Tópicos | publicações

No Dia Internacional da Lembrança do Holocausto, autoridades europeias fazem um aceno à data e relembram as vítimas do nazismo. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, escreveu em sua conta na rede social X (antigo twitter) que, "no dia em Memória do Holocausto, nós lembramos das vítimas e pronunciamos seus nomes em voz alta". Ela afirmou ainda que os atos antissemitas estão aumentando "de forma alarmante" e que "é nosso dever proteger e fazer prosperar a vida judaica na Europa".

O chanceler alemão Olaf Scholz se manifestou ao dizer "nunca mais à exclusão social e à privação de direitos, à ideologia racista, à desumanização e à ditadura". Em sua conta no X, ele escreveu que "nosso 'nunca mais' tem milhões de vozes e a nossa democracia milhões de rostos".

##RECOMENDA##

O presidente da França, Emmanuel Macron, também se pronunciou. "Há 79 anos, o campo de extermínio de Auschwitz foi libertado. A humanidade estava finalmente perfurando as trevas do nazismo. Na memória eterna dos milhões de vítimas da Shoah (palavra hebraica para "catástrofe"), lembremo-nos que o antissemitismo e o ódio conduzem às piores atrocidades", escreveu.

Já o primeiro ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, compartilhou uma foto sua ao lado da sobrevivente de Auschwitz Lily Ebert, que comemorou recentemente seu aniversário de 100 anos. "Temos o dever de recordar os crimes horríveis do Holocausto. É por isso que conhecer sobreviventes como Lily Ebert é tão importante. Lily comemorou recentemente seu 100º aniversário. Por favor, reserve um tempo para ouvir sua história nas suas próprias palavras", falou.

A rede social TikTok, conhecida por seu conteúdo em vídeo, anunciou, nesta segunda-feira (24), que vai oferecer um novo formato com apenas postagens de texto, se tornando o mais novo gigante tecnológico a oferecer uma alternativa ao atribulado Twitter.

As publicações de texto no TikTok serão mais parecidas com o que é oferecido pelo Instagram, que também lançou, no início deste mês, uma plataforma para concorrer com o Twitter chamada Threads.

##RECOMENDA##

Assim como a plataforma recém-lançada pela Meta, o TikTok se beneficia de seu tamanho, com cerca de 1,4 bilhão de usuários ativos mensais, segundo o site especializado Business of Apps.

Por outro lado, o TikTok preferiu integrar seu formato exclusivo de texto dentro do próprio app, ao invés de fazer como a Meta e lançar um produto separado, como acontece com a dupla Threads e Instagram.

Além disso, a versão do TikTok será mais visual que uma postagem no Twitter ou no Threads, e os usuários poderão acrescentar um plano de fundo colorido, música e 'stickers' em suas publicações.

A rede social chinesa informou que o novo formato vai expandir "as fronteiras de criação de conteúdo para todos no TikTok" e aproveitar a "criatividade" vista em comentários e descrições.

Além do Threads, plataformas menores como Mastodon, Bluesky e Substack Notes emergiram como rivais em potencial do Twitter (agora rebatizado de X por Elon Musk), mas nenhuma delas conseguiu destroná-lo apesar dos problemas.

Na semana passada, Musk relatou que o Twitter perdeu quase metade de sua receita de publicidade, abrindo uma oportunidade aos concorrentes.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) esclareceu nesta terça-feira (18) pedido feito ao Supremo Tribunal Federal (STF) de acesso aos dados de identificação dos seguidores do ex-presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais.

Na segunda-feira (17), o subprocurador Carlos Frederico Santos solicitou a medida ao ministro Alexandre de Moraes para apurar eventuais manifestações de Bolsonaro a favor dos atos golpistas de 8 de janeiro.

##RECOMENDA##

Em nota divulgada à imprensa, a procuradoria afirma que o acesso às informações de seguidores servirá apenas para medir o alcance das postagens.

"O órgão esclarece que essas pessoas não estão sendo investigadas nem terão seus dados expostos. O objetivo do pedido é obter informações que permitam avaliar o conteúdo e a dimensão alcançada pelas publicações do ex-presidente em relação aos fatos ocorridos em 8 de janeiro nas redes sociais", escreveu o órgão.

O subprocurador também reiterou que a investigação envolve apenas o ex-presidente Bolsonaro. Santos lembrou entre os seguidores estão pessoas que acompanham as redes sociais de Bolsonaro por serem admiradores, por curiosidade ou motivação profissional. 

"Impõe-se dimensionar o impacto das publicações e o respectivo alcance. Jamais iria investigar milhões de pessoas, seria até impossível fazer isso”, concluiu. 

Bolsonaro foi incluído na investigação após publicar, no dia 10 de janeiro, um vídeo que questionava a legitimidade do resultado das eleições de 2022. A postagem foi apagada após a repercussão do caso, mas Moraes determinou que as plataformas preservem o material.

A conta do Twitter do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) tem sido atualizada desde segunda-feira (2), com informações, como se ele ainda fosse o chefe do Executivo. Tradicionalmente, era por meio dessa rede social que Bolsonaro divulgada anúncios e informações sobre seu mandato.

Os novos tuites com dados do mandato continuaram nesta terça-feira (3). 

##RECOMENDA##

[@#video#@]

A publicação logo foi notada e recebeu reações negativas de usuários. Um internauta perguntou se as publicações tinham sido feitas por bots, robôs automatizados. "É bot?", disse.

Outra usuária lembrou do fim do governo do ex-presidente: "Seu desgoverno acabou, Bolsonaro!", escreveu.

Derrota indigesta

Desde que perdeu as eleições do segundo turno para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Bolsonaro se isolou politicamente e se afastou dos holofotes. Em poucos momentos em que quebrou o silêncio, o ex-chefe do Executivo não comentou a derrota.

Em contato com seus apoiadores, que montaram vigílias em frente aos quartéis do Exercito em diversos Estados, ele chegou a defender as ações, consideradas radicais e antidemocráticas, uma vez que pedem intervenção militar.

Na véspera do fim do mandato, no dia 30, o ex-presidente fez uma live em tom de despedida com recados a apoiadores. Na transmissão em redes sociais - a primeira após a derrota -, o mandatário afirmou que "nada justifica" o que chamou de "tentativa de ato terrorista" em Brasília. Disse que "foi difícil" se manter calado por dois meses e reconheceu, pela primeira vez, a posse de seu "opositor".

Bolsonaro não esteve presente na posse do petista, que recebeu a faixa presidencial de representantes da sociedade civil.

O ex-chefe do Executivo viajou para os Estados Unidos, onde deve ficar durante o mês.

No Planalto, a foto de Bolsonaro na galeria dos presidentes já está em preto-e-branco, tradição aplicada às imagens do ex-governantes.

A troca dos quadros é protocolar e simboliza que o então presidente deixou o cargo. Somente o atual chefe do Executivo tem direito a uma foto colorida em exposição na galeria.

O governo federal, em edição extra do Diário Oficial da União, nomeou os principais secretários dos ministérios. Entre as nomeações, Gabriel Galípolo, que irá exercer o cargo de secretário-executivo do Ministério da Fazenda; Anelize Lenzi Ruas de Almeida, para exercer o cargo de procuradora-geral da Fazenda Nacional; Robinson Barreirinhas como secretário especial da Receita Federal; e Rogério Ceron de Oliveira, novo secretário especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Fazenda.

A edição também traz a nomeação de Miriam Belchior para o cargo de secretária-executiva da Casa Civil; Marcus Benício Foltz Cavalcanti para o cargo de secretário especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) da Casa Civil.

##RECOMENDA##

Em outra edição do DOU, publicada nesta segunda-feira, o governo federal faz todas as exonerações de secretários, assessores, chefes de gabinete ainda da gestão anterior e outras nomeações de assessores, secretários adjuntos e chefes de gabinete da atual administração.

Veja abaixo a relação dos principais secretários nomeados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva:

Ministério da Fazenda:

Gabriel Galípolo - secretário-executivo

Anelize Lenzi Ruas de Almeida - procuradora-geral da Fazenda Nacional

Robinson Barreirinhas - secretário especial da Receita Federal

Rogério Ceron de Oliveira - secretário especial do Tesouro e Orçamento

Adriana Gomes Rego - Secretária Especial Adjunta da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil

Roberto Seara Machado Pojo Rego - Secretário Adjunto da Secretaria de Gestão da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital

Casa Civil:

Bruno Moretti - Subchefe de Análise Governamental

Marcus Benicio Foltz Cavalcanti - Secretário Especial do Programa de Parcerias de Investimentos

Mauricio Muniz Barretto de Carvalho - Subchefe de Articulação e Monitoramento

Secretaria-Geral:

Maria Fernanda Ramos Coelho - Secretária-Executiva

Ana Paula Andrade de Melo - Subchefe para Assuntos Jurídicos

Advocacia-Geral da União:

Clarice Costa Calixto - Secretária-Geral de Consultoria

Adriana Maia Venturini - Procuradora-Geral Federal

Andre Augusto Dantas Motta Amaral - Consultor-Geral da União

Isadora Maria Belem Rocha Cartaxo de Arruda - Secretária-Geral de Contencioso

Marcelo Eugenio Feitosa Almeida - Procurador-Geral da União

Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos:

Saulo Moura da Cunha - Diretor Adjunto da Agência Brasileira de Inteligência.

Ministério da Igualdade Racial:

Roberta Cristina Eugenio dos Santos Silva - Secretária-Executiva

Ministério da Justiça e Segurança Pública:

Ricardo Garcia Cappelli - Secretário-Executivo

Andrei Augusto Passos Rodrigues - Diretor-Geral da Polícia Federal do Ministério da Justiça e Segurança Pública

Antônio Fernando Souza Oliveira - Diretor-Geral da Polícia Rodoviária Federal do Ministério da Justiça e Segurança Pública

Ministério das Mulheres:

Maria Helena Guarezi - Secretária-Executiva

Ministério das Relações Exteriores:

Maria Laura da Rocha - Secretária-Geral

Ministério da Saúde:

Swedenberger do Nascimento Barbosa - Secretário-Executivo

Secretaria de Relações Institucionais:

Olavo Noleto Alves - Secretário-Executivo

Controladoria-Geral da União:

Vânia Lúcia Ribeiro Vieira - Secretária-Executiva

Gabinete Pessoal do Presidente da República:

Marco Aurélio Santana Ribeiro - Chefe do Gabinete Pessoal do Presidente da República

Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania:

Rita Cristina de Oliveira - Secretária-Executiva

Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos:

Cristina Kiomi Mori - Secretária-Executiva

Ministério da Cultura:

Marcio Tavares dos Santos - Secretário-Executivo

Ministério do Desenvolvimento Regional:

Wolnei Aparecido Wolff Barreiros - Secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil

Ministério da Educação:

Fernanda Mara de Oliveira Macedo Carneiro Pacobahyba - Presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE

Um etíope cujo pai foi assassinado durante a guerra em seu país se uniu a uma ação movida no Quênia contra a companhia Meta. A empresa matriz do Facebook é acusada de fomentar a violência e o discurso de ódio.

A ação apresentada no Supremo Tribunal afirma que a Meta não respondeu adequadamente aos conteúdos que incitavam o ódio em sua plataforma, especialmente em relação com a guerra na região etíope do Tigré, iniciada há dois anos.

##RECOMENDA##

Um dos demandantes disse que seu pai, um acadêmico etíope, foi alvo de mensagens racistas antes de seu assassinato em novembro de 2021. Segundo ele, o Facebook não removeu essas publicações, apesar das queixas.

"Se o Facebook tivesse impedido a propagação de ódio e moderado adequadamente as postagens, meu pai estaria vivo", disse Abraham Meareg, um acadêmico assim como o pai.

"Vou levar o Facebook ao tribunal para que ninguém volte a sofrer o que minha família sofreu. Busco justiça para milhões de compatriotas africanos prejudicados pela especulação do Facebook e uma desculpa pelo assassinato de meu pai", acrescenta Meareg.

Os demandantes pedem ao tribunal que um fundo de indenização de 200 bilhões de xelins quenianos (US$ 1,6 bilhão) seja criado para as vítimas de violência e ódio expressos no Facebook.

Um novo relatório elaborado pela Casa Galileia, organização que reúne pesquisadores e promove iniciativas plurais para o público cristão, divulgou diferentes perspectivas do alcance que tem tido o discurso bolsonarista nas bolhas conservadoras. O foco do último estudo, que foi divulgado pelo Uol, foi a narrativa utilizada por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) para tentar impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

De acordo com os pesquisadores, esses discursos perderam força nas redes evangélicas nos últimos meses. A tática inclui notícias falsas como uma suposta fraude às urnas e até mesmo uma doença grave que Lula teria escondido da mídia e que poderia impedi-lo de cumprir o futuro mandato. 

##RECOMENDA##

O monitoramento apontou uma mudança nos conteúdos compartilhados pelas redes da extrema-direita evangélica, que agora publica mensagens de cunho mais religioso, deixando de lado a política. As eleições foram o tema principal das publicações de páginas e perfis ligados ao grupo na reta final da campanha eleitoral.  Ao todo foram analisadas mais de três mil postagens no Facebook, Instagram e Youtube de 308 perfis.  

“A extrema-direita evangélica segue denunciando a perseguição e a censura aos cristãos por parte do presidente eleito Lula e do ministro Alexandre de Moraes [do Tribunal Superior Eleitoral], desmobilizando as narrativas de fraude eleitoral ou de apoio às manifestações golpistas”, aponta o documento. 

Todos contra Moraes 

Apesar da mudança do conteúdo, ainda são encontradas mensagens em apoio aos atos golpistas que acontecem na frente dos quartéis desde o dia 30 de outubro. “É importante destacar que, apesar desses vídeos permanecerem concentrando números consideráveis de visualizações, os vídeos de conteúdos políticos nos canais evangélicos foram pouco mais de 10% na lista dos maiores engajamentos da semana”, cita um outro trecho. 

No rol das postagens que têm como tema a política, o foco se tornou o ministro presidente do Superior Tribunal Eleitoral, Alexandre de Moraes. O pastor Silas Malafaia foi um dos que mais publicou conteúdo contra o magistrado, reiterando a tese falsa de fraude eleitoral. “[Ele] Voltou a chamar Moraes de ditador da toga e sugeriu que os ministros do TSE pedissem demissão”, diz o texto.  

As decisões do ministro quanto a desmonetização de canais propagadores de fake news também têm um amplo espaço nos grupos, que apontam estar havendo censura no Brasil, ignorando que a incitação de golpe militar é crime contra o Estado Democrático de Direito. A mais recente desinformação veiculada pelas redes da extrema-direita evangélica é a suposta doença de Lula, que não teria condições de se tornar mandatário. 

 

A Meta - empresa que controla o Instagram e Facebook - começou a remover conteúdos que pedem intervenção militar no Brasil. A empresa enfatiza que a medida não é nova e faz parte de uma interpretação de políticas que já existem na plataforma. Não foi informada a quantidade de publicações excluídas das redes.

"Temos acompanhado com atenção os acontecimentos no Brasil e as conversas sobre esses eventos nas nossas plataformas, e começamos a remover pedidos para uma intervenção militar no Brasil no Facebook e Instagram", disse um porta-voz da Meta em nota.

##RECOMENDA##

Desde a eleição no último domingo, 30, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também tem determinado a suspensão de diversos grupos golpistas no Telegram.

A plataforma, que permite até 200 mil participantes o grupo, foi um dos principais meios para a organização dos protestos contra a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República e bloqueios de rodovias pelo País.

Na última segunda-feira (20), Michel Arcas utilizou ua conta no Twitter para compartilhar que demitiu a sua empregada doméstica por que ela realizava postagens nas redes sociais pró-Bolsonaro e anti-LGBTQIA+. Na publicação, Michel explica os motivos da dispensa e o conteúdo compartilhado pela trabalhadora.

"A gente acabou de demitir a moça que limpava aqui em casa por postar nas redes sociais conteúdo pró-Bolsonaro e anti-LGBT... hipocrisia né, a pessoa acha que a gente não devia existir e que vamos corromper as crianças, mas nosso dinheiro ela quer", escreveu Arcas, que se declara homossexual.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

O desabafo, até o momento, recebeu mais de 67 mil curtidas e milhares de comentários, que se dividiram.

"Bom, se alguém problematizar sua decisão está ficando doido. ninguém é obrigado a conviver com pessoas que não respeitam nossa existência e também não somos obrigados a educar ninguém. a gente precisa se sentir confortável com quem convive em nossa casa", respondeu um internauta.

 "Você deixou a mulher desempregada? Se olhou a rede social dela podia aproveitar e conversar. No Brasil do desemprego você só ajudou mais uma pessoa a talvez entrar pro mapa da fome. E podia ter resolvido com diálogo. Eu sou LGBT, sei que é complicado mas JAMAIS faria isso", criticou outra usuária do Twitter.

Em 48h, cerca de 452 mil publicações do Twitter tiveram como tema a Proposta de Emenda à Constituição 23/21, conhecida como PEC dos Precatórios. A informação consta em mapeamento dos trending topics da rede social, feito pela Diretoria de Análises de Políticas Públicas (DAPP) da Fundação Getúlio Vargas. A maioria dos posts criticava a aprovação da PEC em primeiro turno pela Câmara.

O setor rastreou apenas publicações feitas entre 11h da quarta-feira (3) e 11h da sexta-feira (5). As tags “PEC do Calote” (#pecdocalote) e “PEC do Calote, Não” (#pecdocalotenao) lideraram os diversos tópicos do “Em Alta”, tendo acumulado 8.600 e 3.000 tuítes cada, respectivamente. Até o fim da manhã desta segunda-feira (8), cerca de 13 mil posts com o tema foram feitos.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

[@#podcast#@]

A ONG Human Rights Watch (HRW) acusou, nesta sexta-feira (8), o Facebook de ter deletado "injustamente" suas publicações em defensa dos interesses palestinos durante a escalada violenta em maio em Israel e nos territórios palestinos.

Segundo essa organização defensora dos direitos humanos, várias publicações de palestinos ou de apoio a eles foram consideradas "discursos ou símbolos de ódio" e apagadas do Instagram, rede social que pertence ao Facebook.

##RECOMENDA##

A empresa de Mark Zuckerberg removeu até publicações que consistiam simplesmente em compartilhar informações de jornais.

"Injustamente, o Facebook retirou ou apagou conteúdos (...), alguns deles sobre abusos dos direitos humanos promovidos por Israel na Palestina durante as hostilidades de maio", afirmou a organização em um comunicado.

"Essas remoções nos fazem pensar que o Instagram restringe a liberdade de expressão sobre questões de interesse público", criticou a HRW, que denunciou uma "censura" por parte da multinacional americana.

"A dimensão e a quantidade das restrições apontadas justificam uma investigação independente", acrescentou.

No início de maio, confrontos violentos começaram em Jerusalém Oriental, a área palestina da cidade, ocupada e anexada por Israel desde 1967.

O movimento islamita Hamas reagiu lançando mísseis em Gaza para Israel, que respondeu com 11 dias de intensos bombardeios sobre o enclave palestino.

Esses confrontos provocaram 260 mortes no lado palestino e 13 no israelense.

As contas do WhatsApp - que também pertence ao Facebook - de jornalistas palestinos também foram bloqueadas, incluindo as de repórteres da AFP na Faixa de Gaza.

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF) desmentiu, na noite desta quarta-feira, 10, e chamou de "fake news" uma sequência de publicações feitas pelo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, no Twitter, sobre a condução da pandemia no Brasil. Nas mensagens, em inglês, o chanceler repetiu a afirmação feita pelo presidente Jair Bolsonaro de que uma decisão da Corte tirou o poder do governo federal para determinar medidas de enfrentamento à covid-19. O ministro, também em inglês, classificou o comentário como "fake news".

Os comentários de Araújo foram feitos na esteira de uma matéria veiculada na rede americana CNN, que repercutia o "dia mais mortal" da covid-19 no Brasil. Antes da briga virtual dos ministros, em novo recorde, o País registrou 2.349 mortes pela covid-19 em 24 horas, segundo o consórcio de imprensa formado pelo Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL.

##RECOMENDA##

"A CNN entende tudo errado sobre Brasil e Covid. Aqui estão os fatos: Após uma decisão da Suprema Corte de abril de 2020, os governadores estaduais - não o presidente - têm, na prática, toda autoridade para estabelecer / administrar todas as medidas de distanciamento social", escreveu Araújo.

Também em inglês, Gilmar Mendes rebateu a informação distorcida pelo chanceler. "A verdade é que o Supremo Tribunal Federal decidiu que as administrações federal, estadual e municipal têm competência para adotar medidas de distanciamento social. Todos os níveis de governo são responsáveis pelo desastre que enfrentamos", afirmou o ministro do STF.

Na manhã desta quinta-feira, 11, dando continuidade ao bate-boca, Araújo fez sua réplica. O chanceler escreveu ao ministro que sua publicação anterior não afirmava que a decisão do STF "literalmente" tinha decidido tirado a autoridade do governo federal, mas sim que "na prática", esse foi o efeito da medida.

"Leia de novo por favor. Eu disse 'após uma decisão da Suprema Corte' que significa 'como consequência de', não 'como literalmente declarado em'. E eu disse 'na prática', indicando o efeito da decisão na vida real. Na prática, os governadores tomaram todas as medidas que desejavam e o governo do Fed paga a conta", comentou.

No início do ano, o Supremo publicou nota, no dia 18 de janeiro, esclarecendo que nunca proibiu o governo federal de estabelecer medidas de combate ao coronavírus. "Na verdade, o Plenário decidiu, no início da pandemia, em 2020, que União, Estados, Distrito Federal e municípios têm competência concorrente na área da saúde pública para realizar ações de mitigação dos impactos do novo coronavírus. Esse entendimento foi reafirmado pelos ministros do STF em diversas ocasiões", diz o texto.

Após a repercussão negativa da brincadeira da delegada Patrícia Domingos (Podemos), que se referiu à capital pernambucana como “Recífilis”, a candidata à prefeitura do município emitiu um comunicado, nesta terça-feira (20), para minimizar o deslize. Na nota, ela diz estar sendo atacada e que o caso se trata de desespero por ela estar crescendo nas pesquisas.

Em uma série de publicações feitas pela candidata em 2011, e que repercutiram nas redes sociais na segunda-feira (19), ela chama a capital pernambucana de Recífilis e diz que determinadas pessoas “só estão vivas porque é ilegal atirar nelas”.

##RECOMENDA##

A candidata do Podemos apareceu com 13% das intenções de voto em pesquisa Ibope de 15 de outubro. No dia 8 de outubro, em pesquisa Datafolha, Domingos estava com 10%.

Procurada pela reportagem do LeiaJá, Patrícia enviou nota e se posicionou sobre o caso. Confira na íntegra:

“Estamos sendo atacados por algumas publicações realizadas em uma rede social há 9 anos atrás. Isso é um expediente de quem está desesperado porque estamos crescendo nas pesquisas, rumo ao segundo turno, rumo à vitória. Quanto mais a gente cresce, mas eles vão bater e inventar coisas. Em vez de comentar publicações que fiz há quase 10 anos, prefiro discutir sobre a falta de saneamento, a falta de segurança e as acusações de corrupção e desvio de dinheiro público que levou a polícia a fazer 7 visitas à prefeitura somente este ano. Vamos falar sobre o futuro do Recife, e não o passado.

Delegada Patrícia” (sic).

O Instagram vai começar a fazer uma apuração mais forte sobre o tipo de conteúdo que é publicado na rede social. Para evitar contas falsas e publicações geradas por bots com o propósito de enganar seguidores, a plataforma de Mark Zuckerberg começará, a partir desta quinta-feira (13), a solicitar que as pessoas confirmem quem está por trás de uma perfil ou conteúdo.

"Solicitando às pessoas por trás das contas que confirmem as próprias informações, poderemos entender melhor quando as contas estão tentando enganar os seguidores, responsabilizá-las e manter a nossa comunidade segura", diz publicação oficial da empresa. Apesar do alerta, o Instagram afirma que a "peneirada" será feita em uma pequena parcela da comunidade que usa a plataforma com frequência. "A maioria das pessoas não será afetada", afirma o comunicado. 

##RECOMENDA##

Estão na mira do Instagram contas potencialmente envolvidas em comportamento não autêntico coordenado, como perfis em que a maioria dos seguidores está em um país diferente da localização do usuário ou quando há sinais de automação, como contas de bot. 

Segundo a companhia, caso a equipe do Instagram perceba sinais de atividade considerada não-autêntica, será necessário que o proprietário do perfil confirme a própria identidade. Assim que as informações forem confirmadas a conta voltará a funcionar. Os números de identificação serão armazenados de forma segura e excluídos em até 30 dias após a conclusão da análise feita pela rede social. Eles não serão compartilhados ao público.

Caso uma conta escolha não confirmar as próprias informações, algumas sanções serão aplicadas como ter a distribuição reduzida do conteúdo ou, até mesmo, a desativação do perfil.

O deputado federal Bibo Nunes (PSL-RS) e o empresário Otávio Fakhoury, ambos bolsonaristas, foram condenados a pagar R$ 41,8 mil de indenização cada por publicações contra o ex-deputado federal Jean Wyllys (PSOL) nas redes sociais. Além da multa, eles devem promover retratação pública nos mesmos perfis em que compartilharam ataques e associaram Wyllys a Adélio Bispo, autor do atentado contra o presidente na campanha eleitoral de 2018.

As decisões da juíza Mônica de Paula Baptista, do 5º Juizado Especial Cível do Rio de Janeiro, foram proferidas na última segunda, 27, e sexta-feira, 31.

##RECOMENDA##

No caso de Bibo Nunes, as publicações foram feitas no Twitter e Facebook e classificadas pela magistrada como ataques à dignidade do adversário político.

"A liberdade de expressão política dos parlamentares, ainda que vigorosa, deve se manter nos limites da civilidade, eis que ninguém pode se escudar na inviolabilidade parlamentar para, sem vinculação com a função, agredir a dignidade alheia ou difundir discursos de ódio, violência e discriminação", escreveu a magistrada.

As postagens do empresário Otavio Fakhoury, que é investigado no inquérito das fake news e foi banido das redes sociais por determinação do ministro Alexandre de Moraes, foram feitas no Twitter e condenadas pela ausência de provas e promoção de discurso de ódio.

"É possível verificar que foram publicadas informações, tentando vincular à imagem da parte autora à prática de crime de tentativa de homicídio contra o atual Presidente da República, e, ainda que, sem lastro probatório ou indícios suficientes de autoria, vem também a incitar outras pessoas a compartilharem tais informações, difundindo o ódio em relação ao autor", afirma a magistrada.

A sentença diz ainda que as publicações do empresário podem atingir um número incalculável de pessoas e ultrapassaram o ‘limite de mera opinião pessoal, sendo capazes de ferir a honra, e, até mesmo, colocar em risco a segurança do autor’.

No início de junho, o juiz Diogo Barros Boechat, também do 5º Juizado Especial Cível do Rio, determinou que os filhos do presidente, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), excluíssem publicações semelhantes.

As postagens republicavam acusações feitas pelo ativista Luciano Carvalho de Sá, conhecido como Luciano Mergulhador, que disse que o ex-deputado do PSOL foi mencionado por Adélio em uma conversa durante a greve dos caminhoneiros, em 2017, quando posou para uma foto com o esfaqueador em Florianópolis. Procurado pela PF, Mergulhador não manteve a versão. Na verdade, o ativista indicou que não teve nenhum tipo de conversa com Adélio no momento da foto, conforme depoimento obtido pela reportagem do Estadão.

Além do ativista ter voltado atrás nas declarações, posteriormente os dois inquéritos da Polícia Federal sobre o caso Adélio concluíram que o esfaqueador agiu sozinho em um crime sem mandantes.

COM A PALAVRA, AS DEFESAS

A reportagem busca contato com Bibo Nunes e Otavio Fakhoury. O espaço está aberto para manifestações

O ministro Alexandre de Moraes decidiu que publicações de políticos bolsonaristas, que instigaram atos antidemocráticos, sejam preservadas e retidas. O magistrado seguiu o entendimento da Procuradoria-Geral da República (PGR), que apontou uma "real possibilidade de uma associação criminosa".  Embora os parlamentares neguem irregularidades, o sigilo do inquérito foi quebrado e o conteúdo tornou-se público nessa segunda-feira (22).

A maioria das publicações exalta o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e ataca o Supremo Tribunal Federal (STF). Para a deputada Alê Silva (PSL), o "AI-5 e intervenção militar é o grito de desespero de um povo que quer ver o seu presidente, eleito democraticamente, governar sem as amarras de dois congressistas"

##RECOMENDA##

A deputada Carla Zambelli (PSL) divulgou um vídeo no qual Bolsonaro participa de um dos atos e escreveu, "Bora subir, robozada", ironizando o uso de robôs pelo Gabinete do Ódio. Ela ainda comentou que a lei será "cumprida a qualquer preço".

Em uma foto que mostra uma faixa escrita, "contra o vírus do STF e do Congresso", o deputado Otoni de Paula (PSC) escreveu, "Disso, político vagabundo tem medo. Ninguém mexe com o PR Jair Bolsonaro". E continuou, "[...] Jair Bolsonaro está abalando a República. Talvez seja por que agora ele não fará mais nenhum esforço para que haja harmonia entre os poderes. Se o poder Judiciário não respeitar a separação entre os poderes, o poder Executivo não respeitará as decisões do @STF_oficiaI".

O deputado Júnio Amaral (PSL) apontou que nunca ouviu tanto "vagabundo falando de Constituição" e que "para eles só não vale a parte em que todo o poder emana do povo". Já o senador Arolde de Oliveira (PSD) também insuflou uma suposta necessidade da atuação das Forças Armadas. "Os governadores do RJ e de SP se elegeram nas costas de Jair Bolsonaro e agora são seus maiores detratores e inimigos do Brasil. Querem o caos, mas antes que isso ocorra as FFAA entrarão em cena para Garantia da Lei e da Ordem, segundo a Constituição Federal", postou.

Após a divulgação do conteúdo, Zambelli publicou, “Não sabia que tuitar e pedir para subir hastag era crime. Vivendo (sob uma pseudoditadura) e aprendendo”. A repercussão na imprensa fez o deputado Otoni de Paula brincar com a investigação, ”Mamãe, tô no @jornalnacional. Falaram que sou contra a democracia”.

Após descobrir que a filha havia ajudado rapazes a entrar de penetra em uma festa, no Texas, Estados Unidos, Larry Sumpter decidiu puni-la de um modo inusitado. O pai assumiu o Instagram da garota de 15 anos, fez publicações irreverentes e fez tanto sucesso que conseguiu mais que duplicar o número de seguidores.

Madellyn ainda teve a oportunidade de escolher seu castigo. Entre ficar sem o celular por um mês ou permitir que os pais controlassem suas redes sociais, ela escolheu a segunda opção. Porém, também acabou sendo surpreendida pelas fotos e vídeos constrangedores postados pelo pai.

##RECOMENDA##

Em poucos dias, Larry mais que dobrou o número de likes. Antes, a conta de Madellyn possuía 2.500 seguidores; após a 'coordenação' do pai, a rede social atingiu 5.723.   

Larry conquistou o público vestido com top, botas e shortinho dançando country com um amigo. Após o sucesso, os seguidores da filha querem que ele faça sua própria conta para prosseguir com o conteúdo bem-humorado.

[@#video#@]

O Brasil é o país íbero-americano com a maior porcentagem de artigos científicos assinados por mulheres seja como autora principal ou como co-autora, de acordo com a Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI). Entre 2014 e 2017, o Brasil publicou cerca de 53,3 mil artigos, dos quais 72% são assinados por pesquisadoras mulheres.

Atrás do Brasil, aparecem a Argentina, Guatemala e Portugal com participação de mulheres em 67%, 66% e 64% dos artigos publicados, respectivamente. No extremo oposto estão El Salvador, Nicarágua e Chile, com mulheres participando em menos de 48% dos artigos publicados por cada país.

##RECOMENDA##

Além desses países, a OEI analisou a produção científica da Bolívia, Colômbia, Costa Rica, Cuba, República Dominicana, Equador, Espanha, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela. Os dados fazem parte do estudo As desigualdades de gênero na produção científica ibero-americana, do Observatório Ibero-americano de Ciência, Tecnologia e Sociedade (OCTS), instituição da OEI.

A pesquisa analisou os artigos publicados na chamada Web of Science, em português, web da ciência, que é um banco de dados que reúne mais de 20 mil periódicos internacionais.

“O Brasil está melhor do que o restante dos países. Acho que é algo que não podemos nos dar por satisfeitos porque temos desafios, mas indica que o Brasil caminha na direção positiva de mais oportunidades, de igualdade de gênero entre homens e mulheres”, diz o diretor da OEI no Brasil, Raphael Callou.

Menos pesquisadoras publicam

Apesar de assinar a maior parte dos artigos, quando levado em conta o número de mulheres pesquisadoras que publicaram no período analisado, ele é menor que o dos homens. No Brasil, elas representam 49% dos autores, de acordo com os dados de 2017. A porcentagem se manteve praticamente constante em relação a 2014, quando elas eram 50%.

Com base nos números de 2017, o Paraguai ocupa o topo do ranking, com 60% das autoras mulheres. Na outra ponta, está o Chile, com 37%.

As diferenças aparecem também entre áreas de pesquisa. No Brasil, entre as áreas analisadas, medicina é a que conta com a maior parte das autoras mulheres, elas são 56% entre aqueles que publicaram entre 2014 e 2017. As engenharias estão na base, com a menor representatividade, 32%.

Essa realidade faz parte do cotidiano da professora da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Maria Cristina Tavares. “Nas salas de aula, as meninas são cerca de 5% dos estudantes. No departamento temos em torno de 90 professores e somos cinco professoras”, diz. “Quando você vai a congressos, são pouquíssimas engenheiras. Você vê só ternos. Se você tem 100 trabalhos sendo expostos, tem geralmente três ou quatro pesquisadoras”, acrescenta.

Maria Cristina comemora a posição de destaque das mulheres no número de assinaturas de publicações: “Publicações hoje em dia são tudo no mundo acadêmico. As próprias  universidades prezam por expor o resultado das pesquisa. Para eu conseguir mais bolsas para os meus estudantes, preciso estar com um bom nível de publicação e não é número pelo número, é número que significa que meu trabalho está sendo bom”, diz.  

A professora faz, no entanto, uma ressalva sobre a baixa presença de pesquisadoras na área que atua: “O país perde quando não trabalha essa diversidade e todos esses olhares”.

Maioria entre estudantes, minoria entre professores

“Publicar sempre foi difícil, sempre é um processo. Há casos clássicos, bem icônicos de como esse estereótipo de gênero está arraigado. Quando se lê um artigo de autor chinês, polonês ucraniano, que tem um nome diferente, dificilmente vem imagem de que seja uma mulher, porque na nossa cabeça, a gente entende que esse lugares difíceis são ocupados por homens”, diz a bióloga da Universidade de Brasília (UnB) Bárbara Paes.

Apaixonada por ciência, a pesquisadora integra a equipe do Dragões de Garagem,  criado para divulgar, de forma simples e atrativa, descobertas científicas e questionamentos sobre o fazer ciência no país. “Existe uma resistência da própria academia de reconhecer que existe um problema”, diz. 

De acordo com o Censo da Educação Superior de 2016, última edição do levantamento, as mulheres representam 57,2% dos estudantes matriculados em cursos de graduação.

Elas são também maioria entre bolsistas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), autarquia vinculada ao Ministério da Educação (MEC), representam 60% do total de beneficiários na pós-graduação e nos programas de formação de professores.

Entre os professores contratados, no entanto, o cenário muda, os homens são maioria. Dos 384.094 docentes da educação superior em exercício, 45,5% são mulheres.

Kevin Hart foi mais um que passou pela inspeção dos internautas!

Algumas horas após o anúncio de que ele será o apresentador do Oscar 2019, os internautas começaram a vasculhar tweets antigos do ator e acharam algumas publicações que consideraram homofóbicas. Em um deles Kevin dizia:

##RECOMENDA##

Sua pergunta deveria ser: homens gays suam quando usam vestidos, porque homens de verdade não usam. PS.: Bicha!

Em outra postagem, o ator escreveu:

Hey, se meu filho chegasse em casa e tentasse brincar com a casa de bonecas da minha filha, eu ia quebrar a cara dele e dizer: Pare com essa bichice.

A página oficial do Palácio do Planalto no Facebook vem divulgando vídeos afirmando que o governo do presidente Michel Temer (MDB) cumpriu a sua parte e firmou um acordo com os caminhoneiros, que realizam uma paralisação das atividades em todo o país como meio de protesto contra a alta dos combustíveis e outros pontos que atingem a categoria. A movimentação na rede social chama a atenção desde a última sexta-feira (25), quando foi realizada a primeira tentativa de acordo para o fim da greve, mas as investidas da equipe governista tem gerado reações negativas entre os internautas. 

Em uma das publicações, em que se argumenta que as ambulâncias não podem ficar sem combustível, usuários da plataforma social dizem que a culpa do chamado “caos na saúde” não é do movimento dos caminhoneiros. 

##RECOMENDA##

[@#video#@]

“Tantas pessoas morrendo nas filas dos hospitais, a falta de insumos não começou essa semana, isso já vem de muitos anos, falta de medicamentos nos postos dos hospitais não vem de hoje, já faz muito tempo que falta”, argumentou um internauta identificado como Carlos Kierme. 

“Se o Governo Federal tivesse alguma real preocupação com o seu povo, estaria abastecendo hospitais e transportando doentes com aeronaves e helicópteros das Forças Armadas. Veículos terrestres também, pois as vias não estão bloqueadas, apenas houve paralisação dos caminhoneiros. Mas o objetivo não é o de cuidar do povo, mas sim o de virar a opinião pública contra os manifestantes, para que não tenham que modificar o seu sistema de governo exploratório”, ressaltou Vitor Soler. 

A precariedade das ambulâncias também foi salientada por Charles Gregory. “Ambulâncias, na maioria dos estados, não circulam por falta de manutenção HÁ ANOS [sic]! Cirurgias são canceladas TODOS [sic] os dias, por falta de leito, materiais, condições de trabalho e médicos, HÁ ANOS [sic]!! Medicação fornecida de ‘graça’ está em falta, HÁ ANOS [sic]. E a culpa é de quem? Claro, dos caminhoneiros que pararam”, disse.

Enquanto a falta de insumos básicos para a saúde, foi abordada por Jerrynaldo Godinho. “Cortei meu dedo a um ano atrás, ia trocar o curativo todos os dias e tinha de levar material para trocar o curativo, pois no posto estava faltando alguns materiais para atender a população. Daí vejo um presidente da República juntos com seus ministros falar em rede pública que está faltando materiais nos hospitais em todo país por causa dos caminhoneiros, a política no Brasil está dando nojo”, frisou.

[@#podcast#@]

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando