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A prefeitura de São Paulo recebeu R$ 34,9 milhões de recursos desviados na gestão de Paulo Maluf, das autoridades judiciárias da Ilha de Jersey, no Reino Unido.

De acordo com o Ministério Público, a devolução do dinheiro se refere a desvios nas obras de construção da Avenida Água Espraiada - atual Avenida Jornalista Roberto Marinho - e do Túnel Ayrton Senna, realizadas quando Maluf era prefeito de São Paulo.

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De acordo com o promotor de Justiça Silvio Marques, a ação foi ajuizada em Jersey contra as empresas offshore Durant e Kildare. Ambas receberam dinheiro que tinha sido desviado pelo então prefeito. Marques disse que ainda há valores a serem recuperados.

“O ex-prefeito Paulo Maluf desviou cerca de US$ 340 milhões dos cofres municipais entre 1993 e 1998, época em que ele foi prefeito”, disse o promotor. “Esse valor [R$ 34,9 milhões, devolvido para a prefeitura] é uma pequena parte do total movimentado em Jersey”, acrescentou.

Até o momento, a Promotoria já conseguiu recuperar cerca de US$ 120 milhões.

“Quando ele era prefeito de São Paulo, Paulo Maluf começou a desviar dinheiro de obras da Avenida Água Espraiada e do Túnel Ayrton Senna. Esse dinheiro foi pago pelas construtoras contratadas para a execução dessas duas obras. Boa parte foi encaminhada, por intermédio de doleiros, para os Estados Unidos, Inglaterra, França, etc. Em determinado momento, por volta de 1995, uma grande parte do total desviado foi encaminhado para a Ilha de Jersey e lá os recursos foram depositados no nome de três empresas offshore, que tinham sede nas Ilhas Virgens Britânicas. Esse dinheiro foi investido por um intermediário e houve rendimentos”, explicou o promotor.

Quando as irregularidades foram descobertas, o dinheiro foi bloqueado.

Bloqueio de bens

A família Maluf está com bens bloqueados pela Justiça para garantir o pagamento de indenizações futuras. No Brasil, existem duas ações civis públicas da Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da Capital requerendo a devolução de US$ 344 milhões e aplicação de multa por improbidade administrativa no valor de quase US$ 1,7 bilhão.

 

Os contribuintes em débito com a prefeitura de São Paulo têm até o dia 31 de outubro para aderir ao Programa de Parcelamento Incentivado (PPI), que permite o pagamento das dívidas com descontos significativos nos juros e na multa.

O PPI prevê a redução de 85% do valor dos juros de mora e de 75% da multa, na hipótese de pagamento em parcela única. No caso de pagamento parcelado a redução é de 60% do valor dos juros de mora e de 50% da multa. Quanto aos débitos não tributários, o pagamento em parcela única garante 85% de redução do valor dos encargos moratórios incidentes sobre o débito principal e 60% no caso de pagamento parcelado. Os valores mínimos estabelecidos para cada parcela são de R$ 50 para pessoas físicas e R$ 300 para pessoas jurídicas.

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Os contribuintes interessados em participar do PPI devem acessar o site: www.prefeitura.sp.gov.br/ppi e selecionar os débitos a serem quitados. O pagamento poderá ser realizado em parcela única ou em até 120 parcelas mensais, corrigidas pela taxa básica de juros (Selic).

O “Balada Campeã”, novo projeto da prefeitura de São Paulo, vai oferecer opções de esporte, lazer e entretenimento para quatro comunidades carentes da capital paulista: Heliópolis, Brasilândia, Paraisópolis e Rio Pequeno, a partir de 15 de setembro a 11 de novembro, das 22h às 3h.

O projeto acontecerá em oito finais de semana e envolve em torneio de futsal (modalidade escolhida pelas próprias comunidades) com 64 equipes participantes.

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Além das atividades esportivas e artísticas serão realizados atendimentos com equipes multidisciplinares compostas por médicos, psicólogos e nutricionistas. Os profissionais da saúde darão orientações, consultas e encaminhamentos nas quatro comunidades.

Para outras informações acesse: http://www.selj.sp.gov.br/baladacampea/A%C3%A7%C3%B5es%20do%20Projeto.html.

Confira abaixo os locais do “Balada Campeã”:

Brasilândia: EE Renato de Arruda Penteado – rua Floriano Costa Barroso, 10, Jd. Carombé;

Heliópolis: EE Prof. Carlos Estevam Aldo Martins – rua São Silvestre, 396, São João Clímaco;

Rio Pequeno: EE Sólon Borges dos Reis – av. José Joaquim Seabra, 1187, Rio Pequeno;

Paraisópolis: EE Maria Zilda Gamba Natel – rua Dr. José Carlos de Toledo Piza, s/nº, Jd. Parque Morumbi; 

Neste final de semana foram inaugurados os quatro primeiros conjuntos de banheiros (oito unidades) reformados no Parque do Ibirapuera, na zona sul de São Paulo.

Como parte da revitalização dos banheiros, 14 artistas foram convidados para renovar os painéis de grafites em dois conjuntos de banheiros localizados na marquise. Vale lembrar que o mural feito pelo artista Eduardo Kobra em 2014, para comemorar os 60 anos do Ibirapuera, também passou por restauro. 

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A gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) vai fazer uma auditoria nos contratos do lixo e contratar uma consultoria para verificar a eficiência do serviço de limpeza das ruas de São Paulo. O custo do serviço vai ser de R$ 2,74 milhões, conforme o edital da concorrência publicado ontem no site da Prefeitura. Um dos objetivos do contrato é obrigar os dois consórcios do lixo a universalizar a coleta seletiva na capital paulista até o fim de 2017 - hoje, esse índice não chega a 7%.

Os atuais contratos de concessão do lixo, de mais de R$ 10 bilhões, são os maiores da administração municipal e foram assinados no segundo semestre de 2004, no fim da gestão da prefeita Marta Suplicy (PT), após uma licitação marcada por polêmica e denúncias de irregularidades. Os contratos são válidos por 20 anos, até o fim de 2024. Em 2005, o então prefeito José Serra (PSDB) chegou a reduzir os valores repassados às empresas, que acabaram deixando de cumprir uma série de metas nos últimos anos, como o avanço na implementação da coleta seletiva.

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Plano - Agora, a gestão Haddad quer, além de rever os valores e cumprimentos de metas do contrato, acompanhar como as duas concessionárias vão cumprir o novo Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos de São Paulo, criado por decreto em março deste ano. As empresas também precisam implementar a coleta seletiva e construir quatro grandes centrais de processamento para receber o lixo da coleta seletiva. O serviço é feito pelo Consórcio Bandeirantes 2, formado por Queiroz Galvão, Heleno&Fonseca e Lot, e pelo Consórcio Loga, formado por Vega, Cavo e SPL.

As duas empresas receberam reajustes nos valores do contrato durante a gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD), nos anos de 2007 e de 2012. Na ocasião, foram assinados dois termos de compromisso, com novas obrigações para as empresas, como a construção de novas centrais de triagem. A auditoria de Haddad também vai analisar se as obrigações desses dois termos estão sendo cumpridas pelos consórcios. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Além dos supostos desvios de recursos apontados pelo Tribunal de Contas do Município (TCM), o Instituto Via Pública é alvo de um inquérito civil do Ministério Público Estadual que investiga os repasses de dinheiro da parceria milionária com a Secretaria Municipal da Saúde às empresas de oito dirigentes, funcionários e associados da própria entidade.

Dados do relatório de inspeção do TCM encaminhados ao promotor Marcelo Milani, do Patrimônio Público e Social, mostram que, somente em 2010, o Via Pública pagou R$ 1,2 milhão a pessoas jurídicas pertencentes a seus diretores e associados. A Promotoria ainda aguarda os valores repassados nos outros seis anos da parceria, assinada em 2006 na gestão do então prefeito Gilberto Kassab (PSD).

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Só o diretor executivo do Via Pública, Pedro Paulo Martoni Branco, recebeu R$ 311 mil por meio da empresa PPG Planejamento, Projetos e Gestão S/C Ltda. a título de coordenador-geral da parceria. Já Luiz Henrique Proença Soares, que também faz parte da diretoria executiva, recebeu R$ 227,3 mil por meio da empresa Arapuá Participações Ltda. O instituto afirma que as contratações estão dentro da lei e seguiram preços de mercado.

O TCM entende que a legislação federal permite tal remuneração desde que sejam observados os valores praticados pelo mercado. A medida também está prevista no estatuto do Instituto Via Pública.

"Constatamos, porém, que não houve pesquisa, à época, para demonstrar que os valores referentes às contratações de empresas pertencentes a diretores, sócios e membro da equipe técnica eram compatíveis com aqueles praticados pelo mercado, contrariando o disposto no artigo 4.º da Lei n.º 9.790/99 e no artigo 16 do próprio Estatuto Social da Oscip", aponta o relatório.

Outros dois diretores, Annez Andraus Troyano e Ernesto Veja Sanise, também receberam, apenas em 2010, R$ 202,7 mil e R$ 89,1 mil, respectivamente, para atuarem na parceria com a secretaria municipal. A lista traz ainda três funcionários da equipe técnica do instituto e o escritório de advocacia de Rubens Naves, membro do conselho deliberativo do instituto.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Instituto Via Pública negou, por meio da assessoria de imprensa, que tenha desviado recursos da parceria com a Secretaria Municipal da Saúde e informou que tem "total comprovação de despesas e gastos" registrados nos extratos bancários e nas auditorias contábeis.

"O Via Pública vai contestar com evidências corroboradas pelos trabalhos executados esse entendimento, reafirmando que todos os gastos foram realizados conforme o que previra o plano de trabalho e os orçamentos aprovados pela Secretaria Municipal da Saúde", disse.

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Segundo o instituto, "é descabida" a afirmação do Tribunal de Contas do Município (TCM) de que houve remuneração indevida com serviços não mensuráveis "uma vez que mobilizou seu patrimônio cognitivo e desenvolveu metodologias e conhecimentos que estiveram na base de sustentação de todas as atividades executadas".

Quanto ao não pagamento de impostos, o instituto afirmou que a incidência ou não de tributos sobre desembolsos efetuados a favor do instituto "está sendo discutida judicialmente". Já em relação às diferenças contábeis, o Via Pública afirma que ela é de "existência transitória" e que os recursos "foram inteiramente aplicados".

Em relação ao "Atlas da Saúde", o Via Pública diz que "por se tratar de produto inédito e de grande significado, desdobrou-se por período superior ao originalmente previsto e envolveu atividades ampliadas".

Quanto à contratação das empresas de seus dirigentes, afirma que "além de não haver vedação legal ao fato de dirigentes atuarem em termos de parceria, é certo que os padrões praticados são adequados ao mercado profissional para as qualificações que exibem".

Secretaria

Em nota da assessoria de imprensa, o ex-prefeito Gilberto Kassab e o ex-secretário da Saúde Januário Montone afirmam que as questões apontadas "deverão ser devidamente esclarecidas ao longo do processo com o TCM, que aprovou as contas da gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab".

Segundo a nota, a parceria com o Via Pública "foi estratégica na construção e desenvolvimento" dos contratos de gestão com as Organizações Sociais, que, segundo Montone, "permitiu melhorar mais rapidamente a vida das pessoas".

A atual gestão diz que não foi notificada pelo TCM, mas adotou duas medidas em relação ao caso. A primeira foi "o encerramento da parceria em março e a glosa (anulação) no pagamento no valor de R$ 1,3 milhão". A segunda "foi a substituição da equipe contratada pelo instituto por profissionais de carreira e a apresentação dos relatórios listados no contrato para os responsáveis técnicos da pasta". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Relatório de inspeção do Tribunal de Contas do Município (TCM) aponta desvio de R$ 19,1 milhões numa parceria fechada pela Prefeitura de São Paulo com o Instituto Via Pública em 2006, para implementar e fiscalizar os contratos de gestão da rede municipal de Saúde com Organizações Sociais (OSs), dos quais quatro já foram julgados irregulares pelo próprio TCM.

O negócio foi firmado pela Secretaria da Saúde no início da primeira gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) e se estendeu até março deste ano graças a 12 aditivos, que elevaram o valor da parceria de R$ 2,4 milhões para R$ 84,6 milhões, alta de 3.380%. O Via Pública nega as irregularidades e a gestão Fernando Haddad (PT) informou que já encerrou a parceria.

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Segundo o TCM, os desvios ocorreram por meio de sonegação de impostos (R$ 9,7 milhões), remuneração indevida (R$ 7,6 milhões) e diferenças contábeis no saldo bancário da parceria e na prestação de contas (R$ 1,8 milhão). O relatório cobra ressarcimento do valor corrigido aos cofres públicos. Os técnicos do TCM estão finalizando a auditoria antes de o termo de parceria ser levado a julgamento no plenário.

"O que salta aos olhos é que o objetivo da parceria com o Via Pública era capacitar a secretaria para implementar os contratos de gestão. Mas as auditorias e os julgamentos do tribunal já mostraram que os contratos de gestão foram implementados de forma bastante irregular, o que demonstra que essa tarefa da parceria inexistiu", afirma o conselheiro Maurício Faria.

O Via Pública foi contratado em maio de 2006 pelo ex-secretário municipal de Saúde Januário Montone, sem concorrência, por ser considerado uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). No ano seguinte, a Prefeitura assinou os primeiros contratos de gestão de hospitais, AMAs e UBS com as OSs. Quatro deles, como o do Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim (Cejam), que administra unidades na zona sul, já foram julgados irregulares pelo TCM por apresentarem falhas de atendimento e na fiscalização das metas.

Falhas

A inspeção do TCM detectou que, só em 2010, quando o instituto recebeu R$ 15,9 milhões, "89,5% das ações previstas no termo de parceria não foram entregues de acordo com o pactuado, sendo que 58% delas não se desdobraram na entrega de nenhum produto tangível e mensurável". Por exemplo: foi pago R$ 1 milhão para um item descrito como "desenvolvimento de ajuste organizacional" da secretaria.

Até o Atlas da Saúde, um mapeamento da rede pública na capital concluído em 2011, foi questionado pelo TCM. Segundo o órgão, dois aditivos prorrogaram o prazo e elevaram o custo do serviço que deveria ter sido finalizado em 2009 de R$ 648 para R$ 1,6 milhão. De acordo com o relatório, também não há evidências na entrega de uma pesquisa sobre implementação das AMAs Sorriso, que custaram R$ 416,4 mil.

Ao todo, o relatório lista 15 irregularidades nos quase sete anos de parceria com o Via Pública, destacando a terceirização de serviços que "são de responsabilidade exclusiva" do governo, como implementar políticas públicas e fiscalizar contratos, e a "subcontratação indevida" da empresa espanhola Gesaworld para realizar trabalhos de competência do instituto.

Em 2011, o TCM já havia declarado a inidoneidade do Via Pública por causa de um contrato de 2007 com a Secretaria de Assistência Social. O instituto foi contratado sem licitação por R$ 4,7 milhões para cadastrar famílias do Bolsa Família em São Paulo, mas não executou a tarefa. A Prefeitura chegou a cumprir a medida, que foi revogada pela ex-secretária Alda Marco Antonio no dia seguinte. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O PSDB está realizando neste domingo convenção que oficializará a candidatura de José Serra à Prefeitura de São Paulo. Realizado no ginásio do Ibirapuera, zona sul da capital, o evento terá ainda a apresentação dos nomes dos candidatos a vereador da sigla.

Os motes da candidatura, dispostos em cartazes na quadra do ginásio, são: "Pra São Paulo seguir avançando" e "Serra Já". O logotipo da campanha é um globo com um "S" no centro, que lembra o símbolo chinês do Yin Yang. Já o jingle da campanha fará referência ao hit "Eu Quero Tchu, Eu Quero Tcha", sendo que o refrão será substituído pela frase "Eu quero Serra, eu quero já".

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O palco de onde será feito o anúncio das candidaturas é ligeiramente mais alto que o solo e tem um corredor que aproxima quem estiver discursando do público. Atrás do palanque há um telão e dois painéis. À esquerda são apresentadas as palavras que serão usadas na campanha pela internet. À direita, em volta do nome de Serra, estão termos como "inovação", "experiência", "ousadia", entre outros.

No evento, são esperados o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o governador Geraldo Alckmin, além de lideranças da sigla e dos partidos aliados. O discurso de Serra está previsto para começar ao meio-dia.

Inexperiente nas urnas, mas certeiro no ataque. Assim deve se apresentar o ministro da Educação, Fernando Haddad, ao eleitorado paulistano na sucessão municipal de 2012. O escolhido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para representar o PT em São Paulo começa a abandonar o comedimento de ministro para incorporar o tom aguerrido de um candidato ao comando da maior cidade do País. Em entrevista exclusiva à Agência Estado, o pré-candidato do PT considerou que deixa um "legado" ao Brasil pelo período que ficou à frente do Ministério da Educação e negou que tenha se valido do cargo de ministro para fins eleitorais. "Não fiz do Ministério da Educação um trampolim político para nada", disparou. O petista criticou ainda a falta de compromisso de quem não cumpre o mandato e disse que, se for eleito, irá permanecer os quatro anos à frente da administração municipal. "É que isso se tornou hoje uma piada, infelizmente, porque a palavra das pessoas deveria contar mais do que qualquer outra coisa", ressaltou.

"As pessoas têm de ter compromisso com o que falam", cobrou o petista, numa referência ao ex-governador José Serra (PSDB), que permaneceu à frente da Prefeitura de São Paulo por apenas quinze meses para se lançar ao governo de São Paulo. Para a campanha eleitoral, o "quase ex-ministro" disse esperar um nível de discussão diferente do apresentado na sucessão presidencial de 2010, quando questões como aborto e religião figuraram no centro do debate eleitoral. "Antes mesmo do governo, você tem de mostrar respeito pela cidade e respeitar a cidade é ter com o eleitor um compromisso de empenhar sua palavra, de falar a verdade", afirmou. O ministro disse ainda que não está preocupado se a popularidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva poderá render dividendos eleitorais à sua candidatura e reconheceu que essa eventual transferência de votos "não é automática". "Não estamos falando de um município onde o PT não tenha tradição, pois partido teve duas administrações bem avaliadas pela população."

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A poucos dias de deixar o governo Dilma Rousseff, em janeiro de 2012, o ministro relatou que vinha discutindo há pelo menos dois anos com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a possibilidade de se lançar candidato a um cargo majoritário, mas só recentemente "autorizou" o ex-presidente a viabilizar sua candidatura. Ora com o rolo compressor, ora com o apelo, como aconteceu com a senadora Marta Suplicy, o ministro conseguiu deixar para trás quatro pré-candidatos do PT. "O partido entendeu que era o momento ideal para se testar uma alternativa nova e eu penso que isso vai ser assimilado", comentou o pré-candidato, que se diz seguro do apoio da militância petista, à qual até outro dia era um ilustre desconhecido. O ministro disse que seu foco atual é a Prefeitura de São Paulo e tergiversou quando perguntado se tem a pretensão de um dia concorrer ao Palácio dos Bandeirantes. "Eu tenho pretensão de me eleger à Prefeitura de São Paulo e já está de bom tamanho."

Em um esforço para se aproximar da senadora Marta Suplicy, com quem espera contar como cabo eleitoral em 2012, o ministro atribuiu à petista a criação dos Centros Educacionais Unificados (CEUs), e elogiou a sua administração à frente da Prefeitura de São Paulo, de 2001 a 2004. O petista, que fez parte da administração da então prefeita, foi confrontado sobre a criação da Taxa do Lixo, apontada como um dos fatores responsáveis pela então prefeita não ter sido reeleita na capital paulista. "Ela tomou essa decisão em função da concessão do serviço público que acabou sendo feita e ela própria reconheceu que não faria novamente." O ministro comparou o imposto à Taxa de Inspeção Veicular da gestão do atual prefeito Gilberto Kassab (PSD), a qual, em sua visão, "está na mesma ordem de grandeza", mas sem apresentar resultados concretos para o meio ambiente. "Se você for considerar, essa taxa de inspeção veicular também é uma taxa e não recebeu tantas críticas quanto à anterior, embora a questão tenha tomado outro rumo", alfinetou.

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