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A candidata do PMDB à prefeitura de São Paulo, Marta Suplicy, disse na manhã desta quarta-feira, 24, que o resultado da pesquisa Ibope divulgada na véspera não garante Celso Russomanno (PRB) no segundo turno das eleições. Para a peemedebista, o candidato do PRB pode "esfarelar" até o dia da votação.

"Vai ver ele vai esfarelar, não sei", disse ela após visitar o Mercado Municipal, no centro, cuja reforma é uma das bandeiras de sua administração. "Não está nada certo e quem vai estar no segundo turno", completou a candidata.

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Pesquisa Ibope divulgada na noite desta terça-feira, 23, coloca Russomanno na liderança com 33% das intenções de votos. Marta aparece em segundo com 17%. A terceira posição é dividida em empate técnico entre o prefeito e candidato à reeleição Fernando Haddad (PT), Luiza Erundina (PSOL) e João Doria (PSDB). Os três marcam 9%.

Em 2012, quando também se candidatou à Prefeitura, Russomanno liderou as pesquisas de intenção de votos até uma semana antes da votação do primeiro turno, mas perdeu pontos de forma vertiginosa e nem chegou ao segundo turno.

Segundo Marta, numa campanha curta como a deste ano, ela tem a vantagem de já ter sido prefeita e os eleitores lembrarem de marcas de sua administração. "Todo mundo sabe o que fiz na cidade. Se eu começo a andar as pessoas me agradecem o Bilhete Único, agradece o CEU, a reforma (do Mercado Municipal). Neste sentido é uma vantagem ter sido prefeita."

Marta citou a situação de abandono na região e afirmou que pretende criar programas de qualificação para criar oportunidades a jovens empreendedores. "Vamos criar o Banco do Povo para aquela senhora que está fazendo empadinha ou quem quer comprar uma caixa de ferramenta para consertar bicicleta. As pessoas precisam de ajuda para conseguir se levantar nessa crise, e nós vamos ajudar", disse.

Acompanhada de seu vice, o vereador Andrea Maratazzo (PSD), Marta circulou pelo Mercado Municipal. Durante a visita, conversou com vendedores e clientes, para quem fez críticas à atual administração e exaltou feitos de sua gestão. De um deles, recebeu uma foto de uma visita que fez ao local em 2002.

Ao comer o tradicional sanduíche de mortadela, Marta alfinetou o candidato do PSDB, João Doria, que na semana passada pediu para não ser fotografado quando tivesse comendo em agendas públicas. "Pode fazer foto à vontade. Para mim não tem problema algum", disse.

O candidato à Prefeitura de São Paulo Celso Russomanno (PRB) afirmou que cogita não participar do debate da próxima segunda-feira, 22, promovido pela Rede Bandeirantes. O motivo seria o impedimento da participação da candidata do PSOL, Luiza Erundina.

Em visita ao centro comercial da comunidade de Higienópolis, na região central de São Paulo, Russomanno disse que "não estão querendo tirá-la do debate, mas da disputa". "Ela (Erundina) está bem nas pesquisas, não é justo". O candidato cogita ficar do lado de fora da emissora ao lado de Erundina enquanto o debate estiver acontecendo.

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Erundina não participará do debate porque o PSOL não tem uma bancada com o tamanho mínimo exigido pela lei. A candidata entrou na Justiça contra a definição, mas seu pedido foi negado.

Durante o evento de campanha, Russomanno também falou sobre seus planos na área da saúde. Ele disse que, se eleito, pretende equiparar o salário do médico que trabalha em UBS com os da iniciativa privada. "Vamos pagar o valor de mercado. O dinheiro virá da economia que iremos fazer apostando em gestão. Com menos gastos em emergência e UTI, podemos pagar melhor os médicos.

Em sua primeira manifestação em campanha de rua nesta terça-feira, 16, o candidato do PRB à prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, já deu o tom de como será seu discurso quando estiver percorrendo a cidade. Ao falar com os moradores do bairro de Vila Itaim Paulista, na zona Leste da capital, Russomanno fez críticas ao trabalho da prefeitura e diretamente ao prefeito Fernando Haddad, candidato à reeleição pelo PT.

"Gosto de andar no meio das pessoas porque assim não perdemos a sensibilidade. Quem está no gabinete e não sai do gabinete perde o que a cidade tem a oferecer, coisas boas e ruins também", disse ele.

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Russomanno chegou à sua primeira agenda de rua com um atraso de 1h20 em relação ao horário marcado. Ele percorreu as ruas do bairro acompanhado de uma equipe de TV, assessores e candidatos do PRB a vereador, como Marquito e o ex-jogador Marcelinho Carioca, além do deputado federal Gilberto Nascimento (PRB-SP).

Russomanno conversou com moradores principalmente sobre problemas que assolam a região. "Escolhemos essa bairro porque aqui as pessoas sofrem bastante com as enchentes e a prefeitura, que deveria fazer a zeladoria e limpeza do córregos, não faz", Dise.

O Supremo Tribunal Federal prevê julgar no dia 16 de agosto a ação penal contra o deputado federal Celso Russomanno, candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo. Acusado pelo crime de peculato, Russomanno pode se tornar inelegível e terá a candidatura inviabilizada nas eleições municipais deste ano se for considerado culpado.

Apesar de o julgamento estar previsto para o dia seguinte do fim do prazo para os pedidos de candidaturas, pelo calendário eleitoral, as contestações aos candidatos podem ser feitas até o dia 23 de agosto.

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A ministra Cármen Lúcia, relatora do processo no Supremo, liberou o caso ontem para julgamento. O revisor, ministro Dias Toffoli, afirmou que recebeu os autos há três dias e confirmou a data do julgamento, que ainda não foi marcado oficialmente.

A análise deve acontecer na Segunda Turma do STF, colegiado presidido pelo ministro Gilmar Mendes.

O deputado e apresentador de TV foi acusado de nomear, em seu gabinete na Câmara, uma funcionária de uma produtora de vídeo da qual é dono em São Paulo, entre 1997 e 2001. Ele foi condenado na primeira instância em 2014. Um recurso da defesa levou o caso ao Supremo quando Russomanno foi eleito deputado.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A defesa do deputado Celso Russomanno (PRB), pré-candidato a prefeito de São Paulo, quer garantir o tempo de uma hora para sustentação oral da ação penal por peculato que corre contra ele no Supremo Tribunal Federal (STF) - e que pode lhe custar a candidatura.

O pedido foi encaminhado pela ministra relatora, Cármen Lúcia, para a Procuradoria-geral da República. No despacho, ela pede que a PGR se manifeste e devolva os autos com urgência. Com o retorno dos trabalhos no Supremo, após recesso judiciário, a expectativa é que o caso seja julgado até o dia 15 de agosto, quando se encerra o prazo para registro de candidatura.

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Se Russomanno foi condenado no Supremo, fica inelegível pela Lei da Ficha Limpa. A ação, no entanto, ainda não entrou na pauta de julgamento do Supremo.

Na questão de ordem, o advogado Marcelo Leal pede que quando for dada a palavra à defesa no julgamento final do processo, o STF considere a lei aplicada à ação originária e não a uma apelação. No primeiro caso, a defesa falaria por uma hora enquanto no segundo teria apenas 15 minutos para expor seus argumentos.

A ação que corre no STF é um recurso à decisão em primeira instância, que condenou Russomanno a dois anos e dois meses de prisão em regime aberto. A pena foi revertida em trabalhos comunitários e multa de 25 cestas básicas, no valor de R$ 200 cada uma.

A Justiça considerou irregular o fato de Russomanno ter empregado em sua produtora, em São Paulo, entre 1997 e 2001, uma funcionária de seu gabinete de deputado. A Night and Day Produções, que pertence a Russomanno, funcionava no mesmo endereço de seu escritório político em São Paulo.

Na sustentação oral, a defesa pretende demonstrar que há provas de que a funcionária efetivamente prestou serviços para o gabinete do deputado ao mesmo tempo em que prestou serviços à produtora.

Entre os serviços que teriam sido prestados pela funcionária segundo a defesa de Russomanno, estão o atendimento ao consumidor, a administração do local e o controle de funcionários.

O deputado Celso Russomanno (PRB) lidera com folga as pesquisas de intenção de voto para a Prefeitura de São Paulo, mas a insegurança jurídica que ameaça a confirmação de sua candidatura afastou partidos que estavam próximos de fechar uma aliança em torno de seu nome.

É o caso do PTB e do Solidariedade. O primeiro havia firmado um acordo informal de apoiá-lo em troca de indicar o candidato a vice, mas acabou migrando para a pré-candidatura da senadora Marta Suplicy (PMDB-SP). O segundo optou por lançar um candidato próprio, o deputado Major Olímpio.

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O futuro de Russomanno depende do Superior Tribunal Federal, onde corre um processo que poderá tirá-lo da disputa. O deputado do PRB é alvo de uma ação penal por peculato. De acordo com a denúncia do Ministério Público (MP), o deputado empregou, entre 1997 e 2001, em sua produtora, em São Paulo, uma funcionária que trabalhava em seu gabinete de deputado. Ainda segundo a denúncia, o salário dessa funcionária era pago pela Câmara.

Em primeira instância, Russomanno foi condenado em 2014 a dois anos e dois meses de prisão em regime aberto. A pena foi revertida pela Justiça em trabalhos comunitários e multa de 25 cestas básicas, no valor de R$ 200 cada uma.

No Supremo, a ação está conclusa para decisão. A relatora, ministra Cármen Lúcia, já ordenou que o processo entre na pauta de julgamento, o que deve acontecer logo após o fim do recesso do Judiciário, na primeira semana de agosto. A expectativa é de que a decisão saia antes do dia 15, quando se encerra o prazo para inscrição de candidaturas para as próximas eleições. Russomanno tem contra si um parecer do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que no início de junho manifestou-se a favor da condenação.

Convicção de inocência

Em abril, o deputado chegou a pedir autorização para restituir o valor dos salários questionados pelo Ministério Público. Na ocasião, a defesa argumentou que, embora convicta da inocência e de uma decisão favorável da Corte, o deputado estaria disposto a pagar para que "não se tenha dúvidas quanto a sua lisura no agir e de sua conduta como homem público".

Se o Supremo ratificar a condenação em primeira instância, Russomanno será enquadrado na Lei da Ficha Limpa e terá os direitos políticos suspensos por oito anos. Nesse caso, ele não perderia o mandato de deputado federal, mas ficaria impedido de concorrer à Prefeitura de São Paulo este ano.

Convenção antecipada

"Pode ser que essa questão no Supremo Tribunal Federal tenha atrapalhado, mas estamos tranquilos", diz o presidente do PRB paulistano, Aildo Rodrigues Ferreira. O dirigente conta que o PRB decidiu antecipar de 30 de julho para o dia 24 a convenção da legenda para "dissipar os rumores" de que Russomanno desistiria.

Sem opções de aliança com os grandes e médios partidos, o deputado tenta formar um palanque com partidos "nanicos" - PTN, PTdoB e PEN. Russomanno também tenta atrair o PSC, que cogita lançar a candidatura do deputado Marco Feliciano.

O candidato do PRB tem liderado as pesquisas de intenção de votos. No mais recente levantamento feito pelo Datafolha, divulgado na sexta-feira passada, Russomanno aparece com 25% das intenções de voto, contra 16% de Marta Suplicy. A deputada e ex-prefeita Luiza Erundina (PSOL) apareceu com 10%, seguida pelo prefeito Fernando Haddad (PT), com 8%; João Doria (PSDB), 6%; e Marco Feliciano (PSC), com 4%.

Na pesquisa Ibope divulgada no dia 21 de junho, Russomanno aparece com 26% das intenções de voto, seguido de Marta (10%), Erundina (8%), Haddad (7%), Doria (6%), Matarazzo (4%) e Feliciano (4%). Os deputado Major Olímpio (SD) e Roberto Tripoli (PV) obtêm 2% cada.

Defesa

Procurado pelo Estado, Russomanno informou, por meio de sua assessoria, que não iria comentar o assunto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente do Conselho de Ética, deputado José Carlos Araújo (PSD-BA), se reuniu nesta quarta-feira (4) com o líder da bancada do PRB na Câmara, Celso Russomanno (SP), para discutir a possibilidade de indicar Fausto Pinato (PRB-SP) para a relatoria do processo por quebra de decoro parlamentar contra o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Segundo Russomanno, Araújo queria referências de Pinato, como informações sobre sua experiência jurídica para conduzir um processo contra o peemedebista. Araújo tem manifestado preocupação, nos últimos dias, de que o relator escolhido apresente um parecer prévio pela inépcia da representação. "Pinato é uma pessoa muito correta, muito séria. Ele vai agir corretamente", disse Russomanno.

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O Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, antecipou que Araújo conversaria com Russomanno antes de anunciar a escolha do relator. Entre o petista Zé Geraldo (PA) e o deputado Vinicius Gurgel (PR-AP), um aliado próximo de Cunha, Pinato seria uma opção mais independente para a função.

Na avaliação da cúpula do Conselho de Ética da Câmara, a apadrinhado de Russomanno não cometeria deslizes no colegiado para não prejudicar a imagem do possível candidato à Prefeitura de São Paulo e líder das pesquisas de intenção de voto Celso Russomanno.

Segundo fontes, Russomanno garantiu a Araújo que não existe a possibilidade de Pinato pedir o arquivamento da representação do PSOL e da Rede Sustentabilidade contra o presidente da Câmara.

O PRB, do ex-deputado Celso Russomanno, passará a fazer parte do governo de Geraldo Alckmin (PSDB), em São Paulo, na próxima terça-feira, 28. O partido indicou o empresário Rogério Hamam para comandar a Secretaria de Desenvolvimento Social. Em troca, a legenda apoiará a reeleição de Alckmin e abrirá mão da candidatura de Russomanno ao governo.

A nomeação foi acertada nesta quinta-feira, 23, em uma reunião entre Alckmin e Marcos Pereira, presidente nacional do PRB. Russomanno foi um dos articuladores do acordo. Ele tinha pretensões de concorrer com Alckmin em 2014, mas foi convencido a disputar outra vaga. Deve se candidatar a deputado federal, para ajudar a sigla a eleger uma bancada mais robusta.

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O PRB também participa do governo federal, com o ministro da Pesca, Marcelo Crivella. Russomanno, no entanto, passou a se distanciar do PT e a se aproximar do PSDB desde o fim da eleição de 2012 para a Prefeitura de São Paulo, quando perdeu a liderança nas pesquisas e ficou em 3.º lugar após sofrer fortes ataques dos petistas.

A sigla comandará toda a estrutura da Secretaria de Desenvolvimento Social, que toca os programas de distribuição de renda e assistência do governo paulista, com um orçamento de R$ 915 milhões em 2013. O PRB tem dirigentes ligados à Igreja Universal do Reino de Deus, mas o governo pediu que o novo secretário não tivesse vínculo com a instituição.

Xadrez. O atual secretário, Rodrigo Garcia (DEM), passará a comandar a pasta de Desenvolvimento Econômico, com orçamento de R$ 12,9 bilhões. Seu partido exigia um maior espaço no governo para apoiar a reeleição do tucano. Em troca do apoio na eleição, Alckmin também abriu espaço para o PSC - partido do deputado Marco Feliciano (SP). Gilberto Nascimento Silva Junior, filho do presidente estadual do PSC, foi confirmado ontem como secretário adjunto de Desenvolvimento Metropolitano.

Cortejada por tucanos e petistas, a cúpula do PRB se reuniu nesta terça-feira (9) com o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e depois com o comando da campanha de Fernando Haddad (PT) para discutir quem vai apoiar no 2º turno na capital paulista. Haddad e o candidato tucano, José Serra, devem se encontrar com os dirigentes do partido nesta quarta-feira, antes de o PRB anunciar a decisão. Após as reuniões de ontem, o presidente nacional da sigla, Marcos Pereira, foi até a casa do ex-candidato do PRB, Celso Russomanno, que obteve 1,3 milhão de votos no 1º turno, a fim de discutir os apoios.

Os tucanos avaliam que a aliança com o PRB é difícil, já que o partido compõe a base da presidente Dilma Rousseff no governo federal, com o ministro da Pesca, Marcelo Crivella. Querem, no entanto, negociar a "independência" de Russomanno na eleição. Dizem que ele estaria ressentido com o PT, que no 1º turno atacou suas propostas, como a tarifa de ônibus proporcional ao trecho percorrido. Haveria, portanto, espaço para negociar a independência do candidato derrotado.

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"Para a gente fechar com o PT, vamos ter que aprofundar as negociações. Estamos ainda magoados com o partido", disse Pereira. Dilma também atua para que o PRB se alie a Haddad. Anteontem, esteve com Crivella e pediu a ele que a base esteja unida em torno da candidatura do petista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Medo de pagar mais com a tarifa proporcional para o transporte público, explicações confusas do candidato sobre essa e outras propostas, plano de governo fraco feito por um "laranja", dúvidas acerca de sua capacidade de gerir uma cidade como São Paulo, falta de transparência sobre a ligação com a igreja. O eleitor vai listando os motivos que o fizeram, a poucos dias das eleições, desistir de Celso Russomanno (PRB), que liderou as pesquisas de intenção de voto até a reta final, mas acabou derrotado no primeiro turno.

O jornal O Estado de S. Paulo voltou a conversar com eleitores que há 15 dias haviam declarado, em uma reportagem, voto ao candidato do PRB. No anonimato das urnas, nenhum deles manteve-se fiel a Russomanno. Dividiram-se principalmente entre Fernando Haddad (PT) e José Serra (PSDB) ou anularam o voto, retrato do resultado nas urnas no domingo (7). Poucos dias antes, ninguém imaginava esse cenário.

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"Ah, eu não senti firmeza no Russomanno, sabe? Sempre fui petista! Aí pensei: melhor ficar no mesmo do que mudar para pior, não é?", disse a costureira Domingas Martins de Jesus, de 51 anos, de Cidade Tiradentes, reduto do PT onde às vésperas do pleito Haddad ainda perdia para candidato do PRB. "(Na urna) Cheguei a pensar no Russomanno, mas desisti. Sou baiana e na minha terra o Lula fez muito, levou água pro sertão."

Católica, com uma irmã evangélica e a outra da denominação Testemunhas de Jeová, ela diz que não ficou claro "de que lado" o candidato estava. "Eu respeito todas as religiões, mas essa coisa de ele não se revelar... E ainda querer envolver a igreja na política, isso não ia dar certo!"

A diarista Bernadete de Souza, de 37 anos, pensa como Domingas. Moradora do Grajaú, no zona sul, outro reduto petista, e fiel à Assembleia de Deus, inicialmente ela avaliou que seria bom eleger alguém ligado aos evangélicos. À medida que a disputa avançava, pensou melhor: "Não estou votando para bispo, mas para prefeito!". E deu seu voto ao PT.

Outra dúvida uniu as duas mulheres, e o extremo leste à zona sul: se seus filhos pagariam mais pelo transporte público com Russomanno na Prefeitura. A campanha do PT usou a tarifa proporcional para desconstruir o projeto do PRB, sem ter de fazer ataques pessoais ao candidato.

Flávio, filho de Domingas, pega ônibus, trem e metrô para chegar ao laboratório onde trabalha como recepcionista na Avenida Paulista, em um trajeto que dura 1h30. "A gente ficou na dúvida: será que pagaria mais?", diz ela, ainda com um ponto de interrogação no final da frase. "Na dúvida, melhor não arriscar", completa a costureira.

A dona de casa Sandra de Souza Custódio Novaes, de 40 anos, ficou em dúvida até o último momento. "A tarifa influenciou", ela diz, mas a falta de experiência do candidato do PRB na política e um plano de governo, em sua opinião, irrealista foram determinantes. "Acho que ele (Russomanno) prometeu coisas que não conseguiria cumprir. É sempre assim quando não se é político", diz. Diante da urna, decidiu anular o voto.

A falta de experiência foi o mote dos discursos de Serra e Haddad contra Russomanno e contou para que a agente de turismo Paloma Tonin, de 28 anos, pensasse melhor. "Eu tendia para o Russomanno, mas vi que não tinha prática. Também li na internet a proposta dele e achei fraca", diz, mencionando ainda escândalos revelados na campanha. "É, ele (Russomanno) me pareceu ser um pouco falso". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

O candidato do PRB, Celso Russomanno, admitiu há pouco a derrota na disputa pela prefeitura de São Paulo e disse ter ligado para os candidatos que irão disputar o segundo turno, José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT), para parabenizá-los. Amanhã, Russomanno terá reuniões com os partidos que apoiaram sua candidatura - além do seu partido (PRB), PTB e quatro outros pequenos partidos - para decidir qual candidato a coligação derrotada irá apoiar no segundo turno.

"A gente vai discutir isso em conjunto. Zera tudo a partir de agora", afirmou Russomanno, que não aparentava abatimento com a derrota, enquanto correligionários e familiares do candidato choravam, durante entrevista à imprensa. Russomanno disse que estava feliz pelos mais 1,3 milhões de votos recebidos na disputa.

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Russomanno atribuiu ao pouco tempo na TV, durante o horário eleitoral gratuito, e a sucessão de ataques feitos à sua candidatura por adversários a sua abrupta queda nas pesquisas nas últimas duas semanas e a derrota na eleição paulistana. "Os partidos se uniram e nos bombardearam", disse o candidato.

Indagado se teria algum problema em apoiar Haddad no segundo turno, após tê-lo chamado de "mentiroso", Russomanno não respondeu e disse apenas que decidiria sobre o assunto amanhã.

Segundo o candidato, os partidos que apoiaram sua candidatura formam um "grupo unido" mesmo após sua derrota. Participarão das conversas que definirão o candidato que receberá o apoio de Russomanno no segundo turno o presidente do PRB, Marcos Pereira, o presidente estadual do PRB, Campos Machado, e o candidato a vice na chapa de Russomanno, Flávio D'Urso.

Apesar de ainda acreditar na ida do candidato do PRB, Celso Russomanno, para o segundo turno das eleições em São Paulo, o presidente municipal da legenda, Aildo Rodrigues, afirmou que, caso isso não aconteça, a tendência natural do partido é apoiar o candidato do PT, Fernando Haddad.

Rodrigues não descartou ainda que o PTB, aliado do PRB, também adote a mesma posição. Apesar de fazer parte da base do governo da presidente Dilma, o PTB em São Paulo é aliado do governador Geraldo Alckmin, que é do mesmo partido de José Serra (PSDB).

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Ainda de acordo com Rodrigues, a decisão de apoio do PRB, caso Russomanno não passe para o segundo turno das eleições municipais na capital paulista, será tomada em conjunto pelas executivas nacional, municipal e estadual.

O candidato a vice-prefeito na chapa de Celso Russomanno (PRB), Luiz Flávio D'Urso (PTB), afirmou há pouco ainda acreditar na ida de seu candidato para o segundo turno das eleições municipais e exaltou o papel do candidato do PRB como uma terceira via na corrida eleitoral paulista. "A expectativa segue até o último voto. A pesquisa de boca de urna traz uma combinação de resultados capaz de nos levar ao segundo turno", disse D'Urso, ao chegar ao escritório político de Russomanno, no Planalto Paulista, na zona sul da Capital.

Segundo D'Urso, o cenário em São Paulo foi atípico e inusitado, com Russomanno liderando boa parte da campanha e com o tríplice empate nas pesquisas divulgadas no dia anterior à votação. "Isso mostra que o eleitorado quer uma novidade, uma alternativa para tudo que está aí", afirmou D'Urso.

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O candidato a vice evitou comentar como seriam as composições tanto do PTB quanto do PRB no segundo turno e afirmou que o cancelamento do debate previsto para a última quinta-feira na Rede Globo fez falta para Russomanno e para a disputa.

O candidato do PRB à prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, deve fazer um pronunciamento sobre o resultado da pesquisa boca de urna do Ibope e sobre a apuração oficial do Tribunal Regional Eleitoral paulista por volta das 21 horas, ao contrário do previsto inicialmente, às 17 horas.

Segundo informações de sua assessoria, Russomanno teria declarado estar tranquilo após o resultado de pesquisa boca de urna do Ibope que o tira do segundo turno da disputa.

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Ele está em seu escritório político, em Planalto Paulista, na zona sul da capital, acompanhado de familiares e do presidente do PTB paulista, deputado Campos Machado.

O juiz eleitoral Marco Antonio Matin Vargas indeferiu, às 14h deste domingo (7), um pedido da coligação Avança São Paulo (PSDB, PSD, DEM e PV), de José Serra (PSDB), para que as campanhas de Celso Russomanno (PRB) e Fernando Haddad (PT) tirassem do ar seus sites.

A campanha do tucano alegou que as coligações dos rivais haviam infringido a Lei 9504/97. Em sua decisão, o juiz afirmou que "o artigo 7 da Lei 12034/2009 permite que seja mantida até 24h depois do dia das eleições a propaganda veiculada gratuitamente na internet". E julgou extinta a representação.

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O empate entre os três candidatos mais bem posicionados na corrida pela Prefeitura de São Paulo, José Serra (PSDB), Celso Russomanno (PRB) e Fernando Haddad (PT), nesta reta final de primeiro turno, de acordo com pesquisa Ibope divulgada há pouco, indica que esta será a eleição mais emocionante dos últimos 20 anos na capital e será preciso a apuração dos votos para saber quais são os dois postulantes que disputarão o segundo turno. Esta é a avaliação do especialista em marketing político e pesquisa eleitoral Sidney Kuntz, em entrevista à Agência Estado. Como já havia antecipado há alguns dias, Kuntz não descarta um embate entre PSDB e PT no segundo turno.

O especialista explica: "As estruturas partidárias do PSDB e do PT na cidade de São Paulo podem fazer a diferença e levar os dois a se sobreporem ao candidato do PRB, que conta com pouca estrutura partidária. Não podemos esquecer que tucanos e petistas podem fazer a diferença com um quadro embolado como este e o empate entre os três concorrentes deve motivar essa militância, mesmo com as restrições impostas pela Justiça Eleitoral para o dia do pleito, a brigar para levar seus correligionários para a outra etapa da disputa." Com isso, ele destaca que a famosa polarização que sempre ocorreu nas disputas em São Paulo poderá ocorrer novamente.

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Para Kuntz, um outro fator importante para ser levado em conta neste domingo (07), dia do primeiro turno, são os eleitores indecisos, que poderão se tornar o fiel da balança. "Como Serra, Haddad e Russomanno estão no mesmo patamar, de acordo com o Ibope, quem conseguir capitalizar os indecisos poderá também ser beneficiado neste primeiro turno", enfatizou.

Na opinião do especialista, a queda de Russomanno, e o crescimento de Serra e Haddad evidenciam um retorno dos eleitores aos seus candidatos históricos, já que o tucano começou a disputa na liderança e os votos históricos no PT beiram os 30% em São Paulo. "Quem votava no PT agora está se voltando para o Haddad. Quem votava no Serra, está voltando para ele também", diz.

Apesar do crescimento registrado nas últimas pesquisas do candidato do PMDB, Gabriel Chalita, Kuntz não acredita que ele estará disputando o segundo turno. "Foi um crescimento tardio e, apesar de constante, está sendo lento", avaliou.

Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado mostra que os três principais postulantes à Prefeitura de São Paulo estão embolados na disputa. José Serra (PSDB) aparece com 28% dos votos válidos, contra 27% de Celso Russomanno (PRB) e 24% de Fernando Haddad (PT). A pesquisa tem margem de erro de dois pontos porcentuais, para baixo ou para cima, o que configura o empate técnico. Os votos válidos excluem os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declararam indecisos.

O levantamento mostra que, em seguida, aparecem Gabriel Chalita (PMDB) com 13% e Soninha (PPS) com 5%. Os candidatos Carlos Giannazzi (PSOL), Paulinho (PDT), Ana Luiza (PCO) e Levy Fidelix (PRTB) têm 1% dos votos válidos. Os demais candidatos não pontuaram.

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O levantamento foi feito na sexta-feira e no sábado e ouviu 3.959 pessoas. A pesquisa foi registrada com o número SP-01778/2012.

Segundo turno

As simulações da pesquisa Datafolha para o segundo turno mostram Russomanno em vantagem em um eventual confronto com Serra (44% a 37%).

Já numa disputa entre Russomanno e Haddad, haveria vantagem do petista (40% contra 39%), mas dentro de um empate técnico.

Em um cenário entre Haddad e Serra, o candidato do PT tem 45% contra 39% do tucano.

A pesquisa também mostra que Serra tem a maior rejeição entre os candidatos, com 42% da menções. Russomanno tem 30% e Haddad aparece com 25%.

Na tentativa de estancar a queda nas pesquisas, o candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, gravou mensagem de telemarketing na qual pede votos e volta a explicar a proposta da tarifa de ônibus proporcional, bombardeada pelos adversários.

Será disparado entre esta sexta-feira e sábado (6) 1,4 milhão de telefonemas. A ação faz parte de um conjunto de outras medidas que Russomanno deflagrou para tentar reverter os ataques à sua proposta na área dos transportes, que pretende cobrar tarifa proporcional à quilometragem usada. Na avaliação da campanha, as críticas feitas à ideia teriam causado estrago na intenção de voto de Russomanno. Segundo recente pesquisa Datafolha, o candidato tem 25% das intenções de voto, ante 30% na semana passada.

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Além do telemarketing, a campanha produziu 1 milhão de folhetos, nos quais tenta convencer o eleitor sobre a proposta da tarifa proporcional. Em outra frente, começou a distribuir um folheto no qual lista dez motivos para o eleitor votar no candidato. A medida foi uma reação aos panfletos distribuídos pelas campanhas de Fernando Haddad (PT) e de José Serra (PSDB), que atacam Russomanno. No material do tucano, são descritas dez razões para "não votar" no candidato do PRB.

Com tiragem de 5 milhões de exemplares, os panfletos produzidos pela equipe de Russomanno reproduzem temas que já foram munição de seus adversários contra sua imagem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Os responsáveis pelo festival "Amor sim, Russomanno não", marcado para a noite desta sexta-feira, reclamaram que a página do evento no Facebook, que tinha pouco mais de mil pessoas, foi removida sem aviso prévio. Eles criaram uma cartilha para que outros usuários divulgassem o encontro. "O Facebook deleta um evento, juntos nós montamos mil", escreveram. Dezenas de páginas de divulgação apareceram em seguida.

A rede social assumiu que removeu indevidamente o conteúdo e avisou que o link já havia sido restabelecido. Até esta quinta-feira (4), 3,3 mil pessoas haviam confirmado a participação no evento.

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O Facebook mantém uma força-tarefa jurídica para avaliar questões eleitorais. 

Carlos Alberto Joaquim, que chegou a ser apontado pela campanha de Celso Russomanno (PRB) como o coordenador do programa de governo do candidato, é filiado desde 1994 ao PSDB, que tem como prefeiturável nesta eleição o tucano José Serra.

Embora tenha sido anunciado pela campanha como o ocupante do cargo, Joaquim, que se apresentava ainda com o pseudônimo "Carlos Baltazar", não exercia a função de coordenador. Há 15 dias, a campanha passou a procurar um "notável" para exercer o cargo de fato, mas ainda não chegou à uma definição do nome.

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Joaquim é assistente de gestão de políticas públicas da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho, pasta ligada à Prefeitura, administrada por Gilberto Kassab (PSD). Ele foi indicado para atuar na campanha por um colega que já trabalhava no comitê de Russomanno. Integrantes da campanha, no entanto, começaram a desconfiar das relações partidárias do funcionário, que já teria dito a outros colegas que mantinha relações com caciques tucanos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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