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Depois de um 2015 fraco em vendas, o mercado brasileiro de PCs voltou a cair e fechou 2016 com 4,5 milhões de máquinas vendidas, o que representa o pior resultado dos últimos 13 anos, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (15) pela consultoria IDC.

Do total de máquinas comercializadas, 2,8 milhões foram notebooks e 1,7 milhão foram desktops. Ainda de acordo com o estudo, 3 milhões de aparelhos foram vendidos para o mercado doméstico e 1,5 milhão para o segmento corporativo.

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"Além da crise econômica que impactou o mercado, no ano passado houve mais interesse por smartphones, tablets e até por aparelhos televisores inteligentes, que oferecem a possibilidade de assistir a filmes e consumir entretenimento", informou o analista de pesquisa da IDC Brasil, Pedro Hagge.

Somada à queda nas vendas, a receita com a comercialização de PCs também diminuiu em 2016. Segundo o estudo, o mercado todo faturou R$ 10,9 milhões ano passado, contra R$ 15,3 milhões em 2015.

A tendência, de acordo com a IDC Brasil, é que o mercado se estabilize em 2017, mantendo os 4,5 milhões de computadores vendidos no ano passado. Mas para reverter o quadro negativo será preciso inovar e oferecer preços acessíveis para se destacar.

"Mesmo que a economia melhore, não devemos ter um incremento nas vendas este ano. O mercado de computadores é maduro e a vida útil das máquinas tem passado dos seis anos, já que a qualidade é melhor e o uso tem sido dividido com outros dispositivos", pontua Hagge.

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Os juros futuros recuam na manhã desta segunda-feira (24) alinhados ao movimento do dólar e ao exterior positivo. Após se ajustarem para cima ao corte de 0,25 ponto porcentual da Selic e comunicado mais comedido do Comitê de Política Monetária (Copom), os juros futuros recebem alívio também do Boletim Focus, que trouxe novas revisões para baixo para inflação de 2017, que é o foco do Banco Central para trazer a inflação para o centro da meta (4,5%)

O relatório Focus mostra que a mediana das expectativa para o IPCA - o índice oficial de inflação - este ano passou de 7,01% para 6,89%. Já a projeção para o índice no ano que vem foi de 5,04% para 5,00%.

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Às 9h17, o DI para janeiro de 2018 exibia 11,17%, de 12,19% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2019 estava em 11,43%, na máxima, de 11,45%, enquanto o vencimento para janeiro de 2021 estava em 11,17%, na máxima, de 11,20% no ajuste anterior.

O dólar mostra fraqueza ante o real nesta quinta-feira (20) na contramão do exterior, refletindo expectativa de entrada de fluxo no País. Segundo um operador, além da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), também ajuda no recuo do dólar o sucesso do programa de repatriação de recursos não declarados à Receita Federal.

Às 9h34, o dólar caía para R$ 3,1594 (-0,26%) e o dólar para novembro caía 0,25%, aos R$ 3,1690.

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A Receita Federal informou que o programa de repatriação já gerou uma arrecadação de R$ 18,6 bilhões em impostos e multa decorrentes da regularização de um total de cerca R$ 61,3 bilhões de recursos regularizados. O prazo para a repatriação termina em 31 de outubro.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), voltou atrás e decidiu pautar novamente, na próxima segunda-feira (24) o projeto que flexibiliza as regras do programa de repatriação de recursos enviados ilegalmente ao exterior. Segundo o relator da proposta, deputado Alexandre Baldy (PTN-GO), a votação foi acertada durante café da manhã de Maia com líderes da base aliada na manhã desta quarta-feira (19) na residência oficial da presidência da Câmara.

Baldy afirmou que, por enquanto, o projeto será pautado, mesmo sem acordo com o PT e governadores sobre a parcela da multa cobrada pela repatriação a que Estados e municípios terão direito. PT e governadores querem receber parte da multa, quando a receita com ela ultrapassar R$ 15 bilhões. O governo federal, porém, só aceita partilhar, quando a arrecadação com a multa superar R$ 25 bilhões. Pelas regras em vigor, governadores e prefeitos só têm direito a parte do Imposto de Renda arrecadado com a repatriação.

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Essa foi a segunda vez que o presidente da Câmara recuou sobre o projeto da repatriação. Na última segunda-feira (17), Maia tinha anunciado que não pautaria mais o projeto, porque não houve acordo com PT e governadores sobre a divisão da receita com multa. Na semana anterior, o deputado do DEM também chegou a anunciar que engavetaria o projeto, mas voltou atrás depois. Ligado ao mercado financeiro, Maia é o principal fiador do projeto que altera as regras da repatriação na Câmara.

Caso o presidente da Câmara não recue novamente, o projeto irá a votação na segunda-feira, véspera do dia marcado para a votação, no plenário da Casa, em segundo turno, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que cria um teto para os gastos públicos da União por 20 anos. Sem acordo com PT, Maia quer aproveitar o quórum por conta da votação da PEC para tentar aprovar a flexibilização nas regras do programa.

O juiz Renato Roberge, do Tribunal Reginal Eleitoral de Joinville, em Santa Catarina, ordenou que o Facebook fosse tirado do ar pela rede social por "desobediência da legislação eleitoral".

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) chegou a ser notificada pela Justiça. No entanto, a medida não deve afetar os usuários porque o Facebook informou que já retirou a página que causou a ação do ar.

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O caso envolve uma página de sátira a um candidato à Prefeitura de Joinville. Os advogados de Udo Döhler (PMDB) entraram com uma ação contra a página "Hudo Caduco", alegando que há "diversas postagens que afetam sua honra e imagem, condutas essas que contrariam a legislação eleitoral".

Além de pedir a suspensão da página, o juiz ainda exigiu que o Facebook informe o ip ou qualquer informação que leva à "identificação do titular do perfil" e estipulou uma multa de R$ 30 mil à rede social.

Essa não é a primeira vez que o Facebook é alvo de ações judiciais, mas, normalmente, o afetado é o aplicativo de conversas WhatsApp. Em julho, a Justiça Federal no Amazonas determinou o bloqueio de R$ 38 milhões por não passar dados de usuários na rede de conversos. Além disso, o app já ficou fora do ar por três vezes desde o ano passado.

Os juros dão continuidade ao movimento de queda da véspera nesta sexta-feira (23) enquanto o dólar cai ante o real e o Ibovespa futuro avança, na contramão do tom mais cauteloso das bolsas no exterior. O ambiente interno mais tranquilo se deve ainda à possibilidade de corte da Selic na próxima reunião, após a desaceleração mais forte do IPCA-15 e em meio à percepção de políticas monetária mais frouxa sendo mantidas pelo federal Reserve e Banco do Japão (BoJ).

Às 9h40 desta sexta, o DI para janeiro de 2018 estava em 12,21%, de 12,25% no ajuste da véspera. O DI para janeiro de 2021 exibia 11,68%, de 11,72% no ajuste anterior.

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Além disso, o mercado repercute positivamente o discurso do presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, na noite desta quinta-feira, 22. "O Ilan mostrou que as condições estão cada vez mais favoráveis para queda dos juros pelo lado da inflação. E a gente sabe que o Ilan veio com essa missão, de cortar juros", avaliou Vitor Carvalho, sócio da Laic-HFM.

Segundo ele, os discursos de Ilan e depois do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ajudaram a colocar a percepção de que "não há ingerência", apesar do "certo deslize" de Meirelles antes ao indicar ser "altamente provável" uma queda da Selic este ano.

O dólar recuou ante o real nesta terça-feira, 20, a R$ 3,26 no mercado à vista, em meio à perspectiva de que o aperto monetário norte-americano pode ficar para dezembro ou mesmo para o ano que vem. Essa leitura foi reforçada durante a manhã por números abaixo do esperado do setor imobiliário dos Estados Unidos. No entanto, o risco de uma surpreendente elevação de juros amanhã ainda manteve agentes financeiros afastados de grandes posições, criando um "compasso de espera" pelo anúncio.

No segmento à vista, o dólar fechou cotado aos R$ 3,2631 (-0,38%). De acordo com dados registrados na clearing da BM&F Bovespa, o volume de negócios somou US$ 1,452 bilhão. Já no mercado futuro, o contrato de dólar para outubro encerrou aos R$ 3,2665 (-0,58%). O giro no futuro chegou a US$ 12,043 bilhões.

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A expectativa é que o banco central norte-americano mantenha os juros inalterados, no intervalo de 0,25% a 0,50%. Além da decisão em si, as atenções dos investidores devem se concentrar nos comentários da presidente do Fed, Janet Yellen, e nas previsões dos dirigentes para a economia e o ritmo de aperto.

O foco do mercado também se voltou para a decisão, amanhã, do Banco do Japão (BoJ). Especialistas e investidores se mostraram divididos sobre possíveis estímulos adicionais. Parte do mercado trabalha, inclusive, com a perspectiva de o possível início de uma normalização de política monetária por causa da pouca efetividade de medidas anteriores.

No ambiente doméstico, os agentes financeiros comentaram as recentes declarações de membros do governo e do BC, que têm mostrado confluência na defesa pelo ajuste fiscal e pelas reformas. Essa sintonia também gera um ambiente positivo para o câmbio. No entanto, o cenário local ficou apenas em segundo plano na negociação desta terça-feira.

Tudo indica que a possível doação que Wesley Safadão prometeu, no valor de R$ 575 mil, referente ao seu cachê, não deve ser realizada. Isso porque, o Portal da Transparência do Município de Caruaru publicou que o pagamento foi cancelado.

A anulação, de acordo com o histórico no Portal da Transparência está datada do dia 23 de junho. Até que a gestão da cidade retome o pagamento, o artista não deve receber o que foi acordado, uma vez que, o empenho refere-se ao valor total da apresentação.

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No dia do show, no último sábado (25), o artista falou que o cachê pago pela prefeitura seria doado às instituições de caridade. O comunicado foi feito no Pátio de Eventos do São João da cidade, com aproximadamente 200 mil pessoas.

A polêmica do cachê de Wesley Safadão iniciou quando veio à tona a diferença de cachês pagos pelas prefeituras de Caruru, em Pernambuco e Campina Grande, na Paraíba, que eram de R$ 575 mil e R$ 190 mil respectivamente.

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O número de motocicletas vendidas pelas concessionárias em maio foi de 76.644 unidades, um recuo de 27,36% em relação ao mesmo mês do ano passado. Mesmo com um dia útil a mais do que maio de 2015, a média diária de vendas no quinto mês deste ano apresentou retração de 30,8%, passando de 5.274 para 3.650 motocicletas. Na comparação com abril, o total de vendas no mês teve recuo de 3,8%.

Os dados, divulgados hoje (8) pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), mostram que a produção também caiu. Em maio, saíram das linhas de montagem 92.308 unidades, uma retração de 20,5% em relação ao mesmo mês de 2015. No entanto, o resultado representa uma alta de 46,4% em relação a abril.

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“Em abril, ocorreu um forte ajuste na produção para que ficasse adequada ao mercado. Em maio, a produção retornou a patamares suficientes para atender a demanda e recompor os estoques que estavam abaixo das necessidades para alguns modelos”, disse o presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian.

Em relação ao comércio exterior, as exportações em maio totalizaram 5.606 unidades, o que significa expansão de 36% em relação a abril. Em comparação como mesmo mês de 2015, a elevação foi de 53,5%.

Diante do empate sofrido no último lance do jogo contra o Ríver-PI, nesta quinta-feira (3), na Ilha do Retiro, a impressão que ficou é que o Sport pode ter recuado em campo antes da hora, até porque o time visitante, mesmo sem encantar, ‘cutucava’ a defesa leonina seguidas vezes. Na opinião do técnico Falcão, porém, o que houve foi uma readequação natural no posicionamento da equipe. Para o treinador, o placar final veio por lapsos de atenção, mas ele garantiu que não avalia negativamente a apresentação de sua equipe.

“No segundo tempo, tentamos fortalecer o lado defensivo. Serginho correu muito e precisava de apoio. Foi uma mudança natural, de acordo com o panorama do jogo. Mas esse ajuste não significa que o time tenha recuado”, analisou Falcão. E completou: “Não acho que tenhamos jogado mal, especialmente na etapa complementar. O que ocorreu é que o time se mostrou desatento em dois momentos, e o Ríver soube aproveitar”.

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Mantendo a postura de defender seu elenco, Falcão destacou, ainda, que gostou da reação da equipe após o confronto. “No vestiário, o que me chamou atenção foi que todos estavam chateadíssimos. Isso mostra o envolvimento deles com a nossa campanha. Todos ficaram irritados por terem deixado escapar a vitória. Em determinados momentos, esse espírito é o que mais vale para mim”, comentou.

A coalizão liderada pelos Estados Unidos que enfrenta o Estado Islâmico disse que os militantes do grupo perderam 30% do território antes mantido pelos extremistas no Iraque e na Síria.

Porta-voz da coalizão sediado em Bagdá, o coronel Steve Warren disse nesta terça-feira (5) que os extremistas perderam 40% de seu território no Iraque e 20% na Síria. Segundo ele, os militantes estão agora em uma posição "defensiva".

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A coalizão liderada pelos EUA tem lançado ataques aéreos desde 2014, em apoio às forças iraquianas e aos combatentes curdos.

No mês passado, as forças do Iraque, apoiadas por ataques aéreos liderados pelos EUA, expulsou as forças do Estado Islâmico do centro da cidade de Ramadi, uma capital provincial a oeste de Bagdá que caiu sob controle dos extremistas em maio.

O Estado Islâmico ainda controla boa parte do norte e do oeste iraquiano, incluindo a segunda maior cidade do país, Mossul, e grandes regiões da Síria. Fonte: Associated Press.

Com a reviravolta na composição da Comissão Especial que decidirá sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff, o governo voltou atrás em sua estratégia de acelerar o processo no Congresso. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que vinha mantendo discurso alinhado aos interesses do Palácio do Planalto, também mudou de tom nesta quarta-feira, 9, e anunciou preferir um recesso parlamentar mais curto.

Antes contrário ao recesso para evitar desgaste com manifestações de rua, o governo passou a defender uma interrupção parcial dos trabalhos legislativos para não "estressar as bancadas". Os parlamentares fariam pausa para o Natal e voltariam para votar o processo de impeachment em sessão extraordinária do Congresso em meados de janeiro. A decisão veio após derrota na eleição da chapa oposicionista para a comissão do impeachment, mesmo após decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, que sustou o processo até a próxima quarta-feira.

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A estratégia foi costurada na reunião de líderes aliados com o ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, durante a manhã desta quarta O ministro ficou de ligar para Renan para pedir a manutenção do recesso parlamentar, além da convocação do Congresso para votar matérias orçamentárias.

O presidente do Senado negou qualquer contato do governo. "Eu conversei com setores da oposição. Me surpreende o Berzoini estar nessa posição", afirmou. Mas apesar de, até então, dar sinais contra a convocação do Congresso, Renan também mudou. "Deveremos ter sessão na terça e na quarta-feira e, a partir daí, quantas vezes forem necessárias", afirmou.

O objetivo do governo, confirmado no discurso de Renan Calheiros, é votar todas as propostas sobre o orçamento de 2016, com prioridade para a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), ainda em dezembro. Em seguida, haveria uma pausa para o Natal e convocação extraordinária do Congresso durante o recesso. Renan, entretanto, disse não saber exatamente quando e como se dará a convocação.

Oposição

Quem primeiro sugeriu um recesso parlamentar parcial foi a oposição. A hipótese de interromper as atividades legislativas para o Natal e retornar até 15 de janeiro foi trazida pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), segundo ele, para alcançar um meio termo entre a suspensão total ou a manutenção do recesso, ponto de divergência entre governo e oposição.

Outra ordem que veio da reunião de líderes com Berzoini é suspender demais estratégias até o próxima quarta-feira, quando os ministros do Supremo reúnem-se para decidir sobre os questionamentos apresentados pelo PC do B a respeito da formação de chapa com candidaturas avulsas e da realização de votação secreta para escolher os integrantes da comissão do impeachment na Câmara.

Segundo líderes governistas que participaram da reunião, o tom no Planalto é de cautela e não de comemoração. Na avaliação do governo, a decisão de Fachin apenas equilibrou o jogo. Líderes avaliaram, por exemplo, que a votação secreta é "a tentação do demônio". O líder do governo, José Guimarães (PT-CE), propôs um acompanhamento meticuloso da situação.

A análise inicial mostra que mais de 20 deputados governistas não estavam presentes, o que eleva o placar pró-Dilma para 219 votos (199 votos a favor da chapa governista mais os 20 ausentes).

No horário da reunião, deputados da ala oposicionista do PMDB ainda não haviam protocolado pedido de destituição do líder do partido, Leonardo Picciani (RJ), que não participou do encontro. A questão, no entanto, já preocupa o Planalto, pois a mudança no maior partido da Câmara coloca o grupo de 66 deputados sob as ordens de um comando contrário à presidente Dilma.

Na reunião, o governo anunciou o ex-deputado do PT, Geraldo Magela, como novo assessor de Berzoini para lidar com as bancadas no Congresso. Ele assume o lugar de Tadeu Filippelli (PMDB). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A taxa de desemprego da zona do euro recuou de 10,8% em setembro para 10,7% em outubro, segundo dados oficiais divulgados nesta terça-feira. Com isso, a taxa sazonalmente ajustada atingiu o menor patamar desde janeiro de 2012 na região da moeda comum.

Analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires previam manutenção da taxa em 10,8%. No mês de outubro, porém, o número total de desempregados caiu 13 mil entre os países da zona do euro, o que levou ao recuo. Em outubro de 2014, a taxa de desemprego da zona do euro estava em 11,5%.

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Números divulgados, ontem, pelo IBGE, desta feita envolvendo a indústria nacional, refletem, mais uma vez, de forma dura, os efeitos da maior crise política do País nos últimos 50 anos, com profunda repercussão na economia, que está em frangalhos, com empresas indo à falência, fechando e desempregando em massa.

A indústria nacional mostrou sua quarta queda mensal em setembro, puxada pelo freio na produção de veículos. Na comparação com agosto, o recuo foi de 1,3%. Considerando apenas o mês de setembro, essa baixa é a maior da série histórica, que teve início em 2003. Já em relação a setembro do ano passado, a retração foi ainda maior, de 10,9%, a maior desde abril de 2009, quando chegou a 14,1%.

Em 12 meses, a atividade fabril acumula baixa de 6,5%, a mais forte desde dezembro de 2009, que registrou queda de 7,1%. No ano, de janeiro a setembro, a queda registrada pelo setor é de 7,4%. Os números foram divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Mais uma vez, a indústria automobilística segue empurrando o indicador para baixo de um mês para o outro. Esse setor mostrou queda de 6,7%, acumulando, no ano, perdas de 15,9%. Também contribuíram para que o resultado geral da indústria fosse negativo: máquinas e equipamentos (-4,5%), metalurgia (-3,1%) e confecção de artigos do vestuário e acessórios (-4,2%), entre outros.

Alguns segmentos conseguiram alcançar números positivos. É o caso, por exemplo, da produção de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, que avançou 3,5%. Na análise dos tipos de produtos fabricados, os bens de consumo duráveis sofreram queda de 5,3%, influenciados pela "menor produção de automóveis, ainda afetada pela concessão de férias coletivas em várias unidades produtivas". Também mostrou resultado negativo o setor produtor de bens intermediários (-1,3%).

Na contramão, aumentou a produção de bens de capital (1,0%) e de bens de consumo semiduráveis e não-duráveis (0,5%). De setembro de 2014 para 2015, a maioria dos segmentos registrou queda, com destaque também para as atividades de veículos automotores, reboques e carrocerias, que recuaram 39,3%.

O resultado foi "pressionado pela redução na produção de automóveis, caminhão-trator para reboques e semirreboques, caminhões, veículos para transporte de mercadorias, reboques e semirreboques, carrocerias para ônibus e autopeças". Na outra ponta, com resultados positivos em relação a setembro de 2014, estão as indústrias extrativas (2,6%), "impulsionadas pelos avanços nos itens minérios de ferro em bruto.

CASSAÇÃO– Vice-líder do Governo na Câmara dos Deputados, o deputado Sílvio Costa disse, ontem, acreditar que o Conselho de Ética optará por abrir o processo de cassação por quebra de decoro parlamentar contra o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). “Infelizmente, a cassação, caso aconteça, deverá ficar para o ano que vem. Mas em abril teremos uma nova eleição para presidente da Câmara", prevê Costa, que se transformou no inimigo número um de Cunha.

Forasteiro em Bonito – Entre os mais de 20 parlamentares que tentarão trocar nas eleições do ano que vem a Assembleia Legislativa por prefeituras hoje ingovernáveis, o deputado Clodoaldo Magalhães (PSB), já no terceiro mandato, decidiu disputar a Prefeitura de Bonito, no Agreste Setentrional, com apoio velado do prefeito Rui Barbosa (PSB).  O engraçado é que Clodoaldo atua na Zona da Mata e só conseguiu se inserir na política daquele município recentemente influenciado pelo próprio, que o apoiou na reeleição.

Pacto ameaçado– A violência voltou a assombrar o Estado. Segundo dados iniciais da Secretaria de Defesa Social, em outubro foram registrados 377 homicídios, um incremento de 32,2% em relação ao mesmo período do ano passado. De janeiro a outubro, teriam sido registrados 3.174 assassinatos em todo o Estado, número que supera os 3.102 homicídios apontados em 2013. Os dados preliminares serão consolidados nos próximos 15 dias, mas evidenciam a necessidade de uma revisão urgente do Pacto pela Vida, principal programa do Governo do Estado na área de segurança pública.

Rebatendo FHC – A vereadora Marília Arraes (sem partido) criticou duramente a entrevista do ex-presidente FHC ao DP. Nela, o tucano afirmou que Miguel Arraes, avô de Marília, havia apoiado a reeleição dele, em 1998. Arraes morreu em 2005. "Foi um comentário descarado. Fernando Henrique Cardoso ofendeu uma pessoa que não está aqui para se defender. Foi uma ofensa sem tamanho e que tem que ser reparada", disse a parlamentar.

Teobaldo em alta– Relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias do exercício de 2016, o deputado Ricardo Teobaldo (PTB) foi recebido, ontem, pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, Ministro da Fazenda, quando discutiu a inclusão no anexo de metas e prioridades da União e as emendas individuais apresentadas por deputados e senadores. Outro ponto em discussão foi a redução da meta para R$ 43,8 bilhões em 2016, sendo R$ 34,4 bilhões de responsabilidade do Governo e R$ 9,4 bilhões dos Estados, o Distrito Federal e municípios. O projeto original do Executivo previa superávit primário total de R$ 126,7 bilhões.

CURTAS

SEMINÁRIO– O Partido Republicano promove o seu seminário regional do Pajeú em Serra Talhada no próximo dia 20. A chamada Tribuna 22 contará com a presença do secretário estadual de Transportes, Sebastião Oliveira, e dos principais líderes do G-11, o movimento de oposição ao prefeito Luciano Duque (PT), candidato à reeleição. O evento será realizado no distrito de Bernardo Vieira.

ALÔ, CARUARU! – Na minha agenda de lançamentos dos livros Reféns da seca e Perto do coração, estarei, hoje, em Caruaru, às 19 horas, na Associação Comercial e Industrial, antecedido por um debate sobre a conjuntura nacional com o senador Douglas Cintra e o publicitário José Nivaldo Júnior. Amanhã, será a vez de Petrolina, às 19 horas, no restaurante Da Villa.

Perguntar não ofende: Lula vai ganhar a batalha judicial contra a revista Veja? 

Em uma sessão de liquidez bastante reduzida, o mercado futuro de juros ajustou as taxas ligeiramente para baixo nesta segunda-feira (26) com as atenções dos investidores concentradas na questão fiscal e na reunião do Federal Reserve, que na quarta-feira decide sobre os juros básicos dos EUA. Na reta final, vale notar, o recuo das taxas futuras diminuiu, na medida em que o dólar ganhou um pouco mais de força diante do real e também com a desmontagem de posições por parte de investidores que operaram no 'day trade'.

As taxas dos DIs iniciaram o dia em baixa, acompanhando a trajetória do dólar no início do pregão, mas chegaram a subir pontualmente, em meio às preocupações em torno da meta fiscal de 2015, cuja revisão era esperada para a sexta-feira passada (23). Segundo o ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República, Ricardo Berzoini, ainda não há definição sobre o tamanho do déficit das contas públicas neste ano. O prazo final para envio do novo número ao Congresso é 22 de novembro.

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Os prêmios voltaram a cair com a indicação do Tesouro sobre as mudanças na emissão de títulos de longo prazo. Segundo o coordenador-geral de operações da dívida pública do Tesouro, José Franco, as taxas de papéis longos estão "um pouco elevadas". Ele informou que, no caso das NTN-Bs, o Tesouro está disposto a ofertar mais títulos com vencimento em 2023, em detrimento dos que vencem em 2035 e 2055. O coordenador afirmou ainda que o Tesouro tomou a decisão estratégica de não pressionar o mercado, o que significa emitir menos papéis prefixados e eventualmente mais Letras Financeiras do Tesouro (LFT), que são pós-fixadas.

Apesar da sinalização do Tesouro, houve pouca alteração na curva de juros, que ainda mostra inclinação significativa entre os vencimentos intermediários e longos, num sinal de cautela do investidor. Nos negócios na BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2016 terminou o horário regular com taxa de 14,260%, ante 14,263% no ajuste de sexta-feira. O DI para janeiro de 2017 fechou em 15,32%, de 15,35%. O contrato com vencimento em janeiro de 2021 teve taxa de 15,92%, ante 15,96% no ajuste anterior.

A expectativa em torno da reunião do Fed, na quarta-feira, também trouxe influência para os negócios. Diante dos sinais de fraqueza da economia mundial, prevalecem as apostas de que o BC dos EUA vai adiar para 2016 o início da normalização dos juros. Essa percepção favoreceu a queda do dólar ante algumas divisas e dos juros dos Treasuries.

As taxas dos contratos futuros de juros subiram nesta sexta-feira (9) em meio a ajustes técnicos após os recuos recentes. O movimento ocorreu a despeito de, no segmento de câmbio, o dólar à vista ter recuado 1,55% ante o real, aos R$ 3,7510.

Ainda pela manhã, quando não tinham uma direção firme, as taxas dos contratos futuros de juros foram impulsionadas por um equívoco de negociação de uma corretora local, que levou as taxas para cima (houve compra de taxa e venda de PU). Estrangeiros viram o movimento e aproveitaram para zerar algumas posições na renda fixa brasileira, o que amplificou a pressão.

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Passado este momento, as taxas ainda se mantiveram em alta na maior parte dos vencimentos, mesmo porque já haviam recuado bastante nos últimos dias, o que sugeria certa recomposição de prêmios.

No fim da sessão regular, a taxa do DI para janeiro de 2016 marcou 14,32%, ante 14,321% do ajuste de ontem, enquanto o vencimento para janeiro de 2017 indicou 15,56%, ante 15,23%. Na ponta mais longa, o contrato para janeiro de 2021 marcou 15,65%, ante 15,32%.

Pela manhã, destaque para a divulgação do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) da primeira prévia de outubro. O indicador mostrou alta de preços de 1,64%, ante 0,56% da primeira leitura de setembro. No ano, o IGP-M acumula ganhos de 8,09% e, em 12 meses, avanço de 9,82%.

Os futuros de petróleo começaram a semana em tom negativo, com os investidores mais uma vez preocupados com a questão da oferta global excessiva e com o desempenho da economia mundial.

Embora o excesso de oferta tenha perdido um pouco da força, após a produção dos EUA começar a cair de níveis recordes, outros países continuam bombeando petróleo em forte ritmo. Com isso, a oferta excessiva supera mais de 1 milhão de barris por dia, a 93 milhões de barris por dia.

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Ao mesmo tempo, temores causados pela desaceleração da China e seus possíveis efeitos na economia mundial pioram as perspectivas de uma recuperação liderada pela demanda. O indicador mais recente do gigante asiático mostrou queda anual de 8,8% no lucro do setor industrial, bem maior que o declínio de 2,9% visto em julho.

Além disso, o Fundo Monetário Internacional (FMI) publica relatório macroeconômico nesta manhã e a expectativa é que a entidade corte suas projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) global para este e o próximo ano.

Às 7h33 (de Brasília), o Brent para novembro caía 1,52%, a US$ 47,86 por barril, na plataforma eletrônica ICE, em Londres, enquanto o petróleo para o mesmo mês negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex) recuava 1,60%, a US$ 44,97 por barril. Fonte: Dow Jones Newswires.

A reunião da presidente da República, Dilma Rousseff, com deputados da base aliada nesta manhã da quinta-feira (17) tem a participação de dez lideranças, além dos ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Ricardo Berzoini (Comunicações). Na pauta está o pacote de ajuste fiscal anunciado pelo governo na última segunda-feira, 14.

Os parlamentares levam sugestões à presidente, que deve apresentar respostas às reivindicações apresentadas na última terça-feira (15), quando houve outro encontro com a base. A reunião começou às 9h40.

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Estão presentes o deputado Aluísio Mendes, líder do PSDC; deputado Domingos Neto; líder do PROS; deputado Eduardo da Fonte, líder do PP; deputada Jandira Feghali, líder do PC do B; deputado José Guimarães, líder do governo da Câmara; deputado Leonardo Picciani, líder do PMDB; deputado Marcelo Aro, líder do PHS; deputado Maurício Quintela Lessa, líder do PR; deputado Rogério Rosso, líder do PSD; e deputado Ságuas Moraes, vice-líder do PT.

De acordo com o jornal o Estado de S. Paulo, na tentativa de salvar o pacote de medidas para reverter o rombo de R$ 30,5 bilhões no Orçamento do ano que vem, Dilma admitiu a possibilidade de alterar pontos cruciais da proposta. O Planalto teria recuado na suspensão do reajuste do funcionalismo, no direcionamento das emendas parlamentares e na diminuição de recursos do Sistema S.

Se, ao fim das negociações com Congresso e entidades empresariais, o Planalto abrir mão, por exemplo, da integralidade dessas medidas, pode diminuir em até R$ 14,6 bilhões a meta dos cortes, estimada em R$ 26 bilhões. O passo atrás do Executivo na negociação com o Congresso também pode comprometer outros R$ 6 bilhões dos R$ 45,6 bilhões previstos como elevação de receita.

Os ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa, são ouvidos neste momento na Comissão Mista de Orçamento (CMO) no Congresso.

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), optou por não participar de um encontro que acontece nesta quarta-feira, em Brasília, com todos os governadores do país para discutir as medidas anunciadas pelo Governo Federal que visam reequilibrar a máquina pública e atingir um superávit primário de 0,7% do PIB em 2016. 

Antes de se posicionar diante dos outros chefes estaduais, Câmara e os outros dois governadores do PSB – Ricardo Coutinho, da Paraíba, e Rodrigo Rollemberg, do Distrito Federal – decidiram que vão ouvir a bancada federal e a direção nacional da legenda.  A deliberação sobre o ajuste pretendido e a decisão dos socialistas só deve ocorrer até o final da próxima semana. 

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Na avaliação do governador Paulo Câmara, “o momento atual exige muita análise sobre as opções disponíveis, diante da grave crise econômica e política do Brasil”. Até o fim da noite dessa terça-feira (15), a assessoria de imprensa do gestor havia confirmado a presença dele na reunião dos governadores nesta quarta, no entanto, por um motivo não revelado, o socialista voltou atrás. 

A reunião desta quarta, foi convocada pelos gestores estaduais que englobam a base governista. Uma das medidas adotadas pela União é a recriação da CPMF, proposta que alguns governadores querem alterar. O governo sugeriu uma alíquota de 0,20% e a proposta dos chefes estaduais é de que o imposto vá para 0,38%, os 0,18% a mais seria repartido entre os estados. 

Paulo Câmara já se posicionou anteriormente contrário à retomada da CPMF. Para ele, a medida “não tem ressonância popular” e deve ser melhor avaliada. 

A exemplo do dólar, os juros futuros também terminaram a sessão desta segunda-feira (14),, nas mínimas, embalados pela expectativa em torno das medidas do governo na área fiscal como forma de evitar novos rebaixamentos da nota soberana do País. Ao término da sessão regular, o DI janeiro de 2017 projetava 14,93%, de 15,15% no ajuste de sexta-feira. O DI janeiro de 2019 passou de 15,22% para 15,03% e o DI janeiro de 2021 terminou em 14,95%, ante 15,11%.

Mais precisamente, os investidores especularam em cima do tamanho do novo corte orçamentário de 2016 que o governo anunciaria esta tarde, em entrevista coletiva dos ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa. O dólar à vista encerrou em baixa de 1,55%, na mínima de R$ 3,8190.

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Até o início da tarde, o mercado trabalhava em cima da hipótese de um corte do Orçamento em torno de R$ 20 bilhões, mas ao longo da etapa vespertina ganharam força rumores sobre um número ainda maior, de até R$ 26 bilhões. A partir de então, os juros, que vinham em baixa desde o período da manhã, foram às mínimas.

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