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A Bolsa de Tóquio fechou com modesta baixa nesta quinta-feira. Uma abrupta valorização do iene, na sessão da tarde, prejudicou as ações sensíveis ao câmbio, tais como Toyota Motor e JFE Holdings.

O Nikkei perdeu 15,87 pontos, ou 0,2%, e terminou aos 9.707,37 pontos, após estabilidade na sessão de quarta-feira. O volume de negociações foi sólido e totalizou 2,63 bilhões de ações - embora na véspera tenha atingido o recorde do ano de 3,06 bilhões de ações.

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O fortalecimento do iene, a partir de meados da sessão da manhã, desempenhou um fator importante para reverter o início altista das ações. Num primeiro momento, o dólar se valorizou em relação ao iene, após declarações do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Ben Bernanke. A moeda norte-americana superou os 81 ienes pela primeira vez desde segunda-feira, ajudando a impulsionar, inicialmente, os papéis ligados a exportadoras.

Porém, o iene inverteu o curso durante o pregão, enviando os principais índices para o território negativo. "A queda do Nikkei, contudo, foi menor em comparação com seus ganhos recentes. O sentimento do mercado sobre a liquidez global permanece alta", disse Masayuki Doshida, analista de mercado sênior da Rakuten Securities, ao observar resistência no apetite ao risco dos investidores.

A Bolsa de Tóquio (TSE) fechou praticamente estável nesta quarta-feira. Os números de janeiro da produção industrial japonesa, melhores do que o esperado, deram um estímulo inicial para o mercado, que acabou ofuscado mais tarde pela realização de lucros e as pesadas vendas na Elpida Memory, que entrou com pedido de recuperação judicial (concordata) na segunda-feira.

O Nikkei ganhou apenas 0,72 ponto, ou 0,01%, e terminou aos 9.723,24 pontos, após alta de 0,9% na sessão de terça-feira - foi o maior fechamento desde 2 de agosto. O volume de negociações totalizou 3,06 bilhões de ações, o maior do ano e a primeira vez que superou a marca dos 3 bilhões desde 9 de agosto.

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Os dados da produção industrial, divulgados minutos antes da abertura do mercado, deram amplo apoio para as equities. Os papéis foram ajudados ainda pelo otimismo sobre as operações de refinanciamento de longo prazo do Banco Central Europeu (BCE) para os bancos regionais, prevista para o final do dia, de acordo com análise de Kazuhiro Takahashi, diretor de estratégia de investimentos e pesquisas da Daiwa Securities.

O dramático colapso das ações da Elpida, contudo, resultou em uma significativa baixa sobre o mercado. A TSE removeu as restrições comerciais de limite de alta/baixa da empresa japonesa e também vai retirá-la de sua listagem em 28 de março. Elpida despencou 97%, com o volume recorde de negociação de 622 milhões de ações, cerca de 20% do total do mercado. Na terça-feira, Elpida havia caído 24%, com os investidores correndo para deixar suas posições.

"O forro de prata aqui é semelhante ao pedido de concordata da Japan Airlines (JAL - com posterior fechamento de capital pela TSE em 2010), não houve qualquer intervenção estatal para apoiar a Elpida", disse um estrategista de ações de uma corretora estrangeira. "Não estou otimista sobre as perspectivas do mercado de DRAM (ramo da Elpida), mas, pelo menos, os papéis das empresas do setor estão sendo valorizados conforme o estado de seu mercado e o modelo de negócio, e isso é positivo", continuou o analista.

A Bolsa de Tóquio fechou em alta pelo terceiro dia seguido nesta sexta-feira (24), com o contínuo enfraquecimento do iene. A sessão, contudo, foi tranquila, com os investidores à espera do final da semana e colocando o índice Nikkei dentro e fora do território negativo.

O Nikkei ganhou 51,81 pontos, ou 0,5%, e terminou aos 9.647,38 pontos, após alta de 0,4% na sessão de quinta-feira.

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Embora seja um exagero chamar de movimento de fuga, o Nikkei rastejou para trás da marca de 9.600 pontos durante a sessão. As compram ganharam dinâmica quando o dólar subiu acima dos 80 ienes.

Após o recente rápido rali, "o índice está em fase de ajuste de preço", disse Masashi Akutsu, estrategista da SMBC Nikko Securities, acrescentando que o Nikkei provavelmente vai permanecer lento no início da próxima semana, à medida que as ações que foram recentemente compradas estarão mais suscetíveis de serem vendidas.

A Bolsa de Tóquio estendeu os ganhos nesta quinta-feira, com o índice Nikkei superando brevemente o patamar dos 9.600 pontos pela primeira vez em seis meses e meio. A recente tendência de desvalorização do iene continuou alimentando as expectativas de uma recuperação do mercado, empurrando para cima corretoras importantes, como a Nomura Holdings.

O Nikkei ganhou 41,57 pontos, ou 0,4%, e terminou aos 9.595,57 pontos, após alta de 1% na sessão de quarta-feira. Foi o maior fechamento desde 4 de agosto. O volume de negociações continuou sólido, com 2,5 bilhões de ações - foi o 18º pregão seguido acima dos 2 bilhões.

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O índice abriu em queda, no embalo dos fracos números em Wall Street e de dados da zona do euro mostrando que a atividade empresarial inesperadamente teve uma contração em fevereiro. O Nikkei, contudo, mostrou resistência em resposta às recentes quedas do iene.

"O enfraquecimento do iene está alimentando expectativas de uma recuperação em forma de 'V' nos lucros das empresas japonesas", disse Hiroichi Nishi, gerente geral da divisão de equity da SMBC Nikko Securities. Yoshihiro Okumura, gerente geral da Chibagin Asset Management, disse que alguns investidores estão mirando alto, projetando o avanço do Nikkei para cerca de 10.100 pontos até o término do atual ano fiscal, em 31 de março.

A Bolsa de Tóquio encerrou em elevação nesta quarta-feira. O índice Nikkei voltou a atingir o maior nível em mais de seis meses e meio, graças à contínua desvalorização do iene em relação ao dólar, em meio a uma pausa nos problemas da dívida soberana europeia. Este movimento estimulou as perspectivas de ganhos para importantes exportadores japoneses, como Toyota Motor.

O Nikkei ganhou 90,98 pontos, ou 1%, e terminou aos 9.554,00 pontos, após um declínio de 0,2% na sessão de terça-feira. Foi o maior fechamento desde 4 de agosto. O volume de negociações continuou sólido, com 2,4 bilhões de ações.

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O índice permaneceu firme na sessão da manhã em meio à trégua nos problemas da dívida europeia. O Nikkei subiu com a melhora do sentimento, por conta de dados econômicos chineses, durante o intervalo do meio-dia, enquanto o dólar subia acima da marca de 80 ienes pela primeira vez em seis meses e meio.

"Durante a segunda metade do ano passado, o iene mostrou força excessiva", disse Kazuhiro Takahashi, gerente geral de estratégia de investimento e pesquisa da Daiwa Securities. "A remoção desse fator vai aumentar as expectativas de melhores lucros das empresas, ajudando os preços das ações. Ainda assim, alguns pensam que a relação dólar-iene não vai provavelmente crescer muito acima da marca de 80 ienes, à medida que haverá, em março, a repatriação de fundos por empresas japonesas", continuou o analista. "Depois de uma clara quebra na faixa acima de 80 ienes, torna-se muito mais fácil ter uma visão otimista. Estamos em um momento importante."

O foco do mercado está agora nos indicadores imobiliários dos EUA, a serem divulgados esta semana, incluindo os dados de vendas de imóveis, disseram estrategistas. "A economia dos EUA está se recuperando", disse Kenichi Hirano, diretor operacional da Tachibana Securities. "A melhoria adicional nos dados da habitação vai praticamente selar essa visão."

A Bolsa de Tóquio encerrou a semana em forte elevação. Nesta sexta-feira, o índice Nikkei voltou a atingir o mais alto nível em mais de seis meses, graças à desvalorização do iene, após a divulgação de sólidos dados econômicos dos Estados Unidos. Este movimento estimulou o rali nas ações de exportadoras automotivas, como Honda Motor, e do setor tecnológico, com destaque para a Nikon.

O Nikkei ganhou 146,07 pontos, ou 1,6%, e terminou aos 9.384,17 pontos, após um declínio de 0,2% na sessão de quinta-feira. Foi o maior fechamento desde 4 de agosto. O volume de negociações continuou robusto, com 2,6 bilhões de ações.

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Os índices abriram altamente positivos, no embalo dos bons números da economia norte-americana, incluindo o índice de imóveis e os pedidos semanais de desemprego. Isso estimulou as compras em meio às preocupações sobre o recuo do acordo da dívida grega, enquanto o recente fortalecimento do iene mostrou sinais de abrandamento.

O Nikkei estendeu seus ganhos à medida que o dólar subia acima da marca de 79 ienes pela primeira vez em três meses e meio. Segundo estrategistas, o índice da Bolsa de Tóquio deve ficar firme nas próximas semanas. Poderá até recuperar a marca dos 10 mil pontos para abril ou maio, disse Hideyuki Ishiguro, supervisor de estratégia de investimentos da Okasan Securities.

"Mas é provável que enfrente resistência em torno de uma banda de 9.500-9.600 pontos", disse Yumi Nishimura, analista de mercado sênior da Daiwa Securities. "Não vai ser fácil romper esse nível", completou ela.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) confirmou nesta quinta-feira ter recebido a documentação de cinco cidades candidatas a sediar a Olimpíada de 2020. O prazo para entrega dos projetos se encerrou à meia-noite de quarta-feira e, como esperado, Roma desistiu de continuar participando do processo após não receber o apoio governamental.

Na terça-feira, o primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, disse que seu governo não iria oferecer as garantias necessárias para apoiar a tentativa de Roma de receber o evento, por conta da crise financeira no país.

Assim, as cidades de Tóquio (Japão), Madri (Espanha), Istambul (Turquia), Doha (Catar) e Baku (Azerbaijão) estão competindo para sediar a Olimpíada de 2020. Entre as candidatas, apenas Tóquio já organizou uma edição dos Jogos, em 1964.

Os projetos apresentados pelas candidaturas serão analisados por um grupo montado pelo COI, que vai preparar relatórios sobre cada cidade, que serão entregues ao comitê executivo da entidade. Em maio, em Quebec, no Canadá, o comitê anunciará as cidades que permanecerão na disputa.

Depois disso, as finalistas terão que preparar uma nova apresentação. As cidades serão visitadas novamente por um comitê avaliador do COI. A escolha da sede da Olimpíada de 2020 será realizada no dia 7 de setembro de 2013, em Buenos Aires, na Argentina.

A Bolsa de Tóquio fechou em ligeira queda nesta quinta-feira, após o poderoso rali da véspera, quando o índice Nikkei atingiu o mais alto nível em mais de seis meses. A realização de lucros em blue chip peso pesado, como Fanuc e Fast Retailing, ofuscou a procura dos investidores por ofertas de ocasião na KDDI, Shin-Etsu Chemical e outras ações "retardatárias".

O Nikkei deslizou 22,24 pontos, ou 0,2%, e terminou aos 9.238,10 pontos, após alta de 2,3% no pregão de quarta-feira. O volume de negociações seguiu robusto, com 2,45 bilhões de ações.

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O índice flutuou acima e abaixo do ponto de equilíbrio durante a maior parte do dia. Nem compras nem vendas assumiram o controle do mercado, em contraste com o rali da sessão anterior.

"Os níveis de volume total são robustos, mas as ações são supercompradas de curto prazo, e isso continua a convidar para a venda", disse Masatoshi Sato, estrategista sênior da Mizuho Investors Securities. "Por outro lado, não há um grande medo de maior fortalecimento do iene. Em vez disso, sinais de enfraquecimento do iene - especialmente em relação ao dólar - continuarão a ser um importante potencial catalisador para a alta", acrescentou.

A Bolsa de Tóquio protagonizou um poderoso rali nesta quarta-feira, com o índice Nikkei fechando no mais alto nível em mais de seis meses. O otimismo dos investidores foi ajudado, em grande parte, pela desvalorização do iene, que alavancou as ações de exportadores proeminentes como Kyocera e Honda Motor.

O Nikkei ganhou 208,27 pontos, ou 2,3%, e terminou aos 9.260,34 pontos, após alta de 0,6% no pregão de terça-feira. Foi o maior fechamento desde 5 de agosto. O volume de negociações foi recorde no ano e atingiu 2,9 bilhões de ações, o maior desde 9 de agosto.

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A tendência de enfraquecimento do iene deu combustível para a disparada do mercado, em meio a alguma trégua na crise da dívida soberana europeia e após o Banco do Japão inesperadamente anunciar uma expansão do seu programa de compra de ativos na terça-feira. Segundo estrategistas, a ação agressiva do BOJ elevou as expectativas de que as empresas japonesas poderão recuperar os ganhos no próximo ano fiscal.

"Duas questões - vendas e taxas de câmbio - foram vistas como chaves para a recuperação dos lucros empresariais para o próximo ano", disse Yutaka Shiraki, estrategista sênior da Mitsubishi UFJ Securities Morgan Stanley. "A proverbial luz no final do túnel está agora a ser vista em qualquer caso."

Nesta terça-feira, a Bolsa de Tóquio fechou no mais alto nível em quase seis meses, após o Banco do Japão (BOJ) anunciar a expansão do seu programa de compra de ativos de 10 trilhões de ienes para 30 trilhões de ienes, com 10 trilhões de ienes adicionais integralmente alocados em compras de títulos do governo nipônico. Isso alimentou um aumento dos negócios no setor imobiliário e nas ações de transporte marítimo, como Mitsui Fudosan e Kawasaki Kisen.

O Nikkei ganhou 52,89 pontos, ou 0,6%, e terminou aos 9.052,07 pontos, após alta de também 0,6% no pregão de segunda-feira. Foi o maior fechamento desde 1º de setembro. O volume de negociações foi forte e atingiu 2,18 bilhões de ações.

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Os principais índices receberam um impulso, após o anúncio feito à tarde pelo banco central japonês. O Nikkei estava em território negativo, com leve baixa, até o pronunciamento do BOJ. A queda do iene em relação ao dólar e o euro também incentivou os investidores a se aventurar no mercado.

"Em suma, a decisão de hoje foi uma surpresa bem-vinda. Ainda esperamos a decisão (do BOJ) de diminuir marginalmente as taxas de juros de longo prazo e desvalorizar o iene", disse Takuji Okubo, economista chefe para o Japão da Société Générale Corporate & Investment Banking. "Mas o elemento surpresa foi muito pequeno para fazer uma grande diferença na percepção do mercado sobre a incapacidade do BOJ para reaquecer a economia."

A Bolsa de Tóquio fechou em alta nesta segunda-feira. Notícias otimistas sobre pesos pesados como Fanuc e Softbank impulsionaram o mercado, compensando a venda em outras ações. A aprovação do plano de austeridade fiscal pelo parlamento grego, como exigido pelos credores, já era esperada pelos investidores e teve influência relativa.

O Nikkei recuperou 52,01 pontos, ou 0,6%, e terminou aos 8.999,18 pontos, após queda também de 0,6% no pregão de sexta-feira, encerrando duas sessões seguidas de baixa. O volume de negociações atingiu 2,05 bilhões de ações.

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Os índices receberam um impulso pré-mercado com a aprovação dos cortes pelo parlamento grego. A medida alavancou o euro em relação ao iene, o que deu um "plus" a mais para os papéis relacionados ao setor exportador. No entanto, Kazuhiro Takahashi, chefe de estratégia de investimento e pesquisa da Daiwa Securities, disse que a decisão grega era amplamente esperada e que a subsequente reação dos mercados norte-americanos e europeus seria observada de perto.

A Bolsa de Tóquio encerrou em baixa nesta sexta-feira. A realização de lucros em ações peso pesado, como Japan Tobacco, ofuscou os ganhos na Kyocera e outras exportadoras, beneficiadas pela desvalorização do iene e pelo progresso na resolução dos problemas da dívida da Grécia.

O Nikkei perdeu 55,07 pontos, ou 0,6%, e terminou aos 8.947,17 pontos, após queda de 0,2% no pregão de quinta-feira - na semana, contudo, o índice acumulou ganhos de 1,3% e, no ano, tem alta de 5,8%. O volume de negociações atingiu 2,36 bilhões de ações.

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O chefe de estratégia de investimentos de uma grande corretora japonesa disse que o mercado não está totalmente otimista sobre a situação da dívida da Europa, em que Itália e Espanha também estão envolvidas. "Um ganho mais acentuado do euro a curto prazo é improvável", disse ele.

As ações no Japão permanecem supercompradas, afirmou Yoshihiro Ito, estrategista-chefe da Okasan Online Securities. "Vai levar algum tempo para o mercado retomar seu ritmo para cima", completou. Os investidores estavam ansiosos para realizar lucros antes do fim de semana, acrescentou Hiroichi Nishi, gerente geral de ações da SMBC Nikko Securities.

A Bolsa de Tóquio fechou em ligeira baixa nesta quinta-feira. A combinação de realização de lucros em ações peso pesado, fracos balanços trimestrais e dados sobre a inflação chinesa acima das expectativas derrubou Fast Retailing, Daikin Industries e Nissan Motor.

O Nikkei perdeu 13,35 pontos, ou 0,2%, e terminou aos 9.002,24 pontos, após alta de 1,1% no pregão de quarta-feira. O volume de negociações atingiu 2,67 bilhões de ações, novo recorde do ano.

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O índice Nikkei abriu em baixa e manteve-se abaixo do ponto de equilíbrio durante quase toda a sessão. "O Nikkei continua supercomprado a curto prazo, depois de fechar acima dos 9 mil pontos na quarta-feira", disse Yumi Nishimura, analista de mercado sênior da Daiwa Securities.

As expectativas de que algum progresso sobre a situação da dívida da Grécia será anunciado após a reunião de ministros das Finanças da zona do euro, prevista para mais tarde, ajudaram a evitar uma maior liquidação, de acordo com Yutaka Miura, analista técnico sênior da Mizuho Securities. As compras no final da tarde empurraram o índice de referência para acima dos 9 mil pontos.

A Bolsa de Tóquio fechou em alta acentuada nesta quarta-feira. A desvalorização do iene estimulou as compras em montadoras como Toyota Motor, enquanto Renesas Electronics e outras fabricantes de chip foram beneficiadas pela notícia de uma possível reestruturação de seus negócios. Esses movimentos ajudaram o índice Nikkei a superar a barreira dos 9 mil pontos pela primeira vez desde 28 de outubro.

O Nikkei ganhou 98,07 pontos, ou 1,1%, e terminou aos 9.015,59 pontos, após baixa de 0,1% no pregão de terça-feira. O volume de negociações seguiu pesado, com 2,47 bilhões de ações, o segundo melhor do ano.

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Os principais índices estiveram em alta desde o início do pregão, na sequência dos ganhos em Wall Street e de declarações de que as negociações sobre a reestruturação da dívida da Grécia estão próximas de uma conclusão. Dados do pré-mercado também mostraram que as contas offshore de nove corretoras estrangeiras haviam dado ordens de compras líquidas de 3,7 milhões de ações japonesas no final da terça-feira. Essa é apenas a segunda vez que as compras superaram as vendas neste mês.

"As ações do Japão estão se tornando resistentes devido a questões da dívida da zona do euro", disse Takashi Ushio, gerente geral de informações de investimento da Marusan Securities, citando a valorização do dólar e do euro sobre o iene.

Destaque para a Toyota, que avançou 5% após informar que elevou sua previsão para o lucro líquido do ano fiscal que se encerra em março. Honda Motor adicionou 2,7% e Mazda Motor disparou 7,3%.

Já a Renesas Electronics escalou 10% e liderou a alta entre os papéis relacionados a chips, depois de notícia de que a empresa, junto com Fujitsu e Panasonic, começou a discutir a integração de seus sistemas de operação. Fujitsu subiu 2,9% e Panasonic ganhou 3,3%. Elpida Memory saltou 9,4%, com a notícia de que está procurando transferir sua produção de chips DRAM para Taiwan, como forma de cortar custos e minimizar o impacto da valorização do iene.

As siderúrgicas tiveram excelentes desempenhos após a mineradora anglo-australiana BHP Billiton apresentar um panorama altista para a demanda na China, Índia e outros mercados emergentes. JFE Holdings subiu 6,7% e Nippon Steel adicionou 5,6%. As informações são da Dow Jones.

A Bolsa de Tóquio fechou em ligeira queda nesta terça-feira. Os fracos balanços trimestrais de empresas fortemente ponderadas como Dainippon Screen e Suzuki Motor pesaram no índice Nikkei, em um mercado que estava maduro para a realização de lucros após os recentes fortes ganhos.

O Nikkei perdeu 11,68 pontos, ou 0,1%, e terminou aos 8.917,52 pontos, após alta de 1,1% no pregão de segunda-feira, quando finalizou na maior pontuação em três meses. O volume de negociações seguiu robusto, com 2,14 bilhões de ações.

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Os índices abriram em baixa, no embalo das leves perdas em Wall Street. Alguns investidores mantiveram atenção para o impasse da dívida grega. Yutaka Miura, analista técnico da Mizuho Securities, creditou o humor "esperar para ver" dos investidores às incertezas sobre a crise europeia.

"O mercado teve uma pausa após digerir o impacto positivo dos números de sexta-feira do emprego nos Estados Unidos", disse Naoki Fujiwara, gestor de fundos da Shinkin Asset Management.

A Bolsa de Tóquio fechou em alta acentuada nesta segunda-feira. Os dados sobre o emprego nos Estados Unidos, que na sexta-feira vieram melhores que os esperados, deram suporte ao mercado. Além disso, alguns balanços trimestrais positivos levaram o índice Nikkei à maior pontuação em três meses, liderada pela Nikon e ações de outras exportadoras.

O Nikkei ganhou 97,27 pontos, ou 1,1%, e terminou aos 8.929,20 pontos, após baixa de 0,5% no pregão de sexta-feira, finalizando na maior pontuação desde 31 de outubro. O volume de negociações seguiu robusto, com 2,18 bilhões de ações.

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Os principais índices abriram em alta e mantiveram o otimismo durante a sessão. "O momento ascendente está gradualmente voltando, e essa tendência deverá continuar no futuro próximo", disse o estrategista sênior Yoshinori Nagano, da Daiwa Asset Management, observando um constante aumento médio no Nikkei desde 18 de janeiro.

A Bolsa de Tóquio fechou em baixa nesta sexta-feira. Os fracos balanços trimestrais de Softbank e Yamaha tiveram peso maior e ofuscaram os fortes ganhos nas ações de Canon e Hitachi, entre outras.

O Nikkei perdeu 44,89 pontos, ou 0,5%, e terminou aos 8.831,93 pontos, após alta de 0,8% no pregão de quinta-feira. Na semana, o índice acumulou uma leve perda, mas no ano tem ganhos de 4,5%. O volume de negociações seguiu robusto, com 2,3 bilhões de ações.

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Os índices abriram em queda e permaneceram abaixo do ponto de equilíbrio durante quase toda a sessão. Os fracos relatórios de importantes empresas de alta tecnologia foram suficientes para reprimir o sentimento altista, enquanto muitos participantes do mercado ficaram à margem, à espera dos dados sobre o emprego americano (payroll), a serem anunciados mais tarde.

As expectativas para o aumento no número de empregos na economia dos EUA não são altas, disse Kenichi Hirano, diretor operacional da Tachibana Securities, ao acrescentar que um resultado forte poderá ajudar o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, a quebrar uma resistência de longo tempo e assim melhorar também o sentimento para o mercado acionário nipônico.

A Bolsa de Tóquio (TSE) fechou em alta nesta quinta-feira. As esperanças sobre as perspectivas econômicas mundiais ajudaram na elevação de ações cíclicas, como Honda Motor, em detrimento de fortes vendas na Sharp e Sumco. Problemas no sistema operacional da bolsa no período da manhã afetaram dezenas de negociações.

O Nikkei ganhou 67,03 pontos, ou 0,8%, e terminou aos 8.876,82 pontos, após alta de 0,1% no pregão de quarta-feira. O volume de negociações seguiu robusto, com 2,25 bilhões de ações.

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A interrupção das negociações, anunciada pouco antes da abertura do mercado, afetou alguns papéis de grandes empresas assim como ações de companhias menores. Também foram afetados os fundos negociados em bolsa, os fundos de investimento imobiliário e as obrigações convertíveis. O problema foi resolvido durante a pausa do meio-dia. Players observaram, contudo, que o impacto líquido em volatilidade do mercado global foi mínimo.

"É claro que a suspensão em massa das negociações não é nada boa para a reputação da TSE", disse Toshiyuki Kanayama, analista de mercado sênior da Monex. "Mas o mercado permanece sólido, mesmo em face de alguns balanços muito ruins, ilustrando que estamos perto ou em níveis baixíssimos de negociação. Enquanto a economia dos EUA mostrar sinais de melhora, o mercado poderá lidar com os fracos resultados das empresas."

A Bolsa de Tóquio fechou em ligeira alta pela segunda vez seguida. Nesta quarta-feira (1º), as compras em seletas ações de grandes empresas foram suficientes para ofuscar as vendas em papéis de companhias que divulgaram fracos resultados trimestrais, tais como Ricoh e Shiseido.

O Nikkei ganhou 7,28 pontos, ou 0,1%, e terminou aos 8.809,78 pontos, após alta de também 0,1% no pregão de terça-feira. O volume de negociações foi robusto, com 2,15 bilhões de ações.

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O índice abriu em baixa, mas moveu-se, na maior parte da sessão, para acima do ponto de equilíbrio. Porém, em margem estreita de apenas 50 pontos. O apetite dos investidores, após os dados da produção industrial nipônica terem sido mais fortes do que o esperado, foi largamente atenuado pela valorização do iene e por balanços de lucros inexpressivos, o que manteve o avanço do mercado amplo em xeque.

"Não há muitos players que querem comprar ações com a relação dólar/iene ao nível 75", disse Fumiyuki Nakanishi, gerente geral de investimento e pesquisa da SMBC Friend Securities.

"Sabíamos que os lucros seriam ruins neste ano fiscal", afirmou Kenichi Hirano, diretor operacional da Tachibana Securities. "Contudo, as visões estão divididas para o próximo ano fiscal. É preciso ver o que acontecerá com as empresas japonesas, que provavelmente serão afetadas pela saúde da economia dos EUA e os contínuos problemas da dívida soberana europeia."

A Bolsa de Tóquio registrou ligeira queda nesta sexta-feira. As ações de NEC e Nintendo despencaram, após apresentarem fracos resultados trimestrais, enquanto a venda agressiva em papéis relacionados a chips, depois da divulgação de um sombrio relatório sobre a Elpida Memory, superou a presença de investidores em busca de ofertas de ocasião.

O Nikkei perdeu 8,25 pontos, ou 0,1%, e terminou aos 8.841,22 pontos, após queda de 0,4% no pregão de quinta-feira - na semana, contudo, o índice acumulou ganhos de 0,9% e, no ano, tem alta de 4,6%. O volume de negociações permaneceu robusto, com 1,94 bilhão de ações.

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Estrategista-chefe da Okasan Online Securities, Yoshihiro Ito citou a realização de lucros de curto prazo, antes da reunião de líderes da União Europeia prevista para o início da próxima semana, e a posição em quadratura, antes do fim de semana, como fatores baixistas do mercado. Mas fortes compras mantiveram as perdas totais relativamente leves, acrescentou.

"O otimismo extremo para o mercado já desapareceu", disse o estrategista Yoshihiro Okumura, da Chibagin Asset Management, acrescentando que o humor do investidor de esperar para ver se intensificou à espera da divulgação de vários lucros corporativos.

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