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Na tarde deste sábado (14), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou por telefone com o presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sissi. Na ligação, o chefe de estado brasileiro solicitou apoio na retirada dos brasileiros que estão tentando sair da Faixa de Gaza.

Lula garantiu que os brasileiros resgatados serão acompanhados pelo embaixador do Brasil no Egito com destino ao Aeroporto de Arish assim que cruzarem a passagem de Rafah, que liga Gaza ao Egito. Além disso, o presidente brasileiro também ratificou a importância da criação de um corredor humanitário para saída de estrangeiros que querem deixar Israel e Palestina com destino a seus países de origem.

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Os dois chefes de estado também concordaram sobre a urgência de se permitir a entrada de ajuda humanitária nas zonas de conflito. Nesse sentido, Lula disse que o Brasil deve enviar, dentre outros itens, kits de medicamentos. 

Em exercício da presidência do Conselho de Segurança da ONU, o Brasil garantiu que manterá atuação incansável para evitar um desastre humanitário ainda maior e o alastramento do conflito. Lula e Fattah al-Sissi também reafirmaram a defesa da solução de dois Estados e acordaram manter consultas frequentes sobre o conflito entre o Hamas e o Estado de Israel.

Neste sábado (19), quatro voos com destino ao Recife foram desviados e um quinto foi cancelado. Segundo a Aena, que administra o Aeroporto dos Guararapes, as medidas foram adotadas por causa das fortes chuvas registradas na capital pernambucana. 

A empresa também informou que, dos quatro voos alterados, três conseguiam chegar ao Recife, após desvios em outras cidades. Por fim, a Aena orientou que os passageiros entrem "em contato com a sua companhia aérea para confirmar a situação do seu voo antes de sair de casa".

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Nesta semana, é a terceira vez que voos são desviados do Recife. Na última sexta-feira (18), cinco aviões precisaram mudar de rota. Já na segunda-feira (14), passageiros de voos oriundos dos Estados Unidos tiveram que desembarcar em Fortaleza, também por causa do mau tempo, chegando ao Recife com cinco horas de atraso.

Rodrigo esfaqueou Michele enquanto ela dormia ao lado de sua filha, de um ano e seis meses. (Reprodução/redes sociais)

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Na última terça-feira (4), o Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI) confirmou a morte de Michele Vila Pinto, de 33 anos, esfaqueada pelo marido, Rodrigo Almeida Neves Pinheiro, de 44 anos. O ataque aconteceu porque ela se recursou a fazer sexo com ele. 

Por meio de nota, o HGNI confirmou a morte cerebral da vítima, "após os resultados dos exames não mostrarem funções neurológicas". O comunicado também diz que os familiares da vítima foram "acolhidos durante todo o processo de abertura e encerramento do protocolo de morte encefálica".

O crime aconteceu no município de Queixados, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, no dia 16 de março. No momento em que foi atacada, Michele dormia ao lado da filha, uma criança de um ano e seis meses.

Na ocasião, a família da vítima informou que ela estava dormindo quando Rodrigo tentou manter relações sexuais. Após a negativa da mulher, ele desferiu várias facadas contra ela, até que a faca ficasse presa em seu pescoço. A filha adolescente de Michelle correu para o quarto após ouvir gritos de socorro da mãe e o choro da irmã.

Desde então, a mulher permaneceu internada. De acordo com a Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rodrigo foi preso após tentar fugir e deve ser indiciado por feminicídio. 

A trabalhadora doméstica Gleide das Graças Idolan de Jesus, de 53 anos, denunciou sua patroa por agressão sofrida na casa em que prestava serviço, no bairro do Rio Vermelho, em Salvador. À TV Bahia, a funcionária relatou que as violências, que incluem socos e ameaças de morte, ocorreram depois que ela faltou ao trabalho por motivo de saúde, tendo R$ 200 descontados de seu salário. O nome da empregadora não foi divulgado.

De acordo com Gleide, na semana passada, quando retornou às atividades, encontrou a casa da patroa repleta de talheres sujos espalhados pelo chão, copo quebrado e objetos fora do lugar. A empregadora exigiu que a doméstica limpasse tudo e que recolhesse as fezes de seu cachorro de estimação, atividade pela qual a funcionária não era responsável até então. 

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"Ela [patroa] ficou na copa escondida e olhava, depois se aproximou e eu disse: 'Bom dia, dona Mari, eu não vim ontem...' e ela falou: 'Não quero saber dos seus problemas, não quero saber de nada. Eu quero que você limpe os talheres, lave tudo e guarde, porque eu puxei a gaveta e caiu tudo ontem de noite [quinta]'", contou a trabalhadora.

Em seguida, a patroa ficou agressiva e começou a gritar: "Eu estou pagando e você vai ter que fazer". Gleide, então, atendeu à ordem. Apesar disso, houve uma discussão e a situação se agravou. De acordo com Gleide, a patroa jogou óleo de peroba em seu rosto e a impediu de deixar a área de serviço, com socos e empurrões. "Eu pedia calma e ela me batia. Eu comecei a chorar, perdi a voz e disse que ia chamar a mãe dela. Ela tentou tomar o celular, rachou meu aparelho e quebrou meu óculos", disse a trabalhadora.

A empregadora, então, passou a ameaçar a trabalhadora de morte, com uma faca. "Olhe, eu vou te furar, vou te matar, antes que você mate minha mãe, eu vou te matar", dizia a mulher. Com medo, Gleide se trancou no banheiro. "As vizinhas chamaram a polícia e me socorreram", completou a funcionária.

Por meio de nota, a Polícia Civil informou que 7ª Delegacia expediu as guias para os exames periciais. A corporação disse ainda que vai apurar as denúncias realizadas pela doméstica.

Após se apresentar como paciente, uma mulher roubou equipamentos de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) localizada em Abreu e Lima, no Grande Recife. De acordo com a Polícia Civil, ela devolveu todo o material levado da unidade de saúde, com valor avaliado em R$ 22 mil. A polícia informou que ela entrou no local dizendo que precisava ser atendida e alegou ter "ouvido vozes que mandaram levar os objetos", avaliados em R$ 22 mil.

À corporação, a mulher alegou ter cometido o crime após ter "ouvido vozes que mandaram levar os objetos". Ela chegou à unidade de saúde afirmando que precisava de um parecer cardiológico, em razão de uma suposta cirurgia que faria.

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Dentre os equipamentos roubados, estava um laringoscópio, usado para fazer a intubação de pacientes. Também foram levados: um monitor ambulatorial de pressão arterial, conhecido como MAPA; um holter, que monitora arritmias cardíacas; além de duas braçadeiras.

Imagens das câmeras de segurança da UPA mostram a mulher de pé nas proximidades da porta da sala onde estavam os aparelhos. Em seguida, ela entra no local, onde passa cerca de dois minutos. Por fim, deixa a sala e volta para a área de espera, posteriormente ainda sendo chamada para o atendimento. 

Na manhã da terça (31), a direção da UPA deu falta dos equipamentos e procurou a polícia. Após as diligências, a polícia conseguiu identificar a mulher, que havia guardado os objetos em uma gaveta. Ela disse que pretendia devolver tudo.

A suspeita não foi presa, mas o inquérito policial deve ser concluído até o final de semana, para ser remetido ao Ministério Público, que decidirá efetuar ou não denúncia à Justiça. A Polícia Civil acredita que a autuada é portadora de doença mental.

O Ministério Público Federal (MPF) em Roraima denunciou à Justiça Federal o empresário bolsonarista Rodrigo Martins de Mello, conhecido como Rodrigo Cataratas, por garimpo ilegal. De acordo com o jornal Folha de São Paulo, o empresário é acusado de liderar uma organização criminosa que promove devastação ambiental em território indígena Yanomami.

Atualmente, Rodrigo Cataratas lidera o movimento pró-garimpo "Garimpo é Legal". Ele foi candidato a deputado federal pelo partido do presidente Jair Bolsonaro, o Partido Liberal (PL), mas não foi eleito. 

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A organização criminosa apontada pelo MPF também é composta por uma irmã e um filho de Cataratas, além de outras duas pessoas e uma empresa do grupo. Segundo a Folha de São Paulo, na denúncia, o MPF afirma ainda que os acusados devem pagar uma indenização mínima de R$ 36,8 milhões, que devem ser revertidos em prol do povo yanomami, como forma de reparação pelos danos causados.

As investigações apontam a existência de 23 aeronaves a serviço da organização criminosa e que o grupo atuava com "poderosa engrenagem logística e econômica" em garimpos na terra yanomami. Sua atuação se dava tanto diretamente na exploração de minérios quanto no fornecimento de infraestrutura para outros grupos.

Na madrugada deste sábado (22), a deputada federal eleita Marina Silva (Rede-SP) registrou um boletim de ocorrência após ter sofrido agressões verbais de bolsonaristas durante um jantar em um hotel na Savassi, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, em Minas Gerais. De acordo com Marina, as hostilidades aconteceram enquanto ela deixava o restaurante do estalebecimento, momento em que cerca de vinte pessoas, em outras duas mesas, passaram a ofendê-la e a gritar "mito" e "Bolsonaro".

Marina tornou o ocorrido público durante uma coletiva de imprensa ao lado do ex-presidente Lula (PT), que tem apoiado no segundo turno contra o presidente Jair Bolsonaro (PL). A deputada federal eleita também relatou ter sido chamada de "vagabunda" duas vezes. 

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"Algo que a gente não consegue compreender é a postura, a atitude de intimidar. E por que quando se trata de uma mulher é sempre nessa questão de natureza moral, sexual. Parece que o bolsonarismo não sabe lidar com as mulheres, não sabe lidar no ponto de vista político e ético. Não tem preparo para enfrentar aquelas que são a maioria da população brasileira", afirmou Marina. 

O ex-presidente Lula usou suas redes sociais para manifestar solidariedade pela aliada. "O ataque ontem a Marina Silva faz parte da escola do fascismo. A pessoa que xingou a companheira Marina não é uma pessoa séria. Mesmo com pensamento antagônico, uma pessoa séria jamais levantaria pra xingar alguém dessa forma", afirmou.

Em posicionamento oficial, a Polícia Civil de Minas Gerais informou que apura "a prática de injúria contra Marina Silva". De acordo com a corporação, ela foi "vítima de insultos motivados por questões políticas". 

Três policiais militares de Pernambuco foram julgados culpados por oferecer serviços de segurança pessoal a um deputado federal. De acordo com o Diário Oficial da Secretaria de Defesa Social (SDS-PE) desta terça-feira (9), o caso aconteceu na cidade de Vertentes, no Agreste do Estado, no dia 14 de janeiro de 2019.

Os agentes condenados são os terceiros sargentos Nilton César Ribeiro da Silva, João Carlos Ferreira da Silva e José Vicente Ferreira Júnior, que deverão cumprir 21 dias de detenção. Segundo a decisão da Corregedoria, o trio agiu em desconformidade com a Portaria da SDS nº 1.212, de cinco de julho de 2017, que disciplina a designação, implantação e manutenção de Policiais Militares na segurança pessoal de autoridades públicas e munícipes.

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Leia a decisão na íntegra:

"O Secretário de Defesa Social, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 7º, §3º, da Lei nº 11.929/2001, c/c o art. 10, Inc. I da Lei nº 11.817/2000. CONSIDERANDO que a presente Sindicância Administrativa Disciplinar foi instaurada com a finalidade de apurar a acusação que os Sindicados estavam realizando de maneira irregular, em desconformidade com a Portaria do Secretário de defesa Social nº 1212, de 05 de julho de 2007, a segurança pessoal do Deputado Federal apontado nos autos, no dia 14 de janeiro de 2019, na cidade de Vertentes – PE; CONSIDERANDO que ao analisar as peças que compõem os autos, o Corregedor Geral da SDS decidiu não homologar o relatório complementar, em face dos apontamentos exarados no Parecer Técnico da Assessoria da aludida Casa Correcional, arrimado no §1º, Art. 50 da Lei Estadual 11.781/2000; RESOLVE: I – julgar os Sindicados, 3º SGT PM Mat. 980756-0 NILTON CÉSAR RIBEIRO DA SILVA; 3º SGT PM Mat. 103359-0 JOÃO CARLOS FERREIRA DA SILVA e 3º SGT PM Mat. 108635-9 JOSÉ VICENTE FERREIRA JÚNIOR, culpados da transgressão disciplinar disposta no Art. 139 (Código Disciplinar dos Militares do Estado de Pernambuco) c/c art. 27, inciso IV, da Lei nº. 6783/74 (Estatuto dos Militares do Estado de Pernambuco) e ao que pressupõe a PORTARIA DA SDS Nº 1.212, DE 05 DE JULHO DE 2007, que disciplina a designação, implantação e manutenção de Policiais Militares na segurança pessoal de autoridades públicas e munícipes, e dá outras providências; II – em razão da perpetração da versada infração administrativa, impor os efeitos administrativos que decorrerem da aplicação da pena disciplinar de 21 (vinte e um) dias de DETENÇÃO, observando para a respectiva dosimetria da pena para ambos os Sindicados, a incidência das circunstâncias atenuantes previstas nos incisos I e II do Art. 24 da Lei 11.817/00 (CDMEPE); III - no que se refere à privação de liberdade, determinar que se observe a vedação expressa no inciso VII do art. 18 do Decreto Lei Federal nº 667, de 2 de julho de 1969, alterado pela Lei Federal nº 13.967, de 26 de dezembro de 2019, assim como o contido no Decreto nº 50.014, de 22 de dezembro de 2020; IV – remeter cópia dos autos do processo a Superintendência da Polícia Federal de Pernambuco para providências cabíveis, uma vez que compete a Polícia Federal o controle da segurança privada, armada e desarmada, empresarial ou realizada pelos profissionais, sendo reguladas, autorizadas e fiscalizadas, conforme o art. 1º, §1º c/c §3º, IV, V, da Portaria DPF Nº 3233 DE 10/12/2012; V - Publique-se em BG da SDS; VI – Retornem os autos à Corregedoria Geral para as medidas decorrentes desta deliberação.

HUMBERTO FREIRE DE BARROS, Secretário de Defesa Social"

Nesta quinta-feira (31), a General Goods, responsável pelo fornecimento de alimentos para rede estadual de ensino de Pernambuco, emitiu posicionamento sobre os casos suspeitos de intoxicação alimentar em alunos da Escola Técnica Estadual Luiz Alves Lacerda, no Cabo de Santo Agostinho. De acordo com o Governo do Estado, dos 490 alunos da escola, 60 tiveram problemas de saúde após o consumo da merenda. Onze alunos, com idades entre 14 e 17 anos, chegaram a ser socorridos pelo Samu para o Hospital Mendo Sampaio, no Distrito Industrial Diper.

Por meio de nota, a empresa disse que trabalha em conjunto com as autoridades sanitárias para identificar possíveis causas do incidente. “No dia de ontem, logo que tomaram conhecimento da ocorrência, técnicos da Vigilância Sanitária e da Secretaria de Educação do Estado, além de profissionais do nosso controle de qualidade, se dirigiram à escola e não identificaram qualquer irregularidade nas refeições servidas”, alega a General Goods.

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A empresa informou ainda que está reforçando os procedimentos de segurança alimentar na unidade escolar. A General Goods tem 30 anos de mercado, servindo 100 mil refeições por dia nos estados de Pernambuco e Rio de Janeiro, para clientes dos setores público e privado.

De acordo com a Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco, todas as merendas passam por uma avaliação nutricional rigorosa antes do repasse para os estudantes. "No caso da ETE Luiz Alves, a Gerência Regional responsável conta com uma equipe de oito nutricionistas lotados na circunscrição da escola em questão. Essa equipe faz regulares visitas técnicas de inspeção sanitária e acompanhamento do andamento do processo de alimentação e nutrição no ambiente da escola. Além disso, temos uma equipe lotada na sede da Secretaria que faz o acompanhamento especializado ao que diz respeito ao Controle de Qualidade", diz o posicionamento da pasta.

Nesta quinta-feira (31), as aulas na unidade de ensino aconteceram somente no período da manhã e os estudantes foram liberados na hora do almoço. Já as aulas da próxima sexta-feira (1º) foram suspensas. Nesta data, os estudantes terão encontros remotos, enquanto o Governo do Estado realiza novas reuniões para "melhor acompanhamento do caso por todos os órgãos responsáveis".

Na manhã desta segunda (14), políticos usaram suas redes sociais para cobrar justiça pelo assassinato da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista, Anderson Gomes, ocorrido há exatos quatro anos. No dia 14 de março de 2018, a parlamentar teve o carro atingido por 13 disparos de arma de fogo depois de participar de um evento político na Casa das Pretas, no bairro da Lapa, onde havia participado de um evento sobre empreendedorismo e ativismo de mulheres negras.

“4 anos sem Marielle e Anderson. Hoje a saudade aperta mais forte. Precisamos saber qual grupo político no Rio de Janeiro é capaz de executar uma vereadora. O Estado brasileiro precisa responder quem mandou matar Marielle e por quê”, cobrou o deputado federal Marcelo Freixo (PSB), um dos melhores amigos de Marielle.

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Uma das poucas mulheres negras que ocupam a Câmara dos Deputados, Benedita da Silva (PT-RJ) ressaltou a importância política de Marielle. "Quatro anos de dor, que só aumenta ao ver a impunidade. Ainda queremos respostas: quem mandou matar Marielle Franco? E por quê? A sua força de luta pela nossa cidade e nosso país inspira muitas outras jovens mulheres negras a seguirem seus passos”, escreveu a deputada.

--> 'Há má-fé para resolver o caso', diz viúva de Marielle

O ex-presidente Lula frisou que o assassinato da vereadora e de seu motorista consiste em um “crime político”. “São 4 anos do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes. Um crime brutal e político. Ainda não sabemos quem são os mandantes. Seguimos cobrando justiça! As lutas de Marielle não foram em vão”, pontuou.

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Pré-candidato à presidência pelo PDT, Ciro Gomes classificou os atentados contra Marielle e Anderson como “brutais”. “Há datas de celebração e orgulho, também datas – como a de hoje – de luto e vergonha. Quatro anos atrás, Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes foram brutalmente assassinados. Até hoje, forças poderosas impedem o esclarecimento destes crimes brutais”, afirmou.

Já a vereadora mais votada do Brasil em 2020, Erika Hilton (PSOL-SP), que se identifica como mulher negra e transgênero, pediu respeito à história da vereadora. "Feminismo, LGBT, favela, negritude. O corpo e a voz de Marielle respiravam luta. Hoje são 4 anos sem ela. Honremos sua trajetória, exijamos respostas."

Na última terça-feira (8), o Instituto de Terras e Reforma Agrária do Estado de Pernambuco (Iterpe) deu início ao levantamento de área de produção de posseiros e posseiras do Engenho Roncadorzinho, localizado no município de Barreiros, na Mata Sul de Pernambuco. O levantamento era uma demanda antiga da comunidade, composta por 76 famílias que lutam pela regularização da terra onde vivem há décadas. Em fevereiro, o assassinato do pequeno Jonathas Oliveira, de 9 anos, em meio ao contexto de conflito fundiário existente no local, chocou o país.

O levantamento foi reivindicado ao Governo do Estado pela Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado de Pernambuco (Fetape) e pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), com apoio das comissões de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Pernambuco, da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. O procedimento foi iniciado com o cadastro das famílias que vivem na área.

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Em seguida, o Iterpe procederá com a análise do campo, peças técnicas, certificação e georrefenciamento dos imóveis. Por fim, o Governo do Estado oficializará a real área do engenho e apresentará a proposta de projeto de parcelamento.

Em entrevista ao jornal O Globo, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que quer entrar para a história como o homem responsável por dar fim à pandemia no Brasil. O ministro vem sendo criticado por sua resistência à imunização infantil contra a covid-19.

"Eu quero que [a história] me defina como o homem que acabou com a pandemia da covid-19", declarou o ministro.

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Na entrevista, Queiroga frisou que não pretende tornar a vacinação de crianças obrigatória no país, pois a medida “mais atrapalha do que ajuda”, colocou. Queiroga ainda defendeu Jair Bolsonaro, que vem questionando a eficácia das vacinas. “O presidente tem uma natureza questionadora. Não atrapalha em nada. Ele colocou R$ 33 bilhões para comprar vacinas. A mim mesmo nunca fez nenhum tipo de movimento de resistência à vacina", acrescentou.

O ministro ainda defendeu que a escolha de se vacinar do presidente é pessoal e não deve ser imposta."Talvez se não houvesse essa pressão toda em cima dele, ele já tivesse tomado uma decisão em sentido contrário. Mas o presidente Bolsonaro, a mim, me cobra diariamente a respeito do ritmo da campanha de vacinação”, concluiu.

 Em Pernambuco, as duas últimas semanas foram marcadas por centros de testagem superlotados e cenas de aglomeração de pacientes que buscam confirmar ou não a contaminação por Covid-19. Na coletiva de imprensa realizada pelo Governo do Estado nesta quinta-feira (27), o secretário de Saúde, André Longo, cobrou que os municípios ampliem sua rede de testagem para dar conta da atual demanda. De acordo com ele, Pernambuco possui estoque de um milhão de testes de antígeno e espera receber mais um milhão nos próximos 10 dias.

“Não dá para um município com 400 mil pessoas ter apenas dois pontos de testagem. O Estado, junto com o governo federal, está distribuindo os testes, mas quem tem capilaridade são os municípios. Estamos nos esforçando ao máximo para, além de garantir assistência hospitalar, colaborar com os testes, mas se os municípios não ampliarem sua capacidade de testagem, capilarizando especificamente os bairros, nós não vamos dar conta da demanda”, afirmou Longo.

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O secretário também cobrou que o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberem o uso de autotestes, que podem ser manejados pelos próprios pacientes. “É o autoteste que tem que prevalecer para que a gente tenha condições de superar os próximos trinta dias”, acrescentou Longo.

Em visita a alguns dos centros de testagem do estado no Grande Recife, o LeiaJá observou que, além da quantidade insuficiente de fichas distribuídas, a população enfrenta o déficit de profissionais realizando a aplicação. Na última segunda, a unidade de testagem do Parque Dona Lindu, em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, contava com apenas três cabines de testagem, enquanto apenas duas equipes atendiam os pacientes que procuravam a sede da Fundação de Saúde Amaury Medeiros (Fusan), na área central da capital pernambucana.

“Às vezes você está programado para começar um centro de testagem desses com dez, doze pessoas atendendo e, na hora ou no decorrer do dia, só se apresentarem cinco ou seis trabalhadores, porque o resto positivou para covid. A gente está tendo grande dificuldade de fazer a reposição dessa capacidade instalada, porque a mão de obra especializada que faz o teste também está adoecendo”, concluiu Longo.

Mudanças na testagem no Recife

Enquanto o estado se prepara para inaugurar um novo centro de testagem no Centro de Convenções, em Olinda, a Prefeitura do Recife anuncia a abertura de uma nova unidade na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Com a medida, a capital contará com 15 centros de testagem. O sistema de agendamentos "Bora Testar", que antes realizava as marcações às 18h, passou a oferecer o serviço às 15h.

De acordo com a prefeitura, 200 trabalhadores da saúde serão somados aos 100 que já atuam no serviço de testagem. As mudanças permitirão que o município teste 4.800 pessoas já nesta quinta-feira. 

 Depois de 25 anos de serviços prestados, a atriz Camila Pitanga não trabalha mais para a Rede Globo. Aos 44 anos de idade, a artista trabalhará como atriz e produtora executiva da HBO Max, por um período inicial de três anos. A informação foi divulgada pela colunista Patrícia Kogut, do jornal O Globo.

Pitanga, contudo, ainda poderá ser vista em uma produção inédita da Globo, como a segunda temporada de "Aruanas", com estreia marcada para o dia 25 de novembro, na Globoplay. Na trama, ela interpreta a vilã Olga.

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 Na tarde deste sábado (19), o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, usou suas redes sociais para lamentar a marca de 500 mil mortes causadas pela Covid-19 no Brasil. Além do país, apenas os Estados Unidos chegaram ao número, em fevereiro deste ano.

“Trabalho incansavelmente para vacinar todos os brasileiros no menor tempo possível e mudar esse cenário que nos assola há mais de um ano. Presto minha solidariedade a cada pai, mãe, amigos e parentes, que perderam seus entes queridos”, publicou Queiroga.

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Na última sexta, chegou a 101 o número de e-mails da Pfizer ignorados pelo governo federal durante a pandemia de Covid-19. Nas mensagens, a fabricante de vacinas oferece ofertas de venda e reforço na disponibilidade das doses. A informação foi divulgada pelo senador Randolfe Rodrigues (REDE/AM), vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga equívocos na condução da crise sanitária no Brasil.

“Documentos que chegaram à CPI mostram que, na verdade, foram mais de 100 tentativas da Pfizer para negociar vacina com o governo brasileiro. Eles ignoraram pedidos quase desesperados. O povo morreu pela omissão do governo!”, publicou Randolfe Rodrigues, em seu Twitter.

 Nesta quinta-feira (17), policiais da 14ª DP (Leblon) prenderam Igor Martins Pinheiro, de 22 anos, por suspeita de furtar uma bicicleta elétrica em frente ao no bairro do Leblon, na Zona Sul do Rio, no último sábado (12). Presentes no local do crime, Mariana Spinelli e Tomás Oliveira abordaram um rapaz negro, Matheus Nunes Ribeiro, também de 22 anos, perguntando se ele havia praticado o crime. Os dois prestaram depoimento na última quarta (16) e responderão por calúnia.

Conhecido como “lorão”, Igor Martins é morador do Botafogo, bairro nobre do Rio, e já possui 28 passagens pela polícia. Ele foi preso depois de ter sido reconhecido por um segurança do Shopping Leblon, que foi ouvido pelos policiais. O suspeito já foi preso sete vezes, inclusive por furtos de outras bicicletas, praticados em 2018.

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Depois da ampla repercussão do caso, Mariana Spinelli foi demitida do Espaço Vibre, escola de dança, localizada em Ipanema, em que trabalhava como professora. “Estamos consternados com o que tomamos conhecimento e tratando o assunto com toda gravidade que ele merece. Racismo é crime e não vamos compactuar com isso. A professora envolvida no ato foi demitida e já não faz mais parte do nosso quadro de funcionários”, diz nota da instituição.

Apesar disso, em entrevista ao portal G1, a delegada Natacha Oliveira, informou que Mariana Spinelli e Tomás Oliveira não responderão por racismo. “Em nenhum momento, tanto diante da narrativa do Matheus, como diante da narrativa dos investigados, veio aos autos qualquer menção por parte destes no sentido de terem realizado alguma ofensa expressa de caráter racial. Razão pela qual, com base também na análise dos elementos objetivos do fato, da análise do caso concreto, não houve instauração de procedimento para apurar o crime de injúria racial, e sim o crime de calúnia”, colocou.

Na noite desta sexta (4), o Procon-PE interditou um bar, localizado na Zona Oeste do Recife, por funcionar depois das 22h, com a presença de consumidores e som ligado,   desobedecendo aos protocolos contra a Covid-19 decretados pelo governo do Estado. Segundo o órgão de fiscalização, o 'Léo Chopp' já havia sido notificado em dezembro de 2020, pela Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária.

A operação faz parte das ações de fiscalização realizadas em todo o estado de forma conjunta por Procon-PE, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, gestões municipais e Vigilância Sanitária de Pernambuco. No estado, a utilização de som e a realização de show continuam proibidas em lanchonetes, bares e restaurantes.

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Caruaru

Na cidade de Caruaru, no agreste do estado, fiscais autuaram e interditaram o 'Restaurante do Portuga', no bairro de Indianópolis, às 21h da sexta (4). No local, os fiscais do Procon-PE observaram a presença de 21 pessoas, incluindo crianças, sem máscara. No mesmo município, outra ação dispersou um grupo de 18 pessoas que praticavam esportes em uma praça, sem fazer uso de qualquer medida de proteção contra a Covid-19.

Nessa quinta-feira (27), uma mulher foi presa em flagrante por aplicar golpes pelo sistema de transferência bancária Pix, no Alto do Moura, na cidade de Caruaru, agreste pernambucano. Na ocasião, a suspeita foi flagrada pela Polícia Civil com 55 peças de confecção, avaliadas em cerca de R$ 5 mil reais.

O dinheiro não foi repassado pela autuada, que, para praticar os crimes, valia-se da não conferência do comprovante do pagamento por parte dos beneficiários. De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, esse documento era fraudado pela suspeita.

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Após a prisão, outras vítimas da mulher se apresentaram à 7ª Delegacia de Polícia de repressão ao Narcotráfico (DPRN). Dentre elas, o gerente de um hotel e donos de restaurantes do município. A suspeita foi autuada pelo crime de estelionato e outras fraudes.

 De olho nas eleições de 2022, o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (MDB), se reuniu com gestores e vereadores de diversas cidades pernambucanas, nesta quinta (20). De acordo com a assessoria do político, a agenda pelo estado- que incluiu passagens por cidades como Abreu e Lima, Paudalho, Orobó e Casinhas- teve por objetivo promover “a troca de experiências administrativas e discussão de projetos para a recuperação da economia dos municípios de todas as regiões de Pernambuco”.

"Está claro que o Governo do Estado não oferece mais esperança de crescimento aos municípios. Ou seja, estagnou e agora anda para trás. A gente se depara com a realidade em todos os lugares de falta de água, estradas deterioradas e ausência de investimentos e de expectativa de futuro. A falta de articulação em Pernambuco emperra o desenvolvimento. Porém, saio dessas visitas com o sentimento de felicidade de perceber um senso de unidade entre as lideranças, apontando na direção da mudança para um novo Pernambuco", criticou o prefeito.

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A primeira visita ocorreu em Abreu e Lima, onde Coelho foi recebido pelo prefeito Flávio Gadelha e pelo vereador Antônio Diniz. Na sequência, o gestor petrolinense seguiu para Paudalho, para uma reunião com o prefeito da cidade, Marcelo Gouveia, os deputados Antonio Coelho e Gustavo Gouveia,  o vereador Heristow Aragão e o ex-prefeito Eufrásio Gouveia. A agenda foi encerrada em Casinhas, onde Coelho se encontrou com a prefeita Juliana de Chaparral, bem como com lideranças de Frei Miguelinho, Bom Jardim, Machados, João Alfredo e Santa Maria do Cambucá.

A Polícia Federal investiga a atriz e modelo Núbia Óliiver, de 47 anos, por envolvimento com um esquema internacional de prostituição e exploração sexual de brasileiras. Com atividade em 15 países, a rede teve seis de seus envolvidos presos no Brasil, na última terça (27). As informações são da revista Quem.

Segundo os investigadores, Núbia teria sido agenciada por Rodrigo Otávio Cotait, chefe do esquema. Ela teria a função de facilitar o contato das vítimas com Cotait, enviando fotos sensuais das jovens e combinando os programas sexuais, com comissão no valor de R$ 1 mil.

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Funcionamento do esquema

Para se aproximar das vítimas através do Instagram, Cotait se passava por proprietário de uma marca de cosméticos chamada Tommy G. De acordo com a polícia, muitas das jovens nem sequer tinham se prostituído antes, aceitando o convite por dificuldades financeiras.

Uma das trocas de mensagens registra o momento em que uma das vítimas envia a foto da geladeira vazia para Cotait. O agenciador costumava agir de forma misógina com as vítimas. “É o seguinte, a mulher tem três funções. Primeira, lógico, a mais importante: putaria, evidente. Segunda: 'ai Rô, não faço, não gosto de putaria', não tem problema, amor, você tem função ainda: você pode ser útil, me apresente suas amigas. 'Ai Rô, não tenho amiga'. Não tem problema, você vai ter uma função finalmente: por favor, vassoura e pano de chão tá ali, vamos limpar a casa né?", disse ele a uma das jovens.

As imagens de mais de 300 mulheres seminuas eram organizadas em uma espécie de catálogo, no qual elas eram identificadas por códigos. Cotait tratava as vítimas como “produtos”, que precisavam ser “testados” primeiro por ele, antes de serem apresentados aos “clientes”.

À revista, o advogado de Núbia, Rodrigo Carneiro Maia Bandieri, informou que não iria se manifestar sobre o caso."Como os autos tramitam em sigilo, por ora, a defesa técnica da Sra. Nubia Cassia Ferreira de Oliveira, irá respeitá-lo, ou seja, não nos manifestaremos sobre a investigação policial federal. Aliado a isso, fomos constituídos na data de ontem, e ainda não conseguimos acesso ao inteiro teor. Em momento oportuno poderemos falar", informou.

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