Tópicos | Simone Tebet

Através das suas redes sociais, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou que a economia do país poderá crescer 3,1% em 2023 e que o Brasil poderá superar a média econômica mundial. O comentário da ministra veio após resultado do Produto Interno Bruto (PIB), apurado e divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (5). 

“Com a informação de hoje do IBGE sobre a economia no terceiro trimestre, o PIB de 2023 deve crescer cerca de 3,1%, caso a economia fique estável no último trimestre do ano. Isso é mais do que a média mundial. Crescimento da economia e da renda traz melhoria de vida aos brasileiros, razão maior do nosso trabalho”, escreveu em sua conta oficial no X, antigo Twitter. 

##RECOMENDA##

Segundo o IBGE, o PIB brasileiro cresceu 0,1% no terceiro trimestre deste ano, em comparação com os três meses anteriores. Essa é a terceira taxa positiva seguida, após a variação de -0,1% nos últimos trimestre de 2022. O resultado surpreendeu analistas do mercado, que esperavam retração na economia do país neste período.  O Ministério do Planejamento e Orçamento destacou, em nota, a continuidade do bom desempenho do setor de serviços e o crescimento do setor industrial. 

“O PIB acumulado nos últimos quatro trimestres apresentou alta de 3,1% em relação ao mesmo período anterior, e 3,2% no acumulado do ano. O PIB nominal do terceiro trimestre foi de R$ 2,7 trilhões, o que faz com que o PIB brasileiro permaneça acima de R$ 10 trilhões nos quatro últimos trimestres. Com a atividade estável no último trimestre de 2023, o PIB brasileiro deverá crescer cerca de 3,1%, acima da média mundial projetada pelo FMI de 3% para 2023 (último relatório WEO de outubro)”, diz a nota da pasta.

A Comissão Mista de Orçamento realiza na próxima terça-feira (17) audiência pública para ouvir a ministra do Planejamento, Simone Tebet, sobre o projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) para o próximo ano (PLN 29/23). A reunião será realizada no plenário 2 da Câmara dos Deputados, a partir das 14h30.

O projeto do Orçamento de 2024 chegou ao Congresso Nacional no fim de agosto. Um dos destaques do projeto é a promessa de zerar o déficit fiscal, que tem sido recorrente desde 2014.

##RECOMENDA##

O Executivo também assegura aumento real do salário mínimo, que será de R$ 1.410 a partir de janeiro; crescimento do PIB em 2,3% e redução da taxa básica de juros para menos de 10% ao ano.

Debate sobre a LDO
Essa será a terceira vez que Simone Tebet vai à Comissão de Orçamento. Em agosto, ela esteve no colegiado para debater o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO – PLN 4/23). Na ocasião, ela pediu ao Congresso que aprove a inclusão de despesas condicionadas no Orçamento de 2024.

Segundo ela, após atender despesas discricionárias que são praticamente obrigatórias, sobram apenas R$ 55 bilhões para gastos diversos. Nessa conta estão R$ 32 bilhões em despesas condicionadas à variação da inflação estimada para o ano.

Debate sobre o PPA

Em outubro, a ministra esteve novamente na comissão para falar sobre o projeto do Plano Plurianual (PPA – PLN 28/23) e disse aos parlamentares que o ministério está concentrado na avaliação dos gastos do governo.

Simone Tebet disse que o momento é de avaliar as despesas para gastar com mais qualidade.

*Da Agência Câmara de Notícias

 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), é o auxiliar do governo Lula mais bem avaliado pelos deputados, segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Genial/Quaest. De acordo com os dados, 52% dos parlamentares entrevistados avaliaram positivamente o trabalho do petista, já 24% ponderaram ser regular e 20% disseram ser negativo. 

Em segundo lugar, aparece o ministro da Justiça, Flávio Dino, com 48% de avaliações positivas e 34% negativas. Em seguida, vem a ministra do Planejamento, Simone Tebet. Segundo a pesquisa, 47% dos deputados classificaram positivamente e 20% de forma negativa.

##RECOMENDA##

O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, responsável pelo diálogo entre o governo e o Congresso, é aprovado por 41% dos ouvidos, reprovado por 27% e 28% o consideram regular.

Já o pior resultado, ficou para o ministro da Casa Civil, Rui Costa. Os dados apontam que 41% dos deputados reprovaram a atuação do ex-governador da Bahia, 25% aprovaram e 28% classificaram como regular.

A pesquisa Genial/Quaest ouviu 185 integrantes da Câmara Federal, entre os dias 13 de junho e 6 de agosto.

A cada cinco propagadores de notícias falsas no país, um pertence a classe política, segundo um levantamento feito pelo UOL, divulgado no início da manhã deta terça-feira (8). O Partido Liberal, sigla na qual o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é filiado, abriga 49% dos parlamentares identificados pela pesquisa.

Através do relatório final da CPI da Covid-19, enviado à Suprema Corte, contemplando o período de janeiro de 2020 a janeiro de 2023, foram contabilizados 314 disseminadores de desinformação, sendo 270 pessoas físicas e 44 pessoas jurídicas e órgãos do governo.

##RECOMENDA##

Nas decisões do relatório, assim como do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), constam sanções que incluem ordem de busca e apreensão, cassação de mandato, retirada de fake news em páginas de redes sociais, bloqueio de contas bancárias e de perfis, multas e desmonetização de canais no YouTube. Dessa forma, foram listadas 480 ações e inquéritos.

A lista além de citar vários parlamentares, empresas privadas, empresários, pessoas que fizeram parte da administração pública, empresas públicas, órgãos do governo, partidos conhecidos e movimentos políticos, também divulga nomes de juízes, influenciadores digitais e jornalistas como Alexandre Garcia, Alessandro Loiola, Rodrigo Constantino e Guilherme Fiúza.

Partido Liberal e Fake News

O Partido Liberal, liderado por Valdemar Costa Neto (PL-SP), é a sigla com mais políticos investigados pelo STF e TSE. Tem 34 dos 70 parlamentares que fazem parte do levantamento, ou seja, 49% do resultado.

Jair Bolsonaro, considerado o maior nome do partido, recebeu multas no valor de R$ 30 mil e R$ 5.000 por espalhar notícias falsas na internet, entre elas a que ligava o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a facções criminosas.

Em junho, o ex-mandatário também foi punido pelo TSE por questionar a confiabilidade das urnas eletrônicas, se tornando inelegível por oito anos. As declarações antidemocráticas foram ditas em uma reunião com embaixadores no Palácio do Planalto em 2022, na qual ele questionou a credibilidade do sistema eleitoral sem apresentar provas. Além disso, Bolsonaro é investigado por ataques aos ministros do STF.

Os filhos do ex-presidente também tiveram conteúdos removidos pela Justiça. Carlos e Flávio Bolsonaro compartilharam postagens que afirmavam que Lula bebia álcool antes de realizar atos da campanha pela disputa presidencial, por exemplo, sem provas. Flávio e Eduardo também foram multados em R$ 30 mil por compartilhar conteúdo que associava o líder petista a drogas e ao aborto.

Outra lideranças políticas do PL também figuram na lista, como a senadora pelo Distrito Federal Damares Alves (PL-DF), o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), o ex-secretário da Cultura Mário Frias (PL-SP), o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles (PL-SP), o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello (PL-RJ), a deputada federal Bia Kicis (PL-DF), entre outros nomes da extrema direita.

Lula foi o mais atacado pelas mentiras na internet

O líder petista foi o principal alvo de desinformação nas redes sociais nos últimos quatro anos. De acordo com o levantamento, Lula foi atacado por 112 pessoas e empresas, assim como também por famosos e veículos de comunicação.

O cantor Latino, por exemplo, compartilhou um vídeo manipulado em que Lula teria dito que pessoas presentes em ato do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) seriam "vagabundos e traficantes". O cantor também publicou nas redes sociais a informação falsa de que o petista defendia a instalação de banheiros unissex nas instituições de ensino como proposta de sua gestão. As postagens foram derrubadas pelo TSE.

Foto: Ricardo Stuckert/PR

Ministros do STF também foram atacados por pessoas que espalham mentiras na internet. Ao todo, 46 pessoas foram penalizadas ou são investigadas por atacar a Corte. Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia e Edson Fachin foram vítimas citadas nominalmente.

Um dos punidos é o ex-presidente nacional do Partido Trabalhista do Brasil (PTB), Roberto Jefferson, preso no ano passado por divulgar notícias falsas sobre as eleições e contra a ministra Cármen Lúcia, além de atirar em agentes federais que cumpriram mandado de busca e apreensão em sua residência.

O ex-presidente Jair Bolsonaro também foi alvo de desinformações e aparece em terceiro lugar na lista. A atual ministra do Planejamento e Orçamento Simone Tebet (MDB-MS), por exemplo, em publicação removida pela Justiça afirmou que Bolsonaro cometeu crime de pedofilia quando ele disse que "pintou um clima" com meninas venezuelanas. Já Janones teve de remover postagem em que responsabilizou a sigla do ex-mandatário pela suspensão do piso salarial nacional dos enfermeiros.

Prevista para ser lançada em agosto, a nova versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) já tem orçamento fechado, disse nesta noite a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet. Segundo ela, o Minha Casa, Minha Vida será um dos carros-chefe do programa.

A ministra não detalhou valores. Apenas disse que a verba para as obras da faixa 1 do programa habitacional, a que atende as famílias com renda de até dois salários mínimos, terá um “orçamento considerável”.

##RECOMENDA##

Segundo diversas construtoras, a verba atual, de R$ 9,6 bilhões, é insuficiente para cobrir a demanda do Minha Casa, Minha Vida até o fim do ano. Tebet, no entanto, assegurou que o assunto foi levado em conta nas reuniões para a elaboração do novo PAC.

Alegando que o anúncio do valor cabe à Casa Civil e ao Ministério das Cidades, a ministra não revelou valores, nem para o Minha Casa, Minha Vida, nem para o PAC. “Não posso dizer se vai aumentar ou ficar estável. Só posso dizer que [a verba] não vai baixar”, declarou. Em entrevistas recentes, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, tem dito que o novo PAC terá uma dotação em torno de R$ 60 bilhões.

Prioridades

Tebet deu a declaração após se reunir com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e com a presidenta da Caixa Econômica Federal, Luciana Servo, na sede do Ministério da Fazenda. Segundo ela, o encontro serviu para fazer um balanço dos seis primeiros meses de governo e para avaliar perspectivas para o segundo semestre.

Para os próximos meses, destacou a ministra, as prioridades serão a apresentação do novo Plano Plurianual e do Orçamento de 2024, previstas para 31 de agosto, e pelas votações de projetos de interesse do governo no Congresso: como o novo arcabouço fiscal, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024 e a reforma tributária.

Arcabouço fiscal

Em relação ao atraso na votação das novas regras fiscais, adiada para agosto, Tebet disse que o cronograma apertado não será um problema. Isso porque o Ministério do Planejamento está levando em conta a versão aprovada pelo Senado para elaborar o Orçamento do próximo ano.

Por causa das alterações do Senado, o arcabouço foi mandado de volta à Câmara para ser votado pela segunda vez. Assim como o projeto da LDO, o projeto do Orçamento de 2024 está sendo elaborado com despesas ressalvadas, que constarão do texto, mas serão tratadas como fictícias até a aprovação do novo marco fiscal.L

Limites

Segundo Tebet, o governo começou a dar os primeiros passos para a elaboração do Orçamento. Nesta sexta-feira (21), os ministérios serão informados sobre a verba disponível para cada pasta em 2024. A ministra, no entanto, advertiu que haverá limites.

Parte do espaço fiscal do novo arcabouço será consumido por gastos que precisam ser corrigidos pelo crescimento da receita, como os mínimos constitucionais de gastos com saúde e educação. “Ao mesmo tempo em que a gente vai ter um espaço fiscal significativo, uma parte dele já está carimbada, e os ministérios terão que se adaptar e entender a realidade dos fatos, diante de um arcabouço e da Constituição que estabelece parâmetros”, destacou.

A ministra ressaltou que o Orçamento incorporou quase todas as promessas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No entanto, admitiu que a elevação da faixa de isenção de Imposto de Renda (IR) para R$ 5 mil ainda não está prevista no Orçamento para 2024 porque depende da votação da reforma tributária. “Isso [a nova faixa de isenção] pode entrar no ano que vem como pode entrar em 2025, a depender de uma outra questão que vai ser discutida com o Ministério da Fazenda até o fim do ano, logo após a aprovação da reforma tributária no Senado”, declarou Tebet.

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, comentou nesta quarta-feira (5) a sanção da Lei 14.611 de 2023, que trata da obrigatoriedade de igualdade salarial e de critérios remuneratórios entre mulheres e homens. “Agora é lei. Vai doer no bolso”, disse, ao participar de entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom dia, ministra. 

“Comecei a fazer política há 20 anos, naquela época em que a gente sofria violência política e nem podia dizer. A violência política contra a mulher era uma coisa que a gente sofria e não sabia. Aquela coisa do autoritarismo, os parlamentares de dedo em riste na nossa cara, com o seu físico, impondo uma certa conduta, numa ameaça velada”, recordou. 

##RECOMENDA##

O texto da lei prevê que, na hipótese de discriminação por motivo de sexo, raça, etnia, origem ou idade, o pagamento das diferenças salariais devidas não afasta o direito de quem sofreu discriminação de promover ação de indenização por danos morais, considerando-se as especificidades do caso concreto. 

Penalidade da lei

“O Ministério do Trabalho está pronto para fiscalizar. Aqueles poucos, ou muitos, não sei, que pagam menores salários para mulheres só pelo fato de serem mulheres vão ter a penalidade da lei”, avaliou Tebet, ao destacar que o governo prepara um serviço do tipo Disque Denúncia para atender ao tema e aplicar as multas devidas, que podem chegar a até dez vezes a diferença do salário pago para a mulher. 

“A regulamentação ainda não está pronta. Vai ser feita o mais rápido possível, mas o importante é que é lei e é uma lei que já pegou”, analisou.

“Há mais de 10 anos que venho recebendo essa demanda por parte de mulheres trabalhadoras, do chão de fábrica, comerciárias, da iniciativa privada. Até porque, no serviço público, isso não acontece. Homens e mulheres, no serviço público, já têm igualdade salarial porque a Constituição assim determina”, finalizou.

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, negou, nesta segunda-feira (12), que esteja auxiliando na articulação política do governo de Luiz Inácio Lula da Silva no Congresso. De acordo com ela, sua atuação tem sido restrita às pautas econômicas e a agendas prioritárias para ela e o governo.

"Deixamos a pauta política para o núcleo político do governo", afirmou ela ao deixar a reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável (CDESS) realizada nesta segunda-feira na sede da Febraban, em São Paulo.

##RECOMENDA##

A articulação do governo Lula no Congresso tem sido criticada por líderes do Legislativo, e o Planalto tem sofrido derrotas em especial nas votações de medidas provisórias (MPs), com mudanças nos textos originais ou a votação muito próxima à data de vencimento, o que reduz o espaço para negociação. A MP que tratava da reestruturação dos ministérios, assinada logo no início do governo, é um exemplo.

Simone Tebet disse nesta segunda-feira que tem auxiliado a equipe econômica nas discussões de pautas econômicas no Congresso, como o novo arcabouço fiscal ou a reforma tributária. Ela, que foi senadora até o ano passado, afirmou que tem participado das discussões de agendas como a da paridade de salários entre homens e mulheres, uma de suas bandeiras que também foram encampadas pelo presidente.

Arcabouço fiscal

A ministra do Planejamento e Orçamento também disse que se reunirá com o Senado Federal na próxima quinta-feira (15) para tratar de temas relativos ao arcabouço fiscal. Ela demonstrou otimismo a respeito das conversas, afirmando conhecer bem o Senado e acrescentando que a Casa tem muita responsabilidade e preocupação com as contas públicas.

A governadora Raquel Lyra recebeu ministros de Estado no Centro de Convenções de Pernambuco para a edição pernambucana da plenária do Plano Plurianual (PPA) participativo, realizada na tarde desta sexta-feira (12). O PPA é o instrumento de planejamento orçamentário de médio prazo do governo federal, que apontará as prioridades da gestão para os próximos quatro anos, de 2024 a 2027, a partir da consulta popular.

No evento, a governadora destacou a importância da discussão coletiva e registrou que o Governo do Estado também vai desenvolver uma escuta local para conhecer as prioridades da população pernambucana.

##RECOMENDA##

“Precisamos de união para garantir a reconstrução do nosso Estado e do nosso país. É fundamental ouvir para permitir que as pessoas possam ter mais qualidade de vida. Vamos fazer nossas plenárias também em Pernambuco, nas regiões de desenvolvimento, para assegurar o crescimento do nosso Estado sem deixar ninguém para trás”, ressaltou a Raquel Lyra.

O Executivo federal está realizando plenárias em todo o Brasil para reunir a contribuição dos cidadãos para o PPA, seja individualmente ou por entidades da sociedade civil organizada, e assim elaborar o documento que definirá as diretrizes, objetivos e metas da administração pública, contemplando as despesas de capital. Do evento de Pernambuco, participaram os ministros Márcio Macêdo, da Secretaria-Geral da Presidência da República; Simone Tebet, do Planejamento e Orçamento; Luciana Santos, da Ciência, Tecnologia e Inovação; e André de Paula, da Pesca e Aquicultura. 

“Nós vamos aos 26 estados da federação, mais o Distrito Federal, para que o povo imprima suas digitais no planejamento do futuro do País. Por isso é fundamental que todos participem e escolham o que é prioridade”, afirmou o ministro Márcio Macêdo.  Para a construção do PPA, os governadores também elegem obras prioritárias ao seu Estado.

“Os governadores têm o direito a indicar três obras consideradas estruturantes para que nos próximos três anos e meio possam ser executadas. Eu posso garantir que recurso bem aplicado faz com que a gente possa resolver grande parte dos problemas que assolam a população brasileira”, frisou a ministra Simone Tebet.

O Governo de Pernambuco está discutindo os projetos do Estado para a garantia da inclusão dos investimentos no PPA. “Os projetos incluem a melhoria nas linhas de transmissão para energia renovável, a Transnordestina, a infraestrutura da malha rodoviária, a conclusão das obras da Transposição do São Francisco e obras de habitação. São temas que tocam a vida do pernambucano”, disse a governadora Raquel Lyra.

Depois de finalizadas todas as participações, a Secretaria-Geral irá sistematizar as contribuições da população e encaminhá-las à Secretaria Nacional de Planejamento do Ministério do Planejamento e Orçamento. Posteriormente, o ministério ajustará essas contribuições e as submeterá à análise das equipes técnicas dos ministérios afins para eventual incorporação ao PPA. 

O plano deve ser entregue ao Congresso Nacional até 31 de agosto, juntamente com a Lei Orçamentária Anual (LOA). O novo plano é então avaliado e votado pelos congressistas para, em seguida, ser devolvido ainda no mesmo ano para sanção do presidente.

Estiveram presentes na plenária de Pernambuco a vice-governadora do Estado, Priscila Krause, a senadora Teresa Leitão, a prefeita em exercício do Recife, Isabella de Roldão, além de deputados federais, deputados estaduais, secretários estaduais e prefeitos.

*Da assessoria 

Reequilibrar os gastos públicos é primordialmente necessário para promover o crescimento sustentável com inclusão social. A partir dessa premissa, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, que esteve nesta terça-feira (9) em audiência conjunta da Comissão de Infraestrutura (CI) e da Comissão de Desenvolvimento Regional (CDR) do Senado, respondeu aos questionamentos dos senadores e internautas, preocupados com as diretrizes da pasta para os próximos dois anos. 

Ex-senadora, Simone Tebet, que assumiu o recriado Ministério do Planejamento e Orçamento (MOP), destacou problemáticas a serem desafiadas de imediato, entre elas o combate ao “imenso déficit fiscal”, à fome que atinge 33 milhões de brasileiros, e à falta de recursos para a infraestrutura. Para a ministra, “planejamento estratégico é o que vai resolver os problemas do país”. 

##RECOMENDA##

— O Brasil não tem planejamento, gastamos mal. (...) Não temos condições de pensar o Brasil sem o planejamento — afirmou a ministra, ao completar que “planejar é tão importante quanto executar”. 

A gestora enfatizou ainda que para baixar a taxa de juros no país, é preciso que o governo estabilize a dívida pública, ou “sinalize nesse sentido”. Sobre os juros de 13,75%, ela disse ser uma taxa que se justificava no passado. A ministra antecipou que até sexta-feira (12) deve ser divulgada uma inflação “menor do que a esperada” para o mês de abril. 

Presidente da CI, o senador Marcelo Castro (MDB-PI) ratificou a necessidade de planejamento, que “se perdeu ao longo dos anos”, ao afirmar que “não se pode mais ficar nesse improviso”. 

Planejamento

Simone Tebet enfatizou dois importantes guias para as políticas públicas a cabo da pasta: o planejamento de médio prazo, definido no Plano Plurianual (PPA) — que será entregue ao Congresso até 31 de agosto — e o planejamento de longo prazo, em um projeto para o Brasil 2024-2040. 

A novidade, segundo a ministra, é um PPA 2024-2040 participativo e consultivo, com a oitiva da sociedade em todos os estados do país, iniciativa elogiada pela senadora Teresa Leitão (PT-PE). A proposta é abarcar pautas transversais, multisetoriais, de gênero, equidade e meio ambiente, com metas regionalizadas. 

— O PPA vai ter diretrizes com programas e ações que o Brasil quer. O planejamento vai ser participativo e o Congresso Nacional é que vai fazer o orçamento, de acordo com as diretrizes. 

Também é meta do MOP trabalhar na construção de uma “nova estratégia nacional de desenvolvimento de longo prazo”, prevista para ser concluída em agosto de 2024. 

— Temos que parar com essa percepção equivocada que os problemas do Brasil começam em 1º de janeiro e terminam em 31 de dezembro — afirmou Simone. 

Além da agenda mais estrutural, o ministério tem se debruçado em novos instrumentos “fundamentais para a modernização do Orçamento federal”, como um quadro de despesas de médio prazo. 

— Nosso papel é alertar para riscos fiscais e verificar a adequação de medidas à boa prática orçamentária.  Simone Tebet também destacou que o Brasil voltou a honrar seus compromissos com organismos internacionais. Diante dos R$ 2,6 bilhões herdados em anos anteriores, R$ 1,2 bilhão foram pagos nos primeiros quatro meses do ano e a meta é quitar tudo até o final de 2023. 

Arcabouço fiscal

O novo arcabouço fiscal foi amplamente questionado por senadores e internautas. A ministra foi enfática na defesa dessa nova proposta que substitui o teto de gastos, que ao seu ver “não se sustenta” e em afirmar que é possível ter “responsabilidade fiscal com controle social”.  A Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2023 (Lei 14.535, de 2023) tem investimentos previstos de R$ 70,9 bilhões, “número pequeno”, mas que deve aumentar a partir da efetivação da política fiscal proposta, segundo Simone, que apontou ainda para mais credibilidade, redução das incertezas — possibilitando a queda da taxa longa de juros — e o fomento do crescimento econômico do país. 

— De um lado, há grandes incertezas no mercado sobre a sustentabilidade da dívida pública e o controle dos gastos públicos. De outro, é necessário garantir espaço para gastos sociais.  Ao senador Jorge Seif (PL-SC), a ministra afirmou que o novo arcabouço fiscal possibilitará diminuir o valor da dívida e que haverá incremento de receitas com controle de gastos. 

Reforma tributária

Para a ministra, o país “só vai crescer se depois de 30 anos tivermos a coragem de enfrentar a reforma tributária”, que vai proporcionar efeitos relevantes no crescimento do produto interno bruto (PIB), a partir do aumento da produtividade econômica e da redução do custo Brasil.

O senador Jaime Bagattoli (PL-RO) também defendeu a reforma tributária, já que “não podemos mais aumentar impostos nesse país”, e salientou ainda a necessidade de uma reforma administrativa. O senador questionou os projetos do governo para rodovias e ferrovias diante da falta de recursos.

Simone disse ser necessário elevar a taxa de investimento para 20% ou mais do PIB. A ministra confirmou que a perspectiva de crescimento do PIB está em 1,6% este ano, passando a 2,3% em 2024 e 2,8%, em 2025.

Desenvolvimento regional Norte, Nordeste e Centro-Oeste precisam de políticas públicas diferenciadas, afirmou Simone, e, por isso, elaborar com o Congresso Nacional o Plano Nacional de Desenvolvimento Regional será uma “responsabilidade em conjunto”. 

Em resposta a diversos senadores, a ministra defendeu ainda a reindustrialização do país. Ela compartilhou a proposta da criação de um fundo constitucional para o desenvolvimento regional. 

— O Brasil é um país muito rico para ter um povo tão pobre (...) E a nossa maior vergonha é a desigualdade social. Para o senador Laércio Oliveira (PP-SE) “é preciso entender o regionalismo do nosso país”. Ele solicitou à ministra uma reflexão sobre as questões regionais. 

Jayme Campos (União-MT) questionou o direcionamento de recursos, como do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), para grandes empresários, em detrimento dos que mais precisam, assim como tratou da insegurança jurídica e da burocracia que emperram o desenvolvimento.

O senador Izalci Lucas (PSDB-DF) questionou se o país está preparado para o futuro e se o MOP sinaliza o planejamento aos demais ministérios.  Fonte: Agência Senado

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou nesta segunda-feira (17) que o salário mínimo deverá ser corrigido acima da inflação em 2024. O projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias — LDO (PLN 4/2023) encaminhado na última sexta-feira (14) ao Congresso Nacional estima o reajuste do piso salarial do país para o próximo ano em R$ 1.389. O valor considera apenas a correção pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) projetado para o exercício atual (5,16%). 

— Colocamos na LDO aquilo determinado pela Constituição: salário mínimo mais inflação para que não haja perda. Mas é óbvio que não há a menor chance de o presidente (Luiz Inácio Lula da Silva) no ano que vem não dar aumento real do salário mínimo. Ele virá não só com o aumento da inflação, mas com o percentual permitido pelo espaço fiscal. O aumento vai ser real. O “quanto” vai depender da aprovação do novo arcabouço fiscal e de que forma fizermos o incremento de receitas de um lado e o corte de despesas de outro — disse Simone, em uma entrevista coletiva para esclarecer pontos do PLN 4/2023.

##RECOMENDA##

Mais cedo, o senador Rodrigo Cunha (União-AL) criticou o valor previsto para o salário mínimo na LDO. Segundo o parlamentar, “não se pode aceitar um reajuste tão pequeno, um aumento tão irrisório” para o benefício.

— Eu entendo o esforço da equipe econômica para garantir a estabilidade fiscal do país. Mas, para além da visão dos tecnocratas e burocratas, a verdade é que o povo está passando fome. Vamos falar na prática, sem “arrodeio”: em Maceió somente um botijão de gás custa em média R$ 120. Ou seja, quase  10% do valor do suposto novo mínimo a ser pago em 2024. E comida, energia, água, roupa? Como que o trabalhador vai comprar? Como a maioria que ganha salário mínimo vai sobreviver? O mínimo tem que ter aumento real, acima da inflação. Somente repor a inflação oficial é muito, muito pouco — defendeu o parlamentar.

Arcabouço fiscal

Simone Tebet explicou que o projeto da LDO segue as regras do teto de gastos em vigor, mas prevê despesas condicionadas à aprovação do novo arcabouço fiscal — estimadas em R$ 172 bilhões. A nova regra fiscal deve ser enviada nesta semana pelo Executivo ao Congresso Nacional na forma de um projeto de lei complementar. Segundo Simone, sem a aprovação do arcabouço, o governo não terá espaço para despesas discricionárias [ aquelas que o governo pode decidir onde gastar]. 

— Qual a situação orçamentária? Apenas 6% são despesas discricionárias, em relação às quais o governo tem alguma liberdade. Por que a necessidade do novo arcabouço fiscal? A gente tem zero de espaço [fiscal] para despesas discricionárias. Se não aprovarmos o arcabouço fiscal, não teremos recursos para Minha Casa, Minha Vida, manutenção da malha rodoviária federal, desenvolvimento da educação básica, atenção básica, atenção especializada na saúde, farmácia popular, planejamento urbano, pavimentação de rodovias, hospitais, Mais Médicos... Todos os programas sociais ficariam comprometidos — alertou. 

A ministra disse acreditar, como ex-senadora, que o Congresso “terá sensibilidade” para avaliar e votar com rapidez o novo arcabouço fiscal. Ela esclareceu, no entanto, que a aprovação da LDO — que deve ser enviada à sanção até 17 de julho — não depende da aprovação do novo arcabouço fiscal. Informou que o governo possui até o envio do projeto do Orçamento federal para 2024, em agosto, para poder corrigir os cálculos. 

— Nada impede de aprovar a LDO, porque o projeto condiciona as despesas. Pode ser aprovado ainda que o arcabouço não esteja pronto. Mas o Congresso Nacional sabe da responsabilidade que tem e da importância da celeridade e da tramitação rápida do arcabouço fiscal. É óbvio que quanto mais rápido o arcabouço for discutido e votado mais vamos garantir segurança jurídica para sociedade, mercado e investidores. Isso impacta na bolsa, no câmbio e consequentemente na discussão da taxa de juros, que queremos que caia o mais rápido possível — disse. 

*Da Agência Senado

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, defendeu a aprovação da reforma tributária “possível”. Ela citou a possibilidade de o novo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) ser dual, ou seja, uma parte federal e outra de estados e municípios. A ministra também admitiu alíquotas diferenciadas para alguns setores, caso não seja possível aprovar um percentual único.

Tebet falou nesta terça-feira (4) a deputados do grupo de trabalho que analisa a matéria (PEC 45/19, da Câmara; e PEC 100/19, do Senado) na Câmara dos Deputados. Simone Tebet disse que a questão da autonomia de estados e municípios é importante e precisa ser analisada.

##RECOMENDA##

“Muito cuidado com a tentativa de trazer um imposto único num momento em que a gente ainda não resolveu os conflitos federativos. Se vai ser IVA único ou dual, repito: o que aprovar, o Brasil vai agradecer”. 

A reforma tributária pretende unificar cinco tributos – IPI, PIS, Cofins, o ICMS e o ISS – no novo Imposto sobre Bens e Serviços.  Simone Tebet afirmou que a reforma tributária é a verdadeira “bala de prata” do governo na área econômica. Ou seja, teria um nível de importância maior que o novo arcabouço fiscal.

A ministra disse que, no passado, votou a favor de vários benefícios fiscais que pareciam ter uma lógica positiva, mas que agora acredita que isso deve ser bastante reduzido.  Segundo ela, estados e municípios têm menos motivos hoje para resistir à reforma porque uma das propostas prevê uma transição de 20 anos para a distribuição dos recursos, garantindo pelo menos a mesma receita para os entes federativos nesse período. A ideia é mudar a arrecadação da origem dos produtos para o destino, o local de consumo.

Também deve ser criado um fundo para correção de desequilíbrios regionais.  Economia Verde Os deputados Tabata Amaral (PSB-SP) e Clodoaldo Magalhães (PV-PE) questionaram a ministra sobre como a reforma tributária poderá incentivar a economia verde.

Segundo Clodoaldo, todos os países estão agindo nesse sentido e é preciso trabalhar com o período de transição da reforma. “Na metade desse tempo, a gente já vai ter que estar exportando praticamente tudo verde. O mundo inteiro está criando fundos, investindo muito, inclusive tem muito dinheiro europeu e americano querendo entrar no Brasil. Precisa dessa estruturação legal para não ter custo para o País. Vamos precisar de investimento forte para que a gente não tenha daqui a dez anos um colapso total das nossas exportações”, destacou.

Simone Tebet disse que a discussão sobre a transição energética será fundamental na elaboração do Plano Plurianual 2024-2027, que será enviado neste ano para o Congresso. Ela explicou que a ideia é fazer um planejamento com a participação da sociedade. 

Reportagem - Sílvia Mugnatto Edição - Geórgia Moraes 

*Da Agência Câmara Notícias  

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, voltou a afirmar nesta segunda-feira, 27, após deixar um evento em São Paulo, que o governo pretende zerar o déficit público em 2024. Segundo ela, as iniciativas para que isso seja possível já estão em curso pelo governo, com a reoneração de impostos e com o corte de gastos.

"Os três ministérios da equipe econômica têm consciência de que esse é um governo fiscalmente responsável e socialmente comprometido com o Brasil. Diante desse compromisso social, nós sabemos que temos a obrigação de virar o déficit fiscal. Se olharmos o histórico dos governos Lula, ele sempre teve essa preocupação de com o déficit fiscal e de combater a inflação", disse ela.

##RECOMENDA##

Tebet detalhou que o governo baixou uma portaria interministerial para que todas as pastas reavaliem as ações e os programas do governo passado, além das despesas com restos à pagar.

"No arcabouço fiscal, nós temos como meta, até o final do próximo ano, que possamos zerar o déficit. A gente zera o déficit de duas formas. Aumentando receita sem aumentar imposto. Isso já está acontecendo. E com reonerações. E sobre a ótica de qualidade de gastos públicos, de corte de despesas desnecessárias ou de políticas pública ineficientes. Nós temos dois anos para chegar nessa meta que é totalmente possível", disse a ministra.

Tebet ainda declarou que no primeiro Relatório de Receitas e Despesas apresentado pelo governo na semana passada já foi possível reduzir o déficit público de mais de R$ 231 bilhões para R$ 107 bilhões com ajustes que estão sendo feitos pelo governo. "Esse ajuste pode ser um pouquinho maior ou menor a depender das ações. Vamos reduzir o déficit fiscal desse ano", disse.

A ministra ainda afirmou que o arcabouço fiscal trará a possibilidade de que as despesas de saúde e educação tenham um orçamento maior nos próximos anos.

"Não está no arcabouço e nos parâmetros criar exceções. Ao falar em exceção, ao mandar para o Congresso, uma exceção viram 10. Não queremos isso. Não se fala em exceções. Falamos da possibilidade de ter um pouco mais de gasto sem esses gastos estarem acima do incremento da receita. Mas com um olhar específico para saúde e educação", disse Tebet.

A Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que determina a concessão sumária de medidas protetivas de urgência às mulheres a partir da denúncia a qualquer autoridade policial ou a partir de alegações escritas. A proposta será enviada à sanção.

De autoria da ex-senadora e atual ministra do Planejamento, Simone Tebet, o Projeto de Lei 1604/22, do Senado, foi aprovado com emendas de redação apresentadas pela relatora, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ). O relatório foi lido em Plenário pela deputada Luisa Canziani (PSD-PR).

##RECOMENDA##

Ainda de acordo com a proposta, as medidas protetivas poderão ser indeferidas no caso de avaliação pela autoridade de inexistência de risco à integridade física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral da ofendida ou de seus dependentes.

*Da Agência Câmara de Notícias

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, saiu em defesa de um aumento na multa para empresas que não equipararem os salários entre homens e mulheres que cumprem a mesma função.

"A multa é tão pequena que ele [empregador] faz uma conta muito simples: eu vou pagar um ano salário menor para mulher porque, ainda que eu seja penalizado e condenado na Justiça, o valor da multa é infinitamente menor. Estimula. Temos que mudar essa lei da reforma trabalhista para colocar uma multa maior para não valer a pena tratar de forma desigual homens e mulheres", afirmou Tebet, após um evento que marcou a abertura do mês de março, voltado à ações direcionadas para as mulheres.

##RECOMENDA##

O presidente Lula prometeu, nessa terça-feira (28), que na próxima semana vai encaminhar um projeto de lei ao Congresso Nacional, visando garantir a igualdade salarial de gênero. O mandatário não deu detalhes ainda sobre como será o texto da proposta, mas a ministra afirmou que a intenção inicial é de aumentar essa multa para quem descumpre a legislação.

Atualmente, em caso de comprovação da diferença salarial no exercício da mesma função por conta do sexo ou etnia, o empregador deve pagar as diferenças salariais e uma multa de 50% do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social (R$ 3,7 mil).

 

Após afirmar que estava com dificuldade para encontrar mulheres pretas para integrar a equipe do Ministério do Planejamento, a ministra Simone Tebet (MDB) disse, nesta quinta-feira (5), que recebeu "um monte de currículos".

Tebet havia afirmado, nessa quarta (4), que gostaria de montar uma equipe diversa e falou sobre a dificuldade. "Acho que a gente tem que prezar acima de tudo pela diversidade. Estou indo para uma pasta que hoje ainda é extremamente masculina. Quero não só ter mulheres, mas mulheres pretas. E a gente sabe, lamentavelmente, que mulheres pretas normalmente são arrimo de família. Trazer de fora de Brasília é muito difícil", declarou, segundo o G1.

##RECOMENDA##

A auxiliar do presidente Lula contou que após a declaração recebeu uma lista de indicações. A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, e o Frei Davi, diretor da Educafro colaboraram com o envio de indicações para a pasta do Planejamento. 

 

A futura ministra do Planejamento, Simone Tebet, disse nesta quinta-feira, 29, que vai trabalhar sempre em "harmonia" com o colega da Fazenda, Fernando Haddad. Ao sair do CCBB, onde seu nome foi oficializado, a senadora disse que, na segunda-feira, já pensará na composição de sua equipe.

"O ministério não existia. Foram quatro anos sem planejamento e agora dependemos do organograma que defendemos ontem para poder montar a equipe. Tem muita gente boa na cabeça e segunda-feira começaremos a anunciar", prometeu a futura ministra.

##RECOMENDA##

Questionada sobre se ajudaria Haddad na confecção do arcabouço fiscal para 2023, ela voltou a dizer: "sempre".

Simone fez questão de dizer que sua Pasta terá uma inserção em todos os temas do governo. "O Planejamento é isso: a gente produzir boas sementes para que todos os ministérios possam plantar e o Brasil ter uma boa colheita", afirmou.

A futura ministra negou que seu ministério foi esvaziado com a separação da área de gestão para um ministério à parte, que cuidará do "RH do Estado". "Ao contrário. Olhem todo o organograma e vocês veem: tudo passa por um planejamento no governo do PT. O governo do presidente Lula é participativo. Você não tem ação sem planejamento, programa, metas, objetivos", argumentou. "Vamos estar servindo, como ministério meio, todas as Pastas. Vamos produzir diagnóstico, fados, material, elementos, programas, projetos e colocando o programa do presidente Lula no orçamento do planejamento."

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou todos os nomes que faltavam para compor seus futuros ministérios, que totalizam 37 pastas. Ao todo, 21 chefes já haviam sido anunciados em pronunciamentos anteriores, e os 16 restantes foram confirmados nesta quinta-feira (29), em coletiva no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB).

Alguns nomes cotados só aguardavam o anúncio, bem como os adiantados pela equipe de transição, e que se formalizaram no novo evento. Confira a lista abaixo.

##RECOMENDA##

Ministros e ministérios anunciados nesta quinta-feira (29)

Ministério dos Povos Indígenas: Sônia Guajajara

Ministério da Previdência Social: Carlos Lupi

Ministério do Esporte: Ana Moser

Ministério das Cidades: Jader Filho

Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional: Waldez Góes

Ministério do Meio Ambiente: Marina Silva

Ministério dos Transportes: Renan Filho

Ministério de Minas e Energia: Alexandre Silveira

Ministério das Comunicações: Jucelinho Filho

Ministério do Turismo: Daniela do Waguinho

Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar: Paulo Teixeira

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento: Carlos Fávaro

Ministério da Pesca e Aquicultura: André de Paula

Secretaria de Comunicação Social: Paulo Pimenta

Gabinete de Segurança Institucional: Gonçalves Dias

Ministério do Planejamento e Orçamento: Simone Tebet

 

Ministros e ministérios confirmados anteriormente

Ministério da Fazenda: Fernando Haddad

Ministério da Justiça: Flávio Dino

Ministério da Defesa: José Múcio Monteiro

Ministério da Casa Civil: Rui Costa

Ministério das Relações Exteriores: Mauro Vieira

Ministério das Relações Institucionais: Alexandre Padilha

Secretaria Geral da Presidência: Márcio Macedo

Advocacia Geral da União: Jorge Messias 

Ministério da Saúde: Nísia Trindade

Ministério da Educação: Camilo Santana

Ministério da Gestão: Esther Dweck
Portos e Aeroportos: Márcio França
Ministério da Ciência e Tecnologia: Luciana Santos
Ministério da Mulher: Cida Gonçalves
Ministério do Desenvolvimento Social: Wellington Dias
Ministério da Cultura: Margareth Menezes
Ministério da Ministério do Trabalho: Luiz Marinho
Ministério da Igualdade Racial: Anielle Franco
Ministério dos Direitos Humanos: Silvio Almeida
Ministério da Indústria e Comércio: Geraldo Alckmin

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarca em Brasília, nesta segunda-feira (26), para os últimos dias antes de voltar a assumir o governo federal. Na contagem regressiva para a cerimônia de posse, antes de receber a faixa presidencial pela terceira vez, o petista deve anunciar Marina Silva, Simone Tebet e outros ministros até a sexta. 

Lula não esconde a expectativa para o seu retorno e já afirmou que sua equipe vem trabalhando antes mesmo do seu retorno à gestão. Nas redes sociais, o presidente eleito prometeu ainda mais trabalho até a posse. “Uma nova página para o Brasil, com mais democracia e direitos para o povo brasileiro”, projetou em uma publicação. 

##RECOMENDA##

[@#video#@] 

LeiaJá também

--> Lula anuncia novos ministros para o governo. Veja quem são

---> Vídeo: equipe de Lula convida apoiadores para a posse

Com 21 ministros anunciados, ainda restam 16 cadeiras conforme a promessa de iniciar a gestão com 37 pastas. Os nomes devem ser apresentados entre essa terça e quarta, com a oficialização do retorno de Marina Silva (Rede) ao Meio Ambiente e do ingresso de Simone Tebet (MDB) ao governo Lula. A ex-senadora é cotada para assumir o ministério da Agricultura ou do Planejamento, mas vem ganhando força na pasta de Cidades. 

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) garantiu à cúpula do MDB que a senadora Simone Tebet (MDB-RS) será sua ministra. O petista afirmou aos emedebistas e ao presidente da sigla, Baleia Rossi, que vai se reunir com a senadora na sexta-feira (23), para definir a pasta que ela deve ocupar, segundo O Globo. Os ministérios do Meio Ambiente e Planejamento estão sobre a mesa. 

Também foi combinado que as bancadas do MDB da Câmara e do Senado terão cada uma indicação para o novo governo, e Renan Filho deve assumir Transportes. 

##RECOMENDA##

Simone Tebet chegou a afirmar aos aliados que aceitaria ser ministra do Meio Ambiente, ao não conseguir o Ministério do Desenvolvimento Social, desde que a deputada federal eleita Marina Silva (Rede-SP) fosse indicada para a autoridade climática, que teria status de ministério. Mas Marina recusou-se a aceitar o comando da nova cadeira. 

Em discurso de despedida do mandato no Senado, Simone Tebet (MDB-MS) afirmou que não sabe "onde a vida vai me levar", mas que não deixará de fazer política. O tom de incerteza sobre o futuro vem em um momento no qual a emedebista é cotada para assumir um ministério no futuro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas enfrenta processo de fritura de alas petistas que resistem a deixá-la na pasta do Desenvolvimento Social.

"Me despeço do Senado, mas não da vida pública. Não sei onde a vida vai me levar, mas farei política enquanto viver. Lutarei e continuarei a lutar por um Brasil sem fome e sem miséria, que nos devolva a cidadania", afirmou Tebet na tribuna do Senado. Ela se despede da Casa após deixar de concorrer à reeleição ao cargo para disputar a Presidência da República e ficar em terceiro lugar no primeiro turno.

##RECOMENDA##

Senadores cobraram a nomeação de Tebet para um ministério. Jorge Kajuru (Podemos-PR) disse que a emedebista assumirá a pasta do Desenvolvimento Social porque espera que o "presidente Lula não queira me ter como inimigo". Rose de Freitas (MDB-ES) destacou a participação da correligionária na campanha do petista e ponderou que é preciso ter mulheres em cargos de gestão para um projeto de diminuição das desigualdades.

Em discurso afinado com o possível futuro chefe, Tebet defendeu a democracia e disse que é preciso combater os retrocessos deixados pelo governo de Jair Bolsonaro (PL). "Democracia e direitos constitucionais não podem se limitar a discursos de ocasião. (...) Há tantos retrocessos para combater. É preciso fazer com que o livro volte para o lugar das armas, a esperança ocupe o lugar da iniquidade, a verdade varra definitivamente a mentira, o ouvido conciliador volte a ocupar o lugar do hoje grito de ordem, que o diálogo assume o lugar do ditado, para que o amor tome o lugar do ódio", destacou.

Tebet ainda relembrou das dificuldades de sua candidatura à Presidência e exaltou o papel das mulheres na política brasileira. "Não foi fácil a decisão, mas sabia que estava em boas mãos, sabia que você iria me encaminhar no bom caminho. (Você) Viu em mim atributos que eu não tinha, principalmente o amor para servir ao meu Brasil", disse em referência a Baleia Rossi, presidente nacional do MDB e um dos defensores da candidatura.

"Nos últimos quatro anos, lutei com o fiel propósito para, junto com a bancada feminina, superar o ódio, a violência, as injustiças, a incúria política e administrativa, o descaso e a omissão que, infelizmente, marcaram, nesses quatro anos, a cena política brasileira. Jamais me imaginei ocupando espaços que, durante dois séculos, 198 anos, foram dominados pelo timbre masculino. (...) Que vocês possam dar mais atenção às mulheres que fazem política no Brasil, vocês vão descobrir talento, competência, ética, respeito e, acima de tudo, um amor de mãe por esse País e pelas pessoas."

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando