Tópicos | Pró-Bolsonaro

Na última segunda-feira (20), Michel Arcas utilizou ua conta no Twitter para compartilhar que demitiu a sua empregada doméstica por que ela realizava postagens nas redes sociais pró-Bolsonaro e anti-LGBTQIA+. Na publicação, Michel explica os motivos da dispensa e o conteúdo compartilhado pela trabalhadora.

"A gente acabou de demitir a moça que limpava aqui em casa por postar nas redes sociais conteúdo pró-Bolsonaro e anti-LGBT... hipocrisia né, a pessoa acha que a gente não devia existir e que vamos corromper as crianças, mas nosso dinheiro ela quer", escreveu Arcas, que se declara homossexual.

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O desabafo, até o momento, recebeu mais de 67 mil curtidas e milhares de comentários, que se dividiram.

"Bom, se alguém problematizar sua decisão está ficando doido. ninguém é obrigado a conviver com pessoas que não respeitam nossa existência e também não somos obrigados a educar ninguém. a gente precisa se sentir confortável com quem convive em nossa casa", respondeu um internauta.

 "Você deixou a mulher desempregada? Se olhou a rede social dela podia aproveitar e conversar. No Brasil do desemprego você só ajudou mais uma pessoa a talvez entrar pro mapa da fome. E podia ter resolvido com diálogo. Eu sou LGBT, sei que é complicado mas JAMAIS faria isso", criticou outra usuária do Twitter.

Durante o protesto de 1º de maio realizado por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, um grupo de pessoas arrastou o colchão sobre o qual uma mulher em situação de rua dormia. O momento teria foi capturado pela reportagem do jornal Estado de Minas. 

De acordo com o jornal, o repórter que acompanhava a manifestação presenciou o momento em que dois organizadores do evento arrastaram o colchão da mulher com ela em cima. Segundo ele, naquele mesmo local, seriam colocados cartazes de propaganda do governo e uma bandeira do Brasil, onde as pessoas poderiam parar para fazer registros em foto, funcionando como um estande.

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Isso aconteceu no coreto da Praça da Liberdade, no Centro de Belo Horizonte. A mulher em situação de rua estava dormindo lá e não teria se incomodado com a presença dos manifestantes. Ainda segundo a reportagem do jornal mineiro, ela permaneceu dormindo mesmo enquanto seu colchão era arrastado pelos manifestantes e colocado do outro lado do coreto.

O repórter relatou que após o início do ato a favor de Bolsonaro, que contou com a presença de carros de som, ela não foi mais vista no local ou nos arredores da Praça da Liberdade.

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Fabrício Queiroz está nas ruas neste 7 de setembro. Amigo do presidente da República, Jair Bolsonaro, desde a década de 1980, quando se conheceram no Exército, o policial denunciado como operador do esquema das "rachadinhas" do senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) compartilhou nas últimas horas diversas imagens das manifestações bolsonaristas. Em uma, aparece de camisa do Brasil ao lado do filho Felipe.

Além da foto no carro, que indica que estava a caminho do ato, o ex-assessor do filho do presidente já havia compartilhado um vídeo da invasão da noite de segunda-feira na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Na legenda, comemorou a ação: "Vap! Vap !!!"

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Queiroz já havia comparecido a uma manifestação bolsonarista no dia 1º de maio. Antes de ganhar liberdade - via Superior Tribunal de Justiça (STJ) -, o amigo de Bolsonaro estava em prisão domiciliar, também após decisão daquela Corte o retirar da cadeia. Curiosamente, um dos principais motes dos atos desta terça é o ataque ao Judiciário.

Autorizada em junho de 2020 pela Justiça do Rio, a prisão preventiva foi solicitada pelo Ministério Público. Tinha como justificativa a suposta tentativa do ex-assessor de atrapalhar as investigações.

Na denúncia do MP, que chegaria cinco meses depois, ele é acusado de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa por supostamente operar os desvios de salários de assessores "fantasmas".

As publicações bolsonaristas têm sido recorrentes no Instagram do policial da reserva. Na semana passada, por exemplo, divulgou que uma amiga estava vendendo bonés com os dizeres "Bolsonaro 2022". E se colocou como intermediário das vendas: "Interessado fazer contato no privado."

Os manifestantes pró-governo reunidos na Esplanada dos Ministérios na manhã desta segunda-feira, 7, em Brasília, ostentam faixas e entoam gritos de guerra com pedidos antidemocráticos. Na lista estão a destituição dos ministros do Supremo Tribunal Federal, o arquivamento do chamado "inquérito das Fake News", em curso no STF, a "criminalização do comunismo" e a intervenção das Forças Armadas.

Nos últimos dias, Bolsonaro e seus apoiadores vinham divulgando os protestos de 7 de Setembro como manifestações à favor da liberdade de expressão - o tema, no entanto, está praticamente ausente nas faixas dos apoiadores de Bolsonaro, que também estão prometendo tentar invadir o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça, e querendo um 'tribunal militar' para membros do Supremo.

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"O Brasil pede socorro!!! Queremos Tribunal Militar para Ministros do STF e (membros) do Congresso, Criminosos e todos os mergulhados em corrupção…", diz uma das faixas. "Só sairemos de Brasília quando nossa pauta for atendida". "Destituição de todos os ministros do STF", diz outro cartaz.

O pedido contradiz falas do próprio Bolsonaro, que disse no último domingo, dia 5, que os protestos eram apenas contra um ministro do STF, referindo-se a Alexandre de Moraes.

Mais cedo, em frente ao Palácio do Itamaraty, prédio mais próximo da sede do STF, um grupo de manifestantes insuflava a multidão para avançar contra a barricada da Tropa de Choque da Polícia Militar do DF e chegar à Suprema Corte.

"Vamos aguardar até 10h. Depois que o presidente falar, vamos entrar", disse um manifestante com um megafone. "É tudo ou nada, e quem ficar na frente do povo vamos passar por cima", diz o manifestante em frente aos caminhões.

Na madrugada, a polícia precisou dispersar alguns manifestantes usando spray de pimenta.

Uma fila de caminhões está parada antes do cordão da Polícia Militar do Distrito Federal. Alguns manifestantes tentavam convencer caminhoneiros a avançar contra a barreira policial, e assim abrir espaço para os demais apoiadores do presidente Jair Bolsonaro.

Sinalizando positivamente para o próximo governo, o ministro das Comunicações Gilberto Kassab (PSD) decidiu mudar a Presidência dos Correios e nomear para o cargo o general Juarez Aparecido de Paula Cunha. O atual presidente, Carlos Fortner, deve ser remanejado para uma diretoria da estatal até o fim deste ano.

"Fiz a troca para facilitar a transição", disse Kassab em entrevista à Folha de São Paulo. "O Juarez é um general da área da ciência e tecnologia que se aposentou e eu já tinha convidado para presidir o conselho dos Correios. Ele conhece o pessoal do Bolsonaro e pensei que isso ajudaria na transição", completou.

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Juarez Aparecido é atualmente o presidente do conselho de administração dos Correios. Kassab negou, contudo, que a troca tenha sido efetuada na expectativa de ocupar cargos no próximo governo ou sinalizando alinhamento do PSD à gestão Bolsonaro.   

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