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A falta de interesse demonstrada pelo programador russo Pavel Durov, criador do Telegram, em dialogar com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, acendeu o sinal de alerta entre os procuradores do Ministério Público Federal (MPF) de São Paulo que conduzem um inquérito civil público sobre desinformação e mentiras veiculadas em redes sociais. Ao Estadão, membros da instituição disseram que a plataforma pode vir a ser alvo de medidas judiciais de curto prazo e, em último caso, suspensão temporária no País.

Como mostrou o Estadão, o grupo envolvido nas investigações quer impedir a propaganda eleitoral em serviços de trocas de mensagens, como o Telegram. No dia 6 de janeiro, o procurador regional Yuri Corrêa da Luz, responsável pelo inquérito, oficiou o Twitter com pedidos de informações a respeito dos canais de denúncia de notícias falsas na plataforma, que até aquele momento não estavam disponíveis no Brasil.

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Dois dias antes de responder ao MPF, a rede social adotou a caixa de queixas de desinformação, já existente em países como os Estados Unidos. A mesma medida de requisição de respostas foi adotada em relação às outras empresas com operação no País.

Conforme as respostas das plataformas aos ofícios chegaram ao MPF na semana passada, o Telegram se distanciou das negociações sobre moderação de conteúdo, entrando na mira das autoridades no País. Para os membros da Procuradoria de São Paulo ouvidos pelo Estadão, trata-se de um sinal claro de que a empresa não vai colaborar e que, portanto, será preciso "adotar qualquer providência necessária neste contexto".

Um dos integrantes da cúpula responsável pela investigação afirmou que medidas mais brandas e de longo prazo, como a celebração de acordos, estão descartadas em relação ao Telegram. Para ele, as alternativas disponíveis em relação ao aplicativo são escassas ou até mesmo inviáveis, porque a jurisdição brasileira não alcança a plataforma, justamente por não possuir escritório no País. Diante disso, a suspensão do funcionamento do aplicativo no território nacional é vista como uma medida exequível em caso de esgotamento das possibilidades de negociação, embora seja considerada extrema por especialistas.

"O problema é que, neste caso do Telegram, nós não estamos falando de uma postura em defesa de usuários. No caso do TSE, não foram solicitados dados de usuários, mas sim um 'cafezinho'. Ele (Barroso) está pedindo para sentar e conversar, e isso não está sendo atendido. No caso do MPF, tampouco estamos pedindo dados. Solicitamos informações como o relatório de transparência. Não há perseguição de usuários", afirmou o procurador Yuri Luz.

Medida drástica

A pesquisadora Yasmin Curzi, do Centro de Tecnologia e Sociedade da Fundação Getúlio Vargas (FGV), disse que o MPF possui competência para solicitar o bloqueio do Telegram na Justiça a partir dos desdobramentos do inquérito. Para ela, no entanto, trata-se de uma medida drástica, independentemente da instituição que venha a executá-la. "Para as eleições, pensando especificamente no problema da disseminação de notícias falsas, é desproporcional o TSE adotar esse tipo de medida (bloqueio) porque outras coisas poderiam ser feitas, como investigações de candidatos que fazem campanha dentro do Telegram. É complicado restringir a possibilidade de comunicação de tanta gente. É necessário punir os candidatos que fazem mau uso das redes", explicou.

Antes de chegar a decisões mais pesadas em relação ao Telegram, o MPF de São Paulo planeja uma série de medidas de cooperação extrajudicial com as plataformas de comunicação. A expectativa na instituição é de que o inquérito não se encerre neste ano, mas que neste período entregue subprodutos capazes de coibir a desinformação nas áreas eleitoral, saúde pública e integridade cívica.

Apesar do amplo rol de atuação, os procuradores afirmam que não há interesse em transformar a investigação em um instrumento de regulação, diferentemente do que ocorre no TSE, onde se discute a possibilidade de utilizar o inquérito administrativo contra autoridades que veiculam notícias falsas para regular a desmonetização e a moderação de conteúdos nas redes.

Com o avanço do inquérito no MPF, as empresas estão, neste momento, respondendo a uma segunda leva de perguntas encaminhadas pelos procuradores.

A falta de controle em aplicativos de mensagem que podem se transformar em vetores de desinformação passou a mobilizar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A Corte eleitoral vai discutir internamente, a partir do mês que vem, a possibilidade de vetar o Telegram nas campanhas deste ano em razão de a plataforma criada na Rússia não possuir representação no Brasil para receber e cumprir ordens judiciais. Ao mesmo tempo, a possibilidade de o WhatsApp ampliar a possibilidade de compartilhamento de mensagens vem sendo acompanhada "com atenção" por integrantes do TSE.

No caso do Telegram, não há restrição para o encaminhamento de mensagens como no WhatsApp e o limite de membros no grupo é de 200 mil pessoas. Esse é um dos motivos pelo qual o aplicativo representa uma das principais preocupações para as disputas eleitorais deste ano.

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Como mostrou o Estadão, um grupo do Ministério Público Federal (MPF) mais ligado ao combate ao cibercrime vinha defendendo a interpretação de que o Telegram deve ser banido nas eleições e orientando os demais procuradores a respeito. A preocupação dos investigadores é de que a plataforma, que não possui regras para coibir a disseminação de informações falsas, se torne palco para fake news eleitoral. Especialistas apontam o risco de ela ser um canal também de ataque a instituições e discurso de ódio.

O presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, vai levar o tema para debate com os demais ministros na volta do recesso do Judiciário. Em nota, ele afirmou que "nenhum ator relevante no processo eleitoral de 2022 pode operar no Brasil sem representação jurídica adequada".

Em dezembro, Barroso enviou um ofício ao Telegram, por e-mail, solicitando audiência com Pavel Durov, fundador da empresa, com sede em Dubai. Queria discutir uma cooperação contra a desinformação que circula no aplicativo e afeta a confiança nas eleições brasileiras. Foi ignorado. Ao menos quatro tentativas de envio por correspondência também não surtiram efeito.

Apesar de o WhatsApp - controlado pela empresa Meta (dona do Facebook) - estar em 99% dos celulares brasileiros, segundo pesquisa do Opinion Box de abril de 2021, o Telegram ganha terreno rapidamente. Atualmente, 53% dos dispositivos móveis no País têm o aplicativo baixado. Em 2019, estava em 19% dos smartphones.

Comunidade

O WhatsApp avalia a criação de uma comunidade, isto é, um grupo que pode ter até outros dez grupos menores conectados a ele. As discussões internas no Brasil foram reveladas pelo jornal O Globo. O recurso permitiria que um mesmo conteúdo compartilhado em um grupo fechado seja levado para outros. Atualmente, o limite para um grupo é de 256 pessoas. Não há informações sobre o total de usuários que poderiam ser alcançados com a alteração.

Ao Estadão, o TSE disse não estar ciente das alterações em fase de testes, mas "acompanha com atenção todas as modificações nas principais plataformas de mídia social utilizadas por brasileiros que possam impactar negativamente na circulação de informações fraudulentas e enganosas sobre o processo eleitoral". A Corte diz manter conversas com o grupo Meta - que gere, além do WhatsApp e do Facebook, também o Instagram - "para que todas as plataformas tenham uma atuação ágil, consistente e com base nos desafios do processo eleitoral brasileiro".

Na eleição de 2018, o WhatsApp foi um dos principais recursos para a distribuição massiva de notícias falsas, compartilhadas entre usuários da rede. O caso foi julgado pelo TSE em outubro de 2021. A Corte rejeitou as ações que pediam a cassação do presidente Jair Bolsonaro e seu vice, Hamilton Mourão, pelo disparo de fake news. Mas foram dados recados claros: "Todo mundo sabe o que aconteceu, ninguém tem dúvida de que as mídias sociais foram inundadas com disparos em massa ilegais, com ódio, desinformação, calúnia e teorias conspiratórias. Basta ter olhos de ver para saber o que aconteceu no Brasil", disse Barroso. Alexandre de Moraes, que irá presidir a Casa em 2022, afirmou que "se houver repetição do que foi feito em 2018, o registro será cassado e as pessoas que assim fizerem irão para a cadeia por atentar contra as instituições e a democracia no Brasil".

O WhatsApp tem atuado judicialmente contra empresas de serviços de disparos massivos de mensagens desde 2020. A empresa teve liminar favoráveis em todos os seis casos em que agiu. Representantes de setores estratégicos brasileiros participaram de uma videoconferência sobre o novo recurso do WhatsApp em dezembro do ano passado. O aplicativo já experimenta a ferramenta nos celulares em uma atualização ainda fase de testes, segundo informações do portal especializado WABetaInfo. A empresa não confirma oficialmente, mas também não nega que as alterações estão sendo avaliadas.

João Guilherme Bastos dos Santos, pesquisador do Instituto Nacional de Tecnologia em Democracia Digital (INCT.DD), aponta que a capacidade de interconectar grupos no WhatsApp poderia aumentar significativamente a viralidade, o alcance de conteúdos e o "potencial danoso" da plataforma. "Você não precisa de muitos compartilhamentos para atingir um grupo de pessoas", afirma o pesquisador. "Se você tem 256 pessoas num grupo e cada uma delas encaminha uma mensagem para um grupo. Na primeira etapa de encaminhamento, você atinge até 75 mil pessoas; se cada uma das 75 mil encaminharem a mensagem para o mesmo grupo, você chega a 16 milhões de pessoas com apenas um encaminhamento por pessoa."

Francisco Brito Cruz, diretor do InternetLab, considera importante que a empresa ainda esteja testando o recurso e a recepção dele, mas avalia que fazer uma alteração como essa antes das eleições de 2022 "pode ser algo temerário".

A resolução 23.671, de dezembro do ano passado, veda o disparo em massa de conteúdo eleitoral por meio de mensagens de texto, sem o consentimento prévio do destinatário. Além de proibido, esse disparo pode ser sancionado como práticas de abuso de poder econômico e propaganda irregular. A multa varia entre R$5 mil e R$30 mil.

Dario Durigan, head de políticas públicas para o WhatsApp na Meta Brasil, disse ao Estadão que acredita manter limites sensíveis na plataforma e que "o aplicativo conduz pesquisas regularmente com seus usuários, especialistas em tecnologia e acadêmicos para avaliar funcionalidades, que podem ou não ser introduzidas". Segundo ele, o WhatsApp "leva muito a sério sua responsabilidade em ajudar a impedir o compartilhamento de desinformação".

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está tentando dialogar com os organizadores do aplicativo de mensagens Telegram, diante da eminência do uso da plataforma durante as eleições deste ano, mas até o momento não obteve sucesso e, segundo a Veja, já avalia a possibilidade de suspender o uso da ferramenta durante as eleições presidenciais. 

O Telegram é habitualmente utilizado como meio de comunicação de grupos bolsonaristas e do próprio presidente Jair Bolsonaro (PL). Os grupos na plataforma comportam até 200 mil pessoas.

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O presidente do TSE, Luiz Roberto Barroso, encaminhou um ofício ao diretor executivo do aplicativo, Pavel Durov, pedindo uma reunião para debater as formas de cooperação sobre o combate às fake news. O e-mail foi enviado dia 16 de dezembro, mas até o momento não foi respondido.

Em nota emitida na última terça-feira (18), Barroso foi claro ao ponderar que “nenhum ator relevante no processo eleitoral de 2022 pode operar no Brasil sem representação jurídica adequada, responsável pelo cumprimento da legislação nacionais e das decisões judiciais”.

Ainda segundo a nota do TSE, “na volta do recesso, o presidente irá discutir internamente com os ministros as providências possíveis. O TSE já celebrou parcerias com quase todas as principais plataformas tecnológicas e não é desejável que haja exceções”.

O blogueiro Allan dos Santos está foragido, mas continua online. Com contas bloqueadas, redes sociais banidas e mandado de prisão em aberto, o aliado do presidente Jair Bolsonaro permanece ativo no Telegram e dribla decisões judiciais para continuar faturando com discurso de ódio e notícias falsas. A estratégia de usar o aplicativo russo vem sendo usada por outros militantes digitais da extrema-direita. Sem controles rígidos, o Telegram se tornou abrigo de bolsonaristas "exilados" e já é apontado como o grande desafio da Justiça para as eleições de 2022.

O caminhoneiro Zé Trovão e o blogueiro Oswaldo Eustáquio também se mantiveram no Telegram enquanto eram procurados pela Polícia Federal. O serviço fez acender o alerta de autoridades que investigam a disseminação de fake news. Além de permitir a entrada de mais integrantes por grupo do que o WhatsApp, o Telegram admite a atuação de robôs e, por não ter representação no Brasil, é difícil submetê-lo às leis brasileiras.

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O Telegram tem sido um refúgio para bolsonaristas e se tornou importante canal de comunicação dos Bolsonaros. O presidente ultrapassou 1 milhão de seguidores na plataforma. Banido do Twitter, do Facebook e do YouTube, Santos migrou para o Telegram, onde tem mais de 120 mil seguidores. A apoiadores, ele pede doações de US$ 10 por meio de um site registrado no exterior. A abertura do site se deu após a suspensão do canal Terça Livre e da ordem de prisão expedida contra ele. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, mandou prendê-lo em 5 de outubro. A página foi criada no dia 16.

'ILEGAL'

A desembargadora Ivana David, do Tribunal de Justiça de São Paulo, disse que a estratégia de hospedar sites em servidores do exterior é um artifício comum quando se deseja fugir do ordenamento jurídico com conteúdos ilegais. "Essa é a metodologia escolhida por aqueles que sabem que o conteúdo é ilegal. Mas os tribunais têm entendido que o Brasil tem jurisdição para julgar condutas criminosas, ainda que o site esteja hospedado em outro país, se o conteúdo atinge resultado aqui."

Procurado, Allan dos Santos não se manifestou. Em seus canais, diz ser "perseguido".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na madrugada desta quarta-feira (3), o ex-juiz Sérgio Moro compartilhou, em sua conta oficial no Twitter, um link para um grupo do Telegram que continha imagens pornográficas. O conteúdo passou cerca de 20 minutos no ar antes de ser excluído.

À revista Fórum, os assessores do juiz alegaram o canal no Telegram é fake e foi criado com o usuário de Moro. “Não houve hackeamento, mas alguém havia no passado criado um canal fake com usuário sf_moro o que poderia induzir as pessoas a erro. O Telegram apagou o canal”, disse a equipe do ex-juiz.

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Postagem foi feita às 00:05h desta quarta. (Reprodução/Twitter)

Condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) pelo julgamento considerado "suspeito" e "parcial" do ex-presidente Lula, Moro confirmou sua filiação ao Podemos, marcada para acontecer no dia 10 de novembro, em Brasília. Ele deseja se candidatar à Presidência de República nas eleições de 2022.

O presidente Jair Bolsonaro reconheceu, nessa quinta-feira (7), em transmissão ao vivo nas redes sociais, que ampliou suas atividades no Telegram para evitar a regulação de conteúdo em outras plataformas. "Logicamente, ampliamos nossa rede para o Telegram. Não tem censura e tem que ser assim", afirmou. "Querem me tornar inelegível por fake news; é inacreditável", acrescentou. O chefe do Executivo já teve "lives" derrubadas em outras redes, como o YouTube, após propagandear medicamentos sem eficácia contra a Covid-19.

Bolsonaro voltou a defender o ineficaz "tratamento precoce", mas sem citar o nome dos remédios. Reiterou, também, declarações que vão na contramão da ciência, como a de que quem contraiu o novo coronavírus teria mais anticorpos em relação a pessoas vacinadas.

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Em manutenção de retórica voltada a seus apoiadores, o presidente fez novas críticas ao chamado "passaporte da vacina", à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, e ao prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD). "Não vai cobrar o distanciamento social no carnaval, Eduardo Paes?", questionou o presidente. "São os contratos milionários?", ironizou em seguida a intenção de Paes, criticada por especialistas, de liberar o carnaval 2022 sem restrições sanitárias.

O chefe do Executivo ainda se equivocou, durante a live, ao dizer que a imprensa não questionou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, se teria se medicado com remédios ineficazes para tratar a Covid-19. Na verdade, o ministro foi questionado, sim, sobre o tema assim que retornou dos Estados Unidos, onde fez quarentena, mas não respondeu - disse que se tratava de questão particular.

Eleições 2022.

De olho na corrida eleitoral, Bolsonaro fez críticas às gestões petistas na transmissão ao vivo, em especial ao ex-presidente Lula, que deve ser seu principal adversário nas urnas. "Alguns acham que, após decisão do STF, nosso amigo comprovou inocência", declarou.

Lula, que hoje lidera as pesquisas de intenção de voto, teve condenações anuladas pela Suprema Corte por questões processuais, mas o mérito não foi julgado pelos magistrados.

Após WhatsApp ter sido uma das principais plataformas usadas para disseminação de fake news na campanha presidencial de 2018, o Telegram deve ser um dos veículos de desinformação nas eleições de 2022. O alerta foi feito por especialistas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Além do alerta do TSE, levantamento da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) aponta que 92,5% dos usuários da plataforma Telegram seguem temas políticos e estão em grupos e canais bolsonaristas - que somam 1.443 milhões de membros. A pesquisa diz que 1% dos usuários está em grupos e canais de esquerda, principalmente de apoio ao ex-presidente Lula (PT) e ao ex-ministro Ciro Gomes (PDT). 

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A preocupação com o Telegram se dá porque o aplicativo não tem escritório no Brasil, não modera conteúdo e também não tem medidas para evitar as desinformações. De acordo com o TSE, o aplicativo também não coopera com o Tribunal para combater as campanhas de fake news. 

À Folha de São Paulo, Fabrício Benevenuto, professor de ciência da UFMG e coordenador do estudo, falou que "o Telegram facilita a disseminação de mensagens para grupos enormes e dados mostram que o aplicativo pode ser bastante explorado nas campanhas de desinformação na eleição de 2022".

Os grupos do Telegram podem ter até 200 mil pessoas e os canais de transmissão não têm limites de integrantes. O canal do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), por exemplo, tinha 145 mil membros em janeiro deste ano. Com o passar dos meses, o canal chegou a 705 mil pessoas. 

Entre os aplicativos com maior número de mensagens estão Bolsonaro presidente, Direita Rio de Janeiro, Revista DireitaBR, DeusAcimadeTodos.com e Contra Censura. 

No dia em que ficou entre os assuntos mais comentados do mundo nas redes sociais, o aplicativo de mensagens Telegram disponibilizou nesta sexta-feira (19) a sua nova atualização, que traz os chats de voz na versão 2.0. Essa novidade permite aos usuários utilizar os grupos de áudio em canais e sem limitar o número de participantes. A proposta é uma resposta de mercado à rede social para bate-papo com áudio Clubhouse e faz parte da primeira atualização geral dos grupos de voz do mensageiro, anunciados há apenas quatro meses.

Administradores de canais e grupos no modo público já podem abrir chamadas de voz para milhões de pessoas, com cobertura ao vivo. Para iniciar um Chat de Voz ou Voice Chat, basta acessar as configurações de um grupo ou canal sob sua administração e selecionar “Iniciar Chat de Voz”.

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Além disso, a versão 2.0 também oferece gravações para esses bate-papos, lista de participantes aprimorada, dispositivo para “levantar a mão”, links de convite para locutores e ouvintes, títulos para os chats de voz, e uma alternativa para que figuras públicas entrem na jogada através do próprio canal.

A ferramenta de “levantar a mão” abrirá uma janela pop-up com uma opção que permite ao administrador autorizar o participante a falar, abrir uma conversa privada ou removê-lo do canal. Administradores também já podem criar links de convite diferentes para ouvintes e para locutores, assim a pessoa já entra na sala sabendo qual será a sua função no debate.

 

Segundo uma pesquisa realizada pela Mobile Time, em parceria com a Opinion Box, 45% dos aparelhos celulares e smartphones no Brasil têm instalado o aplicativo de mensagens Telegram. Os dados indicam que nos últimos dois anos, o mensageiro russo foi o que obteve maior índice de crescimento.

O estudo coletou dados de 2.026 brasileiros, entre 20 e 27 de janeiro de 2021, no momento em que o mensageiro rival, WhatsApp, era alvo de críticas por conta das políticas de privacidade e compartilhamento de dados com o Facebook. A polêmica potencializou o crescimento do Telegram, que já havia crescido 14% de 2019 para 2020.

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Dos que tem o aplicativo instalado no celular, 50% são jovens com idade entre 16 e 29 anos, 58% são das classes A e B, e os demais 42% estão divididos nas classes C, D e E. Apesar do crescimento, o Telegram, que também é conhecido por ser uma alternativa nos momentos em que o WhatsApp sofre bloqueio, ainda está longe da liderança, e quando comparado a outros softwares de redes sociais, é o quarto colocado.

De acordo com os dados, o WhatsApp ainda é o líder, com presença em 98% dos smartphones no Brasil, seguido do Instagram, com 81%, Messenger, com 74%, e na quarta posição, o Telegram, com 45%. Na quinta colocação, está o mensageiro Signal, com 12%.

Outro dado levantado pela pesquisa aponta que o SMS, serviço de envio de mensagens das operadoras, nunca foram utilizados por 24% do público; 41% diz ter utilizado de maneira ocasional, e outros 8% utilizam a ferramenta com frequência.

Atualizando as suas funcionalidades, o Telegram irá proporcionar aos usuários um temporizador que faz as mensagens serem apagadas em um intervalo de 24h ou sete dias. Além disso, a ferramenta está recebendo uma opção de convite de novos participantes por QR Code. Essas novidades devem beneficiar, principalmente, os chats em grupo.

Essas atualizações, que devem se tornar padrão, foram descobertas pelo site TestingCatalog, que analisou o Telegram 7.5.0 beta para Android. Segundo o Tecnoblog, junto com o QR Code, a plataforma está recebendo uma opção que permite ao usuário restringir o alcance do convite para grupos.

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É possível determinar que o link expire em intervalos que vão de uma hora a sete dias. Além da exclusão automática das mensagens que pode ser definida em um intervalo de 24 horas ou sete dias, os administradores dos grupos poderão estabelecer um temporizador para que as mensagens se autodestruam.

O Telegram anunciou, nesta quinta-feira (28), que usuários de alguns aplicativos de mensagem, incluindo o WhatsApp, poderão migrar suas conversas para a plataforma. O recurso chega em boa hora para quem estava pensando em abandonar o mensageiro do Facebook após o anúncio das mudanças de política de privacidade. 

Para te ajudar a mudar de vez para o aplicativo russo, confira o passo a passo. O tutorial foi feito em um smartphone Motorola One Zoom, com Android 10. De acordo com o site 9to5Mac, o recurso chegou com a versão 7.4  do iOS, lançada na última quarta-feira (27). Além do WhatsApp, os históricos de chat de outros mensageiros como Line e do KakaoTalk também podem ser importados. Para fazer a migração é preciso ter WhatsApp em sua versão mais recente (7.4.1) e também que o seu contato tenha uma conta no Telegram.

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Siga o tutorial

1. Abra o WhatsApp e escolha a conversa individual ou grupo que deseja exportar para o Telegram. Em seguida, clique nos três pontinhos que ficam na parte superior direita da conversa.

2. Clique em Mais e, em seguida, Exportar conversa. Se houver algum tipo de mídia no chat, será exibido um aviso perguntando se você vai querer migrar apenas a conversa escrita ou, também, os arquivos de mídia. Escolha a opção que preferir.

3. Uma janela  para que você possa escolher para qual aplicativo deseja enviar a conversa exportada irá aparecer. Role para baixo até encontrar o ícone do Telegram. No mensageiro russo, você poderá escolher para qual contato enviará o histórico. Caso queira apenas guardar o arquivo, você poderá deixar salvo em “Mensagens Salvas”.

O Telegram deu mais um passo para ajudar usuários do WhatsApp a migrar para sua plataforma. Usuários de smartphones da Android e iOS poderão importar seu histórico de bate-papo do mensageiro de Mark Zuckerberg, para a ferramenta. A novidade tira uma grande preocupação de quem pensou em abandonar o WhatsApp, que envolvia justamente em perder as informações trocadas no aplicativo.

De acordo com o site 9to5Mac, o recurso chegou com a versão 7.4  do iOS, lançada na última quarta-feira (27). Além do WhatsApp, os históricos de chat de outros mensageiros como Line e do KakaoTalk também podem ser importados. Para fazer a migração é preciso ter WhatsApp em sua versão mais recente (7.4.1) e também que o seu contato tenha uma conta no Telegram.

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500 milhões de usuários 

Após o Facebook anunciar mudanças na política de privacidade do WhatsApp, muitos usuários procuraram outros aplicativos de mensagem para migrar. O Telegram foi um deles, sendo o concorrente direto do mensageiro de Mark Zuckerberg e acabou batendo a marca de 500 milhões de usuários ativos em todo o mundo. Para aqueles que estão migrando por não concordar com o compartilhamento de dados, levar seus históricos de bate-papo acaba sendo um diferencial. 

De acordo com o Telegram o processo de importação funciona em uma base de bate-papo por bate-papo e funcona tanto para conversas individuais quanto em grupo. Para importar uma conversa no iOS basta abrir o chat, tocar no nome do grupo ou contato na parte superior do aplicativo para abrir a tela de informações e, a partir daí, clicar na opção “Export Chat”. Uma mensagem de compartilhamento abrirá e o usuário verá a opção de selecionar Telegram. 

No Android, o processo é semelhante. Abra uma conversa do WhatsApp, toque em nos três pontinhos, no canto superior da tela > Mais > Exportar conversa e escolha o Telegram no menu Compartilhar.

Todas as mensagens importadas para bate-papos têm um pequeno rótulo “Importado”, indicando quando foram originalmente enviadas e quando foram trazidas para o Telegram, e as mensagens são visíveis para todos os participantes da conversa. É possível migrar o conteúdo da janela com ou sem imagens e as mensagens importadas aparecem na ordem em que foram importadas, não na ordem em que foram enviadas originalmente.

Uma falha de segurança do Facebook possibilitou que um bot do aplicativo de mensagens Telegram conseguisse o número de telefone de usuários da rede social de Mark Zuckerberg. O ocorrido foi revelado por Alon Gal, cofundador da empresa de cibersegurança Hudson Rock.

Com o ataque, mais de 500 milhões de dados de usuários do Facebook foram expostos; no Brasil, o número chega a 8 milhões. O bot é vendido em fóruns de crimes da internet por meio de créditos, com valor unitário de US$ 20 (aproximadamente R$ 100) ou por pacotes que podem chegar a US$ 5 mil (R$ 27 mil).

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O erro de segurança que causou as exposições de dados foi identificado em dezembro de 2019 e, na época, a estimativa era que 267 milhões de pessoas fossem atingidas. Diante do ocorrido, o Facebook havia se pronunciado e disse que a plataforma trabalhava para implementar novas medidas de segurança e aumentar o nível de restrição para evitar vazamentos.

O bot tem operado desde 12 de janeiro deste ano e aproveita a antiga falha para obter as informações pelo ID dos usuários. Até o momento não foi identificado o desenvolvedor do robô.

Após o Facebook anunciar que mudaria as diretrizes do WhatsApp, para que lojas com páginas na plataforma pudessem ter acesso ao telefone dos usuários, uma enorme quantidade de pessoas resolveu debandar do aplicativo. Quem agradeceu por isso foi a concorrência do mensageiro, principalmente o app Signal, que conquistou o pódio dos aplicativos mais baixados do Google Play Stores e o segundo lugar na loja da Apple.

Elogiado pelo próprio Elon Musk, o Signal também oferece criptografia ponta a ponta para garantir a privacidade de seus usuários. Sem publicidade e sem rastreadores - como o Facebook pretende fazer com o WhatsApp. Depois do Telegram, ele é a aposta mais forte de migração para os usuários que estão insatisfeitos com o caminho traçado por Zuckerberg. Disponível para Android e iOS e já conta com quase um milhão de usuários. 

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Telegram

Eterno rival do mensageiro norte-americano, o Telegram também ganhou mais espaço entre os usuários nas últimas semanas. O aplicativo russo bateu 500 milhões de usuários e é o primeiro na lista dos mais baixados da AppStore. Ele conta com criptografia de ponta e já teve até prêmio para quem conseguisse quebrá-la. Além disso, em relação aos recursos oferecidos, ele é o que mais se aproxima - em quantidade - das ferramentas oferecidas pelo mensageiro de Marck Zuckerberg. 

As mudanças nas políticas de uso e privacidade do WhatsApp começam a partir do dia 8 de fevereiro. O novo acordo passará a ser obrigatório a todos os usuários e, quem não concordar, terá sua conta desativada da plataforma. 

Cerca de 25 milhões de usuários se inscreveram na plataforma de mensagens Telegram nas últimas 72 horas, disse seu fundador, o russo Pavel Durov, nesta terça-feira (12), em reação ao anúncio de seu concorrente, WhatsApp, de que compartilhará mais dados com sua empresa-mãe, o Facebook.

"Durante a primeira semana de janeiro, o Telegram ultrapassou os 500 milhões de usuários ativos mensais. Depois disso, continuou a crescer: 25 milhões de novos usuários chegaram ao Telegram nas últimas 72 horas", disse Dúrov em seu canal na rede.

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"Este é um aumento significativo em relação ao ano passado", continuou, acrescentando que o Telegram já havia tido ondas repentinas de registros durante seus "sete anos de experiência na proteção da privacidade de seus usuários", mas "desta vez é diferente".

"As pessoas não trocam mais sua privacidade por serviços gratuitos. Não querem mais ser reféns de monopólios de tecnologia", acrescentou o bilionário de 36 anos.

Sem falar na concorrência, ele fez referência ao WhatsApp, alvo de críticas desde a quinta-feira passada, após ter pedido aos seus dois bilhões de assinantes que aceitassem novas condições de uso.

Os usuários que as rejeitarem não poderão acessar suas contas a partir de 8 de fevereiro. Dessa forma, o grupo busca rentabilizar sua plataforma ao permitir que anunciantes entrem em contato com seus clientes pelo WhatsApp, e até mesmo vendam seus produtos diretamente, como já é o caso na Índia.

Este anúncio teve consequências também para outro aplicativo de mensagens, o Signal, que desde a semana passada está na lista dos mais baixados nas plataformas Apple Store e Google Play em diversos países.

Fundado em 2013 pelos irmãos Pavel e Nikolai Durov, criadores da popular rede social russa VKontakte, o Telegram afirma que a segurança é sua prioridade e geralmente se recusa a colaborar com as autoridades, o que tem levado a tentativas de bloqueio em alguns países, principalmente na Rússia.

Esta semana, o Facebook informou que vai mudar as regras de privacidade do WhatsApp. O mensageiro passará a compartilhar dados com a empresa de Mark Zuckerberg. Com isso, cerca de 2 bilhões de usuários podem perder o acesso à plataforma caso não concordem com suas novas diretrizes, que envolvem  acesso aos contatos e informações de perfil, com exceção do conteúdo de mensagens, a partir do dia 8 de fevereiro.

A intenção da empresa é conseguir rentabilizar a ferramenta ao permitir que anunciantes do Facebook consigam contatar seus clientes através do mensageiro, ou mesmo vendam seus produtos diretamente no WhatsApp, prática que já acontece na Índia. De acordo com a empresa, os dados poderão ser compartilhados entre a plataforma e outros aplicativos do Facebook, incluindo Instagram e Messenger. 

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A notícia fez uma série de usuários desinstalar o app e procurar outras alternativas para se conectar com seus amigos e familiares. Se você também está pensando em dar adeus ao WhatsApp confira nossas dicas de aplicativos que podem substituir o mensageiro. 

Telegram 

Concorrente direto do WhatsApp, o mensageiro russo é a opção mais popular, com mais de 400 milhões de usuários ativos. Com uma criptografia de ponta, que já teve até prêmio para quem conseguisse quebrá-la, o mensageiro funciona em diversas plataformas (Android, iOS e PC). Para os interessados em máxima privacidade, o Telegram ainda oferece os Chats Secretos, em que é possível programar mensagens para se autodestruirem nos dois dispositivos.

Wire 

Com sede na Suíça e servidores na União Europeia, o Wire também oferece criptografia de ponta a ponta no compartilhamento de mensagens. No app, não é preciso compartilhar o número de telefone com outras pessoas porque ele permite a criação de um nome de usuário para se conectar. Também é possível realizar chamadas, compartilhamento de fotos, vídeos, arquivos, GIFs, desenhos e mais.Funciona para Android, iOS e PC. 

Signal

Elogiado pelo próprio Elon Musk, o Signal também oferece criptografia ponta a ponta para garantir a privacidade de seus usuários. Sem publicidade e sem rastreadores - como pretende fazer o Facebook com o WhatsApp. Depois do Telegram, ele é a aposta mais forte de migração para os usuários que estão insatisfeitos com o caminho traçado por Zuckerberg. Disponível para Android e iOS.

Wickr Me

Apesar de não ter versão em português o app também possui criptografia de ponta para o envio de mensagens. Apesar disso, o mensageiro oferece configurações básicas, com grupos de até 10 pessoas, chamadas de vídeo e mensagens que se autodestroem. Também promete ser livre de anúncios. 

Uma das funcionalidades mais pedidas pelos usuários do Telegram, finalmente está disponível. O mensageiro anunciou, no último fim de semana, a chegada das chamadas de vídeo. A falta do recurso tinha deixado a ferramenta para trás em relação à concorrência, principalmente, durante a pandemia do novo coronavírus, onde o contato tem sido feito - em sua maioria - por ambientes virtuais. 

De acordo com o comunicado é possível iniciar uma chamada de vídeo na página de perfil do seu contato, e ligar ou desligar o vídeo a qualquer momento durante as chamadas de voz. Também é possível continuar usando o aplicativo enquanto uma chamada está rolando, porque com o modo PIP de janela flutuante ela continua acontecendo. 

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Conhecido por sua criptografia de ponta, um dos motivos dado pelo Telegram para não lançar o recurso rapidamente foi a falta de segurança, alegada por seus desenvolvedores. Agora, o mensageiro garante que todas as chamadas de vídeo são protegidas no padrão do serviço de mensagens. "Para confirmar a sua conexão, compare os quatro emojis exibidos na tela para você e seu contato – se forem iguais, a sua chamada é 100% segura por criptografia testada pelo tempo e também usada nos Chats Secretos do Telegram e nas Chamadas de Voz", diz o anúncio.

Os emojis de segurança ficam no canto superior direito do smartphone e aparecem durante todo o tempo. As chamadas de vídeo estão disponíveis para telefones Android e iOS e devem receber mais funcionalidades e melhorias nas versões futuras, como a possibilidade de realizar chamadas em grupo.

 Com mais de 400 milhões de usuários, o Telegram não parece se importar muito em atender rapidamente às demandas e prefere entregar devagar, mas mantendo a qualidade da segurança dos serviços que oferece. O novo recurso chega quando o mensageiro completa sete anos de existência. "Princípios fortes e funcionalidades de qualidade falam por si só, e milhões de vocês escutaram. Escutamos vocês também e vamos continuar a desenvolver funcionalidades que fazem do Telegram muito mais do que só um mensageiro", afirma.

A ameaça dos Estados Unidos de proibir o aplicativo chinês TikTok abre um precedente perigoso para a internet, disse Pavel Durov, fundador do aplicativo de mensagens Telegram, nesta quarta-feira (5).

Depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou planos para banir o TikTok na semana passada, gigantes tecnologia dos EUA, incluindo Microsoft e Apple, expressaram interesse em comprar o aplicativo de seu desenvolvedor, a ByteDance.

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"A ação dos EUA contra o TikTok está estabelecendo um precedente perigoso que pode acabar matando a Internet como uma rede verdadeiramente global (ou o que resta dela)", disse Durov em seu canal oficial do Telegram, explicando que "o problema EUA-TikTok é que ele legitima uma tática de extorsão anteriormente empregada apenas por regimes autoritários. "

Durov disse que o Telegram recebeu ofertas semelhantes para vender direitos de operação a grupos ligados a governos sob a ameaça de ter o serviço banido, mas nunca aceitou as propostas por acreditar que isso significaria "trair nossos usuários". O próprio Telegram é um dos aplicativos de mensagens mais populares do mundo, com mais de 400 milhões de usuários ativos.

Ao mesmo tempo, o fundador do Telegram disse que pode entender o raciocínio de Washington já que a China proíbe quase todos os aplicativos de mídia social não chineses em seu território, então tornar o acesso ao mercado uma via de mão dupla é justo.

Trump definiu o prazo de 15 de setembro para a compra do TikTok ser concluída por uma empresa norte-americana. Caso contrário, o aplicativo de compartilhamento de vídeos será banido. O presidente dos EUA também disse que uma parte substancial dos lucros da venda deve ir para o Departamento do Tesouro dos EUA.

Da Sputnik Brasil

Uma novidade deve chegar em breve para os usuários do WhatsApp. O mensageiro começou a testar o primeiro pacote de figurinhas animadas, que deve incrementar as conversas. Os "stickers" que se mexem, estão disponíveis a partir das versões Beta 2.20.195.1 no Android e 2.20.70.26 no iOS e precisam ser baixados para fazer parte da coleção do usuário. 

Por enquanto, há apenas um pacote disponível para download chamado "Playful Piyonamaru", que ocupa 2,8 MG de espaço no telefone. Este recurso não é exatamente uma novidade, já que você pode encontrar versões de stickers animados no rival, Telegram. Resta saber se será possível criar as suas próprias figurinhas na plataforma. 

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O Telegram anunciou nesta sexta-feira (24), que atingiu a marca de 400 milhões de usuários. Para celebrar a marca, o aplicativo de mensagens revelou uma série de recursos que devem chegar em breve aos usuários, inclusive a inserção de vídeos chamadas "em grupo seguras". De acordo com Pavel Durov, criado do mensageiro, todos os dias, pelo menos 1,5 milhão de novos usuários se inscrevem no Telegram. 

" O atual isolamento global destacou a necessidade de uma ferramenta confiável de comunicação por vídeo. As videochamadas em 2020 são muito parecidas com as mensagens em 2013. Existem aplicativos que são seguros ou utilizáveis, mas não os dois. Gostaríamos de corrigir isso e nos concentramos em oferecer a você videochamadas em grupo seguras em 2020", escreveu Durov. Porém, o criador do app não informa quando este recurso chegará à plataforma.

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Outras novidades

Durov também afirma a doação de 400 mil euros para criadores de testes educacionais, através de uma iniciativa de crowdsourcing. "Para participar, use o @QuizBot para criar e publicar um teste educacional original sobre qualquer assunto, em qualquer nível de dificuldade, em qualquer idioma [...] e adicionar qualquer mídia necessária às suas perguntas, mas verifique se todos os direitos de propriedade intelectual são respeitados", escreveu. As inscrições para a primeira etapa terminam em 15 de maio.

Por fim, Durov revelou melhorias para Mídia Compartilhada em sistemas da Apple, lançamento de figurinhas educativas e um novo menu para dispositivos Android. Agora é aguardar a liberação dos novos recursos.

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