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Oppenheimer, novo filme de Christopher Nolan, ainda não estreou oficialmente, mas algumas pessoas já tiveram a chance de assistir à produção.

Numa entrevista para a Wired, Nolan revelou que as primeiras reações ao filme o descrevem como “devastador“:

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“Algumas pessoas saem do filme absolutamente arrasadas. Elas não conseguem falar. Quero dizer, há um elemento de medo que está presente na história e nos fundamentos. Mas o amor dos personagens, o amor dos relacionamentos, é tão forte como sempre fiz.”

Inspirado na obra de Kai Bird e Martin Sherwin, Oppenheimer conta a história do cientista considerado o pai da bomba atômica.

O elenco tem nomes como Cillian Murphy (Peaky Blinders), Florence Pugh (Midsommar), Jack Quaid (The Boys), Emily Blunt (Um Lugar Silencioso), Robert Downey Jr. (Homem de Ferro) e Matt Damon (Perdido em Marte).

Oppenheimer estreia em 20 de julho nos cinemas brasileiros.

 

 

"Democrata", "visionário": da Ásia ao Ocidente, os líderes mundiais prestaram homenagem nesta sexta-feira (8) ao ex-primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, e expressaram pesar após seu assassinato durante um comício.

A Índia declarou um dia de luto nacional no sábado (9) em "solidariedade" com os japoneses.

- Estados Unidos -

O secretário de Estado americano, Antony Blinken, lamentou a perda de um "líder visionário" que "elevou as relações entre (...) os Estados Unidos e o Japão aos mais altos níveis".

- Rússia -

"Desejo a vocês (...) coragem diante dessa perda irreparável", declarou o presidente russo, Vladimir Putin, em um telegrama de condolências dirigido à mãe e à viúva de Shinzo Abe, segundo um comunicado do Kremlin.

"As belas memórias deste homem notável viverão para sempre nos corações daqueles que o conheceram", ressaltou.

- China -

A embaixada chinesa no Japão afirmou que a China estava "chocada" com o ataque. "O ex-primeiro-ministro Abe contribuiu para a melhoria e o desenvolvimento das relações sino-japonesas. Expressamos nossas condolências pela ocasião de seu falecimento e expressamos nossa solidariedade à família", declarou um porta-voz da embaixada.

- Otan e União Europeia -

O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, disse estar "profundamente entristecido por este assassinato hediondo". Ele elogiou "um defensor da democracia", "meu amigo e colega de muitos anos".

O Japão é um parceiro fundamental da Aliança Atlântica.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, denunciou no Twitter o "assassinato covarde e brutal" de um "grande democrata e defensor de uma ordem mundial multilateral", cujo ataque "chocou o mundo inteiro".

"Nunca vou entender o assassinato brutal deste grande homem. Japão, os europeus compartilham seu luto", reagiu, por sua vez, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, na mesma rede social.

- Itália -

"A Itália está chocada com o terrível ataque que atingiu o Japão e seu debate democrático livre", reagiu o chefe de Governo italiano, Mario Draghi.

- Alemanha -

O chanceler alemão, Olaf Scholz, disse estar "atordoado e profundamente entristecido", afirmando estar "ao lado do Japão nestes tempos difíceis".

"É com horror que soube da notícia (...)", reagiu a ex-chanceler Angela Merkel, recordando o seu "prazer em trabalhar" com um homem com quem a relação era "imbuída de confiança".

- França -

"O Japão perde um grande primeiro-ministro, que dedicou sua vida ao seu país e trabalhou para trazer equilíbrio ao mundo", reagiu o presidente francês, Emmanuel Macron.

- Holanda -

"Guardo excelentes lembranças de nossa amizade e do trabalho que fizemos juntos", declarou o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, condenando um ataque "covarde".

- Reino Unido -

"Incrivelmente triste por Shinzo Abe. Muitos se lembrarão da liderança mundial que ele demonstrou em tempos difíceis", tuitou o primeiro-ministro britânico demissionário, Boris Johnson.

- Coreia do Sul -

"Estendo minha simpatia e condolências à família e ao povo do Japão pela perda de seu primeiro-ministro que mais tempo permaneceu no poder e político respeitado", afirmou o presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, em um comunicado, condenando um "ato criminoso inaceitável".

- Índia -

O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, decretou um dia de luto nacional no sábado em homenagem a Shinzo Abe.

"Estou chocado e entristecido além das palavras pela morte trágica de um dos meus amigos mais queridos, Shinzo Abe", escreveu no Twitter. "Somos solidários com nossos irmãos e irmãs japoneses neste momento difícil".

- Turquia -

"Lamento profundamente a perda do meu querido amigo Abe", reagiu o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan. "Condeno aqueles que cometeram este ataque odioso".

 

O Ministério da Saúde ampliou o público elegível a uma quarta dose da vacina contra Covid-19 na segunda-feira (20). A depender do calendário em vigor em cada cidade, pessoas com 40 anos ou mais podem buscar os postos para receber o segundo reforço. Mas com o avanço da vacinação surgem algumas dúvidas: que efeitos adversos esperar? Terei menos ou mais reações que as doses anteriores?

Todas as vacinas em uso no Brasil - Astrazeneca, Coronavac, Janssen e Pfizer - são aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) porque tiveram segurança e eficácia atestadas por estudos.

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Confira respostas para algumas dúvidas:

Após a quarta dose, devo esperar mais ou menos reações adversas?

Isabella Ballalai, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), destaca que doses subsequentes, na maioria das vezes, "são menos reatogênicas". "Você já foi apresentado àquele antígeno", explica.

Ela afirma que para algumas vacinas, às vezes, pode ocorrer uma reação local mais intensa após o reforço. No caso da covid, a médica diz nunca ter visto isso acontecer.

As reações à quarta dose serão diferentes das demais?

Não necessariamente. "Não se espera mais eventos adversos na terceira, quarta dose. Os eventos adversos hoje não são diferentes dos que vimos antes", diz Isabella.

Por que temos reações adversas às vacinas?

A médica explica que isso acontece porque, para que tenhamos uma resposta imunológica, a vacina gera uma reação inflamatória. Logo, a dor no braço ou de cabeça, por exemplo, são reações inflamatórias e estão relacionadas à resposta do sistema imunológico ao imunizante.

"Alguns reagem mais fortemente. Isso não quer dizer que ficam mais protegidos", afirma Isabella.

Quais são os eventos adversos mais comuns?

Isso depende de cada imunizante. Os efeitos previstos são destacados em bula. Para a vacina da Pfizer, por exemplo, reações muito comuns (ocorrem em 10% dos pacientes) são dor de cabeça, diarreia, dor nas articulações, dor muscular, dor e inchaço no local de injeção, cansaço, calafrios e febre.

Isabella destaca que, mesmo diferentes, os imunizantes aplicados no País compartilham algumas efeitos em comum: reações locais, como vermelhidão e dor muscular; dor de cabeça; sensação de corpo pesado; e febre baixa.

Nos Estados Unidos, o FDA, agência equivalente à Anvisa, limitou o uso da Janssen. Devo me preocupar?

Nos Estados Unidos, a Food & Drug Administration (FDA) limitou o uso da vacina de dose única da Janssen. No país, recebe o imunizante quem não tiver acesso a outro. A decisão da agência americana foi baseada no risco de trombose com síndrome de trombocitopenia (TTS), caracterizada pelo aparecimento de "coágulos sanguíneos raros e potencialmente fatais em combinação com baixos níveis de plaquetas no sangue". Esse efeito, porém, é raro.

Isabella destaca que a trombose é um efeito "raríssimo". Ela explica que a limitação de uso da vacina nos Estados Unidos se deu por eles terem mais opções de imunizantes à disposição. "Eles podem escolher qual priorizar", frisa. "Mas em momento nenhum, a FDA contraindicou o uso da Janssen."

Aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) comemoram a decisão do ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), que reverteu decisões da Justiça Eleitoral e devolveu o mandato a deputados bolsonaristas que haviam sido cassados.

Em despachos divergentes aos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro suspendeu a cassação do deputado federal José Valdevan de Jesus, conhecido como Valdevan Noventa (PL-SE), e do deputado estadual bolsonarista Fernando Francischini (União Brasil-PR). O primeiro havia perdido o mandato por abuso do poder econômico e compra de votos; o segundo, por divulgação de fake news sobre as urnas eletrônicas.

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A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) disse considerar que a decisão do ministro é um "sopro de justiça e respeito à Constituição". Tanto a parlamentar quanto outros aliados do chefe do Executivo são críticos ao Supremo, sobretudo ao ministro Alexandre de Moraes, que já expediu decisões contrárias a deputados bolsonaristas.

O episódio mais recente diz respeito ao deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), que foi condenado a oito anos de prisão pela Corte por ataques às instituições democráticas.

O deputado federal Carlos Jordy (PL-SP) parabenizou o ministro e classificou as decisões anteriores da Corte eleitoral como injustiça. Ele escreveu: "Parabéns ao ministro Nunes Marques do STF, cuja decisão corrige uma grave injustiça do TSE".

O pré-candidato a deputado pelo Rio de Janeiro Alexandre Ramagem, que foi coordenador da segurança de Bolsonaro na eleição de 2018, listou atitudes do ministro que, segundo ele, estão de acordo com o "ordenamento jurídico". "O min. Nunes Marques vem cumprindo a defesa do ordenamento jurídico, contra atropelos dos demais ministros. Votou por manter as condenações do Lula; pela absolvição do deputado Daniel Silveira; e agora pela liberdade de um parlamentar questionar o sistema das urnas eletrônicas", publicou.

O pastor Silas Malafaia, que é aliado do chefe do Executivo, chamou a cassação de Francischini pelo TSE de "safadeza sem limites".

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) também se manifestou. Ele classificou a atitude da Corte eleitoral como "vergonhosa" e disse que o tribunal atua como palco político contra o presidente, pai dele.

Pela manhã desta sexta-feira (3), também começaram a aparecer reações contrárias aos despachos de Nunes Marques. O deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) afirmou que a decisão é um exemplo do "bolsonarismo de toga" e que o ministro "passou por cima da lei".

Um dos conselheiros da Petrobras eleito com voto dos acionistas minoritários disse na noite desta segunda-feira, 23, que a demissão de José Mauro Ferreira Coelho da presidência da estatal foi recebida como "intempestiva", mas não com surpresa, visto o acúmulo recente de manifestações do presidente Jair Bolsonaro, insatisfeito com a política de preços de derivados da empresa. O conselheiro falou sob a condição de anonimato.

A fonte informou que a convocação de uma assembleia extraordinária de acionistas deverá ser formalizada na quinta-feira, 26. Assim, a assembleia capaz de ratificar a indicação poderá acontecer 30 dias depois, a partir de 26 de junho. O indicado, segundo o Ministério de Minas e Energia, será Caio Mário Paes de Andrade, hoje à frente da Secretária Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia.

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O conselheiro informou que os minoritários entendem se tratar de uma decisão "tomada dentro do Gabinete do Ministro da Economia" e que não se levanta suspeitas sobre o currículo de Paes de Andrade, com carreira no setor de informática. Por ora, portanto, não há costura de estratégia para obstruir ou limitar a mudança da vez.

Ele disse acreditar em diálogo com o novo indicado, sobretudo na manutenção da política de paridade de preços internacionais, ainda que em intervalos maiores de tempo, conforme vem sinalizando o Planalto.

Muitos aplicativos de mensagens agora oferecem aos usuários a tão esperada opção de reagir às mensagens respondidas com um emoji. Os usuários do Facebook Messenger, por exemplo, já podiam usar reações de emoji em uma conversa. Agora, outro aplicativo de mensagens da Meta recebeu um recurso de reação de emoji: WhatsApp. 

Mark Zuckerberg anunciou em seu Instagram Stories que um recurso de reações de emoji começou a ser lançado - depois de sair de um programa beta - para usuários do WhatsApp desde 5 de maio. O chefe do WhatsApp, Will Cathcart, também confirmou o recurso por meio de um vídeo no Twitter e no blog do WhatsApp. 

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O que são reações de emojis? 

As reações de emoji são emojis que você usa para atestar uma mensagem recebida ou a forma como se sente sobre ela. É um recurso cobrado há anos pelos usuários (e que já existia em concorrentes como o Telegram), pois ajuda a diminuir as cobranças por retorno e acusações de “vácuo”, como são chamadas mensagens lidas e ignoradas. Assim, nem sempre será necessário digitar uma resposta em seguida. As reações podem ser um coração, por exemplo, ou o rosto com lágrimas de alegria.  

Como obter reações de emoji no WhatsApp 

Você precisa baixar (ou atualizar) a versão mais recente do aplicativo móvel WhatsApp. Se você não vir reações de emoji no WhatsApp, lembre-se de que a atualização de software que traz o recurso está sendo lançada no lado do servidor. Pode levar algumas semanas para que todos recebam reações de emoji no WhatsApp. 

- Abre uma conversa pode ser em grupo ou individual, selecione uma mensagem e pressione no balão de texto; 

- Quando fizer isso irá aparecer os emojis de reação, basta selecionar uma das 6 opções apresentadas. 

- Abaixo da mensagem irá aparecer o emoji de sua reação a ela, é possível remover a reação para isso pressione a mensagem novamente. 

O início da ofensiva militar da Rússia contra a Ucrânia provocou uma série de reações da comunidade internacional.

- Ucrânia -

"Estamos construindo uma coalizão anti-Putin", declarou o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, após conversas com líderes estrangeiros. "O mundo deve obrigar a Rússia à paz", disse.

"Cidades pacíficas ucranianas estão sob ataque. É uma guerra de agressão. A Ucrânia se defenderá e vencerá. O mundo pode e deve frear Putin. A hora de atuar é agora", escreveu no Twitter o ministro ucraniano das Relações Exteriores, Dmytro Kuleba.

- Estados Unidos -

O presidente Joe Biden denunciou o "ataque injustificável" da Rússia contra a Ucrânia.

"O presidente Putin escolheu uma guerra premeditada que trará perdas catastróficas de vidas e sofrimento humano", afirmou Biden em um comunicado. "Apenas a Rússia é responsável pela morte e a destruição que este ataque provocará", insistiu, depois de destacar que "o mundo fará com que a Rússia preste contas".

- ONU -

A ofensiva russa "deve parar agora", implorou o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, após uma reunião de emergência do Conselho de Segurança.

"Presidente Putin, em nome da humanidade, leve de volta as tropas à Rússia", declarou Guterres, que considera este o "dia mais triste" desde que assumiu o cargo à frente da ONU.

- União Europeia -

"Condenamos veementemente o ataque injustificado da Rússia à Ucrânia. Nestas horas sombrias, nossos pensamentos estão com a Ucrânia e as mulheres, homens e crianças inocentes que enfrentam esse ataque não provocado e temem por suas vidas", declarou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

A Rússia corre o risco de um "isolamento sem precedentes" por sua ação militar na Ucrânia, advertiu o chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell, ao informar que o bloco prepara o maior pacote de sanções de sua história.

- China -

A China afirmou que acompanha de perto a situação na Ucrânia após a intervenção militar russa, mas não condenou Moscou e pediu a todos que evitem uma escalada.

"Pedimos a todas as partes que exerçam moderação para evitar que a situação saia do controle", disse a porta-voz da diplomacia chinesa, Hua Chunying, sem condenar a Rússia.

- França -

A "França condena energicamente a decisão da Rússia de fazer a guerra contra a Ucrânia", declarou o presidente Emmanuel Macron, que pediu a Moscou que "acabe imediatamente com suas operações militares".

"A França se solidariza com a Ucrânia. Está ao lado dos ucranianos e age com seus parceiros e aliados para deter a guerra", acrescentou.

- Alemanha -

A operação militar russa é "uma violação flagrante" do direito internacional, afirmou o chanceler alemão, Olaf Scholz.

- Reino Unido -

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, condenou os "horrendos acontecimentos na Ucrânia" e afirmou que Putin "escolheu o caminho do derramamento de sangue e a destruição ao iniciar um ataque não provocado".

- Otan -

O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, denunciou o "ataque irresponsável e não provocado" da Rússia contra a Ucrânia, e alertou que deixa "incontáveis vidas em risco".

"Mais uma vez, apesar de nossas repetidas advertências e esforços incansáveis para um compromisso na diplomacia, a Rússia escolheu o caminho da agressão contra um país independente e soberano", acrescentou.

Também disse que a Otan "fará tudo o que for necessário para proteger e defender todos os aliados".

- Itália -

O primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, qualificou o ataque russo contra a Ucrânia como "injusto e injustificável" e garantiu que a União Europeia (UE) e a Otan trabalham para dar uma resposta imediata.

"O governo italiano condena o ataque da Rússia contra a Ucrânia. É injusto e injustificável. A Itália está junto do povo e das instituições ucranianos neste momento dramático", disse Draghi em um comunicado.

- Polônia -

A Polônia pediu a ativação do artigo 4 do tratado da Otan, que prevê consultas entre os membros caso algum deles considere que sua segurança está sob ameaça, informou um porta-voz do governo.

- Japão -

O ataque russo na Ucrânia "abala os fundamentos da ordem internacional", denunciou o primeiro-ministro japonês, Fumion Kishida.

- Austrália -

O primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, condenou a "invasão ilegal" da Rússia ao anunciar uma "segunda rodada" de sanções contra quatro instituições financeiras e 25 pessoas de quatro entidades de desenvolvimento e venda de equipamentos militares.

- Espanha -

"O governo da Espanha condena a agressão da Rússia contra a Ucrânia e se solidariza com o governo e o povo da Ucrânia", tuitou o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sanchez.

- Países nórdicos -

A Finlândia e a Suécia, que não são membros da Otan, condenaram o ataque russo à Ucrânia, denunciando separadamente "um ataque à ordem de segurança europeia".

Por sua vez, a Noruega, membro da Aliança Atlântica, condenou uma "grave violação do direito internacional" e anunciou a mudança de sua embaixada de Kiev para Lviv, no oeste do país.

Começa, nesta quarta-feira (22), a Primavera no Hemisfério Sul. É uma estação  caracterizada por temperaturas mais amenas, além das novas flores que desabrocham, até 21 de dezembro, início do verão. 

Porém, a estação mais colorida e perfumada do ano não costuma ser boa para a saúde de algumas pessoas alérgicas. De acordo com dados da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), cerca de 22% das crianças que vivem nas regiões centro-sul do país possuem sensibilidade ao pólen de plantas, além de 25% dos adultos, da mesma região, que sofrem com reações semelhantes quando entram em contato com o pólen.

Segundo o médico Franklin Veríssimo, essa pequena substância presente em plantas e flores surge com mais intensidade na primavera e causa problemas no trato respiratório do paciente, que pode realizar exames mais específicos para identificar com mais precisão qual é a gravidade da alergia. Vale lembrar que algumas pessoas são mais predispostas ao problema.

“O corpo se sente atacado pelo pólen, gerando irritação nas vias respiratórias e até vermelhidão nos olhos”, alerta o médico. Veríssimo completa dizendo que alguns pacientes podem apresentar garganta seca, coceira, olhos e nariz irritados e, por consequência, espirros frequentes.

Dentre as recomendações possíveis, o médico cita o uso frequente dos óculos de sol como uma opção de proteção, já que os olhos não ficarão expostos ao pólen no ar, além da atual máscara na face por conta da pandemia, o que acaba trazendo benefícios de prevenção contra o problema, já que o tecido funciona como uma placa protetora. Além disso, o recomenda permanecer em ambientes arejados, e para aqueles que dirigem com frequência, deixar as janelas do carro abertas também pode ser útil. Veríssimo finaliza dizendo que evitar flores em casa e passear em jardins também é uma boa precaução para não sofrer maiores reações alérgicas.

Aliados do governo criticaram a operação desta quarta-feira, 27, que tem como alvo apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. Nas redes sociais, parlamentares questionam a legalidade do inquérito das fake news, aberto no ano passado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, e chegou a ser contestado pela então procuradora-geral da República Raquel Dodge. A investigação, porém, teve o aval da Advocacia-Geral da União (AGU), órgão do governo que atua na Corte.

Em manifestação encaminhada ao Supremo em setembro do ano passado, a AGU defendeu a legalidade do inquérito que apura ameaças, ofensas e a disseminação de notícias falsas contra magistrados da Corte, se posicionando contrária a um pedido da Associação Nacional de Procuradores da República (ANPR) para suspender imediatamente as investigações.

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Na ação, a ANPR afirmava que o inquérito criado por Toffoli em 14 de março "não possui delimitações, sendo ilegalmente genérico e amplo", tampouco aponta quem são os investigados, ocorrendo à revelia do Ministério Público Federal.

"Esse não é aquele inquérito que a PGR Raquel Dodge pediu para arquivar mas o Min. STF Alexandre de Moraes não permitiu e deu continuidade? Achei que não existisse processo judicialiforme no Brasil... Não é o MP/PGR titular da ação penal?", questionou o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), em postagem no Twitter.

A deputada Carla Zambelli (PSL-SP) foi na mesma linha. "Toda pessoa que respeite a lei tem a OBRIGAÇÃO DE REPUDIAR essas buscas no âmbito de um inquérito ILEGAL E INCONSTITUCIONAL, sem fato determinado e já arquivado pela PGR. Se você aplaude a ação ilegal contra seu adversário, não adianta reclamar quando ela se voltar contra você", publicou ela.

Entre os alvos da operação desta quarta-feira estão o blogueiro Allan dos Santos, do site bolsonarista Terça Livre, o presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, o deputado estadual Douglas Garcia (PSL) e o empresário Luciano Hang, este último suspeito de financiar ataques nas redes.

Apesar da ex-procuradora-geral da República Raquel Dodge se posicionar pelo arquivamento do inquérito, o seu sucessor no cargo, Augusto Aras, também defendeu a continuidade das investigações. Segundo ele, ao determinar a abertura da apuração, o STF "exerceu regularmente as atribuições que lhe foram concedidas" pelo Regimento Interno da Corte. Aras defendeu, no entanto, a participação do MPF em todas as fases da investigação - o que vem sendo negado pelo relator do caso, ministro Alexandre de Moraes.

Foi no âmbito desse inquérito que Moraes censurou reportagens publicadas na revista digital Crusoé e no site O Antagonista. O ministro, no entanto, acabou derrubando a própria decisão ao receber informações de que as reportagens eram fundamentadas em um documento que "realmente existe".

O Facebook disponibilizou para os usuários uma nova reação, que pode ser encontrada no botão “curtir”, pensada para os tempos de isolamento em decorrência da pandemia de Covid-19. 

A reação chamada “força”, traz um emoji que abraça carinhosamente um coração e tem como objetivo desejar que os autores das postagens consigam atravessar melhor esse período difícil. 

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O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, afirmou que a instituição irá analisar os indícios de crimes apontados pelo ex-ministro Sergio Moro durante pronunciamento na manhã desta sexta-feira (24). O ex-juiz da Lava Jato afirmou que deixava o cargo após o presidente Jair Bolsonaro declarar que pretende interferir no comando e na autonomia da Polícia Federal.

"A OAB irá analisar os indícios de crimes, apontados por Moro. Mas preciso registrar meu lamento e minha indignação com as crises que o presidente nos impõe, por motivos extremamente suspeitos, em meio a uma crise pandêmica que, de tão grave, deveria ao menos ser a única", afirmou o presidente da OAB.

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Em nota, Santa Cruz afirmou que a Comissão de Estudos Constitucionais da OAB irá formular um "estudo detalhado" do pronunciamento e suas implicações jurídicas.

Apoiadores influentes do presidente Jair Bolsonaro calaram nas redes sociais durante a maior parte da fala de Sergio Moro, na qual o ex-juiz da Lava Jato anunciou sua demissão do cargo de ministro da Justiça e da Segurança Pública e acusou Bolsonaro de tentar interferir politicamente na Polícia Federal.

No fim da fala de Moro, as reações vieram com divergências: houve quem criticasse Moro, quem reafirmasse apoio ao presidente e quem dissesse que estava deixando de sustentar o governo.

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Entre os que escolheram a fidelidade ao presidente da República está o deputado Daniel Silveira (PSL-RJ), que publicou na Quinta-feira em seu Twitter que uma demissão de Moro não aconteceria. "Me garantiram que não pediu demissão e foi verdade. Ontem, não pediu. Hoje é outro dia. #FechadoComBolsonaro". Usuária seguida no Twitter pelo próprio Bolsonaro, Angel Brasil disse que deixa de seguir Moro e atribuiu o pedido de demissão a "puro capricho". Não é superman, não. Decepção", tuitou Angel.

Outro perfil bolsonarista seguido por Bolsonaro, Tony Stark Patriota classificou como "estranhas" as declarações de Moro. "Nunca vi um juiz sair atirando assim. Muita vaidade envolvida. Estou muito triste com a saída do Moro, mas votei no Jair Bolsonaro".

Um perfil identificado como Cristiana Menshova, que também tem o presidente da República entre seus seguidores, reafirmou apoio a Bolsonaro: "Votei em Bolsonaro, continuarei apoiando o Governo até o fim! Moro foi importante na história do País, não tenho dúvidas e ainda o admiro! Mas continuo com o Presidente, saia quem sair, fique quem ficar!"

O blogueiro bolsonarista Ítalo Lorezon tuitou que "quem abandonar Bolsonaro não o trocará por Moro, mas por Mourão", em referência ao vice-presidente da República, constantemente alvo de ataques por parte dos simpatizantes do presidente. Lorenzon também escreveu que "Moro já está em campanha".

A advogada da família Bolsonaro, Karina Kufa, escreveu aos seus quase 40 mil seguidores no Twitter que pode afirmar que "Jair é honesto e quer o bem do País". O deputado federal Carlos Jordy (PSL-RJ) lamentou a decisão de Moro, mas escreveu que "mais lamentável ainda é a maneira como saiu".

Apoiador influente de Bolsonaro, o escritor Xico Graziano foi lacônico: "Se o Sergio Moro sai, saio junto", tuitou, marcando o usuário do agora ex-ministro da Justiça. Depois, escreveu que Moro "será o próximo presidente da República" por ser o "candidato da união nacional contra a corrupção e pela decência na vida pública".

O pastor Silas Malafaia criticou Bolsonaro. Disse que apesar de ser "aliado do presidente", não é "alienado" e que faltou a Bolsonaro "habilidade política nessa hora". "Sei que é atribuição do presidente nomear diretor da PF, só que ele deu a Moro carta branca. Inadmissível", publicou o líder evangélico.

O presidente da Frente Parlamentar da Segurança Pública na Câmara, deputado Capitão Augusto (PL-SP), disse ter sido surpreendido com as denuncias feitas por Sergio Moro, ao ex-juiz anunciar sua saída do Ministério da Justiça e Segurança Pública, na manhã desta sexta-feira.

"Você vê que tudo o que foi pregado e trabalhado durante as eleições foi em vão e, agora, Bolsonaro se prestar a isso é algo decepcionante. Ele vai ter sérios problemas dentro do Congresso. É o começo do fim do mandato dele, infelizmente", disse Augusto. Para ele, deputados da bancada que fazem parte da base de Bolsonaro devem desembarcar do governo juntamente com Moro.

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"É um luto total. A morte da esperança. Nem na época do PT tínhamos isso aí, não achava que as coisas eram tão mais graves ainda. Estou com o sentimento do dia 1º de maio de 1994, morte do Ayrton Senna", comentou.

Augusto vai se reunir com a bancada, com 257 parlamentares, para definir quais providências serão tomadas pela frente. Para ele, as denúncias de Moro são "gravíssimas". Uma das possibilidades seria um pedido de abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito, por exemplo, para apurar interferências políticas no funcionamento da Polícia Federal.

Ao anunciar a saída do cargo, Moro acusou o presidente Jair Bolsonaro de tentar interferir politicamente no comando da Polícia Federal para obter acesso a informações sigilosas e relatórios de inteligência. "O presidente me quer fora do cargo", disse Moro, ao deixar claro que a saída foi motivada por decisão de Bolsonaro.

As lideranças do Podemos comentaram em nota a saída de Sergio Moro do cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública. No texto, o partido afirma que a saída do ex-juiz é "a derrota da ética". O Podemos afirma que o desligamento de Moro representa o afastamento do governo Bolsonaro do "sentimento popular e do combate à corrupção".

"Esperamos e estaremos atentos para que as mudanças não coloquem em risco os avanços obtidos e que o Brasil seja um país mais igual e justo", diz o texto assinado pela deputada federal Renata Abreu, presidente nacional do Podemos; pelo senador Álvaro Dias, líder do partido no Senado Federal, e também pelo deputado federal Léo Moraes, líder do partido na Câmara dos Deputados. 

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Abaixo a íntegra da nota oficial do Podemos:

"O combate à corrupção está no coração e na alma das aspirações nacionais. A Justiça é uma necessidade humana incontornável e, na sociedade política, deve figurar sempre como prioridade.

Nesse campo, Sérgio Moro foi um verdadeiro titã e, pelos serviços prestados, já deixou marca inapagável na história institucional do país. O preço de uma sociedade mais justa é a luta permanente.

A saída do ministro Sergio Moro do governo, uma opção do Presidente da República, representa o afastamento do governo Bolsonaro do sentimento popular e do combate à corrupção. É a derrota da ética.

Estamos certos que Sérgio Moro continuará esse bom combate, agora em outra esfera. De nossa parte, esperamos e estaremos atentos para que as mudanças não coloquem em risco os avanços obtidos e que o Brasil seja um país mais igual e justo.

Líderes do agronegócio brasileiro afirmaram, na segunda-feira (6), que é preciso ter cautela na forma como o País trata a China, o principal destino das exportações do setor. É consenso entre as autoridades ouvidas pelo jornal O Estado de S. Paulo que o momento é de "pacificação" diante das incertezas causadas pela pandemia do coronavírus. Os comentários foram feitos após postagem do ministro da Educação, Abraham Weintraub, que irritou autoridades chinesas.

"Nossa preocupação é de pacificar e manter as boas relações. Não queremos briga, precisamos dar suporte ao governo para atravessar a crise. Estamos muito preocupados e precisamos de cautela", afirmou o ex-ministro da Agricultura Neri Geller, hoje deputado pelo PP de Mato Grosso. No Estado, oito de cada dez sacas de soja têm como destino a China.

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O também ex-ministro da Agricultura Alysson Paolinelli se disse preocupado. "Não devemos insultar ninguém. E não podemos misturar comércio com política, precisamos de uma posição mais sadia, mais madura."

Presidente da Associação Brasileira do Agronegócio, Marcello Brito declarou que "quando a gente abre um tipo de disputa dessas num momento inadequado, o que a gente espera em troca?". "Já temos tantos problemas, não precisa criar mais um. O Brasil não ganha nada com isso, só perde", disse o vice-presidente da Sociedade Rural Brasileira, Pedro de Camargo Neto.

Confronto

Uma postagem do ministro da Educação, Abraham Weintraub, nas redes sociais provocou novo tensionamento nas relações entre o Brasil e a China. Após usar o personagem Cebolinha, da Turma da Mônica, para ridicularizar o sotaque dos chineses, Weintraub disse nesta segunda que pode até pedir desculpas à embaixada do país asiático por sua "imbecilidade", desde que a China forneça respiradores ao Brasil para o combate ao novo coronavírus.

Nove partidos, em sua maioria siglas de esquerda, emitiram uma nota conjunta criticando o passeio do presidente Jair Bolsonaro pelas ruas de Brasília neste domingo (29). Ele cumprimentou comerciantes e se posicionou contra o isolamento recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para conter a pandemia de coronavírus.

"Estamos estudando medidas judiciais cabíveis contra a atitude do Presidente da República, no intuito de salvaguardar vidas em nossa cidade, bem como mobilizando-nos em diversas ações de natureza política", diz a nota assinada por PT, PSOL, PCdoB, PDT, PSB, PCB, PV, Rede e Unidade Popular. Também assinam os grupos Consulta Popular e PRC.

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Bolsonaro foi às ruas de Brasília um dia após o seu ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, pedir, em reunião tensa noticiada pela colunista do jornal O Estado de S. Paulo Eliane Cantanhêde, que o presidente não menosprezasse a gravidade da pandemia em suas manifestações públicas. A ida de Bolsonaro a comércios da capital causou aglomerações de pessoas que queriam tirar selfies com o presidente.

"O DF é, hoje, a terceira Unidade da Federação com o maior registro de casos. Assim, essa apologia ao descumprimento de orientações sanitárias pode fazer com que os números cresçam em nossa cidade e que cheguemos ao completo colapso do sistema de saúde", dizem os partidos. "O discurso criminoso e irresponsável do presidente custará vidas, principalmente dos mais pobres, vulneráveis e moradores das periferias.

Leia na íntegra da nota:

"Nós, partidos políticos que subscrevemos esta nota, vimos a público para repudiar a atitude do Presidente da República Jair Bolsonaro de ter feito visitas a feiras populares e comércios do Distrito Federal, incentivado a população a descumprir as medidas sanitárias decretadas localmente, orientadas pelo seu próprio Ministério da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

O Presidente da República insiste em ir na contramão de todas as ações que têm sido tomadas por chefes de Estado de todo o mundo no enfrentamento à pandemia do COVID-19. O DF é, hoje, a terceira Unidade da Federação com o maior registro de casos. Assim, essa apologia ao descumprimento de orientações sanitárias pode fazer com que os números cresçam em nossa cidade e que cheguemos ao completo colapso do sistema de saúde. O discurso criminoso e irresponsável do presidente custará vidas, principalmente dos mais pobres, vulneráveis e moradores das periferias.

É preciso frisar que não há dicotomia entre saúde e economia. Os países que melhor enfrentaram até o momento a crise do COVID-19 adotaram medidas de isolamento social, aumento no número de UTIs e realização de testes massivos em sua população, e o Estado atuou de forma a garantir o emprego e a renda das pessoas.

Por isso, estamos estudando medidas judiciais cabíveis contra a atitude do Presidente da República, no intuito de salvaguardar vidas em nossa cidade, bem como mobilizando-nos em diversas ações de natureza política. Momentos como o que estamos vivendo no Brasil, e em especial no Distrito Federal, materializam e reforçam ainda mais os elos de união das forças progressistas na defesa da vida e de uma sociedade livre, justa e solidária", diz o texto.

Assinam a nota:

- Consulta Popular*

- PCB

- PCdoB

- PDT

- PRC*

- PSB

- PSOL

- PT

- PV

- Rede Sustentabilidade

- Unidade Popular

* Não são partidos com registro no TSE

A declaração do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que os servidores públicos são como "parasitas" do Orçamento, repercutiu mal entre parlamentares e atraiu críticas públicas até de políticos que apoiam o governo. A fala de Guedes foi feita nesta sexta-feira, 7, em palestra no Rio de Janeiro.

O deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP) foi ao Twitter dizer que ele e seu partido são "favoráveis à reforma administrativa, mas o ministro Paulo Guedes não pode chamar todos os servidores públicos de 'parasitas'". "Não é por aí", advertiu o parlamentar. "Há bons e maus em todo lugar, até mesmo na equipe do Guedes. Ou ele acha que está tudo indo muito bem, obrigado?", tuitou o político.

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Outro parlamentar apoiador das pautas do governo, o senador Major Olimpio (PSL-SP) disse no Twitter que o ministro da Economia "quer matar a vaca para acabar com o carrapato" e ressaltou que "parasita é uma expressão ingrata e irresponsável para se referir àqueles que na ponta da linha prestam serviços para a população".

O senador tem os policiais militares paulistas como sua base eleitoral.

Já a oposição subiu o tom nas críticas a Guedes. Talíria Petrone (PSOL-RJ) perguntou a seus seguidores se seria adequado chamar o ministro de "verme". Correligionário de Talíria, Ivan Valente (SP) disse que Guedes "sempre foi banqueiro, símbolo maior dos que vivem da agiotagem legalizada que suga metade do Orçamento da União", em referência ao custo da dívida interna.

Após o ministro da Economia, Paulo Guedes, classificar servidores públicos como "parasitas", a pasta divulgou nota afirmando que o ministro "reconhece a qualidade do servidor público". O comunicado alega ainda que a imprensa "retirou de contexto" a declaração.

Em evento nesta sexta-feira, 7, no Rio, Guedes defendia a aprovação da reforma administrativa para fazer com que mais recursos possam ser direcionados a áreas essenciais quando começou a falar sobre o custo da folha de pagamento.

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"O funcionalismo teve aumento de 50% acima da inflação, tem estabilidade de emprego, tem aposentadoria generosa, tem tudo. O hospedeiro está morrendo. O cara (funcionário público) virou um parasita e o dinheiro não está chegando no povo", disse o ministro na manhã desta sexta-feira, sob aplausos da plateia.

A declaração repercutiu mal. O presidente do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), Rudinei Marques, disse que o sindicato estuda recorrer à Justiça contra o "assédio institucional".

No Twitter, o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Bruno Dantas compartilhou incrédulo a notícia sobre a comparação do ministro Paulo Guedes. "Não pode ser verdade...", escreveu.

Após a repercussão negativa, o Ministério da Economia decidiu divulgar uma nota dizendo que, "após reconhecer a elevada qualidade do quadro de servidores, o ministro Paulo Guedes, analisou situações específicas de Estados e municípios que têm o Orçamento comprometido com a folha de pagamento".

No comunicado oficial, Guedes se justifica dizendo que citava governos com despesas acima do limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para gastos com pessoal. "Nessa situação extrema, não sobram recursos para gastos essenciais em áreas fundamentais como saúde, educação e saneamento", diz a nota.

"O ministro argumentou que o País não pode mais continuar com políticas antigas de reajustes sistemáticos. Isso faz com que os recursos dos pagadores de impostos sejam usados para manter a máquina pública em vez de servir à população: o principal motivo da existência do serviço público", acrescenta o comunicado.

A nota diz ainda que Guedes "defendeu uma reforma administrativa que corrija distorções sem tirar direitos constitucionais dos atuais servidores". "O ministro lamenta profundamente que sua fala tenha sido retirada de contexto pela imprensa, desviando o foco do que é realmente importante no momento: transformar o Estado brasileiro para prestar melhores serviços ao cidadão", afirma.

Polêmicas

Essa não é a primeira vez que o ministro precisa dar explicações sobre declarações polêmicas. No ano passado, ele disse em evento em Fortaleza (CE) que a mulher do presidente francês Emmanuel Macron "é feia mesmo", corroborando uma fala do presidente Jair Bolsonaro nesse sentido. Após o episódio, o Ministério divulgou nota dizendo se tratar de uma "brincadeira" e pediu desculpas.

No início deste ano, Guedes disse no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, que "o grande inimigo do meio ambiente é a pobreza". A declaração também foi mal recebida.

A morte do poderoso general iraniano Qassem Soleimani, emissário da República Islâmica no Iraque, que faleceu em um ataque americano na manhã desta sexta-feira  (3), em Bagdá, provocou fortes reações em seu país, que pede vingança. Veja as principais declarações:

- O guia supremo -

O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, ameaçou "vingar" a morte de Soleimani e decretou três dias de luto nacional.

"O martírio é a recompensa por seu trabalho incansável durante todos esses anos (...) se Deus quiser, seu trabalho e seu caminho não irão parar por aí, e uma vingança implacável aguarda os criminosos que encheram suas mãos com seu sangue e o de outros mártires", disse o aiatolá Khamenei em sua conta no Twitter.

Soleimani, de 62 anos, era o chefe da força Al Qods da Guarda Revolucionária, a entidade responsável pelas operações externas da República Islâmica.

- Presidente Rohani -

"Não há dúvida de que a grande nação do Irã e as outras nações livres da região se vingarão dos Estados Unidos criminosos", prometeu o presidente Hassan Rohani em comunicado. O "martírio" do general Soleimani "encheu de luto o coração da nação iraniana e de todas as nações da região", acrescentou.

Sua morte "redobrou a determinação da nação iraniana e de outras nações livres da região de enfrentar a intimidação da América e defender os valores islâmicos", ressaltou o presidente iraniano.

"Esse ato vil e covarde é outro sinal do desespero e fraqueza dos Estados Unidos na região", assegurou.

- Relações Exteriores -

O ministro das Relações Exteriores, Mohammad Javad Zarif, também condenou a morte de Soleimani. "O ato de terrorismo internacional dos Estados Unidos, visando e assassinando o general Soleimani, é uma escalada extremamente perigosa e imprudente", escreveu ele no Twitter.

"Os Estados Unidos sofrerão todas as consequências de seu aventureirismo desonesto", acrescentou.

"A malevolência e a estupidez das forças terroristas americanas ao assassinar o general Soleimani, esse herói mártir e líder na luta contra o terrorismo e o extremismo, certamente fortalecerão a resistência na região e no mundo", afirmou o ministério das Relações Exteriores.

O ministério garantiu que "usaria todos os meios legais e sua capacidade internacional para fazer cumprir as decisões do Supremo Conselho de Segurança Nacional de responsabilizar o regime terrorista e assassino dos EUA por essa atrocidade".

O Irã convocou um funcionário da embaixada suíça, que representa os interesses americanos em Teerã, na ausência de laços diplomáticos entre os Estados Unidos e o Irã.

- Guarda Revolucionária -

A Guarda Revolucionária, o exército ideológico da República Islâmica, também pediu vingança. Um porta-voz disse que os Guardiões e a "Resistência" vão "iniciar um novo capítulo a partir de hoje". "A breve alegria dos americanos e dos sionistas se transformará em luto", disse o porta-voz Ramezan Sharif na televisão estatal.

Esse ato "fortaleceu nossa determinação de nos vingar da América assassina e dos opressores sionistas e isso certamente acontecerá", acrescentou, antes de cair em prantos.

"Soleimani se juntou aos nossos irmãos martirizados, mas nossa vingança contra a América será terrível", reagiu Mohsen Rezai, ex-chefe da Guarda Revolucionária, no Twitter.

O procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa do Ministério Público Federal no Paraná, disse nesta segunda-feira, 16, que "é uma irresponsabilidade" do ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), declarar que a Lava Jato destruiu empresas.

"Dizer que a Lava Jato quebrou empresas é uma irresponsabilidade", tuitou Deltan, em reação à entrevista de Toffoli publicada no jornal O Estado de S. Paulo desta segunda. "É, assim, fechar os olhos para a raiz do problema, a prática por muitos políticos e empresários de uma corrupção político-partidária sanguessuga, que drena a vida dos brasileiros", disse Deltan.

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Na entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Toffoli declarou que nos Estados Unidos isso não aconteceu. Empresários têm prisão perpétua decretada, mas suas companhias estão em atividade.

O ministro cobrou, ainda, maior transparência do Ministério Público. "É fechar os olhos para a crise econômica relacionada a fatores que incluem incompetência, má gestão e corrupção", tuitou Deltan.

Para o procurador, as declarações de Toffoli têm o mesmo sentido, que é "culpar pelo homicídio o policial porque ele descobriu o corpo da vítima, negligenciando o criminoso." "Os responsáveis são os criminosos. A Lava Jato aplicou a lei", afirma o procurador.

O procurador destaca resultados da Lava Jato que, em quase seis anos de ação recuperou uma fortuna para o Tesouro. "É fechar os olhos para o fato de que a Lava Jato vem recuperando por meio dos acordos mais de R$ 14 bilhões para os cofres públicos, algo inédito na história."

E avisou: "Seguiremos aplicando a lei, que ainda é muito inefetiva no Brasil. Nos Estados Unidos, a prisão acontece depois da primeira ou segunda instância. Sem efetividade da lei, não há rule of law ou estado de direito."

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