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Dois jornalistas franceses que rodam o mundo produzindo conteúdo para uma revista guianense cultural desembarcaram em Belém para a realização de uma ampla cobertura jornalística sobre a região. O público presente em palestra que ocorreu no ultimo dia 17, na Aliança Francesa, em Belém, pôde conferir o trabalho realizado pela equipe do periódico.

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A jornalista Marion Briswalter, que já atuou nas equipes dos principais jornais da França, como o Liberátion e Le Monde, disse como acontece o processo de produção. “Antes de vir para Belém, a gente colheu informações sobre as reportagens que queremos fazer, como a Cabanagem (revolução popular ocorrida no Pará no século XIX), as frutas amazônicas, tudo isso pela internet. Depois, em Belém, a gente entrou em contato com as pessoas, para fazer as reportagens’’, contou a jornalista.

O editor-chefe Pierre-Olivier Jay adiantou alguns pontos que a revista deve abordar em sua próxima edição: “Nós vamos nos concentrar em alguns temas que dizem respeito a aspectos históricos como a Cabanagem e também aspectos da imigração japonesa”.

A revista Une Saison en Guyane, cuja tradução livre é Uma temporada em Guyana, é distribuída internacionalmente. São nove mil exemplares mensais enviados para a França metropolitana e territórios ultramarinos, como Antilhas, Ilha da Reunião, Nova Caledônia e Polinésia Francesa. A edição número 20 abordará temas sobre a região pela terceira vez e deve ser publicada em fevereiro de 2018.

Por Ariela Motizuki (com apoio de Erick Fonseca).

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Um repórter da CNN e sua equipe resgataram um homem que entrou com caminhonete em uma área inundada em Beaumont, no Texas, nesta quarta-feira (30). O jornalista Drew Griffin se preparava para entrar ao vivo no momento do ocorrido.

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“Nós literalmente acabamos de resgatar esse rapaz”, ele disse quando entrou ao vivo. Ele cobria as inundações em decorrência do Furacão Harvey.

Ainda ofegante, Drew Griffin entra ao vivo narrando o fato, mas também checando se a vítima, Jerry Sumrall, estava machucado. “Você está bem? Seu coração está ok? Você está vivo, senhor, você esta vivo”, disse Griffin.O motorista não se feriu.

“Não houve tempo para ligar pro 911 [telefone de emergência]. Ele estava afundando na ravina”, disse o repórter ainda com a corda utilizada no resgate nas mãos. Antes de ir embora, o resgatado disse ao vivo: “Eu queria agradecer esses rapazes por salvar minha vida”. 

No YouTube, muitas pessoas acusam o vídeo de ser falso e que a vítima não parecia desesperada como a situação exigiria. "Querem culpar Trump pela ravina", disse um. O presidente dos Estados Unidos é um grande crítico da CNN, a quem ele acusa de fazer matérias falsas. 

O especial multimídia 'Infância sem cor', produzido pelo LeiaJá, foi o grande vencedor da etapa regional do Prêmio MPT de Jornalismo, edição 2017. As reportagens que retratam a origem e as consequências do trabalho infantil foram escolhidas como a melhor do Nordeste, na categoria Webjornalismo. Integram o especial os repórteres Nathan Santos, Geraldo de Fraga e Martina Arraes, além dos fotojornalistas Paulo Uchôa e Brenda Alcântara. Raphael Brandão foi responsável pela criação e visual do site, enquanto Raphael Sagátio foi pós-produção.

A cerimônia de entrega do prêmio foi realizada na noite desta quinta-feira (18), na sede do Ministério Público do Trabalho (MPT), em Brasília. De acordo com o MPT, mais de 400 trabalhos de todo o Brasil foram inscritos nesta edição, dos quais, 34 foram premiados. As categorias são Jornal Impresso, Revista Impressa, Radiojornalismo, Telejornalismo, Webjornalismo, Fotojornalismo, Universitário e Repórter Cinematográfico.

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O grande objetivo do Prêmio MPT de Jornalismo é reconhecer reportagens que retratam fraudes trabalhistas ou descrevem a realidade dos trabalhadores brasileiros; São cerca de R$ 400 mil distribuídos entre os ganhadores. Em cada categoria, foram premiados trabalhos por região e a nível nacional, bem como houve duas grandes premiações: Fraudes Trabalhistas e Prêmio Especial. Todos os vencedores podem ser conhecidos no site do MPT.

Representando o LeiaJá na cerimônia, o jornalista Nathan Santos comemorou o resultado, mas também chamou a atenção para a seriedade do trabalho infantil. "A felicidade é enorme pela conquista, porque é um prêmio nacional e importante para a imprensa brasileira. Toda equipe que participou do especial é valiosa. As reportagens revelam casos tristes de trabalho infantil, um problema que a gente percebe em cada esquina brasileira. Por trás disso, há sérios resquícios de pobreza", comentou Nathan Santos.

O jornalista Geraldo de Fraga também destacou a importância da premiação. "Para mim é muito importante porque é o meu primeiro prêmio como repórter. Mais do que a premiação em si, existe a certeza de um trabalho importante e que faz a diferença, contando a situação do trabalho infantil nas ruas do Recife. Ainda é um fato alarmante. Como abordamos no especial, é algo que se integrou ao cenário da cidade", declarou Geraldo de Fraga.

O fotojornalista Paulo Uchôa deu detalhes dos desafios de registrar crianças em situação de trabalho infantil. "Ver menores nos sinais de trânsito, nas ruas, tornou-se uma situação rotineira, porém, nunca será tratada com normalidade. Participar do projeto me deu uma possibilidade ainda maior de enxergar o problema com a certeza de que há esperança", falou Uchôa. 

Com seis anos de história, o LeiaJá tem se destacado em premiações locais e nacionais. Algumas das nossas conquistas foram os Prêmios Correios de Jornalismo, Sebrae por duas vezes, Fecomércio 2017, além de inúmeras matérias finalistas em premiações como Cristina Tavares, Urbana de Jornalismo, CNT e Abrafarma.

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) emitiu uma nota hoje (8) explicando os termos da contratação do consórcio ARGEPLAN/CONCREMAT, após reportagem exibida pelo Fantástico, no domingo. Segundo o comunicado, “o TJSP disse que a contratação foi feita mediante licitação, vencida licitamente, em 2013 pela associação das duas empresas, e não previa a construção de nenhum prédio novo”.

Na reportagem, a produção do programa de TV procurou o escritório da ARGEPLAN, empresa que tem como sócio o ex-coordenador de campanha de Michel Temer, João Baptista Lima Filho, conhecido como Coronel Lima, e que foi citado por executivos da JBS no caso de pagamento de propina. Segundo a reportagem, o consórcio recebeu R$ 151 milhões para acompanhar projetos de 36 novos fóruns e R$ 168 milhões para construção de Angra 3, usina nuclear para geração de energia.

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Segundo a nota do TJSP, o orçamento do órgão não comportava a construção de novos prédios, então a execução dos valores contratuais se voltaram para a manutenção dos prédios e dependências dos fóruns já existentes. “Nos quarenta e oito meses de sua vigência (trinta e seis meses originais e mais doze da prorrogação), foram pagos, pelos trabalhos efetivamente prestados, o valor de R$ 49.362.242,14”, diz o comunicado, “Já está em curso procedimento para nova licitação desse objeto contratual tendo em vista que se aproxima o término do prazo legal de vigência” completa o documento assinado pelo presidente do TJSP, Paulo Dimas de Bellis Mascaretti.

Ao comentar uma matéria publicada pela Folha de S. Paulo, o prefeito paulista, João Doria (PSDB), nesta sexta-feira (7), voltou a tecer críticas ao Partido dos Trabalhadores (PT). Segundo a reportagem, as doações de empresas privadas para a Prefeitura, tão divulgadas pelo tucano, teriam sido empacadas e apenas 8% do valor prometido pelo prefeito teriam sido efetivados. 

Em vídeo publicado na sua página do seu Facebook, Doria diz que busca apoio desinteressado das empresas que querem ajudar a cidade. “É que vocês nunca viram isso ou então viram aquilo que o PT faz ao longo de toda a sua existência: que é pedir, roubar e comprometer. Comigo é diferente, as solicitações são feitas com toda a transparência, absoluta transparência para permitir que a empresa possa ser reconhecida pela sua cidadania”, disparou. 

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O gestor explicou que são mais de cem empresas cooperando, mas que há burocracias a serem cumpridas. “Na medida que solicitamos, publicamos. Dessa publicação até a efetivação, há um tempo a ser cumprido naturalmente, inclusive as doações e isso o repórter não indicou na sua matéria”, se defendeu. 

“Ora-me, faça-me o favor, pode fazer críticas, é natural e é normal. Quem está na função pública, está sujeito a receber críticas, mas sejam justos e sejam corretos. Na próxima matéria, pesquisem melhor”, cravou. 

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Na manhã desta sexta-feira (16), uma repórter da TV Aratu, afiliada do SBT na Bahia, foi agredida durante uma gravação. Ticiane Bicelli estava com a equipe no bairro de Calçada, fazendo uma matéria sobre cobrança no uso de banheiros do local, quando uma mulher, ainda não identificada, a abordou. Em seguida, a mulher atacou Ticiane, com arranhões e agressões físicas.

A repórter teve ferimentos na boca. Além dela, o cinegrafista que a acompanhava, Liberato Santana, também foi agredido. Os equipamentos usados para a gravação foram danificados com o ocorrido. A equipe registrou queixa na 3ª Delegacia Territorial. Segundo informações do Aratu Online, duas mulheres estão envolvidas no caso. 

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Um robô fez sua estreia em um jornal chinês com um artigo de 300 caracteres escrito em apenas um segundo, dizem os cientistas. A matéria, publicada no noticiário Southern Metropolis Daily, com sede em Guangzhou, é focada em dicas sobre um festival de primavera local.

O robô Xiao Nan levou apenas um segundo para terminar de escrever o artigo, e é capaz de redigir contos e relatórios mais longos, de acordo o professor da Universidade de Pequim, que lidera a equipe estudando e desenvolvendo essa tecnologia, Wan Xiaojun.

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"Quando comparado com os repórteres da equipe, Xiao Nan tem uma capacidade de análise de dados mais forte e é mais rápido em escrever histórias", disse ele. "Mas isso não significa que os robôs inteligentes em breve serão capazes de substituir completamente os repórteres", disse Xiaojun, citado pelo jornal China Daily.

No momento, os robôs não conseguem conduzir entrevistas, rebater argumentos de um entrevistado ou selecionar um ângulo em uma reportagem baseado em informações, disse o pesquisador. "Mas os robôs serão capazes de atuar como um suplemento, ajudando jornais e meios de comunicação relacionados, bem como editores e repórteres", opina.

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A rádio Unama FM, 105.5 foi a vencedora do IV Prêmio Hamilton Pinheiro de Jornalismo, na categoria Rádio Jornalismo. O resultado foi divulgado na noite de quinta-feira (18), com a presença do presidente do Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral), José Fernandes Gomes Jr, e da presidente do Sindicato dos Jornalistas no Estado do Pará (Sinjor-PA), Roberta Vilanova, além de diretores de ambas instituições, jornalistas e convidados. A Unama FM ainda ficou em terceiro lugar na classificação geral do Prêmio. A reportagem premiada foi “Estudantes fabricam cabides de alumínio”, com reportagem de Celso Freire e produção de Rodolfo Marques.

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O tema do concurso jornalístico foi “Conhecimento e Mineração. Forças que transformam o mundo.”. O objetivo do Prêmio é estimular, divulgar e prestigiar matérias jornalísticas veiculadas na imprensa brasileira que abordem assuntos da atividade mineral desenvolvida pelas empresas instaladas no Estado do Pará, tais como crescimento econômico, produção, sustentabilidade, projetos sociais, geração de emprego e renda, exportação, filantropia, dentre outros com foco voltado para o crescimento econômico da região. O prêmio tem também a finalidade de contribuir para o melhor entendimento, pela sociedade e pelo poder público, sobre a importância das atividades e da função social da imprensa.

Segundo o jornalista Celso Freire, que também já ganhou outros prêmios durante sua carreira, o sucesso da vitória é dividido com todos que fazem a emissora. “Ninguém faz rádio sozinho. Trabalhamos sempre em conjunto para que as coisas saem sempre da melhor forma possível”, disse ele, que aproveitou a oportunidade para agradecer o empenho dos companheiros de trabalho, os diretores e os coordenadores da emissora.

Matéria premiada - A reportagem “Estudantes fabricam cabides de alumínio” foi exibida no dia 27 de outubro de 2016, dentro do programa Rádio Jornal 30 Minutos, na Unama FM 105.5. A matéria premiada falou sobre os estudantes da Escola Estadual Vereador Raimundo de Sousa Coelho, em Juruti, no oeste paraense,  que gerenciam sua própria empresa. A experiência está sendo proporcionada pelo programa Miniempresa, realizado pela Alcoa como parte de suas ações de responsabilidade social do empreendimento de mineração de bauxita no município. Vinte e cinco estudantes tiveram a oportunidade de comandar uma minifábrica de cabides de alumínio. Abaixo, ouça a reportagem premiada.

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Da redação do LeiaJá Pará.

O Portal LeiaJá é um dos finalistas do segunda edição do Prêmio Abrafarma de Jornalismo, realizado pela Associação Brasileira de Farmácias. A reportagem “Um remédio contra a crise”, produzida pelos jornalistas Nathan Santos e Thiago Graf, publicado no dia 04 de outubro deste ano, foi o único trabalho na plataforma de internet na lista final da disputa.

Ao todo, a Abrafarma recebeu inscrições de 70 trabalhos, nas modalidades de rádio, impresso, online, revista e televisão. Desse total, apenas 10 finalistas foram escolhidos. Todos eles tiveram que abordar o potencial do varejo farmacêutico nacional, que vive um grande momento em 2016 e tem a expectativa de faturar cerca de R$ 80 bilhões no próximo ano.

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“Um remédio contra a crise” mostra os fatores que fazem do ramo farmacêutico um sucesso mesmo neste período de crise. Relacionado a isso, a reportagem ainda traz relatos de pessoas que estão sendo beneficiados por esta maré positiva e conseguindo mudar de vida.

“Resolvemos fazer esta reportagem porque constatamos inúmeras inaugurações de farmácias, mesmo neste período de crise econômica. Mas, quando começamos a apuração, percebemos que não se tratava de abrir loja só para vender remédio. O contexto de uma farmácia hoje é de um espaço que também oferece saúde e bem estar”, ressalta Nathan Santos. “Esse especial foi planejado de forma minuciosa, desde a linha a ser abordada até a montagem da estrutura multimídia da matéria no portal, que é a última parte antes da publicação. O trabalho em equipe também foi um diferencial para que o material chegasse a esse resultado”, complementa Thiago Graf, explicando que o material também contou com as imagens em vídeo de Chico Peixoto, edição de vídeo de Bruno Araújo e Paulo Uchôa, além das artes de Raphael Sagatio. O resultado da disputa está previsto para ser divulgado na próxima semana.

Neste ano, o LeiaJá foi finalista dos Prêmios Urbana de Jornalismo, com o especial 'Quem dirige o meu busão', e Cristina Tavares, com o trabalho 'Vaqueiros - a Luta e a Lei'. O Portal já foi o grande vencedor, em duas oportunidades, do Prêmio Sebrae de Jornalismo, além de conquistar a premiação do Correios de Jornalismo

A revista americana Rolling Stone e uma de suas jornalistas foram condenadas a pagar 3 milhões de dólares a uma funcionária da Universidade da Virgínia difamada em uma matéria sobre um estupro coletivo que nunca ocorreu.

Nicole Eramo, vice-decana de estudantes, receberá 2 milhões de dólares em indenização da jornalista Sabrina Rubin Erdely e um milhão de dólares da revista, da editora Wenner Media, segundo decisão de um tribunal de Charlottesville, Virgínia.

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Em novembro de 2014, a revista publicou um artigo titulado "Um estupro no campus", que contava a história de uma jovem estudante que denunciava ter sido vítima de um estupro coletivo no local de uma fraternidade de estudantes.

Erdely informava que a estudante havia contactado responsáveis da universidade, mas que estes não haviam investigado as acusações. A jornalista questionava sobretudo Nicole Eramo.

Após a publicação do artigo, uma investigação interna na universidade e uma investigação policial não permitiram encontrar qualquer elemento que corroborasse as acusações.

Verificações do depoimento da jovem colocaram em evidência várias incoerências.

Em abril de 2015, a Rolling Stone se retratou oficialmente.

A revista e a autora do artigo foram denunciadas por difamação por Nicole Eramo.

Na sexta-feira, um júri convocado pela corte federal do distrito oeste de Virgínia (leste) determinou a culpa das duas partes questionadas, assim como o caráter intencional para a maioria dos atos que incriminavam Eramo.

No dia 15 de outubro, o modelo catarinense Paulo Ricardo Evangelista Mantovani, de 28 anos, foi preso no Aeroporto do Recife com 3,3 kg de haxixe em sua mochila, divididos em 120 pacotes. Como foi preso em flagrante, ele passou pela audiência de custódia. Lá, o modelo foi liberado para responder ao processo em liberdade.

A liberação do modelo causou um debate nas redes sociais e nos próprios grupos da imprensa. A Justiça Federal em Pernambuco (JFPE) se manifestou através de nota dizendo que o magistrado que optou pela soltura levou em conta a quantidade de droga transportada, o fato do flagrante haver colaborado com as investigações e a comprovação de que ele possui endereço fixo e profissão definida.

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Apesar de a imprensa ter cobrado a prisão do modelo, o LeiaJá ouviu especialistas que defendiam a opinião de que o acusado realmente deveria ser solto. O que chamava a atenção dos especialistas, na verdade, é que muitas pessoas em situações semelhantes às de Mantovani têm a prisão preventiva decretada. Essas pessoas geralmente são negras, pobres, moradoradas das periferias. No vídeo abaixo, você pode conferir o debate sobre as audiências de custódia, seus indícios de seletividade, preconceito, erros e acertos. 

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A conquista de uma medalha olímpica pode render muito mais do que a realização esportiva. Reportagem publicada na última semana pela BBC Brasil mostra que os atletas brasileiros que sobem ao pódio nos Jogos do Rio também podem ser premiados com recursos financeiros. De acordo com o levantamento feito na matéria, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) informou que os valores são oriundos de patrocinadores do evento.

De acordo com a BBC, cada atleta brasileiro que subir ao pódio, independente da medalha, receberá R$ 35 mil. Em relação às vitórias em equipe, a quantia destinada é de R$ 17, 5 mil. Mas segundo a matéria, o futebol nacional, após ter conquistado o saudoso ouro olímpico, deve receber um valor maior: a estimativa é de R$ 330 mil para cada jogador.

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A reportagem BBC Brasil ainda mostra que a política de premiações acontece também em outros países. Segundo a matéria, em Cingapura, por exemplo, atletas que ganham ouro recebem 753 mil dólares, enquanto os italianos deverão ganhar 164 mil dólares por medalha.

A apuração conta também que o México oferece em dólares 160 mil, 109 mil e 55 mil para ouro, prata e bronze, respecativamente. Os argentinos também diferenciam por medalha e prometem pagar em dólares: 75 mil, 35 mil e 25 mil.

Para acompanhar todas as informações dos Jogos do Rio, veja a página especial da Olimpíada que o LeiaJá preparou. Confira no hotsite o quadro geral de medalhas.

 

A revista britânica The Economist que chega neste fim de semana às bancas diz que o presidente em exercício, Michel Temer, conseguiu renovar os ânimos na economia "apenas por não ser a senhora Rousseff". A publicação, no entanto, afirma também que o governo interino aumentou os gastos e aliviou dívidas dos Estados. "Assessores dizem que essa generosidade vai comprar apoio político para as reformas fiscais", diz a reportagem.

A reportagem da publicação sobre o Brasil intitulada "O único caminho é para cima" diz que a recessão continua no País, mas que a economia começa a dar alguns sinais de reação. "O mercado tem melhorado desde que ele assumiu o comando. Mais pró-negócios que a presidente de esquerda e mais astuto em lidar com o Congresso, o senhor Temer promete reformas para aumentar a confiança", diz a revista.

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A publicação destaca o esforço reformista do presidente em exercício, mas aponta para uma contradição: o relaxamento das condições fiscais. "O senhor Temer quer alterar a Constituição para congelar os gastos do governo em termos reais e para reformar as pensões generosas demais. Até agora, porém, ele aumentou gastos", diz a revista, ao lembrar que o rombo fiscal previsto pelo governo interino é maior que o previsto por Dilma Rousseff e que o governo Temer aumentou os salários dos servidores públicos e também aliviou a dívida de Estados.

"Assessores do senhor Temer dizem que essa generosidade vai agora comprar apoio político para as reformas fiscais uma vez que a senhora Rousseff for afastada do cargo. Os mercados acreditam nisso e o custo do seguro contra calote dos títulos do governo caiu. Mas esses aplausos acabarão a não ser que o senhor Temer consiga superar esse elevado desafio que ele colocou para si e para o País", diz a revista.

Enquanto a economia espera a execução das reformas, a publicação cita alguns sinais incipientes de reação da atividade como o aumento de 18% na importação de bens de capital, aumento da produção industrial pelo quarto mês seguido, queda dos estoques e estabilização no movimento nas estradas. Apesar desses sinais, a reportagem diz que "a economia ainda não está em boa forma". O texto nota que indicadores como o desemprego devem piorar ainda mais nos próximos meses e investidores têm demonstrado cautela como, por exemplo, no leilão frustrado da Celg.

O ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), quer investigar o vazamento da delação premiada firmada pelo senador e ex-líder do governo Delcídio Amaral (PT-MS). Nesta quinta-feira, dia 3, a revista IstoÉ publicou trechos dos depoimentos do parlamentar, nos quais o petista afirma a investigadores que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, alvo da 24ª fase da Lava Jato nesta sexta-feira, 4, e a presidente Dilma Rousseff se envolveram diretamente em tratativas para atrapalhar o andamento das investigações.

A intenção de Teori Zavascki, segundo fontes do Tribunal, é pedir que a Procuradoria-Geral da República (PGR) apure o vazamento das informações sigilosas. A delação de Delcídio ainda não foi homologada pelo ministro, o que deve ocorrer nos próximos dias.

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O procedimento de análise do acordo de colaboração é visto com naturalidade no Tribunal, que já homologou as delações de outros investigados que citaram autoridades com foro privilegiado. As primeiras delações homologadas por Teori na Lava Jato foram as declarações do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef, em 2014.

Em fevereiro, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou alterações em resolução que trata de investigações criminais. Pelo novo texto, os juízes devem instaurar apuração sobre vazamento de dados e informações sigilosas.

A divulgação precoce das informações sobre a delação de Delcídio, antes do fim do sigilo e da homologação, irritou o relator da Lava Jato na Corte e também a Procuradoria-Geral da República. Investigadores consideram que o vazamento é um obstáculo para o andamento da apuração - já que possíveis investigados tomam ciência de que seus nomes foram citados e podem, por exemplo, esconder possíveis provas.

O incômodo com o vazamento da delação fez com que PGR e Supremo silenciassem sobre o caso ontem. As declarações bombásticas do senador eram tema único nas rodas de conversa da cerimônia de troca do ministro da Justiça no Palácio do Planalto na manhã de quinta-feira. Exceto em uma: o grupo de procuradores da República que trabalha nas investigações de políticos implicados na Lava Jato tentava ignorar os debates sobre o tema.

"Não sei de nada", diziam os integrantes do grupo de trabalho criado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e designado para ouvir e definir a estratégia de investigação de parlamentares no esquema. Janot seguiu ontem a mesma linha e preferiu não comentar o caso, mesmo procedimento adotado por Teori Zavascki, que deixou ontem a Corte "sem nada a declarar" sobre o vazamento.

A presidente Dilma Rousseff atuou, antes de sua reeleição, para flexibilizar uma regra de concessão de financiamentos do BNDES em favor da Andrade Gutierrez, aponta reportagem publicada pela revista Época desta semana. De acordo com a publicação, após a liberação de um financiamento de US$ 320 milhões para a construção de uma barragem em Moçambique, a empreiteira doou R$ 20 milhões para a campanha de reeleição da presidente.

Documentos obtidos pela revista mostram que, em março de 2013, Dilma teve uma reunião com o presidente de Moçambique, Armando Guebuza, na qual o governante do país africano questionou as exigências do BNDES para conceder o financiamento. Os recursos só poderiam ser liberados mediante à abertura de uma conta bancária de Moçambique numa economia com baixo risco de calote, o que Guebuza não concordava. Dilma teria se colocado à disposição para "resolver o assunto".

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Segundo a Época, um mês depois, em Brasília, o Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex) - comandado naquele momento por Fernando Pimentel, então ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - aprovou a flexibilização do empréstimo. O contrato foi assinado em junho de 2014 - já em período de campanha eleitoral - pela Zagope, subsidiária da Andrade Gutierrez investigada pelo Ministério Público Federal por pagamentos de propina.

A revista informa, ainda, que no mês seguinte à assinatura, Edinho Silva, então tesoureiro da campanha presidencial à reeleição de Dilma, fez uma visita à Andrade Gutierrez, em São Paulo. Nove dias após o encontro, a empreiteira transferiu R$ 10 milhões para a campanha de Dilma. Em seguida, a construtora doou mais R$ 10 milhões.

De acordo com a Época, a Presidência da República informou que a Camex toma decisões com total autonomia, sem nenhuma ingerência do governo. Argumentou ainda que as doações não têm relação com as ações de governo. O BNDES afirmou que o controle na concessão dos créditos à exportação se baseia em critérios técnicos. Segundo a Andrade Gutierrez, o procedimento foi regular, informou a revista.

Revolucionário, Paulo Freire é o patrono da Educação no Brasil. Suas ideias inspiraram e inspiram ainda hoje pedagogias de ensino que têm vieses libertadores. Um de seus livros mais conhecidos, chamado Pedagogia do Oprimido, é uma obra que sintetiza todo seu pensamento político educacional. Freire assume a posição idealista de que a educação deveria ser o meio de despertar a consciência crítica dos estudantes, porém observa que o que acontece é que o professor utiliza de seu papel autoritário para oprimir. 

Nesta quarta-feira (23), o Portal LeiaJá dá prosseguimento à série sobre pedagogias alternativas de ensino. A Pedagogia do Oprimido é uma forma de ensino que difere das demais já abordadas por não ser declaradamente adotada em instituições, segundo pedagogos consultados pela nossa reportagem. O que acontece é uma inspiração nos ideais de Freire sobre os métodos educacionais.

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Paulo Freire, que morreu há 18 anos, foi um dos mais influentes educadores do Brasil. Para o pensador, o principal objetivo da educação é levar, às parcelas mais desfavorecidas da sociedade, conscientização. O estudioso afirmou, porém, que o sistema educacional é opressor e o professor não instiga o pensamento crítico, mas sim deposita o conhecimento em um aluno receptível. 

Opressor x oprimido

Segundo Paulo Freire, a condição de opressor coloca o ser humano em um status logicamente elevado na sociedade. Nele, a pessoa que oprime tende a continuar o mesmo patamar de opressão e todo o método de “não pensar”, muito debatido por Freire, é planejado pelos que estão no poder.

Já quem se encontra na situação de oprimido se condiciona naquele ambiente. A pessoa que sofre a opressão não consegue ver-se subjulgada por alguém, já que a forma educacional reforça essa ação. A pedagogia de Freire busca, então, conscientizar o docente para que ele se torne um instigador de pensamentos e não um opressor.

Especialistas

A pedagoga Maria Auxiliadora Diniz, professora da Faculdade Franssinetti do Recife (Fafire), explicou que a pedagogia de Paulo Freire é um sinônimo de revolução, mas que não existe método perfeito. “Cada criança, cada família, se adéqua a um modo de pedagogia. O que Paulo Freire diz é muito importante e deve ser aplica, porém não são todos os que vão se adequar”, explica.

Já a pedagoga da UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau, Bárbara Almeida, explica que tal fundamentação pedagógica é uma forma de libertar o aluno. “O que Freire prega é uma forma em que o opressor vai sair de sua condição de opressão e vai para o mundo do oprimido”, afirma.

Bárbara Almeida também exemplifica isso em sala. “Com esse tipo de pedagogia, uma criança que é introvertida, sai do processo de exclusão e volta seu pensamento para a sociedade. O professor também tem papel fundamental nisso, quando instiga o conhecimento aos alunos, não apenas os ensina de forma unilateral”, disse.

A especialista também diz que tal tática trabalha mais que o pensamento, como também os âmbitos motores e sociais. “Quando uma criança sai da condição de oprimida, ela também apresenta desenvoltura corporal, como também reduz sua timidez, entre outros tipos de benefícios”, conta Bárbara. 

Esse tipo de pedagogia se assemelha a outros exemplos, como os métodos Waldorf e Construtivista. Neles, a criança aprende com vivências do dia a dia. A Pedagogia do Oprimido também explora essa função. “A criança passa a ver o mundo e o que ela aprende como uma coisa conjunta. O que ela vê em sala de aula faz sentido, justamente porque o que o professor trabalha não é uma fórmula pronta, mas de acordo com o dia a dia de cada um”, complementa a pedagoga Bárbara Almeida.

Tal pedagogia é aplicada nas instituições de ensino, segundo Bárbara. “De certa forma [a Pedagogia do Oprimido] é utilizada, embora pouco. Estamos vendo uma mudança cada vez mais crescente e significativa nesse método de ensino tradicional”, finaliza.

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A presidente Dilma Rousseff reagiu e chamou de "factoide de campanha" a revelação feita nesta sexta-feira, 19, pelo jornal O Estado de S.Paulo que os Correios abriram uma exceção para distribuir em São Paulo panfletos da petista sem chancela ou comprovante de postagem oficial. "É um equívoco monumental. Nós pagamos, temos a nota fiscal. Contratamos um serviço que os Correios prestam para qualquer entidade", declarou a presidente.

O jornal mostrou hoje que foram distribuídos 4,8 milhões de panfletos da campanha da petista sem chancela. A estampa, prevista em norma da própria estatal, serve para demonstrar que houve pagamento para o envio, de forma regular, da propaganda eleitoral. Sem ela, é difícil atestar que a quantidade de material distribuído corresponde ao que foi contratado pelo partido.

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Dilma disse hoje que as postagens foram chanceladas "de uma outra forma", mas não entrou em detalhes. Ela reiterou que sua campanha tem os comprovantes de pagamento do serviço. "Me deem as provas. Não adianta me dizer que é ilegal se não me mostrar onde falta a nota fiscal", afirmou.

Ela destacou que sua campanha pagou "uma barbaridade pelo serviço". Questionada sobre o valor desembolsado, Dilma respondeu: "Não tenho a ideia aqui de quanto pagou, mas nós temos recibo".

A presidente disse ainda que não considera haver nada de errado com o caso e que o envio das correspondências configuraria "mistura entre o público e o privado" apenas se não tivesse ocorrido pagamento.

"Até agora, em tudo o que olhamos, eu não vi nenhum erro. Não sou do tipo que acha que está acima de qualquer suspeita. Se eu quero ser presidente da República tenho de aguentar o rojão. Se a campanha cometeu equívoco, vai prestar conta."

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), anunciou na tarde desta terça-feira, 10, que vai representar junto ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) o juiz de direito Marlon Reis pelo livro "O Nobre Deputado", que inspirou uma reportagem do programa Fantástico, da TV Globo, sobre corrupção no Legislativo e compra de votos.

Alves leu em plenário uma nota repudiando o conteúdo da matéria veiculada no último domingo e afirmou que as denúncias não dizem respeito às atividades do Congresso Nacional. "Ele (Reis) vai responder pelas suas calúnias", avisou o peemedebista. Com o apoio de todos os líderes partidários, Alves afirmou que os exemplos de corrupção veiculados "não podem, de modo algum, ser atribuídos ao Congresso Nacional" e que cabem ao Ministério Público e à Justiça Eleitoral investigarem.

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O presidente da Câmara disse repudiar as denúncias "genéricas, sem individualização ou indicação de nomes", uma vez que o livro se baseia na história fictícia de um político chamado de Cândido Peçanha, personagem que foi utilizado na matéria jornalística.

"Frise-se, ainda, que as diversas alusões a um deputado fictício e à suposta prática de atos ilícitos por ocupantes de cargos eletivos em geral associadas a repetidas imagens do Plenário da Câmara dos Deputados e do Palácio do Congresso Nacional traduzem exercício impróprio do direito de informar, na medida em que, sem possibilitar o exercício do direito de defesa, vilipendiam a imagem desta Casa e a do Congresso Nacional", afirma a nota lida por Alves.

Por causa da veiculação da matéria, os deputados tiraram de pauta a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Orçamento Impositivo, que obriga o Executivo a executar as emendas parlamentares. O primeiro item da pauta desta noite é o projeto que regulamenta o Direito de Resposta.

A Prefeitura de Petrolina, cidade localizada no Sertão de Pernambuco, se posicionou sobre a reportagem exibida nesse domingo (9) pelo Fantástico, na Rede Globo, que mostrou denúncias de más condições em escolas públicas localizadas em Pernambuco, Alagoas e Maranhão. Em Petrolina, a matéria mostrou cadeiras quebradas e sem condições de uso em uma escola municipal, além de banheiros mal cuidados.

De acordo com a Prefeitura, em relação às carteiras escolares focadas na reportagem, a cidade distribuiu 5146 cadeiras no passado, e, neste ano, outras 3142 foram entregues. Para 2014, segundo a Prefeitura, 5 mil unidades foram compradas para serem entregues à comunidade escolar.

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“Observamos também que das carteiras usadas, em condições de reaproveitamento, cerca de 50% são remanejadas para as  escolas onde as carteiras novas não chegaram ainda. Destacamos que nesse período, 40% das instituições da rede municipal de ensino foram atendidas com a renovação das carteiras”, informou a Prefeitura.

No que diz respeito aos banheiros, a Prefeitura de Petrolina se posicionou afirmando que “a reportagem deixou de mostrar, embora tenha filmado, a construção em andamento de banheiros, salas de aula e do muro da própria escola alvo da reportagem”.

Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, também foi alvo de denúncias. A Prefeitura da cidade está preparando um posicionamento que deve ser divulgado na tarde desta segunda-feira (10).

 

 

Estão abertas, até o dia 3 de março, as inscrições para o 2º Prêmio Brasília de Literatura. O concurso integra a programação da II Bienal Brasil do Livro, marcada para 12 a 21 de abril.

Essa edição apresentará os gêneros literários biografia, conto, crônica, infantil, juvenil, poesia, romance e reportagem. Poderão concorrer obras escritas originalmente em língua portuguesa e com a primeira edição publicada no Brasil entre 1º de janeiro de 2012 e 31 de dezembro de 2013. A ficha de inscrição e o edital estão disponíveis no site do evento.

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Um júri de cinco especialistas em cada uma das categorias, escolhidos pela Secretaria de Cultura do Distrito Federal, irá analisar as obras inscritas. Os vencedores de cada grupo serão anunciados em 20 de abril. O primeiro lugar receberá R$ 30 mil e troféu, e o segundo, R$10 mil e troféu.

Mais informações através dos telefones (61) 3223.8138 e (61) 3226.9194 e pelo e-mail bienalbrasildolivro2014@gmail.com.

 

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