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A primeira-ministra britânica, Theresa May, reúne-se nesta sexta-feira (13), em Londres, com o presidente norte-americano, Donald Trump, após as críticas públicas do republicano contra ela. A imprensa local tem noticiado que o encontro ocorre "há poucas horas da humilhação" infligida por Trump a May, com uma entrevista do magnata ao jornal "The Sun" na qual teceu uma série de críticas à premier inglesa, principalmente relacionada ao processo de saída do Reino Unido da União Europeia.
    Ao "The Sun", Trump disse que "gostava" de May, mas que ela "não tinha escutado seus conselhos" sobre o Brexit. "Eu disse o que ela deveria fazer, mas ela acabou indo na direção contráriaaaaa", contou.

    De acordo com o republicano, o plano de May para a saída da UE, apresentado ontem e o qual prevê certos vínculos com o bloco mesmo após o Brexit, "matará qualquer possibilidade de acordo comercial com os Estados Unidos". "Esse plano, como está, deixará os EUA negociando com a UE, e não com o Reino Unido", disse.
    Na mesma entrevista, Trump atacou também o prefeito de Londres, Sadiq Khan, e poupou apenas o ex-ministro britânico das Relações Exteriores Boris Johnson. "Ele daria um excelente primeiro-ministro", comentou.

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    O magnata ainda criticou a onda migratória do Oriente Médio e da África, alegando que a situação está ficando cada vez pior e que a Europa está "perdendo" a sua cultura com a chegada constante de estrangeiros.

    Nas ruas de Londres, o clima é de tesão, com dezenas de manifestantes protestando contra Trump e usando até um boneco gigante do presidente.
    Após a reunião com May, Trump será recebido com a primeira-dama Melania pela rainha Elizabeth II para um chá.

Da Ansa

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, vai assumir a Casa Branca com pouca aprovação e a menor porcentagem em termos de popularidade para um presidente em décadas, revela pesquisa divulgada nesta terça-feira (17), evidenciando a profunda divisão existentes entre os americanos.

A pesquisa CNN/ORC mostra que Trump está a mais de 20 pontos das classificações de seus antecessores mais recentes e 44 pontos abaixo da pontuação obtida pelo presidente Barack Obama quando se preparava para retornar à Casa Branca em 2009, segundo a CNN.

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Trump criticou de imediato os resultados da pesquisa, que tem uma margem de erro de 3 pontos para mais ou para menos. "As mesmas pessoas que fizeram as falsas pesquisas eleitorais, e que estavam tão equivocadas na época, agora estão fazendo pesquisas de classificação de aprovação, que estão erradas como as de antes", afirmou no Twitter.

Na pesquisa, 40% dos entrevistados disseram que aprovavam a forma com que Trump está conduzindo o período de transição rumo a sua posse.

Obama tinha 84% de aprovação antes de tomar posse, o democrata Bill Clinton obteve 67% no final de dezembro de 1992 e 61% aprovavam o republicano George W. Bush em janeiro de 2001.

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