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O brasileiro está de olho nos lanches vendidos pelas redes de fast-food. De janeiro a abril deste ano, quase triplicou o número de reclamações de consumidores sobre propaganda enganosa do setor em relação a igual período de 2021, segundo o site de defesa do consumidor Reclame Aqui. No primeiro quadrimestre de 2022, foram recebidas 3.197 reclamações, ante 1.160 no mesmo período do ano passado.

Só em abril houve aumento de queixas de propaganda enganosa de mais de 100% em relação ao mesmo mês de 2021.

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A explosão de queixas sobre o tema ganhou relevância especialmente depois dos episódios ocorridos nas últimas semanas. O McDonald's foi notificado por órgãos de defesa do consumidor por não utilizar carne de picanha nos sanduíches McPicanha. O mesmo aconteceu com o hambúrguer Whopper Costela do Burger King.

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Edu Neves, presidente do Reclame Aqui, explica que as queixas estão muito focadas em produtos premium. "Quase todas as reclamações têm uma queixa explícita de que o valor pago é por um produto premium, mas o produto recebido não é equivalente."

Com o avanço das hamburguerias artesanais, as redes de fast-food reagiram e lançaram linhas mais sofisticadas. No entanto, Neves acredita que a fórmula dos lançamentos de produtos de maior valor usada pelas redes foi antiga e desajustada aos novos tempos. "Ao dizer que um produto tem sabor de tal coisa, as empresas não esperavam que os próprios consumidores iriam descobrir isso e colocar o problema nas redes sociais."

Maria Inês Dolci, presidente da Consumare, ONG internacional de defesa do consumidor, frisa que propaganda enganosa sempre existiu. Mas ela ficou mais evidente na saída da pandemia. "As indústrias estão querendo vender mais e estão mais agressivas", afirma.

Burger King e McDonald’s lideram o ranking de queixas, aponta site

Nos últimos seis meses, entre novembro de 2021 e abril deste ano, o Burger King liderou o ranking das reclamações de propaganda enganosa entre as redes de fast-food no Brasil, com 525 queixas, seguido pelo concorrente McDonald’s, com 400 reclamações, aponta o levantamento do site Reclame Aqui.

Edu Neves, presidente do site e responsável pela pesquisa, diz que as queixas de propaganda enganosa se aceleraram em abril, depois dos episódios do McDonald’s e do Burger King. "O consumidor já vinha reclamando, mas talvez ele não estivesse atento a isso."

Após a reclamação dos consumidores e de ter sido notificado pelos Procons por não ter a carne anunciada na composição do sanduíche, o Burger King foi proibido de vender o hambúrguer Whopper Costela em todo o Distrito Federal. O McDonald’s tirou do cardápio os dois sanduíches da linha "Novos McPicanha". Na semana passada, as duas empresas foram convocadas pela Comissão de Transparência, Fiscalização e Defesa do Consumidor do Senado para esclarecer a publicidade enganosa de hambúrguer que são acusadas.

O QUE DIZEM AS EMPRESAS. Procurado, o Burger King contestou o levantamento do site. Por meio de nota, a empresa informou que, "entre as marcas do setor, é a segunda mais bem avaliada pelo Reclame Aqui nos últimos seis meses e tem índice de solução de reclamações próximo a 80% no período, enquanto o índice médio da categoria é de aproximadamente 64%". O Burger King acrescentou que "investe constantemente no aprimoramento de seus produtos e serviços e na busca por soluções que proporcionem experiências cada vez mais positivas para seus clientes".

O McDonald’s informou, por meio de nota, que "a marca tem a satisfação do cliente como prioridade e as comunicações dos consumidores, pelos diferentes meios de contato, são apuradas para contribuir com a melhoria de nossos serviços".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O McDonald 's decidiu retirar os recém-lançados ‘McPicanha’ de seu cardápio após receber notificações do Ministério da Justiça e Procon-SP. A rede de fast-food foi notificada após a constatação da falta do ingrediente picanha no sanduíche que levava o nome do insumo. Em nota, o restaurante pediu desculpas aos consumidores pela situação. 

Lançados no início de abril, os Novos ‘McPicanha’ decepcionaram os clientes da rede de fast food pela ausência do corte nobre em sua composição, mas sim um um molho com "aroma natural de picanha". Sendo assim, o Ministério da Justiça e o Procon-SP notificaram a rede e solicitaram esclarecimentos sobre a composição dos sanduíches. O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) também abriu um processo para verificar a veracidade da mensagem publicitária dos produtos a partir de reclamação de consumidores.

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Após as notificações, o McDonald’s decidiu retirar os lanches do cardápio de suas lojas em todo o Brasil. Através de nota oficial, a rede pediu desculpas aos clientes pelo incidente. “Esclarecemos que a plataforma recém-lançada denominada ‘Novos McPicanha’ teve esse nome justamente para proporcionar uma nova experiência ao consumidor com o exclusivo molho sabor picanha, uma nova apresentação e um hambúrguer diferente em composição e em tamanho (100% carne bovina, produzida com um blend de cortes selecionados e no maior tamanho oferecido pela rede atualmente). Pedimos desculpas se o nome escolhido gerou dúvidas e informamos que estamos avaliando os próximos passos”.

O Procon de São Paulo notificou o Arcos Dourados Comércio de Alimentos – rede de fast food McDonald’s – pedindo explicações sobre a nova linha de sanduíches McPicanha. A principal causa seria o fato de os produtos não terem a carne anunciada. Os esclarecimentos deverão ser prestados até a próxima segunda-feira (2). A rede já respondeu que os hamburgueres têm apenas “aroma natural de picanha”. 

“Os lançamentos trazem a novidade do exclusivo molho sabor picanha (com aroma natural de picanha), uma nova apresentação e um hambúrguer diferente em composição e em tamanho (100% carne bovina, produzido com um blend de cortes selecionados e no maior tamanho oferecido pela rede atualmente)", disse o McDonald´s, em comunicado.

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O Procon determinou que a empresa deverá apresentar a tabela nutricional dos sanduíches, atestando a composição de cada um dos ingredientes (carne, molhos, aditivos, dentre outros) e documentos que comprovem os testes de qualidade realizados, demonstrando o processo de manipulação, acondicionamento e tempo indicado para consumo.

Também foi solicitado que o McDonald’s apresente o modelo das embalagens utilizadas para acondicionamento dos produtos nas lojas físicas e cópia dos materiais publicitários e das mídias de divulgação da linha de 2022.

O Procon-SP quer ainda que a rede envie os documentos de autorização de comercialização dos produtos junto aos órgãos oficiais competentes.

Uma nova pesquisa de preços do Procon Pernambuco, realizada nos municípios de Olinda, Recife e Camaragibe, mostra que a precificação dos medicamentos genéricos em farmácias nas três cidades chega a 732,92%. O levantamento, divulgado nesta sexta-feira (22), é referente a uma pesquisa feita entre os dias 12 e 20 de abril, acerca de 26 tipos de medicamentos. Ao todo, 15 farmácias de 14 redes diferentes foram visitadas.

A categoria dos anti-histamínicos (inibidores da histamina), remédios que bloqueiam a substância que atua em processos alérgicos, apresentou a maior variação. De acordo com o Procon, a caixa com 12 comprimidos está custando de R$ 2,40 a R$ 19,99 em farmácias diferentes. Em seguida, surge o analgésico à base de ácido acetilsalicílico, com variação de 618% na cartela com 10 comprimidos. Os valores encontrados foram de R$ 0,50 a R$ 3,59. 

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Para os antiinflamatórios, a diferença é de 532,06%; enquanto a variação para medicamentos cujo objetivo é reduzir os níveis de colesterol, 348,12%. O menor preço encontrado foi R$ 19,99, e o maior, R$ 89,58, na caixa com 30 comprimidos. A pesquisa também identificou o medicamento com menor variação de preço, que é o utilizado para reposição hormonal, com 81,93%. 

Segundo a gerente geral do Procon-PE, Ana Carolina Guerra, “esse tipo de pesquisa é importante para auxiliar o consumidor, uma vez que o aumento nos medicamentos gera um impacto nas despesas mensais do cidadão e, principalmente, para o público que faz uso contínuo de algumas dessas medicações". 

Alguns medicamentos de uso contínuo são disponibilizados gratuitamente pelo Programa do Governo Federal, “Farmácia Popular”, em redes de farmácias credenciadas pelo Ministério da Saúde. A pesquisa de preços dos medicamentos genéricos está disponível no site do Procon/PE, www.procon.pe.gov.br.

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O Procon-PE está realizando negociações com a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) para oferecer descontos em débitos a pessoas físicas e jurídicas de até 80%. Os interessados em negociar as dívidas com a Compesa têm até sexta-feira (18).

De acordo com o Procon, um dos usuários, um homem de 52 anos, teve o débito negociado de R$ 10.851,37 para R$ 1.500. A ação, em alusão à Semana do Consumidor, ocorre na sede do Procon-PE, na Rua Floriano Peixoto, 141, bairro de São José, área central do Recife. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone 0800.282.1512.

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Nesta terça-feira (15) é comemorado o Dia do Consumidor, uma data que vem movimentando o comércio eletrônico, em que as empresas prometem promoções e descontos que vão até 80%. Só no ano passado, nos primeiros 15 dias do mês de março, o  e-commerce no Brasil registrou um faturamento de R$ 6,3 bilhões, alta de 85% em relação a 2020. Considerando apenas o dia 15 de março, foram R$ 592 milhões em vendas, de acordo com o E-Commerce Brasil.

Segundo Ageu Camargo, professor do curso de Direito da UNG, especialista em Advocacia Civil e Direito do Consumidor, alguns cuidados devem ser observados nas compras on line. "O consumidor deve pesquisar se o site é fidedigno, se o preço do produto é promocional mesmo, pesquisando o preço do produto de preferência com antecedência, comparando-o. E sobretudo, resistir a comprar por impulso", aconselha.

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Camargo ressalta ainda que compras feitas no mundo físico ou on line precisam respeitar o Código de Defesa do Consumidor, e relembra que entre os principais direitos para os quais o público deve estar sempre alerta estão o direito à   proteção quanto a publicidade enganosa.

"O consumidor pode cobrar tudo aquilo que foi prometido no anúncio. Assegura contra a publicidade enganosa ou abusiva, métodos comerciais opressivos ou desleais, assim como práticas e cláusulas abusivas ou impostas pelo fornecedor", explica Camargo.

Por Maria Eduarda Veloso

 

 

 

 

 

 

O Procon-PE realizou uma fiscalização, na manhã desta sexta-feira (11), em postos de gasolina do Recife. O objetivo da ação foi verificar os preços praticados na venda de combustível ao consumidor, diante do aumento no valor anunciado pela Petrobras.

Durante a ação, os fiscais entregaram aos donos dos estabelecimentos uma notificação para que apresentem as notas fiscais com os preços da compra do combustível nas distribuidoras, e com os da venda ao público consumidor. O órgão quer saber se os postos já vinham comprando o produto com aumento praticado pela distribuidora antes do anúncio oficial.   

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Entre os bairros visitados estão Pina e Boa Viagem, na Zona Sul, e Tamarineira e Casa Forte, na Zona Norte. O Procon afirma que tomará as medidas cabíveis de autuação e aplicação de multa caso seja constatada alguma irregularidade. O consumidor que quiser denunciar irregularidades pode ligar para o 0800.282.1512.

O Procon Pernambuco (Procon-PE) divulgou nesta quarta-feira (9) uma pesquisa sobre a cesta básica na Região Metropolitana do Recife (RMR) e nos municípios de Goiana, Gravatá, Vitória de Santo Antão, Carpina e Palmares com relação ao mês de fevereiro. Foi constatado um aumento no valor em comparação com o mês de janeiro de 2022.

Na RMR, por exemplo, a cesta passou de R$ 571,94, para R$ 586,61, em fevereiro deste ano, um aumento percentual de 2,56%. Esse resultado significa um impacto de  48,40% no salário mínimo do consumidor. Em comparação com outras cidades,  a cesta da RMR foi a que teve o maior aumento. 

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A pesquisa monitorou o preço de 27 itens, sendo 19 de alimentação, quatro de limpeza doméstica e quatro de higiene pessoal. Os fiscais do órgão passaram por 74 estabelecimentos, onde são comparados os valores, considerando as diferenças entre os estabelecimentos pesquisados e os maiores e menores preços encontrados. O órgão destaca também o comparativo dos preços por estabelecimentos. Entre os itens que mais variaram está a salsicha, com uma diferença de 200% entre o menor e maior preço. O quilo foi encontrado por R$ 7,66 em um local e R$ 22,98 em outro.

Em segundo lugar, vem a farinha de mandioca, com aumento de 179,64% o quilo. De R$ 2,75 passou para R$ 7,69. Com relação ao mês anterior, no comparativo dos menores preços, o quilo do frango inteiro diminuiu 26,61%. De R$ 8,98 foi encontrado por R$ R$ 6,59. No item de higiene pessoal, a pasta de dente também baixou de um mês para outro, de R$ 1,36 para R$ 1,19. A pesquisa é calculada com base em uma família de quatro pessoas.

O Procon-PE realizou, nesta terça-feira (8), uma fiscalização para verificar o cumprimento do Código de Defesa do Consumidor com relação a exposição da tabela de preços dos produtos e serviços.

Na fiscalização duas oficinas, uma na Imbiribeira e a outra em Afogados, no Recife, foram autuadas pelos fiscais por falta da exposição dos preços.

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O Código de Defesa do Consumidor diz que os preços dos produtos expostos a venda devem ficar sempre visíveis, enquanto o estabelecimento estiver aberto ao público.

Em caso de irregularidades, o Procon disponibiliza o 0800.282.1512 para denúncias.

O Procon/PE autuou e interditou, nesta sexta-feira (4), outras seis lojas da rede “Casa do Celular” localizadas em Abreu e Lima, Cabo de Santo Agostinho, Casa Amarela, Boa Vista, Olinda e Jaboatão dos Guararapes.

Na quinta-feira (3), o órgão interditou duas lojas. Agora já são oito na mesma situação, no Estado, por irregularidades na comercialização dos produtos. 

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Entre as irregularidades constatadas pelos fiscais, estão: venda sem nota fiscal, fraude na entrega do produto, aparelhos sem o selo da Anatel, prática de financiamento e cartão de crédito irregulares, produtos expostos sem preço,  além de instalação de um aplicativo nos celulares, que bloqueava o aparelho em caso de atraso do financiamento.

De acordo com a gerente geral do Procon, Danyelle Sena, o processo será encaminhado à Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon).  "O processo, que reúne as constatações, será encaminhado à Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), pois existem unidades em todo o Brasil. As delegacias do Consumidor e de Repressão ao Estelionato e  Secretaria da Fazenda, para que possam tomar as medidas cabíveis no âmbito de suas competências”, afirmou. 

Na manhã desta segunda-feira (28), o Procon-PE, a Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) e a Polícia Militar estiveram em Nazaré da Mata para fiscalizar algumas sedes de agremiações. Chegando na Zona Norte do Estado, os fiscais encontraram os locais fechados, cumprindo assim os protocolos de segurança em combate à pandemia da Covid-19.

Foram visitadas as agremiações Maracatu Estrela Brilhante, O Amunam, Maracatu de Baque Solto Cambinda Brasileira, Águia Misteriosa, Maracatu Beija Flor e Jacaré em Folia. A Praça do Caboclo, onde são realizadas as apresentações dos grupos, no município, também foi inspecionada.

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Além de Nazaré da Mata, as equipes envolvidas no supervisionamento estiveram presentes também, no último final de semana, em Pesqueira e Bezerros.

O primeiro dia de fiscalizações do Carnaval 2022 aconteceu nesta quinta-feira (25) no Grande Recife. Apesar do cancelamento das festas públicas e privadas na capital pernambucana, assim como em todo o estado, bares e restaurantes têm funcionamento permitido dentro do horário já estabelecido pelo decreto anterior, podendo abrir das 5h à uma da manhã. De acordo com o Procon Pernambuco, apenas neste início das fiscalizações, três estabelecimentos da Região Metropolitana foram autuados. 

Entre os notificados pelo órgão estão o Passira Restaurante, em Olinda; e Gourmet Refeições e Pizzaria do Vando, em Camaragibe. Todos apresentaram irregularidades relacionadas ao passaporte vacinal, necessário para o funcionamento do comércio.  

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No restaurante em Olinda, dos oito trabalhadores no bar do estabelecimento, apenas três portavam o cartão vacinal. Além disso, o local não fazia o controle vacinal do público na entrada, antes da obtenção do serviço. Nos bares de Camaragibe, havia funcionários com vacinas desatualizadas. Outros dois estabelecimentos se adequaram quanto ao distanciamento, na presença dos fiscais.  

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Além desses, mais 29 bares, em Recife, Olinda e Camaragibe, foram visitados, assim como polos carnavalescos, como o Mercado Eufrásio Barbosa e o Alto da Sé. Nesses pontos não foram encontradas festas e nem irregularidades. É possível ver (vídeo acima) um trecho do Sítio Histórico vazio, com a exceção de um pequeno grupo de jovens reunido em uma praça.

A fiscalização é uma iniciativa do Procon Pernambuco, em parceria com a Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), Corpo de Bombeiros e Polícia Militar. Para denúncias de festas ou outros desrespeitos aos decretos estaduais, o Procon disponibiliza o 0800.282.1512 e o 3181.7000 (WhatsApp). 

- - > LeiaJá também:  Carnaval: o que é permitido em bares e restaurantes em PE 

Pesquisar os preços cobrados por serviços é a orientação do Procon Recife, principalmente em tempos de pandemia, quando muitas pessoas buscam realizar testes de Covid-19 para identificar o vírus. Na quarta semana de fiscalização focada em estabelecimentos privados que realizam testes da doença na capital, o Procon Recife constatou pequenas variações de preços. A equipe de fiscalização do órgão municipal visitou farmácias e laboratórios, entre os dias 8 e 10 de fevereiro, com um total de 25 estabelecimentos fiscalizados, e aponta aumento no preço cobrado no teste do RT-PCR e também redução no valor do teste rápido de Antígeno.

Em um laboratório situado no bairro do Ibura,  a variação de preço chegou a 66,67% no preço cobrado pelo RT-PCR, que na semana passada custava R$150 e nesta semana o mesmo exame estava sendo cobrado R$250. No entanto, o mesmo laboratório também apresentou redução de preço na cobrança no teste rápido de Antígeno, passando de R$180 para R$150, uma redução de 20%. Já outro laboratório, situado no bairro de Paissandu, cobrava na semana passada pelo teste rápido de Antígeno R$150 e esta semana, o mesmo teste, está custando R$180, um acréscimo de 20%.

Ainda sobre a cobrança de teste rápido de Antígeno, a fiscalização identificou uma farmácia no bairro do Ipsep que na segunda semana de fiscalização cobrava R$119 e, nesta quarta semana, o mesmo teste teve seu valor reduzido em 19,24% ao passar para 99,80.

De acordo com o secretário-executivo do Procon Recife, Pablo Bismack, a fiscalização com foco na mesma temática começou em janeiro em virtude do aumento no número de casos de Covid-19, o que fez com que a procura por testes também crescesse. "O Procon Recife iniciou uma série de fiscalizações em estabelecimentos privados com o objetivo de garantir que o consumidor não fosse lesado, mas apesar da variação de preços encontrada entre os estabelecimentos no início da fiscalização, não foi identificada eventual prática de elevação abusiva nos preços, porque com o aumento da procura pelo serviço e a escassez dos insumos, o preço final do serviço naturalmente sofreu alterações", ressalta o secretário.

Ele destaca que o consumidor pode contar com o Procon Recife sempre que precisar, entrando em contato pelos seus canais de atendimento e-mails procon@recife.pe.gov.br (dúvidas) e denunciaproconrecife@recife.pe.gov.br (denúncias) e também pelo 0800 281 1311, de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h.

Os estabelecimentos, bem como os valores de outros testes pesquisados, podem ser verificados no site do Procon Recife procon.recife.pe.gov.br.

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Nesse domingo (30), o Anima Recife 2022 foi encerrado pelo Procon-PE por inconformidades com o protocolo de convivência com a Covid-19. O evento ocorreu durante o fim de semana e reuniu fãs do universo geek no Clube Português, na Zona Norte da cidade.

A fiscalização feita em parceria com a Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros encontrou muitas pessoas sem máscara, aglomeração, descumprimento do distanciamento social próximo ao palco, ausência da solicitação do comprovante de vacinação e do exame de antígeno, informou o Procon-PE.

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Em cumprimento do decreto estadual de controle da pandemia, o evento foi interrompido, o público retirado do local e os organizadores autuados.

Eles também foram multados pelo órgão, que ainda vai definir o valor entre R$ 1.050 e aproximadamente R$ 10 milhões. A produção tem dez dias para esclarecimentos.

O Procon Recife deu continuidade ao monitoramento semanal de fiscalização em estabelecimentos no Recife, a fim de detectar possíveis valores abusivos em testes de Covid-19. Nesta semana foram fiscalizados um total de 23 estabelecimentos, entre eles clínicas, farmácias, laboratórios. 

A equipe de fiscalização levantou os preços praticados pelos estabelecimentos dos bairros,  Areias, Cordeiro, Derby, Espinheiro, Paissandu, Graças, Ibura, Ilha do Leite, Jaqueira, Jardim São Paulo, Parnamirim, Soledade e Torre, entre segunda (24) e quarta (26).

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Diferença nos preços

Foi verificado que o preço cobrado pelo teste rápido de Antígeno (SWAB nasofaringe) variou entre R$ 99,00 e R$ 200,00, uma diferença de 102% no valor, de um local para o outro.

Já o menor valor cobrado pelo RT-PCR pôde ser encontrado por R$150,00 e o maior valor cobrado chegou a R$385,00, uma variação de 156%.

"O monitoramento está sendo realizado semanalmente e, mesmo sabendo da procura intensa e escassez de alguns insumos, o Procon Recife poderá notificar, numa segunda fase, as empresas com maior variação para que justifiquem os valores dos preços dos testes", explica o secretário-executivo do Procon Recife, Pablo Bismack.

Canal para denúncias

Além da pesquisa o Procon orienta que ao se deparar com alguma irregularidade, denunciar. O consumidor pode acionar o Procon Recife pelo site procon.recife.pe.gov.br, pelos e-mails procon@recife.pe.gov.br (dúvidas) e denunciaproconrecife@recife.pe.gov.br (denúncias) e também pelo 0800 281 1311, das 8h às 14h.

O Náutico foi notificado pelo Procon/PE na manhã desta quarta-feira (26) em virtude da entrada, no estádio dos Aflitos, de um torcedor com teste positivo para Covid-19 no último sábado (22). Mesmo portando um teste com resultado positivo, o torcedor conseguiu assistir ao primeiro tempo do jogo da estreia do clube no Pernambucano, contra o Íbis.

O órgão de defesa do consumidor deu o prazo de 24 horas para que o clube preste esclarecimentos sobre o ocorrido. Em nota, a gerente geral do Procon/PE, Danyelle Sena, alertou para a necessidade da exigência do cumprimento dos protocolos de prevenção ao coronavírus, para buscar diminuir o aumento de casos na cidade. 

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“É necessário que as empresas montem o esquema para exigência do cumprimento aos protocolos de prevenção à COVID-19, e que nesse esquema seja rigorosamente realizada com eficácia a conferência dos cartões de vacinação e testagem quando assim exigidos, a fim de que ocorra o devido cumprimento dos protocolos sanitários e decreto estadual”, afirmou Danyelle Sena.

De olho nos próximos jogos dos clubes pernambucanos e eventos em geral de Recife, o Procon/PE alerta que novas denúncias de irregularidades podem ser feitas através do 0800-2821512 ou pelo whatsapp do órgão 3181-7000.

Após o episódio do sábado, o Náutico informou que reforçará a fiscalização. O torcedor foi retirado do estádio pela Polícia Militar durante a partida, depois de divulgar as fotos do exame.

O Procon de São Paulo notificou a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), solicitando esclarecimentos sobre reclamações de falta de testes de Covid-19. Segundo o órgão de defesa do consumidor, estão aumentando relatos de dificuldades para agendamento e realização de exames. 

Em resposta ao Procon, a Abrafarma informou que não há falta de testes nas farmácias. Apenas uma rede, de acordo com a associação, está com dificuldade para realizar os exames devido à alta procura na semana passada. Houve ainda, segundo a associação, recesso da indústria que reduziu o fornecimento. No entanto, a produção já foi retomada.

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Segundo a Abrafarma, o prazo médio para agendamento de testes é de 24 horas, mas a espera pode chegar a 48 horas em algumas regiões. 

Operação

Desde o última dia 14, o Procon está fiscalizando problemas sobre testes de Covid-19, como falta de exames e cobranças abusivas. Na semana passada, ao menos 267 farmácias e laboratórios foram visitados por representantes do órgão. 

Nos locais fiscalizados, foram solicitadas informações sobre testes disponíveis e preços cobrados para cada modalidade. Empresas devem apresentar notas fiscais de compra de insumos e de prestação de serviços que justifiquem  valores cobrados dos consumidores.

Uma pesquisa feita pelo Procon-PE constatou uma diferença de até 289% nos preços cobrados pelos medicamentos antigripais no Recife. A maior diferença do preço cobrado é do Ácido Acetilsalicílico, utilizado para febre. Em uma farmácia o produto custavar R$ 5,00, em outra o preço saltou para R$ 19,45. A pesquisa foi realizada em 14 farmácias de diversos bairros da capital.

O genérico do mesmo produto teve diferença de 276%, R$ 0,75 num estabelecimento e R$ 2,82 em outro. Em segundo lugar vem o Paracetamol, também para febre, com 250,63% de diferença entre o menor e o maior valor, R$ 3,99 em uma farmácia e R$ 13,99 em outra. Além desses dois produtos, o anti-inflamatório Nimesulida teve um percentual de diferença correspondente a 248% de um local para outro no genérico. 

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Nos outros produtos, a diferença chegou a 226,48%, como é o caso do genérico do Maleato de Dexclorfeniramina, para doenças alérgicas. O Cloridrato de Fenilefrina, utilizado para sintomas gripais, foi de 26,40%, de R$ 8,90 passou para R$ 11,25 em outro estabelecimento. O que menos variou de preço foi o xarope para tosse, visto por R$ 10,10 em uma farmácia e R$ 11,30 em outra.

O Departamento Municipal de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor  (Procon) aplicou uma multa às empresas de produtos eletrônicos, Apple e Samsung, de R$10.372.500,00 e R$15.558.750,00, respectivamente, por contas de práticas julgadas como venda casada.

A penalidade ocorreu devido à recente decisão das duas empresas de venderem seus telefones celulares sem um carregador, o que para o Procon é um item essencial para o funcionamento do aparelho e configura venda casada.

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Segundo o Código de Defesa do Consumidor, a venda casada ocorre a partir do momento que um consumidor precisa comprar um produto, para utilizar outro recém adquirido. De acordo com o órgão, o valor da multa da Apple foi menor, pois diferente da Samsung, essa é a primeira vez que a empresa sofre esta penalidade.

Na época, a Apple argumentou que a ausência do carregador renderia para empresa uma expressiva economia de matérias primas, além do fato de que a maioria dos consumidores viriam de versões anteriores do iPhone e poderia utilizar o carregador que já tinham em mãos. Até o momento, a empresa da maçã ainda não se pronunciou sobre a multa do Procon.

A Samsung por sua vez, veio a público e disse que ainda não recebeu a multa, mas afirmou que os clientes podem solicitar o carregador no site oficial da empresa.  

Antes de ir às compras de fim de ano, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor de Pernambuco (Procon-PE) ofereceu dicas para que os clientes não caiam em promoções falsas ou sejam lesados. Planejar, pesquisar e estabelecer um limite de gastos é fundamental para não começar o ano endividado.

"Sabemos que todo mundo gosta de presentear e ser presenteado, mas estamos em uma situação financeira muito difícil. É preciso ter cuidado ao comprar, ser precavido”, aconselhou a gerente Geral do Procon-PE, Danyelle Sena. 

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Para as compras em lojas físicas, a orientação é ficar atento às formas de pagamento, prazos de entrega, de troca ou para a devolução do produto. É importante exigir a nota fiscal, que precisa ser apresentada caso haja algum problema posterior.

No caso de compras online, antes da negociação, a sugestão é pesquisar sobre a loja para saber se ela é confiável e se possui CNPJ, endereço físico e o máximo de dados da empresa. Confirme a atuação dela com avaliações e usuários que já foram clientes.

Ainda antes de fechar a compra, verifique se o site é seguro com o cadeado no canto superior esquerdo da tela e os preços com os praticados no mercado, pois a página pode ser falsa e o produto pirateado.

Vale lembrar que o Código de Defesa do Consumidor (CDC) expressa o direito a desistir da compra até sete dias após a assinatura do contrato ou do recebimento do produto. 

Antes de adquirir eletrônicos, peça que o vendedor demonstre como o produto funciona para ter a certeza sobre suas expectativas. Também é importante ficar atento à garantia e se o fabricante disponibiliza de assistência técnica próxima.

Já para itens de perfumaria e alimentos, observe se no rótulo consta as exigências do CDC com peso, volume, prazo de validade, composição, registro no Ministério da Saúde, dados do fabricante ou do importador. Mesmo que o produto seja estrangeiro, todas as informações devem estar em língua portuguesa, reforça o Procon-PE.

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