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Apesar de dormirem, em média, cerca de 12 minutos a mais do que os homens, a qualidade do sono das mulheres é pior do que a dos homens. A informação é do Instituto do Sono, que cita estudos norte-americanos.

Normalmente a duração do período de repouso nos adultos varia entre 7 e 8 horas por noite. Na análise da ginecologista e pesquisadora do Instituto do Sono, Helena Hachul, a pior qualidade de sono das mulheres está relacionada a alterações hormonais e sobrecarga de tarefas, como atividades profissionais e cuidados com a família.

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A pesquisadora explica que sono fragmentado, insônia, sono insuficiente, má percepção de sono e apneia obstrutiva do sono estão entre os problemas mais comuns para as mulheres. Parte desses distúrbios é causada por mudanças hormonais que ocorrem na adolescência, nos ciclos menstruais, na gestação e na menopausa.

Além disso, aspectos sociais contribuem para a piora do sono feminino, já que as mulheres realizam praticamente o dobro de trabalhos domésticos do que os homens e passam duas vezes mais tempo cuidando dos filhos.

“Essa sobrecarga de tarefas, somada muitas vezes às atividades profissionais, resultam em privação de sono. É preciso ver se ela é casada, tem filhos, conta com suporte familiar e trabalha fora. A rotina com múltiplas tarefas e as variações hormonais inerentes ao gênero feminino levam a mulher a precisar de mais tempo de sono. Além disso há o risco aumentado para insônia, que chega a ser 40% superior em comparação ao gênero masculino”, diz Helena.

Fases da vida e hormônios

Segundo Helena, as mulheres na idade reprodutiva tem na primeira metade do ciclo menstrual predomínio de estrogênio e, na segunda, predomínio de progesterona.

“Com isso há as alterações na qualidade do sono que são piores no período pré-menstrual, principalmente se essa mulher tiver Tensão Pré-Menstrual. Há mulheres que têm insônia e outras que têm excesso de sono”.

Outra questão está relacionada a um distúrbio hormonal, o ovário policístico. Esta é uma patologia na qual a mulher tem diversos cistos no ovário que ocasionam a irregularidade menstrual e muitas vezes aumento de hormônio masculino.

“As mulheres que tem ovário policístico têm alterações metabólicas e do ponto de vista de sono apresentam mais ronco e apneia, piorando a qualidade do sono que fica fragmentado”.

A gestação e o pós-parto também contribuem para a baixa qualidade de sono da mulher, variando de acordo com o trimestre pelo qual está passando. No primeiro trimestre é mais comum que haja mais sonolência diurna, no segundo já há maior tranquilidade.

“No terceiro trimestre o sono é fragmentado por conta do aumento do volume abdominal e do tamanho do bebê. Nesse período as interrupções são mais frequentes, podendo haver mais insônia e apneia”.

Helena ressaltou que na menopausa, que marca o final do período reprodutivo, pelo menos 60% das mulheres relata insônia. Neste período há a ausência dos hormônios, o que leva à baixa do estrogênio, causando o aumento das ondas de calor e consequentemente à interrupção do sono.

“Mais de 60% das mulheres na menopausa apresentam insônia e a cada centímetro da cintura que aumenta com a menopausa, aumenta em 5% o risco da mulher ter apneia na pós-menopausa”, explicou a médica.

O Google Maps lançou um novo recurso que permite que os usuários verifiquem a qualidade do ar da sua região e em possíveis destinos. Inicialmente, essa atualização foi liberada apenas para os Estados Unidos, Índia e Austrália.

O Índice de Qualidade do Ar (AQI na sigla em inglês) deve oferecer uma medida confiável de quão saudável ou poluído está o ar. Informações sobre o tempo, dicas de atividades para praticar ao ar livre acompanharão o novo recurso.

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Segundo o Tecmundo, para conferir o AQI, o usuário deve tocar no ícone camadas do Google Maps e selecionar a qualidade do ar. As estações de monitoramento da qualidade do ar mais próximas irão aparecer como pequenas bolhas, mostrando pontos coloridos que irão indicar a qualidade do ar conforme uma escala definida pelo aplicativo.

As estações de monitoramento do AQI utilizadas pelo Google pertencem aos órgãos regulatórios governamentais ou parceiros não governamentais.

Acordar entre três e quatro da manhã pode indicar estresse e má qualidade no sono. De acordo com o pesquisador Greg Murray, diretor do Centro de Saúde Mental da Swinburne University of Technology, na Austrália, esse é o pior horário para se acordar durante a madrugada, apesar de ser um hábito comum e ser também um momento do sono em que o ser humano está mais autoconsciente. O fenômeno é chamado de “lacuna da realidade”.

O especialista aponta, ainda, que acordar nesse horário é um fenômeno coletivo e está ligado às preocupações de cada indivíduo. Cerca de uma em cada três pessoas relata insônia às três da madrugada, e o hábito se tornou mais comum com a chegada da pandemia.

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De acordo com especialistas em sono, essas ruminações iniciais estão relacionadas ao estresse – embora não diretamente. Estar estressado não nos faz acordar mais à noite, explicou Murray, mas nos torna mais conscientes de que isso está acontecendo.

“Como terapeuta cognitivo, às vezes eu brinco que a única coisa boa de acordar às 3 da manhã é que isso nos dá um exemplo vívido de catastrofização. Acordar e se preocupar às 3 da manhã é muito compreensível e muito humano”, escreveu ele em seu artigo de 2021 para The Conversation. “Mas, na minha opinião, não é um grande hábito para se adquirir'', acrescentou.

O estresse não é o único fator para a insônia entre as três e quatro da manhã. Horários erráticos; doomscrolling (ato de gastar uma quantidade excessiva de tempo de tela dedicado à absorção de notícias negativas); e mesmo a falta de ar fresco pode atrapalhar a higiene do sono o suficiente para nos acordar durante a noite.

“Na verdade, acordamos muitas vezes todas as noites, e o sono leve é ​​mais comum na segunda metade da noite. Quando o sono está indo bem para nós, simplesmente não temos consciência desses despertares. Mas adicione um pouco de estresse e há uma boa chance de que a vigília se torne um estado totalmente autoconsciente”, continuou Murray.

Exercitar uma rotina, para que o cérebro entenda o horário regular do sono, é fundamental. Exposição à luz durante o dia, atividades sociais e acordar todos os dias no mesmo horário são hábitos que auxiliam nesta definição, de acordo com especialistas.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) quer debater publicamente uma proposta de regulamentação dos padrões de identidade e qualidade da aguardente de cana e da cachaça brasileira.

Para isso, publicou uma portaria no Diário Oficial da União desta quarta-feira (9), que convida os interessados a participar de uma audiência pública dedicada ao tema. A reunião será feita na modalidade virtual em 3 de março, das 9h às 18h.

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O Mapa informa que as informações sobre o acesso ao evento encontram-se disponíveis no site do Ministério.

A página contém ainda alguns documentos considerados pertinentes ao processo. Questionamentos prévios poderão ser enviados pelo e-mail cp.cachaca@agro.gov.br.

De acordo com a Portaria nº517, o objetivo da audiência é “permitir a participação e a exposição técnica de órgãos, entidades ou pessoas interessadas sobre pauta predefinida de tópicos relacionados à proposta de regulamentação”.

*Por Thaynara Andrade

Foi divulgado o resultado do Estudo Regional Comparativo e Explicativo (Erce), que é conduzido pelo Laboratório Latino-americano de Avaliação da Qualidade da Educação (LLECE), ligado à OREALC. No Brasil, a responsabilidade de planejamento e aplicação do estudo fica a cargo do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

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Segundo o levantamento realizado em 2019, o Brasil avançou na aprendizagem do 4º e 7º ano do ensino fundamental. O comparativo revela que em relação ao último estudo realizado em 2013, o País teve melhorias em todas as áreas analisadas (leitura, escrita, matemática e ciências naturais).

Ainda de acordo com a pesquisa, as pontuações brasileiras estão acima da média alcançada pelos 16 países da América Latina e Caribe que foram examinados no estudo. Ao todo, 8.871 estudantes brasileiros participaram das avaliações, destes 4.552 cursaram o 4º ano e 4.349 o 7º ano do fundamental. Em ambas as séries, os resultados de proficiência foram melhores que a média das regiões analisadas.

O Erce 2019 também aponta que, no Brasil, os aspectos que levam aos melhores resultados de aprendizagem são o acesso à educação pré-escolar, os dias de estudo semanais, o envolvimento parental e as expectativas dos pais, além do maior nível socioeconômico das famílias. Em contraponto, de acordo com o estudo, os aspectos limitadores para a aprendizagem são a repetência e as faltas escolares.

De acordo com um estudo científico publicado na última semana no jornal Cérebro, a qualidade de sono de um determinado indivíduo impacta diretamente no desempenho cognitivo e neural, esteja ele na infância, adolescência, fase adulta, ou fase idosa.

Além disso, um dos envolvidos na pesquisa, Brendan Lucey, que trabalha no Centro de Medicina do Sono na Universidade de Washington, informou que existe um horário ideal de sono, que pode estabilizar os processos neurais a longo prazo.

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A pesquisa foi desenvolvida a partir de uma análise envolvendo mais de 100 adultos, e a partir disso, foi descoberto que apenas aqueles que dormiam entre seis a oito horas diárias mantinham uma boa qualidade de função cerebral.

Já aqueles que costumam dormir menos de cinco horas por dia, foram diagnosticados com desempenho cognitivo prejudicado. Vale lembrar que o mesmo malefício também se aplica a pessoas com longa duração de sono, geralmente acima de sete horas e meia por dia.

O resultado final da pesquisa também reforça a orientação dada pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos: crianças em idade escolar devem dormir entre nove e 12 horas por dia, e adolescentes entre oito  e dez horas.

 

 

A tendência da adoção definitiva do modelo híbrido de trabalho, aquele que alterna entre as atividades presenciais com o home office pode gerar dificuldades para o sono regular das pessoas e até aumentar ou provocar insônia. Segundo pesquisadores do Instituto do Sono, esse modelo de trabalho traz um desafio adicional, que consiste na mudança de horário entre os dias de atividades presenciais com home office. Enquanto nos dias de trabalho presencial, a pessoa precisa de mais tempo entre acordar e chegar ao posto de trabalho, ao ficar em casa é possível estender as horas de sono.

Além de quebrar a rotina do horário de dormir e acordar, o trabalho híbrido pode estragar a qualidade do sono pelo fato de que trabalhando em sistema remoto, as pessoas dividem seu tempo em casa entre trabalho, estudos dos filhos e rotina doméstica, dividindo a jornada de oito horas ao longo do dia para conseguir realizar todas as tarefas, hábito já observado no período da pandemia, quando o trabalho estava sendo desenvolvido só remotamente. “E as empresas flexibilizaram o trabalho que não tiveram mais receio de mandar um e-mail à meia-noite, esperando resposta”, disse o biomédico e pesquisador do Instituto do Sono, Gabriel Natan Pires.

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De acordo com ele, para manter uma boa qualidade do sono, o indivíduo precisa seguir uma rotina com horários determinados para lazer, trabalho, alimentação e descanso e não seguir esses hábitos pode resultar até mesmo em reflexos negativos para o sistema imunológico. “É como se o nosso cérebro precisasse de pistas para entender quando chega hora de dormir e a hora de acordar”, comenta.

Segundo Pires, nos dias de home office, o trabalhador pode até dormir um pouco mais porque não precisará enfrentar o trânsito para chegar ao trabalho, mas é importante que inicie e encerre o expediente nos mesmos horários. “Esse esquema dará certo se a corporação zelar pela saúde mental do colaborador e o profissional não abrir mão do seu sono para aumentar a produtividade. Mesmo porque é uma utopia trabalhar até as 23 horas e achar que às 23h05 estará dormindo”.

Ele destaca que outro desafio para o trabalho híbrido é ter em casa um ambiente de trabalho adequado para não prejudicar a saúde e manter a rotina. Aqueles que já têm tendência à insônia precisam manter a regularidade do trabalho e dos hábitos saudáveis, porque qualquer alteração mínima pode piorar o quadro. "É preciso ter um regramento para ver se essa pessoa que está se dispondo ao trabalho híbrido consegue realmente se adequar isso. A ideia é a de que pessoas que não conseguem, prefiram o trabalho no escritório porque se a rotina incerta prejudica o sono, estar no escritório pode ser menos prejudicial”.

Pires ressaltou ser necessário que trabalhador e empresa negociem a forma mais confortável para que a produtividade se mantenha, mas a disponibilidade para isso varia de acordo com a ideologia da direção. "Há empresas que têm uma visão mais tradicional e não aceitam que o funcionário escolha seu horário de trabalho. A flexibilização é importante porque há pessoas com tendência fisiológica de acordar e dormir mais tarde, como há aquelas que acordam e dormem mais cedo. São as pessoas matutinas e as vespertinas. Isso é uma variação normal".

Trabalho remoto e insônia

Segundo Pires, a pandemia de Covid-19 gerou outra pandemia, a de insônia, com pelo menos 60% das pessoas tendo seu sono prejudicado seja por conta da ansiedade devido à crise sanitária ou pelas alterações de rotina. A princípio a percepção era a de que o trabalho em casa poderia auxiliar as pessoas a dormirem melhor, porque teoricamente elas poderiam escolher seus horários de trabalho e não gastariam tempo de deslocamento, o que não ocorreu.

"Uma coisa é trabalhar em casa porque escolheu isso, outra é ter quer trabalhar porque foi imposto, sabendo que não tenho ambiente adequado e que tenho que ficar trancado, assim como meus filhos que não podem ir para a escola. Não foi um trabalho remoto adequado. Isso alterou a rotina e o sono perdeu espaço porque o trabalho em casa sem regra picotou e estendeu a jornada de trabalho, que ficou sem hora para terminar".

Um dos principais problemas para o sono é quando se leva o trabalho para o quarto, principalmente para quem tem insônia, porque para o sono natural e de qualidade acontecer é preciso que o cérebro desacelere aos poucos. Trabalhando até antes de dormir, leva-se tudo isso para a cama e no momento em que o cérebro deveria desacelerar a pessoa está levando o stress que o reacelera, gerando uma reação parecida com a de stress pós traumático, disse.

"Se eu comecei a levar o celular para a cama e comecei a estressar, com o tempo meu cérebro vai associar a minha cama com um ambiente de stress. No passado eu deitava na minha cama e o sono já vinha porque aquilo era um ambiente de relaxamento, agora não", explicou.

Pires disse que nenhum tipo de sono induzido é recomendado e que, apesar de sono ser um processo cerebral complexo, é preciso que aconteça naturalmente. Por isso é necessário entender que o sono deve ser uma prioridade na agenda e que a pessoa não seja privada de sono. "Se eu entender que quero dormir por volta das 22h, devo entender que a partir das 20h eu já tenho que começar a desacelerar. O sono tem que ser permitido e natural".

Piora do sono

Uma pesquisa do Instituto do Sono revelou que 55,1% apresentaram piora do padrão de sono durante a pandemia de Covid-19, período no qual predominou o trabalho remoto. Além do aumento das preocupações, a mudança de rotina foi um dos motivos mencionados pelos mais de 1.600 participantes do levantamento, que citaram ainda o medo de adoecer, a insegurança financeira e a distância da família e amigos.

Segundo dados do o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), na fase mais aguda da pandemia, 11% dos brasileiros aderiram ao trabalho remoto, totalizando de 8,4 milhões de pessoas em 2020. Deste percentual, 63,9% eram da iniciativa privada, dos quais 51% eram ligados à educação, 38,8% ao setor financeiro e 34,7% a atividades de comunicação.

Dicas para assegurar uma boa noite de sono

- Mantenha uma rotina: estabeleça horários para o sono, alimentação, exercícios físicos, lazer, trabalho e atividades com a família.

- Arranje um lugar específico para trabalhar: procure um local da casa para desempenhar suas funções profissionais. Se possível, evite escolher o quarto. É importante que o cérebro associe o quarto como um ambiente ao descanso e tranquilidade, não a uma atividade estressante.

- Não leve o notebook ou celular para cama: o excesso de interatividade e a luz das telas desses aparelhos atrapalham o sono.

- Desacelere antes de dormir: pelo menos uma hora antes de se deitar faça uma atividade relaxante: tome banho, leia, ouça música, faça meditação ou qualquer outra atividade que ajude a desacelerar.

- Evite alimentos pesados e bebidas com cafeína: faça refeições leves até duas horas antes de deitar. Não tome café, energéticos e chá preto e outras infusões que contêm cafeína à noite.

- Exponha seu corpo à luz pela manhã: abra as janelas, caminhe pelo jardim ou pelo quintal. Assim você mostra ao seu cérebro que é dia e, portanto, hora de trabalhar.

- Conheça seu cronotipo: o ciclo circadiano, que compreende vigília e sono, dura cerca de 24 horas. Cada pessoa tem seus horários de preferência para dormir e acordar. O cronotipo é o nosso perfil de preferência circadiana.

De acordo com os dados levantados no relatório anual do Energy Policy Institute da Universidade de Chicago (EPIC), a poluição que circula no ar já pode ser considerada mais letal que o fumo. Eventos como os incêndios na Amazônia são tidos como agravantes para a má qualidade do ar do Brasil, e assim, levanta-se o questionamento sobre o que é possível fazer para evitar que a poluição continue afetando a saúde de milhões de pessoas.

De acordo com a médica otorrinolaringologista Milena Costa, a qualidade do ar que respiramos está diretamente relacionada à saúde respiratória e bem estar, e o excesso de poluentes funcionam como uma espécie de agressor às células presentes em todo o aparelho respiratório, desde o nariz até os pulmões. “Sendo assim, é muito importante evitarmos a exposição a esses poluentes de forma prolongada, assim como lançarmos mão de uma limpeza da mucosa nasal com soluções fisiológicas para lubrificação e higiene respiratória”, orienta a médica.

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Além de todo o sistema respiratório que pode ficar comprometido no contato com a poluição, Milena explica que a pele e os olhos também podem ser prejudicados nesse processo. Assim, é possível projetar que o contato com a má qualidade no ar pode estar associado a um mal funcionamento crônico, semelhante ao tabagismo, que pode resultar em lesões na pele por agressão prolongada de raios UV, além de outras lesões indesejadas dentro do sistema respiratório.

Políticas Públicas

Como medida de segurança pública que pode ser adotada, a especialista cita que deve haver um maior rigor nos controles de emissão de gás carbônico pelas indústrias e automóveis, principalmente em áreas urbanas. Além disso, uma melhora na qualidade do ar pode estar associada diretamente à redução de áreas de desmatamento, políticas de desenvolvimento de geração de energia sustentável.

 

 

A cidade de São Paulo registrou na segunda-feira (23) nível "péssimo" de qualidade do ar pela primeira vez desde 1996. O índice foi verificado na estação de Perus, zona noroeste da capital paulista, e está diretamente ligado ao incêndio que atinge o Parque Estadual do Juquery desde domingo (22), já consumindo cerca de 65% da área da unidade protegida na Grande São Paulo. Com o controle do fogo, a qualidade do ar até apresentou tendência de melhora, mas ainda não é considerada satisfatória.

"Com o incêndio de grande porte na região de Juquery, a massa da queimada acabou atingindo a região metropolitana e Perus registrou altíssima concentração de poluentes, deixando a qualidade do ar péssima na região, o que não se observava desde 1996 não só em São Paulo, mas em toda a região metropolitana", explicou em entrevista ao Estadão a gerente da divisão de qualidade do ar da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), Maria Lúcia Guardani.

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"Ontem (segunda-feira) foi um dia atípico, muito diferente. Por causa da queimada, atingimos esse cenário, mas está melhorando", complementa Maria Lúcia. Segundo ela, enquanto outras oito regiões registraram níveis "ruim" ou "muito ruim" na segunda-feira, Perus permaneceu com o nível "péssimo" ao longo de todo o dia. O índice melhorou apenas no início da madrugada desta terça-feira, 24, passando, ainda assim, para o nível "muito ruim".

Boletim diário emitido pela Cetesb às 11 horas desta terça apontou que 11 das 28 estações da região metropolitana de São Paulo registraram nível "ruim" de qualidade do ar e outras duas, entre as quais a estação de Perus, registraram nível "muito ruim". Nenhuma registrou "nível péssimo".

"O incêndio foi contido, ainda tem fogo, mas não está afetando a região como aconteceu na segunda", explica a gerente da Cetesb, acrescentando ainda que as partículas se dispersaram pouco por ausência de vento e chuva na capital. Esses são alguns dos fatores que, segundo ela, fazem com que o nível de umidade do ar esteja crítico na cidade, métrica que é diferente da qualidade do ar.

"Estamos em um período de alta pressão atmosférica e a característica desse tempo é que o ar fica pressionado, o que significa que os poluentes não se dispersam. Isso tende a persistir por dias", explica o engenheiro e geógrafo do Instituto de Energia e Meio Ambiente (Iema), David Tsai, reforçando que a situação está crítica mesmo fora dos índices. "É perceptível, pela própria respiração, que o ar não está legal", acrescenta.

Tsai diz ainda que, historicamente, São Paulo é um Estado que apresenta problemas por queimadas em plantação de cana, mas isso, segundo ele, foi reduzido com o avanço da legislação ambiental. Na região metropolitana, por outro lado, eventos como o do Parque do Juquery são considerados atípicos, o que acabou sendo determinante para a oscilação nos índices de qualidade do ar.

Nesta terça-feira, às 12 horas, a Defesa Civil municipal decretou estado de atenção, quando a umidade do ar fica entre 21% e 30%. Abaixo desse patamar, já é considerado nível de alerta. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o ideal é entre 50% e 60%.

Nos próximos dias, a tendência é de que o tempo continue da mesma forma, com potencial para novos recordes de calor no inverno. O calor aumenta na quarta-feira, quando os termômetros podem alcançar a máxima de 32°C no meio da tarde. Pelo menos até quinta-feira, os índices de umidade devem continuar próximos ou abaixo dos 20%.

Cuidados com a saúde

O clima seco afeta o revestimento das vias respiratórias do nariz até o pulmão, explica o pneumologista André Nathan Costa, do Hospital Sírio Libanês. Quando essa mucosa fica ressecada, diz ele, o ambiente se torna favorável para a proliferação de agentes infecciosos, como vírus e bactérias. Além disso, por estar mais sensível e propensa a pequenas lesões, podem aparecer sintomas de tosse, sangramento nasal e irritação na garganta.

Os principais cuidados são relacionados à hidratação, que deve ser intensa. É recomendável, também, ingerir menos sal e alimentos condimentados. Costa aconselha ainda o uso de soro fisiológico no nariz e, eventualmente, de inalação. Se houver sintomas graves, o procedimento é procurar um médico e evitar automedicação.

Segundo o pneumologista, as pessoas mais propensas a sofrer danos à saúde por causa do ar seco são crianças, idosos e aqueles que já têm doenças respiratórias, como rinite, sinusite crônica, asma, bronquite e efisema. (Colaborou Davi Medeiros)

O Ministério do Meio Ambiente vai monitorar a qualidade do ar nas grandes cidades e disponibilizar as informações sobre a poluição atmosférica para a população por meio de site e de um aplicativo de celular, em tempo real. A ação faz parte do programa Ar Puro, lançado nesta sexta-feira (13) pela pasta, em razão do Dia Interamericano da Qualidade do Ar, comemorado anualmente na segunda sexta-feira de agosto.

O aplicativo vai integrar o Sistema Nacional de Monitoramento da Qualidade do Ar (MonitorAr), uma plataforma alimentada automaticamente por dados locais e seguindo padrões internacionais de classificação. Segundo o ministério, o MonitorAr vai integrar os dados de todas as estações de monitoramento de qualidade do ar no Brasil.

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Até o momento, 126 estações nos estados da Bahia, do Espírito Santo, de Minas Gerais, do Rio Grande do Sul e de São Paulo já estão integradas ao novo sistema. Também serão instaladas estações em 17 estados do país que ainda não contam com essa estrutura.

O ministério disse que o monitoramento é fundamental para a prevenção de doenças respiratórias, para o combate às chuvas ácidas, responsáveis pela corrosão de materiais e contaminação de solo e água. Também vai auxiliar na redução dos impactos econômicos causados pela poluição atmosférica.

Além do sistema de monitoramento da qualidade do ar, o ministério também lançou um Guia Técnico para o Monitoramento e Avaliação da Qualidade do Ar como parte das ações do programa, que integra a Agenda Ambiental urbana do órgão.

O mundo digital está ganhando espaço rapidamente na economia brasileira, principalmente se olharmos para o e-commerce e para os bancos digitais. Por conta disso, a criação de um site responsivo e de boa qualidade é uma prioridade crescente para qualquer empresa que atue no setor online, independentemente da área. Uma boa experiência de navegação pode ser determinante para um cliente concluir uma compra ou desistir do produto.

Com o aumento do comércio online, principalmente em 2020, ficou ainda mais importante contar com um site bem estruturado. Segundo números da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), cerca de 150 mil novas lojas online foram criadas entre março e julho do ano passado. Ou seja, a concorrência é crescente, e um site de qualidade pode fazer a diferença. Não faltam, no entanto, empresas e serviços online no Brasil que conseguiram bons resultados com o uso de sites intuitivos e responsivos. Um desses exemplos é a plataforma de apostas Сampobet. Por se tratar de um site que oferece diversas categorias de apostas online, indo desde modalidades de cassino online até apostas esportivas, a empresa buscou organizar toda a informação optando por um design intuitivo e de navegação simples, colaborando, assim, para que os usuários encontrem com facilidade o serviço que estão procurando. Algo semelhante acontece com o banco digital Nubank, que sempre investiu na experiência dos usuários, seja no site oficial ou então no aplicativo para smartphone. A ideia foi agregar o máximo de informação possível das contas e dos cartões de uma maneira simples e fácil de entender. Por último, também podemos citar o e-commerce Magazine Luiza, que é uma referência no comércio digital justamente por conta da organização de todos os departamentos e produtos disponíveis em sua loja virtual. 

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Todos esses sites que citamos como referência possuem algumas características em comum, seja pelo fato de serem organizados ou então intuitivos. A ideia principal é que o design do site não confunda o usuário, mas sim facilite o caminho até a informação, o produto ou o serviço desejado. No caso dos bancos digitais e das plataformas de apostas, a qualidade do site também é importante para dar ao usuário a certeza de estar navegando em um ambiente seguro, o que, além disso, colabora com a fidelização de novos clientes. 

Alta do e-commerce

Essa preocupação com a qualidade do site é cada vez mais importante para o e-commerce, que foi o setor com maior crescimento no Brasil em 2020. Com uma perspectiva de crescimento também para este ano, podendo aumentar o faturamento em cerca de 26%, segundo análise divulgada pela Ebit|Nielsen, o setor deve contar com uma concorrência ainda maior. Isso é algo positivo para os consumidores, que devem ganhar ainda mais opção com o esforço das empresas em oferecer uma experiência melhor e mais atrativa.

Fonte: Unsplash

Uma das formas mais eficientes para conseguir esse destaque é com um site de qualidade, afinal, ele é uma espécie de vitrine virtual de qualquer serviço online. É por isso que o marketing digital é uma das áreas que mais cresce no país. Investir para que o site seja funcional, responsivo e moderno pode ser essencial para garantir sucesso com o público e o consumidor. As novas tecnologias chegaram para ajudar os clientes e os empreendedores, mas é preciso saber utilizar essas ferramentas inovadoras para garantir que funcionarão da melhor maneira possível, cumprindo com os objetivos que visam atingir.

Em tempos atípicos, ocasionados pela crise da pandemia do novo coronavírus, as chances de contratação tendem a diminuir. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desocupação chega a 14,4% no último trimestre deste ano. No entanto, especialista e recrutadores explicam que bons portfólios podem garantir contratações e, dessa forma, diminuir os efeitos da crise econômica.

Em entrevista ao LeiaJá, o psicólogo e headhunter (profissional que seleciona os melhores profissionais do mercado), Cleyson Monteiro, explica que há diferença entre um currículo e um portfólio. “O currículo tem um conceito e um conteúdo mais ortodoxo, uma coisa mais padrão e usual que o mercado tem praticado, até então”, específica Monteiro. “Porém, a chegada do conceito de portfólio vem abrir essa possibilidade de apresentação de tudo o que foi construído na carreira do profissional”, afirma o headhunter.

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Ao comparar as duas formas de apresentações profissionais, o especialista diz que o currículo enrijece a forma de comunicar as experiências profissionais de um candidato. Por outro lado, com o portfólio, é possível ampliar outros aspectos do profissional, como conquistas, resultados, detalhamento da função exercida em outra empresa, dentre outras vantagens. Além disso, Monteiro afirma que o portfólio é mais indicado para profissionais da área de criatividade, como designer, fotógrafos, publicitários, arquitetos, dentre outras profissões.

A analista de Recursos Humanos Márcia Aguiar concorda que uma apresentação feita com qualidade é essencial. O publicitário Júlio Maciel, 25 anos, fala que ao usar o Behance - plataforma on-line de portfólio -, já conseguiu contratações temporárias e fixas.

“Ter um portfólio na plataforma torna todo o processo de exposição do trabalho mais simples, tanto para nós que postamos nosso trabalho por lá, quanto para os clientes, pois através de um simples clique, eles podem observar melhor nossas competências práticas”, explica o publicitário. “Acredito que o LinkedIn também seja um bom lugar para apresentar trabalho”, comenta.

Também usuário do Behance, o artista 3D para arquitetura e mercado imobiliário Leonardo Goveia de Lima, 26 anos, afirma ter a plataforma com uma vitrine profissional de suas habilidades. “Já fechei vários contratos com clientes que me encontraram através do Behance. Hoje em dia, é quase impossível conseguir uma reunião presencial para expor meus trabalhos aos meus clientes em potencial”, declara Lima. “Contudo, a demanda existe, e a forma mais fácil de chegar até eles é mantendo uma presença virtual relevante, e para isso o Behance foi muito importante, pois é a principal plataforma para encontrar profissionais da visualização arquitetônica como eu”, finaliza o artista 3D.

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O que colocar no portfólio?

O LeiaJá reuniu algumas orientações básicas que podem tornar seu portfólio digno de contratação. A lista recebeu as contribuições do psicólogo e headhunter Cleyson Monteiro; da analista de RH Márcia Aguiar; e da gerente de RH Edja Vasconcelos.

Curadoria

O candidato deve levar em consideração o volume de portfólios recebidos pelos recrutadores. Com isso, é necessária uma seleção que destaque os projetos mais relevantes, ou seja, é importante ter uma definição focal, de acordo com o processo seletivo em que o candidato participa. Além da opção on-line, o documento pode ser enviado em PDF, anexado ao currículo e em concordância com ele.

Clareza

O portfólio é uma recurso de apresentação detalhada, no entanto, deve manter-se ágil e objetivo nas informações propostas. Assim haverá uma facilidade no momento da leitura e navegação no site - ou no arquivo PDF- em que suas experiências estão relacionadas.

Trabalho anteriores

É desejável deixar em evidência em quais empresas os projetos apresentados no portfólio foram feitos. Essa parte serve como uma fonte de consulta para que os recrutadores possam confirmar e atestar se as habilidades demonstradas no documento estão de acordo com o desempenho na empresa em que o profissional atuou.

Onde fazer meu portfólio?

O especialista Cleyson Monteiro enfatizou o site Behance, que é uma das plataformas mais utilizadas atualmente. Nele, o profissional armazenará os projetos desenvolvidos que, por sua vez, receberão avaliações.

Na plataforma, há a possibilidade de seguir o perfil do usuário, como em uma rede social. Monteiro ainda relacionou outros três sites gratuitos para montar o portfólio. Veja a seguir:

Cargo Collective - Nele, há diversos templates customizados para estruturar as informações, como dados pessoais, contatos, breve apresentação e foto do profissional. O site dispõe de uma interface intuitiva para agilizar o acesso aos usuários.

WordPress - Utilizado para montar site interativos, o WordPress possui interface de programação, ou seja, o profissional montará um perfil dentro de uma plataforma que remete ao sites de blog. Nele, há a possibilidade de definir sessões de acesso às informações. O site permite carregar imagens, textos, peças gráficas, entre outros.

Wix - O site tem a mesma proposta do anterior, no entanto, dispõe de uma interface mais fluida. Com isso, o profissional terá acesso a mais de 500 templates e decidirá qual deles é o mais adequado, conforme a especialidade e necessidade de exibição do trabalho. O site é gratuito, mas é possível adquira um domínio personalizado.

Focada em promover a cultura sustentável, a Mantiqueira - maior granja de ovos do Brasil - vai construir dois novos alojamentos sem gaiolas. O proprietário entende que o formato com as aves ‘soltas’ vai melhorar a qualidade dos ovos, por isso, vai investir mais de R$ 100 milhões para qualificar as etapas de produção e transporte da produção.

Ao todo, a Mantiqueira emprega 1.600 funcionários e é constituída por quatro granjas, alocadas em Itanhandu e Passa Quatro (MG), Primavera do Leste (MT) e Cabrália Paulista (SP); e uma fábrica de processamento em Uberlândia (MG). A unidade paulista serviu como teste e já opera com 500 mil aves fora das gaiolas.

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"Sei que vão dizer que estou louco, mas o futuro não é mais de galinha em gaiola", afirmou o empresário Leandro Pinto ao Valor Econômico. O último levantamento aponta a capacidade anual de 2,5 bilhões de ovos e de alojar até 10,5 milhões galinhas.

A missão é que a primeira granja seja construída até 2021, em Lorena (SP). Com o compromisso de neutralizar a emissão de CO2, a empresa deve comportar mais 700 mil galinhas poedeiras, e posteriormente, aumentar quantidade para 1,2 milhão. O segundo alojamento será erguido em Campanha (MG), com a mesma capacidade.

Até 2025, a Mantiqueira promete produzir um terço dos ovos sob o formato sem gaiolas. As unidades terão sensores de temperatura, sede e alimentação, além de fornecer uma ração enriquecida, o que deve aumentar o preço para o consumidor. Embora o objetivo seja melhorar qualidade de vida das aves, a coleta deve permanecer automatizada.

Transporte sustentável e mercado vegano

Até a logística estará inclusa no rompimento do sistema tradicional. O transporte da produção será assumido por caminhões elétricos ou movidos a biogás, oriundo dos dejetos das próprias galinhas. A pretensão é que cinco desses veículos já circulem a partir do próximo ano. Em 2025, a projeção é que a frota aumente para 50.

De olho no avanço do mercado vegano e na procura do público por alimentos livres de insumos animais, em 2019, a Mantiqueira lançou a startup N.ovo, que desenvolveu um ovo em pó feito a partir de ervilha. Outros produtos estão em desenvolvimento.

Pesquisa do Instituto DataSenado divulgada nesta quarta-feira (12) aponta que, na percepção de 63% dos pais ou responsáveis ouvidos, a qualidade do ensino entre os alunos que tiveram aulas remotas, diminuiu. Para 22%, a qualidade das aulas permaneceu igual e apenas 8% indicam que houve melhora no ensino com a mudança de formato. Pelo levantamento, 75% dos pais que tiveram filhos em aulas remotas nos últimos 30 dias preferem que as aulas voltem a ser presenciais quando a pandemia acabar.

O levantamento, apresentado hoje para especialistas em educação de várias entidades, realizado por telefone entre os dias 24 e 28 de julho com 2,4 mil brasileiros, revela ainda que entre os pais com filhos matriculados em instituições públicas, 40% disseram que as aulas foram majoritariamente suspensas nos últimos 30 dias. No caso de matriculados em instituições privadas, o mesmo ocorreu com 18% dos ouvidos.

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Acesso à internet

A diferença de acesso à Internet entre rede pública e privada é outro dado da pesquisa. Nos lares com estudantes em aulas remotas na rede pública, 26% não possuem internet. Na rede privada, o percentual cai para 4%.Também segundo os resultados, o celular (64%) é meio mais utilizado para acessar aulas e material de estudo. O computador vem na segunda posição, utilizado por 24% dos alunos ouvidos.

“A tecnologia é algo fundamental no novo normal da educação e os que não a possuem são prejudicados, o que nos leva a inferir da necessidade urgente de políticas públicas que minimizem a desigualdade social que assola o Brasil e atinge horizontalmente o ensino”, ressaltou o senador Flávio Arns (Rede-PR), que é o relator do Novo Fundeb [Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação] no Senado.

Para a professora Izabel Pessoa, que nos próximos dias assumirá a Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação, o ensino híbrido precisa ser levado mais a sério no Brasil. “Não se trata de escolher modalidade presencial ou à distância. A educação híbrida é uma realidade e não prescinde da educação presencial”, observou. Ela lembrou que o impacto com a suspensão das aulas é um desafio mundial. “ Isso vai ajudar a gente a se abrir. Há um preconceito com Educação à distância. Temos que compreender como a educação mediada pelas tecnologias pode ajudar a educação no Brasil. Vamos ter que encontrar as resposta juntos”, avaliou.

Um outro dado que a pesquisa traz é em relação aos alunos do ensino infantil, fundamental e médio que tiveram aulas remotas nos últimos 30 dias, sete em cada dez pais relataram que o filho recebeu as atividades da escola por meio online e outros 20% buscaram o material na escola, o que comprova o abismo educacional daqueles que não possuem acesso à internet.

Fundeb

No dia 20 de agosto, o Senado votará a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 26/2020), que torna permanente o Fundeb e amplia gradativamente a participação da União para 23%. Para entrar em vigor, a PEC precisa ser aprovada em dois turnos de votação e alcançar, em cada um deles, pelo menos, 49 votos favoráveis. O relatório do senador Flávio Arns mantém o mesmo texto já aprovado pelos deputados no mês passado.

Durante a apresentação da pesquisa, Arns destacou a importância do Fundeb para a valorização dos professores e para estimular que novos educadores ingressarem na carreira, já que mais da metade dos recursos vão para pagamento desses profissionais. O parlamentar exemplificou como uma das alternativas para melhorar a conectividade dos alunos, a aprovação da proposta do senador Confúcio Moura (MDB-RO) que trata da aplicação dos recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) para ensino a distância. De acordo com o projeto (PL 2.599/2020), que aguarda análise do plenário do Senado, o dinheiro será destinado para a educação básica pública durante a emergência de saúde provocada pela covid-19 e poderá ser usado na aquisição de computadores e serviços de acesso à internet, entre outras finalidades.

Na avaliação da representante do Movimento Todos pela Educação, Priscila Cruz, por causa das novas necessidades impostas pela pandemia e do agravamento da crise na educação pela queda no orçamento de estados e municípios, o Fundeb é importante, mas não supre todas as necessidades da escola. Para Priscila Cruz, além de do Fundo, Executivo e Legislativo devem se dedicar à aprovação de um fundo emergencial específico para Educação para socorrer governadores e prefeitos.

Ao receber a cesta básica fornecida pela Prefeitura de Osasco, município da Região Metropolitana de São Paulo, uma moradora gravou um vídeo reclamando da marca dos produtos e acusou o prefeito Rogério Lins (PODE) de propaganda enganosa. A entrega de alimentos foi destinada às famílias com filhos matriculados na rede municipal de ensino.

Descontente com os fabricantes do kit alimentação, ela mostrou-se insatisfeita com os itens. "Olha a qualidade do arroz, que eu acho que nem cozinha", exibiu. A moradora também chegou a comparar a cor do macarrão com a de um integral.

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A dona de casa ainda destacou que a cesta não foi entregue na embalagem de costume e afirmou que ela veio dentro de um "saquinho" plástico. A opinião dividiu os internautas. Enquanto alguns concordaram com o discurso sobre a baixa qualidade dos produtos, outros comentaram que os alimentos deveriam ser doados para pessoas que realmente precisem.

Confira

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O Facebook vai reduzir qualidade de streaming de vídeo em sua plataforma e no Instagram na América Latina, replicando medidas adotadas para as atividades da empresa na Europa. A medida vem para reduzir congestionamento de dados em uma região que está começando a sentir os efeitos da pandemia de covid-19.

No domingo (22), o Facebook acompanhou medidas tomadas por Netflix, YouTube, Amazon e Walt Disney no sentido de reduzir congestionamento de dados da internet na Europa uma vez que milhões de pessoas estão com recomendação para não saírem de casa ou em regime de trabalho remoto.

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"Para ajudar a aliviar as redes neste período de alta demanda devido à pandemia de covid-19, vamos reduzir temporariamente a resolução em bits dos vídeos no Facebook e Instagram na América Latina", afirmou o Facebook em comunicado.

"Queremos garantir que as pessoas possam permanecer conectadas...e continuaremos trabalhando com nossos parceiros para administrar qualquer limitação de transmissão de dados", acrescentou a empresa.

A plataforma de streaming GloboPlay anunciou que a transmissão de vídeos em 4K e em alta definição será temporariamente suspensa a partir desta segunda-feira.

Questionada sobre planos sobre redução da qualidade do streaming no Brasil, como adotado na Europa, a Netflix afirmou que "vai continuar a trabalhar com os provedores de internet e governos de todo mundo e que vai aplicar estas mudanças em outras regiões, se necessário".

Um enorme telescópio americano situado no topo de uma ilha vulcânica do Pacífico fotografou o Sol com uma resolução inédita, permitindo ver bolhas de plasma do tamanho da França. E para o diretor do telescópio, "isto é apenas o começo".

O sol é uma bola de plasma (gás submetido a altíssima temperatura), observada com telescópios há séculos e por satélites há décadas.

Mas a resolução das imagens sempre foi limitada. Um telescópio espacial japonês, Hinotori, tinha, por exemplo, uma abertura de 50 cm. O modelo Daniel K. Inouye, na ilha havaiana de Maui, tem uma abertura de quatro, metros, o maior espelho do mundo para um telescópio solar.

"Essas imagens têm a maior resolução já vista", diz à AFP Thomas Rimmele, diretor do telescópio de 344 milhões de dólares, de Boulder (Colorado), sede do National Solar Observatory, uma instituição pública americana.

"Agora podemos ver estruturas de cuja existência suspeitávamos em modelos informáticos, mas não podíamos ver por falta de resolução", explica o astrônomo alemão de quase 60 anos, que chegou aos Estados Unidos para fazer um pós-doutorado e se uniu ao projeto há 25 anos.

Em imagens e vídeos publicados na quarta-feira, pode-se ver bolhas que crescem e sobem para a superfície antes de mudar de cor. São bolhas de plasma que aquecem e esfriam. Cada célula da imagem tem mais ou menos o tamanho da França. A foto em primeiro plano publicada mostra uma parte do Sol de 8.200 km por 8.200 km.

Após nove anos de construção, o telescópio foi usado pela primeira vez em 10 de dezembro. "Foi muito emocionante", lembra o diretor. "É o trabalho da minha vida".

Como o telescópio concentra a luz do sol em uma pequena superfície sob sua cúpula, a temperatura alcança níveis extremos. "Se a gente colocasse metal ali, derreteria muito rápido", disse Rimmele. Um prédio inteiro foi construído para abrigar equipamentos de resfriamento.

- Coroa e manchas -

Restam seis meses de construção para instalar ferramentas adicionais. O verdadeiro objetivo científico é medir os campos magnéticos na atmosfera do sol e, sobretudo, na coroa solar, a parte mais extensa do astro, que distinguimos durante um eclipse.

Rimmele explica que os campos magnéticos são os responsáveis pelas erupções solares, liberações repentinas de energia e de partículas que podem alcançar a Terra e provocar falhas em redes elétricas, equipamentos eletrônicos ou satélites por GPS. Isto acontece com frequência.

As observações em alta definição do telescópio ajudarão a estabelecer a física fundamental destes campos magnéticos para criar modelos de previsão, uma espécie de meteorologia espacial que pode permitir antecipar tempestades solares para poder desligar os equipamentos mais vulneráveis.

O telescópio aparece um um momento apaixonante para os astrônomos: o sol vai entrar em um novo ciclo de 11 anos e vai começar a produzir novas manchas solares.

"O objetivo é publicar um primeiro plano de uma mancha solar com a maior resolução já alcançada", disse Rimmele. E como o telescópio grava 30 imagens por segundo durante horas, também fará filmes destas manchas.

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou na quinta-feira, 16, em reunião de diretoria, a resolução que tem por objetivo melhorar a qualidade da gasolina. O documento substitui uma resolução da ANP de 2013 e entrará em vigor assim que for publicada no Diário Oficial da União (DOU).

De acordo com a ANP, a revisão da especificação da gasolina automotiva contempla, principalmente três pontos. O primeiro é o estabelecimento de faixa de valores de massa específica da gasolina, o que significa mais energia e menos consumo.

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O segundo é relacionado aos parâmetros de destilação (especificamente sobre a temperatura de destilação no ponto 50% evaporado, ou T50), que afetam questões como desempenho do motor, dirigibilidade e aquecimento do motor.

O terceiro ponto é a fixação de limites para a octanagem RON, já presente nas especificações da gasolina de outros países. A fixação de tal parâmetro mostra-se necessária devido às novas tecnologias de motores e resultará em uma gasolina com maior desempenho para o veículo.

Existem dois parâmetros de octanagem - MON e RON. No Brasil, só era especificada a octanagem MON e o índice de octanagem (IAD), que é a média entre MON e RON.

Um profissional responsável por revisar e corrigir erros em imagens e textos para publicação. Essa é a função do revisor em empresas de comunicação e editoras - espaços onde se trava uma guerra constante contra o erro -, que tem seu dia comemorado em 28 de março.

O revisor deve ter uma boa escrita, cultura geral relativamente ampla, bom vocabulário e pleno domínio da gramática da Língua Portuguesa, detaca o jornalista e professor Antonio Carlos Pimentel Jr., professor da UNAMA - Universidade da Amazônia e editor do protal de notícias LeiaJá Pará. Além disso, observa, deve ter referências e informações sobre as variantes linguísticas.

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A atuação desse profissional se dá, principalmente, em veículos de comunicação ou de informação e editoras de livros. Cabe à revisão trabalhar em parceria com o autor, a fim de que a publicação tenha qualidade excelente.

“O revisor vai fazer um trabalho de leitura e análise de estruturas gramaticais e depois fazer a correção, mas ele não pode trabalhar com independência total em relação ao autor. Em algumas editoras, esse trabalho de revisão é feito em parceria com o autor. O revisor é um profissional que vai ajustar e corrigir eventuais erros, mas não deve interferir no conteúdo do texto”, disse Antonio Carlos Pimentel.

Neste mesmo dia, comemora-se o Dia do Diagramador, profissão da mesma área da Comunicação Social. A diagramação é a técnica de construção do design gráfico-visual de conteúdos textuais para publicação.

Por Cristian Corrêa.

 

 

A paródia da música ‘Baile de Favela’ que foi divulgada, nesse domingo (23), no Recife, durante caminhada em prol do candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) causou ao fazer críticas ao feminismo, à Central Única dos Trabalhadores (CUT) e à esquerda. Uma parte da letra polemiza: “Dou pra CUT pão com mortadela e pras feminista ração na tigela. As mina de direita são as top mais bela enquanto as de esquerda tem mais pelo que as cadelas”. 

No Facebook do autor da música, Tales Volpi, conhecido como ‘Mc Reaça’, publicou um vídeo ao lado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) que também está causando. Na gravação, aparece o deputado elogiando o Mc. “Escuta lá MC Reaça, da melhor qualidade, hein?”, diz o filho do presidenciável. 

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O compositor não se mostrou incomodado pelas críticas recebidas. Ao contrário, por meio das redes sociais, ele deixou um recado após toda a repercussão. “Já somos notícia no UOL hahahah. É melhor Jair me censurando”, ironizou. 

Até a tarde desta segunda (24), Eduardo não falou sobre o assunto, mas por meio das redes sociais ele disse que muitos artistas apoiam o PT porque estão se "lixando" para o Brasil. “Todos os programas criados na gestão do PT sempre foram assim: um pano de fundo bom e depois ocorre uma desvirtuação para favorecer o sistema corrupto e seus apoiadores”, justificou.

 

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