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Marcado para esta quinta-feira (30), o julgamento sobre a necessidade de aval do Congresso para a realização de privatizações de empresas estatais deve ter placar apertado dentro do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo o jornal 'O Estado de S. Paulo' apurou, a tendência da Corte é de fazer "ajustes" na decisão do ministro Ricardo Lewandowski, que, em junho do ano passado, determinou que a venda de empresas públicas, sociedades de economia mista e de suas subsidiárias ou controladas exige prévia autorização legislativa, sempre que se trate de perda do controle acionário.

Integrantes do STF não arriscam um placar para o julgamento, já que o resultado de discussões sobre "pautas econômicas" (envolvendo questões fiscais e tributárias, por exemplo) costuma ser mais imprevisível. Nesses casos, os ministros tendem a decidir caso a caso, ao contrário, por exemplo, de questões levantadas no âmbito da Operação Lava Jato, onde a posição de cada um sobre as investigações é considerada mais clara e definida.

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Na sessão desta quinta-feira, os ministros também deverão discutir uma outra decisão, do ministro Edson Fachin, que suspendeu a venda de 90% da Transportadora Associada de Gás (TAG) por US$ 8,6 bilhões. O argumento de Fachin, que acolheu pedido feito pelos sindicatos dos petroleiros e de trabalhadores de refinarias, é que a venda da empresa precisa passar por um processo de licitação. A decisão representou um revés no plano de venda de ativos da Petrobrás, que tenta, com essa estratégia, melhorar seu caixa.

Maratona. Ontem, na véspera do julgamento desses dois processos, o ministro da Economia, Paulo Guedes, fez uma maratona de audiências com integrantes da Corte. Pela manhã, reuniu-se com Cármen Lúcia e, à tarde, com Luís Roberto Barroso e Rosa Weber. No caso da audiência com Rosa, a pauta "oficial" é a identidade digital nacional. A avaliação, dentro do Supremo, é que o julgamento sobre privatizações deverá pacificar a questão e garantir mais segurança jurídica ao ambiente de negócios no País.

O ministro-chefe da Advocacia-Geral da União, André Mendonça, disse que o processo deve servir como regra para todas as empresas públicas. "A expectativa é que o Supremo, diante de uma causa relevantíssima, traga segurança jurídica para todo o processo de investimento do País, certo de que essa causa servirá de parâmetro para toda a construção de desenvolvimento não só da Petrobrás, mas também para todo o processo de desinvestimento das empresas públicas", disse.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nem a condição de "superministro" de Paulo Guedes tem sido suficiente para convencer colegas da necessidade de privatizar estatais para enxugar a máquina pública e reduzir gastos. Empresas do topo da lista para serem vendidas ou fechadas estão até mesmo recebendo novos funcionários. As maiores resistências vêm dos ministérios de Ciência e Tecnologia, Agricultura, Minas e Energia e Infraestrutura.

O plano de privatizações é um dos pilares da política econômica de Guedes, que chamou o empresário Salim Mattar, dono da Localiza, para levar adiante a desestatização. A meta é obter neste ano receita de US$ 20 bilhões. Desse valor, o governo diz ter cumprido mais da metade, com US$ 11,4 bilhões em desestatizações e US$ 646 milhões em desinvestimentos. Boa parte é de concessões gestadas em governos anteriores.

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O Tesouro injeta mais de R$ 18 bilhões ao ano para fechar as contas das estatais dependentes (incapazes de gerar receitas para bancar as despesas). Elas pagam, em média, salário mensal de R$ 13,4 mil, seis vezes mais que o rendimento médio do trabalhador com carteira assinada.

Mas a catequese para convencer os demais ministros a se desfazerem de suas empresas não está fazendo efeito. Um dos símbolos da dificuldade é a resistência do ministro Marcos Pontes, da Ciência e Tecnologia, em vender suas estatais, como os Correios. A EBC, empresa de comunicação que o próprio Jair Bolsonaro defendeu extinguir ou privatizar, agora teve os planos revistos pelo Palácio do Planalto.

A Empresa de Planejamento e Logística (EPL), que atua nas áreas de planejamento, estruturação e qualificação de projetos de infraestrutura de transportes, estava perto da extinção, mas está repondo vagas e contratando pessoal. Segundo a empresa, dos 143 cargos de que dispõe, sete estão em fase de contratação neste mês, "haja vista os desligamentos recentes". A EPL não comenta a intenção do governo de fechá-la.

A intenção da área econômica era também privatizar a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que apura estatísticas agropecuárias, faz a regulação dos preços mínimos com armazenagem de estoques e tem cerca de 4 mil funcionários. A avaliação é de que há outras formas mais eficientes para exercer essa política, e quem acaba ganhando com o desenho atual são os "atravessadores", que levam o estoque dos armazéns para centros consumidores.

O BNDES quer trabalhar nos planos de venda da empresa e participa de reuniões técnicas com o governo, mas auxiliares da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, consideram que a hipótese de privatizar "está afastada". A pasta só aprova a redução nos ativos subaproveitados ou com alto custo. O objetivo é "tirar gordura para ganhar musculatura", o que esbarra na estratégia de Guedes.

Apesar da dificuldade, Salim Mattar é otimista. "O processo de desestatização é irreversível. É questão de tempo." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo de São Paulo anunciou neste sábado, 6, que concederá à iniciativa privada o Zoológico de São Paulo, o Zoo Safari e o Jardim Botânico. O governador João Doria (PSDB) disse que ouvirá o mercado até novembro para elaboração do modelo de concessão, ainda não definido.

A previsão é de que o edital seja publicado em fevereiro de 2020. O projeto de lei oficializando a concessão foi enviado à Assembleia Legislativa em março. Segundo o cronograma da gestão Doria, em novembro o projeto será submetido a consulta pública.

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O investimento mínimo previsto é de R$ 60 milhões por ano. Com a concessão, a expectativa do governo estadual é economizar R$ 4 milhões anuais dos cofres públicos - este é o valor do déficit do Jardim Botânico.

Para reforçar os cofres do Tesouro Nacional e elevar o ânimo dos investidores, o governo decidiu acelerar os planos de privatização da Eletrobrás. Após sinalização de que o processo ficaria para 2020, os Ministérios de Economia e de Minas e Energia decidiram colocar o pé no acelerador na tentativa de viabilizar uma solução ainda este ano. O modelo deve ser definido até junho. A previsão é que a arrecadação chegue R$ 12,2 bilhões.

Enquanto o MME defende a capitalização e pulverização do controle da companhia, o Ministério da Economia estuda a possibilidade de que as subsidiárias da Eletrobrás sejam transferidas para outra empresa do grupo, a Eletropar, e vendidas separadamente.

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A secretária executiva do Ministério de Minas e Energia, Marisete Pereira, disse ao Estadão/Broadcast que o modelo mais adequado é o de capitalização. Desta forma, a Eletrobrás lançaria novas ações ao mercado, mas o governo, que hoje detém 60% da companhia, não compraria esses papéis, reduzindo sua fatia a cerca de 40%. Assim, deixaria o controle da Eletrobrás, mas manteria poder considerável por meio de ações especiais golden share, ação especial que garante poder de veto em alguns pontos.

Trata-se do mesmo modelo proposto durante o governo Michel Temer, mas a União ainda estuda a melhor forma de "blindar" as subsidiárias Eletronuclear e Itaipu, que precisam permanecer sob controle estatal. A União não pode abrir mão do controle da Eletronuclear, pois a exploração é monopólio constitucional da União, e nem de Itaipu Binacional, sociedade com Paraguai.

Já o secretário especial de Fazenda do Ministério de Economia, Waldery Rodrigues Filho, defendeu o "drop down", em que controladas - Chesf, Eletronorte, Furnas e Eletrosul- seriam repassadas à Eletropar, uma das subsidiárias do grupo, para a privatização. A informação foi dada em entrevista ao Estadão/Broadcast, publicada na terça-feira, 19. Nesse modelo, a Eletrobrás também continuaria com Itaipu e Eletronuclear, e a venda das controladas seria feita de forma separada.

A alternativa do Ministério da Economia embute o risco de que a venda de certas subsidiárias não se concretize. "Podemos ter êxito na venda de uma e receber outorga, e nas demais não prosperar. Esse modelo tem gestão mais restrita. Já no modelo de capitalização, só dependemos do apetite do mercado", disse a secretária do MME. Além disso, ela destacou que há chance de que as empresas sejam compradas por um único operador, concentrando o setor.

Apesar do crescimento fraco da economia brasileira e do desempenho pífio dos aeroportos já concedidos à iniciativa privada, deve ser alta a demanda do primeiro leilão de privatização do governo de Jair Bolsonaro - marcado para 15 de março -, segundo fontes ouvidas pelo 'Estado'. Os 12 aeroportos, que respondem por 9,5% do mercado doméstico, devem render R$ 218 milhões de outorga mínima inicial para a União. Nos primeiros cinco anos, os vencedores terão de investir R$ 1,47 bilhão na melhoria dos terminais.

O bloco do Nordeste - que inclui os terminais de Recife, Maceió, João Pessoa, Aracaju, Campina Grande e Juazeiro do Norte - será o mais demandado pela proximidade com a Europa e pelo já intenso fluxo de turistas na região. Uma fonte do mercado disse esperar até dez concorrentes para o bloco, que tem o aeroporto de Recife como principal chamariz. O terminal recebeu, no ano passado, 8,3 milhões de passageiros, registrando um número recorde e um aumento de 9% na comparação com 2017.

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Vistos como menos interessantes, os blocos do Centro-Oeste (que engloba os terminais de Cuiabá, Sinop, Alta Floresta e Rondonópolis) e do Sudeste (Vitória e Macaé) não devem ficar sem ofertas, apurou o Estado. O perfil econômico das regiões onde eles estão instalados é o principal atrativo. O bloco do Centro-Oeste poderá atender ao agronegócio, enquanto o aeroporto de Vitória é um importante terminal de cargas e o de Macaé serve à indústria de óleo e gás.

De acordo com uma fonte, a maior parte das ofertas deverá ser feita por grupos estrangeiros. Para ela, o fato de o governo ter retirado a exigência de a Infraero ser sócia nos aeroportos torna o leilão mais atraente para os investidores, que poderão operar os terminais de forma mais independente.

"As novas condições, sem Infraero, investimento menor e novo cálculo de outorga tornaram as concessões mais atrativas", acrescenta Pablo Sorj, sócio do escritório de advocacia Mattos Filho. De acordo com Sorj, além de empresas estrangeiras que já atuam no Brasil, deverão aparecer algumas estreantes na disputa: "Há várias companhias que querem expandir os negócios para mercado com potencial de crescimento."

Baixa ocupação

Às vésperas do leilão de 12 aeroportos, o movimento nos terminais de todo o País sofre para se recuperar da crise. O número de passageiros que circularam pelos dez aeroportos já concedidos à iniciativa privada cresceu 5% no ano passado. Não foi o suficiente para alcançar o patamar de 2015, quando o setor teve resultado recorde. Nos terminais que vão a leilão em 15 de março, o movimento avançou 6%.

Com a forte recessão econômica que assolou o País a partir de 2014, a curva projetada de demanda foi ficando mais distante da realidade vivida nos aeroportos. Nos primeiros cinco aeroportos privatizados em 2012 e 2013, o número de passageiros está 34% abaixo daquele estimado nos estudos de viabilidade. "As previsões iniciais não existem mais. Hoje estamos com 2 milhões de passageiros abaixo do patamar de quando assumimos o aeroporto, em 2014", afirma o presidente da Riogaleão, Luiz Rocha.

Com capacidade para 37 milhões de passageiros por ano, depois dos investimentos em expansão, o terminal opera com cerca de 40% de ociosidade. Rocha explica que, além dos efeitos da economia do País, o Riogaleão também sofreu com a crise fiscal do Estado, que abalou a vida financeira da população. Controlado pela Changi, de Cingapura, depois da saída da Odebrecht, o aeroporto perdeu no ano passado 1 milhão de passageiros em voos domésticos e ganhou 277 mil no internacional.

Em 2017, a companhia conseguiu reprogramar os pagamentos de outorga, com a saída da Odebrecht da concessão. Como parte do acordo com o governo federal, o grupo antecipou os pagamentos de 2018, 2019 e metade de 2020. Agora só retoma os pagamentos em 2023. "Isso deu um fôlego, mas não significa que a gente possa perder passageiros eternamente", destaca Rocha.

Em recuperação judicial desde o ano passado, o Aeroporto de Viracopos, em Campinas, tem percebido reação positiva nos últimos sete meses. Ainda assim, o terminal está distante do melhor momento da aviação brasileira. "Os números de janeiro foram muito otimistas. Se extrapolar para o resto do ano, teremos uma boa recuperação", diz o presidente da concessionária Aeroportos Brasil (que administra Viracopos), Gustavo Müssnich.

A esperança dele é que a redução do imposto sobre combustível de aviação, anunciada pelo governador de São Paulo, João Dória, impulsione a demanda no aeroporto. A expectativa é que Viracopos vire opção de escala de voos para o Nordeste. Nos últimos anos, a projeção de crescimento de Viracopos foi revista de 61 milhões de passageiros para 25 milhões em 2042.

"Houve uma frustração muito grande de demanda nos aeroportos aliada à necessidade de investimento alta. O resultado é a elevada ociosidade que vemos hoje", diz Pablo Sorj, sócio do escritório Mattos Filho e especialista em infraestrutura e financiamento de projetos.

Retomada lenta

A ocupação dos aeroportos está tão baixa que hoje mesmo quem retomou os patamares de 2015 opera com ociosidade. Guarulhos é um exemplo. No ano passado, o aeroporto recebeu 41,1 milhões de passageiros, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A capacidade, porém, é de 50,5 milhões - número que, pelos estudos preliminares de viabilidade econômica, deveria ter sido atingido em 2018.

"Ainda temos de crescer dois anos (a uma média anual de 10%) para nos alinharmos ao plano de negócios. Mas a estratégia de liquidez está dentro do planejado para os pagamentos de outorga", disse Gustavo Figueiredo, presidente da GRU Airport, recentemente.

Assim como a Riogaleão, a GRU também renegociou o pagamento da outorga com o governo federal em 2017, adiantando uma parte que seria paga no ano seguinte e garantindo um desconto no valor. A renegociação permitiu que a empresa chegasse a 2018 com uma situação de caixa mais tranquila.

Apesar de estar longe dos números que haviam sido projetados inicialmente, o aeroporto de Guarulhos, ao lado do de Fortaleza e do de Florianópolis, está entre os poucos já concedidos à iniciativa privada que estão com movimentação superior à de 2015. No caso do primeiro, houve um aumento de 11% só no ano passado. Em Florianópolis, o número de passageiros chegou a 3,7 milhões em 2018, o que representa uma alta de 2,8% na comparação com 2015, até então o melhor ano do terminal, mas mesmo assim longe da demanda projetada.

Florianópolis não é a única preocupação da suíça Zürich Airport. A companhia também é sócia do aeroporto de Confins, em Minas Gerais, com o grupo brasileiro CCR. Por lá, a movimentação de passageiros ainda é 6,4% inferior à de 2015. A estimativa da concessionária, porém, é crescer 10% neste ano, superando o recorde registrado quatro anos atrás.

Em Brasília e Natal, onde os terminais são operados pela Inframérica, a demanda doméstica puxou a recuperação no ano passado. Em 2018, o movimento no aeroporto de Brasília cresceu 6%, enquanto o de Natal ficou praticamente estável. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro da Educação, Ricardo Vélez, garantiu nesta quarta-feira (13), pelo Twitter, que as universidades públicas não serão privatizadas. "As Universidades Públicas são patrimônio da Nação. Não serão privatizadas. Mas serão geridas com total transparência, a fim de que os brasileiros saibam, tintim por tintim, como é utilizado o suado dinheiro que sustenta essas instituições. Menos Brasília e mais Brasil!", escreveu no Twiter.

A privatização vinha sendo apontada como solução para a crise financeira pela qual passam essas instituições de ensino, mas o Ministério da Educação (MEC) ainda não havia se pronunciado oficialmente sobre a questão.

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De acordo com o Censo da Educação Superior, o país tem hoje 2.448 instituições de ensino superior. Dessas, 296 são públicas e 63 são universidades federais, ligadas diretamente ao MEC. As públicas concentram mais de 2 milhões de matrículas, 24,7% do total dos universitários do país.

Pelo Plano Nacional de Educação (PNE), a lei que estipula metas para melhorar a qualidade da educação brasileira até 2024, o Brasil deve incluir um terço, ou seja, 33% da população de 18 a 24 anos no ensino superior até o fim da vigência da lei. Atualmente, essa porcentagem é cerca de 23%, considerando também os que já se formaram.

Já a taxa bruta de matrícula, ou seja, total de estudantes matriculados, independentemente da idade, deve ser equivalente a metade da população total de 18 a 24 anos. Essa porcentagem é cerca de 35%.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que uma reunião nesta terça-feira, 5, com a equipe de Parcerias Público Privadas (PPP), definiu como meta que todos os Aeroportos de São Paulo sejam privatizados até o ano que vem.

"Faremos a privatização de todos os aeroportos de São Paulo. Indistintamente", reafirmou o governador. "O prazo para que as concessões sejam colocadas de pé é esse ano. Ano que vem, nossa estimativa é que todos os aeroportos já sejam controlados por Parcerias Público Privadas", disse.

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A fala de Doria foi feita nesta terça-feira, durante evento para anunciar o corte na alíquota de ICMS sobre o querosene de aviação (QAV).

O evento contou com a presença de representantes da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), além dos presidentes da Gol Latam, Azul, Avianca e Passaredo.

O governador do Estado de São Paulo, João Doria (PSDB), defendeu em apresentação nesta terça-feira, 29, para investidores a necessidade de privatização das diversas estatais paulistas e afirmou que a venda do Porto de Santos, de 23 aeroportos e das estradas estaduais estão entre as prioridades de sua gestão.

Doria mencionou também a privatização da hidrovia Tietê-Paraná e disse que a venda de 23 aeroportos remanescentes vai permitir "melhorar a interiorização de voos, com companhias aéreas fortalecidas, com mais aeronaves e melhores condições técnicas".

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Ao falar da hidrovia, o governador ressaltou que a venda criará um ponto importante para escoar a carga para outros países, como o Uruguai e Argentina.

Nas rodovias, Doria destacou que 18 das 20 melhores estradas do Brasil estão no Estado de São Paulo, justamente porque foram passadas para a iniciativa privada.

"Todas as rodovias que não foram concedidas ao setor privado, serão", disse ele em evento do Credit Suisse, falando também da intenção de renovar as concessões das estradas já nas mãos da iniciativa privada.

O evento reuniu cerca de 600 pessoas em um hotel em São Paulo, incluindo empresários, investidores e analistas.

O presidente em exercício, general Hamilton Mourão, disse nesta quinta-feira (24) que “por enquanto” não há planos de privatizar a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). Mais cedo, ele participou de evento sobre os 356 anos dos Correios e homenagem ao Dia do Carteiro.

“Por enquanto, não”, respondeu Mourão ao ser questionado sobre a possbilidade de privatização dos Correios.

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Em outubro, durante a campanha eleitoral, o então candidato Jair Bolsonaro sinalizou que a empresa poderia ser privatizada devido aos prejuízos. “Seu fundo de pensão foi implodido pela administração petista, diferentemente do passado. Então, os Correios, tendo em vista não fazer um trabalho daquele que nós poderíamos estar recebendo, pode entrar nesse radar da privatização”.

Em dezembro, o tentente-coronel da reserva e astronauta Marcos Pontes, antes de assumir o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações, pasta à qual a emprresa é vinculada, disse que a privatização dos Correios não estava na pauta de discussão.

No começo da manhã, ao participar da cerimônia na Universidade dos Correios, em Brasília, Mourão prestigiu a comemoração dos 356 anos da empresa e o Dia do Carteiro. Na solenidade, lembrou o tempo em que trocava cartas com a namorada, que se transformou em esposa, e também ressaltou que o costume era comum entre amigos.

A Associação do Empregados da Eletrobras (Aeel) criticou o anúncio da manutenção do atual presidente da estatal, Wilson Ferreira Júnior, e, como consequência, o seu projeto de capitalização da companhia, depois de Bolsonaro ter afirmado antes da posse que não daria continuidade ao projeto de privatização da Eletrobras. Para tentar reverter a venda, a Aeel está pleiteando uma reunião com o Ministério de Minas e Energia (MME) e informou que continuará trabalhando junto a parlamentares contrários à saída da União do controle da empresa.

"A privatização da Eletrobras, do jeito que está estruturada, não atende aos interesses e anseios da nação brasileira. É viciada e não suportará a transparência, os princípios éticos e morais indispensáveis no trato da coisa pública", disse a Aeel em nota aos empregados.

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A associação disse ter inclusive comemorado a nomeação do ministro de Minas e Energia, Almirante Bento Albuquerque, devido ao seu histórico de atuação no setor de energia. Antes do atual cargo, Albuquerque era diretor-geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha. "Contudo, nas primeiras horas de atuação do governo Bolsonaro, o que vimos foi um golpe na esperança de todos: o ministro declarou que retomará o projeto de privatização da Eletrobras, desmentindo o próprio Bolsonaro, e ainda surgem rumores que o atual e nefasto presidente da Eletrobras foi convidado a continuar no cargo", criticou em nota.

A Aeel explica que a capitalização da empresa - se for seguido o Projeto de Lei 9463/2018 enviado em janeiro do ano passado para a Câmara dos Deputados -, vai encarecer as contas de luz no longo prazo. Especialistas e parlamentares envolvidos no assunto argumentam que a empresa será vendida por um valor muito mais baixo do que vale, e que as usinas hidrelétricas perderão o regime de cotas, onde a remuneração é baseada no custo de manutenção e operação, e por isso a energia será mais cara.

"O novo MME não pode concordar com a entrega de um patrimônio nacional como a Eletrobras (que se fosse construído hoje custaria aproximadamente R$ 300 bilhões) por cerca de R$ 20 bilhões", criticou a Aeel. "Quem comprar o controle pagará R$ 20 bilhões e receberá +/- R$ 40 bilhões de indenizações referentes à renovação das concessões e cotização das usinas e de quebra também ganhará a descotização das usinas, que fará dobrar o preço do megawatt-hora (MWh)", explicou.

A proposta de capitalização da Eletrobras, terceira etapa de um projeto que já foi em parte executado por Ferreira Júnior - a venda de seis distribuidoras deficitárias e 11 participações em Sociedades de Propósitos Especiais - consiste na oferta em bolsa de valores de ações da empresa para aumentar o seu capital, na qual o governo não irá participar a fim de reduzir a sua participação de um pouco mais de 60%, para uma fatia inferior a 40% na Eletrobras.

Nenhum outro acionista poderá ter mais de 10%, para garantir a democratização do capital, segundo o projeto, e a União teria uma ação de classe especial, a chamada Golden Share. Pelo modelo, Itaipu e Eletronuclear não fariam parte da venda, sendo provavelmente controladas por outra estatal a ser criada.

O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr, disse que a privatização da estatal é necessária para que a companhia possa retomar sua capacidade de investimentos. Os planos de prosseguir com o processo de capitalização da companhia foram anunciados há pouco pelo ministro de Minas e Energia, almirante Bento Albuquerque, em seu primeiro discurso, na cerimônia de transmissão do cargo.

Para Ferreira Jr, o fato de o ministro ter sido assessor parlamentar do Comando da Marinha deve colaborar nas negociações em torno do projeto de lei de privatização da Eletrobras. A proposta foi enviada pelo governo do ex-presidente Michel Temer e está em tramitação na Câmara dos Deputados. "O ministro tem um perfil adequado para tocar questões que dependem do Congresso Nacional", disse.

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Ferreira Jr disse ainda que a retomada das obras da usina nuclear de Angra 3 é uma agenda importante para o governo e para a Eletrobras. A usina está com obras paralisadas há três anos, após denúncias de corrupção que resultaram na prisão e condenação de executivos da Eletronuclear, subsidiária da Eletrobras.

O leilão da Companhia Energética de Alagoas (Ceal) que estava marcado para a próxima quarta-feira (19) foi adiado para o dia 28, informou a Eletrobras em comunicado. A Ceal será a última das seis distribuidoras da estatal a ser colocada à venda.

Pelo novo cronograma, a nova data de entrega dos documentos será no dia 27 e a sessão pública para a abertura da as propostas será às 17h do dia seguinte. A Eletrobras e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), responsáveis pela organização do leilão, não informaram os motivos das novas datas.

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A Ceal estava prevista para ser leiloada no início de julho, porém a privatização da empresa foi impedida por uma liminar emitida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski.

O governo federal defende a privatização das distribuidoras como alternativa para melhorar a prestação de serviço, além de que a entrega da própria Eletrobras à iniciativa privada também faz parte da estratégia, mas por falta de apoio no Congresso o projeto sobre o tema não foi adiante.

O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, afirmou que sem a privatização da Eletrobrás, o novo governo precisará cortar R$ 12 bilhões do Orçamento de 2019, dado que tais recursos são considerados na proposta de receitas e despesas feita pela administração Michel Temer para o próximo ano: "A privatização da Eletrobrás é uma questão de diálogo entre o atual governo e a administração eleita. Trata-se de uma decisão política".

"Para mim, a privatização da Eletrobrás é uma solução ganha-ganha, inclusive porque o governo federal não dispõe de recursos para aplicar no setor."

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Mansueto manifestou muita confiança na expansão do setor de energia no País nos próximos anos, com a possibilidade do avanço de investimentos, e destacou que o tema que trata das negociações sobre a cessão onerosa envolvendo a Petrobrás e o governo federal devem ser concluídas em 2019. Ele fez os comentários no evento do Bradesco BBI para investidores internacionais em Nova York.

O secretário afirmou que se o novo governo aproveitar a proposta da reforma da Previdência da administração Temer, que tramita na Câmara, "poderá economizar cinco meses" para ter a aprovação dessa mudança estrutural pelo Congresso. E ponderou que a apresentação de um novo texto para a Previdência empurraria a aprovação para o segundo semestre. "Se utilizar a proposta que está na Câmara, a reforma pode ser aprovada no primeiro semestre. Isso ocorre porque, com a aprovação da proposta na Câmara, ela vai para o Senado e poder ser modificada amplamente a partir daquele ponto", destacou.

Importante

"Por outro lado, se o novo governo fizer uma proposta desde o início, a reforma só será aprovada pelo Congresso no segundo semestre de 2019", apontou o secretário. Ele afirmou que é "muito importante" para o novo governo aprovar a reforma da Previdência no próximo ano. Para ele, o País sofrerá sem as mudanças nas regras previdenciárias, dado que é um dos principais problemas estruturais das contas públicas federais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, quer privatizar a BR Distribuidora, unidade de distribuição de combustíveis controlada pela Petrobrás, disse ontem o vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão, em conferência com investidores em Nova York.

O comentário teve efeito positivo nas ações da empresa, que fecharam em alta de mais de 5%. Para Glauco Legat, analista da Spinelli Corretora, os papéis reagiram bem porque isso mostra que Bolsonaro é "flexível em suas opiniões". "É importante aguardar os próximos passos. Logo após a vitória nas eleições, Bolsonaro deu um balde de água fria no mercado falando sobre a privatização da Caixa, Banco do Brasil e a geração da Eletrobrás (o presidente eleito disse que não privatizaria essas empresas). Vamos ver se ele mesmo confirma a informação dada hoje (ontem) por Mourão. Se isso acontecer, será positivo e o mercado dará mais crédito para o seu programa de privatização."

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A petroleira estatal abriu o capital da sua unidade de distribuição em dezembro do ano passado, e ainda detém 71% das ações. A BR Distribuidora tinha valor de mercado de R$ 25 bilhões no fechamento de segunda-feira.

Falando por meio de videoconferência para uma plateia de investidores e executivos, Mourão também disse que uma proposta de acordo sob a qual a Boeing adquiriria o controle das operações de jatos comerciais da Embraer é "muito boa" para o grupo brasileiro. Essa fala também movimentou os papéis da Embraer. As ações subiram 2,5% assim que ele comentou que Bolsonaro acha bom o acordo com a Boeing. Os papéis, no entanto, acabaram recuando e fechando com alta de 0,10%, a R$ 20,40.(COM INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA ESTADO E REUTERS)

O deputado federal Felipe Carreras (PSB) apresentou um pedido no Tribunal Regional Federal (TRF), nesta terça-feira (6), para que o processo de privatização do Aeroporto Internacional dos Guararapes, no Recife, seja suspenso. A aprovação da concessão do principal terminal de voos pernambucano, juntamente com outros cinco do bloco Nordeste, foi publicado recentemente no Diário Oficial da União.

A intenção do parlamentar é de suspender os atos do governo até que seu recurso seja julgado no Tribunal. A análise está a cargo do relator, o desembargador Roberto Machado.

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Carreras já havia ajuizado, em julho deste ano, uma ação popular visando suspender o processo de privatização do Aeroporto do Recife em razão do modelo em blocos, no qual os investimentos da empresa vencedora serão divididos entre os terminais do Recife, Maceió, Campina Grande, Aracaju, Juazeiro do Norte e João Pessoa. Para o pessebista, isso diminui a competitividade do equipamento estadual.

“Além disso, ao invés de aplicar os lucros do Aeroporto do Recife no próprio terminal, eles também serão divididos entre todos. Se a privatização fosse individual, o lucro do último ano, por exemplo, que ultrapassou a barreira dos R$ 100 milhões, serviriam para corrigir os problemas apontados pelo relatório da Anac na nossa pista, interferindo, inclusive, na segurança dos passageiros. Esse modelo nunca foi feito, testado, comprovado que daria certo. Não seremos cobaias do presidente Temer”, afirmou o deputado.

A intenção do governo federal é publicar o edital ainda neste mês. “O efeito suspensivo visa parar o processo até que o caso seja julgado pela justiça. Acredito na justiça e farei de tudo para que o povo pernambucano não seja prejudicado com essa ação”, explicou Carreras.

A Eletrobras estendeu para 9 de novembro o prazo para adesão ao Plano de Demissão Consensual (PDC), que busca reduzir o número de funcionários em 3 mil, de acordo com comunicado enviado pela estatal ao mercado.

São elegíveis a demissão voluntária os funcionários que tenham, no mínimo, dez anos de vínculo empregatício com a empresa ou anistiados e reintegrados à companhia por meio da Comissão Especial Interministerial de Anistia, sem exigência de tempo mínimo de vínculo.

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No mês passado, após 733 funcionários terem sido demitidos por meio da medida, a empresa ampliou o prazo de adesão ao plano para 26 de outubro. O desligamento de colaboradores acontece em meio ao processo de privatização de seis distribuidoras da estatal, do qual quatro já foram leiloadas. O intuito é reduzir as dívidas da companhia e reequilibrar suas finanças, que encerraram 2017 com um prejuízo de R$ 1,72 bilhão.

O Projeto de Lei Complementar (PLP) 503/18, em tramitação na Câmara dos Deputados, proíbe a privatização de empresas estatais no último ano de mandato do presidente da República, do governador ou do prefeito. A proposta de autoria do deputado Danilo Cabral (PSB) altera a Lei de Responsabilidade Fiscal.

De acordo com o projeto, no ano de encerramento do mandato não poderá ocorrer a alienação de bens e ativos do patrimônio permanente das estatais e a transferência, total ou parcial, do controle societário ou das operações de responsabilidade dessas empresas.

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Cabral afirmou que o objetivo da proposta é estabelecer critérios e limites para que a gestão estatal não se possa transformar em instrumento de dilapidação do patrimônio público. Segundo o deputado, a Lei de Responsabilidade Fiscal enfatizou o controle de gastos e descuidou da preservação do patrimônio público.

“Certamente, nada disso implica na irrelevância do esforço por alcançar o equilíbrio fiscal do Estado. O que se pretende é impedir medidas açodadas para garantir recursos de caixa com fins imediatos ou, pior, para agradar setores”, explicou Cabral.

Inicialmente, o projeto de lei será discutido nas comissões de Finanças e Tributação, Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois seguirá para o Plenário da Câmara.

 

A Eletrobras estendeu o prazo de adesão ao Plano de Demissão Consensual (PDC) após 733 empregados aderirem a medida, o que gerou aos cofres da estatal economia de R$ 254 milhões ao ano. Agora, os demais funcionários têm até o dia 26 de outubro para se inscreverem.

O desligamento de empregados ocorre em meio ao processo de privatização de seis distribuidoras da empresa. O objetivo é reduzir as dívidas da estatal e reequilibrar suas finanças, que fecharam 2017 com um déficit de R$ 1,72 bilhão.

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Em setembro, o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr, anunciou que a meta é reduzir o quadro de funcionários da estatal em cerca de 2,4 mil pessoas como parte de seu Plano de Demissão Voluntária (PDV). Segundo ele, as fases anteriores do plano e de programas de aposentadoria já desligaram 3 mil empregados. O intuito da reabertura do plano de demissões é chegar a uma economia de R$ 1 bilhão.

"Entendemos que tínhamos que avançar com algumas implantações de sistemas e com a mudança da companhia que ocorre já no mês que vem, obviamente isso [o PDV] é um precipitador”, afirmou o presidente da estatal.

A Justiça do Trabalho concedeu uma liminar suspendendo por 60 dias o leilão de privatização da Companhia Energética de São Paulo (Cesp). A decisão, da juíza Liane Martins Casarin, da 16ª Vara do Trabalho de São Paulo, atendeu parcialmente a pedidos do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Energia Elétrica de Campinas (Stieec), que, por meio de ação civil pública, alegou que o processo de privatização não concedeu oportunidade de participação sindical e direito à informação, e não apresentou estudos a respeito do impacto da privatização no âmbito socioeconômico, do ponto de vista trabalhista e ambiental.

A juíza e intimou a Cesp e a Fazenda Pública do Estado de São Paulo, responsável pelo processo, para que se manifestarem no prazo de cinco dias sobre as alegações, tendo em vista que, "a princípio, não verifica este juízo elementos capazes de convencimento quanto às alegações da requerente, carecendo o feito de melhor dilação processual".

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Para o advogado do Stieec Felipe Gomes da Silva Vasconcellos, a decisão é paradigmática do ponto de vista do direito do trabalhador, porque colocou no centro do debate sobre o processo de desestatização as discussões sobre a efetividade do direito social e trabalhista.

Ele disse que o processo de privatização cria insegurança jurídica aos trabalhadores, por conta da mudança do controlador. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou na terça-feira, 18, por unanimidade, emenda que proíbe a venda de ações da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae). A venda dos papéis da estatal é uma das exigências da União para a implantação do Regime de Recuperação Fiscal (RRF) do Estado. Caso não cumpra as exigências estabelecidas, o Rio corre o risco de ter de ressarcir em R$ 18,8 bilhões os cofres federais. O governador Luiz Fernando Pezão (MDB) já anunciou que vai vetar a emenda.

A emenda revoga o artigo da lei de 2017 que permitia a alienação das ações da Cedae. Foi à votação como um "bacalhau" - jargão usado na Alerj para designar uma proposição que é plantada em um projeto com o qual, originalmente, não tinha nenhuma proximidade ou semelhança.

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Ocorrida em meio ao período eleitoral, as galerias da Alerj foram tomadas por servidores da estatal durante a votação. A decisão segue agora para sanção do governador. No início da noite, contudo, Pezão informou que não vai sancionar a emenda aprovada.

"O governador Pezão vai vetar a emenda, por colocar em risco o Regime de Recuperação Fiscal, fundamental para o reequilíbrio fiscal do Rio de Janeiro", declarou a assessoria do governador, em nota ao Estado.

No mês passado, a Alerj já havia aprovado outra medida que ia contra o acordo estabelecido no RRF. Os deputados derrubaram vetos a projetos que concedem aumentos salariais a algumas categorias de servidores. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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