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O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, disse nesta quinta-feira, 1, que vai privatizar a Sulgás, estatal de distribuição de gás. Segundo ele, a empresa não é deficitária, mas é deficiente na prestação de serviços. O governador falou durante evento organizado pelo Grupo Sinos na Universidade Feevale, em Novo Hamburgo (RS).

Ele afirmou ainda que, com a política almejada pelo governo federal, que pretende dar um "choque de energia barata", o Estado quer "alavancar a redução do preço do gás" e estimular o empresariado na região.

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A Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás) anunciou nesta segunda-feira, 16, um reajuste de 9,7% no preço do gás natural para indústria, comércio e segmento veicular. A nova tarifa já está valendo. De acordo com a empresa, os consumidores residenciais não serão afetados.

De acordo com a Sulgás, o reajuste se deve à alta do dólar. O último aumento para os segmentos industrial e comercial, de acordo com a companhia, havia sido em julho do ano passado.

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A alta provocou reação no setor industrial, que representa 71% do consumo de todo o gás natural comercializado no Estado, que totaliza 1,8 milhão de metros cúbicos por dia. Segundo Heitor José Müller, presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), o reajuste eleva os custos de produção das 113 indústrias que utilizam gás no Estado e diminui a competitividade das empresas.

Müller destacou que as indústrias realizaram fortes investimentos na troca de equipamentos para adequação ao novo combustível e que, por isso, o reajuste provoca incertezas em relação ao futuro do mercado. O presidente da Fiergs também lembrou que o Rio Grande do Sul já enfrenta escassez de gás natural devido à falta de estrutura em transporte para atender as atuais demandas, pois conta somente com o gasoduto Bolívia-Brasil.

Os setores metal-mecânico; máquinas e equipamentos; móveis; têxtil; alimentos e químicos foram os mais afetados com o aumento no preço do gás, segundo a Fiergs.

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