrescentou que os presidentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) serão anunciados "no momento certo".

Depois dos atos praticados por golpistas do último domingo, Tebet disse ainda que estará atenta e "sempre falando da importância da democracia".

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, disse, nesta quinta-feira (5), que o governo não vai descuidar dos gastos públicos. Durante cerimônia de transmissão de cargo no Palácio do Planalto, a senadora do MDB afirmou que o perfil da equipe econômica será "austero, mas conciliador".

"O cobertor é curto, não temos margem para desperdícios e erros. Caberá ao Orçamento enquadrar as propostas dentro das possibilidades orçamentárias. Teremos quatro anos para implementar as políticas que o Brasil precisa em educação, saúde, meio ambiente, segurança, moradia", declarou Tebet. "Não vamos descuidar do gasto público, seremos austeros, mas conciliadores", emendou.

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A senadora ressaltou que o Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), responsável por parcerias e concessões ao setor privado por parte do governo, será elaborado pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, mas que ela estará no conselho "ajudando e colaborando".

Costa, que esteve presente na solenidade, também citou o trabalho em conjunto no PPI. Na fase de montagem do ministério do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Costa e Tebet disputaram para suas pastas o programa, que acabou ficando com a Casa Civil.

Trabalho em médio e longo prazo

A ministra do Planejamento e Orçamento afirmou que recebeu do presidente Lula a determinação de trabalhar muito e de pensar o planejamento do País em médio e longo prazo.

Segundo ela, o governo de Jair Bolsonaro foi marcado pelo negacionismo, pelo discurso de ódio e pelos ataques à democracia. Entretanto, Tebet afirmou que a posse de Lula marcou o reencontro do Brasil com a história e o presidente não descansará enquanto os brasileiros não estiverem devidamente alimentados.

"O último domingo foi, sem dúvida, um dos dias mais importantes da nossa história. Um dia tomado por um misto de profunda alegria e de alívio reconfortante, depois de quatro anos de negacionismo à vida, ataques à Constituição, discursos de ódio, mentiras deslavadas, divisão entre os brasileiros", afirmou Simone Tebet. "Quis Deus e o destino que eu participasse deste momento histórico. Como candidata à presidência da República por uma frente democrática de partidos, eu ali ganhei a consciência da importância do papel que necessitava desempenhar: era preciso reposicionar o centro democrático, no Brasil", completou.

O deputado federal bolsonarista Otoni de Paula (MDB-RJ) marca presença na posse de Simone Tebet (MDB) como ministra do Planejamento e Orçamento, que acontece na manhã desta quinta-feira (5) no Palácio do Planalto. De acordo com ele, sua presença é partidária e não significa adesão ao novo governo, embora o parlamentar tenha deixado aberta as portas para "diálogo".

"Momento é de diálogo, mesmo estando na oposição", declarou Otoni. "Minha presença aqui significa que eu faço política partidária", acrescentou.

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Ele compareceu às posses dos três ministros de seu partido, o MDB: de Tebet no Planejamento, de Renan Filho no Ministério dos Transportes e de Jader Filho no Ministério das Cidades.

A governadora Raquel Lyra (PSDB) realizou, nesta quarta (4), a primeira reunião do secretariado da nova gestão. O encontro teve como objetivo desdobrar os tópicos mais urgentes do plano de governo, assim como abordar a reforma administrativa, que deve ser levada ao legislativo estadual ainda nesta semana, de acordo com a gestora. Na saída do Palácio do Campo das Princesas, no Centro do Recife, ela também afirmou que "haverá novos decretos". 

“Encerramos a primeira reunião do secretariado para dar as primeiras instruções e fazer uma integração. Pernambuco não vai bem, a gente tem indicadores sociais muito ruins. A violência aumentou, os hospitais não funcionam de maneira adequada, até o teto cai em cima de doentes. Esse time aqui montado tem capacidade técnica e de liderança”, pontuou inicialmente.  

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A expectativa era de que a governadora e o secretariado abordassem as exonerações recentes e também as formas como a decisão afeta a disposição dos serviços. Apesar de terem falado sobre, os integrantes do governo não se aprofundaram no assunto. 

“É natural que em um momento de transição de governo os cargos comissionados sejam exonerados. Os serviços essenciais estão mantidos nas áreas de educação, saúde, segurança e sistema penitenciário. Agora é começar o trabalho delegado para Priscila e eu. Construir as creches, desenvolver um novo sistema de segurança pública, superar a pobreza e combater a fome. É um momento de acomodação, os governos estão passando por isso, e é natural que a mudança que me trouxe até aqui cause inquietação. O que importa é saber para onde caminhar”, continuou a governadora. 

A primeira reunião com os 27 secretários começou por volta das 10h30 desta quarta. Alguns gestores informaram quais serão as prioridades. "Pernambuco tem as piores avaliações do país em diversas áreas de políticas públicas. Reforçamos os temas centrais debatidos no plano de governo, como o combate à pobreza, geração de empregos, melhoria dos indicadores da educação, oferta de água, abertura de creches [...] Se algo ficou fora, o governo vai se ajustar. Não é especial, é super comum [haver exonerações], não só em Pernambuco, mas no Brasil", disse o secretário de Planejamento, Gestão e Desenvolvimento Regional, Fabrício Marques Santos. 

Exonerações 

De acordo com o decreto publicado na terça (3), os cargos comissionados serão preenchidos mediante as escolhas dos secretários empossados "no tempo que considerarem adequado, seguindo as prioridades" de cada pasta. A decisão provocou reações negativas em diversos setores. 

A medida atinge diretamente 112 servidores cedidos pelo governo estadual para a prefeitura do Recife. Deles, 35 atuam em funções decisórias da administração municipal, como o secretário de Educação, Fred Amancio, e as secretárias de Finanças e Turismo, Maíra Fischer e Pâmela Alves, respectivamente. 

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*Com as informações do repórter João Velozo

 

A futura ministra do Planejamento, Simone Tebet, disse nesta quinta-feira, 29, que vai trabalhar sempre em "harmonia" com o colega da Fazenda, Fernando Haddad. Ao sair do CCBB, onde seu nome foi oficializado, a senadora disse que, na segunda-feira, já pensará na composição de sua equipe.

"O ministério não existia. Foram quatro anos sem planejamento e agora dependemos do organograma que defendemos ontem para poder montar a equipe. Tem muita gente boa na cabeça e segunda-feira começaremos a anunciar", prometeu a futura ministra.

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Questionada sobre se ajudaria Haddad na confecção do arcabouço fiscal para 2023, ela voltou a dizer: "sempre".

Simone fez questão de dizer que sua Pasta terá uma inserção em todos os temas do governo. "O Planejamento é isso: a gente produzir boas sementes para que todos os ministérios possam plantar e o Brasil ter uma boa colheita", afirmou.

A futura ministra negou que seu ministério foi esvaziado com a separação da área de gestão para um ministério à parte, que cuidará do "RH do Estado". "Ao contrário. Olhem todo o organograma e vocês veem: tudo passa por um planejamento no governo do PT. O governo do presidente Lula é participativo. Você não tem ação sem planejamento, programa, metas, objetivos", argumentou. "Vamos estar servindo, como ministério meio, todas as Pastas. Vamos produzir diagnóstico, fados, material, elementos, programas, projetos e colocando o programa do presidente Lula no orçamento do planejamento."

A Polícia Federal (PF) informou nesta quarta-feira, 28, que designou mais de mil agentes para a operação de segurança da posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A corporação divulgou um comunicado em que afirma que o grau de proteção e o aparato de segurança colocados à disposição de cada autoridade confirmada na solenidade obedecerão a esquemas traçados a partir de análises de risco.

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"Novos fatos sempre são levados em consideração e, se necessário, podem levar a eventual majoração da proteção e a readequações no planejamento operacional, o qual é dinâmico", diz a nota.

A PF também informou que acompanha as manifestações em curso desde o segundo turno das eleições e que vem atuando de "forma preventiva e repressiva". Manifestantes inconformados com a vitória de Lula fecharam rodovias, organizaram acampamentos próximo a instalações das Forças Armadas, vandalizaram carros e ônibus no Distrito Federal e chegaram a colocar uma bomba próximo a um caminhão de combustível no aeroporto de Brasília.

"Diversos relatórios estão sendo produzidos, servindo de assessoramento aos dirigentes, a fim de proporcionar a tomada de decisões para a manutenção da ordem pública", afirma a corporação.

A Polícia Federal faz parte do Centro Integrado de Operações da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, que coordena o trabalho das forças de segurança para a posse de Lula.

A equipe de transição pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a proibição do porte de armas no Distrito Federal no período da posse, o que foi aceito pelo ministro Alexandre de Moraes. A restrição vale a partir das 18h desta quarta-feira, 28, até 2 de janeiro.

Apesar das tentativas da cúpula do MDB de turbinar o Ministério do Planejamento com o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), a pasta a ser assumida pela senadora Simone Tebet (MDB-MS) deve manter a estrutura sugerida pelo governo de transição. O PPI, assim, vai de fato migrar do Ministério da Economia, onde foi alocado pelo presidente Jair Bolsonaro, para o controle da Casa Civil. O desenho foi confirmado mais cedo pelo futuro ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

O Broadcast Político mostrou mais cedo que o PPI tornara-se uma disputa interna nos bastidores do governo eleito, com aliados de Tebet na tentativa de levar o programa para o Planejamento e a cúpula petista barrando o movimento. Como revelou a reportagem, Rui Costa, inclusive, já havia escolhido quem será o responsável pelo PPI: o secretário de infraestrutura da Bahia, Marcus Cavalcanti.

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O pano de fundo das tentativas de turbinar o Ministério do Planejamento é eleitoral. Aliados de Simone desejam ter a senadora em uma pasta robusta que amplie seu capital político para disputar novamente a Presidência da República em 2026. Neste ano, ela ficou em terceiro lugar e apoiou Lula no segundo turno. O PT, de outro lado, quer conter o crescimento de Simone para manter o caminho aberto para Haddad, provável sucessor do petista.

"Conjunto dos projetos prioritários do governo, Minha Casa Minha Vida, Bolsa Família, inclusive o PPI, são projetos monitorados e coordenados pela Casa Civil. E o Planejamento historicamente participa do comitê gestor que é coordenado pela Casa Civil", afirmou Padilha mais cedo, após reunião com o presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Atualmente, a Secretaria Especial do PPI fica alocada no Ministério da Economia. Há também o conselho do PPI, que participa das reuniões deliberativas do órgão. Nele são integrantes o presidente da República e vários ministérios, como o da Economia, Casa Civil, Infraestrutura e Minas e Energia. Para que Tebet seja contemplada de alguma forma, a ideia é de que o Planejamento tenha assento também no Conselho.

O PPI foi estruturado no governo Temer para alavancar concessões à iniciativa privada. Na prática, o órgão é responsável por uma carteira de projetos que são estruturados para irem a leilão. A modelagem dos projetos, em muitos casos, é feita pelo BNDES, pelos próprios ministérios responsáveis, pelas agências reguladoras ou pela Caixa Econômica.

O Ministério do Planejamento, assim, participa de conselhos e instâncias de deliberação do PPI. Junto à Casa Civil, ao Ministério da Fazenda e até mesmo à Advocacia-Geral da União (AGU), quando o caso envolver pareceres jurídicos, a pasta de Tebet terá a competência de avaliar parâmetros e normativos. A execução dos projetos estruturados pelo PPI, como, por exemplo, a fase de leilão, contudo, cabe a cada pasta.

Para além do PPI, aliados de Simone Tebet tentaram na noite de ontem engordar o Planejamento com o Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. O movimento, porém, foi logo barrado pelo governo eleito, que vê a oferta de crédito dos dois bancos públicos como política estritamente fazendária. As instituições, assim, devem seguir sob o guarda-chuva do futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) aceitou o convite do presidente diplomado, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para ser ministra do Planejamento. O anúncio foi feito nesta terça-feira, dia 27, pelo deputado Alexandre Padilha (PT-SP), futuro titular da Secretaria das Relações Institucionais na Presidência da República. Ele negou, porém, que Lula tenha discutido com Tebet mudar a estrutura atual do ministério.

"Temos uma sinalização positiva de que ela aceitou o ministério do Planejamento", disse Padilha. "O presidente Lula fez o convite à senadora Simone Tebet pelo papel que ela teve no segundo turno e como prefeita, como senadora e capacidade como gestora."

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O futuro ministro disse que não haverá mudança, por enquanto, na estrutura já debatida do governo com Lula e demais ministros. O Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), que a senadora teria sinalizado interesse em levar para o Planejamento como forma de robustecer a pasta, continua na Casa Civil.

Segundo Padilha, a senadora conversará com Lula ainda nesta terça-feira, em encontro sem horário definido. O convite foi feito na sexta-feira passada, dia 23, para que Tebet avaliasse assumir a pasta com o desenho e organograma montados previamente por Lula e outros ministros. Ele negou que tenham sido discutidos transferências de órgãos do governo para a pasta a ser chefiada por Tebet.

"Não tem acordo. Tem um convite feito para o Planejamento, na estrutura e nas responsabilidades do Ministério do Planejamento, que tem um papel decisivo de acompanhamento, participa dos comitês gestores coordenados pela Casa Civil. Inclusive do comitê gestor do PPI, que é coordenado pela Casa Civil e executado pelo ministério que está na ponta. O convite foi feito para essa estrutura do Planejamento e tivemos uma sinalização positiva", afirmou Padilha. "Recebi uma sinalização de que (ela) tem a vontade de compor o Ministério do Planejamento e estaria aceitando o convite feito sexta-feira, quando o presidente mostrou o organograma, os papéis e responsabilidades do ministério."

Outras confirmações

A confirmação de Tebet no Planejamento encerra longas semanas de discussões e pode destravar a montagem final da composição da equipe de Lula, em negociações com o MDB, PSD e União Brasil. Lula vai dar sequência a reuniões com lideranças partidárias para concluir o anúncio dos 16 ministérios pendentes.

O Planejamento foi uma das opções aventadas a Tebet pelo gabinete de transição, depois que a senadora foi preterida do Desenvolvimento Social, pasta que mais desejava. A parlamentar foi cogitada no Meio Ambiente, Cidades e Turismo.

Ela buscava uma posição com destaque e visibilidade política, com capacidade de tocar programas e entregar diretamente à população, embora o Planejamento tenha perfil mais burocrático.

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