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A equipe feminina do revezamento 4x100 metros do Brasil foi desclassificada nas eliminatórias, após uma confusão com as americanas, que ganharam o direito de tentar novamente a classificação após o incidente. Em um primeiro momento, as americanas também haviam sido eliminadas, mas ganharam o direito de tentar a classificação pela segunda vez após o incidente com as brasileiras.

Bruna Farias, Franciela Krasucki, Kauiza Venâncio e Rosângela Santos terminaram a segunda bateria em quarto lugar com o tempo de 42.85, nono entre todas as equipes. Mas poucos minutos depois as brasileiras terminaram desclassificadas.

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As americanas deixaram o bastão cair na segunda passagem, depois que Kauiza tocou involuntariamente em English Gardner. Na passagem de Allyson Felix para Gardner o bastão das americanas caiu na pista. Felix disse que no incidente foi empurrada e estava completamente sem equilíbrio.

Depois de também estar desclassificada por quase uma hora, a equipe americana do revezamento 4x100 m, que também contou com as velocistas Tianna Bartoletta e Morolake Akinosun, terá uma nova chance de avançar à final, ao receber o direito de correr novamente a eliminatória. A equipe norte-americana precisará superar o atual 8º melhor tempo da classificatória, que pertence à China (42.70).

A Confederação Americana de Atletismo apresentou um recurso por conta do toque. Depois de examinar o vídeo do incidente, o juiz da prova concordou e concedeu uma nova chance às americanas. O problema é que a alternativa para as americanas será correr contra o relógio na mesma raia que ocuparam na eliminatória, mas sem nenhuma outra equipe ao lado. "O juiz examinou o vídeo da prova e concordou que a atleta americana foi obstruída na segunda passagem", afirma um comunicado. "A equipe dos Estados Unidos vai correr novamente, sozinha, na mesma raia da manhã, às 19h para tentar a classificação por tempo", completa a nota.

Mas as atletas brasileiras afirmaram que não entendem o motivo da desclassificação. "A gente tentou ver o vídeo, mas o que eu consegui ver foi toque só braço com braço, eu vi a Kauiza toda na raia, a gente olhou o pé, estava tudo correto. Mesmo ela se desequilibrando, ela não saiu da raia, ela continuou na raia. Então não sei porque a gente foi desclassificada, temos que ver o que eles vão falar", afirmou Rosângela Santos à imprensa.

A equipe brasileira não contou com Ana Cláudia Lemos, que está com uma lesão no joelho direito, o que resultou na entrada de Kauiza na equipe e em uma mudança na ordem das atletas. Ana Cláudia corria a segunda perna da prova e Franciela a terceira, mas com a nova formação, Franciela foi a segunda e Kauiza a terceira do time, com Bruna Farias abrindo a prova e Rosângela finalizando o revezamento para o Brasil.

As atletas afirmaram, no entanto, que a mudança não afetou o desempenho do time. "A equipe estava pronta para fazer um grande resultado", disse Rosângela.

Liderada por Shelly-Ann Frase-Pryce, a Jamaica foi a mais rápida das eliminatórias (41.79).

Principal esperança da luta olímpica do Brasil, Aline Silva foi derrotada por 4 a 3 pela russa Ekaterina Bukina nas quartas de final da categoria até 75 kg dos Jogos do Rio, nesta quinta-feira (18), e perdeu a oportunidade de conquistar a primeira medalha do país na modalidade.

A brasileira de 29 anos poderia até disputar a repescagem se Bukina tivesse avançado para a final, mas a russa foi derrotada na semi pela cazaque Guzel Manyurova, ao levar a virada enquanto tinha luta ganha a poucos segundos do fim.

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Vice-campeã mundial em 2014, em Taskent, no Uzbequistão, a lutadora de 29 anos, foi apoiada por um público animadíssimo na Arena Carioca 2, aos gritos de "A-LI-NE".

A brasileira começou bem na luta contra Bukina e foi a primeira a derrubar a adversária, mas o golpe rendeu apenas um ponto.

A russa reagiu logo em seguida e conseguiu uma queda mais incisiva, virando o marcador por 4 a 1.

A torcida não se abalou e começou a cantar "Vamos virar Aline" e "Eu acredito".

Com vantagem confortável, a russa tentou travar a luta, tentando até puxar o cabelo da brasileira.

Por conta dessa falta de combatividade, Bukina foi penalizada duas vezes, deixando Aline encostar em 4 a 3 no placar.

A brasileira tentou de tudo para arrancar o empate, mas não teve jeito. Apesar da derrota, ela saiu ovacionada pela torcida, que reconheceu sua garra.

Na estreia, ela tinha vencido pelo mesmo placar 4 a 3 uma luta muito disputada contra a japonesa Rio Watari, campeã asiática.

Na categoria até 63 kg, a goiana Lais Nunes foi derrotada logo na estreia pela turca Hafize Sahin.

Informações ainda não confirmadas que surgiram nesta quinta-feira (18) indicam que os nadadores americanos que alegam terem sido assaltados no Rio de Janeiro teriam se envolvido, na verdade, em uma briga com um segurança de posto de gasolina. A notícia, divulgada nos sites ABC News e G1, dão conta de que a briga foi registrada por uma câmera de segurança.

Citando a polícia carioca, o G1 afirma que os atletas pararam no posto de gasolina em um táxi para usar o banheiro. Quando danificaram a porta do banheiro, um segurança puxou sua arma e os deteve com a intenção de chamar a polícia, dando início ao confronto. A ABC cita uma fonte da polícia carioca não identificada que afirma que o vídeo mostra um nadador "quebrando a porta do banheiro no posto de gasolina e brigando com um guarda de segurança".

Lochte, Jack Conger, Gunnar Bentz e James Feigen disseram ter sido roubados por uma pessoa que alegava ser um policial. O incidente causou mal-estar e forçou as autoridades olímpicas locais a pedir desculpas oficiais. Contudo, a polícia levantou dúvidas sobre a veracidade do relato dos nadadores.

Lochte já se encontra nos Estados Unidos. Conger e Bentz foram retidos pela polícia na noite de quarta-feira quando já estavam no avião prestes a voltar para casa.

A húngara Danuta Kozak manteve o título olímpico na prova de canoagem K1 500 m, nesta quinta-feira (18), nos Jogos Olímpicos do Rio-2016, voando na final na Lagoa Rodrigo de Freitas.

Kozak, bicampeã mundial na distância (2013, 2014), rapidamente se distanciou das demais competidoras para vencer a prova em 1 min 52 seg 494.

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A corrida pelas medalhas de prata e bronze foi apertada, sendo necessário consultar as imagens da chegada para premiar a dinamarquesa Emma Jorgensen (prata) e a neozelandesa Lisa Carrington (bronze), campeã olímpica duas vezes nos 200m K1.

A brasileira Laís Nunes foi derrotada em sua primeira luta na categoria até 63 kg da luta livre nos Jogos do Rio, ao ser surpreendida pela turca Hafize Sahin em uma luta que vinha dominando.

A goiana de 23 anos teve um ótimo início, derrubando a adversária com uma minuto de luta, o que lhe rendeu quatro pontos. Logo em seguida, chegou a cinco pontos quando a turca foi penalizada, mas tudo começou a desandar um minuto depois.

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Quando vencia por 5 a 2, a brasileira sofreu uma queda com os dois ombros no tapete, o encostamento, que configurou a vitória definitiva de Sahin. Lais ainda pode ser repescada se a turca chegar à final.

O Brasil tem outra representante nos tapetes da Arena Carioca 2 nesta quinta-feira, Aline Ferreira, vice-campeã mundial da categoria até 75 kg em 2014, principal esperança de conquistar a primeira medalha da história do Brasil na modalidade.

Aline estreia logo nas oitavas de final e encara a japonesa Rio Watari.

Os atletas da canoagem espanhóis Saúl Craviotto e Cristian Toro conquistaram nesta quinta-feira (18) a medalha de ouro na prova de K2 200 metros dos Jogos Olímpicos do Rio-2016.

A dupla superou na final os britânicos Liam Heath e Jon Schofield, medalhas de prata.

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O bronze foi para os lituanos Aurimas Lankas e Edvinas Ramanauskas. Esta é a terceira medalha olímpica para Craviotto, depois da prata na prova K1 200 m em Londres-2012 e ouro na K2 500 m de Pequim-2008.

Autoridades olímpicas britânicas confirmaram informações divulgadas pela imprensa de que um atleta foi roubado quando retornava à Vila Olímpica no Rio de Janeiro.

Um jornal britânico informou que um integrante da equipe olímpica do Reino Unido foi assaltado à mão armada na madrugada de terça-feira (16) quando havia saído para passear pela cidade. "Podemos confirmar que houve um incidente de roubo envolvendo um atleta da delegação do Reino Unido quando ele retornava a sua acomodação", disse um porta-voz do "Team GB". "Todos os membros da nossa delegação, incluindo o indivíduo em questão, estão seguros e bem", acrescentou.

A equipe britânica informou que não faria mais comentários, mas uma reportagem do jornal The Guardian afirma que alertou atletas a não deixar a Vila Olímpica vestindo o uniforme da delegação.

O brasileiro Darlan Romani se classificou nesta quinta-feira para a final do arremesso de peso dos Jogos Olímpicos Rio-2016, ao obter a terceira melhor marca na fase classificatória.

Com um arremesso de 20,94 metros, Darlan bateu o recorde brasileiro, que era dele mesmo (20,90 m), e garantiu presença na disputa de medalhas da prova, que acontecerá nesta quinta-feira à noite no Estádio Olímpico Nilton Santos, o Engenhão.

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Para garantir a presença na final, o catarinense de 25 anos precisava de um arremesso de 20,65 metros ou ficar entre os 12 primeiros da fase classificatória.

O brasileiro registrou a terceira melhor marca entre os 12 que passaram à final, atrás apenas do americano Ryan Crouser (21,59 m) e do neozelandês Tomas Walsh (21,03 m).

O ator Dado Dolabella está mesmo vestindo a camisa dos ativismos. Após entrar na luta em defesa dos animais e em promoção do veganismo, ele agora usou suas redes sociais para protestar contra um problema social bem conhecido do Brasil, a precariedade do transporte público. Indignado com a falta de assentos no metrô do Rio, na saída do Maracanãna nessa quarta-feira (17), Dado fez uma foto pendurado no apoio de mãos do vagão e postou em seu Instagram com legenda irônica.

A foto rapidamente viralizou e despertou os comentários dos internautas. Na legenda, Dolabella postou: "Não tinha onde sentar no metrô, voltando pra casa resolvi fazer um abdominal". Ele estava voltando do jogo da seleção de futebol masculina contra o time de Honduras. Antes de deixar o estádio, ele já havia postado uma imagem na qual aparecia com a bandeira do Brasil e um recado: "Para que alguma escrita na bandeira? Ainda mais uma palavra dessa: ordem. Já que estamos no novo mundo poderíamos ter uma nova bandeira. Sem nada escrito, mais limpa. Apenas o lábaro estrelado. O que acham?", legendou.

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O público repercutiu os 'protestos' do ator na internet e o colocou entre os assuntos mais falados desta quinta-feira (18), no Twitter. O perfil @hannsolos comentou: "Eu não acredito que o Dado Dolabella inventou o ativismo"; @20disposition disse: "Dado Dolabella em: Classe A conhecendo o transporte público" e @avaianade postou: "Queria ver o Dado Dolabella na linha vermelha do metrô de São Paulo às 18h30".


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Isaquias Queiroz conquistou nesta quinta-feira (18) a medalha de bronze na canoagem velocidade, percurso de 200 metros nos Jogos Olímpicos. Na prova do C1 200m, disputada na Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul do Rio, o brasileiro ficou atrás do ucraniano Iurii Cheban, que levou o ouro, e de Valentin Demyanenko, do Azerbaijão, que faturou a prata.

Principal nome da canoagem de velocidade brasileira, o baiano de Ubaiatuba fechou a prova em 39s638. Na semifinal, na última quarta-feira, ele tinha cravado 39a659, a melhor marca entre todos os concorrentes. Cheban foi campeão olímpico com 39s279. Já Demyanenko fechou a prova do C1 200m em 39s493.

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Favorito ao ouro, Isaquias não conseguiu repetir o desempenho que teve no Mundial de Canoagem de Milão do ano passado, por exemplo, quando concluiu os 200 metros em 38s915 e também levou o bronze - caso tivesse o mesmo desempenho, teria faturado a medalha de ouro no Rio-2016.

Após fazer um início de prova ruim, figurando nas últimas posições, Isaquias conseguiu se recuperar, mas só garantiu o seu lugar no pódio na parte final, em uma disputa muito acirrada com o espanhol Alfonso Benavidez Lopez de Ayala, que foi apenas 0s021 mais lento do que o brasileiro.

Esta foi a segunda medalha conquistada por Isaquias nos Jogos do Rio. Na última terça-feira, ele ficou com a prata na C1 1.000 metros. Com isso, Isaquias se igualou agora aos nadadores Gustavo Borges (1996) e César Cielo (2008) e aos atiradores Afrânio da Costa (1920) e Guilherme Paraense (1920), brasileiros que foram duas vezes ao pódio de uma mesma edição dos Jogos Olímpicos.

O baiano, porém, tem como meta subir três vezes ao pódio no Rio. Ele ainda vai disputar a C2 1.000m em dupla com Erlon de Souza. Os dois foram campeões mundiais no ano passado e são favoritos ao ouro olímpico. As semifinais serão nesta sexta-feira, com a final sendo disputada no dia seguinte.

A Alemanha conquistou mais uma medalha de ouro nos Jogos do Rio, com Laura Ludwig e Kira Walkenhorst derrotando Ágatha e Bárbara nessa quarta-feira (17), na Arena de Copacabana, deixando o Brasil com mais uma prata na modalidade, enquanto o torneio de atletismo continuou produzindo heróis.

A dupla brasileira, que chegou à grande decisão com uma atuação primorosa contra as favoritas americanas Kerri Walsh e April Ross nas semifinais, não foi páreo para as alemãs, perdendo por parciais de 21-18 e 21-14. Horas antes, na mesma Arena de Copacabana, Walsh e Ross haviam conquistado a medalha de bronze ao derrotar as brasileiras Larissa e Talita, por 17-21, 21-17 e 15-9.

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A seleção masculina de vôlei do Brasil derrotou a Argentina por 3-1 (25-22, 17-25, 25-19 e 25-23) e garantiu vaga nas semifinais dos Jogos Olímpicos Rio-2016, fase em que enfrentará a Rússia, em uma reedição da final de Londres-2012. O destino coloca diante dos brasileiros novamente a equipe russa, que derrotou a seleção na final de Londres, depois que o Brasil abriu 2-0 e chegou a ter match point no terceiro.

Depois de uma primeira fase irregular, com três vitórias e duas derrotas, a seleção comandada pelo técnico Bernardinho avançou para as quartas de final como a quarta colocada no Grupo A, o que levou o Brasil a enfrentar a surpreendente Argentina, líder do Grupo B, nas quartas de final. Em um Maracanãzinho lotado, não faltaram provocações entre a pequena, mas animada torcida argentina e o público brasileiro, que mais uma vez cantou o já tradicional "mil gols, mil gols, só Pelé".

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A partida, que em outra época seria considerada uma vitória certa do Brasil, foi difícil e exigiu muito da equipe brasileira.

O primeiro set foi muito equilibrado e marcado por duas contusões, uma de cada lado. Quando o placar marcava 13-11 para a Argentina, o ponteiro Facundo Conte - para muitos o melhor jogador da equipe - torceu o tornozelo direito e saiu de quadra com ajuda dos médicos. Pouco depois, com o placar igual em 16-16, Lucarelli tocou na rede em um ataque e, ao cair, se contundiu, sendo substituído por Maurício Borges. O set seguiu equilibrado até 20-20, quando erros de ataque e recepção da Argentina permitiram ao Brasil abrir 23-20. A seleção conseguiu administrar a vantagem e fechou em 25-22.

No segundo set, o jogo seguiu equilibrado até o 8-8. Com Facundo Conte de volta, a Argentina abriu 13-8 e 15-9, o que obrigou Bernardinho a fazer dois pedidos de tempo. Mas a vantagem dos argentinos só aumentou. O técnico brasileiro fez a inversão do 5-1, com as entradas de William e Evandro nos lugares de Bruninho e Wallace, mas nada deu resultado. A boa atuação argentina, liderada pelo levantador De Cecco, aliada aos erros do Brasil resultaram no placar de 25-17 a favor dos 'Hermanos'.

Wallace decisivo

O Brasil voltou ligado no terceiro set e abriu 4-0, o que levou o técnico argentino Julio Velasco a pedir tempo. A equipe manteve o ritmo e chegou a 13-6, com novo pedido de tempo do rival. Com a vantagem brasileira de sete a oito pontos, Velasco fez uma série de substituições. Os argentinos diminuíram o placar para 18-14 e foi a vez de Bernardinho pedir tempo. A seleção manteve a concentração e conseguiu administrar a vantagem para fechar o set em 25-20.

No quarto set, a Argentina abriu 6-3 e Bernardinho pediu tempo. Quando o Brasil empatou em 9-9 foi a vez de Velasco paralisar a partida. Quando a Argentina tinha 12-10 no placar, o Brasil conseguiu virar graças a uma sequência de pontos que incluiu um levantamento de costas com apenas uma das mãos de Bruninho, um bloqueio de Lucarelli - que voltou ao jogo no lugar de Lipe, que sentiu dores nas costas - e um erro de recepção adversário.

Mas o jogo seguiu muito equilibrado até o 18-18, quando em um ataque de Wallace, maior pontuador da partida (24 pontos), o Brasil abriu 20-18. Durante um pedido de tempo da Argentina, a torcida sentiu o momento e intensificou o apoio. A seleção abriu 22-20, mas os argentinos buscaram o empate e Bernardinho pediu tempo. Com 23-22 no placar, Lucarelli errou um saque, mas Gonzales retribuiu o favor em seguida e o Brasil teve o match point.

Após o saque, o levantador De Cecco deu uma largada de segunda, William impediu que a bola tocasse na quadra brasileira e, em seguida, Wallace explorou o bloqueio argentino para decretar o 25-23: três sets a um e festa no Maracanãzinho.

O Brasil encara na sexta-feira a Rússia, que mais cedo nesta quarta-feira derrotou o Canadá por 3-0 (25-15, 25-20 e 25-18). A outra semifinal será disputada entre Itália e Estados Unidos. Nas quartas de final, os italianos derrotaram o Irã por 3-0 (31-29, 25-19, 25-17) e os americanos a Polônia, também por 3-0 (25-23, 25-22 e 25-20).

O atleta chinês Shuai Zhao faturou nesta quarta-feira o ouro no taekwondo masculino, categoria até 58 kg, nos Jogos Olímpicos do Rio-2016, com uma vitória na final sobre o tailandês Tawin Hanprab (6-4).

Ficaram com o bronze o coreano Taehun Kim e o dominicano Luisito Pie, que conquistou a primeira medalha para seu país nesta edição das Olimpíadas.

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Pie, de 22 anos, venceu a luta contra o espanhol Javier Tortosa com um ponto de ouro no desempate, após o combate terminar em 5-5.

Vice-campeão pan-americano em Toronto-2015, o dominicano acabou dominando a luta e chegou a abrir vantagem de 5-1, que o espanhol neutralizou no último segundo do terceiro assalto.

Mas no tempo extra ele reagiu e venceu o combate.

A japonesa Kaori Icho se tornou a primeira mulher a ganhar medalhas de ouro em quatro Jogos Olímpicos em provas individuais, ao vencer, nessa quarta-feira (17), a final dos 58 kg da luta livre no Rio-2016.

Com a vitória de Icho, o Japão conquistou três ouros na luta livre feminina no Rio.

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Com o quarto título em Jogos Olímpicos consecutivos, Icho se une ao seleto grupo de cinco homens que também realizaram tal façanha: os americanos Michael Phelps (natação), Carl Lewis (atletismo) e Al Oerter (atletismo), o britânico Ben Ainslie (vela) e o norueguês Paul Elvstrom (vela).

Icho, 32 anos, ganhou suas outras três medalhas de ouro em Atenas-2004, Pequim-2008 e Londres-2012, na categoria 63 kg.

A japonesa, dez vezes campeã mundial, derrotou nesta quarta-feira na final a jovem russa Valeriia Koblova Zholobova, de 23 anos.

A americana Tianna Bartoletta sagrou-se campeã olímpica do salto em distância, nessa quarta-feira (17), com a marca de 7,17 m, enquanto a russa Darya Klishina, única de seu país autorizada a competir no atletismo nos Jogos do Rio, ficou em nono lugar.

Houve dobradinha americana no pódio, já que Brittney Reese, que levou o ouro em Londres-2012, ficou com a prata (7,15 m). A sérvia Ivana Spanovic (7,08 m) levou o bronze.

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Atleta muito versátil, Bartoletta, de 30 anos, também é uma excelente velocista. Há quatro anos, na capital inglesa, ela fez parte do revezamento 4x100 m campeão olímpico que quebrou o recorde mundial.

Única atleta russa repescada pela IAAF depois da suspensão do seu país de todas as competições internacionais de atletismo por conta do esquema de doping de estado organizado por Moscou, Klishina obteve a marca de 6,63 m.

O principal argumento para repescar Klishina foi o fato de morar e treinar na Flórida, onde é submetida a exames mais rigorosos.

No último sábado, porém, a IAAF chegou voltar atrás da sua decisão, alegando "um nova informação" que constaria no relatório McLaren, outro documento bombástico da Wada, divulgado em julho.

A russa recorreu ao Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), que decidiu autorizá-la a competir no Rio, se fornecer justificativas.

A sul-coreana Kim So-hui faturou nesta quarta-feira a medalha de ouro no taekwondo até 49kg dos Jogos do Rio-2016.

A asiática de 22 anos venceu a sérvia Tijana Bogdanovic por 7-6 na final, que ficou com a prata.

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A azerbaijana Patimat Abakarova e a tailandesa Panipak Wongpattanakit ficaram com o bronze.

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É impossível pensar em outra atleta com o tamanho que Yane Marques atingiu no Pentatlo Moderno. Pernambucana de Afogados da Ingazeira, Yane chega ao Rio de Janeiro com a experiência de quem foi mais longe na história do Brasil no esporte. Em Londres-2012, a pentatleta conquistou o bronze, primeira medalha do país na modalidade olímpica, e criou no público a esperança de uma atuação ainda mais grandiosa em 2016, no Rio.

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Aos 32 anos, Yane Marques é sinônimo de vitórias. Difícil imaginar algo diferente assistindo a pernambucana sobrar em competições de alto nível. Curioso que a pentatleta poderia ter se tornado nadadora se não fosse o convite da Federação Pernambucana de Pentatlo Moderno. Assim que foi fundada, em 2003, a entidade viu em Yane potencial para compor a equipe estadual. 

Logo tal expectativa se concretizou. No ano seguinte ao início dos treinos de hipismo, esgrima, tiro esportivo e corrida, a jovem venceu o Campeonato Nacional em Porto Alegre. O Pentatlo caiu no gosto de Yane. Em 2007, o ouro no Pan do Rio confirmou o que os treinadores já sabiam: Yane era uma excelente pentatleta. A partir daquele momento, as vitórias se tornaram rotina e as conquistas nos Jogos Militares em 2011 aumentaram a confiança dela.

Caminho até o Rio

A Prata no Pan de Guadalajara (2011) foi o último feito antes de Yane Marques cravar de vez seu nome na história do esporte. A conquista do bronze nas olimpíadas de Londres-2012 tornou Yane a única pentatleta brasileira medalhista em Jogos Olímpicos. O momento, inesquecível para a pernambucana, foi também o maior do Brasil no pentatlo moderno. 

Yane Marques chega ao Rio de Janeiro, ainda mais consagrada pelas conquistas do Sul-americano de 2014 e o Pan de Toronto, em 2015. Se preparando na cidade onde conquistou o ouro nos jogos pan-americanos há 13 anos, Yane tem status de favorita ao ouro. Nada mais justo para quem faz história desde o momento em que trocou uma vida junto da família, na modesta cidade do interior pernambucano, pelo sonho olímpico.

A equipe masculina de tênis de mesa da China conquistou nessa quarta-feira (17) a medalha de ouro da modalidade nos Jogos do Rio-2016, mantendo sua hegemonia desde Sydney-2000.

Ma Long, Jike Zhang e Xu Xin venceram o Japão por 3-1 para conseguir o quarto ouro de seu país nestes Jogos.

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A China conquistou, assim, todos os títulos olímpicos no tênis de mesa desde Sydney-2000, com 28 ouros dos 32 possíveis desde que o esporte se tornou olímpico em Seul-1988.

A Alemanha teve que se conformar com o bronze.

Seguindo os passos do compatriota Usain Bolt, a jamaicana Elaine Thompson voltou a brilhar nessa quarta-feira (17), ao vencer a prova dos 200 m dos Jogos do Rio, somando mais uma medalha de ouro, quatro dias depois de ter triunfado nos 100 m.

O 'Raio' terá a oportunidade de fechar essa dobradinha pela terceira vez na quinta-feira (18), depois de se classificar com o melhor tempo para a final dos 200 m (19.78), sua prova predileta. A grande novidade é que, desta vez, o superastro não terá que competir com seu maior rival, Justin Gatlin, que obteve apenas o nono tempo entre os semifinalistas.

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O americano, que ficou com a prata nos 100 m, no último domingo, oito centímetros atrás de Bolt, a eliminação com uma dor no tornozelo que arrasta há meses. "Eu senti uma dor no tornozelo direito. Eu torci esse tornozelo em novembro e isso me perseguiu a temporada. Hoje a noite, não pude correr a 100%", revelou o veterano de 34 anos, que no ano passado foi vice-campeão mundial dos 200 m, novamente atrás de Bolt.

Enquanto isso, o jamaicano se divertiu muito na pista do Engenhão. Como costuma fazer nas fase eliminatórias, o astro desacelerou nos últimos metros, mas viu o jovem canadense Andre De Grasse, medalhista de bronze dos 100 m, chegar à sua altura.

Com sorriso estampado no rosto, fez sinal de 'não' com o dedo e deu mais uma arrancada para garantir a vitória na sua bateria, dois centésimos à frente do canadense.

Thompson imita Griffith-Joyner

Na prova feminina, também houve um duelo entre grandes atletas, com lesão envolvida. No último sábado, Dafne Schippers ficou apenas em quinto lugar dos 100 m e tinha reclamado de dores na virilha. Nos 200 m, sua prova mais forte, a holandesa queria conquistar o ouro olímpico um ano depois do seu título mundial, em Pequim-2015, mas não foi páreo para a nova rainha jamaicana.

Medalhista de prata na capital chinesa, Thompson deu o troco na holandesa e se tornou a primeira mulher a completar a dobradinha 100-200 m desde a americana Florence Griffith-Joyner, em Seul-1988. "É muito especial para mim, porque passei minha infância assistindo às corridas de Veronica Campbell e Shelly-Ann Fraser (outras grandes velocistas jamaicanas). Competir contra Dafne é sempre uma batalha", comemorou a nova campeã.

O bronze foi para a americana Tori Bowie (22.15), que já havia levado a prata nos 100 m.

A noite também foi de festa para os Estados Unidos, que emplacaram três atletas no pódio dos 100 m com barreiras. Brianna Rollins levando o ouro, com tempo de 12.48, Nia Ali, a prata (12.59), e Kristi Castlin (12.61), o bronze.

O domínio das americanas nesta prova é tamanho que a recordista mundial da distância, Kendra Harrisson (12.20), sequer conseguiu a classificação olímpica por ter ficado pelo caminho nas seletivas do país. "Eu não sentia pressão e sabíamos que tínhamos o potencial para alcançar uma façanha como essa. Falamos sobre isso antes da prova, mas nem tanto. Só queríamos nos manter focadas e mostrar o quanto a nossa equipe é forte", relatou Rollins.

Klishina na indiferença geral

As americanas também brilharam no salto em distância, com ouro e prata para Tianna Bartoletta (7,17 m) e Brittney Reese (7,15). A sérvia Ivana Spanovic (7,08 m) completou o pódio. Atleta muito versátil, Bartoletta, de 30 anos, também é uma excelente velocista. Há quatro anos, na capital inglesa, ela fez parte do revezamento 4x100 m campeão olímpico que quebrou o recorde mundial.

Na indiferença geral do público, que veio em número bem maior do que nas últimas duas noites, certamente seduzidos pelo apelo de Bolt, Darya Klishina, única russa autorizada a competir em provas de atletismo no Rio, ficou em nono lugar (6,63 m).

A loira de 25 anos foi repescada de última hora, em meio ao escândalo de doping que abala seu país. "Sei que posso saltar mais longe, mas eu não treinei na semana passada porque foi duro mentalmente esperar pela decisão", afirmou a russa, que ficou pendente do veredito do Tribunal Arbitral do Esporte após a IAAF voltar atrás da decisão de repescá-la.

Mais cedo, na sessão da manhã, o queniano Conseslus Kipruto levou ouro na prova de 3.000 metros com obstáculos, batendo o recorde olímpico (8:03.28).

Esta quarta-feira de atletismo foi bastante positiva para o Brasil, com a classificação de Wagner Domingos, o Montanha, para a final do lançamento de martelo, e o ótimo nono lugar de Luiz Alberto Araújo depois de cinco provas no decatlo.

Os Estados Unidos emplacaram três atletas no pódio da prova dos 100 m com barreiras dos Jogos do Rio, nessa quarta-feira (18), com Brianna Rollins levando o ouro, com o tempo de 12.48; Nia Ali, a prata (12.59); e Kristi Castlin (12.61), o bronze.

O domínio das americanas nesta prova é tamanho que a recordista mundial da distância, Kendra Harrisson (12.20), sequer conseguiu a classificação olímpica por ter ficado pelo caminho nas seletivas do país.

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Castlin por pouco não ficou fora do pódio, já que superou a britânica Cindy Ofily, quarta colocada, por apenas dois centésimos.

Quando cruzaram a linha de chegada, as americanas olharam para o telão do Engenhão, apreensivas, e deram pulos de alegria quando perceberam que as três iriam subir ao pódio.

Rollins, de 24 anos, já havia conquistado o ouro no Mundial de 2013, em Moscou.

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