Tópicos | Rogério 157

O traficante Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, de 36 anos, foi condenado a 32 anos de prisão por três crimes, praticados entre 2013 e 2014: tráfico de drogas, associação para o tráfico e corrupção ativa. A decisão da juíza Alessandra Bilac, da 40ª Vara Criminal do Rio, foi divulgada nesta terça-feira, 24. Ainda cabe recurso.

Rogério 157 comandou o tráfico de drogas na favela da Rocinha (zona sul do Rio), como substituto de Antônio Bonfim Lopes, o Nem, preso em 10 de novembro de 2011. Eles foram aliados até o ano passado, quando Rogério 157 passou a descumprir ordens dadas a partir do presídio por Nem, e os dois acabaram rompendo.

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Em setembro, aliados de Nem foram à Rocinha para tentar expulsar o ex-aliado, que conseguiu fugir. Os confrontos entre os grupos de Nem e Rogério 157, no entanto, se estenderam por mais de um mês e causaram pânico entre moradores da favela. A condenação divulgada nesta terça-feira nada tem a ver com esse episódio, mas com condutas anteriores do substituto de Nem.

Rogério 157 foi preso na favela do Arará, na zona norte do Rio, em dezembro de 2017. Atualmente ele está preso na penitenciária federal de Porto Velho, em Rondônia.

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Na mesma sentença em que Rogério 157 foi condenado, seu comparsa José Carlos de Souza, conhecido como Gênio, também foi punido com seis anos e oito meses de prisão pelo crime de associação para o tráfico. Gênio está foragido desde o oferecimento da denúncia, em 2013.

Segundo o Ministério Público, de outubro de 2013 a maio de 2014 Rogério 157 e Gênio lideravam o tráfico de drogas em vários bairros do Rio, como o complexo das favelas da Maré, a Vila Aliança e os morros da Serrinha e do Dendê, todos na zona norte.

Um dia depois de viralizarem as fotos de agentes policiais ao lado de um dos chefes do tráfico do Rio de Janeiro, Rogério 157, que foi preso em uma megaoperação, uma das policiais novamente fez uma selfie com alguém detido e postou em redes sociais. Desta vez, com o cantor Naldo Benny.

Naldo foi denunciado por violência doméstica e acabou preso por posse ilegal de arma, mas pagou fiança e foi liberado. Horas depois, começaram a circular nas redes sociais a nova imagem da mesma agente, desta vez sorridente ao lado do cantor.

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Ao fundo da imagem, é possível identificar pastas e arquivos, o que indica que a selfie foi feita em uma delegacia. A polícia do Rio já anunciou que fará uma investigação sobre as selfies publicadas nesta quarta (6) com Rogério 157.

Criaram polêmica nas redes sociais as selfies que policiais tiraram ao lado de Rogério 157. O próprio delegado da 12ª DP, Gabriel Ferrando, aparece em algumas, apesar de ter dito reprovar a atitude. Em outra foto, uma policial está quase apoiada no ombro do traficante. Ambos sorriem - é possível até ver as algemas nos pulsos do preso.

O secretário de Segurança do Rio, Roberto Sá, disse que os agentes serão investigados. "Houve euforia dos policiais, mas é possível que se tenha passado do ponto", disse. Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, foi preso nesta quarta-feira (6) em uma operação conjunta das forças de segurança que atuam no Rio. O traficante era um dos criminosos mais procurados no Estado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Rogério Avelino dos Santos, apontado como um dos principais chefes do tráfico no Rio de Janeiro, foi preso na manhã desta quarta (6) na Favela do Arará, na Zona Norte da capital carioca. Logo depois da sua prisão, Rogério 157, como é conhecido, começou a ter sua imagem viralizada nas redes sociais em selfies feitas por policiais.

As fotos, feitas pelos próprios agentes de segurança, mostra vários deles ao lado de Rogério 157, na maioria das vezes sorridentes. Em uma das fotos, até o preso, que aparece algemado, sorri. 

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Confira as imagens compartilhadas em redes sociais:

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A policia prendeu na manhã desta quarta-feira (6) o traficante Rogério Avelino dos Santos, Rogério 157, na Favela do Arará, localizada na zona norte do Rio de Janeiro. Ele foi o responsável pela guerra do tráfico na Rocinha e lidera parte do tráfico na comunidade.

Rogério 157 foi preso durante operação realizada nesta quarta nas comunidades da Mangueira, Tuiuti e Arará/Mandela, na zona norte. Um efetivo de 2,9 mil homens das Forças Armadas, membros das polícias Civil, Militar e Federal, participam da operação nas comunidades.

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Esta é mais uma ação do Plano Nacional de Segurança Pública, projeto lançado no começo de 2017 pelo Governo Federal que, entre outros objetivos, foca no combate ao crime organizado.

O chefe da Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Polícia Federal no Rio, Carlos Eduardo Thomé, afirmou que Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, chefe do tráfico de drogas na favela da Rocinha, zona sul do Rio, indicou que poderia se entregar, na última sexta-feira, 22. De acordo com delegado, um parente muito próximo de Rogério telefonou para a PF e disse que o traficante queria se entregar.

O suposto parente deu informações que, confirmadas pela PF, levaram o órgão a ficar de prontidão para uma possível apresentação do criminoso às autoridades. O interlocutor, porém, disse que retomaria o contato com a Polícia no sábado de manhã, o que não aconteceu.

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"Esse interlocutor, que tem um laço bem próximo a ele, disse que seria a intenção de Rogério se entregar, uma vez que ele estava temendo pela sua integridade física, principalmente depois do cerco das Forças Armadas. Possivelmente, ele foi demovido da ideia de se entregar por medo, ou até pela dificuldade de voltar a falar com os seus parentes, uma vez que ele está sendo procurado por forças de segurança estaduais, federais e até por criminosos rivais", disse o delegado.

De acordo com Thomé, a situação de Rogério "é bem complicada" e o melhor é ele se entregar. "Se ele entende por bem se entregar, que baixe as armas e se entregue. Não tenho a menor dúvida de que ele vai ser capturado ou morto em confronto", disse.

Segundo o delegado, no sábado, agentes da PF estiveram em dois endereços utilizados por Rogério, no alto da Rocinha, baseados em informações obtidas pelo setor de inteligência. Nesses locais, eles encontraram duas residências de luxo, equipadas com piscinas e eletrodomésticos de ponta.

"As casas de Rogério são bastante luxuosas e destoam muito do restante das moradias da Rocinha", disse o delegado. Ele afirmou que não houve resistência de traficantes durante a incursão até o local, feita por agentes da equipe tática da PF, em parceira com o Bope.

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