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As taxas dos contratos futuros de juros tiveram um impulso nesta sexta-feira (5) com o relatório de emprego dos Estados Unidos (payroll), divulgado na manhã de hoje, que abriu espaço para o avanço dos yields dos Treasuries e do dólar ante várias divisas. Mas os juros futuros acabaram próximos dos níveis de quinta-feira, 4, em sintonia com a desaceleração do dólar na segunda metade dos negócios.

No fim da manhã, o Departamento do Trabalho dos EUA informou que a economia do país criou 321 mil empregos em novembro. O resultado foi o melhor desde janeiro de 2012, ficando acima dos 230 mil novos postos esperados. O número reforçou apostas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) poderá antecipar a elevação de suas taxas de juros. Se isso ocorrer, os EUA tendem a atrair recursos que atualmente estão voltados para países emergentes. Em reação, o dólar disparou em várias praças e por aqui também.

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Em meio a um giro baixo de negócios, quando o dólar testou máximas ante o real, logo após o payroll, os juros acompanharam. Na reta final dos negócios, com a divisa dos EUA perdendo vigor, as taxas futuras voltaram para perto da estabilidade. O IPCA de novembro, apenas um pouco abaixo do consenso de mercado, ficou em segundo plano.

Ao término da negociação regular da BM&FBovespa, a taxa do DI para abril de 2015 marcava 11,96%, de 11,95% no ajuste anterior. O DI para julho de 2015 estava em 12,22%, de 12,21% ontem. O juro para janeiro de 2016 indicava 12,41%, de 12,40% na véspera. O DI para janeiro de 2017 apontava 12,29%, igual ao ajuste anterior. E o DI para janeiro de 2021 tinha taxa de 11,94%, de 11,95% ontem.

Um profissional da área de renda fixa destacou que os ativos brasileiros ficaram um pouco descolados do exterior, especialmente ontem e hoje. Segundo ele, como o mercado de juros tem trabalhado em sintonia com o dólar, o comportamento da moeda ante o real, que subiu bem menos do que em relação às demais divisas, limitou o movimento das taxas futuras. Além disso, destacou essa mesma fonte, os juros longos, que deveriam acompanhar a alta dos yields dos Treasuries, já tinham avançado na véspera, em reação ao comunicado que acompanhou a decisão do Copom na quarta-feira, de elevar a Selic em 0,50 ponto, para 11,75% ao ano.

Pela manhã, o IBGE informou que a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,51% no mês passado, acima da alta de 0,42% em outubro, mas dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que iam de uma taxa de 0,49% a 0,62%, e abaixo da mediana de 0,54%. No ano, o IPCA acumulou uma alta de 5,58%. Em 12 meses, a taxa ficou em 6,56%, acima do teto da meta estipulada pelo governo, de 6,50%.

Outro dado de inflação, o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) ficou bem mais salgado em novembro. O índice avançou 1,14% no mês passado, após subir 0,59% em outubro, dentro do intervalo das projeções do mercado financeiro, que estimavam desde um avanço de 0,95% a uma alta de 1,20%, mas acima da mediana de 1,05%. Com o resultado, o IGP-DI acumula altas de 3,39% no ano e de 4,10% nos últimos 12 meses.

Os juros futuros abriram esta sexta-feira, 5, praticamente estáveis, absorvendo a inflação oficial em novembro e de olho no dólar. Nos primeiros negócios, as taxas futuras chegaram a apresentar viés de alta, trazido pela moeda dos Estados Unidos valorizada antes da divulgação de dados de emprego no país. Porém, assim que ela inverteu a direção, os juros assumiram viés de baixa. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no Brasil costuma exercer bastante influência sobre o mercado, porém, por ter vindo dentro do esperado, não era determinante no início do dia.

Às 9h57, o DI com vencimento em abril de 2015 tinha taxa de 11,94%, ante 11,95% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2016 apontava 12,36%, ante 12,40%. O DI para janeiro de 2017 indicava 12,29%, ante 12,29%. No trecho mais longo da curva a termo, o contrato com vencimento em janeiro de 2021 projetava 11,85%, ante 11,95% no ajuste da quinta-feira. O dólar à vista no balcão, no horário mencionado, tinha ligeira alta de 0,08%, a R$ 2,5880. No mercado futuro, a moeda para janeiro caía 0,15%, a R$ 2,6050.

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A inflação medida pelo IPCA fechou novembro com alta de 0,51%, ante uma variação de 0,42% em outubro, informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado do mês passado ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que iam de uma taxa de 0,49% a 0,62%, e abaixo da mediana, calculada em 0,54%. No ano, o IPCA acumulou uma alta de 5,58%. Em 12 meses, 6,56% - acima do teto da meta estipulada pelo governo, de 6,5%.

Mais cedo, foi conhecido o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), que superou a mediana das estimativas (1,05%) ao avançar 1,14% em novembro. Em outubro, a taxa havia sido de 0,59%.

No exterior, as atenções se concentram no relatório oficial de emprego dos EUA, o chamado payroll, referente a novembro. A expectativa pelos números é o que sustentava um avanço do dólar ante o iene e o euro, influenciando positivamente a moeda ante o real, e garantia alta ainda ao juro da T-note de dez anos, a 2,264%, às 10h01. O resultado será anunciado às 11h30.

O comunicado mais dovish do Banco Central, divulgado na noite de quarta-feira (3) provocou um ajuste na curva de juros, principalmente entre os vencimentos mais curtos e intermediários, que recuaram. Os contratos com prazos mais longos subiram, ajudados por um movimento técnico natural do mercado, que ocorre quando há retirada de prêmios dos contratos com prazos mais recentes.

No fim do pregão regular na BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em abril de 2015 (283.495 contratos) tinha taxa de 11,95%, ante 12,10% no ajuste de ontem. A taxa do DI para julho de 2015 (75.865 contratos) terminou em 12,21%, de 12,35% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2016 (213.240 contratos) indicava taxa de 12,40%, ante 12,60% no ajuste anterior. O contrato de DI com vencimento em janeiro de 2017 (188.255 contratos) apontava 12,29%, de 12,47% no ajuste da véspera. O DI para janeiro de 2021 (89.705 contratos) apontava 11,95%, ante 11,91% no ajuste anterior.

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O Banco Central elevou a taxa básica de juros Selic em 0,50 ponto porcentual, para 11,75% ao ano, mesmo em um cenário de economia estagnada. A decisão foi unânime e era esperada pela maior parte do mercado. No comunicado divulgado depois do anúncio, o BC disse que, considerando os efeitos cumulativos e defasados da política monetária, entre outros fatores, o colegiado avalia que o esforço adicional de política monetária "tende a ser implementado com parcimônia". As declarações acabaram provocando especulações sobre se a autoridade monetária poderia reduzir o ritmo de alta da Selic na sua próxima reunião, marcada para o dia 21 de janeiro.

As taxas de juros mais longas mantiveram a alta, mesmo após o recuo dos rendimentos dos Treasuries, que foram afetados por um indicador do mercado de trabalho dos EUA. Os pedidos de auxílio-desemprego dos EUA caíram 17 mil na semana passada, para 297 mil. A previsão era de queda maior, a 295 mil. Perto das 16h30, o juro da T-note de 2 anos caía a 0,547%, enquanto o da T-note de 10 anos recuava a 2,263%.

Na agenda de indicadores doméstica, foram anunciados dados da inflação, sem efeito sobre o mercado. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou uma alta de 0,69% em novembro. O número representa uma aceleração em relação a outubro, quando o índice apresentou um avanço de 0,37%. À tarde, o BC informou que a poupança registrou captação líquida positiva de R$ 2,534 bilhões em novembro. No acumulado do ano até o mês passado, a captação líquida da poupança está em R$ 18,605 bilhões. O saldo é 69% menor do que o verificado em idêntico período de 2013, quando somou R$ 59,845 bilhões.

Num dos encontros do Comitê de Política Monetária (Copom) mais aguardados dos últimos tempos, o mercado de juros foi para a arquibancada nesta quarta-feira (3) com sua convicção de aumento de 0,50 ponto porcentual na taxa Selic abalada pela possibilidade de o BC providenciar uma alta maior, de 0,75 ponto porcentual, segundo a aposta de alguns investidores.

Apesar de a aposta dominante ser a de avanço para 11,75% na taxa básica de juros, nesta tarde ganhou força a possibilidade de a Selic subir para 12%, o que puxou a curva a termo para cima e para as máximas no meio da tarde. O movimento foi suavizado perto do fechamento, com alguns players aproveitando o repique para realizar lucros e zerar posições.

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Assim, ao término da sessão regular, o contrato de DI para janeiro de 2015 (846.975 contratos) marcava 11,597%, de 11,559% ontem. O DI para janeiro de 2016 (136.450 contratos) estava em 12,60%, de 12,56%; o DI para janeiro de 2017 (138.220 contratos) registrou 12,47%, de 12,42% no ajuste anterior. E a taxa do DI para janeiro de 2021 (65.385 contratos) marcava 11,92%, igual à véspera.

Há algumas semanas, o mercado trabalhava com aumento de 0,25 ponto porcentual para a taxa Selic, diante de indicadores frágeis da economia brasileira. As declarações do diretor de Política Econômica, Carlos Hamilton, em um evento, sinalizando que o BC não iria vacilar com a inflação, foi a deixa para as apostas avançarem para 0,50 ponto, sendo que este aumento para 0,75 ponto, que vem crescendo desde ontem, não foi embasado em notícias que o justificassem. Nem mesmo o dólar hoje contribuía para o avanço, ao operar em baixa.

Vale destacar que o mercado segue de olho na votação do projeto de lei que altera a LDO de 2014 e que garantirá na conta abatimentos de investimentos de modo que o governo não precisará cumprir a meta de superávit primário inicialmente acordada para o ano. Até o fechamento da sessão regular do mercado de juros, o plenário do Congresso ainda não havia votado o texto, que já vinha de um adiamento de sessão da véspera.

Cabe ainda registrar que o governo editou MP para liberar crédito de R$ 30 bilhões ao BNDES neste ano. Apesar de a notícia ser negativa e vir na contramão do que sinalizou o futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy, sobre menor repasse do Tesouro ao BNDES, fontes ouvidas pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, informaram que neste período até a posse efetiva da nova equipe econômica medidas como essa podem ser desovadas, justamente para aliviar a vida do novo time que virá.

A alta do dólar, somada ao aumento dos yields dos Treasuries, puxaram as taxas de juros futuros para cima nesta terça-feira (2) com o mercado precificando apostas majoritárias de aumento de 0,50 ponto porcentual da taxa Selic pelo Banco Central, amanhã.

As expectativas para a reunião do Copom, que começou nesta tarde, são as mais divididas dos últimos tempos. As apostas majoritárias para o que o Banco Central fará com a Selic amanhã viraram em menos de uma semana de uma alta de 0,25 ponto porcentual para 0,50 ponto. Essa perspectiva de maior aperto monetário se dá em um ambiente negativo para a inflação e conta com a sinalização, passada pelos porta-vozes da instituição, de que poderão atuar de forma mais forte se necessário.

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Nos EUA, traders disseram que a alta dos juros dos títulos soberanos dos EUA refletiu os comentários do vice-presidente do Federal Reserve, Stanley Fischer, de que um aperto monetário nos EUA está cada vez mais próximo e a oferta de novos bônus corporativos. Várias empresas estão se aproveitando dos juros baixos para emitir dívida antes da temporada de festas de fim de ano. Nessas situações, as companhias vendem Treasuries para proteger-se de movimentos indesejados nos juros. Perto das 17h30, o juro da T-note de 10 anos subia a 2,280%, de 2,220% no fim da tarde de ontem.

No fim do pregão regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2015 (686.960 contratos) tinha taxa de 11,560%, de 11,512% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2016 (105.440 contratos) apontava 12,56%, ante 12,51%. O contrato com vencimento em janeiro de 2017 (114.870 contratos) tinha taxa de 12,42%, ante 12,32%. No trecho mais longo, o DI para janeiro de 2021 (107.325 contratos) indicava 11,91%, de 11,80% no ajuste da segunda-feira.

O dólar fechou em alta de 0,82%, aos R$ 2,5740, no balcão, ajudado pelas preocupações relacionadas à votação do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e alinhado ao avanço ante outras moedas no exterior.

As taxas de juros futuras terminaram em leve alta nesta segunda-feira, 01, acompanhando o avanço dos yields dos Treasuries, em meio a um clima global de aversão ao risco. O movimento ocorreu a despeito da queda do dólar e enquanto os investidores aguardam a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) nesta semana.

Ao término da sessão regular na BM&FBovespa, o DI para janeiro de 2015 (355.850 contratos) projetava taxa de 11,513%, de 11,481% no ajuste de sexta-feira. O juro para janeiro de 2016 (66.860 contratos) indicava 12,51%, ante 12,46% no ajuste anterior. O juro para janeiro de 2017 (104.415 contratos) marcava 12,32%, ante 12,18% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2021 (48.760 contratos) tinha taxa de 11,77%, de 11,63% na sexta-feira. Nos EUA, o juro da T-note de 10 anos estava em 2,202%, de 2,171% no fim da tarde de ontem. Já o dólar à vista no balcão terminou cotado a R$ 2,5530, com queda de 0,55%.

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Com o movimento de hoje, a estrutura a termo da curva de juros precifica integralmente a chance de alta de 0,5 ponto porcentual na Selic na reunião do Copom nesta semana. O forte volume no contrato para janeiro de 2015 mostra que muitos participantes ajustaram suas posições hoje. Na pesquisa Focus desta semana, a previsão para o PIB deste ano caiu de 0,20% para 0,19%, enquanto para 2015 a expectativa recuou de 0,80% para 0,77%. Para o IPCA, a projeção este ano seguiu em 6,43%, enquanto no próximo ano a leitura é que a inflação deve atingir 6,49%, de 6,45% esperados na semana passada.

Enquanto isso, os juros dos Treasuries avançaram com os investidores globais buscando segurança, após dados ruins sobre a atividade industrial na Ásia e na Europa e as recentes quedas das commodities. Ainda na noite de ontem, o PMI oficial da China mostrou queda para 50,3 em novembro ante previsão de 50,6, enquanto a leitura do HSBC registrou retração para 50,0 - no limite entre expansão e contração da atividade - ante 50,4 em outubro. Os PMIs do Japão, da Itália, da França e da Alemanha também caíram. Além disso, o Japão teve o rating rebaixado pela Moody's, em meio às incertezas sobre a capacidade do governo japonês de cumprir metas de redução do déficit fiscal.

A disparada do dólar ante o real nesta sexta-feira (28) influenciou os juros curtos e intermediários, praticamente consolidando as apostas de que a Selic (a taxa básica de juros da economia) subirá 0,50 ponto porcentual na próxima semana. Já as taxas longas até começaram o pregão em alta, mas foram perdendo fôlego e terminaram com leve viés de baixa, influenciadas pelo recuo dos yields (retornos) dos Treasuries (títulos do Tesouro americano) e também pela melhora de perspectiva macroeconômica trazida pela equipe formada por Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa (Planejamento), além do próprio Alexandre Tombini no Banco Central.

Em segundo plano, ficaram os dados do setor público consolidado, que apontaram superávit primário de US$ 3,729 bilhões em outubro (pior resultado para o mês desde 2002), e os números do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre, que mostraram leve alta de 0,1% na margem.

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Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do DI para janeiro de 2015 marcava 11,482%, de 11,444% no ajuste anterior. O juro para janeiro de 2016 indicava 12,46%, de 12,33% na véspera. O DI para janeiro de 2017 apontava 12,18%, de 12,07% no ajuste anterior. E o DI para janeiro de 2021 tinha taxa de 11,63%, igual ao ajuste de ontem.

O movimento altista da maioria dos vencimentos de juros ocorreu em consonância com o avanço do dólar. Depois que o Banco Central, na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), atrelou o início do ciclo de alta da Selic à correção de preços relativos, especialmente do câmbio, o mercado passou a computar ainda mais o dólar. Assim, considerando que a moeda dos EUA estava pouco abaixo de R$ 2,50 na data do último encontro e que hoje teve valorização de 1,91% no balcão, a R$ 2,5670, já haveria uma natural pressão de alta sobre os juros.

Além disso, lembrou um operador, as palavras mais "hawkish" de Carlos Hamilton, diretor de Política Econômica do BC, na semana passada, suscitaram no mercado a percepção de que a autoridade monetária estaria disposta a acelerar o ritmo do aperto. Naquela ocasião, Hamilton afirmou que o BC não será complacente com a inflação e que, "se for adequado, irá recalibrar a política monetária". "Para bom entender, pingo é i", disse em seguida. Ontem, durante apresentação da nova equipe econômica, Tombini também disse que a autoridade monetária não seria complacente e que está "vigilante".

As taxas de juros futuras intermediárias e longas terminaram com ligeira queda, após a oficialização de Joaquim Levy, para o Ministério da Fazenda, e Nelson Barbosa, no Planejamento, nesta tarde de quinta-feira (27). As taxas de curto prazo receberam suporte das apostas de aumento de 0,50 ponto porcentual da Selic na semana que vem e fecharam com ligeira alta. A liquidez também foi menor devido ao feriado de Ação de Graças nos EUA, que manteve os mercados norte-americanos fechados.

Os juros futuros registraram uma negociação calma pela manhã. Na ponta mais longa da curva, as taxas começaram os negócios em alta, tentando corrigir as quedas recentes, mas, durante a tarde, as taxas dos DIs com prazos intermediários e longos perderam força e bateram mínimas na sessão. À tarde, as taxas não sofreram muito impacto das entrevistas dos ministros confirmados para a equipe econômica, uma vez que o mercado já estava no call de fechamento quando a coletiva teve início.

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No pronunciamento após ser oficializado no Ministério da Fazenda, Levy afirmou que não há nenhuma medida imediata para ser anunciada pela nova equipe econômica. "Algumas coisas estão sendo discutidas, no caminho de reduzir despesas", disse, acrescentando que não se pensa em pacotes. "Temos que olhar todas as despesas que forem possíveis. É um trabalho de reequilíbrio da economia e que envolve diversos instrumentos", disse. Segundo ele, o objetivo imediato é estabelecer uma meta de superávit para os três próximos anos. "Em 2015 deve se trabalhar com meta de superávit de 1,2% e a meta para 2016 e 2017 não será menor do que 2%", ressaltou o ministro.

Já Nelson Barbosa afirmou, na mesma entrevista coletiva à imprensa, que vai trabalhar para "o crescimento da economia brasileira, o controle rigoroso da inflação, a estabilidade fiscal e a geração de emprego". Ele disse que terá como "desafio mais imediato" a adequação do projeto orçamentário de 2015 a "um novo cenário macroeconômico". De acordo com ele, isso implicará a "elevação gradual do resultado primário", meta já apontada por Levy antes.

No fim do pregão regular na BM&F Bovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2015 (20.815 contratos) apontava taxa 11,445%, de 11,428% no ajuste de ontem. A taxa do DI para julho de 2015 (45.705 contratos) indicava 12,09%, de 12,12% no ajuste da véspera. O DI para janeiro de 2016 (97.270 contratos) tinha taxa de 12,33%, ante 12,34%. O DI para janeiro de 2017 (79.575 contratos) projetava 12,07%, ante 12,10%. No trecho mais longo, o contrato com vencimento em janeiro de 2021 (87.395 contratos) tinha taxa de 11,63%, de 11,65% na véspera.

O mercado está de olho na confirmação da nova equipe econômica e, nesta quarta-feira (26), nem o resultado abaixo da medida do superávit do governo central nem o adiamento da votação do projeto que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) tiraram o foco dos investidores. Assim, as taxas de juros, sobretudo no longo prazo, terminaram em baixa, enquanto, nas curtas, o mercado mirou o próximo encontro do Copom e isso levou as taxas para cima.

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do DI para janeiro de 2015 (243.180 contratos) marcava 11,429%, de 11,385% no ajuste anterior. O juro para janeiro de 2016 (187.215 contratos) indicava 12,34%, de 12,30% na véspera. O DI para janeiro de 2017 (190.930 contratos) apontava 12,10%, de 12,17% no ajuste anterior. E o DI para janeiro de 2021 (201.805 contratos) tinha taxa de 11,65%, de 11,80% ontem.

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O mercado está na expectativa da nova equipe e o ministro da Comunicação Social, Thomas Traumann, informou que isso acontecerá amanhã. O mercado espera que Joaquim Levy vá para a Fazenda e Nelson Barbosa para o Planejamento, enquanto Alexandre Tombini seguirá no Banco Central.

O adiamento da votação do projeto da LDO deste ano, que permitirá o não cumprimento da meta de superávit fiscal, acabou não interferindo nos DIs. Depois de um bate-boca no plenário do Congresso, o presidente da Casa, Renan Calheiros, encerrou a sessão e a votação agora deve ocorrer só na semana que vem. Até então, o mercado previa que a confirmação da equipe econômica só ocorreria após a aprovação da LDO, mas a base governista 'cochilou' e agora o anúncio sairá sem isso.

Os DIs também não reagiram aos números do governo central do mês passado. O resultado do Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência no mês passado foi um superávit primário de R$ 4,1 bilhões, ante +R$ 5 bilhões na mediana do mercado. Mesmo tendo sido muito melhor que o déficit de R$ 20,399 bilhões de setembro, foi o pior mês de outubro desde 2002.

Para o ano, segue a previsão de superávit de R$ 10,1 bilhões previsto, número que o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, considera compatível. No ano até outubro, entretanto, o resultado está negativo em R$ 11,577 bilhões. E Augustin admitiu que o efeito dinâmico esperado para a receita não está ocorrendo. E informou que a previsão de ingresso de dividendos em 2014 caiu de R$ 25,4 bilhões para R$ 18,539 bilhões.

Sobre os dados do governo central, destaque para o aumento das despesas com seguro-desemprego e abono salarial em 109,4% em outubro em relação ao mesmo mês de 2013, para R$ 7,463 bilhões. É justamente nessas despesas que o governo deve focar medidas de contenção.

O recuo do dólar, com o mercado ainda na expectativa pela oficialização do ex-secretário do Tesouro Joaquim Levy no Ministério da Fazenda, ajudou a pressionar as taxas de juros futuros no vértice mais longo, que terminaram a sessão em queda. Já as taxas dos DIs mais curtos fecharam com ligeira alta, em meio à expectativa sobre o aumento dos juros pelo Banco Central na semana que vem.

As taxas de juros mais longas recuaram, em sintonia com a queda do dólar vista desde o início do dia e reagindo à expectativa em relação à oficialização dos nomes para a equipe econômica. A perspectiva de nomeação de Levy para a Fazenda agrada os agentes, mas o mercado continua à espera da confirmação pela presidente Dilma Rousseff.

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Enquanto isso, as taxas mais curtas subiram levemente, em meio a expectativas de que os dados mais fortes do PIB americano possam levar o Federal Reserve a apertar mais cedo os juros no país, o que poderia provocar uma ação do Banco Central brasileiro a fim de evitar oscilações acentuadas das taxas de juros futuros. O relatório da segunda estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no terceiro trimestre mostrou que a economia cresceu de 3,9%, acima da projeção de alta de 3,3% e também da primeira estimativa (+3,5%).

Mais cedo, o mercado doméstico também monitorava a votação do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) de 2014, no Congresso Nacional, que é vista como uma precondição para a confirmação dos nomes. No entanto, estava prevista a votação de 38 vetos presidenciais, que trancam a pauta do Congresso, antes da votação da LDO, tornando praticamente impossível que ela seja concluída ainda nesta terça-feira, 25.

No fim do pregão regular na BM&F Bovespa, o depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2015 (166.130 contratos) projetava taxa de 11,385%, ante 11,362% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2016 (157.840 contratos) mostrava 12,30%, ante 12,30%. O DI para janeiro de 2017 (201.735 contratos) tinha taxa de 12,17%, de 12,22%. E o DI para janeiro de 2021 (146.615 contratos) apontava 11,80%, de 11,84%.

Entre os dados divulgados no Brasil, o destaque foi o Relatório Mensal da Dívida Pública, referente a outubro. Segundo o Tesouro, O estoque da dívida pública federal (DPF) caiu 1,29% em outubro (o equivalente a R$ 28,23 bilhões), atingindo R$ 2,155 trilhões. Os dados foram divulgados pelo Tesouro Nacional. Em setembro, o estoque estava em R$ 2,183 trilhões. A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 20,455 bilhões no mês passado. A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) caiu 1,36% e fechou o mês em R$ 2,050 trilhões. A Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 0,05% menor, somando R$ 104,53 bilhões em outubro.

Os juros futuros terminaram a sessão em leve queda nesta segunda-feira (24), mas bem perto dos ajustes. Por um lado, a expectativa de que a presidente Dilma Rousseff indique uma nova equipe econômica, com cunho mais ortodoxo, ainda anima os investidores. Entretanto, a alta do dólar e o avanço dos yields (retorno) dos Treasuries durante boa parte da sessão limitaram o recuo das taxas.

Ao término da sessão regular na BM&FBovespa, o DI para janeiro de 2015 (236.865 contratos) tinha taxa de 11,363%, ante 11,343% no ajuste de sexta-feira. O contrato para abril do próximo ano (78.835 contratos) marcava 11,780%, de 11,790%. O DI para janeiro de 2016 (108.525 contratos) indicava 12,30%, de 12,33%. O DI para janeiro de 2017 (142.915 contratos) apontava 12,22%, de 12,24%. E o DI para janeiro de 2021 (114.375 contratos) mostrava 11,84%, ante 11,93%.

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O dólar à vista no balcão subiu 1,43% hoje, a R$ 2,5500. Nos EUA, o juro da T-note de 10 anos estava em 2,306% por volta das 16h40, de 2,309% no fim da tarde de sexta-feira em Nova York.

Na última sexta-feira, foi se consolidando ao longo do dia a percepção de que Dilma anunciará o ex-secretário do Tesouro Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda, colocará o ex-secretário executivo da Fazenda Nelson Barbosa no Planejamento, manterá Alexandre Tombini no comando do Banco Central e deslocará Carlos Hamilton para o Tesouro Nacional. Com a expectativa de que a presidente confirmasse os nomes após o fechamento da bolsa naquele dia, às 17 horas, as taxas de juros futuros caíram bastante na sessão estendida. Hoje, como a comparação se dá com o ajuste do pregão regular, não existe uma correção tão forte a se fazer e a ponta longa da curva chegou a perder mais prêmio.

Em meio à expectativa com a nova equipe econômica, os investidores acabaram deixando em segundo plano os dados sobre a arrecadação federal em outubro, que vieram basicamente em linha com a mediana das previsões dos analistas ouvidos pelo AE Projeções. O recolhimento de R$ 106,215 bilhões no mês passado significa queda real de 1,33% em relação a outubro de 2013. Além de a arrecadação com o Refis (R$ 1,666 bilhão) ter ficado abaixo do esperado pelo governo, as desonerações somaram R$ 8,451 bilhões.

Já o Banco Central divulgou que o resultado das transações correntes seguiu negativo em outubro, ao registrar um déficit de US$ 8,131 bilhões. O resultado ficou dentro das previsões coletadas pelo AE Projeções, que iam de um saldo negativo de US$ 8,6 bilhões a -US$ 6,6 bilhões - a mediana apontava para um déficit de US$ 7,6 bilhões. Mesmo assim, é o pior para o mês desde o início da séria histórica, em 1980, e provavelmente o maior rombo desde 1947, quando o BC começou a levantar os dados de transações correntes, segundo afirmou o próprio chefe do Departamento Econômico da instituição, Tulio Maciel.

A volta do feriado do Dia da Consciência Negra, que manteve praças como São Paulo e Rio fechadas na quinta-feira (20) foi marcada por ajustes em todos os mercados no Brasil. Na renda fixa, houve forte devolução de prêmios nesta sexta-feira (21), em especial, entre os contratos com prazos mais longos, em função do exterior e da expectativa com a definição da equipe econômica de Dilma Rousseff para o segundo mandato. No fim da tarde, em meio a notícias de que o ex-secretário do Tesouro Joaquim Levy teria sido o escolhido para a Fazenda, enquanto o ex-secretário-executivo da pasta Nelson Barbosa iria para o Planejamento, os juros ampliaram as perdas, assim como o dólar ante o real.

Ao fim da sessão regular, a taxa do contrato futuro de juros para janeiro de 2015 (174.605 contratos) marcava 11,343%, ante 11,354% do ajuste de quarta-feira, enquanto a taxa do DI para janeiro de 2016 (139.700 contratos) era de 12,33%, ante 12,45%. Entre os vencimentos com prazos mais longos, o DI para janeiro de 2017 (230.730 contratos) marcava 12,24%, na mínima, ante 12,56%, e o para janeiro de 2021 (138.640 contratos) tinha taxa de 11,93%, na mínima, ante 12,43%.

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Pela manhã, repercutiam no mercado as notícias vindas da China. O país cortou as taxas de referência da economia - entre elas, a taxa de juros de empréstimo de um ano - e revelou, de forma inédita, que a primeira fase de suas reservas estratégicas de petróleo é formada por cerca de 91 milhões de barris. As notícias foram bem recebidas e estimularam a busca por ativos de maior risco em todo o mundo, como as ações, abrindo espaço também, no Brasil, para a devolução de prêmio na curva a termo.

Favoreciam o movimento as especulações sobre a futura equipe de Dilma Rousseff. Após a recusa de Luiz Carlos Trabuco, presidente do Bradesco, em assumir o Ministério da Fazenda, os nomes sobre a mesa eram os de Nelson Barbosa e de Joaquim Levy. À tarde, o mercado de juros futuros sofreu um repique, assim como o de câmbio. Tudo porque passaram a circular pelas mesas notícias de que Levy irá para a Fazenda e Barbosa para o Planejamento. Como Levy agrada ao mercado, os juros foram para perto das mínimas do dia naquele momento, para depois recuperarem um pouco de terreno.

Conforme apurou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, Levy deve ir, de fato, para a Fazenda, enquanto Barbosa deve ficar no Planejamento. Já o senador Armando Monteiro (PTB-PE) foi convidado para ser o próximo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O diretor de Política Econômica do BC, Carlos Hamilton, deve assumir o Tesouro Nacional. O anúncio oficial dos novos ministros não sairá hoje, conforme o Planalto.

Fora do campo político, hoje foi um dia de poucos indicadores econômicos no Brasil. A Fundação Getúlio Vargas (FGV) informou que a confiança da indústria subiu 3,9% em novembro ante outubro, para 85,8 pontos, na prévia para o indicador. Já o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) da indústria atingiu 83,0% em novembro, acima dos 82,0% de outubro. Esses dados, no entanto, não definiram o movimento dos DIs.

Já o dólar de balcão fechou em forte baixa de 2,26%, aos R$ 2,5140. Em quatro dias, acumulou perdas de 3,38% e, na semana, recuo de 3,08%. O dólar para dezembro, que encerra apenas às 18 horas, cedia no fim da tarde 2,13%, aos R$ 2,5230.

O IPCA-15 abaixo do piso das projeções do mercado deu a senha para as taxas de juros caírem nesta quarta-feira (19), mas o movimento ganhou força à tarde, sobretudo na ponta longa, em meio às especulações sobre a formação da equipe econômica do segundo governo Dilma Rousseff. Os investidores passaram a acreditar que, depois da longa reunião entre a presidente e seu ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, além do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu conselheiro, na véspera, o nome do substituto de Guido Mantega poderia sair esta noite. Isso levou o dólar a ampliar a queda da sessão e influenciar diretamente a ponta longa dos juros.

A disputa, segundo os rumores que circularam nas mesas, estaria entre o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles e o ex-secretário-executivo do Ministério da Fazenda Nelson Barbosa. Ainda assim, nomes como o de Joaquim Levy, ex-secretário do Tesouro, e de Luiz Carlos Trabuco, atual presidente do Bradesco, continuam circulando.

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Na ponta curta da curva a termo de juros, no entanto, o movimento foi limitado pelas declarações mais firmes do diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton, na tarde de ontem. As palavras trouxeram a percepção de que o ritmo de aperto monetário pode ser ampliado.

Ontem (18), durante apresentação do Boletim Regional, em Florianópolis, Hamilton disse que, se necessário, o BC pode "recalibrar" sua estratégia. "O BC deixou claro na ata do Copom que estará especialmente vigilante. O que adicionei (agora) é que o Copom não será complacente e, se for adequado, irá recalibrar a política monetária", reafirmou.

No fechamento da sessão regular, o DI para janeiro de 2015 (33.975 contratos) terminou em 11,355%, de 11,350% na véspera. O DI para janeiro de 2016 (114.490 contratos) marcou 12,45%, ante 12,51% no ajuste anterior. O contrato com vencimento em janeiro de 2017 (141.200 contratos) registrou 12,56%, de 12,65% no ajuste de ontem, e o DI para janeiro de 2021 (105.850 contratos) ficou em 12,43%, ante 12,63%. No mercado cambial, o dólar terminou em baixa de 0,35%, a R$ 2,58.

O IBGE anunciou que o IPCA-15 encerrou novembro com alta de 0,38%, ante +0,48% em outubro e abaixo do piso do intervalo de estimativas coletadas pelo AE Projeções (0,41% e 0,58%, com mediana de 0,49%). Em 12 meses até novembro, o IPCA-15 acumulou 6,42%, voltando para abaixo do teto do intervalo do regime de metas (6,5%).

Não alteraram o comportamento das taxas a segunda prévia do IGP-M e tampouco a taxa de desemprego do IBGE. Segundo o IBGE, a taxa de desemprego no País ficou em 4,7% em outubro, de 4,9% em setembro, e no piso das estimativas dos analistas (4,7% a 5,1%). Foi a menor para o mês da série histórica, iniciada em março de 2002. Já a FGV informou que a segunda prévia do IGP-M de novembro teve elevação de 0,72%, ante avanço de 0,13% na segunda leitura do mesmo indicador em outubro. A taxa anunciada hoje ficou dentro do intervalo das estimativas (0,68% a 0,88%) e praticamente em linha com a mediana das projeções (0,73%).

As taxas dos contratos futuros de juros recuaram e terminaram nas mínimas da sessão desta terça-feira, 18, influenciadas pela baixa do dólar. O giro de negócios na renda fixa seguiu contido, devido às incertezas sobre a formação da equipe econômica do governo.

No fechamento do pregão regular na BM&F Bovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para julho de 2015 (28.880 contratos) fechou com taxa de 12,12%, ante 12,15% no ajuste anterior. O DI com vencimento em janeiro de 2016 (123.660 contratos) tinha taxa de 12,51%, de 12,56% no ajuste de ontem. O contrato com vencimento em janeiro de 2017 (882.45 contratos) projetava taxa de 12,65%, ante 12,76%. O DI para janeiro de 2021 (73.655 contratos) registrava taxa de 12,63%, de 12,74% no ajuste anterior.

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No fim do dia, o dólar à vista registrou queda de 0,50%, aos R$ 2,5890, no balcão. O volume de negócios somava US$ 1,070 bilhão perto das 16h30, sendo US$ 1,003 bilhão em D+2. No mercado futuro, o dólar para dezembro perdia 0,82%, aos R$ 2,5980.

O diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton Araújo, disse nesta tarde, ao apresentar os dados do Boletim Regional, que desde o último documento a inflação ao consumidor permaneceu elevada. Hamilton fez questão de reforçar uma mensagem mais dura contra a inflação. Ele lembrou que antes da reunião de outubro o Copom havia sinalizado que não estava confortável com a inflação e que não seria complacente. Segundo ele, o Copom também disse que "agiria como necessário, como de fato o fez". Hamilton ainda disse que o BC pode recalibrar a política monetária quando necessário. "No momento certo o Comitê poderá recalibrar sua ação de política monetária de modo a prevalecer um cenário benigno para os próximos anos", afirmou.

No término da sessão, os investidores seguiam na expectativa sobre os desdobramentos da reunião entre a presidente Dilma Rousseff e ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, ainda em curso. Este é o único compromisso presente na agenda oficial de Dilma para hoje.

Em mais um pregão de giro baixo, o mercado de juros nesta segunda-feira (17) acompanhou a alta do dólar ante o real e também observou números mais pressionados de inflação. Além disso, as incertezas em relação às diretrizes econômicas, a partir de 2015, continuaram permeando os negócios e suscitando cautela entre os investidores. As taxas futuras de curto prazo, no entanto, experimentaram pequeno avanço, enquanto os vencimentos mais longos terminaram perto da estabilidade.

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do DI para julho de 2015 (14.320 contratos) marcava 12,15%, de 12,12% no ajuste anterior. O juro para janeiro de 2016 (64.570 contratos) indicava 12,56%, de 12,53% na sexta-feira. O DI para janeiro de 2017 (77.985 contratos) apontava 12,76%, de 12,73% no ajuste anterior. E o DI para janeiro de 2021 (83.095 contratos) tinha taxa de 12,74%, de 12,73%.

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Entre os indicadores domésticos, o IGP-10 subiu 0,82% em novembro, acelerando ante a taxa verificada em outubro (0,02%), de acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado superou o teto do intervalo de estimativas coletadas pelo AE Projeções (0,60% a 0,80%). O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), por sua vez, subiu 0,50% na segunda quadrissemana de novembro, de 0,49% na leitura anterior.

O economista-chefe da Icatu Vanguarda, Rodrigo Melo, acredita, inclusive, que a alta do IGP-10 em novembro reflete os efeitos da depreciação cambial. "Claro que há um componente doméstico, mas também já é possível observar pressões da recente queda do real", afirmou.

Ao mesmo tempo, a atividade melhorou, conforme mostrou o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br). Ele subiu 0,40% em setembro ante o mês anterior, na série com ajuste sazonal, ficando acima da mediana das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções (+0,2%) e dentro do intervalo das estimativas (-0,2% a +0,5%). Na comparação com setembro de 2013, a taxa de 0,92% superou levemente o teto das estimativas (-0,60% a +0,90%).

Enquanto isso, a moeda dos EUA no mercado à vista de balcão encerrou o dia com valorização de 0,31%, cotada a R$ 2,6020. Pela manhã, a divisa norte-americana tocou na máxima de R$ 2,6190, alinhada ao movimento da moeda no exterior, após o Japão entrar em recessão técnica, e também pressionada pelas incertezas que continuaram rondando o mercado em relação à equipe econômica do próximo governo. Depois, dados piores da economia dos EUA e as ofertas de swap do BC acabaram limitando o fôlego da divisa norte-americana.

As taxas de juros futuras fecharam a sessão desta terça-feira (11), em alta, impulsionadas pela notícia de que o governo enviou ao Congresso Nacional um projeto que pode retirar o limite para abatimentos no resultado fiscal e pelo avanço do dólar em relação ao real. A valorização do dólar refletiu as incertezas com o futuro da política econômica. Tanto os juros futuros quanto o dólar operaram com giro de negócios bastante reduzido, devido ao feriado nos EUA, que manteve os mercados de Treasuries fechados.

O projeto do governo prevê alterações na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Se aprovado, ele dará grande flexibilidade na administração da meta de superávit primário das contas do setor público, uma vez que acaba com o limite fixo de R$ 67 bilhões para o abatimento das desonerações tributárias e os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), ou dá a chance de o governo abater da meta todo o volume de investimentos do PAC e de desonerações que for feito até o final do ano. O Ministério do Planejamento, no entanto, afirmou, por meio de nota, que, apesar da mudança, o governo está comprometido a realizar o máximo de superávit primário e, ao mesmo tempo, garantir a execução de investimentos prioritários.

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O senador Romero Jucá (PMDB-RR), escolhido para ser o relator da proposta, afirmou nesta tarde que não vai mudar o projeto e que, para acelerar sua tramitação, apresentará o texto amanhã, 12, na Comissão Mista de Orçamento (CMO).

A notícia sobre o envio do projeto levou as taxas de juros futuras a acelerarem a alta no fim da manhã. O avanço na curva já era visto desde a abertura, já que as taxas se alinharam à valorização do dólar. No mercado de câmbio no balcão, o dólar à vista fechou cotado a R$ 2,5630 (-0,31%).

No fim do pregão regular na BM&F Bovespa, o contrato de DI com vencimento em julho de 2015 (14.260 contratos) tinha taxa de 12,06%, na máxima, de 12,03% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2016 (75.990 contratos) registrava taxa de 12,45%, na máxima, ante 12,39%. O DI para janeiro de 2017 (64.170 contratos) indicava 12,71%, na máxima, ante 12,61% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2021 (51.465 contratos) tinha taxa de 12,61%, ante 12,45% no ajuste anterior.

Em linha com o movimento do câmbio, o mercado de juros também operou com liquidez muito fraca nesta segunda-feira (10) refletindo a ausência de indicadores relevantes, a expectativa pelos nomes da nova equipe econômica e o feriado do Dia do Veterano, amanhã, nos EUA, quando o mercado de Treasuries estará fechado. A despeito do avanço dos yields dos títulos norte-americanos, as taxas por aqui ficaram entre a baixa e a estabilidade, acompanhando o dólar, mas fecharam nas máximas.

O DI para janeiro de 2015 terminou na máxima de 11,315%, de 11,312% no ajuste anterior, com apenas 11.665 contratos. O DI janeiro de 2016 (37.010 contratos) encerrou em 12,39% (máxima), estável. O DI janeiro de 2017, com 61.305 contratos, fechou em 12,61% (máxima), de 12,65% no ajuste da sexta-feira. O DI janeiro de 2021 recuou de 12,51% para 12,45%, com 49.825 contratos. Nos EUA, a T-note de dez anos avançava a 2,350% perto das 16h30. O dólar moderou o declínio na sessão vespertina para fechar na máxima, a R$ 2,555 (-0,43%) no balcão.

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A agenda desta segunda-feira não trouxe dados de impacto, tendo ficado em segundo plano os índices de inflação divulgados. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), a primeira prévia do IGP-M de novembro subiu 0,51%, ante recuo de 0,07% na primeira prévia do mesmo índice de outubro. Ficou dentro do intervalo das expectativas do mercado (0,41% e 0,75%), coletadas pelo AE Projeções, e pouco abaixo da mediana das expectativas em 0,55%.

A FGV também informou que o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou para 0,49% na primeira quadrissemana de novembro, ante 0,43% no fechamento de outubro. De acordo com o coordenador do IPC-S, Paulo Picchetti, o reajuste de 3% nos preços da gasolina nas refinarias deve ter um impacto de 0,10 ponto porcentual no índice. Dessa forma, o economista alterou a expectativa para o IPC-S deste mês para uma alta de 0,50%, ante estimativa passada de 0,40%.

Os juros futuros seguiram de perto as oscilações do câmbio, sobretudo os vencimentos mais longos e terminaram esta sexta-feira (7) em alta. No fechamento, os curtos subiram, mas em menor proporção do que os mais longos. O DI janeiro de 2015 (50.120 contratos) terminou em 11,313%, de 11,288% no ajuste de ontem, e o DI julho de 2015 subiu para 12,04%, de 12,01% no ajuste anterior, com 29.960 contratos. O DI janeiro de 2016 (142.885 contratos) encerrou em 12,39%, igual ao ajuste de ontem. O DI janeiro de 2017 fechou em 12,65%, acima do ajuste da véspera, de 12,62%, com 209.585 contratos. Por fim, o DI janeiro de 2021 (128.340 contratos) projetava 12,51%, de 12,45% no ajuste de ontem.

O dólar à vista no balcão marcou sua sexta sessão seguida de alta, período em que acumulou ganho de 6,34%. Hoje, a moeda fechou em R$ 2,5660 (+0,63%), no maior patamar desde 19/04/2005 (R$ 2,5750). Pela manhã, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desacelerou de 0,57% para 0,42% entre setembro e outubro e surpreendeu o mercado. Segundo pesquisa do AE Projeções, as estimativas para o índice iam de 0,43% a 0,54%, com mediana de 0,48%. A inflação em 12 meses desacelerou de 6,75% para 6,59%, contudo ainda acima do teto da meta de 6,50%.

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Apesar da boa surpresa do mês passado, a previsão dos analistas é de que a inflação acelere nos próximos meses do ano, dados os potenciais impactos do reajuste dos combustíveis, da seca e do câmbio desvalorizado. Com isso, a possibilidade de que o IPCA feche acima da meta não está descartada.

No exterior, o juro das T-note de dez anos estava em 2,320%, ante 2,379% no final da tarde de ontem, próximo das 16h30. O movimento de queda ganhou fôlego no início da tarde depois de a presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, sinalizar que não há pressa para a elevação dos juros nos EUA. Em discurso durante um evento, Yellen afirmou que "medidas de suporte continuam necessárias" tendo em vista a lenta e desigual recuperação da economia.

A alta do dólar nesta quarta-feira (5), acompanhando o movimento da moeda no exterior após dados positivos do mercado de trabalho privado norte-americano, teve influência contida sobre as taxas futuras de juros, limitada ao período da manhã. À tarde, os DIs viraram para baixo, na expectativa pela ata do último encontro do Copom, que elevou a Selic para 11,25% ao ano.

Ao término da sessão regular, o DI para janeiro de 2015 (42.350 contratos) estava em 11,277%, de 11,288% na véspera. O contrato de DI com vencimento em janeiro de 2016 (72.940 contratos) apontava 12,32%, ante 12,35% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2017 (166.715 contratos) indicava 12,43%, de 12,51%, e o DI com vencimento em janeiro de 2021 (75.415 contratos), 12,19%, de 12,29% no ajuste de ontem.

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O acúmulo recente de prêmios na curva ajudou a inverter a trajetória das taxas. Da mesma forma, a liquidez mais fraca também criou ambiente para puxar os DIs para baixo, já que um número menor de negócios foi responsável pelo movimento. O mercado também ficou especulando sobre a nova equipe econômica, com a expectativa da escolha de um nome mais 'market friendly'. Nada de novo foi conhecido nesta seara e a única novidade é que a presidente Dilma Rousseff só deve bater o martelo na volta de sua viagem para a Austrália, para o encontro do G-20, nos dias 14 e 15. Apesar de tudo continuar no ar, o nome de Henrique Meirelles segue rondando as mesas.

O aval do ministro da Fazenda, Guido Mantega, para a Petrobras reajustar os combustíveis, conforme noticiado pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, não fez preço. O porcentual e a data do aumento só devem ser definidos em nova reunião no dia 14. Se for definida uma alta de 4% a 5%, a inflação vai continuar estourando a meta, segundo cálculos dos economistas.

O mercado de juros monitorou os indicadores domésticos. A Fundação Getúlio Vargas (FGV) informou que o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) avançou 0,1% em outubro ante o mês anterior. Segundo a FGV, a estabilidade na margem não altera a tendência de piora da percepção sobre o estado geral do mercado de trabalho pelo consumidor que vem sendo observada nos últimos meses. O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) avançou 4,3% em outubro ante o mês imediatamente anterior. Mesmo assim, o indicador de média móvel trimestral ficou estável, indicando que uma efetiva reversão de tendência precisará ser confirmada pelos resultados dos próximos meses, destacou a FGV.

Além disso, o índice de atividade dos gerentes de compras (PMI) do setor de serviços no Brasil inverteu a trajetória de setembro e passou de expansão para contração em outubro, segundo o HSBC em parceria com a Markit Economics. O índice caiu de 51,2 em setembro para 48,2 em outubro. O PMI composto, que engloba serviços e indústria, também seguiu a mesma direção e caiu de 50,6 em setembro para 48,4 no mês passado.

O avanço do dólar ante o real, somado à indefinição sobre a equipe econômica do governo, favoreceu a alta nas taxas de juros futuros, nesta terça-feira (4). O resultado da produção industrial provocou queda na curva juros futuros na abertura, mas as taxas inverteram o sinal negativo e passaram a subir, em sintonia com o movimento do dólar. Os investidores monitoraram ainda especulações sobre a possibilidade de Henrique Meirelles ser escolhido para comandar o Ministério da Fazenda.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), a produção industrial caiu 0,2% em setembro ante agosto, na série com ajuste sazonal. O resultado veio perto do piso do intervalo de expectativas coletadas pelo AE Projeções, que iam de queda de 0,30% a expansão de 2,00%, com mediana positiva de 0,20%. O dado de agosto ante julho foi revisado de alta de 0,7% para avanço de 0,6%. No ano, a produção da indústria acumulou queda de 2,9%.

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Antes da abertura da sessão no mercados de juros, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) informou que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo, subiu 0,37% em outubro, acelerando ante o aumento de 0,21% em setembro. O resultado ficou no piso das previsões coletadas pelo AE Projeções (0,37% a 0,42%, com mediana de 0,40%).

No término do pregão regular na BM&F Bovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em outubro de 2015 (104.060 contratos) tinha taxa de 11,289%, ante 11,260% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2016 (179.725 contratos) apontava 12,35%, de 12,30% na segunda-feira. O DI para janeiro de 2017 (144.985 contratos) indicava 12,51%, de 12,39% na véspera, e o DI para janeiro de 2021 (103.995 contratos) tinha taxa de 12,29%, de 12,12% ontem. No fim do dia, o dólar subiu 0,24%, a R$ 2,5090.

No exterior, os juros dos Treasuries perderam força após a Comissão Europeia reduzir hoje suas projeções de crescimento para a zona do euro, citando as tensões na Ucrânia e no Oriente Médio e a escassez de investimentos. Às 16h30, o juro da T-note de dez anos era de 2,322%, ante 2,341% no fim da tarde de ontem.

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