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Pompa, esplendor e um concurso de sobremesas protagonizarão as festividades, previstas para 2 a 5 de junho, para celebrar o jubileu de platina, ou seja, os 70 anos de reinado, de Elizabeth II, anunciou o Palácio de Buckingham nesta segunda-feira (10).

Elizabeth Alexandra Mary Windsor foi nomeada rainha em 6 de fevereiro de 1952, com apenas 25 anos, após a morte de seu pai George VI.

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Nesta data de 2022, a soberana de 95 anos se tornará a primeira monarca britânica a alcançar os 70 anos de reinado, agora à frente de 15 países da Commonwealth, depois que Barbados se declarou república em novembro.

Para celebrar a ocasião, o Palácio de Buckingham anunciou quatro dias de festas que começarão em 2 de junho, aniversário da coroação de Elizabeth II em 1953 na Abadia de Westminster, na primeira e até agora única cerimônia deste tipo televisionada no Reino Unido.

Entre as iniciativas anunciadas há duas que buscam marcar este dia histórico na memória.

Uma delas, nomeada "Jubilee Green Canopy", permitirá plantar 60.000 árvores em todo o país em 2022.

A outra consistirá em um concurso nacional, aberto a todos os profissionais e fãs de confeitarias maiores de oito anos, "para criar uma nova sobremesa dedicada à rainha".

Os cinco finalistas vão elaborar sua receita para um júri, que contará com o chefe de cozinha do palácio.

A receita ganhadora será disponibilizada ao público para ser reproduzida em festas de bairro e percorrer "as gerações futuras".

Com essa celebração pomposa, a monarquia britânica, recentemente ofuscada pela degradação da saúde da monarca, que soma-se a vários escândalos dentro da família real, espera gerar notícias positivas e melhorar sua imagem.

Lançando um fim de semana de quatro dias, com quinta e sexta-feira declarados feriados para a ocasião, as celebrações começarão com um desfile pelo centro de Londres.

Mais de 1.000 soldados, cavalos e músicos marcharão no tradicional Trooping the Colour, que costuma comemorar anualmente o aniversário da rainha, mas não é realizado desde o início da pandemia após ser cancelado em 2020 e 2021.

Depois, perpetuando uma tradição centenar, 1.500 povoados e cidades do país, os territórios ultramarinos e os países da Commonwealth acenderão um 'caldeirão' para celebrar o jubileu.

Em 3 de junho acontecerá uma cerimônia religiosa na Catedral St Paul de Londres.

No dia seguinte, o Palácio de Buckingham receberá um grande show no qual participarão "as maiores estrelas do mundo para celebrar alguns dos momentos mais importantes do reinado".

E em 5 de junho estão previstas mais de 200.000 "festas de bairro" organizadas por voluntários em todo o país.

As festividades serão encerradas com um grande desfile em Londres que contará com "teatro, circo, música e arte de rua".

O poderoso sultão de Brunei celebrou nesta quinta-feira com pompa seus 50 anos de reinado, neste pequeno e rico Estado petroleiro do Sudeste Asiático, desfilando em uma carruagem dourada, antes de presidir uma cerimônia luxuosa em seu palácio.

Dezenas de milhares de pessoas se reuniram nas ruas da capital, Bandar Seri Begawan, com bandeiras e fotos do sultão Hasanal Bolkiah, um dos homens mais ricos do planeta, que percorreu a cidade ao lado da esposa em uma carruagem real.

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Grupos folclóricos participaram no desfile, que foi o ponto alto de duas semanas de celebrações em homenagem ao monarca, que perde apenas para a rainha Elizabeth II da Inglaterra em tempo no posto.

No meio a multidão, Melisa Ibrahim mostrou sua admiração pelo sultão, de 71 anos.

"Sua Majestade cuida da população, de seu bem-estar, educação e saúde. Tudo é subsidiado pelo governo, então estamos muito, muito agradecidos", declarou a funcionária de uma companhia aérea.

Desde a abdicação do pai em 1967, Hasanal Bolkiah reina neste pequeno país tropical, que fica na costa norte da ilha de Bornéu e tem grandes reservas de combustíveis.

Bilionário, o sultão é proprietário da rede de hotéis Dorchester Collection, que tem alguns dos estabelecimentos mais luxuosos de Paris, Londres, Milão, Roma e Los Angeles.

As polêmicas, no entanto, marcaram seus anos de poder, como em 2014, quando introduziu a lei islâmica da sharia, que provocou uma onda de indignação no mundo e pedidos de boicote aos hotéis do sultão.

A legislação no país, de maioria muçulmana, prevê a amputação de membros por furto, a flagelação por consumo de álcool ou aborto e apedrejamento em caso de adultério.

Nos anos 2000, uma disputa familiar revelou a vida de grande ostentação do irmão mais novo do sultão, o príncipe Jefri Bolkiah. Este foi acusado de manter um harém de amantes ocidentais e de chamar seus iates de luxo "Tits" ("tetas", em inglês).

As comemorações pelos 50 anos de reinado de Hasanal Bolkiah foram uma das poucas oportunidades de diversão da população no país, de 400.000 habitantes, onde a vida noturna é quase inexistente e as bebidas alcoólicas estão proibidas.

No início das cerimônias, o sultão, acompanhado pela esposa, Anak Hajah Saleha, passou em revista a guarda de honra de sua residência. O palácio, com uma cúpula dourada, é o maior do mundo, com 1.800 aposentos, uma garagem para mais de 100 carros e estábulos.

Os festejos devem prosseguir na sexta-feira com a presença de governantes de países do sudeste asiático e do Oriente Médio. Entre os convidados estão a dirigente de fato de Mianmar, Aung San Suu Kyi, e o presidente filipino, Rodrigo Duterte.

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