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Os parlamentares eleitos e reeleitos que vão integrar as bancadas do PSB na Câmara e no Senado, a partir de 2015, vão se reunir, nesta terça-feira (4), para discutir qual o posicionamento deles com relação ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT) no Congresso Nacional. Alguns socialistas defendem a tese de seguir na oposição e outros a retomada de articulações com o PT, do qual fez parte da base governista até setembro de 2013. 

Para o senador eleito de Pernambuco, Fernando Bezerra Coelho (PSB), a tendência maior é de optar pela bancada oposicionista com um papel de protagonista. “A disposição é de militar na oposição. Mas não vamos ser apêndice do PSDB”, frisou Bezerra.  Apesar do posicionamento, o pernambucano é visto como possível intermediador do governo do PT com os socialistas. Ele, inclusive, já foi ministro de Dilma comandando a pasta da Integração Nacional de 2011 a 2013. 

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Se oposição, governo ou neutralidade, o PSB também tem outro impasse para resolver antes da nova legislatura. O pleito deste ano deixou cicatrizes entre grandes nomes da legenda, principalmente no quesito alianças quando os socialistas passaram a ocupar o palanque do presidenciável tucano, Aécio Neves. Dos que se posicionaram contra está o ex-presidente da legenda, Roberto Amaral, e a deputada federal reeleita, Luiza Erundina (SP). 

Diante dos últimos resultados das pesquisas eleitorais, onde a presidente Dilma Rousseff (PT) aparece à frente na disputa presidencial, o postulante do PSDB, Aécio Neves, não se mostrou preocupado com as amostras e declarou que será o vencedor do pleito. Segundo o candidato, as pesquisas do primeiro turno falharam, pois o apontava como o possível terceiro colocado na disputa.

“Eu vejo as pesquisas como um estímulo aos nossos companheiros e companheiras que querem mudar. Fiquem alertas e atentos porque temos todas as chances de ganhar. Mas eu não paro para avaliar pesquisas. Quero reafirmar que, assim como eu cheguei no segundo turno, no domingo que vem, vamos vencer as eleições e escrever uma nova página na história do Brasil”, afirmou o tucano, em entrevista na última quinta (23).

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O candidato tucano também criticou o ‘nível’ da campanha adversária , considerando a mesma como sórdida e mentirosa. “No futuro, essa campanha será tida como a de mais baixo nível de todas as que tivemos desde a redemocratização. A campanha conduzida por nossos adversários é a mais sórdida e mentirosa de todas. Hoje mesmo estão sendo presas pessoas com boletins falsos, com infâmias, com acusações levianas em relação a mim, à minha família", concluiu Aécio Neves. 

A Executiva Estadual do Partido dos Trabalhadores se manifestou em nota pública, nesta quarta-feira (22), contra algumas acusações pichadas em muros do Recife que acusam a legenda de ser responsável pelo acidente sofrido pelo ex-governador de Pernambuco, Edaurdo Campos (PSB), em agosto. De acordo com o texto, frases com "O PT matou Eduardo" estão fixadas em prédios públicos, inclusive, em escolas da rede municipal da cidade. 

"Queremos mostrar, estarrecidos e indignados, a fachada da Escola Municipal do Recife Virgem Poderosa, com esta pichação, já há dias, sem que o operoso prefeito (Geraldo Juilo) tome qualquer providência na preservação do patrimônio público", disparam. "Esta ignóbil acusação é tão sem sustentação, que só encontra guarida nas práticas mais obscuras da velha política, e por elas nós não iremos enveredar", aponta outra parte da nota. 

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O posicionamento ainda de anônimos é visto pelo PT como "o que não pode caber em campanha" eleitoral. Para eles a atitude é "intimatória e criminalizante". Segundo a legenda as acusações são constantes desde a morte do ex-governador. Eles já impetraram uma Notícia Crime junto ao Ministério Público Eleitoral (MPE). A ação ainda está em andamento. 

Veja o texto na íntegra:

NOTA PÚBLICA

Pernambuco, como todo o Brasil, vive uma campanha eleitoral das mais acirradas. Muito bom se esta radicalidade se limitasse ao âmbito do debate das ideias e até do confronto das propostas.

Em meio a tal acirramento, até que se aceita conviver com uma ou outra exaltação de militantes, com discussões acaloradas e argumentos apaixonados.

O que não pode caber em campanha, nem na relação política, são posturas intimatórias e criminalizantes.

Nós, do PT, convivemos durante todo o 1º turno com muitas insinuações descabidas e até caluniosas, após o acidente que vitimou o ex-governador Eduardo Campos, exibidas em discursos e pichações em vários pontos do Recife e de outras cidades da Região Metropolitana: “O PT matou Eduardo“, diziam.

A mesma frase, a mesma letra, a mesma tinta, articuladamente, em muros residenciais, públicos e até em placas de outdoors, o que nos sugere se tratar de uma ação planejada e sistemática e não de pichações individuais e espontâneas.

Restringimos a nossa reação a mover uma Notícia Crime junto ao Ministério Público Eleitoral, ainda em andamento.

Porém, iniciado o 2º turno, tais ações – discursos políticos e pichações – voltam a ocorrer em novos lugares. Aqueles que conseguirmos comprovar a autoria merecerão da nossa parte as medidas cabíveis.

Em destaque, queremos mostrar, estarrecidos e indignados, a fachada da Escola Municipal do Recife Virgem Poderosa, com esta pichação, já há dias, sem que o operoso prefeito tome qualquer providência na preservação do patrimônio público.

Esta ignóbil acusação é tão sem sustentação, que só encontra guarida nas práticas mais obscuras da velha política, e por elas nós não iremos enveredar.

Reafirmamos nossa determinação em buscar todas as medidas que possam esclarecer esta lamentável ação criminosa.

COMISSÃO EXECUTIVA ESTADUAL DO PARTIDO DOS TRABALHADORES DE PERNAMBUCO

Em entrevista concedida a uma rádio local, o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), ressaltou que o Brasil necessita de mudanças, pois o país estagnou durante o governo Dilma. “O Brasil parou no governo da presidente Dilma Rousseff (PT). Há dificuldades na geração de emprego e a inflação voltou. Esse governo está incomodando o povo brasileiro. Todos os dias a gente fica estarrecido com os casos de corrupção. A gente precisa de um movimento para que o país volte a crescer”, pontuou,  acrescentando que o candidato capaz de proporcionar essas alterações será Aécio Neves (PSDB). “Aécio é a mudança e deve ser o melhor presidente para o Nordeste”.

Apesar das críticas a gestão da candidata de oposição, Geraldo Julio reconheceu que o ex-presidente Lula contribuiu para o crescimento do Nordeste. O prefeito também relembrou o desejo de mudança defendido pelo ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos. “Estamos fazendo campanha para Aécio no Brasil inteiro. Eduardo (Campos) sempre defendeu a mudança. Estamos fechados com Aécio para que o Brasil passe por uma grande transformação”, concluiu.

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Na semana em que os partidos fora do segundo turno das eleições decidem eventuais apoios na disputa entre Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB), a quarta colocada no pleito, Luciana Genro, comemora o resultado e o considera "extraordinário". A candidata, que teve mais de 1,6 milhão de votos (1,55% do eleitorado), avalia que conseguiu encantar a juventude e levar ao debate eleitoral temas que nenhum dos candidatos levantou.

A avaliação de que a candidatura do PSOL conseguiu sair da campanha melhor do que entrou, por receber parte dos votos daqueles que participaram das manifestações do ano passado, é compartilhada pelo cientista político e especialista em comportamento eleitoral Leonardo Barreto. Para ele, o voto em Luciana não veio só do “radical”, mas também de um setor da sociedade que é “muito mobilizado”.

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O partido conseguiu superar a quantidade de votos da eleição passada e aumentou a bancada na Câmara de três para cinco deputados. Plínio Arruda Sampaio, candidato do partido em 2010, teve 0,87% dos votos. Luciana Genro conseguiu somar quase metade do total de votos obtidos pelas oito menores candidaturas (3,68 milhões).

“As manifestações de junho contribuíram para que houvesse um processo de negação da política mais forte”, avalia Luciana Genro. Em entrevista à Agência Brasil, ela disse que essa apatia é importante em um primeiro momento, mas insuficiente. O desafio agora, para ela, é organizar essa insatisfação com a “velha política”, a concentração de renda e os serviços públicos precários, e assim passar para um processo de afirmação.

De acordo com a fundadora do PSOL, além das defesas do partido do ponto de vista econômico, como a tributação sobre grandes fortunas, as bandeiras defendidas por sua candidatura conseguiram aplacar grande apoio social. Lembrando que as paradas do orgulho LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros) têm reunido milhões de pessoas, Luciana Genro avalia que “nenhuma candidatura tem a ousadia de colocar nas campanhas” posições tão claras como a defesa do casamento civil igualitário para pessoas do mesmo sexo e a criminalização da homofobia.

Segundo Leonardo Barreto, a candidata mirou alguns nichos específicos e continuou apostando em extremidades ideológicas, como a esquerda mais clássica. “Os partidos que não estão disputando a vitória têm uma liberdade maior de discurso e de posicionamentos do que os que estão atrás do eleitor mediano. Parece que isso explica o desempenho dela.”

Ao avaliar que as principais bandeiras apresentadas em seu programa “não serão resolvidas por nenhum dos dois candidatos”, Luciana disse que a posição para o segundo turno será definida nesta quarta-feira (8) em reunião da Executiva Nacional. “O que temos de consenso é de que não daremos nenhum voto para o Aécio, que evidentemente significa retrocesso. Isso não significa apoio a Dilma, têm muitos eleitores do PSOL que vão declarar voto nulo, por exemplo.”

O cientista político justifica que esse voto nulo se deve ao fato de o partido encampar muito o discurso antissistema, inclusive contrário ao funcionamento eleitoral. Na avaliação dele, porém, “por gravidade”, os eleitores da socialista tendem a se aproximar de Dilma.

Luciana Genro, que foi deputada federal entre 2003 e 2010, pretende continuar cumprindo seu papel de figura pública e dirigente do partido. “Para fazer política você não necessariamente precisa ocupar cargo público. Acho que a força que eu possa ter está diretamente relacionada à força do PSOL”, avaliou, ao acrescentar que os deputados eleitos do partido terão um papel importante de seguir defendendo as bandeiras que levantou na campanha.

O cientista político acredita que, apesar de não ter um mandato, Luciana Genro vai continuar desempenhando um papel nesse cenário. Ele considera que esse eleitor mais mobilizado das manifestações trouxe uma agenda persistente ao país, e que o desempenho de Luciana foi importante para destacar seguimentos minoritários que devem ser valorizados e são importantes para a democracia.

A administração do Departamento de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE) se posicionou em relação à paralisação de advertência feita pelos servidores do órgão, nesta quarta-feira (2). Em nota, a entidade afirmou que o presidente do Detran, Caio Mello, se comprometeu a constituir uma comissão formada por representantes do Sindicato dos Servidores do Detran (Sindetran) para atender às demandas da categoria. 

Segundo o Detran, os representantes serão ouvidos para a elaboração de um modelo para um novo Termo de Referência, relativo ao serviço de plano de saúde tão contestado pelos trabalhadores. Para os servidores, o plano de saúde tem gradativamente limitado os atendimentos para os profissionais contemplados. O Detran afirmou que, após avaliação, o Termo será encaminhado para as “instâncias competentes do Governo do Estado”. 

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Sobre o funcionamento dos postos de atendimento do órgão, a administração garantiu que a sede, localizada no bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife, funciona normalmente nesta quarta-feira, bem como as Circunscrições Regionais de Trânsito e as unidades do Detran localizadas nos Expressos Cidadão. Só as unidades dos shoppings que permanecerão abertas apenas para entrega de documentos. Nesta quinta-feira (3), o expediente volta ao normal em todas as unidades. 

O diretório estadual do partido Rede Sustentabilidade de Pernambuco se posicionou, através de nota, defendendo a postura do diretório nacional em reprovar a aliança do PSB com o PSDB em São Paulo. No último sábado (7), a ex-senadora Marina Silva (PSB) considerou o apoio como um “equívoco”. Não diferente desta avaliação, a sigla estadual afirmou esperar pela quebra da aliança e correção “deste erro”.

Para o Rede de Pernambuco, a aliança com o pré-candidato à reeleição ao Governo do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) pode trazer danosas consequências.

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Confira abaixo a nota na íntegra:

O Diretório Estadual da Rede Sustentabilidade/PE hipoteca total apoio à todas as pessoas de luta e paz que integram a Rede/SP na reprovação à decisão do Diretório Estadual do PSB de apoiar a reeleição do governador Geraldo Alckmin e de participar da chapa majoritária encabeçada pelo PSDB daquele estado.

Essa decisão é um equívoco que pode trazer, no principal estado da federação, graves e danosas consequências à nossa aliança programática/eleitoral e às nossas candidaturas, pois, na prática, dilui o discurso da nova política e nos remete à vala comum do descrédito.  

A Rede Sustentabilidade/PE entende que o debate eleitoral, em 2014, passa por uma quebra de paradigmas. Estamos tendo a oportunidade de discutir uma nova forma de fazer política, alicerçada na ética, em novas práticas e na sustentabilidade. 

Temos esperança de que a convenção estadual do PSB de São Paulo corrija esse erro. São Paulo não pode ficar de fora deste cenário de vanguarda política tão almejado no Brasil. Caso a decisão não seja revertida, a Rede/SP certamente trilhará um caminho independente e contará, nesse rumo, com a nossa irrestrita solidariedade.

Diretório Estadual da Rede Sustentabilidade/PE (Elo Estadual/PE)

A Justiça Federal em Pernambuco (JFPE) intimou o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) a se posicionarem sobre o projeto Novo Recife. O Judiciário quer saber se os órgãos concederam a aprovação da obra.

O projeto prevê a demolição dos armazéns do Cais José Estelita para construção de 12 torres comerciais e residenciais. O despacho de intimação foi publicado no Diário Oficial Eletrônico da 5ª Região na última segunda-feira (2).

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No dia 30 de maio, o Consórcio Novo Recife, das empresas Ara Empreendimentos, GL Empreendimentos, Moura Dubeux Engenharia e Queiroz Galvão, pediu que o juiz federal titular da 21ª Vara Federal (onde tramita o processo) Francisco Antônio Barros e Silva Neto, reconsiderasse a decisão de suspender a demolição dos galpões situados no Cais José Estelita, proferida em 22 de maio. 

O pedido foi negado, até que os órgãos federais (IPHAN, DNIT e ANTT) informem se concordaram ou não com projeto. O posicionamento deve ser dado em até 20 dias corridos, a contar do dia 3 de junho (24h após à publicação no Diário Oficial). Em seguida, parte do processo será remetido ao Ministério Público Federal (MPF) para visto. Por último, o relato volta à 12ª Vara Federal para o magistrado decidir se a demolição será realmente suspensa.

Entenda o caso - Em 2008, o terreno do Cais José Estelita foi leiloado e arrematado pelas empresas que formam o Consórcio Novo Recife. Depois da decisão de demolir os armazéns e construir as torres, o projeto virou discussão entre grupos que defendem o direito ao espaço público. Entre tantas polêmicas, na última quarta-feira (21), pessoas contrárias à demolição foram informadas que um dos armazéns estava sendo destruído e resolveram acampar no entorno do Cais com intuito de paralisar a destruição. Depois de 14 dias acampados, a Prefeitura do Recife anunciou a suspensão temporária da demolição do Cais José Estelita. No entanto, a decisão final do caso cabe à Justiça. 

 

O secretário de Juventude do PSB de Palmares, na Mata Sul, Tiago Lima, repudiou, nesta terça-feira (3), qualquer tipo de "intervenção" no processo eleitoral que vai eleger o novo secretário estadual da JSB. Para ele, o estatuto do partido é claro quando prega "o socialismo e a liberdade" e, por isso, deve ficar "aberta livre concorrência e formação chapas sem interferência da cúpula do partido". 

Lima aponta ainda, em nota, que os socialistas do interior têm "voz diante dessa situação". Nessa segunda (2), veio à tona, a partir de uma declaração da vereadora Marília Arraes (PSB), uma possível intervenção da cúpula do PSB no estado para a condução do filho do ex-governador de Pernambuco e presidenciável, Eduardo Campos (PSB), João Campos (PSB) para a direção da juventude pernambucana. Marília aponta João Campos como o "jovem beneficiado" no processo eleitoral interno. 

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A escolha do novo secretário da Juventude Socialista Brasileira será no próximo dia 14. Um dia antes da Convenção Estadual do partido

Veja o texto na íntegra:

NOTA OFICIAL DA JUVENTUDE DO PSB DE PALMARES

A juventude do Partido Socialista Brasileiro de Palmares vem a público se manifestar  em relação a eleição para o comando da JSB de Pernambuco apoiando que seja de forma democrática. O  próprio estatuto  do partido prega “Socialismo e Liberdade “,  quer dizer que fica aberta livre concorrência e formação chapas sem interferência da cúpula do partido que a própria juventude decida  os rumos do segmento. As juventudes socialistas do interior do estado se sente atingida com esse processo oposto da democracia, e deixar claro que essas juventudes socialistas do interior tem vida orgânica e voz diante dessa situação .

Com tudo isso vem a reflexão do perfil para secretario de juventude do PSB de Pernambuco na conjuntura de hoje muita mais que status  tem o papel fundamental de ser ponte da militância jovem do partido com executiva estadual , o PSB com um quadro de mais 50 prefeituras  tem como objetivo difundir e estimular a criação do segmento da juventude e como todo o território do estado  onde o partido tem direção municipal .

Sendo assim, baseada nos princípios, historicamente defendidos pelo Partido Socialista Brasileiro, a Juventude do PSB

de Palmares repudia  qualquer tipo  de interferência do processo político democrático da escolha da direção da JSB-PE .

O caminho político, na duvida, é a Democracia. Com liberdade e responsabilidade, superamos tudo. Decência, justiça social, progresso, juntos.

Tiago Lima

Secretário de Juventude do PSB de Palmares 

Gestor de Políticas Públicas de Juventude de Palmares 

O Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário de Pernambuco (Sindjud-PE) se manifestou contra a aprovação dos auxílios-moradia e livro que os desembargadores do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) querem que sejam implantados ao subsídio recebido mensalmente por eles. O Sindicato afirma, em nota, "reconhecer o valor e relevância da carreira da magistratura", no entanto, a criação dos auxílios é uma "medida corporativista, antiética, de legalidade questionável e inoportuna". 

Ainda segundo o Sindjud-PE, o acréscimo compromete a gestão financeira e orçamentária do Poder Judiciário, prejudicando os serviços prestados à população. O Partido Popular Socialista (PPS) também reprovou os auxílios e solicitou que os magistrados retirassem as propostas da pauta da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

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Leia o texto na íntegra:

Diante do projeto de resolução que visa à instituição do auxílio-moradia para magistrados, no valor de 10% do subsídio, bem como do projeto de lei que cria o auxílio-livro, publicados nos Diários de Justiça Eletrônico (DJE) dos últimos dias 06 e 08, o Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco (Sindjud-PE) expressa reprovação em relação à pretensão dos propositores - 34 desembargadores do TJPE. A decisão tem por objetivo criar artifícios indiretos para ampliar a renda mensal, em detrimento do teto remuneratório constitucional.

Reconhecemos o valor e a relevância da carreira da magistratura, assim como a importância de uma remuneração condigna. A Constituição Federal prevê o pagamento de subsídio, por parcela única, vedada o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, estabelecendo um teto que atenda as necessidades fundamentais. A pretensão de se criar auxílio-moradia e o auxílio-livros é uma medida corporativista, antiética, de legalidade questionável e inoportuna.

Esta política compromete a gestão financeira e orçamentária do Poder Judiciário, assim como os pleitos dos Servidores da Justiça, além de prejudicar a qualidade do serviço prestado à população. Temos mais de dois milhões de processos acumulados e tampouco conseguimos resolver os cerca de 550 mil processos que entram a cada ano. 

Diante desse quadro e num momento em que a sociedade clama por mais qualidade no serviço público e mais ética no âmbito dos Poderes, faz-se necessária uma postura bem diferente dos nobres magistrados, uma postura pautada na ética, na legalidade e na Justiça.

Recife, 14 de janeiro de 2014

Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco (Sindjud-PE)

O PPS se posicionou, nesta terça-feira (14), contra os auxílios-livro e moradia que estão em análise para a implantação no acréscimo do salário dos magistrados do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). O partido chama os auxílios de "artifício para encobrir um aumento real no salário dos magistrados" e cobra a "imediata" suspensão da proposta, que já foi encaminhada para a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

Os 422 juízes e 46 desembargadores pernambucanos estão com a proposição de incorporar uma verba indenizatória para custear o aluguel de imóveis, no valor de 10% do subsídio. Além disso, outro projeto também propõe um auxílio anual  de R$ 2 mil para efetuar a compra de livros, revistas, computadores.

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Veja no texto na íntegra:

PARTIDO POPULAR SOCIALISTA (PPS)

NOTA OFICIAL

O Partido Popular Socialista discorda da iniciativa do Tribunal de Justiça de Pernambuco de instituir nos salários de seus desembargadores, o auxílio-livro e o auxílio-moradia.

Estes “auxílios”, na verdade, não passam de artifício para encobrir um aumento real no salário dos magistrados do TJPE, privilégio este que os outros servidores do Estado de Pernambuco não tiveram direito.

Dessa forma, o PPS de Pernambuco cobra a imediata suspensão desta proposta por parte do Tribunal de Justiça, em nome da moralidade no serviço público e do respeito para com todos os outros servidores do Estado, com os demais cidadãos pernambucanos e a própria história do Tribunal, que importa a todos resguardar.

Acreditamos que ao ouvir a ponderação de várias entidades da sociedade civil e da imprensa pernambucana, os próprios desembargadores do Tribunal de Justiça de Pernambuco concordarão que esta proposta é absolutamente extemporânea e vão retirá-la da pauta da Assembleia Legislativa do Estado.

A Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco, emitiu uma nota de repúdio ao ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal (STF), que pressionou a Vara de Execuções Penais do Distrito Federal (DF) para a substituição do juiz incumbido de administrar o cumprimento das penas aplicadas aos réus do caso do Mensalão.

Por "pressões" atribuídas ao ministro, o juiz titular da Vara, Ademar de Vasconcelos, foi afastado do caso, sendo substituído pelo juiz Bruno André Silveira Ribeiro. Joaquim Barbosa estava insatisfeito com a condução do titular da Vara de Execuções Penais do DF, Ademar de Vasconcelos, e por esta razão, teria cobrado o afastamento dele do caso. A mudança foi consumada no último domingo (24).

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De acordo com o presidente da OAB-PE, Pedro Henrique Reynaldo Alves, a medida caracteriza influência indevida do STF na remoção de um juiz de seu ofício, o que fere a garantia da inamovibilidade e o princípio do juiz natural, previstos na Constituição Federal.

*Com informações da Assessoria de Imprensa

A Ordem dos Advogados do Brasil - Pernambuco (OAB-PE) divulgou nota nessa sexta-feira (23) onde reafirma sua posição em defesa do "direito constitucional de livre manifestação e de liberdade de expressão, de forma ordenada e pacífica, a exemplo do ocorrido em junho passado".

Na nota, a Seccional Pernambuco condena os atos de vandalismo registrados na última quarta-feira (21), que levou a Secretaria de Defesa Social a declarar tolerância zero. O documento diz ainda que "diante dos acontecimentos, que aflige a sociedade, a OAB-PE volta a conclamar, ao diálogo, as principais instituições que se mobilizam para os protestos no Recife, a fim de que se institua um fórum permanente, onde as pautas dos manifestantes pacíficos seja objeto de debate e discussão".

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O senador Humberto Costa (PT) declarou que a Reforma Política no Brasil deve ser tratada em regime de urgência. O petista comentou isso ao avaliar os dados de uma pesquisa realizada pelo Ibope e encomendada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que revelam que 85% da população deseja a realização da reforma política. O levantamento foi divulgado esta semana.

Para Costa, a pesquisa acaba com qualquer dúvida de que a Reforma Política é uma demanda da população.  “Nós teremos de adotar (a Reforma Política), mais cedo ou mais tarde, queira o Congresso ou não queira o Congresso, porque a voz da população vai se fazer ouvir ”, defendeu.

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De acordo com o senador as mudanças no sistema eleitoral brasileiro podem, inclusive, já valer para a próxima eleição. “Se houver boa vontade e interesse do Senado, da Câmara, nós teríamos condições de adotar essas medidas para a eleição do próximo ano. Mas, se isso não for possível, ainda que seja para 2016, sem dúvida, nós teremos dado um passo gigantesco para fazer com que no Brasil possamos combater a impunidade, a corrupção e as relações obscuras entre setor público e setor privado”, completou.

O petista ressaltou ainda que um dos pontos mais importante da reforma é o financiamento de campanha. Segundo a pesquisa,  78% dos brasileiros são contrários à continuidade da doação de recursos para campanhas por parte das empresas privadas. Entre as famílias que residem em áreas de periferia e com renda de até um salário mínimo, esse índice sobe para 84%.

“Nós sabemos que a doação de recursos de campanha por parte das empresas termina sendo uma das razões a justificar e a incentivar a corrupção nesse Brasil. Empresa não vota. Por que é então que elas devem financiar as campanhas eleitorais? Quais são as empresas que financiam as campanhas eleitorais? Não são os pequenos comerciantes. Ao contrário, são os que têm interesse direto na relação com o Estado, na relação com o Executivo, na relação com o Poder Executivo e que procuram, a partir do estabelecimento dessa relação, obter benesses, sejam elas legais ou ilegais”, apontou.

O Casino, grupo controlador do Pão de Açúcar, afirmou em nota que não planeja, neste momento, o ingresso da rede varejista no Novo Mercado, segmento de mais elevado padrão de governança corporativa da BM&FBovespa. A informação consta em comunicado ao mercado publicado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) neste domingo (9).

O posicionamento, segundo a companhia, tem como objetivo "evitar qualquer especulação ou eventual manipulação de mercado com os valores mobiliários de emissão da companhia" que poderia ter origem em notícias veiculadas pela imprensa nos últimos dias.

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A Casas Bahia emitiu comunicado nesta quarta-feira (3) dizendo que repudia práticas comerciais abusivas na venda de produtos com serviços adicionais embutidos. A empresa se manifestou depois de receber uma notificação do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), do Ministério da Justiça. A notificação diz respeito a supostos indícios de práticas comerciais abusivas, pela Casas Bahia, na venda de produtos conjuntamente com seguros, garantia estendida e planos odontológicos.

No comunicado, a Casas Bahia diz que tem uma política de conduta transparente e com regras muito claras e acessíveis a todos os seus colaboradores, em especial à equipe de vendas. "Desta forma, configurado qualquer desrespeito às regras de conduta estabelecidas, tal comportamento é passível de demissão por justa causa", diz o comunicado, emitido pela assessoria de imprensa da companhia.

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A Casas Bahia destaca ainda que investiu, de janeiro a junho deste ano, mais de 300 mil horas em treinamento aos seus mais de 17 mil vendedores, "buscando a contínua capacitação de suas equipes de venda e reforçando a importância da informação de qualidade ao consumidor".

Segundo comunicado do DPDC, o Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec) registrou, dentre 54 mil demandas contra a Casas Bahia, mais de 1.600 referentes a seguros. A Casas Bahia, por sua vez, diz que as 1.600 reclamações representam 0,02% do volume total comercializado pela companhia no período e não se referem apenas a casos de venda de produtos com serviços embutidos.

A companhia lembra ainda que participa ativamente do projeto indicadores públicos, do DPDC, que busca reduzir o número de reclamações de clientes e aumentar a solução de possíveis problemas registrados no Procon. Diz também que implementou um 0800 exclusivo para atendimento das manifestações do Procon, que atua nos projetos de atendimento pré-processual e mutirões de conciliação do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e de outros Estados, e que conta com uma central de relacionamento própria que atende em tempo real os consumidores nas redes sociais.

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