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A Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) revisou para baixo sua expectativa para o crescimento do mercado de seguros em 2014, que passou de 15,6% para 11%. A mudança, segundo Marco Antonio Rossi, presidente da entidade e da Bradesco Seguros, foi motivada pelo desempenho de previdência privada aberta, que ainda não se recuperou totalmente do impacto da mudança das regras de alocação de recursos, e pela volatilidade no mercado futuro de juros, que comprimiu a rentabilidade dos títulos e impulsionou uma onda de saques no ano passado.

Ele minimizou ainda o impacto do menor desempenho econômico no setor de seguros. "Fizemos um reposicionamento. O mercado de seguros ainda deve crescer dois dígitos, na faixa de 11%. É uma área diferenciada da economia brasileira, mantendo rotina dos últimos dez anos, de um crescimento sempre muito sólido", destacou Rossi, em conversa com jornalistas, nesta quinta-feira, 04.

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De acordo com ele, a recuperação do setor de previdência privada aberta, que deve voltar a crescer no segundo semestre, e o fato de a base de comparação já estar refletida pelos impactos das mudanças nas regras deste segmento devem contribuir para o setor de seguros manter crescimento na casa dos dois dígitos. Rossi lembrou que no Brasil o mercado de seguros tem ainda baixa penetração.

"Temos uma possibilidade de aumento da penetração de seguros no Brasil que acaba suprindo algum desempenho da economia que venha aquém daquilo que a gente imagina. Isso ainda é muito favorável para o mercado segurador", avaliou o presidente da Cnseg. O baixo índice de desemprego no Brasil, conforme ele, favorece a contratação do seguro, principalmente no segmento de pessoas, que inclui seguros de vida e previdência privada.

O prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), porta-voz da família do ex-governador Eduardo Campos, falecido na última quarta-feira (13), afirmou na manhã desta sexta (15) que todo o material genético para a averiguação pericial foi recolhido, no entanto nenhum  resto mortal foi identificado até agora.

"Não está confirmada e definida nenhuma identificação. O trabalho vai decorrer ainda durante o dia e continuam as projeções e expectativas de que estes trabalhos possam ser concluídos amanhã. Não é nada definitivo e não depende de quem está coordenando o trabalho, pois é feito caso a caso", contou o gestor à imprensa. Segundo ele, as decisões sobre as atividades funerárias no Recife dependem do andamento pericial em São Paulo.

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Geraldo Julio deixou claro que voltará a dar novas informações sobre a identificação dos corpos no fim do dia. "Voltarei a falar com Geraldo Alckimin no fim do dia e trarei informações mais atualizadas", garantiu.

De acordo com a IDC, o investimento em Tecnologia da Informação na América Latina será de US$ 139 bilhões, com um crescimento de 8,4% em comparação com o fechamento de 2013. Já os gastos com serviços de telecomunicações alcançarão US$ 219 bilhões, um crescimento de 8%. Além disso, o levantamento prevê que tablets, smartphones, serviços de TI, armazenamento e software embutido serão as categorias de crescimento mais rápido do ramo, com 34%, 18%, 11%, 11% e 10% respectivamente. As previsões especificas para o Brasil serão divulgadas na próxima semana.

“A migração para a terceira plataforma será o centro da transição entre o valor e a inovação, impulsionada pela transformação dos processos nas organizações, onde a mobilidade será a prioridade desta nova geração de consumidores”, ressalta o vice-presidente da IDC na América Latina, Ricardo Villate.

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Apesar do aumento com gastos no setor de TI, a companhia adianta que 2014 será um ano de crescimento mais moderado em comparação com os anteriores no ramo empresarial, onde as empresas e as indústrias começarão a transformação completa das soluções de outras plataformas que tiveram início em 2013.

“Além dos dois motores da região (Brasil e México), os fornecedores estarão realizando apostas de longo prazo nos países que vêm mostrando uma clara preferência pelas políticas de livre comércio que incentivam o aumento dos investimentos em TI, tais como Colômbia, Chile e Peru”, finaliza a empresa. 

O Banco de Portugal, banco central do país, revisou para cima suas projeções para a economia portuguesa neste ano, devido à performance melhor que a esperada das exportações.

O Produto Interno Bruto (PIB) deve encolher 1,6% em 2014, conforme publicado no boletim econômico de outono, um cenário melhor que a retração de 2,0% projetada no último boletim, durante o verão europeu. Na semana passada, os credores do programa de ajuda ao país também revisaram seus números e esperam uma contração de 1,8%.

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A autoridade monetária de Portugal projeta que as exportações crescerão 5,8% no ano e que a demanda interna cairá 3%, menos do que o tombo previsto anteriormente. O banco central português também disse que o crédito para as companhias continua a cair, embora há evidências de que o acesso a empréstimos está melhorando em alguns setores.

Portugal pediu um resgate internacional em abril de 2011, e desde então tem implantado uma série de medidas para cortar custos e controlar o déficit orçamentário, o que pressionou a atividade econômica do país. No entanto, o banco central disse que o governo deve continuar a ajustar a economia do país se quiser atrair novamente os investidores para os títulos de dívida do país.

Fonte: Dow Jones Newswires.

A Itália reduziu hoje suas previsões para o Produto Interno Bruto (PIB) neste e no próximo ano em meio à contração da economia e incertezas políticas no país.

O governo disse hoje em Roma que o PIB italiano deverá ter queda de 1,7% este ano, ante uma estimativa anterior de recuo de 1,3%. Já a previsão de crescimento para 2014 foi diminuída para 1%, de 1,3% anteriormente.

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O primeiro-ministro Enrico Letta alertou que o déficit fiscal do país está prestes a ultrapassar o limite de 3% estipulado no Tratado de Maastricht, mas prometeu adotar novas medidas para trazê-lo de volta à meta até o final do ano. Letta culpou a atual crise política e o recente aumento nos juros dos bônus do governo pela fraqueza nas contas públicas da Itália. Fonte: Market News International.

Economistas consultados pelo Banco Central Europeu (BCE) reduziram as previsões para a atividade econômica da zona do euro deste ano, 2014 e de 2015, segundo uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira pela instituição. Entre os motivos para o corte na previsão de 2013, estão dados "decepcionantes" de economias emergentes, como China e Brasil.

Os economistas esperam agora que a atividade econômica do bloco tenha contração de 0,6% em 2013, o que ficou abaixo da previsão anterior de queda de 0,4%, feita há três meses.

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Os participantes da pesquisa culparam a demanda doméstica mais fraca do que a esperada no primeiro trimestre como a principal razão pela revisão. Contudo, eles também ressaltaram "os dados decepcionantes de economias emergentes cruciais, como China e Brasil, o que implica em uma redução na contribuição esperada do comércio líquido para o crescimento no curto prazo".

Em 2014, os economistas preveem que a zona do euro deve ter um crescimento de 0,9%, taxa que também ficou abaixo da previsão anterior, de alta de 1,0%. Já em 2015, o bloco deve ter expansão de 1,5%, ante avanço de 1,6% na estimativa anterior.

Além disso, a pesquisa do BCE também mostrou que os economistas revisaram para baixo as expectativas de inflação em 0,2 ponto porcentual, para 1,5% neste ano. A inflação deverá se manter em 1,5% em 2014, refletindo, principalmente, o enfraquecimento da atividade econômica e dos mercados de trabalho da zona do euro.

Os economistas aumentaram suas expectativas de desemprego na zona do euro para 12,4% em 2014, mesmo depois que o desemprego na zona do euro caiu ligeiramente em junho, pela primeira vez desde abril de 2011.

As expectativas de inflação para 2015 ficaram inalteradas em 1,8% e a inflação de longo prazo deverá chegar a 2,0%, segundo a pesquisa. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Banco Itaú Unibanco revisou para baixo as previsões de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil de 2013 e 2014. Para 2013, o banco reduziu a estimativa de alta de 2,8% para 2,4% e, para 2014, de 3,3% para 2,8%, anunciou nesta segunda-feira o Itaú Unibanco em nota. "A surpresa para baixo do crescimento da economia no primeiro trimestre reduziu o carrego estatístico para 2013", afirmou.

Apesar da redução nas expectativas, a instituição financeira afirmou acreditar numa aceleração da economia no segundo trimestre do ano, após alta de apenas 0,6% nos três primeiros meses de 2013 em relação ao quarto trimestre de 2012. "O PIB da indústria deve crescer a um ritmo mais forte no segundo trimestre, mesmo com a perspectiva de crescimento mais lento da produção industrial.

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A projeção de um melhor desempenho da extrativa mineral e efeitos do ajuste sazonal explicam essa aceleração da indústria no PIB." O Itaú Unibanco esperava expansão de 1% do PIB no primeiro trimestre. No segundo semestre, no entanto, a instituição espera uma expansão mais "moderada". "O conjunto amplo de dados relacionados à atividade econômica continua a mostrar baixa disseminação do crescimento", avaliou.

A economia francesa terá um desempenho melhor do que as últimas previsões da Comissão Europeia apontaram porque a França deixou a austeridade de lado e se concentra em crescimento, disse neste domingo o ministro de Finanças do país, Pierre Moscovici. Ele descreveu o novo foco em crescimento econômico, em vez de na redução do déficit orçamentário, como um "ponto de virada" no desenvolvimento da União Europeia (UE) desde a criação do euro. "Vimos um fim a uma certa forma de ortodoxia financeira e um fim ao dogma da austeridade", afirmou, em entrevista a uma rádio europeia.

As últimas projeções da Comissão Europeia estimam que a economia francesa se contrairá 0,1% este ano e crescerá 1,1% em 2014. Já o governo francês projeta crescimento de 0,1% em 2013 e de 1,2% em 2014. Além disso, a UE espera que a França terá um déficit orçamentário de 4,2% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2014, bem acima da meta do governo de 2,9%. "A França pode fazer - e fará - melhor do que a Comissão diz", afirmou. Desde que o governo socialista chegou ao poder, há um ano, disse, eles pedem uma Europa com foco em crescimento. "A austeridade, sozinha, já foi derrotada." As informações são da Dow Jones.

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O ano de 2013 será marcado por altos e baixos não só no país, mas no mundo. Segundo o guru Pai Ralf, o ano será de glórias e vitórias, assim como grandes tragédias. Ele previu que acontecerão catástrofes envolvendo a natureza, como enchentes em algumas cidades no sul do Brasil. “Esse ano será a revolta da natureza”, enfatiza. Entretanto, ele afirmou que será um tempo de união, fartura e de emprego, área em que Pernambuco vai se destacar. Conforme Pai Ralf, o ano de 2013 será regido por São Jorge, que equivale a ,na crença Umbanda.

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De acordo com ele, Recife terá a melhor gestão de todos os tempos. “Pernambuco nunca vai ter um governo melhor com a parceria entre Eduardo Campos e Geraldo Julio”. Ele afirmou que haverá melhorias na saúde, na educação e em todos os setores, além de dar uma dica. “O Estado vai ter o metro quadrado mais caro de todo o país. A hora de investir é agora, até 2014”.

Como 2013 será o ano da Copa das Confederações, no Brasil, Pai Ralf faz um alerta e diz que durante o evento haverá muita violência e mortes, não dentro dos jogos, mas no entorno deles. Apesar disso, será um acontecimento bem sucedido que trará para o Brasil o nome de “Primeiro Mundo”. Ainda de acordo com o guru, algumas celebridades nacionais irão morrer ou passarão por problemas de saúde como Ariano Suassuna. “Ele vai ter um abalo muito grande, e deve se cuidar muito”.

Na cena musical de Pernambuco, o mestre revela que algumas bandas serão grandes revelações e uma, em especial, será o furacão após o carnaval. Ele também enfatiza que 2013 será o ano de Xuxa. A apresentadora voltará com todas as forças e alcançará mais sucesso em sua carreira.  

“Devemos rezar e orar muito para que não venham águas para Pernambuco, porque se vier, vai ser muita bronca para o Estado e para o país. Veremos isso no começo de janeiro, em São Paulo, Santa Catarina, Rio de Janeiro, talvez antes mesmo de virar o ano”, conclui.

Confira na reportagem da TV LeiaJá os detalhes das previsões de Pai Ralf.

A Pesquisa de Previsões Profissionais (SPF, na sigla em inglês) do Banco Central Europeu (BCE) mostra que os economistas reduziram suas projeções de crescimento para a zona do euro este ano e em 2013, e ao mesmo tempo elevaram as estimativas de inflação.

A previsão agora é que a inflação na zona do euro fique em 2,5% este ano e 1,9% em 2013. Essas projeções são 0,2 ponto porcentual maiores do que as estimativas anteriores, refletindo principalmente altas acima do esperado nos preços das commodities e em impostos indiretos. A estimativa de inflação para 2014 ficou inalterada em 1,9%. A meta do BCE é uma inflação perto, mas abaixo de 2%.

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Já as projeções para o PIB da zona do euro são de uma contração de 0,5% este ano e crescimento de 0,3% no ano que vem. Já em 2014 a expansão deve acelerar para 1,3%. "Os cortes nas projeções para 2012 e 2013 refletem a persistência das incertezas, assim como a continuação das medidas de consolidação fiscal associadas com a crise da dívida em alguns países, e o impacto negativo no consumo e nos investimentos", diz a pesquisa realizada pelo BCE.

A pesquisa faz parte do boletim mensal de novembro do banco central. A parte editorial do documento repetiu os comentários feitos recentemente pelo presidente do BCE, Mario Draghi, que disse na semana passada que "o crescimento econômico na zona do euro deve permanecer fraco" e que os riscos para a projeção "continuam a ser de baixa". Já os riscos para a previsão de inflação estariam "basicamente equilibrados".

No boletim o BCE também reafirma que está pronto para ativar seu novo programa de compras de bônus soberanos nos mercados secundários, chamado Transações Monetárias Completas (OMT, na sigla em inglês), e que só entra em vigor se algum país da zona do euro pedir ajuda ao Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM, na sigla em inglês).

"O conselho do BCE está pronto para implementar o OMT, que vai ajudar a evitar cenários extremos, reduzindo assim claramente os receios com a materialização de forças destrutivas", diz o documento. As informações são da Dow Jones.

O Banco da Inglaterra (BoE, em inglês) teve desempenho pior nas previsões para o crescimento econômico e inflação durante os últimos cinco anos que autoridades monetárias de outras economias e deveria considerar uma revisão de seus métodos de projeções, de acordo com um relatório de avaliação divulgado nesta sexta-feira.

O conselho de diretores do BOE pediu a David Stockton, ex-diretor da divisão de pesquisa e estatísticas do sistema do Federal Reserve (Fed), que realizasse uma revisão do desempenho de previsão do Comitê de Política Monetária do Banco Central do Reino Unido nos cinco anos que começaram a partir da crise financeira que levou à falência do Lehman Brothers em 2008.

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Em um relatório, Stockton afirmou que o desempenho de previsão do Comitê durante os últimos cinco anos foi notavelmente pior que o apresentado antes da crise e marginalmente pior que a média das previsões de outros países.

Segundo ele, as previsões do Comitê superestimaram frequentemente o crescimento econômico e subestimaram o provável ritmo da inflação, erros que o órgão atribui a fatores incluindo uma produtividade inesperadamente fraca, por exemplo, e surpresas nos preços das commodities. Stockton afirmou que a explicação do Comitê dos erros são persuasivas, mas levantam dúvidas, no entanto, sobre os métodos de previsão do BOE.

O BOE afirmou que avaliará como fazer mudanças a partir do ano que vem para melhorar seu desempenho após a revisão, bem como dois outros relatórios que examinaram sua projeção de liquidez para o sistema bancário.

O ex-membro do Comitê do BoE Ian Plenderleith afirmou em um estudo que o banco deveria assegurar que pode ainda fornecer assistência de liquidez emergencial rápida para os bancos se for necessário no futuro, mesmo se os mercados financeiros voltarem à calmaria.

Plenderleith e Bill Winters, ex-executivo do JPMorgan Chase que fez parte da Comissão Independente sobre Bancos do Reino Unido, afirmou que a ajuda de liquidez deveria também ser oferecida à empresas que não são bancos se houver o risco para o sistema financeiro como um todo. O BoE afirmou em resposta que estudará dar acesso para algumas entidades de suas linhas de financiamento regular a algumas dessas empresas.

As três revisões independentes sobre o desempenho do BoE foram divulgadas em um momento que o Banco Central se prepara para receber uma série de novos poderes de supervisão financeira após a dissolução da atual regulador bancário, a Autoridade de Serviços Financeiros, no próximo ano. As informações são da Dow Jones.

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro voltou a decepcionar no segundo trimestre deste ano, crescendo somente 0,4% (1,6% em termos anualizados), comparado ao trimestre anterior, na série livre de influências sazonais. O resultado, que ocorreu mesmo com forte redução dos juros e diversas medidas tributárias e creditícias de estímulo adotadas desde o segundo semestre do ano passado, consolida o pessimismo em relação ao crescimento em 2012, levando a projeções de 1,5% no ano ou até menos.

Os dados do PIB do segundo trimestre foram divulgados nesta sexta-feira, no Rio, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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"Foi o que se previa, um desempenho ruim, e o segundo semestre não parece nada tranquilo, dadas as sinalizações de julho e agosto", diz Sérgio Vale, economista da MB Associados. Ele reviu a projeção do ano de 1,5% para 1,3%, e prevê crescimento da apenas 3% em 2013.

Na ponta mais otimista, há análises como a do departamento de pesquisa de mercados emergentes do banco inglês Barclays, para o qual "o pior da atividade já ficou para trás e a recuperação já está começando a emergir no Brasil". O relatório cita a queda de estoques de veículos como fator positivo para o terceiro trimestre.

Em relação ao mesmo período de 2011, a expansão no segundo trimestre foi de apenas 0,5%, pior resultado desde o terceiro trimestre de 2009, em plena crise global.

Recuos na indústria, nos investimentos e nas exportações foram os principais responsáveis pelo mau resultado do PIB no segundo trimestre. Essa retração foi contrabalançada pelo ritmo apenas moderado de crescimento dos serviços e do consumo das famílias, insuficiente para produzir um resultado mais animador do PIB total no segundo trimestre.

O único bom desempenho ficou por conta da agropecuária, que cresceu 4,9% (21% anualizado) no segundo trimestre, na comparação com o primeiro, livre de influências sazonais. O setor foi puxado pelo crescimento das safras de milho, café e algodão. Porém, representando apenas 5,5% do PIB, a agropecuária não fez forte diferença no resultado total.

Mesmo com o fraco desempenho, o PIB de abril a junho registrou melhora em relação aos três trimestres anteriores, período em que a economia ficou parada, com taxas de respectivamente 0,2% negativo, 0,1% e 0,1% do terceiro trimestre de 2011 ao primeiro de 2012 (na comparação dessazonalizada com os trimestres anteriores). Nos quatro trimestres até o fim de junho, o PIB brasileiro cresceu apenas 1,2%.

A indústria teve um recuo de 2,5% no segundo trimestre, ante o primeiro, na série sem influências sazonais. No mesmo critério, a indústria de transformação também recuou 2,5%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Banco Central (BC) aumentou a previsão para o tamanho do déficit nominal do setor público em 2012. De acordo com cenário divulgado nesta sexta-feira (29), o ano deve terminar com déficit nominal equivalente a 1,4% do PIB. Em março, a instituição havia previsto 1,2% do PIB. O déficit nominal é gerado porque o esforço fiscal para pagamento de juros, o chamado superávit primário, é insuficiente para pagar toda a conta aos credores da dívida.

Mesmo com o aumento da previsão de déficit nominal, o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel, mantém o discurso otimista. Ele destacou que a expectativa de terminar o ano com saldo negativo equivalente a 1,4% do PIB, se confirmada, será o menor déficit nominal da série histórica iniciada em 2001. Ao apresentar os números, Maciel comentou que o déficit nominal registrado no mês passado - de R$ 16,064 bilhões - é o pior resultado para o mês da série histórica iniciada em 2001.

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Mesmo com a piora da previsão do BC para o crescimento do PIB em 2012, a estimativa da instituição para o patamar do superávit primário em relação ao PIB neste ano segue inalterada. Segundo Maciel, o correspondente à meta de primário de R$ 139,8 bilhões continua em 3,1% do PIB.

Ao apresentar os números, Maciel afirmou que a nova previsão de PIB mudou o dado "na segunda casa após a vírgula". Por isso, emendou, o número seguiu inalterado em 3,1% do PIB. Maciel ressaltou, contudo, que a meta de primário é em reais e não em proporção do PIB.

Dólar

Maciel disse que a influência da variação do dólar sobre a dívida líquida do setor público cresceu nos últimos 12 meses encerrados em abril, devido ao aumento das reservas internacionais. Em abril do ano passado, último dado disponível, uma alta de 1% no dólar, por exemplo, reduzia a dívida líquida em 0,12 ponto porcentual do PIB. Em abril deste ano, o impacto foi calculado em 0,16 ponto porcentual do PIB.

Como o País é credor em moeda estrangeira, a alta no preço da moeda eleva seus ativos, o que reduz a dívida líquida (diferença entre ativos e passivos). Também houve mudanças na "sensibilidade" da dívida em relação à taxa básica de juros e à inflação, por causa, principalmente, da troca feita pelo Tesouro Nacional das LFTs dos fundos extramercado por outros papeis neste ano.

A redução da inflação em um ponto porcentual, por exemplo, contribui para diminuir a relação dívida/PIB em 0,13 ponto porcentual, ante 0,11 ponto de impacto em abril do ano passado. Em relação à taxa Selic, o impacto de uma variação de um ponto porcentual para baixo passou de 0,29 ponto porcentual para 0,27 ponto porcentual na mesma base de comparação.

Daqui a cinco anos, o CIO será uma versão melhor, mais rápida e mais forte do melhor líder de TI de hoje, praticamente comandando a empresa com uma das mãos. Ou talvez outros executivos de negócios se tornarão mais educados no campo da TI e decidirão contratar companhias mais qualificadas para fazer tudo, deixando o pobre CIO murchando, forçando-o a fazer contratos de nível de serviço para viver.

Durante quase todo o tempo em que CIOs existiram, ouvimos uma constante especulação sobre se esse tipo de cargo vai durar, e, se sim, de que forma. Tal insanidade acaba por aqui. A tecnologia tem envolvimento com quase todos os produtos e serviços que pulsam por meio da economia, tecendo o mundo industrializado e desenvolvendo como nunca mundos de forma conjunta. Sem a TI, o comércio morre. Os CIOs não vão desaparecer. Mas o que esse trabalho vai se tornar?

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Estreantes no Hall da fama dos CIOs este ano, nos Estados Unidos, e líderes de TI que têm influenciado profundamente a paisagem dos negócios, foram ouvidos pela CIO americana para tentar responder a essa pergunta, considerando os vários fatores tecnológicos, econômicos, sociais e políticos que moldam o papel desse profissional. Também foram entrevistados os homenageados do programa anual Ones to Watch que seleciona  executivos que estão ganhando fama e que possivelmente irão se tornar a próxima geração de líderes de negócios. As previsões deles podem surpreender.

Existe pouco apoio à fraca ideia de que o cargo de CIO será dividido entre CTO e CIO, um par trabalhando junto no mapa da organização. Os CIOs muitas vezes têm CTOs reportando-se a eles, mas dificilmente esses cargos serão a mesma coisa, afirma Dave Weick, CIO da McDonald’s e homenageado do Hall da Fama dos CIOs. Essa divisão criaria uma falta de conexão desnecessária entre as estratégias de tecnologia e a informação, provavelmente atrasando a tomada de decisões e possivelmente gerando discórdia, diz Weick.

As grandes tecnologias de hoje – computação em nuvem e mobilidade, mídia social, consumerização e Big Data – também não alterarão por si só o papel fundamental do CIO. Pelo menos não para os melhores profissionais que já sabem que o trabalho deles é o de gerir a mudança, não a tecnologia; definir estratégias e não os limiares para os servidores. Mas certamente essas “cinco maiores" tecnologias continuarão a permitir que as empresas criem produtos e interajam com os clientes de novas e importantes formas, assim como as anteriores fizeram. É a habilidade de lidar com grandes mudanças comerciais, e de provocá-las, que passarão a determinar a eficiência de um CIO, diz Steve Rubinow, que atuou na NYSE Euronext e agora comanda a TI da FX Alliance.

“CIOs sempre compreenderam e devem sempre compreender o ritmo da mudança da tecnologia, decidirem o que está pronto para o horário nobre e utilizarem o que é certo para o negócio”, diz Rubinow, que também entrou no Hall da Fama dos CIOs este ano. “Agora, são apenas ciclos menores”. O que o CIO será em cinco anos? Um empresário que pode inspirar uma equipe global e persuadir fornecedores de TI a colaborarem.

O novo CIO será um futurista interno, avaliado pelas mesmas métricas financeiras que medem qualquer outro executivo de nível C, mas com um adicional: inovação. Nós já podemos ver sinais do futuro.

Tim Theriault, CIO da Walgreens, é um nítido exemplo do líder de TI do futuro. Ele está ajudando a transformar a rede de farmácias de 72,2 bilhões de dólares em um destino saudável e diário, em que os clientes poderão acessar informações pessoais de saúde e decidir sobre quais medicamentos tomar e quais comidas ingerir, por exemplo. Está criando uma linha para a Walgreens em um projeto chamado HealthCloud, que utiliza ferramentas de análise de Big Data para combinar as informações dos clientes de novas formas, oferecendo acesso por meio da computação em nuvem. Antes da Walgreens, Theriault comandou o grupo de serviços corporativo e institucional da Northern Trust, a maior unidade comercial e maior operação da firma financeira. Ele agora se junta ao Hall da Fama dos CIOs.

“Você precisa ser multifacetado e seus instintos políticos devem estar sincronizados com os dos líderes de negócios, para que eles aceitem o que você diz”, afirma Theriault.

O que move muitos executivos de TI, e aqueles que aspiram tal cargo, é a chance de exercer a influência. Mas o que irá determinar a longevidade é a habilidade de escolher as coisas certas para influenciar da forma correta.

As forças duplas de uma economia turbulenta e a impaciência dos executivos sêniores com algum conhecimento tecnológico vão peneirar os CIOs táticos e reacionários e eliminarão sua existência até 2017.

Até lá, os CIOs terão de desempenhar esses cinco papéis chave, descritos a seguir. Você está pronto?

O Empresário

Os CEOs exigirão que os CIOs tenham experiência em iniciar uma empresa, em comandar uma linha de negócios ou em elaborar uma linha de produtos. Sem exceções. A familiaridade com a comercialização de um produto ou serviço, até mesmo com a criação de uma campanha de lançamento, será parte do trabalho, diz Anna Frazzetto, vice-presidente sênior das Soluções Tecnológicas Internacionais da Harvey Nash USA, empresa recrutadora de executivos.  Mesmo se a  venda fosse para os funcionários, não para os clientes externos, a experiência conta.

CIOs já sabem como obter fundos para os projetos, mas terão de aprender como construir modelos realísticos de receitas e a fazer o marketing habilidoso que pessoas – seus clientes e colegas – esperam crescentemente de produtos baseados em tecnologia.

“O CEO irá buscar por um CIO que compreenda como os produtos funcionam no mercado”, explica Frazzetto. “Isso era algo impensável em 2010.” Para aprender a conceber novos modelos de comércio construídos com tecnologia e dados, comece a praticar agora, diz Srini Surapaneni, vice-presidente sênior dos Sistemas de Comércio e Informação do Western Union e vencedor do Ones to Watch. “Sincronia não é o bastante. Você precisa pensar como os clientes”, constata. Surapaneni utiliza a nuvem para testar novos serviços de clientes de forma rápida, recorrendo a pequenos fornecedores de desenvolvimento. Ele espera que a maior parte dos CIOs faça isso nos próximos anos. “Você experimenta com diferentes modelos de negócios em variados mercados mais rapidamente”.

O Conector

O CIO de 2017 deverá ligar pessoas e ideias em toda a empresa e entre empresas. A medida que comprar serviços de infraestrutura de TI de terceiros se tornar  norma, eles serão libertados de grande parte das justificativas de custo que dão hoje em dia para provar o valor de cada novo acordo, prevê Dawn Costello, vice-presidente sênior da Gestão Global de TI do Wyndham Vacation Ownership, clube de férias que faz parte da empresa hoteleira mundial Wyndham Vacation. Em vez disso, CIOs podem utilizar melhor esse tempo para criar mais relacionamentos benéficos com esses fornecedores, recomenda Costello, homenageado da Ones to Watch. Esse papel vai além do exercido pelos conectores de hoje que coordenam os terceirizados e os fornecedores em nuvem.

O CIO do futuro conectará fornecedores – componentes desse mercado iniciantes ou já estabelecidos – uns aos outros, para trabalhar em benefício de sua empresa, acredita Dana Deasy, CIO da BP Global, companhia de petróleo avaliada em 386,5 bilhões de dólares. Para acabar com a concorrência, os CIOs terão de criar ecossistemas de fornecedores de TI que trabalhem em conjunto, afirma Deasy, estreante no Hall da Fama dos CIOs. “Temos de ser mais inteligentes sobre como a colaboração nos ajudará e trará benefícios para eles também, em novas fontes de receita.”

A concorrente da BP, Royal Dutch Shell, criou uma fornecedora coletiva desse tipo. Alan Matula, estreante no Hall da Fama dos CIOs, relata que conseguiu fazer seus fornecedores colaborarem com a Shell para resolverem os problemas de comércio da companhia e, com o tempo, os convenceu a disponibilizarem seus trabalhos de pesquisa e desenvolvimento para ele. A Home Box Office, companhia de TV a cabo de propriedade da Time Warner, avaliada em 29 bilhões de dólares, gosta de trabalhar com pequenos e novos fornecedores de TI, muitas vezes fundados por capitalistas de risco, que têm conhecimento íntimo da indústria de mídia.

Greg Fittinghoff, vice-presidente sênior de Desenvolvimento de Aplicações da HBO e vencedor do Ones to Watch, capitaliza na experiência de pequenos fornecedores enquanto os ensina as necessidades da empresa. Por vezes, ele irá sugerir um produto para que construam, talvez em parceria com outra iniciante nesse nicho, para solucionarem um problema para a HBO. Isso abre as vendas para os fornecedores, diz ele. Ele espera que uma parte importante do papel do gestor de TI seja a capacidade de conectar ideias sobre para onde uma indústria está expandindo com fornecedores de TI em crescimento. “Você traça um futuro mutuamente”, aponta ele, “por razões defensivas e estratégicas”.

Também se espera que os CIOs conectem clientes à empresa. Isso significa, literalmente, permiti-los comunicarem-se por meio da mídia social e de tecnologias móveis, por exemplo, mas também conceitualmente, diz Bill Oates, CIO da City of Boston e homenageado do Hall da Fama dos CIOs.

Conseguir fazer com que clientes ou fornecedores de qualquer tipo tenham uma boa opinião sobre uma organização e incluí-los em suas rotinas pode levar a conversas que beneficiem os dois lados, conta Oates. Para uma empresa, isso pode trazer ideias para novos produtos que as pessoas realmente queiram. Para uma cidade, isso significa colaboração para melhorar a qualidade de vida. “Não é papel do CIO prever tudo que uma organização deve fazer. Mas ele pode conectar pessoas do lado de fora às brilhantes pessoas que temos na nossa organização”, diz Oates. “É assim que você poderá realizar feitos realmente grandes.”

O Caça-talentos

Daqui a cinco anos, os CIOs gastarão grande porcentagem de seu tempo viajando pelo mundo, conversando com funcionários sobre como utilizar a tecnologia para melhorar o negócio, prevê Weick da McDonald’s. Ele já faz isso. A cadeia, avaliada em 27 bilhões de dólares, tem 33.510 lojas e é crucial que Weick faça boas contratações nos escritórios locais. Caso contrário, projetos como os testes de software para pedidos de comida pelo celular na Austrália e a expansão dos restaurantes na China poderiam não dar certo.

“Quem você atrai, como os motiva, quando os move para trabalhos diferentes, como eles obtêm experiência nos campos organizacionais e funcionais – é a parte mais crítica do papel do CIO”.

Compreender a gestão global de talentos requer que os os executivos da área apaguem o conceito de que a sede é o escritório onde a maior parte das decisões importantes de TI é tomada, avisa Deasy.

Primeiro, os CIOs devem reconhecer para onde, geograficamente, suas indústrias estão indo e estabelecerem uma equipe de TI lá, afirma. Um segmento crescente dos negócios principais da BP e muitos de seus fornecedores estão centralizados na Ásia, e Deasy sabe que eventualmente funções-chave serão transferidas do Reino Unido para lá. Ele não sabe quando, mas diz que é estupidez acreditar que uma sede histórica sempre será o epicentro de uma empresa.

A TI têm de permanecer firme e forte em todas as regiões importantes. Cinquenta e dois por cento da equipe de TI da BP vive fora do Reino Unido. “Precisamos superar o pensamento de que o centro do universo é onde nossa sede está localizada”, adverte ele. “Não podemos acordar um dia e descobrir que nossas empresas se moveram para o leste, mas que de alguma forma nós não nos movemos com elas.”

O Futurista

CIOs são utilizados para projetar tendências tecnológicas. Mas ser um futurista interno vai exigir que prevejam as implicações de mudanças maiores: como os trabalhadores trabalham, como os clientes consomem e como os fornecedores fornecem. Depois, eles terão de moldar esses desenvolvimentos para ter vantagem competitiva. CIOs que estão preocupados com a perda do controle diante da consumerização revelam a maior de suas fraquezas: forte foco na tecnologia. Mas os que inspiram seu pensamento com ideais de especialistas em economia, ciências sociais, psicologia e outras disciplinas, vão gerar estratégias de comércio mais profundas e duradouras, ensina Nasir Khan, diretor-executivo de Informática da Blue Cross e Blue Shield Association, administradora de 38 prestadoras de cuidados de saúde BlueCross BlueShield, que cobrem 99 milhões de pessoas.

“Reacionários táticos serão obsoletos.” Uma área completamente aberta para a influência de futuros CIOs é a de como o trabalho será feito. Apenas distribuir iPads não ajudará na posição competitiva de uma empresa, chama a atenção Fittinghoff. Ele espera que mais de 30% de uma equipe típica de uma empresa trabalhe permanentemente a partir de casa em cinco anos, o que vai cortar os custos imobiliários pesados e talvez aumente a moral do funcionário. Os CIOs terão de descobrir uma forma de dar apoio a essa estrutura remota, para tornar algo discutível a localização de um empregado, diz ele.

No Western Union, Surapaneni observa que em cinco anos, metade da TI em sua companhia será especialista em tecnologia móvel. Em dez, toda a TI será móvel. Por quê? Clientes da companhia vão exigir isso. O Western Union está-se expandindo na Ásia e na África, que são áreas que ele acredita serem líderes no mundo no uso da tecnologia móvel. “Será um jogo diferente, e você tem de jogar na frente”, diz ele. Prever riscos será uma habilidade vital para o CIO. Esses executivos normalmente planejam como recuperar sistemas de TI e manter o negócio funcionando sem interrupções após um desastre.

Mas segundo Deasy, da BP, os CIOs do futuro terão de expandir seus pensamentos para incluírem outras dimensões de volatilidade, como as regulamentações governamentais, agitações políticas, desastres econômicos, agitação social e guerra. O CIO do futuro vai assumir mais responsabilidades em avaliar corretamente os riscos atuais e a força relativa da companhia para suportá-los, afirma Rubinow. Identificar o fardo é a “função primária” de um CIO, reforça ele. Os gestores devem se preparar também para acontecimentos de baixa probabilidade e de alto impacto. Um incidente similar ao vazamento de petróleo no Golfo do México em 2010 pode ocorrer para qualquer empresa, diz Deasy. “A TI estava envolvida com todos os aspectos do acidente: como parar o petróleo, como organizar as operações de recuperação, trabalhar com as comunidades, enviar embarcações e pessoas, fazer a limpeza. Até mesmo hoje”, conta ele. “CEOs não vão tolerar que um CIO diga que ‘Nós nunca pensamos em algo assim antes’.”

O Mestre das métricas

Quando o CIO toma a responsabilidade de ajudar a criar produtos, atrair novos clientes e trazer novos rendimentos, o CEO o responsabilizará de novas maneiras. As métricas comuns da TI, como projetos dentro do prazo e orçamento e redução nas despesas operacionais permanecerão parte da avaliação de desempenho. Mas, em cinco anos, a compensação de muitos líderes de TI dependerá do cumprimento das mesmas metas comerciais do CEO e do CFO, diz Helen Cousins, CIO da Lincoln Trust e uma estreante no Hall da Fama dos CIOs. Isso já ocorre entre a elite de executivos de TI hoje em dia, mas será um fato cotidiano para a maioria deles no futuro.

Na Lincoln Trust, empresa de investimento de aposentadoria com 8 bilhões de dólares em recursos, Helen, assim como seus colegas de nível C, mostra números para demonstrar que a tecnologia que sua equipe criou tornou a companhia mais valiosa com aumento de novos produtos, menores taxas de erros entre os trabalhadores e uma maior satisfação do cliente, como também objetivos financeiros tradicionais como o crescimento da receita e o lucro por ação.

Fator imprevisível: a economia

Ninguém sabe como a situação econômica mundial estará em cinco dias, quiçá em cinco anos. Geralmente, uma boa economia é um passeio livre para executivos medíocres. Uma economia ruim pode expor problemas. Mas uma recessão prolongada também pode aumentar a vontade coletiva de uma empresa de mudar. E em tais épocas, um CIO bravo e astuto pode deixar sua marca. A forma completamente errada de fazê-lo é fixar caras atualizações de TI a projetos de negócios, diz Khan da Blue Cross e Blue Shield. Executivos podem falar com um CIO sobre uma proposta de projeto, o que alguns veem como uma chance de obter fundos para software e hardware. “A TI chantageia o negócio educadamente”, avalia ele. Isto corrói qualquer progresso que o CIO tenha feito em direção a ser visto como um parceiro estratégico, afirma Khan. Contudo, uma economia ruim pode criar uma boa base para novas ideias, destaca Helen da Lincoln Trust.

Ao passo que a recessão tomou espaço após 2008, os problemas em processos comerciais não eficientes tornaram-se evidentes quando a carga de trabalho aumentou e o número de funcionários diminuiu. Por exemplo, mais clientes começaram a sacar dinheiro de suas contas de aposentadoria, lembra. “Quando as coisas estão indo bem, muitas vezes a vontade de mudar é pequena. Uma economia fraca força todos na organização a pensar de forma criativa sobre cada parte do processo de fluxo de trabalho”, diz ela.

“Também foi muito mais fácil convencer a mesa de diretores sobre uma modificação tão grande assim, pois era óbvio que não poderíamos continuar fazendo as coisas da forma que fazíamos no passado.”

Helen construiu uma infraestrutura de tecnologia baseada na melhoria do processo já bem-sucedido e eficiente, comprado por um concorrente do lado IRA da empresa para sua plataforma de TI, conta. CIOs do futuro que conseguem capitalizar em tempos ruins demonstram uma maturidade de negócios atraente para os CEOs, adiciona Khan. Theriault da Walgreens recomenda que os CIOs estudem seus CEOs cuidadosamente.

“O papel do CIO é muitas vezes ditado pelos pontos fortes e fracos do CEO”, menciona. Saber o que seu CEO quer, talvez até mesmo antes dele ou dela saber, levará qualquer CIO longe no futuro.

A economia brasileira pode crescer entre 3,5% e 4% em 2012, acima de 2011, que deve mostrar taxa em torno de 3% a 3,5%, nas palavras do diretor adjunto da Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Dimac/Ipea), Cláudio Amitrano.

Embora tenha ressaltado que as projeções numéricas do instituto para este ano ainda não foram fechadas, o especialista classificou o nível de crescimento para 2012 como "bastante provável", caso não ocorra piora na crise europeia. "Mas este ainda não é o número fechado. Precisamos avaliar o que vai acontecer no último trimestre de 2011 para ter uma visão melhor", frisou, lembrando que o PIB do quarto trimestre do ano passado ainda não foi anunciado.

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Durante divulgação do Comunicado 130 do instituto, "Algumas Considerações sobre a Desaceleração do PIB em 2011", Amitrano explicou que o informe do Ipea projeta diferentes fotografias para o ambiente da economia brasileira em 2012. Ele admitiu que o pior cenário seria a transformação da crise europeia em crise financeira global, aos moldes da registrada em 2008. "Seria um cenário tenebroso", disse.

Embora tenha destacado que esta não é a hipótese mais provável, admitiu que, caso ocorra, teria profundos impactos negativos na economia brasileira este ano. Na análise do especialista, para que tal cenário ocorra, seria preciso ação equivocada ou atrasada do Banco Central Europeu (BCE) e das autoridades europeias nas soluções de pagamento das dívidas soberanas de países em mau estado econômico, como Itália e Grécia. "Assim, a crise ainda restrita ao espaço da zona do euro transbordaria para outras esferas", afirmou. "É uma possibilidade. Não é a mais provável, mas é uma possibilidade."

Amitrano comentou que, em sua avaliação, as autoridades europeias estão cientes do risco e não devem permitir a ocorrência do pior cenário. No entanto, lembrou que as instituições também lidam com o "imponderável", como fatores políticos não controláveis. Foi o caso do plebiscito grego para aprovação popular do acordo sobre a dívida daquele país - mesmo após árduas negociações entre os países europeus, no âmbito da União Europeia (EU), para formulação do acordo. "Mas eu sou um otimista. Acredito que a situação externa vai melhorar", afirmou.

Apesar de a inflação de 2011 finalmente não ter estourado o intervalo da meta perseguida pelo Banco Central (BC), com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficando exatamente no teto de 6,5%, o mercado futuro de juros projeta hoje queda menor da Selic do que há pouco mais de um mês. No momento, a indicação é de que a taxa básica não chegará a um dígito este ano, como se apostava até recentemente.

Por trás das apostas mais cautelosas quanto aos juros estão o Relatório de Inflação (RI) de dezembro, que indicou inflação em alta em 2013 com a trajetória da Selic (a taxa básica de juros da economia) prevista pelo mercado e a situação internacional ligeiramente menos negativa. Quando inesperadamente iniciou os cortes da Selic no fim de agosto, baixando a taxa básica de 12,5% para 12% ao ano, o BC apontou, como uma das razões da sua decisão, a piora do cenário externo e seus efeitos no Brasil. Desta forma, melhoras na economia global indicam queda menor da Selic em 2012 e vice-versa.

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Após o corte de agosto, tanto os economistas de mercado, que fazem previsões baseadas em modelos, indicadores e julgamentos qualitativos, quanto os juros do mercado futuro indicaram quedas da Selic em 2012 progressivamente maiores. No auge desse movimento, no fim de novembro, os juros futuros chegaram a indicar uma Selic mínima abaixo de 9,5% ainda no primeiro semestre de 2012. Agora, apontam que o mínimo a ser atingido em 2012 está ligeiramente acima de 10%.

"Há um conjunto de fatores indicando que há uma probabilidade cada vez maior de que o BC pare de reduzir a Selic antes do 9,5%, que era a nossa previsão anterior - hoje, eu acho algo mais provável que pare em 10% ou 10,5%", diz José Márcio Camargo, economista-chefe da gestora de recursos Opus, no Rio.

O RI, um detalhado documento trimestral do BC de análises e projeções, apontou em dezembro que o IPCA no "cenário referencial" ficaria em 4,7% em 2012 e 2013, ligeiramente acima do centro da meta de 4,5%. O cenário referencial pressupõe que a Selic e a taxa do câmbio perdurem indefinidamente - isso quer dizer, no RI de dezembro, juro básico de 11% e dólar a R$ 1,80. Mas o que chamou a atenção dos analistas, no RI de dezembro, foi o chamado "cenário de mercado". Nesse caso, as projeções de câmbio e juros são exatamente a média (mais precisamente, a mediana) das projeções do mercado coletadas pelo BC. Assim, as previsões eram de que, em 2012, a Selic cairia a 9,5% e o câmbio se valorizaria para R$ 1,75. Dessa forma, o IPCA ficaria em 4,8% em 2012 e subiria para 5,3% em 2013. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Já imaginou abastecer a casa com a energia gerada por você? Ou então nunca mais precisar usar senhas para acessar a página do banco, o e-mail ou o computador? Ou ainda ler pensamentos? Em cinco anos isso tudo será possível, segundo estudo da IBM. A lista, intitulada “IBM Next 5 in 5”, inclui ainda dois itens que serão realidade até 2017: exclusão digital deixará de existir e junk mail vai virar e-mail prioritário.

O estudo foi baseado nas tendências de mercado e da sociedade mundial, e ainda nas tecnologias emergentes desenvolvidas nos Laboratórios IBM do mundo inteiro, informa a companhia. “Cruzamos, diariamente, a fronteira entre ficção científica e fatos científicos. Acreditamos que estas tendências, se concretizadas, promoverão mudanças profundas na forma como nos relacionamos com o mundo, impactando os negócios e a vida em sociedade”, diz o gerente de Novas Tecnologias Aplicadas da IBM Brasil, Cezar Taurion.

Veja abaixo mais sobre as cinco inovações:

1. Você poderá abastecer sua casa com a energia que você mesmo gerou

Avanços na tecnologia para geração de energia renovável permitirão que indivíduos coletem energia cinética, que no momento é perdida, e a utilizem para ajudar a abastecer casas, locais de trabalho e cidades.

Será possível, por exemplo, conectar pequenos dispositivos aos aros das rodas da bicicleta, recarregando baterias à medida que você pedala, afirma a IBM. Cientistas da IBM na Irlanda, por exemplo, estão procurando formas de entender e minimizar o impacto ambiental de converter a energia das ondas do oceano em eletricidade.

2. Você nunca mais precisará de uma senha
Esqueça as dezenas de senhas que você tem de decorar para acessar o e-mail, a conta do banco e outros serviços. Em cinco anos, você poderá ser capaz de retirar dinheiro com segurança de um caixa automático simplesmente dizendo seu nome ou olhando para um pequeno sensor que reconhece os padrões singulares da retina do olho.

Conhecidos como sistemas de múltiplos fatores biométricos, essas soluções inteligentes serão capazes de agregar as informações em tempo real para garantir que sempre que alguém tente acessar os dados, essa pessoa tenha o perfil biométrico específico e autêntico.

3. Ler pensamentos não será mais ficção científica
Cientistas da IBM estão pesquisando formas de interligar o cérebro de uma pessoa a dispositivos, como um computador ou smartphone. Bastará que a pessoa pense em fazer uma chamada telefônica para que ela ocorra. Também será possível controlar o cursor em uma tela de computador simplesmente pensando para onde se quer movê-lo.

Em cinco anos, diz a IBM, será possível ver as primeiras aplicações dessa tecnologia no setor de jogos e entretenimento. Médicos poderão usar a tecnologia para auxiliar pacientes em reabilitação de AVCs.

4. Exclusão digital deixará de existir
Tecnologia móvel vai reduz a diferença entre os que têm e que não têm acesso à informação. De acordo com a IBM, existem 7 bilhões de pessoas vivendo no mundo hoje. Em cinco anos, 5,6 bilhões de telefones móveis serão vendidos, o que significa que 80% da atual população global terá um dispositivo móvel.

Uma quantidade crescente de comunidades será capaz de usar tecnologia móvel para oferecer acesso a informações essenciais e atender melhor às pessoas, com novas soluções e modelos de negócio, como comércio móvel e atendimento remoto à saúde.

5. Junk mail vai virar e-mail prioritário
Como isso será possível? Porque em cinco anos, a propaganda não solicitada poderá ser tão personalizada que chamará a atenção das pessoas e não serão mais motivo de incômodo.

Imagine se as entradas para um show de sua banda favorita fossem reservadas para você no momento em que elas ficassem disponíveis e para aquele dia na semana que está livre na sua agenda? Por meio de alertas diretos, será possível, por exemplo, comprar os ingressos instantaneamente a partir de dispositivos móveis.

As expectativas de crescimento da economia brasileira em 2011 e 2012 vêm despencando ao longo dos últimos meses. Já há instituições que preveem que o PIB fique praticamente parado neste segundo semestre e cresça apenas 3%, ou até menos, em 2012. As causas da desaceleração brusca são as medidas de contenção monetárias, creditícias e fiscais tomadas pelo governo e a forte piora da economia internacional, especialmente dos países ricos, com o agravamento da crise europeia. "O componente extra que surpreendeu foi o cenário externo", diz Flávio Samara, economista da consultoria LCA, que prevê crescimento de 3% em 2011 e de 3,3% em 2012.

No início de 2011, a mediana (o número mais frequente) das projeções do mercado para o PIB de 2011 e 2012 era de 4,5%, para ambos os anos. Na última rodada de coleta de expectativas pelo Banco Central (BC), de 21 de outubro, as previsões já tinham caído para 3,3% e 3,51%.

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Esses últimos números possivelmente ainda não refletem o fundo do poço das projeções, cuja tendência inequívoca tem sido de queda, tanto para este ano quanto para o próximo, ao longo de todo o segundo semestre.

A gestora JGP, por exemplo, prevê crescimento de 3,1% em 2011, e de apenas 2,5% em 2012. "Para o ano que vem, pesa muito na nossa projeção o cenário lá fora, com crescimento muito baixo na Europa e nos Estados Unidos", diz o economista Fernando Rocha, sócio da JGP.

A gestora prevê crescimento zero no terceiro trimestre de 2011, e de apenas 0,5% no último trimestre - o que resulta numa economia quase parada no segundo semestre. Coincidentemente, é a mesma projeção para o terceiro e quarto trimestres do banco de investimentos J. Safra, que projeta 3% de crescimento em 2011, e 3,3% em 2012.

O HSBC Brasil vai calibrar para baixo, mais uma vez, a previsão para 2011, que iniciou o ano em 5,1% e já caiu para 3,5%. Mas o economista Constatin Jancso ainda considera a decisão de corte de juros adotada a partir de agosto pelo BC como uma aposta arriscada, mesmo que se revele acertada a posteriori. "Por enquanto, representa uma aposta num cenário que no fundo ainda não se materializou", comenta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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