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O senador e acadêmico José Sarney (PMDB-AP), ocupante da cadeira 38 da Academia Brasileira de Letras , aproveitou a eleição de Rosiska Darcy de Oliveira, semana passada, para presentear os colegas de ABL com DVDs contando as vidas de alguns membros da instituição - entre eles, a do próprio Sarney. As gravações trazem edições da série "Histórias de Acadêmicos", exibida pela TV Senado desde meados de 2012 - quando Sarney ainda presidia a Casa, cujo comando passou no início de 2013 para Renan Calheiros. O mimo foi visto na Academia como movimento do autor de "Norte das Águas" e "Marimbondos de Fogo", entre outros livros, para se candidatar à sua presidência, no fim deste ano.

A candidatura de Sarney à presidência da instituição já começou a ser articulada por acadêmicos que lhe são próximos. Embora seja improvável uma disputa pelo cargo, que não é da tradição da ABL, há quem a veja com reserva entre os integrantes da casa de Machado de Assis. O mandato do senador vai até 31 de janeiro de 2015 e seria incompatível com o exercício do comando da Academia. O posto exigiria que o senador, que é do Maranhão e tem residência em Brasília, ficasse mais tempo no Rio. Na ABL, comenta-se que, até a eleição de Rosiska, a presença de Sarney nos eventos da instituição era rara.

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Além de Sarney, outros cinco acadêmicos têm DVDs em cada um dos pacotinhos dados pelo senador aos colegas: Antonio Carlos Secchin, Carlos Heitor Cony, Nélida Piñon, Carlos Nejar e Cleonice Berardinelli. Este ano, já foram exibidos pela TV Senado programas sobre Lêdo Ivo, Eduardo Portella e Ivan Junqueira, mas essas edições das "Histórias de Acadêmicos" não estavam nos DVDs distribuídos pelo parlamentar na semana passada (o perfil de Junqueira deveria ser exibido anteontem).

Um integrante da ABL, sob condição de anonimato, confirmou a articulação pró-Sarney presidente da Academia. "Já há conversas", contou. "Ele tem muitos amigos." O senador foi procurado, por meio de sua assessoria de imprensa, no Senado, mas, até o início da noite, não retornara pedido de entrevista.

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), minimizou nesta quarta-feira o impasse em torno da suposta interferência do Supremo Tribunal Federal (STF) ao Congresso quando o presidente em exercício da Corte, Ricardo Lewandowski, cobrou do Legislativo explicações sobre a não aprovação de regras novas para a divisão do Fundo de Participação dos Estados (FPE). Ao contrário do tom adotado na terça-feira (22), quando Sarney chegou a criticar em ofício a "intervenção" do Judiciário no assunto, hoje José Sarney classificou o pedido como "normal".

"Não (fiquei chateado), absolutamente. É normal, ele (Ricardo Lewandowski) tem um prazo que a lei manda que ele peça informações para o Congresso e o Congresso responde as informações que não são argumentações, são prestações de informações do que tramitou, do que se fez", afirmou Sarney, ao deixar o prédio do Senado. Ele destacou que o Supremo não se precipitou no assunto e que o Senado procurou cumprir a decisão do tribunal, de aprovar uma nova regra para o rateio do FPE.

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Em 2010, o Supremo Tribunal Federal havia considerado a fórmula de distribuição de recursos ilegal e deu prazo até o final de 2012 para que o Congresso aprovasse uma nova lei - o que não foi feito. Respaldado em um parecer do Tribunal de Contas da União, o governo federal depositou recentemente a primeira parcela do fundo com base nos critérios de distribuição do ano passado. Recentemente, Estados questionaram no STF sobre os repasses, o que foi respondido ontem pelo Senado.

"Essas questões são sempre questões que demoram bastante no Congresso, de maneira que nós não tivemos condições de chegar a uma conclusão porque no fim do ano quase que nós chegamos a um acordo, mas não conseguimos votar", disse o presidente do Senado.

José Sarney disse ter conversado "sobre tudo" com o vice-presidente da República e presidente de honra do PMDB, Michel Temer, que lhe fez uma visita em seu gabinete na manhã desta quarta-feira.

O presidente do Senado e do Congresso, senador José Sarney (PMDB-AP), está determinado a garantir que o senadores e deputados possam realizar, ainda nesta terça-feira (18), sessão conjunta para decidir se derrubam ou não o veto parcial da presidente Dilma Rousseff ao projeto que trata da distribuição dos royalties do petróleo. Nesta terça-feira pela manhã, Sarney reforçou que irá recorrer, também nesta terça-feira, da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que acabou travando a intenção dos parlamentares de derrubar os vetos de Dilma.

Na segunda-feira (17), o ministro do STF, Luiz Fux, concedeu liminar suspendendo a tramitação do veto parcial da Lei dos royalties no Congresso, sob a alegação de que o tema só poderá ser apreciado depois da votação de outros três mil vetos de outras leis pendentes. O ministro do STF determina à Mesa do Congresso que não analise o veto ao projeto dos royalties antes da votação dos anteriores que aguardam deliberação. A decisão de Fux se deu na medida cautelar em mandado de segurança protocolada pelo deputado Alessandro Molon (PT-RJ).

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"O protocolo do Supremo só abre às 12 horas, mas a Advocacia me comunicou esta manhã que até esta hora estará em condição de apresentar no Supremo o agravo regimental", disse Sarney mais cedo. Sarney já havia determinado à Advocacia do Senado que entre com pedido de reconsideração da liminar e com agravo de instrumento.

Mas essa não será a única frente de ação adotada para permitir que o Congresso realize sessão conjunta e possa apreciar os vetos de Dilma no início da noite. O Congresso está se preparando para votar em bloco os três mil vetos pendentes. Assim, ao atender a determinação do STF, poderá incluir na pauta o veto à Lei dos royalties.

Sarney garantiu que a sessão do Congresso marcada para esta terça-feira está confirmada, pois há outros assuntos que precisam ser analisados. "Serão votados os créditos ao orçamento normalmente. O despacho do ministro Fux se restringe ao que diz respeito ao veto", disse Sarney.

O presidente do Senado e do Congresso Nacional, senador José Sarney (PMDB-AP), falou na tarde desta segunda-feira (17) sobre a impossibilidade de o Congresso realizar na terça-feira (18) sessão conjunta de deputados e senadores sobre o veto da presidente Dilma Rousseff ao projeto que trata da distribuição dos royalties do petróleo. Sarney disse que o Senado vai recorrer para pedir ao próprio Fux uma reconsideração da decisão. "Que ele (Fux) analise a questão antes do recesso parlamentar", disse Sarney.

A sessão está cancelada por causa de uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux, que acolheu um pedido do deputado federal Alessandro Molon (PT-RJ). Na ação, o parlamentar afirmou que é necessário proteger as minorias parlamentares porque o bloco majoritário do Congresso formou um "rolo compressor".

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Em nota à imprensa, o STF esclarece que "para o impetrante, o rito adotado teria violado o artigo 66, parágrafos 4º e 6º, da Constituição de 1988, ignorando existência de mais de 3 mil vetos pendentes de exame pelo Congresso, alguns há mais de uma década". Além disso, a nota destaca que, "ao deferir a liminar, o ministro Luiz Fux observou que a Constituição, ao impor tanto um prazo de trinta dias para a deliberação acerca do veto presidencial quanto o trancamento de pauta como consequência para o seu descumprimento, exige apreciação dos vetos em ordem cronológica de comunicação ao Legislativo".

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) comemorou a decisão do STF. "É uma vitória e a discussão é sobre a constitucionalidade daquela sessão", disse o senador. Requerimento de urgência para a análise do veto de Dilma foi aprovado no último dia 12.

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), deve conversar com a presidente Dilma Rousseff antes de convocar a sessão do Congresso para votar o veto ao projeto de distribuição dos royalties resultantes da exploração do petróleo. A informação é da vice-presidente da Câmara, Rose de Freitas (PMDB-ES). Ela fez esse pedido em conversa com Sarney, que está no exercício da Presidência da República.

A sessão está prevista para a próxima semana, a última dos trabalhos do ano legislativo. "Fiz essa solicitação a ele. Essa não é uma questão fácil de ser resolvida sem o diálogo político. É o início de uma esperança", disse Rose. A deputada afirmou que a conversa com Dilma seria uma tentativa de encontrar essa saída política para o embate entre os Estados produtores, Rio de Janeiro e Espírito Santo, e os demais Estados da Federação.

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Com a certeza da derrubada do veto, os parlamentares dos dois Estados querem adiar a votação para o próximo ano. Rio de Janeiro e Espírito Santo defendem a manutenção da regra atual, pela qual os dois ficam com cerca de 80% dos recursos dos royalties e de participação especial do petróleo. O projeto aprovado e parcialmente vetado pela presidente reparte esse bolo de arrecadação de acordo com a regra adotada pelo Fundo de Participação dos Estados (FPE), equilibrando essa distribuição.

Parlamentares do Rio e do Espírito Santo recorreram ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a mudança nas regras. "Os Estados querem derrubar o veto pensando que vão receber recursos, mas não vão receber. Na judicialização, não vão receber. Uma contenda judicial desse tamanho não será resolvida da noite para o dia", afirmou Rose de Freitas, defendendo uma negociação política a ser conduzida por Dilma. A presidente, no entanto, declarou não ter mais como interferir nessa disputa.

Em seu segundo dia no Palácio do Planalto, o presidente em exercício, José Sarney, elogiou a presidente Dilma Rousseff, que completa nesta sexta-feira (14) 65 anos. "Na minha vida, o destino tem me preparado muitas surpresas. Uma delas foi esta, de assumir a Presidência da República depois de 22 anos, substituindo a presidente Dilma Rousseff, esta mulher extraordinária que hoje merece o respeito nacional pelas suas qualidades e pelo governo que está fazendo", discursou Sarney, em cerimônia de transmissão do cargo ao novo secretário executivo do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general de divisão Roberto Sebastião Peternelli.

Sarney é o quarto da lista de sucessão na Presidência, e assumiu por causa das viagens de Dilma a França e Rússia, de Temer a Portugal e do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), ao Panamá. Desta forma o governo tenta uma maior aproximação com Sarney para que ele defenda no Senado medidas de interesse do Executivo.

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Enquanto a presidente Dilma Rousseff desembarcava em Moscou, para uma visita de três dias à Rússia, três presidentes interinos se reuniam na Base Aérea de Brasília para o registro deste "momento histórico". Os presidentes da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), e do Senado, José Sarney (PMDB-AP), fizeram questão de ir à Base Aérea, às 19 horas, para se despedir do presidente em exercício, Michel Temer, que embarcou para Lisboa, a fim de participar das comemorações do "ano do Brasil em Portugal". Estavam acompanhados dos ministros peemedebistas das Minas e Energia, Edison Lobão, e do Turismo, Gastão Vieira, e do ex-ministro do Meio Ambiente Sarney Filho.

Marco Maia tomou posse na Presidência, cargo que irá exercer por sete horas e ainda cumprirá agenda na Câmara dos Deputados na noite desta quarta-feira (12). Às três da manhã, está previsto o seu embarque para o Panamá, onde cumpre agenda de dois dias, iniciando pela visita à sede do Parlatino e, depois reunião com o presidente panamenho Sergio Galvez.

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Com o embarque de Marco Maia para o Panamá, José Sarney, automaticamente, se tornará presidente da República, retornando ao Planalto, depois de 22 anos para se sentar na cadeira presidencial. A manobra foi um gesto de cordialidade do Planalto para homenagear Sarney, em um momento que o governo precisa do apoio dele para conter diversos problemas no Congresso, entre eles, a tentativa de derrubada à partilha dos royalties do petróleo.

Sarney promete ser o mais discreto possível em sua passagem pelo Planalto e já avisou à assessoria da Presidência que pretende apenas cumprir o rito determinado pela Constituição, sem assinar qualquer tipo de ato ou fazer algum tipo de cerimônia. Ele marcou sua chegada ao Planalto para às 10 horas da manhã de quinta-feira (13). Sarney permanecerá no cargo até sábado à noite, quando Temer deverá desembarcar em São Paulo.

A presidente Dilma, por sua vez, chega ao Brasil, na madrugada de sábado para domingo, e desembarca em Fortaleza, onde, no fim do dia, inaugura o Castelão, primeiro estádio a ficar pronto para a Copa das Confederações.

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), saiu nesta terça-feira (11) em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que, segundo depoimento do publicitário Marcos Valério, teve despesas pessoais pagas pelo esquema do mensalão. Reportagem com o conteúdo do depoimento de Valério foi publicada hoje pelo jornal O Estado de S.Paulo.

No depoimento de 13 páginas à Procuradoria Geral da República, Valério diz que Lula autorizou pessoalmente as operações de sua empresa com os bancos BMG e Rural, que depois foram repassados ao PT. Isso tudo no próprio Palácio do Planalto.

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"Primeiro eu não li (a reportagem) e, se existiu (o depoimento de Valério), é uma profunda inverdade porque a pessoa que disse não tem autoridade para falar sobre o presidente Lula, que é um patrimônio do País, da história do País, por sua vida e tudo que ele tem feito", disse Sarney.

A possibilidade de o Congresso apreciar nesta terça-feira (11), em sessão conjunta da Câmara e do Senado, o pedido de urgência de revisão do veto presidencial à lei que muda as regras de distribuição dos royalties do petróleo foi um dos temas da reunião que a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, teve nessa segunda-feira (10) com líderes do governo e dos partidos da base aliada. O tema não foi o único da pauta do encontro, encerrado à noite. Ideli e os líderes trataram ainda da votação do orçamento de 2013, prevista para ocorrer na semana que vem, e da votação da Medida Provisória que estabeleceu as regras para a renovação antecipada das concessões do setor elétrico.

O governo quer votar a MP das elétricas antes do recesso parlamentar, que começa na semana que vem. A ideia é votar a MP das elétricas nesta semana na Câmara e na semana que vem no Senado, para não atrapalhar o cronograma desenhado pelo Palácio do Planalto para a entrada em vigor da redução do preço da energia, já no início do próximo ano.

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A disposição do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), de colocar em apreciação o pedido de urgência sobre o veto do projeto de lei que fixou uma nova forma de dividir o dinheiro arrecadado com a cobrança de royalties de petróleo, inclusive de campos de exploração já licitados, gera grande preocupação dentro do governo.

A presidente Dilma Rousseff, que está em Paris, pediu para ser informada sobre as discussões. A presidente foi avisada que o assunto é delicado, por colocar de um lado 24 Estados e de outro apenas três, o chamados Estados produtores de petróleo. Integrantes do governo, por sua vez, tentam demonstrar que não estão tão preocupados assim com a discussão do tema pelos parlamentares.

Mas assessores do Planalto admitem que a possibilidade de o veto ser derrubado gera uma apreensão. Por isso mesmo, o governo trabalha para apressar a liberação de emendas. Apesar das inúmeras conversas e mobilizações das lideranças, o governo sabe que este assunto está acima de questões partidárias. Estes mesmos assessores têm lembrado que este tema envolve, além dos Estados, os municípios, e que a pressão está sendo muito grande. Por isso mesmo, o governo trabalha para convencer a base aliada a não ajudar na derrubada do veto.

"Uma coisa é ter 416 assinaturas em um requerimento de urgência. Outra coisa é colocar 330 deputados presentes e dois terços dos senadores", afirmou ao Estado, o líder do governo no Senado, Eduardo Braga, (PMDB-AM). Para ele, não é "impossível" haver a derrubada, mas o parlamentar considera que isso é "muito difícil de ocorrer."

O ideal, para o Planalto, é que sequer haja a votação da urgência de revisão do veto presidencial à lei que muda as regras de distribuição dos royalties, para que não se corra nenhum risco. Mas a hipótese disto acontecer, mesmo reconhecendo que isso não é bom, não está fora do radar do Palácio.

É grande a preocupação no Palácio do Planalto com a disposição do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), de colocar em apreciação na terça-feira (11), em sessão conjunta da Câmara e do Senado, às 12h30, o pedido de urgência para realização de sessão conjunta do Congresso destinada a examinar o veto presidencial à lei que muda as regras de distribuição dos royalties do petróleo.

A ministra-chefe da secretaria de Relações Institucionais (SRI), Ideli Salvatti, está em intensas negociações com o Congresso, assim como os líderes do governo e dos partidos da base aliada.

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Em Paris, onde se encontra em viagem, a presidente Dilma Rousseff não quer nem ouvir falar nessa possibilidade. Dilma foi avisada, no entanto, que esse é um assunto delicado, envolvendo a disputa de 24 Estados contra três. A questão dos royalties será ponto central da pauta da reunião de líderes com a ministra Ideli, no inicio da noite desta segunda-feira (10). A presidente pediu para ser informada das movimentações em relação à derrubada do veto.

Assessores do Palácio estão preocupados com a possibilidade de a derrubada do veto poder ocorrer. Por isso mesmo, o governo trabalha para apressar a liberação de emendas parlamentares. Mas, apesar das inúmeras conversas e mobilizações das lideranças, o governo sabe que este assunto está acima de questões partidárias. Assessores palacianos lembram que o tema envolve Estados e municípios e que a pressão está sendo muito grande. Por isso mesmo, trabalha tentando convencer a base a não ajudar na derrubada do veto.

"Não é impossível haver a derrubada, mas é muito difícil", disse o líder do governo no Senado, Eduardo Braga, (PMDB-AM). Ele acrescentou ainda que o governo está trabalhando para impedir que isso ocorra. O ideal, para o Planalto, é que nem sequer haja a votação da urgência de revisão do veto, para que não se corra nenhum risco. Se aprovado o pedido de urgência, o veto à lei dos royalties do petróleo passará à frente na fila dos mais de 3 mil vetos que aguardam apreciação do Congresso. A partir de então, Sarney poderá convocar uma nova sessão conjunta para apreciação do tema.

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), negou ingerência no processo do Tribunal de Contas da União (TCU) que discute o arrendamento de áreas do Porto de Santos à Tecondi. Segundo a assessoria do senador, ele não fez qualquer gestão a respeito e as declarações de Cyonil Borges são "inverídicas".

José Múcio disse que não houve conversa com Sarney ou Paulo Vieira. De acordo com a assessoria de gabinete do ministro, nenhuma decisão dele e do plenário do tribunal no processo foi favorável à Tecondi, apesar do parecer de Cyonil sugerir o contrário. E, além disso, até a Operação Porto Seguro, deflagrada em novembro deste ano, não se sabia que o relatório do auditor era comprado.

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Em e-mail enviado por sua assessoria, Paulo Vieira disse: "Nego. Nunca falei com Sarney sobre isso". Segundo ele, o processo foi encaminhado a São Paulo por José Múcio, no início de 2010, atendendo a um pedido da Codesp. O ex-diretor informou que, à época, não era ainda conselheiro da companhia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Delator do esquema de venda de pareceres em órgãos federais, o ex-auditor Cyonil Borges disse que o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), teria posto sua influência a favor dos interesses da organização no Tribunal de Contas da União (TCU). Em denúncia enviada ao Ministério Público Federal (MPF), ele relatou que o ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA) Paulo Vieira teria conseguido alterar a tramitação de processo em favor da empresa Tecondi após acionar Sarney. O senador nega.

De acordo com o inquérito da Operação Porto Seguro, Vieira fazia lobby no TCU para beneficiar a Tecondi em auditoria que discutia irregularidades em contrato de arrendamento de áreas do Porto de Santos. A Polícia Federal sustenta que o ex-diretor ofereceu propina de R$ 300 mil para que Cyonil elaborasse parecer favorável à empresa.

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Em 2007, o ex-auditor se manifestou contra a permanência da Tecondi no terminal paulista. O processo foi remetido ao gabinete do então relator, Marcos Vinícius Vilaça, hoje aposentado.

Entre 2008 e 2010, Vieira teria operado para que o TCU determinasse nova inspeção pela Secretaria de Controle Externo (Secex), em São Paulo. Com isso, haveria a chance de outro parecer, favorável à empresa, ser elaborado.

Na representação, de 15 de fevereiro de 2011, Cyonil relata conversas com Vieira, nas quais o ex-diretor teria citado o senador. "Paulo Vieira disse que pediria a José Sarney, que indicara, à época, o ministro Vilaça, para reencaminhar o processo à secretaria de São Paulo e, assim, autorizasse a inspeção." Rejeitado pelo Senado, Vieira só foi nomeado para a diretoria da ANA após manobra de Sarney.

Ao MPF, o delator contou que o lobby renderia frutos a Vieira, pois os donos da Tecondi o auxiliariam em campanha a deputado federal, como revelou o Estado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Depois de 22 anos, o senador José Sarney (PMDB-AP) poderá voltar à cadeira de presidente da República. Com a viagem da presidente Dilma Rousseff para a França e a Rússia, a partir de domingo (9), quem assume o governo é o vice-presidente Michel Temer, primeiro na linha da sucessão. Mas Temer deve embarcar para Lisboa, entre os dias 14 e 15, para as comemorações do "ano do Brasil em Portugal". O segundo na linha de sucessão, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-SP), também deve estar fora do País. Há uma previsão de viajar para cumprir agenda do Mercosul. O gabinete, então, ficará aberto para Sarney.

A interinidade de Sarney seria uma "homenagem" de Dilma ao presidente que comandou o Planalto, de março de 1985 a março de 1990. Mas assessores da Presidência e do Senado negam que esta composição seria uma tentativa de agradar Sarney, no momento em que ele poderá ser instado a colocar em votação a derrubada do veto presidencial ao projeto dos royalties do petróleo.

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O fato é que a presidente Dilma está preocupada com a mobilização dos governadores de Estados não produtores de petróleo, capitaneados por Cid Gomes, do Ceará, que querem derrubar o veto da presidente, para garantir a distribuição dos recursos. Entre os governadores, Roseana Sarney, do Maranhão, filha do presidente do Senado. Embora a derrubada do veto seja uma manobra considerada difícil de ser concretizada, o Planalto foi alertado sobre o risco de isso ocorrer e tenta agora uma aproximação com Sarney.

No início da semana, a presidente Dilma Rousseff esteve em São Luiz, no Maranhão, quando destacou a parceria do Planalto com o governo maranhense e tratou o ex-presidente como uma das "mais destacadas personalidades" maranhenses. Dilma também agradeceu a Sarney por "todas as iniciativas que, na liderança do Senado, ele tem propiciado ao Brasil". No Palácio dos Leões, sede do governo, a presidente recebeu as medalhas da Ordem dos Timbiras e Manoel Bequimão, concedidas respectivamente pelo governo do Estado e pela Assembleia Legislativa.

Pressionado pelos parlamentares e pelos governadores de 24 Estados não produtores de petróleo, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), se comprometeu nesta quarta-feira (5) a colocar em votação, até o dia 22 de dezembro, o veto parcial da presidente Dilma Rousseff ao projeto que altera a distribuição dos royalties do petróleo. O veto garantiu aos Estados produtores, como o Rio de Janeiro e o Espírito Santo, a manutenção das receitas dos poços já licitados.

A derrubada do veto enfrenta resistências do governo que trabalha para impedir sua votação daqui a duas semanas, antes do início do recesso parlamentar. "Evidente que somos contra derrubar o veto feito pela presidente Dilma", afirmou o deputado Carlos Zarattini (PT-SP), que foi o relator do projeto dos royalties na Câmara.

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Governistas ligados ao Palácio do Planalto, em especial os petistas, apostam que Sarney irá empurrar a votação do veto, deixando o imbróglio para seu sucessor. A não colocação do veto em votação poderá até ser usada em troca do apoio da presidente à candidatura de Renan Calheiros (PMDB-AL) para a presidência do Senado. Sarney deixará o cargo no dia 1º de fevereiro, quando será eleito seu sucessor. A avaliação é que Sarney "não vai arranjar encrenca com a Dilma nem afrontar a presidente" às vésperas deixar o cargo.

Em reunião com parlamentares da base e de oposição, Sarney garantiu que irá cumprir o regimento e aceitar o requerimento com as assinaturas de deputados e senadores para dar urgência à votação do veto. Esse requerimento será apresentado numa sessão do Congresso marcada para a semana que vem. À exceção de parte do PT, parlamentares de todos os partidos estão assinando o documento.

Após a apresentação do requerimento de urgência, o veto pode ser colocado em votação cinco dias úteis depois. Para apresentar o documento, são necessárias as assinaturas de metade mais um do total de deputados e senadores - no mínimo, 257 deputados e 41 senadores. A derrubada do veto permitirá o restabelecimento da incidência dos novos porcentuais para as áreas que já foram licitadas, o que garantiria aos Estados não produtores receberem recursos já no próximo ano.

"Assim como consideramos um direito da presidente Dilma de fazer o veto também é um direito do Congresso analisar o veto", disse o senador Wellington Dias (PT-PI), um dos articuladores do movimento favorável à derrubada do veto presidencial. "O presidente Sarney se comprometeu a pôr o veto em votação ainda este ano", afirmou o deputado Danilo Forte (PMDB-CE), que participou do encontro entre o Sarney e cerca de 40 parlamentares de todos os partidos.

O único representante do Rio no encontro com Sarney foi o deputado Alessandro Molon (PT-RJ), que anunciou que estudará mecanismos para tentar impedir a apreciação do veto. "A derrubada do veto levará à judicialização dessa discussão. Essa questão vai parar no Supremo Tribunal Federal", argumentou. O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), tem opinião semelhante a do petista. "Faz parte da democracia, em primeiro lugar", disse Temer, sobre a possibilidade de o Congresso derrubar o veto da presidente Dilma. "Mas, em segundo lugar, eu quero dizer que isso vai causar um neologismo. Vai judicializar a questão, Vai levar essa questão para o Poder Judiciário".

Temer observou ainda que a discussão da regra de distribuição dos royalties diz mais respeito às bancadas dos Estados do que uma posição partidária. "Essa é uma questão de cada Estado. É uma questão muito difícil para o partido tomar um partido, porque estão envolvidos os interesses dos Estados", afirmou.

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), carrega consigo o fantasma dos parentes. Até uma audiência da Associação dos Juízes Federais (Ajufe) e da Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho (Anamatra), na qual os representantes das duas entidades pediriam a Sarney ajuda para a votação de projetos que reajustam o salário do Judiciário, teve a ajuda de uma sobrinha. A reunião ocorreu ao meio-dia, no gabinete do senador.

Cópia de um e-mail da assessoria das duas entidades, distribuída pouco antes do encontro, relatava como seriam as audiências do dia de ontem da Ajufe e da Anamatra no Congresso. A primeira, marcada com Sarney, dizia que o contato para a agenda fora entregue para uma sobrinha do presidente do Senado, "juíza federal". A audiência, marcada inicialmente para as 11h30, foi realizada ao meio-dia.

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Da parte de Sarney, sua assessoria informou que são feitos mais de cem pedidos de audiência a ele por dia. E que para receber a Ajufe e a Anamatra não precisaria da solicitação de uma sobrinha. Mas um assessor das duas entidades confirmou que a sobrinha tem sido muito útil na negociação de suas agendas com o senador.

Os juízes marcaram também audiências com outras autoridades do Congresso. E, em pelo menos um caso, também recorreram a um pistolão. O encontro com o líder do PSB, Givaldo Carimbão (AL), foi intermediado pela deputada Sandra Rosado (PSB-RN), segundo o documento distribuído pela assessoria de ambas as entidades.

Já as audiências com o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), o líder do PTB, Jovair Arantes (GO), o líder do PT, Jilmar Tatto (SP), e o líder do PSD, Guilherme Campos (SP), não tiveram intermediários.

Os representantes dos juízes foram ao Congresso comunicar que os magistrados da Justiça do Trabalho e Federal decidiram paralisar suas atividades por dois dias - ontem e hoje - para mostrar ao governo que tiveram perdas salariais de 28,86% desde 2005. Disseram ainda que não vão participar da Semana Nacional de Conciliação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que teve início ontem e vai até o dia 14. Afirmaram que retomarão as conciliações depois do dia 14. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

O presidente do Senado, José Sarney, disse que no jantar marcado para esta terça-feira (06) à noite no Palácio da Alvorada, com a presidente Dilma Rousseff, o PMDB vai aproveitar para reiterar o apoio do partido à reeleição da presidente em 2014. Dilma convidou não só o PMDB, mas também o PT, para uma conversa a fim de fazer um balanço das eleições e comemorar os resultados obtidos pelos dois partidos, e também traçar a estratégia de continuarem caminhando juntos no futuro.

"Vamos conversar sobre eleições e sobre futuro. Falaremos da aliança do PMDB e do PT com o governo, sobre a nossa contribuição e como vamos nos conduzir até o término do mandato da presidente, além de, sem dúvida alguma, apoiá-la na reeleição", afirmou o presidente do Senado, evitando tratar sobre a discussão para a ampliação do espaço do partido na Esplanada dos Ministérios.

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A ajuda que o PMDB deu ao governo nas eleições municipais foi reconhecida pelo Planalto, particularmente o apoio de Gabriel Chalita em relação à vitória de Fernando Haddad, em São Paulo. Essa participação reconhecida pelo Planalto como "relevante" e "importante" deverá render aos peemedebistas mais espaço na Esplanada. Só que, no Planalto, já se fala que Chalita poderá ficar em São Paulo, para um cargo "muito bom" ao lado de Haddad, o que levaria a uma mudança de estratégia em relação ao nome e ao novo ministério a ser ocupado pelo PMDB.

No jantar, em que o PMDB fará questão de reiterar o apoio à reeleição de Dilma, ouvirá dos petistas presentes e da presidente Dilma, que o acordo para as eleições da mesa da Câmara e do Senado está garantido. Ou seja, que o governo vai ajudar a garantir a presidência da Câmara ao deputado Henrique Eduardo Alves e do Senado, a Renan Calheiros. O governo assegurará ainda que não endossará nenhum tipo de cenário diferente deste, para cumprir o acordo, apesar de ter notícias de aventuras de outros candidatos.

O jantar, que a princípio seria restrito a apenas cinco participantes de cada lado, foi ampliado. Ministros do PT e do PMDB estarão presentes, assim como os presidentes dos dois partidos, Rui Falcão e Valdir Raupp, os líderes dos partidos nas duas casas legislativas e as lideranças do governo no Congresso.

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), descartou nesta quinta proposta feita pela senadora Kátia Abreu (PSD-TO) de colocar em votação os vetos da presidente Dilma Rousseff ao projeto de lei de conversão da medida provisória do Código Florestal. Ele reiterou a tese predominante no Congresso de que deputados e senadores não "têm tempo" de atuar numa sessão conjunta das duas Casas para votar os vetos presidenciais.

Além disso, Sarney se declarou convencido de que os pontos derrubados pela presidente favorecem a legislação ambiental. "Acho que os vetos não foram feitos de modo a prejudicar a lei, foram vetos de correção a fim de restaurar o antigo acordo que possibilitou a votação do Código Florestal", avaliou. Na opinião do senador, os vetos foram necessários para "retomar aquele espírito de não ficar radicalizando". Ele defendeu a necessidade de criar uma legislação para atender a necessidade do País, "afastando radicalismo de um lado e de outro, possibilitando que a agricultura possa cada vez mais ser uma alavanca para o progresso do País".

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O senador lembrou que, até fevereiro, quando termina seu mandato de presidente do Senado, será impossível votar vetos. "Nós temos muito vetos aí dentro da Casa, evidentemente temos de obedecer ao tempo de chegada deles aqui", disse, referindo-se ao fato de que, se não houver acordo entre as lideranças, os temas devem ser votados pela ordem de existência. "Eu não vou ter tempo, vou deixar a presidência da Casa e, até lá, não há tempo", reiterou.

O mais antigo veto ainda é do ano 2000, no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso. Há hoje 2.424 vetos engavetados - de um total de 2.379 dispositivos incluídos em 166 projetos, sendo 45 deles totalmente vetados e 121 parcialmente. E desde 2008, não há votação de vetos no Congresso.

Pela segunda vez nesta quarta-feira (26), o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), foi ao posto médico dos senadores fazer um curativo num ferimento perto da boca e não para pegar um "band-aid", como ele tinha informado no início da tarde. Acompanhado por uma comitiva de oito pessoas, Sarney saiu do posto, meia hora depois, reclamando da interpretação dada à sua frase dita mais cedo de que era "filho de pobre". "Vocês não entenderam que filho de pobre no Nordeste, a gente diz quando é uma pessoa simples", explicou.

Sarney disse que fez um novo curativo porque está tomando anticoagulante, que impede a cicatrização do corte ocorrido pela manhã, quando se barbeava. "É claro que foi para refazer (o curativo), continua sangrando, como eu estou tomando remédio anticoagulante para o problema cardíaco, não para de sangrar", justificou. Ironizando, o senador disse que esclarecia o fato para que os jornalistas não se valham da metáfora e venham a dizer que ele "continua sagrando". "Senão vocês dizem: "olha, o senador Sarney continua sangrando! Eu vivo sangrando todo o tempo de vocês", ironizou.

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Na primeira ida ao posto médico, por volta das 13 horas, Sarney se identificou hoje como sendo "filho de pobre", ao justificar o fato de ir pessoalmente ao serviço médico dos senadores para pegar o "band-aid" que disse necessitar para proteger o corte perto da boca provocado, segundo ele, pelo aparelho de barbear. "Fazendo a barba pela manhã, eu me cortei, aí vim pegar um....", justificou, exibindo o curativo que trazia na mão. Sete assessores o acompanhavam. Nas duas vezes, o presidente entrou sozinho no consultório.

Questionado por que não pediu o esparadrapo sem sair do gabinete, Sarney alegou que fez o que teve vontade. "Eu gosto de fazer isso eu mesmo, eu nasci assim, eu gosto de fazer essas coisas, sou filho de pobre", justificou. Pai do senador, Sarney de Araujo Costa era promotor e, ao que se sabe, gozava de uma situação privilegiada no Maranhão.

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), rebateu nesta terça a suspeita de que o governo teria apressado a votação da mensagem designando o ministro Teori Zavascki para o Supremo Tribunal Federal (STF) na expectativa de que ele se engaje na linha do ministro José Antonio Toffoli, contrário - na maioria das vezes - à iniciativa do relator Joaquim Barbosa em condenar quase todos os envolvidos no esquema do mensalão. A suspeita foi alimentada pela decisão do relator na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Renan Calheiros (PMDB-AL), de apresentar seu parecer dias depois da indicação da presidente Dilma Rousseff. Ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Zavascki assumirá a vaga aberta pela aposentadoria compulsória do ministro Cezar Peluso, aos 70 anos.

Sarney disse que a CCJ segue o procedimento regimental com relação à sabatina de Zavascki, marcada para a tarde desta terça-feira. "Não há pressa, está seguindo normalmente conforme manda o regimento", afirmou. "Ninguém falou comigo para que tomássemos a decisão de apressar a votação do ministro com outros objetivos".

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Código Florestal

O presidente do Senado acredita que não haverá obstrução contra a votação do projeto de lei de conversão da medida provisória do Código Florestal, aprovada pelos deputados na semana passada. Ele disse ter feito um apelo aos colegas para que compareçam ao plenário, onde a votação por maioria simples, metade mais um dos presentes, pode ser suspensa diante da ameaça de a maioria rejeitar a proposta.

"Nós cumprimos com o nosso dever que era convocar a reunião para hoje", informou. "E apelamos para que estivesse presente um número que permita votar a medida provisória, uma vez que ela saiu daqui do Senado com consenso". Sarney lembrou que o esforço concentrado desta semana foi convocado especificamente para votar a MP, cuja validade termina no próximo dia 8. "É um assunto tão amadurecido, tão discutido, tão tratado, que temos que encerrá-lo em nível de decisão do Congresso", afirmou.

O presidente do Senado, José Sarney, atribuiu à tecnologia, e não ao descuido da presidente Dilma Rousseff, a exibição, nesta sexta-feira, nos jornais, do bilhete dirigido às ministras do Meio Ambiente e das Relações Institucionais, Izabella Teixeira e Ideli Salvatti, questionando sobre o acordo no Congresso para aprovação da medida provisória do Código Florestal.

"Por que os jornais estão dizendo que houve um acordo ontem no Congresso sobre o Código Florestal e eu não sei de nada?", reclamou a presidente, no bilhete flagrado pelos fotógrafos. "Estou vendo que cada vez mais a tecnologia não exime nem a presidente de escrever seus bilhetes", constatou Sarney.

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