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O teto de um supermercado desabou, na manhã desta sexta-feira (24), no bairro do Curado IV, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. Equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) estão no local para atender às vítimas. Até o momento, foram confirmadas 15 vítimas, cinco delas já foram resgatadas. 

Segundo o coronel do Corpo de Bombeiros, Robson Roberto, a parte superior frontal do supermercado, onde eram estocados materiais de limpeza, desabou, e cinco homens já foram retirados com vida, uma em estado grave. Os bombeiros fazem buscas no local por outras três vítimas. Ainda não há confirmação de óbito.  

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A equipe aeromédica da Polícia Rodoviária Federal (PRF) ainda não realizou o resgate de nenhuma vítima, os médicos estão avaliando a gravidade e há ambulâncias no local. 

 

Parte do teto da estação Osasco da Linha 9-Esmeralda desabou na tarde dessa quarta (4), após as chuvas que caíram na Região Metropolitana de São Paulo. Muitas pessoas passavam no local, mas ninguém se feriu, informou a concessionária Viamobi.

O momento em que a estrutura cedeu foi filmado por um passageiro que registrava um forte vazamento de água no local. A Linha 9-Esmeralda já havia sido prejudicada por uma pane elétrica na terça (3). A Viamobi apontou que a área do desabamento foi interditada para a manutenção e o serviço foi normalizado à noite.

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O incidente ocorre em meio aos protestos de trabalhadores contra as privatizações do metrô, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), e da Sabesp (companhia de abastecimento de água) defendidas pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

LeiaJá também: Metrô: privatização em BH afetou primeiro as mulheres

Os metroviários que não atuam em empresas privadas paralisaram nessa terça (3) e o prefeito Ricardo Nunes (MDB) decretou ponto facultativo, com a suspensão do rodízio de veículos. Entre as pautas contra a privatização do metrô, os funcionários denunciam a falta de intenção da iniciativa privada em qualificar o serviço. 

Em meio às negociações da reforma ministerial, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), do vice-presidente Geraldo Alckmin, acolheu proposta de ampliação do limite de receita para enquadramento nas regras do Microempreendedor Individual (MEI) - de R$ 81 mil para R$ 144,9 mil por ano. A mudança é uma demanda antiga dos congressistas e parte, sobretudo, dos deputados que integram a Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE).

A equipe de Alckmin informou ainda que trabalha com proposta para a criação de uma "rampa de transição" gradual para que os negócios que ampliarem o faturamento possam se adaptar às regras na mudança de MEI para microempresa (ME). O trabalhador registrado como MEI tem tributação reduzida e acesso a benefícios previdenciários.

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O texto da proposta foi aprovado nesta sexta-feira, 25, pelo comitê técnico MEI, do Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. O anúncio foi feito em nota divulgada à imprensa - que deixou de fora, no entanto, mudanças nos limites do Simples, outra fonte de pressão do Congresso.

Com o aumento do limite de faturamento, fica criada uma nova faixa de alíquota do Simples Nacional para o MEI. Seguindo a regra atual, o microempreendedor com faturamento até R$ 81 mil (teto em vigor) continuará pagando 5% do salário mínimo.

O novo texto propõe a criação de uma faixa para MEIs que faturam de R$ 81 mil a R$ 144.912, que terá uma alíquota de R$ 181,14. Esse valor representa 1,5% de R$ 12.076, que corresponde ao novo teto mensal de faturamento proposto para os MEIs.

O Mdic avalia agora o formato a ser adotado para envio da proposta ao Congresso. Já há um projeto de lei em tramitação na Câmara que propõe a ampliação para R$ 130 mil.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco (CBMPE) atendeu, nesta sexta-feira (14), uma ocorrência de desabamento de parte do telhado do Restaurante Popular Naíde Teodósio localizado a Rua Afonso Costa, no bairro de Santo Amaro, área central do Recife.

Duas pessoas tiveram ferimentos leves, mas foram liberadas após atendimento. A Defesa Civil do Recife foi acionada para avaliar a situação.

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O Restaurante Popular atende a população carente, sendo a maioria pessoas que vivem em situação de rua. O estabelecimento, coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Social, Direitos Humanos, Juventude e Políticas sobre Drogas, foi reinaugurado em agosto de 2021.

O Ministério da Educação aumentou para R$ 60 mil o limite máximo do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para os curso de Medicina de todo o País. O aumento havia sido anunciado pelo ministro Camilo Santana (PT) no início do mês, e foi oficializado em resolução publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta quarta-feira, 14.

Anteriormente, estudantes de medicina podiam financiar até R$ 52,8 mil por semestre, mas o valor era considerado baixo. "Alunos queriam abandonar o curso porque as mensalidades estavam muito acima do que eles poderiam pagar às universidades", justificou o ministro em postagem publicada há cerca de duas semanas.

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Assim como anunciado anteriormente por Camilo Santana, o novo teto de financiamento para Medicina será válido tanto para quem já está na graduação, quanto para futuros alunos. Para os demais cursos, o limite semestral do Fies permanece em R$ 42.983,70.

Tem direito a solicitar o Fies todos os estudantes com renda familiar per capita entre um e três salários mínimos. É preciso também ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010, com média mínima de 450 pontos e não ter zerado a redação.

Os estudantes de medicina beneficiários do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) poderão financiar até R$ 60 mil por semestre, anunciou nesta quinta-feira (1º) o ministro da Educação, Camilo Santana. O novo valor representa um reajuste de 39,6% em relação ao teto anterior, que estava em R$ 42,9 mil semestrais. 

Em vídeo postado nas redes sociais, Santana disse que a decisão foi tomada para evitar a desistência de estudantes que não conseguiam arcar com as mensalidades do curso de medicina. Segundo o ministro, a determinação partiu do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

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O novo teto entrará em vigor no próximo dia 14 e será aplicado não apenas aos novos financiamentos, mas aos financiamentos a estudantes já matriculados. Responsável por gerir o Fies, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) informou que o novo teto valerá apenas para os cursos de medicina, que têm mensalidades mais caras. Para dos demais cursos, está mantido o valor máximo de R$ 42.983,70. 

Com o teto atual, os estudantes de medicina beneficiários do Fies conseguiam financiar R$ 7,14 mil de mensalidades, valor obtido pela divisão do valor semestral por seis meses. Caberia aos próprios universitários pagarem a diferença aos cursos, isso porque as mensalidades dos cursos privados de medicina variam de R$ 8 mil a R$ 12 mil. O novo teto permitirá o financiamento de mensalidades de até R$ 10 mil. 

Por meio do Fies, as instituições privadas de ensino superior recebem o valor financiado diretamente do FNDE. Em troca, o estudante começa a pagar o financiamento após receber o diploma. 

O Osasco Plaza Shopping, centro comercial na Grande São Paulo, voltará a funcionar nesta sexta-feira (12) depois de ficar interditado por pouco mais de dois meses. A prefeitura de Osasco autorizou a reabertura parcial do empreendimento, que teve o alvará de funcionamento cassado após parte do teto do shopping ceder no último 8 de março.

De acordo com o Osasco Plaza Shopping, áreas internas do prédio ainda estão vetadas e isoladas para a conclusão de reparos, e o funcionamento das lojas vai depender da disponibilidade de cada comerciante. O horário de abertura e fechamento do local continuará de segunda a sábado das 10h às 22h, e aos domingos e feriados, das 11h às 20h.

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Ainda segundo a administração do empreendimento, o Osasco Plaza Shopping passou por uma avaliação estrutural de engenharia enquanto esteve fechado, e recebeu autorização para operar parcialmente. "Após inspeções minuciosas que constataram a segurança da estrutura, todas as licenças necessárias referentes à reabertura foram obtidas junto aos órgãos competentes", disse o shopping em nota.

"A partir da documentação apresentada pelo shopping e após vistoria realizada pelo Corpo de Bombeiros, o estabelecimento foi parcialmente desinterditado", disse a prefeitura de Osasco por meio de nota. "O local onde houve o desabamento da laje permanecerá cercado e sinalizado para impedir o acesso dos frequentadores ou de lojistas", disse a administração.

O shopping foi interditado no mesmo dia em que parte do teto do prédio cedeu sobre a praça de alimentação. Ninguém ficou ferido. Mas, como a laje funcionava como estacionamento, três veículos caíram com o desabamento. Minutos antes de a estrutura ceder, funcionários do local já tinham isolado a área por causa de um vazamento de água que escorria pelo teto.

Os laudos periciais indicam que a queda ocorreu devido a um rompimento de um parafuso, provocado por sobrecarga e oxidação da estrutura que já havia passado por reparos anteriormente.

Segundo a Secretaria de Segurança do Estado (SSP-SP), o caso segue em investigação pelo 5° DP de Osasco. As autoridades policiais enviaram uma carta precatória à Polícia Civil do Paraná, onde o engenheiro responsável pela obra mora, e ainda aguardam um retorno.

Gerente de uma loja de artigos religiosos no shopping, Priscila Tondelo afirmou à reportagem que não se sente segura de voltar a trabalhar nas atuais condições do centro comercial. "Seguro ninguém está, mas temos que seguir em frente. Se eles disseram que está tudo certo, então vamos trabalhar. Porque (ficar) fechado é prejuízo", disse a comerciante.

À reportagem, o Osasco Plaza Shopping informou que, durante o período em que o espaço ficou de portas fechadas, a administração do local suspendeu as cobranças de aluguel e condomínio dos comerciantes e disse que "está apoiando os lojistas nas questões do seguro".

Há 27 anos, o mesmo shopping foi palco de uma tragédia. Em 1996, na véspera do Dia dos Namorados, uma explosão provocada por um vazamento de gás matou 42 pessoas e feriu 372. O contato do gás que passava na tubulação abaixo do piso da praça de alimentação com uma faísca fez explodir parte do prédio.

Na noite da última sexta-feira (10), um teto de cinema desabou durante uma sessão em Colatina, Espírito Santo. Segundo informações da TV Gazeta, afiliada da Globo no estado, três pessoas ficaram feridas. Os espectadores foram atingidos pela placa do gesso.

"São 21 anos de empresa e isso nunca aconteceu, durante esse tempo todo que a gente tem essa empresa, e a gente fica muito triste", declarou José Gama, proprietário do cinema. As vítimas foram socorridas e levadas ao hospital. Com ferimentos leves, elas já receberam alta.

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A Defesa Civil afirmou que não sabe o que ocasionou a queda do teto. "Já de imediato, antes da produção de relatório, antes da gente chegar num consenso, junto à equipe técnica da Defesa Civil, a gente já vai manter o local isolado, já vai solicitar os proprietários para providenciar um profissional técnico pra fazer essa avaliação, não só de uma forma pontual, mas geral aqui da sala, para saber se existe mais algum ponto ou algum tipo de avaria que pode estar causando esse tipo de desplacamento", explicou Allex Guerra, coordenador da Defesa Civil.

Os bombeiros afirmaram terem sido acionados por volta de 14h30 para atender a uma ocorrência no shopping, localizado na rua Tenente Avelar Pires de Azevedo.

O desabamento do teto, segundo a corporação, atingiram principalmente veículos que estavam estacionados no local. Oito equipes atendem o caso em Osasco.

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Em nota, a Polícia Civil de São Paulo, por meio do 5º Distrito Policial (Osasco), afirma que parte da laje do Osasco Plaza Shopping, entre o cinema e uma loja, desabou. "Preliminarmente, não há informações de vítimas e foi evacuada a área", diz a pasta.

Ainda segundo a polícia, informações preliminares indicaram que três veículos caíram quando o piso cedeu. "Ouviu-se um estalo antes da queda e imediatamente isolaram o local, motivo pelo qual aparentemente não há vítimas de lesão", afirma a polícia.

Além das equipe do Corpo de Bombeiros, estão no local agentes das Polícia Civil, da Polícia Militar e da Guarda Municipal. A reportagem busca contato com o shopping.

Vídeos mostram momentos antes do desabamento

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o teto rompendo também na parte interna do shopping, próximo da praça de alimentação.

Pela reprodução de um deles, é possível ver homens passando pelo corredor momentos antes do desabamento.

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Explosão no mesmo shopping matou 42 pessoas

Em 11 de junho de 1996, véspera do Dia dos Namorados, uma explosão no mesmo shopping matou 42 pessoas e feriu 372.

O gás que passava na tubulação abaixo do piso da praça de alimentação vazou e, pelo contato com alguma faísca, fez voar parte do prédio.

Nesta segunda-feira (13), um vídeo de três cobras gigantes caindo do teto de uma casa viralizou nas redes sociais. Nas imagens, que foram publicadas no último domingo (12) no TiK Tok, é possível ver profissionais tentando remover os animais do espaço.

Para conseguir retirar as cobras, um profissional quebra parte do teto, mas, com o peso dos animais, a estrutura acaba cedendo e assustando os moradores do imóvel, localizado na Malásia. Ao derrubar um dos animais, os profissionais têm dificuldade em capturá-lo. Confira o vídeo:

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Nesta segunda-feira (6), parte do forro do teto de uma sala de espera do Hospital das Clínicas (HC), localizado na Cidade Universitária, Zona Oeste do Recife, desabou em razão das fortes chuvas registradas na Região Metropolitana. O incidente não deixou vítimas, mas a área foi interditada. 

Os pacientes que estavam acomodados na sala foram conduzidos para outro local. De acordo com o HC, foi observada uma infiltração nas paredes da sala, que provocou a queda da estrutura. No momento do ocorrido, alguns doentes aguardavam a realização de exames laboratoriais.

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O HC também informou que a sala passava por reformas. A conclusão da obra estava prevista para o fim deste mês. 

 

A primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), em uma nova publicação no Instagram, criticou os deputados que votaram a favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, organizada pela equipe do Governo Lula e com alternativas que furam o teto de gastos. Ao comentar o avanço da proposta, a atual primeira-dama escreveu: “Triste e decepcionante”, além de ter exposto os nomes dos 331 parlamentares favoráveis à matéria na noite dessa quarta-feira (21). 

A PEC amplia o teto de gastos em R$ 148 bilhões. O texto foi aprovado na Câmara dos Deputados, em dois turnos, e no Senado. A promulgação foi publicada na edição desta quinta (22) do Diário Oficial da União. Michelle se filiou ao PL, mesmo partido de Bolsonaro, em maio deste ano. A primeira-dama atuou diretamente na campanha presidencial e esteve presente nas últimas manifestações públicas que cercaram o Planalto e a Alvorada. 

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O Congresso Nacional promulgou no final da noite dessa quarta-feira (21) a PEC da Transição em sessão aberta pelo presidente, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), exclusivamente para isso. Mais cedo, Câmara e Senado avalizaram a PEC depois de longas negociações com o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A ampliação será válida por um ano, mas o orçamento geral de 2023 seguirá em análise. 

A publicação de Michelle foi feita na ferramenta de Stories do Instagram e tem validade de 24 horas. Confira abaixo:

Foto: Reprodução/Instagram

O senador José Serra (PSDB-SP) protocolou nesta segunda-feira, 28, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece um novo regime fiscal, com o fim do teto de gastos - a regra que limita o crescimento das despesas do governo à variação da inflação. O texto já conta com 27 assinaturas, o suficiente para começar a tramitar no Senado. O parlamentar propõe que a nova âncora fiscal do País seja o limite de endividamento. Além disso, o texto permite que o governo edite créditos extraordinários de até R$ 100 bilhões para reforçar o caixa de programas de transferência de renda, como o Bolsa Família.

A proposta de Serra já vinha sendo debatida no Senado, em meio às discussões sobre a PEC negociada pela equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva para retirar o Bolsa Família do teto, mas ainda não havia sido protocolada no sistema da Casa. O texto do tucano determina que o Executivo envie ao Congresso, em até seis meses após a promulgação da emenda constitucional, a sugestão de limite para a dívida consolidada da União. É nesse prazo, com o teto ainda em vigor, que o governo fica autorizado a editar créditos extraordinários para pagar o Bolsa Família.

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"É preciso reconhecer que a principal regra fiscal em vigor no País - o teto de gastos - está disfuncional e precisa ser substituída por uma nova âncora fiscal", argumenta Serra. O teto foi aprovado em 2016, no governo Michel Temer, mas foi "furado" diversas vezes durante o mandato do presidente Jair Bolsonaro. "O ajuste fiscal em curso no País se concentra no corte de investimentos públicos. Quando não, promove-se um congelamento de salários no serviço público que logo vai se tornar insustentável. O poder público praticamente deixou de investir, comprometendo o emprego no País", emenda o senador, que está em fim de mandato no Senado. Serra concorreu a deputado federal neste ano, mas não se elegeu.

Para o parlamentar, contudo, não se pode revogar o teto de gastos sem indicar qual âncora fiscal vai substituí-lo. "Isso sinaliza desrespeito com a sociedade e com os agentes de mercado, ao indicar o caminho da anarquia fiscal. Comprometendo-se a responsabilidade fiscal, a sustentabilidade de uma agenda social e de crescimento econômico fica prejudicada. É simples: o descontrole das contas públicas pode causar elevação nos juros, desemprego e estagnação econômica. Por isso, a política fiscal precisa estar ancorada em uma regra fiscal", avalia o senador.

Regra de ouro

Além de estabelecer um novo regime fiscal no País, a PEC de Serra institui planos de revisão periódica dos gastos, com base em práticas internacionais adotadas pelos países que fazem parte da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O senador ainda propõe a desconstitucionalização da regra de ouro, que impede o governo de se endividar para financiar despesas correntes, como benefícios sociais, juros da dívida, custeio da máquina pública e gastos com pessoal.

"Esta regra simplesmente perdeu a capacidade de limitar o endividamento público, com exceção dos investimentos públicos. Assim o instituto passaria a ser regulado por lei complementar, pavimentando-se o caminho para uma reformulação da regra de ouro, com incentivo para investimentos em infraestrutura e em iniciativas para proteger o meio ambiente", afirma Serra.

Bolsa Família

Na semana passada, o senador Alessandro Vieira (PSDB-SE) também apresentou uma PEC que prevê o envio ao Congresso de um projeto de lei complementar para mudar a âncora fiscal. No texto do parlamentar, o prazo vai até 17 de julho, data limite para a aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024, que serve de base para a elaboração do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA).

A PEC de Vieira também reduz de R$ 175 bilhões para R$ 70 bilhões o valor destinado ao Bolsa Família que ficaria fora do teto de gastos no ano que vem. A equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva quer tirar todo o programa social do teto de gastos. Já a proposta do senador deixa de fora da âncora fiscal apenas o valor necessário para manter a parcela atual de R$ 600 (R$ 52 bilhões) e conceder o adicional de R$ 150 (R$ 18 bilhões), o que soma R$ 70 bilhões.

Uma outra proposta, protocolada pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) e batizada de "PEC da Sustentabilidade Social", eleva o teto de gastos em R$ 80 bilhões, ao invés de tirar o Bolsa Família da regra. No texto, o tucano explica que a intenção é que o valor seja adicionado à base de cálculo que definirá o teto nos próximos anos, aumentando o espaço de forma permanente. Ainda sem consenso, o PT avalia todas as PECs, mas tende a deixar a discussão da mudança no regime fiscal para o ano que vem.

Representantes de segmentos políticos que apoiaram a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticaram o discurso do petista anteontem em que ele critica dar prioridade "a tal estabilidade fiscal" em detrimento aos problemas sociais. A fala do presidente eleito derrubou a Bolsa e fez o dólar disparar na quinta-feira, 10.

"O discurso caiu mal não só para o mercado, mas também entre aqueles que acharam que a frente ampla, que foi essencial para a vitória dele no segundo turno, valeria também para o governo. Lula dava sinais positivos na transição, mas fez um discurso desnecessário. Foi um passo mal dado", disse o presidente do Cidadania, Roberto Freire. O dirigente reiterou, porém, que mantém apoio ao governo Lula.

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Fundador do Novo, o empresário João Amoedo, que declarou voto em Lula no segundo turno, seguiu na mesma linha. "Achei ruim e desnecessário ele fazer esse discurso na largada. Lula precisa sair do palanque. Mas ainda é prematuro dizer como será o governo dele. A transição trouxe coisas boas e ruins. Mas o mercado está volátil demais", disse Amoedo.

Para o tucano José Aníbal, o contraponto exposto for Lula entre teto de gastos e gastos sociais não é válido. "É possível trabalhar nas duas frentes", disse.

Apoiador de Lula desde do primeiro turno, o ex-chanceler tucano Aloysio Nunes Ferreira discorda. "Estão fazendo uma tempestade em copo d'água. Até os neoliberais de carteirinha sabem que Lula cuidou do superávit quando era presidente", afirmou.

Em sua fala na sede do governo de transição na quinta, Lula afirmou: "Por que as pessoas são levadas a sofrerem por conta de garantir a tal da estabilidade fiscal desse País? Por que toda hora as pessoas falam que é preciso cortar gastos, que é preciso fazer superávit, que é preciso fazer teto de gastos? Por que as mesmas pessoas que discutem teto de gastos com seriedade não discutem a questão social neste País?", questionou, em discurso no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB).

Como mostrou o Estadão, ganhou força na equipe de transição a opção de retirar as despesas do Auxílio Brasil do teto de forma permanente, o que desagradou o mercado. Para o setor financeiro, a saída que vem sendo negociada pela equipe de transição, que também teria de ser feita via PEC, pode deteriorar a trajetória de sustentabilidade da dívida pública.

Após quatro dias de descanso na Bahia, nesta semana o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve participar ativamente da equipe de transição de governo e tem como principal desafio debater a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que permite furar o teto de gastos em 2023. 

Essa "PEC da Transição", como foi batizada, é fundamental para que, já nos primeiros meses de seu governo, Lula consiga manter os R$ 600 do Auxílio Brasil e outros programas sociais que não foram contemplados na proposta de orçamento enviada ao Congresso pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) em agosto deste ano. Na proposta do atual governo, o valor estabelecido para o Auxílio Brasil é de R$ 405,21, além de cortes em programas sociais, habitacionais e no Farmácia Popular.

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Na tarde de hoje, o líder petista deve se reunir com a equipe de transição de governo que está sendo liderada pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB). A equipe de transição busca uma verba estimada entre R$ 100 bilhões e R$ 200 bilhões, mas o valor final ainda será debatido na reunião em que Lula participará. 

Segundo o UOL, o grupo econômico do petista tem a preocupação em não passar a imagem de que a PEC é um "passe livre" para gastar. Por conta disso, foram reunidos diversas figuras de grande reconhecimento no mercado econômico como André Lara Resende, um dos criadores do Plano Real, e Henrique Meirelles, que presidiu o Banco Central nos dois governos de Lula.

O presidente eleito também tem marcado em sua agenda um encontro com o presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira (PP) e com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber. Lira deve ser a ponte para que a PEC consiga passar no Congresso e seja aprovada. Por isso, o orçamento secreto que Lula tanto criticou durante a campanha e prometeu extingui-lo, não será prioridade neste momento. 

Nesta sexta-feira (22), o teto da Pró-Reitoria de Pesquisa (Propesq) da Universidade Federal do Rio Grande de Norte (UFRN), desabou deixando um estudante levemente ferido. As informações foram divulgadas por um perfil no Twitter, criado por alunos que relataram a situação insalubre na qual se encontram os prédios da universidade.

Nos vídeos e imagens divulgados é possível ver os escombros deixados pela queda do teto, que atingiu mesas, cadeiras e quase todo o espaço da sala. De acordo com o relato de uma aluna, por pouco o desabamento não atingiu alguns alunos que ainda estavam no local e só saíram da sala após perceberem as rachaduras e ouvir os barulhos vindos do teto da Propesq.

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De acordo com o relato, ao sair da sala, o último aluno que se retirava do local ainda chegou a ter sua bolsa e seu braço atingido pelo desabamento, sofrendo leves arranhões. Ao G1, a superintendência de infraestrutura da UFRN, confirmou o caso e o ferimento de um dos alunos.

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"A gente está fazendo essa avaliação detalhada, não só desse ambiente, como dos ambientes vizinhos, para que a gente possa detectar qual a causa que motivou esse desabamento, que felizmente aconteceu na hora que a equipe tinha saído pro almoço e que apenas um aluno sofreu um arranhão e não precisou de atendimento médico", esclareceu.

O governador Paulo Câmara sancionou a lei que estabelece o teto de 18% para o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dos combustíveis, energia elétrica e telecomunicações. 

A sanção foi publicada em edição extra do Diário Oficial do Estado nesta sexta-feira (15). Com isso, o valor do ICMS cobrado na gasolina, por exemplo, deve sofrer uma redução de mais de R$ 0,52.

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Mesmo com a sanção, o Governo de Pernambuco frisou que o Estado deve perder cerca de R$ 4 bilhões em arrecadação e que essa verba iria para saúde, educação e políticas sociais. 

O presidente Jair Bolsonaro sugeriu, nesta segunda-feira (11), que apoiadores peçam a nota fiscal quando abastecerem o carro em postos de gasolina para entrar com uma ação coletiva contra governadores que não cortarem o ICMS sobre os combustíveis. No mês passado, o chefe do Executivo sancionou a lei que estabelece um teto de 17% para o tributo sobre combustíveis, energia elétrica, telecomunicações e transporte coletivo. O projeto foi aprovado no Congresso contra a vontade dos governos estaduais, que chegaram a entrar com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a medida.

"Vocês que escolheram a governadora lá", disse Bolsonaro, no Palácio da Alvorada, após uma apoiadora dizer que a governadora do Ceará, Izolda Cela (PDT), ainda não reduziu a alíquota do ICMS sobre combustíveis. "Façam uma coisa. Quando for abastecer, pega a nota fiscal, para, quem sabe, uma ação coletiva contra a governadora", emendou o presidente.

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Na semana passada, Bolsonaro editou um decreto que obriga os postos a informarem aos consumidores "de forma correta, clara, precisa, ostensiva e legível", os preços dos combustíveis antes e depois da lei do teto do ICMS entrar em vigor.

Nas últimas semanas, o Palácio do Planalto e seus aliados no Congresso têm feito uma ofensiva para reduzir os preços dos combustíveis a menos de três meses da eleição de outubro, quando Bolsonaro vai disputar um segundo mandato no comando no País. Além do teto para o ICMS, foi aprovada no Senado uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que decreta estado de emergência no País para que o presidente possa conceder benefícios sociais sem ser punido pela Lei Eleitoral.

O pacote, que ainda precisa passar na Câmara, inclui uma bolsa-caminhoneiro de R$ 1 mil mensais, um auxílio-gasolina a taxistas de R$ 200 por mês, uma ampliação do vale-gás a famílias de baixa renda e o aumento do Auxílio Brasil de R$ 400 a R$ 600 mensais. Todas as medidas valem somente até o final do ano.

O presidente Jair Bolsonaro editou decreto obrigando que os postos revendedores de combustíveis deverão informar aos consumidores, "de forma correta, clara, precisa, ostensiva e legível", os preços dos combustíveis antes e depois da lei que impôs teto de 17% no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). É o que informa texto publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (7).

Desta forma, de acordo com o Palácio do Planalto, os consumidores poderão comparar os valores com os preços praticados no momento da compra. O decreto entra em vigor nesta quinta-feira.

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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), anunciou que o Estado reduzirá a alíquota de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre gasolina, energia elétrica, serviços de telefonia e internet. O teto da cobrança estadual foi sancionado pelo presidente da Republica, Jair Bolsonaro (PL), na semana passada.

"Assino hoje o decreto que reduz o ICMS da gasolina, energia elétrica, serviços de telefonia e internet em Minas. O imposto da gasolina era 31%, energia elétrica 30% e comunicação 27%. Todos passarão para 18% em nosso Estado a partir de hoje", informou Zema, pelo Twitter.

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