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A Associação Mensa Brasil, representante brasileira da global Mensa Internacional, a entidade voltada para o alto Quociente de Inteligência (QI) do mundo, divulgou uma nova pesquisa que mostra que o Brasil ultrapassou a marca de 500 crianças e adolescentes super inteligentes identificados.

Dados da organização mostram que os 534 jovens identificados estão, em sua maioria, em São Paulo, com 199 superinteligentes. O Rio de Janeiro fica em segundo lugar com 64 crianças e adolescentes, enquanto Minas Gerais fica em terceiro com 59.

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A região Norte possui 14 menores de idade com altas capacidades intelectuais, o Centro-Oeste possui 43 e o Nordeste tem 47. Já o Sul possui 90. O Sudeste lidera o ranking com o total de 337 jovens superinteligentes identificados.

No total de identificados de todas as idades, o Brasil já possui mais de 2,6 mil pessoas com alto QI. Um dos mais novos identificados pela Mensa Brasil tem apenas 3 anos de idade. Uma pessoa pode ser associada da organização após realizar laudos de  testes de inteligência, feitos por profissionais credenciados.

“Temos uma das maiores populações do planeta. Cerca de 2% dos habitantes do Brasil podem apresentar sinais de altas habilidades, com um QI muito acima da média. Porém, ainda não há um mapeamento abrangente destes indivíduos”, afirma Rodrigo Sauaia, presidente da Mensa Brasil.

Alguns sinais de QI alto nas crianças e adolescentes são, segundo a Mensa Brasil:

- Raciocínio rápido para resolver problemas.

- Boa memória de longo prazo; capta as informações e as recupera com facilidade quando necessário.

- Boa memória operacional; capta e processa diferentes tipos de informações ao mesmo tempo.

- Capacidade de diferenciar sons e visualizar detalhes em imagens com muita facilidade.

- Rápida curva de aprendizado; apresentando habilidades avançadas para a sua idade cronológica.

- Vocabulário avançado para a sua idade;

- Alfabetização precoce;

- Excelente desempenho em uma ou mais disciplinas em comparação a seus pares;

- Grande interesse por um assunto e especial dedicação a ele;

- Alto grau de curiosidade;

- Criatividade;

- Habilidade para adaptar ou modificar ideias;

- Facilidade em fazer observações perspicazes;

- Persistência ao buscar um objetivo;

- Comportamento que requer pouca orientação do professor;

- Liderança e autoconfiança.

O uso de videogame pode ter um efeito positivo na vida das crianças por serem capazes de aumentar a inteligência, segundo pesquisa publicada na revista Scientific Reports nesta semana.

Ela concluiu que a criança passa em média uma hora jogando videogames e, durante dois anos, os que praticaram por mais tempo apresentaram um aumento de aproximadamente 2,5 pontos de QI maior em relação aos demais. 

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No entanto, o hábito de assistir televisão ou a vídeos online, que ocupou cerca de duas horas e meia do dia dos pequenos, além da utilização da rede social, que ocupa cerca de meia hora, não apresentam diferenças significativas no índice de inteligência estipulado pelos cientistas. 

Os pesquisadores chegaram a esta conclusão com análise de dados e condução de testes com 5.347 crianças em dois momentos: quando elas tinham entre 9 e 10 anos e dois anos depois, quando tinham 11 e 12 anos. Foram avaliadas habilidades cognitivas gerais para medir o índice de inteligência, um parâmetro criado pelos pesquisadores. As tarefas envolveram compreensão de leitura e vocabulário, atenção, memória e autocontrole, processamento viso-espacial e aprendizado ao longo de uma série de tentativas. 

As crianças também responderam a um questionário em que relataram o tempo gasto normalmente durante um dia na semana, e um no fim de semana, realizando as seguintes atividades: vendo vídeos online; jogando videogame; utilizando redes sociais; assistindo séries ou filmes; mandando mensagens e realizando videoconferências.

Os responsáveis pelo estudo monitoraram, ainda, as diferenças genéticas que poderiam influenciar o índice de inteligência e os impactos que poderiam estar relacionados à escolaridade e renda dos pais. 

"Nossos resultados apoiam a afirmação de que o tempo de tela geralmente não prejudica as habilidades cognitivas das crianças e que, jogar videogame, pelo contrário, pode contribuir para uma maior inteligência", afirmou um dos autores da pesquisa e professor de neurociência cognitiva do departamento de Neurociência do Instituto Karolinska, Torjek Klingberg.

Melhora da memória

Um outro estudo publicado na revista científica Frontiers in Human Neuroscience mostrou outro efeito positivo ligado ao videogame e analisou habilidades cognitivas de 27 pessoas com idades entre 18 e 40 anos, com e sem experiência com jogos eletrônicos durante a infância. A conclusão foi de que a prática melhora a memória de trabalho. O impacto pôde ser observado mesmo anos depois. 

"Pessoas que eram jogadores ávidos antes da adolescência, apesar de não jogarem mais, tiveram melhor desempenho nas tarefas de memória de trabalho, que requerem retenção e manipulação mental de informações para obter um resultado", explicou o pesquisador Marc Palaus. 

Distúrbio de games 

Também foi definido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2018, o chamado distúrbio de games como uma doença na versão atualizada da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde. De acordo com a definição, o problema é um padrão de comportamento caracterizado pela perda de controle sobre o tempo de jogo, sobre a prioridade dada aos jogos em relação a outras atividades importantes e a decisão de continuar de frente à tela, apesar de consequências negativas. 

Os especialistas defendem que mesmo que os efeitos positivos estejam sendo apontados em estudos, os videogames em excesso trazem danos à socialização, saúde dos olhos e ao desenvolvimento da criança de um modo geral. 

O flúor, presente na água da torneira em alguns países, pode afetar o quociente de inteligência (QI) dos bebês, segundo um estudo publicado nesta segunda-feira, cujos resultados, no entanto, foram questionados por vários especialistas.

Desde a década de 1950 se acrescenta fluoreto à água da torneira em muitos países industrializados para prevenir cáries dentárias.

Foi demonstrado que concentrações muito altas do mineral são tóxicas para o cérebro, mas as concentrações na água corrente geralmente não implicam riscos.

"Percebemos que havia muitas dúvidas sobre o perigo do fluoreto, especialmente para as mulheres grávidas e as crianças pequenas", disse à AFP Christine Till, da Universidade York do Canadá, principal autora do estudo, publicado na revista Jama Pediatrics.

Segundo os pesquisadores, a água fluoretada é distribuída para aproximadamente 66% da população dos Estados Unidos, 38% do Canadá e 3% da Europa.

O estudo foi feito em seis cidades canadenses com 512 duplas mãe-filho, 40% das quais vivem em comunidades com água municipal fluoretada.

Os pesquisadores descobriram que um aumento na concentração de fluoreto na urina da mulher grávida de 1 miligrama por litro estava associado com uma queda de 4,5 pontos do QI em meninos de 3 e 4 anos, mas não em meninas.

Ao medir a ingestão diária de flúor da mãe em vez do fluoreto em sua urina, os pesquisadores descobriram que um aumento de 1 miligrama na ingestão se associou com uma queda de 3,7 pontos do QI tanto em meninos como em meninas.

Mas muitos especialistas em áreas que vão desde a estatística até a toxicologia e a neurociência expressaram críticas ao estudo.

"Acredito que as descobertas são bastante fracas e limitadas", afirmou o psicólogo Stuart Ritchie, do King's College de Londres. "Poderiam ser interessantes como parte de um conjunto mais amplo de estudos sobre este tema, mas por si só não deveriam influenciar muito no debate sobre o perigo do flúor".

Antecipando-se à polêmica, a Jama Pediatrics publicou uma nota indicando que a decisão de publicar o artigo não havia sido "fácil".

Devido a sua contribuição para a diminuição significativa das cáries nos Estados Unidos, a fluoração da água é considerada um dos 10 grandes marcos em saúde pública do século XX, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).

Mulheres grávidas que foram expostas a altos níveis de produtos químicos domésticos comuns encontrados em plásticos, cosméticos e purificadores de ar deram à luz crianças que tiveram a inteligência afetada anos depois, revelou um estudo americano publicado nesta quarta-feira.

Crianças cujas mães tiveram detectados traços elevados das substâncias di-n-butil ftalato (DnBP) e diisobutil ftalato (DiBP) apresentaram uma média de QI aproximadamente seis pontos abaixo daquelas cujas mães tiveram níveis mais baixos de exposição aos compostos químicos.

Com base nos resultados, as pesquisas recomendam que as grávidas limitem a exposição a produtos aromatizados, incluindo aromatizadores de ambiente e lenços amaciantes, evitar aquecer alimentos no micro-ondas dentro de recipientes plásticos e manter distância de plásticos recicláveis classificados com os números 3, 6 ou 7 para reduzir os riscos para os filhos.

"Mulheres grávidas nos Estados Unidos estão expostas ao ftalatos - um grupo de compostos químicos derivados do ácido ftálico - quase diariamente, muitas em níveis similares àqueles que nós achamos estar associados a reduções substanciais no QI das crianças", alertou o principal autor do estudo, Pam Factor-Litvak, doutor e professor associado de Epidemiologia na Escola de Saúde Pública Mailman da Universidade de Columbia, em Nova York.

"Embora exista alguma regulamentação para proibir os ftalatos em brinquedos de crianças pequenas, não há nenhuma legislação sobre a exposição durante a gravidez, que é, provavelmente, o período mais sensível do desenvolvimento cerebral", acrescentou.

O estudo, publicado no periódico PLOS ONE, é o primeiro a estabelecer uma relação entre exposição pré-natal aos ftalatos e o QI de crianças em idade escolar.

A pesquisa se baseou em 328 mulheres de renda baixa da cidade de Nova York e seus filhos.

Foi medida a exposição das mulheres a quatro ftalatos - DnBP, DiBP, di(2-etilhexil)ftalato e o dietilftalato - no terceiro trimestre da gravidez, através de amostras de urina.

Seus filhos fizeram testes de QI quando completaram 7 anos de idade.

"Filhos de mães expostas durante a gravidez à concentração de 25%, a mais elevada de DnBP e DiBP, tinham QIs 6,6 e 7,6 pontos mais baixos, respectivamente, do que os filhos de mães expostas a níveis inferiores a 25% de concentração, após o controlados fatores como QI e educação da mãe e a qualidade do ambiente doméstico, conhecidos por influenciar os níveis de QI das crianças", acrescentou o estudo.

Outras duas pesquisas sobre ftalatos também demonstraram uma relação com a diminuição do QI.

O nível de exposição encontrado nas mulheres esteve bem dentro dos limites do que os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDCs) observaram em uma amostra nacional.

"O tamanho dessas diferenças de QI é preocupante", disse o principal autor do estudo, Robin Whyatt, professor de ciências de saúde ambiental e vice-diretor do Centro de Saúde Ambiental Infantil da Escola Mailman.

"Um declínio de seis ou sete pontos no QI pode ter consequências significativas no desempenho acadêmico e no potencial ocupacional", destacou.

O DnBP e o DiBP foram encontrados em lenços amaciantes (utilizados em secadoras de roupa), fibras de vinil, batom, spray de cabelo, esmalte e alguns sabonetes. Os produtos nos Estados Unidos raramente exibem na embalagem a presença de ftalatos.

Tramita na Câmara projeto que determina a identificação dos alunos com altas habilidades ou superdotação na educação básica e superior. De acordo com a proposta PL 4700/12, do Senado, o poder público deverá instituir cadastro nacional desses alunos com o objetivo de fomentar a execução de políticas públicas destinadas ao desenvolvimento pleno das suas potencialidades.

Segundo o autor, o senador e ministro da Pesca, Marcelo Crivella, o Brasil necessita de uma política de estímulo às pessoas que possuem alto índice de Quociente de inteligência (QI), visto que  o País desperdiça muitos talentos que poderiam contribuir para o seu desenvolvimento. “Um dos maiores gargalos nessa área diz respeito às dificuldades do sistema educacional para identificar os alunos superdotados ou talentosos, proporcionando-lhes serviços pedagógicos suplementares e especializados que os motivem a permanecer na escola e a desenvolver plenamente suas habilidades de destaque”, afirmou.

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O projeto tramita em caráter conclusivo e será examinado pelas comissões de Educação e Cultura, e de Constituição e Justiça e de Cidadania.





A empresa canadense de consultoria psicométrica AptiQuant realizou uma pesquisa com 101.326 usuários e chegou à conclusão que os suários do navegador Internet Explorer têm, em média, quociente de inteligência (QI) menor que o dos usuários de outros browsers. Segundo o estudo, usuários do Internet Explorer 6 têm, em média, 80 pontos de QI, os das versões 8 e 9 chegam a 90 de QI. Já os internautas que optaram pelo Chrome, do Google, têm média de 100 pontos de QI, enquanto os que preferem o Camino e o Opera têm média de 120 de quociente de inteligência.

Divulgado pelo site Mashable o artigo "Quociente de Inteligência e Uso de Navegadores" analisou testes de QI de usuários maiores que 16 anos, feitos online, agrupados por programa utilizado.Durante as quatro semanas que duraram os testes, as pessoas não foram avisadas de que participavam de um estudo.

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Uma pesquisa semelhante foi realizada pela própria AptiQuant, em 2006, nela, usuários do IE6 e do IE7 ficaram acima do QI 100. A conclusão foi de que "indivíduos com menor QI tendem a resistir a mudanças de navegador".

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