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O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu hoje (30), em Brasília, arquivar três processos que apuravam o uso de recursos ilícitos desviados da Petrobras nas campanhas eleitorais de 2014, envolvendo os partidos PT, PMDB e PP. Os casos estavam relacionados às revelações de caixa dois (recursos não declarados) provenientes da Operação Lava Jato. 

As três representações haviam sido abertas em 2016, por iniciativa da então corregedora-geral eleitoral, ministra Maria Thereza de Assis Moura. Ela decidiu abrir os processos após receber grande volume de documentos encaminhados pelo ex-juiz Sergio Moro, então responsável pela Lava Jato na 13ª Vara Federal de Curitiba. 

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“Constato, nesta análise preliminar da documentação, indícios de práticas ilegais tanto por parte do Partido dos Trabalhadores (PT), quanto pelo Partido Progressista (PP) e pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB)”, escreveu ela na ocasião. 

Gravidade das acusações

No mesmo despacho, ela havia decidido pela distribuição - por sorteio - dos casos para outros relatores no TSE, por entender que não deveriam ser de responsabilidade somente da corregedoria, ante o tamanho e a gravidade das acusações. 

Os casos ficaram quase um ano parados enquanto o plenário do TSE decidia se deveria haver a distribuição livre ou não. Ao final, as representações acabaram sendo distribuídas para relatoria da ministra Rosa Weber e do ministro Luiz Fux.

Ainda em 2020, os relatores votaram pelo arquivamento dos processos. Em seguida, o corregedor Luís Felipe Salomão, que sucedeu Maria Thereza de Assis Moura, pediu vista (mais tempo de análise) dos processos, que ficaram parados desde então. 

Nesta quinta-feira, o atual corregedor-geral eleitoral, Benedito Gonçalves, devolveu as vistas e decidiu acompanhar os votos pelo arquivamento. “Não há o mínimo suporte de prova para poder prosseguir com a investigação”, afirmou ele. Os demais ministros fizeram o mesmo. Com isso, as representações serão arquivadas antes mesmo de se tornarem ações de investigação judicial eleitoral (Aije’s).

 

O ex-deputado Hélio Rosas morreu nesta terça-feira (8), aos 92 anos, em São Paulo.  Rosas foi deputado constituinte de 1987 a 1991 e depois exerceu mais dois mandatos na Câmara dos Deputados pelo PMDB (de 1991 a 1999). 

Antes de ser deputado federal, Hélio Rosas foi vereador na cidade paulista de Assis e, em seguida, vice-prefeito do município. Além de político, Rosas foi professor, empresário, servidor público, contador e advogado. 

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*Da Agência Câmara de Notícias

Comemorando a prisão do ex-presidente Michel Temer (PMDB), detido na manhã desta quinta-feira (21) por uma Força-Tarefa da Lava Jato do Rio de Janeiro, o Ursal Bar, localizado em Belo Horizonte, lançou uma promoção para "brindar" a prisão de Temer.

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O bar anunciou por meio de suas redes sociais que, a partir das 18h de hoje (21), haverá rodada dupla de drinks e doses de cachaças. Os drinks são os mais variados e, não por acaso, foram assim batizados: "fora Temer", "estancar a sangria" e "gim com supremo com tudo". O bar é voltado para o público da esquerda política do Brasil.

Quem preferir o tradicional chopp, a cada quatro consumidos, um será por conta da casa. A Ursal bar ganhou vida depois a corrida presidencial de 2018, quando o, na época, candidato Cabo Daciolo falou sobre a existência da União das Repúblicas Socialistas da América Latina (Ursal), sugerindo que o, também candidato, Ciro Gomes fizesse parte dessa que seria uma "organização" de "ultra-esquerda".

Há pouco tempo sem muita atenção dos partidos, a escolha do vice virou um dos elementos centrais nas eleições presidenciais de 2018. Até o momento, somente o PSOL e o PSTU lançaram chapas completas na corrida presidencial. Paulo Rabello de Castro (PSC), Jair Bolsonaro (PSL) e Ciro Gomes (PDT), já confirmados em convenções nacionais, Geraldo Alckmin (PSDB), Marina Silva (Rede) e Henrique Meirelles (PMDB), ainda na condição de pré-candidatos, correm atrás de nomes capazes de ampliar suas bases e levá-los ao segundo turno do pleito.

Disputado por sua condição de empresário, Josué Gomes da Silva, filho do ex-vice-presidente José Alencar, morto em março de 2011, é o mais cortejado. Já foi cogitado para ser companheiro de chapa do petista Luiz Inácio Lula da Silva – posto que seu pai ocupou nos dois mandatos do ex-presidente no Palácio do Planalto –, de Ciro e de Alckmin. A família, especialmente a mãe Mariza Gomes da Silva, resiste.

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Alckmin chegou a se reunir com o empresário, mas Josué Gomes recusou oficialmente o convite. Os tucanos agora garimpam no Centrão – grupo político integrado pelo DEM, PP, PR, PRB e SD – um nome para compor a chapa presidencial. Surgem como opções Ana Amélia Lemos (PP-RS), Aldo Rebelo (SD-SP) e Mendonça Filho (DEM-PE), com maiores chances para os dois últimos nomes. Nas últimas horas, ganhou força a vice-governadora do Piauí, Margarete Coelho (PP).

Para o cientista político David Fleischer, do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB), os partidos buscam nomes que agreguem apoio não só de outras legendas, mas também de setores representativos da sociedade. "Vemos o PSDB falando em escolher uma mulher. Vemos o nome da senadora Ana Amélia, uma jornalista, bem articulada. É assim, precisa ser um nome com aval dos partidos, da coligação, mas que some apoio e seja bem articulado para defender a chapa", argumentou.

Nessa busca frenética, nos bastidores da pré-campanha tucana, surgiu o nome do senador Álvaro Dias (PR), pré-candidato a presidente pelo Podemos, cuja convenção nacional está marcada para 4 de agosto, em Curitiba. Dias rechaçou a possibilidade de aliança com o PSDB.

Outro pré-candidato cogitado para compor a chapa de Alckmin foi Henrique Meirelles (MDB). Tanto Meirelles como o MDB rejeitaram a possibilidade, e hoje a tendência é que o partido dispute a eleição presidencial sem coligação e busque entre os filiados o vice do ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central.

A pré-candidata a presidente pelo PCdoB, Manuela D'Ávila, é disputada entre os partidos de esquerda. Tanto o PDT quanto o PT gostariam de tê-la como vice. Manuela tem repetido que sua candidatura será mantida, mesmo que não haja unidade da esquerda.

O PT e o PDT também disputam o PSB, que deixou para o último dia de convenções (5 de agosto) a decisão sobre a eleição presidencial. No PSB, ainda há quem acredite que Joaquim Barbosa, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, possa reavaliar a decisão e voltar à corrida presidencial.

"O PT vive uma situação atípica, pois não sabe se o ex-presidente Lula poderá concorrer. Então, terá que escolher um vice do próprio partido que possa assumir a cabeça da chapa", avaliou o cientista político Leonardo Barreto. "Além disso deixar o PCdoB e o PSB em stand by para eventualmente indicar o vice. É uma situação complexa", completou.

Bolsonaro, candidato pelo PSL, já recebeu pelo menos três nomes: do senador Magno Malta (PR-ES), do general da reserva Heleno Pereira e da advogada Janaina Paschoal. Ligados ao partido, o príncipe Luiz Philippe de Orleans e Bragança e o astronauta Marcos Pontes também estão cotados para compor a chapa.

A Rede ainda não homologou a candidatura de Marina Silva, mas já há especulação sobre quem será o vice. Os mais citados são Eduardo Bandeira de Melo, presidente do Flamengo, e Miro Teixeira, deputado federal. O PSOL formou uma chapa puro sangue, com Guilherme Boulos e Sônia Guajajara, mas terá o apoio do PCB. Sem aliança, o PSTU disputará a eleição presidencial com Vera Lúcia e Hertz Dias.

Segundo Barreto, as articulações dos candidatos a vice-presidente estão ganhando destaque este ano devido também ao encurtamento do calendário eleitoral. "Antes esse debate ocorria no primeiro semestre. Neste ano, acabou a Copa do Mundo, começaram as convenções, e os vices ainda não estavam escolhidos."

 

Pré-candidato à Presidência da República, Guilherme Boulos (PSOL) rebateu, nesta quarta-feira (23), às críticas direcionadas ao Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), do qual ele é coordenador nacional, e disse que os membros da entidade não são baderneiros, vagabundos ou terroristas. Além disso, o presidenciável também salientou que o MTST não faz protestos bloqueando avenidas porque gosta. 

“Ninguém bloqueia pista por diversão. Os caminhoneiros fazem bloqueios porque a gasolina chegou a R$ 5,00. Os sem-teto não bloqueiam porque gostam, mas porque lamentavelmente o Governo não tem canais de ouvir. Se alguém for protestar no sambódromo vai ser ouvido pelo poder público? Se houvesse uma democracia profunda no Brasil seria diferente, temos um sistema político reprovado pela maioria”, argumentou, ao ser questionado durante uma sabatina na rádio Jovem Pan se continuaria defendendo invasões e bloqueios de rodovias caso seja eleito.

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“Defendo o direito das pessoas se manifestarem. Mobilizações são legítimas e necessárias em qualquer democracia. É fácil sair chamando de baderneiro, vagabundo, terrorista e não ver o que leva as pessoas a se manifestarem. São seres humanos que estão atrás de uma lona preta, em um prédio ocupado ou na manifestação”, completou o psolista. 

Para Boulos, os “baderneiros” estão no Congresso Nacional e no PMDB. “Baderna é ter um Congresso Nacional que governa de costas para a população. Baderna é ter o PMDB chantageando e dando as cartas em todos os governos eleitos. Temos que fazer política de uma maneira em que possamos colocar o PMDB na oposição, para assim governar com a maioria social e diminuir o poder dos políticos”, frisou.

O presidenciável também foi indagado sobre o motivo que o faz, tendo moradia fixa e trabalho, ser líder dos sem-teto. “Sou representante dos trabalhadores sem teto por solidariedade, a gente não precisa passar fome para se sensibilizar com quem tem fome. Assim como não precisamos ser sem teto para lutar por moradia digna”, esclareceu. Ele ponderou que, se eleito, vai resolver o problema das ocupações fazendo “cumprir a Constituição”.

Ocorre nesta quarta-feira (4), o julgamento no Supremo Tribunal Federal do pedido de habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado em 2ª instância pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do triplex no Guarujá-SP. A defesa quer evitar que se dê início ao cumprimento da pena de 12 anos e 1 mês de prisão aplicados pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre-RS. Acompanhe ao vivo pela TV Justiça:

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O jingle feito para marcar a filiação do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ao MDB nesta terça-feira, 3, virou piadas nas redes sociais. A expressão "M de Michel", que faz parte da letra da música, está entre os assuntos mais citados por internautas brasileiros no Twitter.

A maior parte dos internautas ironiza o jingle e faz comentários em tom crítico ao governo do presidente Michel Temer. Por outro lado, aliados do governo exaltam a filiação de Meirelles ao MDB.

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Um dos vídeos compartilhados exibe uma edição de notícias com o episódio do ex-deputado e ex-assessor de Temer Rodrigo Rocha Loures sendo flagrado correndo com uma mala de dinheiro. "M de Michel, M de Meirelles, M de MDB, M de Mala", escreveu o deputado Enio Verri (PT-PR), ao compartilhar o vídeo.

Outros internautas acrescentavam ao jingle expressões como "M de Misericórdia senhor deste país", em referência à fala do ex-deputado Eduardo Cunha (MDB-RJ) ao votar pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, e "M de Manter isso aí", fazendo alusão à frase dita por Temer ao empresário Joesley Batista.

Líderes do MDB, por sua vez, exaltaram a filiação do ministro, que tenta viabilizar uma candidatura à Presidência da República. "Acabamos de filiar ao MDB o ministro Henrique Meirelles, que estará à disposição do partido com sua competência e legado deixado na economia do País", escreveu no Twitter o presidente nacional da legenda, senador Romero Jucá (RR).

Já o deputado Darcisio Perondi (MDB-RS), vice-líder do governo na Câmara, disse no Facebook que agora o partido tem dois nomes fortes para a eleição presidencial. "O País precisa continuar avançando, são dois nomes fortes para a candidatura à Presidência da República", comentou o parlamentar, em vídeo.

Em sua última semana como governador de São Paulo, Geraldo Alckmin explicou que considera "natural" que haja um leque amplo de candidatos de Centro ao Palácio do Planalto nas eleições presidenciais deste ano. "É natural que, num País que tem tantos partidos políticos, com um quadro multipartidário, haja um número elevado de candidatos", afirmou Alckmin a jornalistas, após participar de solenidade na região central da capital paulista.

Questionado pela reportagem sobre a filiação do atual ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ao MDB e os possíveis desdobramentos caso Meirelles ingresse na disputa presidencial, o governador se mostrou despreocupado. "É legítima e natural uma candidatura do MDB. É bom que ocorra", declarou. O governador voltou a defender uma reforma política para "reduzir o número de partidos e torná-los mais programáticos".

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Habeas Corpus de Lula

Em relação ao julgamento, nesta quarta-feira, 4, do pedido de habeas corpus impetrado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para que o ex-mandatário responda em liberdade até que sejam esgotados os recursos, Geraldo Alckmin pregou harmonia e respeito entre os poderes. "Temos que aguardar e respeitar o Poder Judiciário", disse. "Os poderes são independentes, o judiciário existe justamente para garantir o cumprimento da lei e da Constituição. Vamos aguardar."

Empreendedorismo

Nesta manhã, Alckmin participou do lançamento do Centro Nacional de Referência em Empreendedorismo, Tecnologia e Economia Criativa, que será sediado no Palácio dos Campos Elísios, antiga sede do governo estadual. A administração do Centro será de responsabilidade do Sebrae-SP.

"Está no DNA de São Paulo estar na vanguarda do desenvolvimento. Nada mais natural do que criar um espaço como esse, um centro nacional voltado à inovação", declarou o tucano durante sua fala.

O presidente do Sebrae Nacional, Guilherme Afif Domingos, informou que a entidade já buscava um prédio na capital paulista para receber um centro voltado à tecnologia e inovação. "Na cidade de São Paulo está 70% da decisão de investimento do Brasil. Um centro nacional nos permite trazer talentos da inovação, no Brasil inteiro, para dar uma contrapartida de acesso ao mercado", comentou.

A decisão de utilizar o Palácio dos Campos Elísios, comentou Afif, vai ao encontro da procura do Sebrae por um espaço adequado, assim como contribui com o governo estadual, já que transferiu integralmente para a entidade os custos de manutenção do prédio histórico. "É muito interessante para nós. Estamos usando um prédio antigo e histórico para projetar o futuro", afirmou Afif.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que se filiou nesta terça-feira, 3, ao MDB, disse que deixará a pasta "até sexta-feira", mesmo sem a garantia de que será o candidato à Presidência pelo partido. "Estamos, no momento, entrando no partido e coloco meu nome à disposição do partido para discutirmos os próximos passos", disse, em coletiva de imprensa após o evento na sede do MDB, em Brasília, que contou com a participação de caciques do partido, incluindo o presidente Michel Temer.

Sobre sua saída da Fazenda, mesmo sem garantia, Meirelles disse inicialmente que essa seria uma decisão a ser tomada nos "próximos dois dias", mas depois, diante a insistência dos repórteres, admitiu: "devo ficar até a sexta-feira, essa é a data definida".

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Meirelles reiterou que tem "um projeto de candidatura à Presidência", mas que a composição da chapa que concorrerá pelo partido ainda será discutida e levará em conta pesquisas. "Vamos aguardar", afirmou, completando que considera essa decisão "um pouco cedo dentro do processo eleitoral". "Agora entrando no partido, vamos discutir quais os próximos passos e evidentemente qual a melhor composição partidária", destacou. "É importante que isso (candidatura) tenha sucesso eleitoral."

Operação Skala

Questionado se a Operação Skala, que chegou a prender pessoas próximas a Temer, seria um ponto a seu favor para ser o cabeça de chapa no lugar do presidente, Meirelles afirmou que "isso não está sendo objeto de discussão neste momento". "Na medida em que a definição dos candidatos de partido vai ocorrer na convenção, no mês de agosto, quando estiver se aproximando teremos essa definição", disse Meirelles.

Reconhecimento

Tentando se esquivar de respostas mais assertivas sobre a candidatura do MDB, Meirelles disse que o importante é que "se reconheça o que aconteceu no País, na economia" e afirmou que esse legado tem que ser defendido. Na avaliação do ministro, ainda é um pouco cedo dentro do processo eleitoral para que a população reconheça o crescimento dessa "sensação de bem-estar".

"É muito importante que aguardemos para que aconteça o inevitável, que o crescimento econômico e da renda aumente cada vez mais a sensação de bem-estar da sociedade e isso vai se refletir nos índices (eleitorais)", avaliou.

Meirelles disse que sua meta é "poder contribuir com o País". "O importante é isso: o meu compromisso de fato de servir ao País. Já o fiz em outras posições", destacou lembrando, por exemplo, sua passagem pelo Banco Central. Meirelles foi presidente da autoridade monetária durante todo o governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

Durante seu discurso no ato de filiação, o ministro, inclusive, usou uma frase que era bastante utilizada pelo ex-presidente petista de que o país só seria justo "quando o filho do operário tiver as mesmas oportunidades de um filho de um médico". "E igualdade de oportunidades não é uma bandeira da esquerda ou da direita", alfinetou.

Por falta de quórum, o presidente da Comissão Mista de Orçamento, senador Dário Berger (PMDB-SC), cancelou há pouco a reunião desta terça-feira (27). Com isso, deixou de ser votado o relatório da deputada Laura Carneiro (DEM-RJ), favorável à Medida Provisória 823/18. A MP abre crédito extraordinário de R$ 190 milhões em favor do Ministério da Defesa, para assistência emergencial e acolhimento humanitário dos venezuelanos que se abrigaram no estado de Roraima.

A medida provisória só voltará a ser analisada quando for instalada a nova composição da comissão, já que hoje foi o último dia do mandato dos atuais membros.

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A posse da nova composição e a eleição do presidente que irá comandar os trabalhos neste ano ainda não tem data marcada.

*Da 'Agência Câmara Notícias

O deputado federal Daniel Coelho  (PSDB-PE) defendeu o cumprimento da Lei da Ficha Limpa por políticos condenados em segunda instância. Para o tucano, “lugar de político condenado não é disputando eleição, é cumprindo sua pena”.

“Dezenas de deputados têm vindo à tribuna, de diversos partidos, atacando a lei da ficha limpa, a ação da Justiça e todas as medidas de combate à corrupção conquistadas pela sociedade brasileira. Quando a Lei da Ficha Limpa foi aprovada, lá atrás, todos bateram palmas. Quando a gente se aproxima da eleição e diversas lideranças importantes de diversos partidos políticos estão enrolados com a Justiça porque cometeram atos de corrupção, o que a gente vê no Parlamento são ditos representantes do povo que atacam a Justiça, o judiciário e a Lei da Ficha Limpa”, destacou.

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Mesmo sem citar nomes, o parlamentar fazia referência ao debate criado em torno da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência em outubro. O Tribunal Regional Federal da 4ª região  (TRF4) condenou o petista a 12 anos e um mês de prisão, em regime fechado, por corrupção e lavagem de dinheiro.

Segundo Daniel, este ano seu compromisso será o de lutar para manter “as conquistas da sociedade e a Lei da Ficha Limpa”. “Lugar de político condenado não é disputando eleição, é cumprindo sua pena. Pouco me interessa se é do PT, do PSDB, do PMDB. Não me interessa o partido, não me interessa quem é. O parlamento não pode ser instrumento de acordo de impunidade", salientou.

Ausência dos parlamentares

No mesmo discurso, durante o primeiro dia de atividades na Câmara dos Deputados, Daniel Coelho fez críticas à ausência de parlamentares nas primeiras sessões do ano, o que tem impedido o Congresso de votar qualquer matéria. 

“Essa casa parece se distanciar cada vez mais do que deseja a população brasileira. Dia 6 de fevereiro, às 19h06, e até agora o Congresso Nacional não discutiu, não avançou nenhuma matéria. A gente sabe que o ano legislativo já devia ter começado na semana passada, na quinta-feira, e a sessão não foi convocada. A essa hora, às sete da noite, apenas 68 deputados de 513 com sua presença confirmada. Mostra realmente o pouco compromisso que está se tendo com a população brasileira”, criticou o tucano.

O presidente Michel Temer (PMDB), nesta quinta-feira (25), voltou a defender a reforma da Previdência ao falar sobre uma viagem que fez a Davos, na Suíça. O peemedebista contou que foi até o país para participar de diversos encontros com empresários que investem no Brasil. Segundo ele, esses investidores pretendem aplicar “ainda mais porque confiam naquilo que o país está fazendo”. 

Em seguida, Temer falou que muitos dos empresários estavam pedindo pela aprovação da reforma da Previdência. “Tendo em vista que a reforma da Previdência aumenta ainda mais a credibilidade e a confiança no nosso País”, argumentou. 

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“Portanto, foi uma satisfação enorme estar aqui em Davos ao lado de líderes que também se manifestaram revelando as potencialidades do nosso País. Mais do que as potencialidades, as realidades econômicas e sociais que já, digamos assim, ultrapassam as fronteiras do Brasil e ganharam as fronteiras de Davos”, concluiu Michel Temer. 

No início deste mês, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), também defendeu a proposta falando que será “a mais profunda reforma social do Brasil”. Também ressaltou que era “desumano” deixa a desigualdade prosperar sem haver uma agenda de resultados que combata a extrema pobreza. 

É muito comum que grupos de manifestantes bloqueiem vias públicas durante manifestações reivindicando direitos diversos como moradia e saúde. Mas, um projeto [ PSL 304/2014] do senador Romero Jucá (PMDB) quer acabar com o bloqueio por parte de grupos sociais ou políticos alegando que “conflitos de interesses” devem ser resolvidos pelos meios adequados. 

O texto da proposta quer incluir, no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o direito ao “trânsito livre”. Dessa forma, será de responsabilidade dos órgãos do sistema a exemplo das polícias Militar e Rodoviária Federal, bem como dos Departamentos de Trânsito (Detrans) e conselhos estaduais “adotarem as medidas destinadas para assegurar o exercício desse direito”. 

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A exceção à regra, caso o projeto seja aprovado e se torne lei, serão nos casos de calamidade, guerra, situações que comprometam a segurança do cidadão como obras ou atendimentos à vítima de acidentes ou em caso de ordem judicial. 

 

 

 

Presidente do MDB em Pernambuco, o vice-governador Raul Henry vai recorrer, nesta sexta-feira (12), da decisão que derruba a liminar da Justiça que impedia a dissolução do diretório da legenda. Por definição do juiz de direito José Alberto de Barros Freitas Filho, da 26ª Vara Cível da Capital, a Executiva Nacional do partido poderá iniciar o processo, o que beneficia o senador Fernando Bezerra Coelho e destitui os poderes de Henry e do deputado federal Jarbas Vasconcelos sobre o MDB local. 

A sentença do magistrado foi divulgada nessa quinta-feira (11) e derruba parcialmente a liminar que dava legitimidade a Henry e Jarbas. Na decisão, José Alberto de Barros Freitas Filho afasta a justificativa de alinhamento político entre os diretórios nacional e estadual, mas deixa em evidência o déficit no desempenho eleitoral, que, segundo ele, deve ser julgado internamente. A atual direção vai apresentar hoje um recurso à segunda instância e um pedido de reconsideração ao magistrado. 

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O juiz também lembra que o intuito dele foi resolver a questão judicial, pois com a proximidade da janela partidária, em março, seria “pouco provável que alguém aceite se filiar ao PMDB-PE sem saber quem efetivamente deterá o comando da sigla no Estado”.  Com a direção passando para Bezerra Coelho, a aliança do MDB com o PSB de Pernambuco será rompida, já que o senador é um dos nomes que lidera o chamado novo bloco de oposição “Pernambuco quer mudar” e se lançou como pré-candidato a governador, contra a reeleição de Paulo Câmara. 

PSB e MDB são oficialmente aliados de primeira hora e a intervenção tem a rejeição de Henry, Jarbas e outras lideranças estaduais, o que tem motivado a briga. A direção do MDB foi um pré-requisito de FBC para se filiar ao partido, que já recebeu uma espécie de “carta-branca” da direção nacional para conduzir a legenda nas eleições deste ano.

O senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB) não poupou as palavras ao fazer um perfil do deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB) em um artigo publicado nesta terça-feira (2) no jornal Folha de São Paulo. No texto, Bezerra chama Jarbas de “alma movida pelo ódio” e “homem que ao longo de tantas décadas notabilizou-se por difamar e atacar quem dele discorda”.

A postura exposta pelo senador rebate um artigo, publicado no mesmo jornal, pelo deputado. No texto, Jarbas acusou FBC de ter uma trajetória marcada por “adesismos de ocasião e segue enrolado com a Justiça. Como uma espécie de nômade partidário, foi filiado ao PDS, ao antigo PFL, ao PMDB, ao PPS, ao PSB e agora voltou a integrar o PMDB”. Os dois vêm se desentendendo desde que iniciou a briga pelo comando do PMDB de Pernambuco.

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Em uma espécie de “guerra fria”, o senador disse que “para o bem da verdade, alguns pontos devem ser esclarecidos”. “Jarbas fala em contradições dos outros, quando sua biografia é marcada justamente por incoerências e traições. Chama a mim de adesista, mas aceitou meu apoio em 1990, quando meu pai foi seu candidato a vice-governador; em 2002, na disputa pela reeleição; e em 2014, quando foi eleito para a Câmara dos Deputados”, lembra.

No artigo, ele discorre sobre outros momentos da política e diz que “na aurora da redemocratização, em 1982, ele traiu Miguel Arraes (1916-2005), impedindo o ex-governador de retomar nas urnas o mandato cassado em 1964”.

Fernando Bezerra pontua também que em 2010, Jarbas “chamou Eduardo Campos (1965-2014) de coronel e mau caráter” e, depois, “para não ser empurrado de vez para fora da política, procurou Eduardo, suplicando uma sobrevida”. “Do dia para a noite, passou a elogiar justamente aquele a quem sempre detratou. Fato que até hoje é motivo de ironia nos meios políticos de todo o país. Todos sabemos que Jarbas Vasconcelos foi ressuscitado, com muito custo, pelo propósito de Eduardo Campos de construir uma unidade política”, declara.

O senador ainda afirma que Jarbas “lambeu as botas de Eduardo” e tenta fazer o mesmo com o presidente Michel Temer (MDB), apesar de se colocar como “paladino da ética” e ter o nome citado em diversas investigações, como a própria Lava Jato.

“Este é Jarbas Vasconcelos. Uma pessoa que destila amargor e ressentimentos. Um político que ataca os outros sem jamais fazer qualquer autocrítica. Um homem tomado pela soberba, imperador de uma casa vazia, que tenta segurar-se no comando de uma legenda para garantir mais alguns anos de cargos públicos. Um final melancólico para quem plantou ódio por toda uma vida”, conclui.

A morte do ex-ministro Armando Monteiro Filho, na manhã desta terça-feira (2), causou comoção no mundo político pernambucano. O governador Paulo Câmara (PSB) decretou luto oficial de três dias e se solidarizou com os familiares ao pontuar a trajetória de vida do pai do senador Armando Monteiro Neto (PTB). 

"Dr. Armando foi um honrado pernambucano, um legítimo cavalheiro que sempre lutou, ao longo de toda a sua vida, pelas maiores causas do nosso Estado e do Brasil, como empresário e político. Teve uma postura firme, democrática e corajosa no enfrentamento a ditadura militar e foi uma referência para gerações. Quero prestar a minha homenagem pessoal a esse grande pernambucano e me solidarizar com seus familiares e amigos", disse, em nota.

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Ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM) também desejou força à família. “Com pesar recebemos a notícia do falecimento do empresário e ex-ministro Armando Monteiro Filho, pai do senador Armando Monteiro. Ministro no governo João Goulart, Armando Monteiro Filho teve sua vida política marcada pela defesa dos valores democráticos e do diálogo”, pontuou nas redes sociais.

Em nota, o senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB) lamentou a morte de Armando Filho e disse que ele "foi um homem que mereceu todo nosso respeito e admiração".

"Um homem público absolutamente comprometido com as melhores causas, lutou uma vida inteira pela democracia e pelo Brasil. Deputado estadual e federal, foi ministro da Agricultura do ex-presidente João Goulart e candidato ao Senado na chapa de Miguel Arraes em 1994. Pai de família exemplar, jamais deixou de estar ao lado da esposa, dos filhos e dos parentes, mesmo com tantos afazeres na vida pública e empresarial. Seu legado não será apagado. Armando é parte fundamental da história de Pernambuco. Minha solidariedade aos familiares e amigos, que possam encontrar conforto nesse momento de pesar", afirmou. 

O deputado federal Danilo Cabral (PSB) chamou Armando Filho de “brasileiro digno”. “Um cidadão do bem. Cumpriu uma passagem bonita entre nós. Enquanto cidadão era uma pessoa generosa e fidalga. Pai de família exemplar. Como homem público, sempre teve uma preocupação com a justiça social e a redução das desigualdades no Brasil. Que Deus o guarde em lugar especial e conforte toda a sua família", ponderou.

Prefeito do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Lula Cabral (PSB) também divulgou uma nota pontuando "sinceros sentimentos aos familiares". "Dr. Armando Filho fez história na vida e na política, por sua inteligência política, por sua gentileza no trato com as pessoas, além da retidão e integridade de seu caráter. Pernambuco e o Brasil sentirá sua ausência", declarou.

Veja outras notas:

Senador Humberto Costa (PT):

Pernambuco perdeu um dos seus mais expressivos quadros na vida política e empresarial. Tive a oportunidade de externar meu reconhecimento a esse grande homem público quando o indiquei para receber o Diploma José Ermírio de Moraes, no Senado Federal, em homenagem à sua brilhante, exitosa e honrada trajetória de vida. A morte de Armando Monteiro Filho nos deixa a tristeza da sua ausência. Mas fica impresso na memória do nosso Estado o exemplo da forma elevada como pautou sua atuação na vida pública.

Deputada estadual Priscila Krause (DEM):

"Pernambuco perdeu hoje empresário e figura pública de destaque, nome com experiência quase incomparável, participante de lutas em prol do nosso desenvolvimento, tanto na trincheira política quanto pelo meio dos negócios. Meu abraço carinhoso a dona Do Carmo, filhos, netos, bisnetos e a toda a família do sempre gentil e educadíssimo Armando Monteiro Filho, com a certeza do conforto de uma vida exemplar aqui na Terra.

Deputado estadual André Ferreira (PSC):

"O ministro Armando Monteiro Filho honrou como poucos o nome de Pernambuco com a sua trajetória reta e íntegra. Num momento tão conturbado da política brasileira, a sua ponderação e gentileza farão falta. Deixo aqui meus sentimentos pesar à esposa, Dona Do Carmo, e aos filhos Armando Monteiro Neto e Eduardo Monteiro, pelos quais estendo meus pêsames aos demais familiares."

Deputado estadual Silvio Costa Filho (PRB):

"Foi com profundo pesar que recebi a notícia de falecimento do Dr. Armando Monteiro Filho, um exemplo de homem público, pai e amigo. Uma de suas principais marcas sempre foi a solidariedade e, acima de tudo, a lealdade a seus amigos. Como homem público, sempre praticou a boa política, atuando com ética, seriedade e respeito às pessoas. Em sua trajetória sempre colocou os interesses públicos à frente dos pessoais. Dr. Armando Filho sempre será um exemplo para a minha e para as próximas gerações. Ninguém no Estado pode contar a história de Pernambuco sem falar do legado desse grande pernambucano.

A tese de que o movimento ‘Pernambuco quer mudar’, criado por um grupo de partidos para fazer oposição ao governador Paulo Câmara (PSB), será o palanque do governo de Michel Temer (PMDB) no estado vem ficando cada vez mais latente. Um dos pré-candidatos a governador pelo conjunto, o senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB) tem feito anúncios, nos últimos dias, de ações da gestão federal no estado.

Nesta quinta-feira (28), Bezerra disse que recebeu uma ligação do ministro da Saúde, Ricardo Barros, para comunicar a aquisição de 10 ambulâncias e 20 gabinetes odontológicos que serão disponibilizados para o município de Caruaru, no Agreste. O senador, por sua vez, telefonou para a prefeita da cidade Raquel Lyra (PSDB) transmitindo a notícia.

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“Sabemos das dificuldades que todos as prefeituras enfrentam, especialmente no campo da saúde, que é uma prioridade. Caruaru é uma referência para todo o Agreste de Pernambuco e estes equipamentos ajudam na prestação de serviços melhores para a população da cidade e da região”, destacou. O investimento está avaliado em torno de R$ 3 milhões.

Já nessa quarta (27), ele foi o porta-voz da liberação, por meio do Ministério da Integração Nacional, de R$ 58 milhões para as obras da Adutora do Agreste. "Já conseguimos garantir os recursos necessários para esta obra que é estratégica para todos os pernambucanos e pernambucanas. Precisamos avançar, concretizar os ramais e levar água para mais gente", afirmou Fernando Bezerra, que disse ter solicitado a liberação de recursos.

A investida do senador não se resume apenas aos políticos que não são aliados de Paulo Câmara, também nessa quarta ele se reuniu com o presidente da Assembleia Legislativa (Alepe), Guilherme Uchoa (PDT), e aproveitou a agenda para comunicar a liberação de um convênio no valor de R$ 3 milhões, via Ministério do Turismo, para a construção da estrada do Sossego, na Ilha de Itamaracá. A obra é uma reivindicação já bastante antiga dos moradores, do trade turístico do balneário e uma luta pessoal de Uchoa.

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, em 2017, 168 propostas. Delas, 49 foram projetos de lei, a maior parte (33) de autoria de deputados, como o projeto que cria procedimentos para depoimento de crianças vítimas de violência (PL 3792/15); novas normas para prevenção de acidentes em casas de espetáculos e grandes eventos (PL 2020/07); e transferência automática de multas de trânsito para condutor principal (PL 6376/09).

Os demais foram de autoria do Executivo e, entre eles, os projetos de lei da reforma trabalhista (PL 6787/16) e sobre a terceirização em todas as atividades das empresas (PL 4302/98), além da Medida Provisória 795/17, que garante incentivos a petroleiras atuantes no Brasil, foram os que mais mobilizaram os partidos, causaram polêmicas entre os parlamentares e necessitaram de um olhar a mais do presidente Michel Temer (PMDB), que articulou a aprovação com a liberação de emendas e distribuição de cargos.  

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Também foram votadas seis propostas de emenda à Constituição, como a PEC 212/16, do Senado, que prorroga de 2020 para 2024 o regime especial de pagamento de precatórios.  Ou a PEC 282/16 que promoveu uma reforma nas regras eleitorais. O texto aprovado estabelece uma cláusula de desempenho para o acesso de partidos ao tempo de rádio e TV para campanha eleitoral e a recursos do Fundo Partidário, além de proibir coligações em eleições proporcionais (deputados e vereadores) a partir de 2020.

Já entre as 31 medidas provisórias votadas, podem ser citadas a MP 763/16, que permite o saque de contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e a MP 785/17, que reformula o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) ao criar a obrigatoriedade de adesão das faculdades a um fundo de garantia e de pagamento das parcelas do financiamento pelo estudante logo após o término do curso. 

Dentre os seis projetos de lei complementar aprovados, dois tratam de assuntos ligados aos estados. O PLP 343/17 cria o Regime de Recuperação Fiscal dos Estados e do Distrito Federal para ajudar os estados endividados em troca de contrapartidas como privatizações, restrições ao aumento de despesas contínuas, congelamento de salários, redução de incentivos tributários e negociações com credores. Inicialmente, os principais estados beneficiados são Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.

*Com a Agência Câmara

Ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM-PE) afirmou que conseguiu vencer o “manto da desconfiança” que pairava sobre o início da gestão dele à frente da pasta, uma das principais do país. Auxiliar do presidente Michel Temer (PMDB) desde maio de 2016, quando o peemedebista assumiu o governo, o pernambucano salientou que nesses quase dois anos "cumpriu o compromisso de ampliar os investimentos na área da educação no país".

“O manto da desconfiança era presente no início da minha gestão [como ministro], não por conta da minha pessoa, mas do próprio ambiente político-institucional brasileiro que era, por si só, bastante conturbado, gerava dúvidas, perturbações, interpretações equivocadas, visões que não diziam respeito à realidade e catastrofistas, dizendo que faltaria recurso para tudo e as universidades seriam sucateadas”, observou ao participar de um evento na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) nessa terça-feira (26).

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“Por ironia do destino nesse período conseguimos cumprir nosso compromisso e liberar 100% de custeio para todas as universidades vinculadas ao MEC, o que não acontecia há dois anos”, complementou. De acordo com o balanço feito por Mendonça, haviam “700 obras paradas ou ritmo bem lento” que custavam mais de R$ 5 bilhões e, no último ano, foi investido R$ 1 bilhão.

Ditando o que foi realizado em Pernambuco, Mendonça Filho disse que a UFRPE recebeu, em 2017, investimentos na caso dos R$ 23 milhões. Além disso, ele rebateu a crítica de que outras universidades do país não eram contempladas com verbas do Ministério da Educação e criticou a má gestão de alguns reitores. “Aqui [na UFRPE] se zela por cada centavo, se aplica cada real com muito zelo e o recurso rende quando se tem um bom gestor”, frisou.

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Com a aproximação de 2018, as ações visando o pleito eleitoral tornam-se mais latente entre os políticos pernambucanos. Cotado para disputar o comando do Governo de Pernambuco pela Rede Sustentabilidade, o ex-prefeito de Petrolina Julio Lossio (PMDB) faz um giro por cidades do Sertão nesta última semana do ano, visando angariar apoios em torno do seu nome.

Capitaneando o projeto de ‘Pernambuco pode mais’, Lossio visita, nesta quarta-feira (27), os municípios de Lagoa Grande, Santa Cruz e Santa Filomena. Amanhã (28) ele cumpre agenda em Santa Maria, Cabrobó e Orocó; já na sexta-feira (29) estará em Salgueiro e Cedro.

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De acordo com Lossio, as atividades que vem realizando pelo estado é “um movimento que vai buscar unir as ideias para que possamos mudar a realidade daqueles que mais precisam”.

O ex-prefeito de Petrolina, que já anunciou o desejo de deixar o PMDB, mantém uma espécie de namoro com a Rede Sustentabilidade. O partido da ex-senadora Marina Silva, inclusive, já deixou a base do governo de Paulo Câmara (PSB) com a justificativa de que concorrerá ao comando do Palácio do Campo das Princesas.

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