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Membro da chapa que concorria a Prefeitura do Recife com a candidatura de Daniel Coelho (PSDB), o PSL anunciou, nesta terça-feira (4), em nota, que o partido não vai apoiar nenhum dos postulantes que disputam o 2º turno na capital pernambucana. De acordo com o presidente nacional da legenda, Antônio de Rueda, tanto a coligação liderada pelo prefeito Geraldo Julio (PSB) quanto por João Paulo (PT) são incompatíveis com as defesas do PSL. 

“Durante a campanha apresentamos nossas propostas de uma nova forma de gestão e administração pública, repousada nos nossos ideais políticos e com absoluta honestidade de propósito. Desta forma, sentimo-nos extremamente desconfortáveis com as incompatibilidades programáticas tão bem denunciadas em nossa campanha eleitoral. Diante disso, preferimos não apoiar nenhuma candidatura nesse embate do segundo turno entre o PT/PRB e PSB/PCdoB”, ressalta a nota encaminhada à imprensa. 

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Nessa segunda, o PSDB e o DEM declararam apoio à reeleição de Geraldo Julio. Os ex-candidatos das legendas Daniel Coelho e Priscila Krause, entretanto, não vão subir ao palanque para pedir votos para o socialista. O PSL disputava a vice-prefeitura com Sérgio Bivar na chapa de Daniel.

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“Estamos propondo o fim da era política para os políticos. O Recife precisa romper com esse ciclo”, essa frase foi a primeira frase dita pelo candidato à Prefeitura do Recife Daniel Coelho (PSDB) na chegada ao lançamento oficial de sua candidatura. O evento aconteceu, na noite desta quinta (18), no Teatro Boa Vista, com a presença do ex-governador Joaquim Francisco; do ministro das Cidades, Bruno Araújo; dos deputados Betinho Gomes e Antônio Moraes; e do vereador André Regis.

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O tucano declarou o formato de alianças, que vem sendo adotadas nas últimas gestões, tem comprometido a governabilidade. “A cada eleição esse processo se aprofunda, vemos hoje uma candidatura que junta mais de vinte partidos e que faz compromisso com vinte dirigentes partidários numa mesa e não com a população. Com isso, os eleitos prefeitos na cidade não cumpriram o que falaram na campanha porque o compromisso não é com o povo. Precisamos romper isso. A política não pode se resolver na política. Hoje, é muito evidente que a gestão municipal vive para se autoconsumir. Todos que estão aqui compreendem que é necessário virar essa página”, disparou.

Daniel Coelho afirmou que está chegando ao fim a era do autoritarismo. “Está também chegando ao fim a era do dono da verdade. Dos prefeitos e secretários que acham que sabem tudo. É preciso uma aliança entre a gestão pública e a população. “Uma gestão democrática, que escute a população e que esteja aberta para reconhecer e corrigir erros. Está na hora de aprofundar a participação popular. Uma participação real”. 

Apoio - O candidato também falou sobre a presença de diversos aliados do partido no ato. “Estão todos engajados neste processo como o ministro Bruno Araújo, grande expoente nacional do PSDB, que tem suas responsabilidades, mas que sempre está me escutando, conversando, me dando sugestões e que irá se fazer presente em outros atos respeitando as limitações legais”. 

Já o candidato a vice de Daniel, o empresário Sérgio Bivar (PSL), disse que conhecia o trabalho do tucano desde que era vereador. “Já sabia sobre o seu trabalho desenvolvido com zelo e responsabilidade. Andamos e vejo como as pessoas o recebem nas ruas. É um sentimento de muito otimismo na nossa chapa”, declarou.

Bivar expôs que o PSL está passando por um momento de renovação. “Temos projetos novos que se encaixam com os planos de Daniel. Queremos, também, eficiência e ética”, frisou. Sérgio Bivar, filho do ex-deputado Luciano Bivar, é formado em Finanças e Economia pela University of South Florida e empreendedor da Rede de Ação Política e Sustentabilidade. Em 2015, afastou-se de suas funções no setor privado para liderar a renovação do Partido Social Liberal através da sua fundação partidária e da recém-criada tendência Interna Livres.

A primeira caminhada feita pelo candidato a prefeito do Recife, Daniel Coelho (PSDB), foi marcada por duras críticas a gestão de Geraldo Julio (PSB). Na noite dessa terça-feira (16), o tucano percorreu as ruas do bairro de Dois Unidos, na zona norte, juntamente com o postulante a vice na chapa, Sérgio Bivar (PSL), e candidatos à chapa proporcional. Com um discurso ácido, Coelho disse que o “verde da esperança vai vencer o amarelo da vergonha” nesta eleição.

“Nesses quatro anos o Recife andou para trás, a saúde piorou, a educação piorou, a cidade está com medo. A insegurança tomou conta dos nossos bairros. Dois Unidos é um exemplo disso: a gente vê a escuridão que vive o bairro. Estamos fazendo a arrancada para a vitória que, definitivamente, vai mudar essa cidade. A mensagem que a gente deixa hoje é que o verde da esperança vai vencer o amarelo da vergonha”, alfinetou.

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Sob a ótica de Daniel, a zona norte do Recife é “uma das regiões que mais sofrem com os problemas crônicos da cidade, como saúde, educação, falta de calçadas e segurança”. “Está muito claro que a população de Dois Unidos e de todo o Recife está cansada desta política antiga, que muito promete e pouco faz. As pessoas querem mudar e nós nos propomos a ser esta mudança”, concluiu.

Diante do contexto nacional, as eleições municipais deste ano trazem um peso maior para quem vai ocupar o cargo de vice na chapa majoritária. O cenário tem provado que a escolha não deve se limitar apenas as articulações políticas, mas ser respaldada em fundamentos mais amplos, tendo em vista possíveis percalços que a dupla enfrentará nos quatro anos seguintes, até porque além das eventuais necessidades do prefeito se ausentar, hoje as constantes suspeitas de corrupção no poder público estão resultando em, cada vez mais, intervenções e cassações do mandato titular.  

No Recife, sete chapas disputam o comando da prefeitura. Delas, apenas os vices do prefeito Geraldo Julio (PSB) que tenta a reeleição com Luciano Siqueira (PCdoB) e do candidato João Paulo (PT) que vai à disputa com Silvio Costa Filho (PRB) apresentam experiências políticas e mandatos. Os demais, de postulações ‘puro sangue’ – como as do PSOL, com Edilson Silva e Luciana Cavalcanti; PV, com Carlos Augusto Costa e Jacques Ribemboim; e do PSTU, Simone Fontana e José Mariano – ou alianças entre dois partidos – no caso de Priscila Krause (DEM) e Alcides Cardoso (PMN), Daniel Coelho (PSDB) e Sérgio Bivar (PSL) – são neófitos concorrência por cargos eletivos e na gerência da administração pública.

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O Portal LeiaJá conversou com todos os vices sobre suas experiências políticas, as contribuições deles na construção das propostas de governo, as responsabilidades durante a campanha e as posturas que eventualmente adotarão caso sejam eleitos e venham a substituir os prefeitos, quer seja por um período curto, de agendas externas, ou outras questões em caráter definitivo. 

Apesar de nunca ter disputado um cargo público, o vice de Carlos Augusto foi assessor especial de Gustavo Krause (DEM) quando esteve à frente do Ministério do Desenvolvimento Urbano e do Meio Ambiente, no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Engenheiro, Jacques Ribemboim salientou que tentará preencher as lacunas deixadas pelo líder da chapa e pontuou que o programa de governo dos dois é “100% verde”.

“Mergulhamos de cabeça no que há de moderno no ambientalismo. O ambientalismo contemporâneo não é mais restrito a fauna e flora, mas também ao espaço urbano e a qualidade de vida do homem na cidade. O apoio a academias de letras e a questão de um foco muito forte da recuperação ambiental dos bairros do Recife, que ultimamente vem sendo negligenciado, são algumas das propostas minhas no programa”, destacou.

De uma chapa ‘puro sangue’, Ribemboim observou também que a opção do PV por dois nomes do mesmo partido foi uma estratégia justamente para minimizar possíveis desconfortos futuros, em caso de eleição. “Há um entrosamento muito sincero no nosso caso. Em eventual substituição, assumiria sem nenhum risco de susto, percalço ou tentativa de aparecer. Nosso objetivo é que tenhamos com a participação de ambos um governo absolutamente tranquilo, sem que o programa de governo seja esquecido”, disse.

A característica de um vice ligado ao setor privado também é latente entre os postulantes pelo comando da PCR. Empresário e também estreante na política, Alcides Cardoso classificou ser importante ter alguém ligado a iniciativa privada na prefeitura para “poder tentar melhorar o máximo” as articulações da gestão municipal com o setor e disse já ter apresentado diversas sugestões para Priscila Krause incluir na plataforma de propostas, mas, segundo ele, os dois ainda estão discutindo e amadurecendo as ideias.

“Estamos em parceria fazendo um plano de governo que trará o melhor para a cidade, fazendo uma política voltada para o povo. Já apresentamos várias ideias ao grupo de trabalho, mas estão sendo amadurecidas ainda. Com certeza, com a consolidação do programa terão propostas minhas”, afirmou, sem adiantar que tipo de proposições seria essas. 

Já sobre uma provável substituição, Cardoso disse que antes de um afastamento seja por agendas externas ou férias acertaria os detalhes das ações do período com Priscila e deixou claro que a substituição em caráter definitivo seria “impossível de acontecer”. “Com Priscila não tem este problema. Ela é uma política de muita responsabilidade. É uma política diferenciada. Nem se cogita isso. A minha responsabilidade é muito grande, justamente porque ela é uma política diferenciada”, cravou. 

Também na ala neófita e empresarial, Sérgio Bivar (PSL) disputa a vaga de vice ao lado de Daniel Coelho (PSDB). Ele é executivo de uma empresa nacional de seguros e apesar do discurso político tímido, o economista afirmou que pretende fazer com que as propostas apresentadas sejam eficientes no cenário econômico enfrentado pelas prefeituras. 

“Hoje com o dinheiro público se vê muitas despesas e gastos que não trazem benefícios sustentáveis. É aquela coisa, de ‘boas intenções o inferno está cheio’. O nosso programa de governo está sendo feito a diversas mãos, mas estou tentando abalizar as propostas de forma que sejam eficientes. Os recursos são limitados, este é o cenário e você tem que priorizar uma coisa em detrimento à outra”, argumentou, dando o exemplo do saneamento básico de que um investimento no setor resulta em economia na saúde. 

Bivar detalhou ainda que “pretende atuar de forma complementar a Daniel”. “Vamos seguir a mesma linha, com certeza. Eu já tenho uma experiência boa de gestão e sei trabalhar em equipe. Estou bem à vontade com isso [de ter que assumir eventualmente a PCR], sinto a confiança em Daniel e nas pessoas que estão envolvidas na equipe e, se formos eleitos, serão levadas para a gestão”, disse. 

A representação feminina entre os vices

Contrapondo as escolhas da maioria, o PSOL tem como candidata à vice a professora universitária Luciana Cavalcanti. Apesar de ser principiante na corrida por mandatos, ela milita no PSOL há anos e contou que já atuava na construção da campanha de Edilson Silva antes de ser escolhida para a vaga. “Nós já vínhamos construindo o programa de governo juntos, apenas intensifiquei a minha participação quando me foi solicitada a presença na chapa. Quando digo juntos, não é apenas com o partido, mas com a sociedade civil”, ressaltou. 

Indagada sobre o protagonismo que exerce na chapa e quanto as linhas de propostas para o plano de governo que são características dela, Luciana pontuou a educação como ponto forte. “Acredito que a minha contribuição maior tem haver justamente com aquilo que é a causa da minha vida, sou professora. Esta questão foi preponderante na decisão do partido de me convidar e convocar para a tarefa [de vice]. Recife já teve uma das redes municipais de educação mais competentes e eficientes e esta rede vem, aos poucos, perdendo a sua referência”, criticou. “A gente tem trabalhado para recuperar a educação pública de qualidade, não apenas para melhorar índices, mas sabe aquela ideia do bairro escola e de uma escola de bairro, ativa? Não deve ser deixada para traz, mas ser reascendida”, completou.

Contextualizando a importância de ser escolhida como vice, a psolista disse ser “parceira de Edilson” e pontuou que eles vão “trabalhar juntos”. “Acredito que eu posso estar capitaneando a prefeitura em uma ausência eventual, sem problema nenhum. Vou ser a primeira a colaborar em qualquer aspecto. Não farei como o Temer, ele é um vice que traiu o projeto, não foi parceiro de Dilma. Teve uma ingerência e participação no processo de impeachment, ao contrário de Itamar que se retirou da vida pública e esperou o desfecho. Temer conspirou”, alfinetou.

Veterano em disputas por cargos públicos

No rol dos vices com experiência política e uma bagagem de disputas eleitorais, está o deputado estadual Silvio Costa Filho (PRB) que abdicou da candidatura majoritária para ser postulante ao lado de João Paulo, com quem disse ter “unidade total”. “A gente tem tentado construir, desde o início, as estratégias da campanha e o programa de governo de forma conjunta. Um programa inovador, que reconheça os 12 anos de gestão do PT e pense no futuro da cidade”, salientou.

Além de adjunto na chapa, Costa Filho também coordena a construção do programa de governo e ao ser indagado sobre quais propostas tinham a sua identidade, o republicano-brasileiro pontuou ter firmado aliança em cima de 10 eixos programáticos. “Estamos construindo uma agenda em longo prazo e entre as minhas propostas que foram aprovadas por João Paulo estão a valorização de um planejamento urbano eficiente, os desafios de procurar novos eixos de desenvolvimento econômico e uma gestão mais eficiente, no sentido de dinamizar os gastos da cidade”, detalhou. 

Já quanto à necessidade de comandar eventualmente o Executivo, em caso de eleição, Silvinho, como é conhecido no meio político, optou por não fazer projeções. “Precisamos ganhar as eleições. Se der certo estaremos da forma mais integrada possível no pensamento único pela cidade e para melhorar a qualidade de vida das pessoas”, cravou. 

Um testemunho de vice

A disputa pela vaga de vice também pode se tornar uma escolha para a vida política. Este ano é a quarta vez que Luciano Siqueira (PCdoB) concorrer ao cargo no Recife e nas últimas três. Os mandatos foram entre 2000 e 2008, quando João Paulo – também candidato ao pleito deste ano – comandou o Executivo e agora, quando concorre à reeleição ao lado de Geraldo Julio (PSB). 

Concluindo o 12º ano de vice, Siqueira relatou que “ao contrário do que muita gente pensa, um vice trabalha muito, desde que haja um entrosamento com o titular” e disse que a lealdade é uma característica crucial para estar no posto. 

“Quem assume a posição de vice tem de estar certo de que esta é uma escolha política, no sentido de ter o respaldo dos partidos que compõem a coalizão, mas também é uma escolha pessoal do titular da chapa por uma pessoa que será leal em quaisquer circunstâncias. A lealdade é um grande valor para quem exerce este cargo, o que não foi visto da parte de Michel Temer em relação à Dilma, mas entre José Alencar e Lula isso foi latente”, salientou o comunista.

Ao ser indagado sobre o quê, olhando para o Recife, ele poderia identificar como sua atuação direta, Siqueira destacou que “regra de ouro do vice é ser invisível”. “Prefiro não dizer. Muita coisa a conversa é a dois, mas quem deve se fortalecer é o titular. Sempre disse a João Paulo e a Geraldo, na hora de dizer não e enfrentar conflitos deixe comigo para não se desgastar. É possível sim ter várias ações na cidade, mas neste caso isso tem que ser preservado”, observou. 

Já quanto às vezes que assumiu o comando da gestão, Luciano Siqueira afirmou ter perdido as contas e detalhou como se porta nestas situações. “Quando ele [o prefeito] vai se ausentar a gente despacha o que está na ordem do dia e faz com que as ações não atrasem. Faço de tudo para que tudo permaneça na ordem. Agora uma coisa é certa, eu nunca inaugurei escola, nem rua. Mesmo estando no exercício, faço questão de esperar a volta de um titular”, relatou, acrescentado que ser vice é também ter uma visão privilegiada da gestão. 

O PSDB vai oficializar a candidatura de Daniel Coelho à Prefeitura do Recife neste domingo (24). A convenção, no entanto, não vai seguir as pompas e paetês adotados costumeiramente pelos partidos e tratará apenas dos trâmites jurídicos para legalizar a postulação tucana majoritária e proporcional. Daniel vai disputar o comando da capital com Sérgio Bivar (PSL) como candidato a vice.

A convenção tucana vai acontecer das 9h às 17h, na sede do partido no Derby, área central do Recife. Daniel Coelho deve chegar ao local por volta das 10h30, mas, segundo a assessoria de imprensa, não fará discursos, apenas protocolará a documentação e oficializará a aliança como PSL.

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Apesar da escolha pela discrição, o tucano prepara um ato para o lançamento da candidatura em agosto, antes do dia 16, quando inicia oficialmente a campanha eleitoral. “Este formato de campanha tradicional para mostrar poderio econômico é ultrapassado. Vamos fazer um lançamento da candidatura posteriormente, em um evento com mais conteúdo, mostrando os princípios que vão nortear a gestão. O que não caberia para o formato de convenção. Esta é uma eleição onde tem que ficar evidente que se você repete o formato de campanha vai repetir o formato de governo”, cravou Daniel, em conversa com o Portal LeiaJá.

Dando seguimento a exibição das sabatinas com os pré-candidatos a prefeito do Recife, o Portal LeiaJá veicula, nesta quinta-feira (19), a entrevista feita pela equipe de política com o deputado federal Daniel Coelho (PSDB). Pela segunda vez na disputa, o tucano foi candidato em 2012 quando foi recebeu 245.120 votos, perdendo apenas para o prefeito Geraldo Julio (PSB), que conquistou a eleição. 

Durante a sabatina, Coelho defendeu o desejo da população recifense por mudança e destacou o baixo índice de aprovação de Geraldo Julio que, segundo ele, está em 20% juntando os critérios de ótimo e bom. Além disso, alertou para a postura do eleitor no pleito deste ano. “O eleitor não vai buscar uma promessa fácil”, disparou. 

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Criticando a série de obras paralisadas na cidade e a falta de cumprimento do programa de governo prometido pelo socialista na campanha, o tucano citou como prioridade o bom planejamento das ações, o reforço no funcionamento dos equipamentos públicos de saúde e educação, a mobilidade urbana e as questões ambientais. 

“A atual Prefeitura do Recife não soube planejar suas ações. Ela abriu várias frentes e não teve recursos suficientes. Obra parada termina sendo mais cara é preciso entender quais são os recursos que se tem para poder planejar”, frisou o pré-candidato. “Não está na hora de prometer vários equipamentos, mas fazer funcionar os que já existem. Podemos contribuir muito com a cidade se nós fizermos um debate honesto com a cidade”, acrescentou.

O tucano também criticou o formato em que a base de sustentação do governo vem sendo formada nas Câmaras Municipais e no Congresso Nacional. Além de defender múltiplas candidaturas da oposição para influenciar o segundo turno. Daniel Coelho é o único dos pré-candidatos que já está com a chapa formada, quem disputará o lugar de vice com ele é o empresário Sérgio Bivar (PSL). 

*O programa foi gravado no dia 2 de maio, antes do PSB romper a aliança firmada com o PSDB e o DEM.

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Confira a sabatina na íntegra:

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Pré-candidato a vice-prefeito do Recife na chapa liderada pelo deputado federal Daniel Coelho (PSDB), o empresário Sérgio Bivar (PSL) apresenta, nesta quinta-feira (19), o movimento de renovação do Partido Social Liberal. Desde 2015, a sigla passa por uma reestruturação nacional, liderada pelo movimento “Livres” e Bivar detalha a iniciativa durante um evento que acontece na Rua do Apolo, no Bairro do Recife, às 19h. 

De acordo com o pré-candidato, o movimento nasce de “um desejo de construir projetos realistas que ampliem a liberdade individual e utilizem a cooperação entre as pessoas para a solução de problemas sociais concretos”.

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“A crise de representatividade que acomete a política começa na própria estrutura interna dos partidos. O PSL não era muito diferente e fazia parte desse problema, mas agora o Livres vai ser parte da solução”, argumentou o empresário.

No Recife, o principal nome do Livres para a disputa por uma vaga na Câmara dos Vereadores é Karla Falcão, que também trabalhou como assessora parlamentar do vereador André Regis (PSDB). 

Pré-candidato a prefeito do Recife, o deputado federal Daniel Coelho (PSDB) defendeu, nesta terça-feira (19), que o pleito eleitoral deste ano tenha como foco um debate mais amplo para as necessidades do município. Avaliando as eleições de 2012, quando também participou da disputa, o tucano afirmou que a população não pode ser pautada por “influências externas”, mas a partir de um “debate sólido” pela cidade.

“Uma das candidaturas apresentadas [em 2012] era de Lula, não do candidato local, e a outra era onde Eduardo Campos se apresentava mais como candidato do que o próprio prefeito eleito”, analisou. “Esta é uma eleição para debater o Recife. Não podemos repetir o erro de trazer influências externas para este processo. O Recife errou com a eleição de João da Costa, que foi indicação, e de Geraldo Julio, mas agora a população amadureceu e vai escolher o melhor candidato e as melhores propostas”, acrescentou.  

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O PSDB anunciou hoje a primeira aliança para a disputa. Eles vão dividir a chapa majoritária com o PSL, que terá o cargo de vice com o empresário Sérgio Bivar. Indagado sobre as costuras políticas do partido para as eleições, Daniel Coelho criticou o modelo de alianças que endossam o governo do prefeito Geraldo Julio (PSB) e da gestão da presidente Dilma Rousseff (PT). 

“Não podemos repetir este formato de política que está aí colocado. Quem repetir está fadado ao fracasso. É o formato da cooptação. Não se forma base maioria no toma lá dá cá. Aqueles partidos que quiserem trazer à conversa para este formato não vai prosperar com esta candidatura formada pelo PSDB. É necessário um novo pacto político diante do Recife. Por isso, a aliança com o PSL, que se deu por ideias, se concretizou tão rapidamente”, observou. 

O pré-candidato disse ainda que não existe governabilidade em alianças traçadas a partir de moedas de troca e convocou a população a contribuir para a coleta de ideias que embasarão o programa de governo. 

O PSDB anunciou, nesta terça-feira (19), a pré-candidatura e a aliança com o PSL para a disputa pelo comando da Prefeitura do Recife. Com a junção dos partidos, também foi definido o nome do vice na chapa que será liderada pelo deputado federal Daniel Coelho (PSDB). Quem assume o posto é o presidente da Fundação Abraão Lincon no estado, Sérgio Bivar (PSL). A aliança é a primeira oficializada pelo PSDB para as eleições deste ano.

Neófito no ramo político, Bivar pontuou que não escolheu o ingresso na disputa, mas a circunstância o atraiu. "Não pretendia entrar tão cedo em um desafio deste porte, sou do ramo empresarial, estudei muito para isso, mas não dá para deixar de lado a vida política. No PSL, desde 2015 começamos a repensar a situação do país", observou durante coletiva à imprensa. "Não me dispus a isso, mas fui trazido pelos que me cercam", acrescentou. 

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Segundo Daniel Coelho, a aliança é um reflexo do diálogo nacional travado entre as duas legendas. "Esta aliança é programática e isso nos motivou a anunciar esta chapa. Vamos fazer um processo de escuta da sociedade para depois apresentarmos as nossas propostas", disse o pré-candidato a prefeito. "Já compreendemos que é necessário um novo pacto político no Recife. O PSL veio para a discussão com o conceito central de uma gestão mais moderna e enxuta. Não cabem 29 secretarias no Recife", acrescentou.

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Presidente do PSL no Recife, o vereador Rogerio D'Lucca, afirmou que "este é o verdadeiro caminho para a construção do Recife". "Vamos conseguir melhorar o seguimento da educação, saúde e segurança", frisou. Já o presidente do PSDB na capital pernambucana, vereador André Régis, alertou para a "deficiência" da gestão de Geraldo Julio (PSB) e pontuou a necessidade de renovar o quadro. "Precisamos de um choque de gestão na cidade. Queremos uma gestão descente e de qualidade para todos", observou. 

Além deles, pré-candidatos a vereadores do Recife; o presidente nacional do PSL, Luciano Bivar; o ex-governador João Lyra e a deputada estadual Socorro Pimentel (PSL) participam da coletiva.

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