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Homens armados invadiram a aldeia de Dissiku, na região de Kaga Bandoro, no centro da República Centro-Africana, e queimaram treze pessoas vivas. Eles perseguiram e capturaram moradores, que foram trancados e carbonizados em uma casa, sem possibilidade de fulga. A suspeita era de que os invasores se tratem de integrantes de grupos muçulmanos armados. O motivo para o atentado seria roubo de gado por um grupo rival. 

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Desde a tomada do poder pela rebelião marjoritária muçulmana, em março do ano passado, a República Centro-Africana vive uma crise sem precedentes. As regiões central e do norte são as mais críticas. Muitos vilarejos já foram atacados, assim como o hospital administrado pela ONG Médicos Sem Fronteira - alvo atingido início deste mês.

Confira outros detalhes no vídeo.

 

A uruguaia Ximena Dastugue, de 36 anos, visitou nesta segunda-feira, 23, o posto de saúde da família de Jardim da Fonte, em Queimados (município na Baixada Fluminense, região metropolitana do Rio). Sem o registro médico provisório, não pôde começar a atender. "Encontrei um posto com boa estrutura, com pessoal de apoio e enfermeiros, equipado com sala de vacina. A única coisa que falta é o médico", disse.

Como ela, outros onze profissionais ainda têm de esperar que se resolva o impasse entre o Ministério da Saúde e os conselhos regionais de medicina, que fazem exigências para liberar o documento.

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No posto em que Ximena atuará a média era de 150 consultas semanais. Há seis meses os pacientes precisam se deslocar para bairros próximos para serem atendidos. "Não é um deslocamento muito longo, mas imagina o transtorno que é para uma mãe que leva o filho doente", comenta a secretária municipal de Saúde, Fátima Sanches.

A prefeitura pediu três médicos ao programa do governo federal - recebeu somente Ximena - e fez concurso público para 49 especialidades. "Quantos virão a gente não sabe. A distância de Queimados para a capital atrapalha, e ainda tem a questão do salário. Se um município vizinho paga um pouco a mais, o médico não fica", diz.

Ximena mudou-se para o Brasil há um ano e oito meses. Vive com o marido, comerciante uruguaio, em Paraty, no litoral sul fluminense. Ela vinha se preparando para fazer o Revalida, quando apareceu a oportunidade de se inscrever no Mais Médicos. O casal trocará a cidade colonial, famosa pelo conjunto arquitetônico secular, por um município que está entre os 20 piores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do Estado. Ainda assim Ximena está animada. Nesta segunda visitou um apartamento no Centro da cidade, que a prefeitura alugou para ela. "É imenso. Muito bonito". Com boa fluência em português, ela espera que a experiência no posto a ajude a passar no Revalida. "Mas ainda é preciso estudar muito."

Apesar da recomendação do Conselho Federal de Medicina (CFM) para que os conselhos regionais liberem os registros provisórios, o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) manteve três exigências: o endereço das clínicas em que os médicos vão atuar, o nome do supervisor e uma carta garantindo o domínio da língua portuguesa.

Sete quadros de mestres da pintura, incluindo um de Picasso e dois de Monet, roubados de um museu holandês em 2012, teriam sido queimados na Romênia pela mãe de um dos ladrões, informou nesta terça-feira (16) a agência de notícias Mediafax.

A mãe de Radu Dogaru, um dos autores do roubo, declarou aos investigadores que, após enterrar as obras no jardim de uma casa abandonada no leste da Romênia e depois em um cemitério, resolveu queimá-las em sua casa para proteger o filho.

A agência de notícias cita o relatório dos procuradores entregue ao tribunal contra seis romenos que serão julgados a partir de 13 de agosto pelo crime.

Questionado pela AFP, o departamento especializado na litra contra o crime organizado (Diicot), que lidera as investigações, não quis comentar a informação.

"Após a prisão de meu filho em janeiro de 2013, tive muito medo, porque percebi que o que ele havia cometido era muito grave", declarou Dogaru, segundo a Mediafax.

Quatro dias após as buscas realizadas pelos investigadores em sua casa, em 13 de fevereiro, Dogaru teria decidido queimar os quadros na "esperança de acabar com as provas para que os suspeitos não pudessem mais ser condenados".

"Coloquei o pacote aonde estavam as pinturas em uma panela, coloquei alguns pedaços de madeira, chinelos e borracha e esperei até que queimassem completamente", declarou, segundo o documento citado pela Mediafax.

Seis romenos, incluindo Dogaru e seu filho, serão julgados por um dos maiores roubos de arte do século, cometidos em outubro de 2012 no museu de Kunsthal de Roterdã.

Em menos de 90 segundos, sete telas de grandes mestres foram roubadas durante a noite: Cabeça de arlequim, de Pablo Picasso (1971); A ponte de Waterloo, Londres, de Claude Monet (1901); A ponte de Charin Cross, de Claude Monet (1901); Leitora em branco e amarelo, de Henri Matisse (1919); Auorretrato, de Meyer de Haan (em torno 1889-1891); Mulher diante de uma janela aberta, de Paul Gauguin (1888); e Mulher com os olhos fechados, de Lucien Freud (2002).

O homem que teve 75% do corpo queimado após uma tentativa de assalto na última sexta-feira (18), em Paulista, no Grande Recife, permanece sedado e respirando com a ajuda de aparelhos no Centro de Tratamento de Queimados, do Hospital da Restauração (HR).

Segundo o chefe de unidade, o Dr. Marcos Barreto, o estado de saúde de Francisco de Assis Alves da Silva Filho, de 26 anos, é grave, com queimadura de 2° e 3° graus. Nessa segunda-feira (21), ele passou por uma série de cirurgias. “Fizemos a abertura dos membros superiores e inferiores por conta do comprometimento que ele tem principalmente nas mãos”, explicou o médico. “Um paciente que chega com 75% do corpo queimado, tem o índice de sobrevivência muito baixo, mas isso não quer dizer que a gente não vá usar todos os recursos necessários para manter o paciente com vida”, garantiu. 

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Ainda de acordo com Barreto, a mãe e a irmã do rapaz, do Ceará, o visitaram nessa segunda (21). No entanto, a família não fez comentários sobre a ação criminosa que ele praticava. O paciente segue em custódia da polícia. Dois PMs continuam na porta da Unidade de Queimados no HR. O caso está sendo investigado pela delegada Érica Bezerra, da Delegacia de Roubos e Furtos. Segundo a delegada, não há novidades sobre o caso. 

 

 

 

 

O Hospital da Restauração (HR) divulgou, neste domingo (24), um balanço parcial de vítimas que se acidentaram com fogos ou fogueiras nessas últimas 24h. Foram, no total, 65 pessoas atendidas, sendo três crianças e três adultos que deram entrada com queimaduras pelo corpo de pequeno grau de risco. 

De acordo com o atendimento do HR, o movimento na área de queimados está sendo considerado normal, sem grandes ocorrências.

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*Por Rhayana Fernandes.

O Hospital da Restauração (HR) divulgou, neste domingo (24), o balanço de vítimas que se acidentaram com fogos ou fogueiras nessas últimas 24h. Foram no total 65 pessoas atendidas, sendo que três crianças e três adultos deram entrada com queimaduras pelo corpo de pequeno grau de risco.  

De acordo com o atendimento do HR, o movimento na área de queimados está sendo considerado normal, sem grandes ocorrências.

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No início da manhã deste sábado, o presídio Professor Aníbal Bruno, localizado no bairro do Sancho, Zona Oeste do Recife, foi palco de muita confusão e desespero. Segundo informações do superintende de segurança penitenciária, Coronel Fernando Melo (foto à esquerda), 13 presos foram socorridos com ferimentos, e dois deles morreram. De acordo com Melo, o atrito ocorreu no pavilhão I do presídio. O que causou o problema foi uma briga entre presos do próprio pavilhão, onde celas e detentos foram queimados e até tiros foram disparados. “Nós estamos identificando os responsáveis pela confusão e pelas mortes”, disse o coronel.

Já o promotor de execuções penais, Marcelo Ugiette (foto à direita), relatou que 30 detentos ficaram feridos, principalmente por causa das queimaduras. Eles foram socorridos para os hospitais Otávio de Freitas e da Restauração. O promotor também afirmou que três presos morreram, e não dois como informou o Coronel Fernando Melo. Entretanto, o coronel justificou a informação. “O que podemos confirmar é que mortos até agora foram dois, possa ser que tenha um terceiro, mas, não tomei conhecimento. Os nomes dos mortos ainda não temos e agentes de saúde estão fazendo um levantamento nos hospitais para identificá-los”, informou o superintendente.

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Incerteza e apreensão

Do lado de fora do presídio, familiares e amigos de detentos estão reunidos para saberem notícias. Muitos estão desesperados pela falta de informações dos mortos. Outros familiares, que não quiseram se identificar, afirmaram que a confusão não aconteceu por brigas entre os presos, mas sim, por problemas de gestão. Já a assessoria de comunicação da Secretaria de Ressocialização confirmou que a confusão foi entre os próprios detentos, por busca de poder entre eles.     

Iracema Maria dos Santos (foto à direita), que é mãe do detento Onivaldo Tavares de Oliveira, soube que o filho levou um tiro no rosto, mas está angustiada sem saber da situação dele. “Não sei se ele morreu ou está vivo. Estou muito preocupada. Não tem informação nenhuma, eu quero saber do meu filho", falou aflita.

Quem está aguardando informações dos presos, tentam informações com funcionários do presídio. Mas, o que se sabe, é que as investigações estão sendo feitas. Os morots durante a confusão foram Jandinei Emiliano do Nascimento, José Carlos de Moura Vieira e Ricardo Manoel Palmeira dos Santos.







Cinquenta anos atrás, o País registrava o pior acidente com queimados da sua história. A lona do Gran Circo Norte-Americano incendiou-se no espetáculo de estreia, em 17 de dezembro de 1961. O mastro veio abaixo, prendendo 2 mil espectadores entre as chamas. O fogo durou 10 minutos, matou 503 pessoas, pois a assistência ainda era precária, e deixou centenas de feridos.

Em cinco décadas, a prática médica evoluiu, novas técnicas foram desenvolvidas, o queimado passou a ser visto como paciente prioritário que precisa de intervenção precoce - no passado, era o último a ser operado, por exemplo, para evitar a contaminação do centro cirúrgico. Mas o atendimento ao queimado ainda precisa avançar no País. Não existe um só hospital destinado exclusivamente a esse tipo de paciente, como ocorre em outras especialidades, como câncer, cardiologia e ortopedia.

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"A Organização Mundial de Saúde (OMS) preconiza um leito para queimado para cada 30 mil habitantes. Uma cidade como o Rio deveria ter 200 leitos e não tem um quarto disso", diz o cirurgião plástico Luiz Macieira Guimarães Júnior, chefe do Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) do Hospital Federal do Andaraí, que faz cerca de mil procedimentos mensais, entre cirurgias, internações e atendimento ambulatorial.

Segundo o Ministério da Saúde, há apenas 45 hospitais habilitados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para o atendimento a queimados no País e mais da metade (27) está na Região Sudeste. São 188 leitos, o equivalente a uma vaga para cada 1 milhão de habitantes, bem abaixo do recomendado pela OMS.

As principais causas de queimaduras são os acidentes domésticos com líquidos aquecidos, a manipulação do álcool líquido e os incêndios com inalação de fumaça. A queimadura destrói o maior órgão de defesa: a pele. Composta por três camadas (epiderme, derme e hipoderme), ela impede que bactérias e germes ataquem o organismo. Sem essa barreira, o paciente está exposto a infecções. Por ser um extremamente frágil, ele precisa de ambiente isolado, esterilizado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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