Tópicos | Rumos

A ansiedade é um dos grandes males do século. Costumou-se dizer que ansiedade é “excesso de futuro”, quando a pessoa se detém demais no que está por acontecer (ou não) do que no que está vivendo agora. Analisando pelo ponto de vista empresarial e empreendedor, também é muito comum profissionais e empresas pensarem muito no futuro e esquecerem do presente – quando, na verdade, aquele depende deste.
 
É no presente que são traçados os rumos da vida. O passado já foi definido, e o futuro ainda não está ao alcance. Por isso, é preciso focar no que é possível fazer aqui e agora. Ao viver o presente e no presente, pode-se direcionar ao que pode ser atingido mais imediatamente e concentrar-se nas prioridades do dia a dia. É tudo questão de ponto de vista e abordagem: o que posso fazer hoje para atingir um objetivo amanhã? É preciso sair do mero desejo, sonho ou pensamento, e partir para as soluções objetivas do problema.
 
Ora, planejar é imprescindível na vida, na carreira ou em um empreendimento. É preciso, sim, traçar metas e estratégias para atingi-las. Há que se ter em mente, no entanto, que o planejamento de nada adianta se não houver ação. Mais uma vez: apenas pensar no futuro, sem agir no presente, será infrutífero e potencialmente frustrante. É uma porta para a ansiedade, que pode ser desencadeada pela sensação de estagnação. Essa autossabotagem não pode ocorrer, sob pena de grandes prejuízos. Para chegar lá na frente, é preciso dar os primeiros passos aqui, agora.
 
Por isso, viva o presente e aproveite os momentos e oportunidades deste momento, pois é nele que se constrói o futuro. Quem age pode errar, falhar, perder, mas é melhor a certeza de uma falha como resultado de tentativas do que a frustração da inação. É preciso mover-se hoje para conquistar o que deseja para o amanhã.
 

O senador Magno Malta (PR-ES), defendeu na manhã deste sábado, 8, que a imagem do candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) sendo esfaqueado durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG) seja usada na campanha eleitoral do presidenciável. Segundo o senador, a imagem ajuda a derrubar a associação entre Bolsonaro e a violência.

"É a última imagem que nós temos de Bolsonaro. É a imagem que temos que usar. Uma imagem completamente avessa ao que ele sempre falou. Se Bolsonaro pregasse violência mesmo os seguidores dele teriam matado o cara (Adelio Bispo de Oliveira) ali. A imagem que vai ficar é essa", disse Malta.

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O senador, um dos políticos mais próximos de Bolsonaro, chegou a ser cotado para vice do candidato do PSL, e fez a declaração quando chegava ao Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde o presidenciável está internado desde a sexta-feira, 7.

Segundo Malta, Bolsonaro passou a noite "bem", seu estado de saúde é estável mas ainda carece de cuidados. "É preocupante porque as primeiras 72 horas de um processo cirúrgico como o dele o risco de infecção existe", afirmou.

O senador confirmou que Bolsonaro está fora da campanha eleitoral nas ruas e disse que este papel, a partir de agora, cabe aos aliados e apoiadores do presidenciável.

"O Brasil sabe o que o Bolsonaro pensa, fala e é. Ele não vai ter condição realmente de fazer isso. Mais cinco minutos e ele estaria morto. A recuperação dele não vai ser em 30, 20 dias. Quando os médicos falam em oito, 10 dias, é para a estabilização dele. Agora, ir para debate, entrevista... Daqui para a frente é com a gente, nós que somos Bolsonaro. Se depender dele, não tem condições (de saúde para fazer a campanha)", disse o senador.

Recuperação

Cirurgiões ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo dizem que, em casos como o do presidenciável, os pacientes costumam ficar afastados do trabalho por cerca de um mês, o que impediria o presidenciável de retomar a campanha de rua antes do primeiro turno, marcado para o dia 7 de outubro.

O efeito imediato do atentado contra o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, foi frear o clima beligerante que marcava a disputa pelo Palácio do Planalto. A campanha presidencial volta às ruas neste sábado, 8, - dois dias após Bolsonaro (PSL) ser esfaqueado durante um ato em Juiz de Fora (MG) - com um novo foco: o apelo ao diálogo e o repúdio à violência.

O ataque será abordado pelos presidenciáveis com tom de conciliação em novos programas de TV e rádio, gravados às pressas sob orientação dos marqueteiros. Agendas públicas preveem carreatas e uma caminhada pela paz.

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Se em outras eleições a tensão entre os candidatos ia subindo, gradativamente, com a aproximação das semanas decisivas, nesta campanha mais curta e em meio a um cenário político acirrado a fase de ataques já estava em curso. Bolsonaro, que se notabilizou por um discurso antipetista, era alvo constante de adversários. Agora, a ordem geral é evitar qualquer tipo de crítica mais pesada à biografia do candidato do PSL.

A cúpula da campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) se reuniu na sexta-feira, 7, e decidiu gravar um programa quase todo dedicado ao atentado em Juiz de Fora e com a mensagem de união e pacificação do País. Haverá falas de Alckmin e da candidata a vice, Ana Amélia (PP).

Até a agressão, o tucano era o que mantinha a linha mais agressiva contra Bolsonaro na TV e no rádio, com comerciais que citavam seu histórico agressivo, especialmente contra mulheres. Os ataques foram suspensos, ao menos temporariamente.

Pesquisas qualitativas definirão o rumo dos comerciais veiculados pela campanha de Alckmin a partir da semana que vem. Por ora, o plano prevê uma fase mais propositiva.

A campanha de Marina Silva (Rede) agendou para o início da tarde deste sábado, 8, uma "caminhada pela paz" na rua mais popular de São Paulo, a 25 de Março.

Alvaro Dias, do Podemos, também mudou o planejamento. Ele regravou o programa eleitoral que será veiculado neste sábado. A agressão a Bolsonaro vai tirar Dias do seu discurso principal, de exaltar a Operação Lava Jato.

"Interrompo hoje a campanha no rádio e na TV por causa do atentado contra Bolsonaro, espero que ele se recupere logo. Eu sempre soube que não é na faca e na bala que vamos resolver os problemas", diz o candidato do Podemos no programa. "Minha vida inteira foi de combate contra a corrupção, as mordomias e os vagabundos, mas indignação e raiva são coisas bem diferentes. Com ódio ninguém constrói nada."

Ciro Gomes, do PDT, programou caminhadas em seu reduto eleitoral. Ciro, que também suspendeu críticas mais duras a Bolsonaro, estará em Juazeiro do Norte, no Ceará.

Até a quinta-feira, 6, o tom belicoso era uma arma eleitoral adotada sem constrangimento por parte dos candidatos.

A avaliação é de que a campanha mais curta e a percepção de que o eleitor estaria seduzido por uma postura "mais extremada e radical" potencializavam o ambiente eleitoral agressivo.

"Na política, não temos direito de passar com paletó limpo", afirmou Ciro Gomes durante a sabatina Estadão-Faap, na terça-feira passada, quando questionado sobre seu temperamento intempestivo.

Dois dias depois, horas antes do atentado contra Bolsonaro em Minas, Alckmin - também na sabatina Estadão-Faap - foi questionado sobre a estratégia de sua campanha de usar metade do seu tempo TV com uma campanha negativa contra o candidato do PSL. "Campanha política é para pôr o dedo na ferida. É para isso que tem campanha", respondeu o tucano.

Nos últimos dias, Bolsonaro, por exemplo, falou em "fuzilar a petralhada" e mandá-la para a Venezuela, em evento no Acre. O clima de campanha está tão fora do tom costumeiro que o próprio presidente da República, Michel Temer, gravou vídeos atacando Alckmin e o petista Fernando Haddad, provável substituto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso na Operação Lava Jato, como candidato do partido à Presidência.

'Hegemonia'

Para o cientista político Vitor Oliveira, a quebra de hegemonia entre PT e PSDB é um dos fatores desse acirramento. "Esse ano a campanha é curta. E já estamos na metade dela. Além disso, houve uma quebra de hegemonia das duas forças mais relevantes nos últimos anos. Tudo isso somado acirrou a disputa, abriu espaço para competição. Mais competição, mais calor, mais ataques e tentativas de desconstrução. Nós temos exemplos em eleições passadas de que bater funciona."

Carlos Manhanelli, especialista em marketing político, avaliou que a eleição "está contaminada pelas redes sociais".

O cientista político Rodrigo Prando (Mackenzie) vê nesta campanha resquícios de 2014. "Ainda é uma herança da disputa entre 'nós ou eles' ou 'coxinhas contra mortadelas' e outras divisões criadas pelos próprios partidos", disse. "Se o candidato evita esse embate mais duro, pode ser taxado de covarde - o que seria a morte eleitoral. O brasileiro gosta desse elemento virulento." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O PSDB de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), realiza, neste sábado (23), a convenção municipal do partido. No encontro será eleita a comissão executiva que comandará o processo sucessório imposto pelas eleições em 2016, já que o prefeito Elias Gomes cumpre seu segundo mandato e não tem direito a reeleição. 

Jaboatão é o segundo maior colégio eleitoral do estado e o PSDB tem se articulado para permanecer no comando local. Um exemplo disso foi à filiação, de uma vez só, de 12 vereadores da cidade a legenda. O evento será a partir das 10h, na Casa Grande Recepção, em Piedade. 

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Convenção Estadual – Os tucanos vão se reunir para a convenção estadual do partido no próximo dia 14. Na ocasião será eleita a nova Executiva Estadual, comandada atualmente pelo deputado federal e líder da oposição na Câmara, Bruno Araújo. 

A expectativa é de que um novo nome assuma a sigla. Entre os cogitados estão o deputado estadual Antônio Moraes e o prefeito Elias Gomes. 

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