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De olho em uma cadeira no Senado, o ex-ministro Sergio Moro (União Brasil) disse que acabou com a corrupção do PT e que é o responsável pela prisão de Lula. Embora persista nas críticas ao petista, seu partido deve apoiar o ex-presidente já no primeiro turno.

Na manhã deste sábado (30), Moro foi contundente em suas redes sociais e reafirmou que Lula e o PT não devem voltar ao Poder. Estreante na política, o ex-juiz aspirava concorrer à Presidência, mas, por falta de apoio das ruas, vai disputar a primeira eleição ao Senado pelo estado do Paraná.

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A estratégia de Sergio Moro de estruturar a campanha com o discurso antipetista parece desalinhada com o diretório nacional do próprio partido. O presidente do União Brasil, o deputado federal Luciano Bivar, ainda se apresenta como pré-candidato à Presidência, no entanto, o baixo desempenho nas pesquisas de voto aumenta o rumor de que a sua participação no pleito vai dar lugar ao apoio a Lula já no primeiro turno.

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O pré-candidato à Presidência da República, Luciano Bivar (União Brasil), sinalizou a desistência da sua candidatura para apoiar o ex-presidente Lula (PT), ainda no primeiro turno das eleições. O pré-candidato terá uma reunião decisiva nesta sexta-feira (29), em Pernambuco, com a família Coelho, liderada pelo senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) para decidir o seu futuro. 

O ex-prefeito de Petrolina e filho do senador, Miguel Coelho (União Brasil), é pré-candidato ao Governo de Pernambuco pela chapa e deve participar do encontro.

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A intenção de Bivar é tentar uma vaga na Câmara Federal, caso a sua desistência seja concretizada. Há uma negociação com o Partido dos Trabalhadores para apoiá-lo à presidência da Câmara, caso Lula seja eleito. 

De acordo com informações do Valor Econômico, integrantes do PT e PSB de Pernambuco demonstram que as chances de Bivar concorrer ao Senado na chapa encabeçada pelo deputado Danilo Cabral (PSB) são mínimas. Para o grupo, seria uma manobra arriscada rifar a pré-candidatura de Teresa Leitão (PT) ao Senado.

Curto e direito, Jair Bolsonaro (PL) publicou uma "carta manifesto em favor da democracia" em seu perfil nas redes sociais, no fim da noite dessa quinta-feira (28). Compartilhada quase de madrugada, a 'carta' com apenas 10 palavras considera o compromisso do presidente pelo assunto.

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O breve texto foi publicado após Valdemar Costa Neto, o presidente do seu próprio partido, se reunir com o atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, e assegurar a confiança nas urnas eletrônicas e no sistema eleitoral.

Bolsonaro não esteve na reunião para participar da convenção do PP. No evento, observou o presidente da Câmara, Arthur Lira, reforçar o discurso em defesa da democracia e isolá-lo ainda mais nos ataques infundados às eleições.

Uma mulher pertencente a uma comunidade tribal marginalizada foi eleita presidente da Índia nesta quinta-feira (21), com o apoio do partido do primeiro-ministro Narendra Modi, após uma votação no Parlamento.

Droupadi Murmu, da tribo santhal, obteve o apoio de mais da metade dos deputados, segundo os resultados parciais publicados pela Comissão Eleitoral.

Aos seus 64 anos, Murmu se torna a primeira presidente natural de uma tribo e a segunda mulher presidente da Índia.

Militantes contrários ao presidente Jair Bolsonaro (PL) tentam boicotar a convenção nacional do partido marcada para este domingo (24), no Macaranãzinho, no Rio de Janeiro. A entrada para o evento é gratuita, mediante cadastro no Sympla.

A inscrição para ter acesso ao evento ocorre até a quinta (21) e o interessado precisa repassar dados pessoais. Nas redes sociais, críticos do presidente incentivam que as entradas sejam solicitadas para atingir o limite do evento. Dessa forma, os apoiadores de Bolsonaro não teriam acesso à convenção e o evento teria um público baixo.

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Os bastidores do filme "A Fúria", do diretor Ruy Guerra, repercutiram nesse sábado (16) com a cena de Jair Bolsonaro (PL) morto em uma motociata. Um sósia caracterizado como o presidente aparece ensanguentado e com o pescoço ferido.

Nas imagens, o personagem está caído, ao lado de uma moto, vestido com a faixa presidencial. O filme é o desfecho da trilogia iniciada com "Os Fuzis", de 1964, que rendeu o Urso de Prata do Festival de Berlim ao diretor moçambicano, continuada com "A Queda", de 1976.

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Apoiadores do presidente ligaram o Grupo Globo às filmagens, mas a emissora afirmou que não tem relação com o material. “A Globo desmente que pertençam a produções suas – seja para canal aberto, canais fechados próprios ou Globoplay – vídeo e fotos que estão circulando nas redes sociais de gravação de obra ficcional mostrando um atentado ao presidente da República”, aponta parte da nota.

O comunicado ainda reforça que 3,61% dos direitos do filme são detidos pelo Canal Brasil, que integram os canais fechados da emissora. Contudo, o grupo não interfere nas produções. “Embora tenha participação acionária no Canal Brasil, a Globo não interfere na gestão e nos conteúdos do canal”, ressalta.

O ministro da Justiça, Anderson Torres, ordenou que a Polícia Federal investigue o filme. "As imagens são chocantes e merecem ser apuradas com cuidado", disse. Veja imagem dos bastidores da cena:

Reprodução/Redes sociais

O presidente do Santa Cruz, Antônio Luiz Neto, compareceu em coletiva de imprensa depois da classificação do time conquistada neste sábado (16), no Arruda.

ALN falou de forma indireta sobre as declarações dada pelo lateral Edson Ratinho que acusou a direção de não apoiar e de se quer cobrar o elenco citando que a direção "não estava cobrando os jogadores porque tem rabo preso" devido a atrasos salariais.

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"O Santa Cruz tem direção. É uma diretoria que acompanha todos os trabalhos. Não preciso aparecer, quem precisa aparecer é o jogador. Vim duas vezes essa semana nos treinos, a gente sabe o que está fazendo. Para jogar aqui tem que ter compromisso com a torcida", disse.

Sem citar nomes, ALN ainda disse que para jogar no Santa Cruz precisa trabalhar com a verdade e explicou que pagou direitos de imagens e que segue trabalhando para quitar todos os débitos com o elenco.

"Estamos buscando rigorosamente formas de ficar em dia. Talvez se o estádio tivesse entregue completamente estávamos arrecadando melhor, os sócios estão respondendo e com esses esforços temos buscado pagar. Essa semana pagamos direito de imagens dos atletas", declarou.

 

Cinco vetos presidenciais estão na pauta da sessão do Congresso marcada para esta quinta-feira (14), às 13h. Entre eles estão o Veto 67/2021, aplicado à Lei 14.273, de 2021, que trata do Marco Legal das Ferrovias; e o Veto 46/2021, sobre a criminalização de fake news.

Os vetos do presidente Jair Bolsonaro a projetos aprovados pelo Parlamento estavam na pauta da sessão do Congresso de terça-feira (12), quando foi aprovado o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2023. Esses itens trancariam a pauta e teriam de ser votados antes da LDO, mas um acordo entre governo e oposição adiou a análise dos vetos.

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Ferrovias

Um dos itens que podem ir a votação nesta quinta é o Veto 67/2021, aplicado à Lei 14.273, de 2021, que trata do Marco Legal das Ferrovias — oriundo, por sua vez, do PLS 261/2018. Dos 38 dispositivos vetados nesse projeto, um já teve o veto mantido (em sessão do Congresso realizada em abril): o trecho determinava que a lei decorrente do projeto teria 90 dias para entrar em vigor. Com o veto mantido, a lei é considerada válida desde dezembro de 2021, quando foi sancionada.

Entre os dispositivos vetados que ainda precisam ser analisados está o que atribuía ao regulador ferroviário a destinação final de bens relacionados a trechos devolvidos ou desativados por concessionárias. O argumento do governo é que a legislação já prevê a destinação desses bens por parte da União.

Também foram vetados outros três dispositivos: o que previa o reinvestimento em infraestrura logística dos recursos auferidos pela União junto a operadoras ferroviárias; o que determinava que 50% dos recursos provenientes de outorgas e indenizações fossem aplicados em projetos estaduais, de forma proporcional à extensão da malha ferroviária que os originou; e o que estabelecia preferência para as atuais concessionárias na obtenção de autorizações em sua área de influência.

Fake News

Outro item a ser analisado é o Veto 46/2021, que retirou vários dispositivos do projeto que deu origem à norma sobre crimes contra o Estado Democrático de Direito (Lei 14.197, de 2021). Um desses dispositivos se refere à criminalização de fake news; o trecho previa até cinco anos de reclusão para quem cometesse o crime de “comunicação enganosa em massa” — definido como a promoção ou o financiamento de campanha ou iniciativa para disseminar fatos inverídicos e que fossem capazes de comprometer o processo eleitoral. Ao vetar esse trecho, o presidente Jair Bolsonaro alegou que o dispositivo seria contrário ao interesse público.

Além disso, Bolsonaro vetou o trecho que aumentava a pena para militares envolvidos em crimes contra o Estado Democrático de Direito. De acordo com o projeto, eles estariam sujeitos a perda do posto, da patente ou da graduação. Para o presidente, esse dispositivo viola o princípio da proporcionalidade e “coloca o militar em situação mais gravosa que a de outros agentes estatais, além de representar uma tentativa de impedir as manifestações de pensamento emanadas de grupos mais conservadores”.

Outros vetos

Também aguarda análise o Veto 6/2022, que trata de pontos da Lei Complementar 194, de 2022. Essa lei limita a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de combustíveis, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo. O presidente indeferiu itens que previam compensação financeira para os estados — que podem sofrer perda de arrecadação com a nova norma. A Lei Complementar 194, de 2022, é resultado de um projeto de lei complementar: o PLP 18/2022.

Outros itens que também podem ser votados nesta terça-feira são o Veto 9/2022, relativo ao Marco Legal dos Micro e Minigeradores de Energia, e o Veto 65/2021, que trata de incentivos à indústria da reciclagem.

*Da Agência Senado

O presidente do Sri Lanka, Gotabaya Rajapaksa, deixou o país na madrugada desta quarta-feira em um avião militar e chegou às Maldivas, em um provável prelúdio da sua renúncia, após meses de protestos generalizados motivados pela pior crise econômica da história nacional.

Após milhares de manifestantes invadirem a residência oficial do presidente, no último sábado, Rajapaksa prometeu que renunciaria e abriria o caminho para uma "transição pacífica" do poder.

Rajapaksa beneficia-se de imunidade presidencial e pode usá-la para buscar refúgio no exterior e não ser detido em seu país.

O presidente de 73 anos, sua mulher e um guarda-costas deixaram o país a bordo de um avião Antonov-32, que decolou do principal aeroporto internacional, disseram autoridades da imigração à AFP. "Seus passaportes foram carimbados e eles embarcaram no voo especial da força aérea", disse um funcionário da imigração.

Uma fonte do aeroporto de Male confirmou à AFP a chegada do presidente, que foi levado para um local não revelado no arquipélago, localizado a sudeste do Sri Lanka, no Oceano Índico.

Horas antes, Rajapaksa havia considerado a possibilidade de deixar o país em um barco de patrulha da marinha, já que no dia anterior não conseguiu pegar um avião para Dubai após uma briga com o serviço de imigração no aeroporto, segundo fontes oficiais.

No fim de semana, o presidente fugiu de sua residência sob pressão de milhares de manifestantes que finalmente invadiram o complexo presidencial.

- Sala VIP -

O chefe de Estado e sua mulher passaram a noite anterior à viagem que pretendiam fazer a Dubai em uma base militar, segundo fontes oficiais.

No aeroporto, porém, os funcionários do serviço de imigração negaram acesso à sala VIP para carimbar seu passaporte. Rajapaksa queria evitar o terminal público por medo da reação dos cingaleses.

Seu irmão Basil, que pediu demissão em abril do cargo de ministro das Finanças, também não conseguiu embarcar no avião com destino a Dubai.

"Alguns passageiros protestaram contra o embarque de Basil em seu voo", afirmou à AFP um funcionário do aeroporto.

"Foi uma situação tensa e ele decidiu abandonar o aeroporto de forma precipitada", acrescentou.

- Dinheiro em espécie -

Basil, que também tem nacionalidade americana, precisou obter um novo passaporte depois que deixou o seu na mansão presidencial quando a família foi obrigada a fugir antes da invasão da multidão furiosa, afirmou uma fonte diplomática.

De acordo com fontes oficiais, na residência foram encontradas uma mala repleta de documentos e 17,85 milhões de rupias (50.000 dólares), que foram entregues às autoridades.

Se Rajapaksa renunciar como prometeu, o primeiro-ministro Ranil Wickremesinghe o substituirá até que o Parlamento escolha um presidente interino para o restante de seu mandato, que termina em novembro de 2024.

Mas Wickremesinghe também não goza de legitimidade diante dos manifestantes, que estão acampados em frente à secretaria presidencial há mais de três meses para exigir a renúncia do presidente.

O primeiro-ministro anunciou sua disposição de renunciar se for alcançado um consenso para formar um governo de unidade.

Rajapaksa é acusado de péssima gestão da economia, o que levou o país a um cenário de caos e uma crise profunda por falta de divisas, o que torna impossível financiar as importações de produtos essenciais para a população de 22 milhões de habitantes.

O Sri Lanka declarou moratória da dívida de 51 bilhões de dólares em abril e está em negociações com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para receber um empréstimo.

Além disso, o país quase esgotou suas reservas de combustível e o governo ordenou o fechamento das administrações não essenciais e das escolas para reduzir os deslocamentos.

Ex-presidente do México e apontado como responsável por algumas das piores matanças políticas do país, Luis Echeverría morreu, aos 100 anos, confirmou neste sábado, 9, o presidente Andrés Manuel López Obrador. Em sua conta no Twitter, López Obrador enviou condolências à família e aos amigos "em nome do governo do México", mas não expressou tristeza pessoal.

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O presidente atual não informou a causa da morte de Echeverría, que governou o México de 1970 a 1976. Echeverría havia sido hospitalizado por problemas pulmonares, em 2018, e enfrentava também problemas neurológicos. Em 2005, um juiz decidiu que ele não poderia ser julgado pelos crimes de genocídio no massacre de estudantes de 1971, retratado no filme Roma, que ganhou o Oscar de filme estrangeiro. O magistrado decidiu que o ex-presidente pode ter sido responsável por homicídio, mas que não poderia ser julgado pois o crime havia prescrito em 1985.

Em 1971, estudantes faziam um protesto a oeste do centro da Cidade do México, nas primeiras manifestações do tipo em larga escala no país desde as mortes em um massacre maior ocorrido em 1968. Eles não conseguiram andar muitas quadras, antes de serem atacados por um grupo paramilitar que seria ligado ao governo.

Em 2004, Echeverría tornou-se o primeiro ex-presidente mexicano formalmente acusado de crimes. Promotores o vincularam à chamada "guerra suja", na qual centenas de ativistas de esquerda e membros de grupos de guerrilha foram presos, mortos ou desapareceram.

Durante o massacre de 1968, na praça de Tlatelolco, Echeverría era o secretário de Interior do país. Em 2 de outubro de 1968, poucas semanas antes do início da Olimpíada na Cidade do México, atiradores de elite das forças oficiais abriram fogo contra estudantes e soldados do Exército na praça. As estimativas de mortes variam de 25 a mais de 300. Echeverría negou qualquer responsabilidade pelo ataque. Já segundo relatórios militares, ao menos 360 atiradores de elite do governo estavam posicionados nos prédios no entorno da manifestação.

Apesar de décadas de pedidos de ativistas e da oposição por justiça, Echeverría nunca passou um dia na prisão. Ele chegou apenas a ser colocado brevemente em uma forma de prisão domiciliar, mas posteriormente as acusações foram arquivadas, sem condenação. (FONTE: ASSOCIATED PRESS)

Pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (6), mostra que o ex-presidente Lula (PT) caminha para uma eventual vitória ainda no 1º turno. O petista cresceu a 45% das intenções de voto e abriu a vantagem de 14% para Jair Bolsonaro (PL).

Realizada no formato estimulado, quando os entrevistados são apresentados à lista de candidatos, a pesquisa para o primeiro turno apontou o seguinte cenário:

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Lula (PT) - 45%

Bolsonaro (PL) - 31%

Ciro Gomes (PDT) - 6%

André Janones (Avante) e Simone Tebet (MDB) - 2%

Pablo Marçal (PROS) - 1%

Brancos, nulos e abstenções - 6%

Indecisos - 6%

Outros seis postulantes não chegaram a marcar pontos, foram eles: Felipe d'Ávila (Novo), José Maria Eymael (DC), Leonardo Péricles (UP), Luciano Bivar (União Brasil), Sofia Manzano (PCB) e Vera Lúcia (PSTU).

Segundo Turno

Para o segundo turno, em um cenário de embate direto entre os principais concorrentes, o levantamento Genial/Quaest verificou que 53% dos eleitores elegeria Lula e 34% votaria em Jair Bolsonaro. Brancos, nulos e quem não deve votar representa 9% e indecisos 4%.

Em uma disputa sem o atual presidente, Lula perde força e atinge 52%, mas, ainda assim, seria eleito com ampla vantagem diante os 25% de Ciro Gomes. Nesse cenário, o destaque ficou para os 20% que devem deixar de votar ou optar por votar branco ou nulo. Outros 3% disseram que estavam indecisos.

De acordo com o instituto, a confiança na pesquisa é de 95%, com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Ao todo, duas mil pessoas foram entrevistadas pessoalmente entre os dias 29 de junho e 2 de julho.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pré-candidato ao Palácio do Planalto, se reuniu na manhã deste domingo, 3, em São Paulo, com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa. O encontro entre os dois ocorreu após o presidente Jair Bolsonaro (PL) cancelar agenda com o líder europeu justamente por causa do petista.

Bolsonaro e Rebelo de Sousa almoçariam juntos nesta segunda-feira, 4, mas o presidente brasileiro decidiu cancelar a reunião após saber que o líder português também se encontraria com Lula, seu principal adversário na eleição deste ano, conforme apurou o Broadcast Político. O chefe do Executivo de Portugal, filiado ao Partido Social Democrata, desembarcou neste sábado, 2, no Brasil para estreitar relações com o País.

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Rebelo de Sousa disse a jornalistas que inicialmente o governo brasileiro insistiu para marcar o encontro e que não considera o episódio um incidente diplomático. "Temos que saber separar o que é fundamental e o que não é, os povos continuam, os almoços podem mudar a data", afirmou. "Não é haver um almoço ou não que altera o quanto os mais de 200 mil brasileiros gostam de Portugal e estão cá."

"Quem convida para almoçar é que decide se quer almoçar ou não, e em que termos, em que ocasião. Pois eu digo, esteja à vontade, pois quem tomou a iniciativa de convidar não foi eu", acrescentou o presidente português.

Ontem, Lula e Bolsonaro, assim como os pré-candidatos à Presidência Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB), cumpriram agenda em Salvador (BA). Os políticos participaram das celebrações do Dia da Independência da Bahia.

O chefe do Executivo foi a uma motociata com apoiadores, afirmou que a redução do ICMS, após a aprovação do teto para o tributo, fará do combustível vendido no Brasil "um dos mais baratos do mundo" e criticou os governadores. Lula, por sua vez, falou em revogar o teto de gastos, disse ter certeza que as Forças Armadas estarão "do lado do povo" na eleição de outubro e afirmou que não aceita "ameaças" às instituições.

A campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) já começou a arrecadar doações em dinheiro para a eleição de outubro. A principal origem dos recursos, que ainda não são públicos, vem de empresários do agronegócio, principalmente de pecuaristas. A estratégia adotada garante que os doadores tenham, por enquanto, seus nomes preservados. Até agora, o PL tem enfrentado dificuldades para conseguir contribuições e planeja inaugurar em breve uma plataforma para receber doações online.

Os emissários para a arrecadação são o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), coordenador da campanha, e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto. A tarefa inclui esforços dos ex-ministros Tereza Cristina (Progressistas) e Tarcísio de Freitas (Republicanos). Tereza era titular da Agricultura, já foi cotada para vice na chapa de Bolsonaro, mas vai disputar uma vaga no Senado por Mato Grosso do Sul. Tarcísio, por sua vez, comandou a pasta da Infraestrutura e hoje é pré-candidato ao governo de São Paulo.

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estabeleceu ontem que o teto de gastos para as campanhas presidenciais será o mesmo de 2018, corrigido pela inflação. São R$ 88 milhões no primeiro turno. Se houver segunda rodada da disputa, são permitidos mais R$ 44 milhões em despesas, perfazendo, ao todo, R$ 132 milhões.

Tanto o comitê de Bolsonaro quanto o do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), líder nas pesquisas de intenção de voto, trabalham com a ideia de atingir o teto de gastos - um total de mais de R$ 260 milhões. Se arrecadarem mais, porém, podem transferir os recursos para aliados.

O Diretório Nacional do PT reservou 26,03% do fundo eleitoral destinado ao partido para a campanha de Lula, o que garante ao petista R$ 130 milhões para os dois turnos. A cúpula do PL ainda não bateu o martelo sobre quanto vai transferir desse fundo para a campanha de Bolsonaro.

O plano está sob análise e provoca preocupações no partido por causa da quantidade de candidatos com mandato. Muitos dirigentes admitem que será impossível atender a todos sem doações. A decisão final caberá a Costa Neto. A legislação permite que, a partir de 16 de agosto, as doações sejam repassadas para uso das campanhas. Por enquanto, porém, o dinheiro precisa ser transferido para os cofres dos partidos.

"Já fiz algumas reuniões para tratar disso. As doações estão chegando e são para o partido. Obviamente que o partido tem preocupação de checar a origem dos recursos. Não dou divulgação porque grande parte das pessoas não quer publicidade, tem medo de represálias", disse Flávio ao Estadão, sem querer estabelecer uma meta. "Temos muitos segmentos que nos apoiam, em especial do agro. São pessoas que estão se mobilizando, que ligam para saber como fazer doação, o que não acontece com outros candidatos."

PLATAFORMA

Enquanto a plataforma do PL não entra no ar, a mobilização ocorre em grupos de WhatsApp e reuniões privadas em casas de potenciais financiadores. Como mostrou o Estadão, produtores rurais abriram uma ofensiva para arrecadar recursos e custear as despesas eleitorais de Bolsonaro.

A iniciativa teve participação de nomes até então pouco conhecidos nacionalmente e causou reclamações pela forma como a abordagem foi feita. Todos agiam, porém, com aval de Flávio e Costa Neto. Entre eles estavam os pecuaristas Bruno Scheid, de Rondônia, e Adriano Caruso, de São Paulo.

Muitos estranharam os pedidos de contribuição porque, embora Bolsonaro sempre dissesse ser contra o uso do fundo eleitoral, podia contar agora com parte dos R$ 341 milhões que o PL administrará. O presidente terá, no entanto, de repartir a verba com 12 candidatos a governador, 13 senadores e a atual bancada de 77 deputados federais.

"Bolsonaro conseguiu mostrar que a questão financeira não é impeditivo para alguém virar presidente. Só que agora virou uma campanha muito maior. Temos palanques em todos os Estados. O dinheiro não será suficiente para que todos consigam fazer campanha completa e vamos precisar de recursos", disse Flávio.

REUNIÃO

O ex-prefeito de Água Boa (MT) Maurício Tonhá, dono da Estância Bahia Leilões, que se dispôs a pedir contribuições no setor, participou de uma reunião com cerca de 50 pecuaristas no Palácio do Planalto, ao lado de Bolsonaro, de Valdemar, Flávio e do ministro da Economia, Paulo Guedes. Encontros privados no interior de São Paulo, atrelados à pré-campanha de Tarcísio, também serviram para pedidos de colaboração financeira.

Em maio, parte desse grupo organizou um almoço de arrecadação com Bolsonaro na casa de Fernando de Azevedo Marques, da União Química, em Brasília. Havia lobistas e até um investigado pela Polícia Federal naquele encontro. Tereza Cristina e os ex-pilotos Nelson Piquet e Pedro Muffato estavam presentes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Denunciado por funcionárias por assédio sexual, o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, se defendeu em um evento nesta quarta-feira (29). Uma investigação foi instaurada pelo Ministério Público Federal (MPF) e segue em sigilo.

Guimarães não comentou diretamente sobre o teor das denúncias, mas disse que sua a vida foi "pautada pela ética". "Eu quero agradecer a presença de todos vocês, a minha esposa. Acho que de uma maneira muito clara... São quase 20 anos juntos, dois filhos, uma vida inteira pautada pela ética", apontou em sua fala no lançamento do Plano Safra.

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O vereador do Recife Dilson Batista (Avante) quer conceder a Medalha de Mérito José Mariano ao presidente Jair Bolsonaro (PL). O Projeto de Decreto Legislativo tramita em regime de urgência e deve levado ao plenário na próxima terça-feira (5).

Em seu pedido, Dilson destacou que a honraria reconhece os feitos de Bolsonaro pelo Recife e suas contribuições diretas e indiretas à sociedade recifense. 

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“Há uma imperiosa necessidade da concessão da maior Honraria da Casa de José Mariano a esse Regente, como forma de reconhecimento a essa Gestão que trouxe prosperidade para o Recife”, assegurou o integrante da Frente Popular.

O vereador cita a concessão do auxílio emergencial, a aquisição e distribuição de vacinas, o perdão de até 92% das dívidas do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) como medidas que demonstram o apreço do presidente pelos recifenses. 

Do ponto de vista direto, o parlamentar ressaltou o recente sobrevoo de helicóptero nas áreas de deslizamentos e a liberação de recursos para reconstrução dos locais mais atingidos pelas chuvas na capital pernambucana.

Na manhã desta quarta-feira (29), o LeiaJá entrou em contato com Dilson Batista para mais esclarecimentos. As ligações da equipe de reportagem não foram atendidas.

A quinta-feira foi de cobrança forte no Santos. O presidente Andres Rueda foi até o CT Rei Pelé para exigir explicações e reação da equipe após a goleada, por 4 a 0, sofrida diante do Corinthians, na Neo Química Arena, em duelo válido pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil.

Mas os jogadores não foram os únicos a tomarem bronca. O técnico Fabián Bustos, que externou toda a sua insatisfação com o desempenho do time na partida, e o executivo de futebol, Edu Dracena, também receberam críticas do dirigente.

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O Santos volta a enfrentar o Corinthians, neste sábado, às 19 horas, mais uma vez em Itaquera, agora pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. Bustos, que não poderá estar no banco de reservas, suspenso pela expulsão diante do Red Bull Bragantino, não poderá escalar o goleiro João Paulo e o meio-campista Zanocelo, punidos com o terceiro cartão amarelo.

O resto da equipe deverá ser a mesma que perdeu feio do Corinthians. Com 18 pontos, o time alvinegro inicia a rodada na oitava colocação, com a mesma pontuação de Fluminense, Botafogo, Red Bull Bragantino e São Paulo. Apenas quatro pontos separam o time da zona de rebaixamento.

Políticos reagiram à demissão de José Mauro Coelho da presidência e do Conselho de Administração da Petrobras nesta segunda-feira (20). O ex-ministro e pré-candidato a presidente, Ciro Gomes (PDT), apontou que a saída de Mauro não resolverá a alta dos preços dos combustíveis.

"Cai mais um presidente da Petrobras. E a situação vai ficar a mesma. Pra resolver a situação, o presidente que deveria sair era outro: o Brasil sabe muito bem quem é", disse.

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O senador Randolfe Rodrigues (Rede) também sustenta que a situação só será resolvida com a saida de Jair Bolsonaro (PL) da Presidência. "O Presidente que tem que sair é outro. Se encontra no Palácio do Planalto.  Mas, isso o povo brasileiro resolverá em outubro", escreveu no Twitter.

A deputada federal Luiza Erondina (PSOL) assevera que a demissão do presidente da Petrobras não vem acompanhada de nenhuma mudança na política de preços da companhia.

"O governo Bolsonaro é um desastre completo. O 4° presidente da Petrobras renunciou ao cargo, sem que nenhuma mudança na política do preço do combustível foi feita. O desmonte não acaba, o preço sobe e a culpa é do Bolsonaro! Isso precisa acabar! Outubro é logo aí", exclamou.

A saída de José Mauro foi feito quase um mês após o executivo começar a ser pressionado pelo próprio governo a deixar o posto diante reajuste no preço de combustíveis.

Veja os comentários:

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A vitória do novo presidente da Colômbia, Gustavo Petro, não foi comentada por Jair Bolsonaro (PL), mas deixou os filhos do presidente revoltados. Apesar de pregar a soberania nacional, os representantes da extrema-direita criticaram a eleição colombiana e insinuam que a América do Sul está em risco.  

Aos 62 anos, Petro se tornou o primeiro Presidente da esquerda na Colômbia após três tentativas. Ao lado da vice, Francia Márquez, ele defende o meio ambiente através da produção de energia limpa e o aumento de impostos para os ricos, sem desrespeitar a propriedade privada.  

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Após o resultado desse domingo (19), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) foi ao Twitter para atacar os eleitores do colombiano e seus apoiadores no Brasil. A vitória foi celebrada por Lula (PT) e Ciro Gomes (PDT), os dois pré-candidatos que mais ameaçam a reeleição de Bolsonaro, como mostram as pesquisas

"A responsabilidade do eleitor brasileiro só aumenta. Já não é mais 'tão somente' pelo Brasil, é por toda a região [...] o voto de esquerda são pessoas mal informadas ou sem caráter, que podem votar mesmo num condenado ou guerrilheiro", apontou em uma série de publicações ao citar a atuação do chefe de Estado colombiano no antigo M-19. 

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O senador Flávio (PL-RJ) se poupou a repostar as críticas dos irmãos e endossou o discurso do caçula na política, o vereador Carlos (Republicanos-RJ). “O voto 'lulo' pregado pelos “isentões” e pelos faria lulers no Brasil fez mais um na América Latina. Nada disso tem a ver com Jair Bolsonaro, mas somente com você! Basta olhar as catástrofes que nossos vizinhos estão sofrendo ou já sofreram. A escolha é dos senhores!”, pressionou o parlamentar da Câmara Municipal do Rio de Janeiro. 

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O presidente-executivo da Petrobras, José Mauro Ferreira Coelho, renunciou ao cargo nesta segunda-feira (20), de acordo com anúncio da estatal. O agora ex-chefe vinha sofrendo pressões de diferentes frentes, como o Planalto e a Câmara. A renúncia ocorre após o reajuste nos preços do diesel e da gasolina, divulgados na última semana.  

“A Petrobras informa que o senhor José Mauro Coelho pediu demissão do cargo de presidente da empresa na manhã de hoje. A nomeação de um presidente interino será examinada pelo Conselho de Administração da Petrobras a partir de agora. Fatos considerados relevantes serão prontamente comunicados ao mercado”, informou a companhia no comunicado. 

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Confirmado o novo aumento no preço dos combustíveis, nesta sexta-feira (17), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), exigiu que o presidente da Petrobras entregue o cargo imediatamente. Ele afirmou que José Mauro Coelho trabalha contra o povo brasileiro e que sua gestão se equipara a um ato de terrorismo.

Para Lira, o terceiro presidente da Petrobras na gestão de Jair Bolsonaro (PL) deixará um legado de destruição para o país. "Ele só representa a si mesmo [...] sua gestão é um ato de terrorismo corporativo", apontou o deputado.

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O posicionamento veio após o anúncio de reajuste da gasolina em 5,18% e do diesel em 14,26%. Com o aumento, o valor do litro da gasolina nas distribuidoras passou de R$ 3,86 para R$ 4,06, enquanto o diesel foi de R$ 4,91 para R$ 5,61, em média.

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