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O Palmeiras avisou que vai mandar a partida de ida da semifinal da Copa Libertadores contra o Atlético-MG na sua casa, o Allianz Parque, mesmo que o governo de São Paulo não autorize a presença de público, o que deve acontecer. O clube descartou, portanto, a possibilidade de transferir o duelo para outro Estado a fim de contar com o apoio de seu torcedor, o que o Flamengo tem feito, por exemplo.

Nas redes sociais, o Palmeiras publicou um breve comunicado, assinado pelo presidente Maurício Galiotte, para garantir que não abrirá mão de jogar em sua casa a partida que decidirá um dos finalistas da Libertadores.

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"Jogaremos a partida de ida da semifinal da Libertadores no Allianz Parque, que é a nossa casa. O Palmeiras, de forma coerente, continuará a respeitar as decisões dos órgãos competentes. A presença ou não de público será determinada pelas regras das autoridades", comunicou.

De acordo com a Conmebol, as cidades-sede dos jogos da Libertadores e Sul-Americana têm a prerrogativa de liberar a presença de público para os confrontos que ela organiza.

O Palmeiras vai no movimento inverso do Flamengo, que transferiu seus dois últimos jogos pela Libertadores para o Mané Garrincha, em Brasília, para contar com seu torcedor. Já o Atlético-MG pôde atuar diante do River Plate com cerca de 17 mil torcedores no Mineirão porque a prefeitura autorizou.

Entretanto, depois de mais de 520 dias sem torcida em jogos do Atlético-MG por conta da pandemia de covid-19, os protocolos não foram respeitados e houve aglomeração dentro e fora do estádio, além da presença de inúmeros torcedores sem a máscara de proteção. O descumprimento das normas sanitárias no Mineirão pode fazer o prefeito de Belo Horizonte e ex-presidente do Atlético, Alexandre Kalil, rever sua posição.

"Esse jogo do Galo era um evento-teste, conforme acordado com o Mineirão e com a diretoria do Atlético. E não passou no teste. As cenas que vi ontem me deixaram horrorizado. Eu não tenho nenhum receio de voltar atrás e fechar tudo de novo", disse Kalil, referindo-se à aglomeração na entrada e saída do torcedor mineiro.

"Do jeito que está não vai ter, não. Primeiro, foi bom o resultado, todo mundo sabe, nunca escondi meu coração atleticano para ninguém, mas quando eu vi aquela cena no Mineirão eu desesperei, ontem mesmo entrei em contato com o secretário de Saúde (Jackson Machado)", reiterou Kalil em entrevista ao Bom dia Minas, da Globo.

Em São Paulo, o governador João Doria comunicou no início da semana que o retorno do público aos estádios só será liberado a partir do dia 1º de novembro, também com um protocolo pré-estabelecido. É improvável que o governo mude a sua decisão. Portanto, o Palmeiras jogará sem torcida no Allianz Parque. A diretoria do clube tem apoiado as decisões das autoridades sobre esse assunto.

Os duelos da semifinal da Libertadores serão nos 21 e 22 e 28 e 29 de setembro. Por ter a melhor campanha na primeira fase, o Atlético-MG fará o segundo jogo em casa. No outro lado da chave, o Flamengo aguarda o vencedor de Barcelona de Guayaquil e Fluminense, que se enfrentam nesta quinta.

O aumento de casos de Covid-19 em Tóquio nas últimas semanas levou o governo do Japão a decretar novamente estado de emergência e provocou uma deliberação mais radical sobre a presença de público nos Jogos: a torcida está vetada em todas as arenas da capital japonesa. Já as sedes de competições fora de Tóquio, em outras províncias, passarão por avaliação de acordo com as condições sanitárias locais.

A decisão tomada em conjunto pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), Comitê Paralímpico Internacional (IPC), Comitê Organizador, governo do Japão e governo metropolitano de Tóquio pegou de surpresa os atletas brasileiros, que sabiam que o evento já não teria a presença de torcedores estrangeiros que não morassem no Japão, decidido em março, mas ainda contavam com 50% das arenas lotadas. Agora, nem isso poderá ocorrer.

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"Sentirei muita falta do calor da torcida, mas a saúde mundial e a dos japoneses são prioridade nesse momento", comentou Jessica Yamada, que vai representar o Brasil no tênis de mesa. Seu companheiro de modalidade, Vitor Ishiy, concorda que foi tomada a melhor decisão. "Estou um pouco acostumado com a ausência de público por causa da liga na França, então acredito que não me afetará", disse.

A única possibilidade de ter público nas arenas localizadas na capital japonesa será caso a pandemia de coronavírus tenha forte queda nos números. "No evento de uma mudança significativa no estado de infecção, uma Reunião das Cinco Partes será convocada imediatamente para revisar a capacidade de espectadores", informou o comunicado conjunto.

O brasileiro Fernando Reis representará o Brasil no levantamento de pesos e já imagina uma competição muito distinta de tantas outras na qual já participou, incluindo os Jogos do Rio-2016. "Vai ser um evento bem diferente. Com certeza o público ajuda muito no show, na hora que você escuta seu nome o pessoal vibra, faz barulho. Mas atletas precisam se adaptar a qualquer tipo de situação e fazer o melhor. Vamos ter de lidar com isso", avisou o atleta.

No Japão, foram registrados ontem 2.193 novos casos e 13 mortes por covid-19. Mas a média móvel de casos vem crescendo nos últimos dias e na quinta-feira atingiu o maior patamar desde 17 de junho, gerando preocupação às autoridades. Já a média móvel de óbitos está em 21, o menor patamar desde 8 de abril e em queda acentuada. Mas a preocupação é com os números da região de Tóquio, por isso o governo japonês optou por ampliar as restrições.

A avaliação é que com a chegadas de atletas e membros de delegação de mais de 200 países, a movimentação de pessoas será maior e a possibilidade de a variante Delta do coronavírus, mais infecciosa, se tornar predominante em curto espaço de tempo. Por isso o governo lançou o alerta e vai manter o estado de emergência até depois dos Jogos Olímpicos. A situação só será alterada caso ocorra uma grande desaceleração nas contaminações.

Já para os Jogos Paralímpicos, a decisão sobre a presença de público seria batida na próxima semana, mas as autoridades preferiram discutir o assunto apenas após a Olimpíada, que terá sua cerimônia de abertura em 23 de julho e de encerramento em 8 de agosto. "Agora será necessário tomar uma decisão baseada na situação de infecção prevalecendo no momento", explicou o comunicado. A Paralimpíada será realizada entre 24 de agosto e 5 de setembro.

O amistoso entre Santa Cruz e Timbaúba, marcado para este sábado (14), às 15h30, será de portões fechado. A partida terá como palco o Estádio Grito da República, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife.

Em sua página oficial no Facebook, o Tricolor informou que a decisão ocorreu por determinação do Corpo de Bombeiros de Pernambuco. Por medida de segurança, o órgão preferiu recomendar o fechamento dos portões, uma vez que o estádio ainda está em obras.

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"Tivemos a visita do Corpo de Bombeiros no Grito da República. Devido ao estádio ainda estar em obras, eles vetaram a utilização do mesmo para recebimento de público, seja comprando ingresso, seja doando alimentação. Em virtude disto, não vai ser possível realizar esse amistoso com a presença de público", relatou o diretor de segurança e operação de jogos do Santa Cruz, Alexandre Carvalho.  

Ainda cumprindo a punição imposta pelo STJD que obriga o clube a jogar com portões fechados por causa da briga contra a torcida do Vasco no ano passado, em Joinville (SC), o Atlético Paranaense enfrenta o Fluminense neste domingo, às 16 horas, com uma Arena da Baixada vazia, em Curitiba, pela 12.ª rodada do Campeonato Brasileiro.

O clube precisa cumprir, além desta partida, mais dois jogos para completar a punição. O jogo é um confronto direto entre as duas equipes, ambas com 19 pontos, que estão no G4 - o Fluminense aparece em terceiro e o Atlético na quarta posição.

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Para esta partida, o técnico Doriva pretende manter o mesmo esquema que funcionou contra o Criciúma, na semana passada, com três atacantes, sendo dois abertos pelos lados do campo. O treinador ressaltou que a semana de treinos foi produtiva e é preciso explorar a velocidade de sua equipe. "Foi uma semana produtiva e sabemos que teremos um jogo difícil porque o Fluminense é uma grande equipe, tem grandes jogadores, mas estamos preparados para esse jogo e termos uma semana mais confortável", comentou ao site oficial do clube.

Segundo ele, a velocidade do time pode ser fundamental contra os cariocas. "Demos importância à nossa vazão de jogo. Vamos jogar em casa, tentar propor o jogo e a gente sabe que o Fluminense é uma equipe que independente de jogar em casa ou fora sempre tenta propor o jogo pela qualidade de seus atletas. Então trabalhamos em cima disso e em nosso ponto forte, que é a velocidade. A gente deu ênfase à questão", concluiu.

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