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Em coletiva de imprensa, realizada na tarde desta terça (11), o secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, pregou prudência quanto à vacina Sputnik V, produzida pela Rússia em prevenção ao novo coronavírus. Mais cedo, o governo do Paraná anunciou que assinará um convênio com o país para produzir a preparação biológica. A vacina desperta insegurança na comunidade internacional, pois há poucas informações acerca de sua eficácia.

“A gente fica feliz e saúda a iniciativa da realização russa, mas é preciso ter muita prudência nesse momento em relação a essa vacina, para não criar falsas expectativas. A OMS [Organização Mundial de Saúde] já se pronunciou sobre a necessidade de avaliação pela comunidade internacional dos ensaios clínicos desenvolvidos para a validação dessa vacina, então a gente precisa aguardar mais detalhes”, ressaltou Longo.

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O secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia, ressaltou ainda que a responsabilidade pelo programa nacional de imunização é do governo federal. “Vacinas são usadas para prevenção, em pessoas saudáveis, por isso, seu perfil de segurança precisa estar bem estabelecido, bem como sua efetividade. Quando uma vacina estiver disponível, pode ter certeza que os municípios irão fazer seu papel, para ela chegue primeiro aos grupos prioritários e posteriormente a toda a população, se assim for necessário”, completou.

Por meio de nota, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) colocou que o laboratório russo responsável pela vacina não apresentou pedido de análise do produto pela instituição. “A análise da Anvisa começa a partir da solicitação do laboratório farmacêutico”, comunicou a agência.

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