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Os candidatos que saíram cedo do primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023, neste domingo (5), garantiram que a prova foi tranquila. A exigência interpretativa e os textos extensos continuaram na edição deste ano, mas as temáticas atuais teriam ajudado nas questões de Linguagens e Ciências Humanas. 

Os estudantes comemoraram a ausência do vocabulário rebuscado de anos anteriores e se depararam com abordagens contemporâneas, como as pautas de gênero e raciais. A atualidade presente nas questões foi um ponto positivo para os participantes, que deixaram os locais de aplicação às 15h30. 

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"Eu achei a prova bem tranquila, ela só tava um pouco cansativa pela quantidade de textos. Em questão de conteúdo, essa [foi] mais atualizada, puxando assuntos mais atuais e a maioria [das questões] remete àquilo que agente tá vivendo em sociedade atualmente", comentou o estudante de Engenharia Eletrônica Samuel Elias, de 23 anos, que quer migrar para o curso de Análise de Desenvolvimento.

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A prova vai até às 19h e conta com 90 questões de Ciências Humanas e Linguagens, além da redação. No próximo domingo (12), os estudantes encaram mais 90 questões de matemática e Ciências da Natureza. A prova será aplicada das 13h30 às 18h30. Confira a cobertura completa do Enem 2023 no www.vaicairnoenem.com. 

Aline Wirley é a líder do BBB23 da semana e é claro que teve festa para ela aproveitar ao lado dos outros brothers e advinha qual foi o tema escolhido? Anos 2000, então teve muita música do Rouge, antigo grupo musical da cantora que embalou a noite inteira.

O look escolhido para a esposa de Igor Rickli foi inspirando na capa do primeiro CD lançado pela banda e deixou Aline super emocionada. A artista vestiu um body branco com glitter, um casaco de mesma cor com uma rosa e uma calça de cintura baixa, enquanto os outros brothers entraram na vibe e arrasaram com os looks de bandanas e calças largas.

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Muito nostálgica com tudo que estava acontecendo, Aline ainda aproveitou o momento para relembrar as amigas, Fantine Thó, Karin Hils, Li Martins e Lu Andrade, que faziam parte do grupo que foi sucesso nos anos 2000 e mandou o recado para elas.

"Gente, nós temos uma festa! Achei que não fosse ter uma festa de liderança. Essa festa é nossa! Quero mandar um beijo para Karin. Amiga, eu te amo muito. Lu, Li, Fantine... Muita saudade...", disse

E vale lembrar que o Rouge foi formado no programa Popstars em 2002, elas assinaram um contrato com a Sony Music naquele ano e o sucesso foi praticamente imediato entre as jovens. O primeiro álbum lançado pelo grupo vendeu mais de duas milhões de cópias em todo o país com os hits Não Dá Pra Resistir e Ragatanga.

Não muito animados...

Porém, parece que nem todo mundo queria curtir em grupo, isso porque os membros do Quarto Fundo do Mar prefeririam ficar isolados e decidiram irem para a cama o mais cedo possível, buscando mais descanso para disputar a prova do líder que rola nesta quinta-feira (6).

Ao longo da festa, tiveram algumas trocas de farpas entre Ricardo Alface e Cezar Black. Os dois aproveitaram a música Volta Comigo BB para modificarem a letra e deixarem bem explícito que são alvo um do outro nas próximas votações. 

E no Big Terapia...

Paulo Vieira tirou os brothers para a zoeira no último Big Terapia. Já logo na abertura do quadro, o humorista brincou com uma situação que envolveu Amanda e Cezar Black. No momento, o brother estava deitado no Quarto Deserto e sentiu um cheiro de chulé, perguntando de quem era, a médica admitiu a culpa.

Brincando, o ator disparou: "Não sou eu, estão falando um negócio da Amanda aí. Esse povo não sabe o que é amor de verdade, isso que é relação duradoura. [Cara de] Sapato vai embora e ela mantém o cheirinho dele".

Mas não foi só essa situação que virou motivo de piada da parte de Paulo. Ele ainda fez uma brincadeirinha com o término de Gustavo e Key e fingiu derramar lágrimas pelo ex-casal. O humorista mostrou um porta-retrato com as inicias G e K, mas não chegou a citar o nome dos dois ex-BBBs, ele apenas usou a mesma frase da jogadora de vôlei: "Que pesadelo".

Neymar Jr. poderá ser tema de enredo nos próximos Carnavais. Segundo informações do jornal Extra, a história da vida do craque poderá ser contada na avenida pela Grande Rio. Inclusive, David Brasil, amigo do jogador, já está fazendo campanha para que isso aconteça.

Mas, calma lá! Para que isso realmente se torne realidade, parece que existem alguns requisitos. O mais importante deles é que Ney precisa jogar e ganhar a próxima copa do mundo.

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Ganhar a Copa, um título mundial importante, isso tudo contribui para um enredo sobre ele. Tudo tem que ser muito bem conversado. No que depender de mim, ele já está dentro e será mais um sonho realizado. Acredito muito que ele vai estar na próxima Copa. E Juninho ainda vai ganhar um troféu de melhor do mundo. Confia, contou David ao jornal.

Vale lembrar que Neymar deu a entender que não participará de mais uma copa. Afinal, o próximo torneio acontecerá apenas em 2026, quando ele tiver 34 anos de idade.

O Domingão com Huck promove um quadro chamado Lip Sync que tem a intenção de fazer os artistas cantarem e dublarem algumas músicas, e no último domingo (25), Larissa Manoela resgatou algumas memórias de seus fãs.

Pois é, a artista apareceu dublando o tema da novela Carrossel usando até o uniforme da Escola Mundial. Para quem não sabe, Larissa ganhou destaque sendo a patricinha Maria Joaquina nesta novela infantil que foi transmitida pelo SBT. Mas o melhor de tudo ainda estava por vir porque ela contou até com a ajuda de Jean Paulo Campos, ator que interpretava o Cirilo na trama para apresentar a música da novela no palco do programa de Luciano Huck.

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Os fãs ficaram completamente enlouquecidos na web e até Deborah Secco que estava competindo diretamente com Larissa também ficou empolgada com a apresentação da atriz. Após a apresentação, a conta do Twitter da Rede Globo compartilhou o vídeo de Larissa Manoela se apresentando e entre tantos comentários de fãs teve o da conta oficial do SBT que disse: "Agora eu te entendo, Cirilo! Como não se apaixonar por Maria Joaquina?"

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Logo em seguida foi a vez de Deborah Secco entregou a primeira apresentação dublando Rosana cantando O Amor e o Poder, e na segunda apresentação se aventurou dançando e cantando Luísa Sonza. Já Larissa Manoela decidiu entregar um show de Glória Groove que também deu o que falar nas redes.

"O que foi issoooo, Débora entregou muuuuitooooo!!! Impecável!!", disse um seguidor.

"Ela é uma atriz completa", comentou outro sobre a namorada de André Luiz Frambach.

"As duas deram sangue", disse outro fã.

 O poder da rádio tem voltado à tona com o crescimento dos podcasts, mas esse meio de comunicação de massa, que já chegou a ser unanimidade global, geralmente é associado a uma mídia de outras gerações. Na semana em que o rádio completa 100 anos no Brasil, a equipe do LeiaJá separou produções cinematográficas inspiradas em histórias reais e fictícias que mostram como a rádio é relevante em discussões fundamentais e ajudou a transformar realidades.  

Bom Dia, Vietnã (1987, Barry Levinson) - Um divertido DJ (Robin Williams) assume um programa da estação americana de rádio no Vietnã durante a guerra e, com seu humor provocativo, torna-se um alento à liberdade para os soldados ouvintes e uma dor de cabeça para o comando do exército. Disponível na Star+. 

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A Estação de Rádio (2012, Nicolas Phillibert) - É um documentário sobre a Radio France, a maior da França. A emissora tem uma estrutura que chama a atenção. Mostra a rotina intensa de todos os trabalhadores, com muitas cenas filmadas dentro dos estúdios, que funcionavam 24 horas por dia e sete dias por semana. Além das entrevistas com os produtores, jornalistas e convidados, o documentário mostra várias coberturas feitas ao vivo. Disponível no YouTube.  

A Era do Rádio (1987, Woody Allen) - Semiautobiográfico, esta obra aborda os tempos áureos da rádio, entre as décadas de 1930 e 1940, sob o ponto de vista de um garoto judeu que vive com sua família em Nova Iorque, durante a Segunda Guerra Mundial. Disponível na Amazon Prime Video.  

Fale Comigo (2007, Kasi Lemmons) - Inspirado em uma história real de um ex-presidiário que cria um programa de rádio com forte impacto na comunidade efervescente cultural e politicamente dos anos 1960. Disponível no YouTube.  

Os Piratas do Rock (2009, Richard Curtis) - Este filme é uma comédia com um estilo e enredo de humor, em que tudo gira em torno do rádio. É baseado em uma história real, de quando o Rock estava vivendo seu auge no Reino Unido, na década de 1960, mas o movimento não tinha reconhecimento nas rádios do país. Por isso, um grupo de entusiastas se reuniram e criaram várias rádios pirata, com todas as transmissões sendo feitas a partir de barcos que ficavam no Mar do Norte. O sucesso foi enorme e o número de ouvintes batia a marca de 25 milhões por dia, nas transmissões que eram feitas durante as 24 horas. Disponível no YouTube.  

A segunda segunda fase do 35º Exame de Ordem Unificado foi aplicada neste domingo (28). Diferente da primeira etapa, os candidatos escolheram, previamente, uma das sete áreas do direto, presentes no certame, para responder quatro questões dircursivas e uma peça prático-profissional. Os bacharéis que optaram por Direito Enpresarial encontraram como tema da peça Impugnação de Crédito.

Ao LeiaJá, a professora da disciplina, Natassia Mendes, ressalta que a temática não foi "difícil", entretanto, apresentou "uma peça que, talvez, algumas pessoas não estivessem esperando".

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Natassia expõe também que havia um risco de que alguns participantes da segunda etapa pudessem confundir Impugnação de Crédito, tema da peça, com Ação de Impugnação a Quadro de Credores. "Eu temi que alguém pudesse ter confundido, porque o quadro de credores vem justamente após a impugnação de crédito", explicou.

Ainda de acordo com a análise da docente,  a prova de empresarial não foi "difícil para quem tinha conhecimento mais básico" da disciplina. Além disso, Natassia Mendes realça que os temas presentes nas questões  discursivas são comuns ao Direito Empresarial.

Em todas as edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), professores, candidatos e curiosos aguardam o tema da redação, que só é divulgado no dia da aplicação da prova. Antes do tão esperado anúncio, há diversas especulações e palpites acerca da temática. No entanto, ninguém acertou tantas vezes quanto a professora Raquel Siufi, que há 11 anos "prevê" os temas das dissertações do exame.

Longe de ser mágica ou ter poderes sobrenaturais, a docente, que é do Mato Grosso do Sul, explica, em entrevista ao LeiaJá, que os acertos vêm de muita pesquisa e planejamento. "Eu procuro, estudo, pesquiso. Muitas vezes, acordo com um tema e escrevo para debater com os alunos. Não paro!”, conta. Além disso, Raquel salienta que costuma trabalhar com os alunos do curso de redação que leva o seu nome, em Campo Grande, determinadas temáticas e suas implicações.

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"Em 2015, eu resolvi fazer um simulado especial sobre o tema [violência contra a mulher]. Fiz uma prova, assim, maravilhosa e trabalhamos muito isso em sala de aula. Quando chegou na prova do Enem, ela parecia uma cópia da minha prova, igual. Meus alunos que fizeram a prova chegaram a rir, porque ele é igual ao simulado que a gente fez. Nessa mesma época, uma repórter me ligou e questionou se eu tinha acertado o tema. Eu mandei o simulado, feito dois meses antes do Enem, para ela e constatou que, realmente, eram idênticos", relembra.

Foi nesse mesmo período que a professora recebeu o título de "Mãe Dináh do Enem", mas ela dispensa a fama de vidente. A partir da grande repercussão, todos os anos há uma certa espera pela confirmação de mais um acerto. À reportagem, Raquel Siufi comenta que não está ilesa de críticas, no entanto, consegue lidar bem com elas. “Algumas pessoas chegam a dizer que eu trabalho para o MEC, que eu tenho acesso prévio à prova do Enem, mas não é. É muito trabalho mesmo”, frisa.

Do direito à docência

Por alguns anos, a sala de aula não foi o ambiente de trabalho de Raquel. Filha de mãe professora e pai advogado, ela, que sempre foi apaixonada pela oratória e pela prática da escrita, chegou a seguir a carreira jurídica por um bom tempo. "Eu estudei direito, me formei e consegui minha carteira da OAB. Minha família não tinha posses, mas, alguns anos depois melhoramos financeiramente, abrimos um escritório. Lá, tinha uma sala pequena desocupada, um porãozinho e foi onde comecei a dar aulas ao mesmo tempo que advogava", recorda.

Após dois anos de formada, ela sentiu que já não teria como fugir da docência. "Um dia, fui aplicar muito feliz um simulado para a minha 'turma do porão'. Fui cantando, toda feliz, porque minha grande paixão é ser educadora. Na segunda-feira, eu tive uma audiência. Fui para ela com um mal-humor, não era o que eu queria. Enquanto eu segurava o volante do carro, deu um 'start'. Percebi que eu não estava feliz em um dia de trabalho, mas, no dia do simulado, que foi no domingo, eu estava bem. Nessa mesma semana, eu tive uma conversa com os meus pais, uma difícil conversa para dizer que eu iria abandonar tudo, que eu iria sair do direito, largar o escritório e daria aula", relata à reportagem.

Todo o esforço e dedicação de Raquel Siufi é recompensado pelos resultados no Enem e em outros vestibulares, como também, pelo reconhecimento e amizade dos estudantes. Na entrevista, a professora ressalta que a relação com os alunos vai além da sala de aula. "Tenho os meus alunos como amigos. Eles me procuram, conversam comigo sobre assuntos que vão além dos estudos. O meu trabalho vai além”.

Enem 2022

Durante a entrevista, o LeiaJá m questionou a professora sobre os temas já trabalhados por ela em sala de aula e que merecem atenção dos estudantes que estão na preparação para o Enem 2022. Confira:

- Educação a distância;

- Voto como instrumento de transformação de uma sociedade, a importância do voto;

- Política de cancelamento nas redes sociais;

- Laços sanguíneos na sociedade (como a família interfere no comportamento do indivíduo);

- A importância da presenvação do patrimônio histórico brasileiro;

- Bullying nas escolas, suicídio;

- Saúde mental

Para muitos estudantes a preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ainda não terminou. Isso porque após a primeira edição da prova no mês de novembro de 2021, uma nova edição será realizada nos dias 9 e 16 de janeiro de 2022, somente para aqueles participantes que solicitarem o pedido de reaplicação. Desse modo, muitos estudantes ainda possuem dúvidas e a comum curiosidade sobre qual tema cairá na redação.

A maioria dos candidatos já fizeram as provas nos dias 21 e 28 de novembro, porém o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), realiza agora a reaplicação para Pessoas Privadas de Liberdade ou sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade (Enem PPL) e também para pessoas que tenham apresentado doenças infectocontagiosas, problemas logísticos, de infraestrutura e outras ocorrências que tenham prejudicado seu comparecimento no Enem 2021.

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Para o novo exame, em entrevista ao VaiCairNoEnem, a professora de língua portuguesa e redação, Ana Luíza, idealizadora do projeto “Poxalulu” nas redes sociais, a questão dos desaparecidos no Brasil pode ser cobrada. “A minha aposta para a redação seria a questão dos desaparecidos no Brasil ou algo bem similar ao assunto que já foi abordado no último exame. Isso porque o Enem costuma em reaplicações trazer temas parecidos, para que seja mais justo e para que os estudantes não tenham a sensação de que o tema anterior foi mais fácil ou o contrário”, esclarece a professora.

A professora Ana Luíza explicou também um pouco sobre as diretrizes utilizadas pelo Inep na escolha dos temas. “As referências que o Inep escolhe para criar os temas são sempre problemas sociais de difícil resolução, problemas atuais mas que não significam que surgiram agora. Além disso, na maioria das vezes a redação envolve alguma lei existente e sempre trata sobre algum tipo de desigualdade”.

Por fim, a professora e fundadora do projeto de redação Poxalulu, orientou aos estudantes que diminuam sua preocupação quanto ao tema específico da redação e se concentrem mais em compreender bem a estrutura do texto dissertativo-argumentativo, aprender como argumentar com clareza e manter um repertório que possibilite a escrita de uma boa redação independente do assunto que irá cair.

“Eu acredito que nessa reta final os estudantes devem se preocupar em se tornarem capacitados para escrever sobre qualquer tema que seja um problema social. Minha dica é se preocupar mais com a estrutura da redação do que com o tema, porque de fato, pode cair qualquer tema no Enem. Então é melhor se atentar em como escrever melhor e saber o que deve ser feito em cada um dos parágrafos.”, conclui Ana Luíza.

Quem também contou qual a sua aposta de tema para a redação, que será realizada neste domingo (09), foi o professor Eduardo Santos. Para ele os candidatos precisarão estar atualizados e atentos às questões sociais e culturais do Brasil. “Geralmente são temáticas sobre as quais todos os alunos possam responder independente da região ou da classe social que estejam. Quando se fala sobre estigma relacionado à saúde mental, quando se fala em invisibilidade social, persistência sobre a violência contra a mulher, todo mundo pode escrever sobre isso.”

Além disso, segundo o docente, o candidato deve se preparar para o modelo de redação que o Enem vem cobrando nas últimas edições. Não se preocupar tanto com o tema em si, mas com o modelo de prova da redação que agora é bem específico: “O Inep deve seguir o mesmo padrão dos últimos anos, a prova vem sempre apresentando um corte bem específico a respeito de um tema. Então o aluno tem que prestar atenção sobretudo ao recorte dado, por exemplo, quando se fala em adoção, tem a questão familiar envolvida, a cidadania, questões legislativas. Dentro de um tópico, o Enem tende a cada vez mais estreitar a discussão.” conclui Eduardo.

Por Thaynara Andrade

Quem vai fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) sabe que uma das principais e mais importantes provas é a da redação. A pontuação na área pode ser definitiva para a aprovação em uma instituição de ensino superior.

E, por isso, o desejo de muitos estudantes é saber o tema da redação antecipadamente. Nesta semana, muitos alunos especularam, no Instagram do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) sobre a  possível temática da edição 2021: "Assédio moral".

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Recentemente, o órgão publicou duas postagens sobre o assunto. Nos comentários, os vestibulandos supõem: "Será tema da redação?", perguntou uma internauta. “Dois post sobre isso [assédio moral], será o tema?”, questiona outra. "Estou de olho nessas indiretas, Inep", disse mais uma.

Será mesmo spoiler?

O possível “spoiler” que anda intrigando os estudantes pode não ser o tema da redação deste ano. O professor de português e redação Diogo Xavier explica que “diferentemente do processo de elaboração e seleção das questões, o Inep não dá detalhes sobre a escolha do tema. Mas sabemos que a redação é escolhida em consenso por especialistas selecionados pelo órgão, e que eles têm preferência por temas de cunho social, embora não seja regra”.

O educador aconselha continuar de olho não apenas nas postagens do Inep, mas também do Ministério da Educação (MEC). “Só para ter um norte sobre o estudo de temas”, disse. Ele destaca: “A prioridade é se preparar para planejar e estruturar um bom texto dissertativo-argumentativo, independentemente de qual seja o tema. O estudo de vários eixos temáticos ajudará a ampliar o repertório sociocultural”, afirmou Xavier.

O Enem 2021 será realizado nos dias 21 e 28 de novembro. As inscrições para o exame podem ser feitas até o dia 15 deste mês, por meio da Página do Participante.

Confira, abaixo, as postagens que andam intrigando os estudantes:

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No dia 31 de março, será realizado um debate on-line com o tema "A descolonização da Academia", promovido pela Assessoria de Relações Internacionais (Arinter) do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE). O evento é o primeiro de um ciclo de webinários com assuntos ligados à internacionalização.

A transmissão será feita diretamente no canal oficial do IFPE no Youtube, às 15h, e aberto ao público. Esta primeira edição terá a participação de Marcos Valença e Anália Ribeiro, professor do IFPE, e César Camacho e Grover Lisperguer Martínez, da Universidade Indígena da Bolívia (UNIBOL-Quéchua), instituição parceira do IFPE.

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O objetivo do ciclo de debates é estimular os trabalhos entre as parcerias do IFPE, além de promover ambientes de conversa acerca da internacionalização. A assessora do Arinter, Carol Bello, comenta a importância dos eventos: "Trazer a descolonização da academia para o debate traz à luz a importância do diálogo do saber científico com os saberes, com as narrativas não acadêmicas".

Segundo o planejamento do projeto, outros dois webinários estão previstos para 2021, um com o Servicio Nacional de Adiestramiento en Trabajo Industrial (SENATI), do Peru, e outro com um membro do Consulado Britânico.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou o tema da redação da reaplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 e do Enem para pessoas privadas de liberdade (Enem PPL), realizado nesta terça (23) e quarta-feira (24).

Com tema "A falta de empatia nas relações sociais no Brasil", os candidatos precisam escrever até 30 linhas sobre o assunto. No primeiro dia de aplicação das provas, os participantes farão, além da produção textual, 90 questões de Ciências Humanas e Linguagens, das 13h30 às 19h.

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Já nesta quarta-feira (24), os candidatos responderão a mais 90 questões de Ciências da Natureza e matemática, das 13h30 às 18h30.

Neste domingo (21), foram realizadas as provas da primeira etapa da segunda fase da Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest), em que os candidatos precisaram responder a questões de português e fazer uma redação. O tema da produção textual, por sua vez, agradou muitos estudantes.

"O mundo contemporâneo está fora de ordem?" foi o assunto que norteou a escrita da redação dos candidatos. Nas redes sociais, muitos participantes comemoraram o tema abordado pela Fuvest e opinaram, de forma divertida, sobre o assunto. Confira:

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A Universidade de Pernambuco (UPE) realiza, na manhã desta quinta-feira (4), a aplicação das primeiras provas da terceira fase do Sistema Seriado de Avaliação (SSA 3). O processo seleciona estudantes ao longo dos três anos do ensino médio para vagas na intituição. O tema da redação, segundo a universidade, é “A importância do SUS para a pesquisa e a qualidade de vida das pessoas”.

Na proposta de tema para a redação, a UPE faz menções a reportagens e usa opinião de infectologista para que os estudantes possam embasar o texto. Confira, aqui, a proposta completa.

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Neste domingo (31), foram aplicadas as provas da versão digital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), contendo redação, Linguagens e Ciências Humanas, que engloba as disciplinas de história, filosofia, sociologia e geografia. Essa divisão de temas, na opinião do professor de geografia Marcelo Rocha, foi melhor na edição digital da prova que na impressa. 

“Fazendo uma comparação entre a prova de Ciências Humanas de hoje e a prova da edição impressa, notei que a de hoje teve uma distribuição mais igualitária de conteúdos, inclusive também privilegiou história, filosofia, sociologia em questões bem interdisciplinares, bem contextualizadas. Diferente da primeira prova, em que a geografia se sobressaiu um pouco em relação às outras disciplinas”, disse ele. 

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A grande surpresa do Enem Digital em relação aos temas de geografia, no entanto, não estava na prova de Ciências Humanas e sim no tema da redação. “Em relação à geografia, a grande surpresa foi a temática da redação, desigualdade social dentro do Brasil, citando inclusive um trecho de entrevista do professor Milton Santos, um ícone da geografia. Era necessário para escrever uma boa argumentação que o aluno estivesse bem conciso, bem sólido nas aulas de geografia e em conceitos geográficos”, analisou Marcelo. 

Na prova, o professor afirma também ter sentido falta de alguns assuntos que apareceram pouco. “Senti falta, em comparação à questão impressa, de questões de geografia física e da área de meio ambiente. E alunos que querem cursos mais concorridos como direito e medicina precisarão estudar mais geografia pois a prova está ficando mais conceitual e ganhando mais espaço no Enem”, finalizou.

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“O desafio de reduzir as desigualdades entre as regiões do Brasil” foi o tema da prova de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), versão digital. Além de elogiar o assunto cobrado neste domingo (31), a professora Lourdes Ribeiro, com exclusividade para o LeiaJá, produziu um exemplo de texto sobre a temática.

Ao analisar o tema proposto, a docente indicou referências que poderiam ser utilizadas pelos candidatos, a exemplo de filmes. Lourdes também formulou algumas propostas de intervenção que cabem no texto.

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A seguir, confira o exemplo de redação produzido pela professora:

Em 2019, um dos filmes mais relevantes da atualidade estreava nos cinemas nacionais e mundiais: Bacurau. O longa se popularizou devido a fidedigna retratação da invisibilidade que grande parte da sociedade vivencia de uma maneira sarcástica, com alguns tons de alívios cômicos. Essa desigualdade não existe de hoje e, alguns fatores tornam essa situação mais difícil de ser minimizada, entre elas está a concentração de renda nas mãos de poucos e o estigma que algumas regiões do país sofre.

Primeiramente, é de conhecimento da maioria que tais riquezas não são distribuídas de maneira equivalente. No filme da Netflix “O poço”, é mostrada uma “prisão” em que as pessoas são separadas por andares e uma plataforma desce com vasta comida. Se as pessoas de cada setor comessem apenas o que precisavam, todos se alimentariam bem. Mas, como esperado, não é isso que ocorre. Quem está acima, além de comer em excesso, ainda inutiliza o que fica para os demais. Segundo pesquisa de 2012 do Banco Mundial de Alimentos, o Brasil é o quarto maior produtor de alimentos, mas de acordo com o levantamento o Índice Global da Fome, o país ainda ocupa posição preocupante.

Além disso, na década de 30, a geração modernista brasileira sentiu a necessidade de tornar a região Nordeste vista, já que a mesma passava por uma severa seca. Apesar do serviço social feito pelos autores, o local ficou estigmatizado e seus moradores ganharam o rótulo de “lutadores e sobreviventes”. Durante anos essa imagem foi repercutida e os estados tanto do Norte quanto do Nordeste foram/são negligenciados. Um exemplo recente dessa conjuntura foi a situação dos hospitais na região Amazônica na pandemia, que foram assistidos por pessoas que não estão no poder público.

Diante dos fatos apresentados, é notório que existem inúmeros desafios para sanar as desigualdades do país. Uma das medidas necessárias para minimizar tais desigualdades, seria a união do Poder Legislativo e Executivo, focando na mudança dos critérios de enquadramento de estados e municípios nos programas integrados de combate à pobreza e a utilização integral dos recursos de emendas ao Orçamento individuais e de bancada em programas que visam à redução da miséria. Dessa maneira, a realidade trazida pelo filme Bacurau, ficaria apenas no âmbito da ficção.

Professoras ouvidas pelo LeiaJá apontaram propostas de intervenção que poderiam ter sido usadas na prova de redação do Enem Digital, aplicado neste domingo (31). A primeira edição do Enem Digital trouxe como tema “O desafio de reduzir as desigualdades entre regiões do Brasil”.

Para a professora de redação Lourdes Ribeiro, o Ministério da Educação e as secretarias de Educação poderiam ser abordadas, ao tratar da busca pela igualdade educacional. “A gente pode falar também do SUS e do programa Mais Médicos, que era um programa que ia para as regiões mais remotas do Brasil”, pontuou.

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Falar das universidades seria uma boa proposta de intervenção, avalia a professora de redação Amanda Batista. “Maneiras de fazer com que a universidade chegue na periferia, chegue nas comunidades, porque a gente tem isso muito segregado hoje. Projetos de extensão e atividades. Pode usar o Ministério da Educação e o Governo Federal como agentes interventores”, disse. 

A professora de redação Beth Andrade também acredita que o candidato poderia concluir a redação citando ministérios do Governo Federal. “A gente pode trazer como grandes interventores para poder solucionar esse problema o Ministério da Educação, Ministério da Saúde e as secretarias municipais”, sugeriu Andrade.

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