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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) compartilhou mais uma fake news nessa terça-feira (5), dessa vez envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e uma torcida organizada do Sport. No vídeo publicado pelo embaixador do Turismo Renzo Gracie, o lutador profissional de jiu-jitsu apontou que os torcedores iriam saquear supermercados em Fortaleza a mando do petista.

"Foram presos a caminho de Fortaleza para realizarem saques nos supermercados mais foram interceptados pelo batalhão da PM a tempo de evitar o vandalismo. LULA ordenou os acéfalos que para levar o caos ao país e colocar culpa em BOLSONARO E os Fdp com camisa amarela", escreveu Renzo na publicação mentirosa que viralizou em correntes bolsonaristas.

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No vídeo, os integrantes da Torcida Jovem do Sport aparecem uniformizados e são revistados pela Polícia Militar a caminho da Arena Castelão, palco da final da Copa do Nordeste nesse domingo (3).

Apesar do alerta dos seus próprios seguidores sobre a fake news, Eduardo Bolsonaro ainda não excluiu o compartilhamento que define o grupo como criminoso.

Em seu perfil oficial no Instagram, a própria diretoria da Torcida Jovem confirmou a abordagem e agradeceu aos policiais pelo tratamento respeitoso da segurança enquanto estiveram no Ceará.   

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Em uma ação da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, 32 integrantes da torcida Jovem do Sport estão sendo conduzidos para a Delegacia de Boa Viagem. Após denúncia, bombeiros, BPChoque, Rocam e BPTran foram acionados.

Por volta das 16h deste sábado (8), os policiais chegaram ao local, um estabelecimento na Rua da Lama, bairro do Prado, e constataram a festa irregular, com equipamento de som, contrariado as determinações sanitárias em vigor.

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Grande parte das pessoas estavam sem máscara de proteção. Na abordagem, foram encontrados 16 invólucros de droga, possivelmente cocaína, que será periciada pelo Instituto de Criminalística.

“Os organizadores informaram que era uma festa de reunião da chamada velha guarda dessa organização, com o objetivo de angariar recursos para sua manutenção”, explicou o 1º tenente Neilson Adrião, do BPChoque.

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Mas ainda existe a torcida Jovem?

Por decisão judicial, tomada após trabalho do Grupo de Trabalho (GT) Futebol, que reúne segurança pública e órgãos de todos os poderes, três das maiores torcidas chamadas organizadas do Estado foram tornadas ilegais. Jovem (Sport), Inferno Coral (Santa Cruz) e Fanáutico.

Segundo a PM, a torcida Jovem, alvo da ação, agora está usando o nome fantasia “Lampiões”, como forma de driblar a lei.

O vídeo de um adolescente brutalmente espancado por integrantes da Inferno Coral, circulou nas redes sociais, antes do clássico das multidões, entre Sport e Santa Cruz, no último sábado (7). Nas imagens, vários homens chutavam a cabeça e o corpo do rapaz, que foi deixado apenas de cueca, próximo ao Clube Português, na região central do Recife. Apesar dos indícios de que a violência teria sido causada por diferenças entre as organizadas do Santa Cruz e Sport, a mãe do garoto de 16 anos, garantiu, nesta segunda-feira (9), que o filho não fazia parte de nenhuma torcida organizada.

“Meu filho foi brutalmente espancado pela torcida da Inferno, mas ele não é de torcida. Ele só foi mesmo assistir o jogo como um torcedor comum. Estava com o amigo vindo de Joana Bezerra, aí pegaram ele e o amigo correu”, conta Célia Miguel da Silva, mãe do adolescente. Ela também revela que, apesar das agressões, o jovem encontra-se consciente e fora de risco. “Ele perdeu alguns dentes porque levou muitas agressões na cabeça e está com os olhos roxos”, disse à reportagem do LeiaJá.

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Célia afirma que, após a agressão, não vai mais deixar o filho sair para assistir aos jogos do Sport. “Os torcedores não vão para se divertir, vão para matar, para roubar. Deixaram meu filho quase nu, só de cueca. Quase mataram ele. Era para eu estar enterrando meu filho pelo que eles fizeram”, conta. Os familiares devem seguir para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) ainda na tarde desta segunda.

Em fevereiro, o juiz da 5ª Vara da Fazenda Pública acatou a solicitação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) quanto à extinção compulsória das torcidas organizadas que funcionam em Pernambuco: a Torcida Jovem do Sport, a Inferno Coral e a Fanáutico. A decisão contida no processo levou em consideração diversos fatos como os ocorridos nesse sábado, tais como tumultos, arrastões e agressões.

O clássico deste sábado (7), entre Santa Cruz e Sport, foi marcado pela vitória rubro negra em cima do time tricolor. Porém, o que deveria ser sinônimo de festa, virou uma sucessão de situações de violência com tumultos e confrontos entre os torcedores. Membros de torcidas organizadas foram os principais causadores das agressões. Em coletiva de imprensa, o treinador do Leão, Daniel Paulista, comentou as confusões causadas fora de campo e disse que problemas estão além do controle dos times.

“Se, por ventura, acontecer algum episódio fora do campo, acho que isso é muito mais social, um problema estrutural que foge do nosso controle”, afirmou o comandante leonino.

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Daniel Paulista ainda anlisou a postura do Sport na vitória contra a Cobra Coral: “Acho que a nossa atitude dentro de campo foi uma atitude única e exclusiva de quem veio para jogar futebol. Não houve nenhum incidente, pelo menos que eu tenha visto, das equipes dentro de campo que talvez instigasse alguma manifestação ou alguma confusão. Independente do momento, independente do que tivesse acontecendo no jogo”.

Em fevereiro, o juiz da 5ª Vara da Fazenda Pública acatou a solicitação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) quanto à extinção compulsória das torcidas organizadas que funcionam em Pernambuco: a Torcida Jovem do Sport, a Inferno Coral e a Fanáutico. A decisão contida no processo levou em consideração diversos fatos como os ocorridos neste sábado, tais como tumultos, arrastões e agressões.

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O presidente do Sport, Milton Bivar, encaminhou, na manhã desta terça-feira (4), um oficio à Coordenadoria da Central de Inquéritos do Ministério Público do Estado de Pernambuco (MPPE), solicitando investigação e identificação acerca dos responsáveis envolvidos no tumulto desta segunda-feira (3), no Pátio de Santa Cruz, Centro do Recife.

No mesmo documento, requereu que, assim que identificados os responsáveis, seja encaminhada a relação ao Sport para expulsão do quadro social e proibição de acesso às dependências sociais do clube e ao estádio da Ilha do Retiro.

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Um vídeo que circula nas redes sociais mostra pelo menos três homens vestidos com a camisa da Torcida Jovem do Sport obrigando um passageiro a tirar a roupa e entregar aos mesmos.

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Nesta quinta (23), a organizada postou uma nota repudiando a atitude dos envolvidos, que segundo ela, aconteceu na noite dessa quarta (22), dia em que o Sport jogou pelo campeonato pernambucano na Arena de Pernambuco.

Confira a nota na íntegra:

"NOTA DE REPÚDIO A ATOS DE VANDALISMO

A Torcida Jovem do Sport vem por meio desta, demonstrar total indignação pelo ato de vandalismo praticado por 3 rapazes na noite de ontem (22/01) dentro de um transporte público onde os mesmo aparecem roubando um passageiro que vestia a camisa de um clube rival.

Em nossas reuniões feitas mensalmente com os associados e público geral da torcida, sempre reiteramos as práticas que deverão ser aplicadas em dias de jogos, tendo como objetivo maior se locomover até o estádio na Paz e de forma tranquila, para cantar e incentivar o nosso clube dentro de campo.

Dentro do estádio temos total controle com o público que ali está, porém fora a situação é diferente, existem pessoas que se aproveitam por estarem vestidos com nossos materiais para prática de crimes como esse, sabendo que a repercussão será maior em cima da entidade Torcida Jovem do Sport do que em cima do próprio vândalo.

Por fim informamos que os 3 identificados no vídeo estarão proibidos de se associar a nossa torcida.

A Torcida Jovem do Sport é para todos, mas nem todos são para a Torcida Jovem do Sport.

Recife, 23 de Janeiro de 2020."

O jogo entre Sport e Flamengo-PE pela rodada inauguaral do Campeonato Pernambucano de 2019 que aconteceu neste sábado (19) na Ilha do Retiro, não ficou marcado apenas pela estreia da equipe rubro-negra na temporada de 2019, mas também pelo retorno da Torcida Jovem que na gestão de Arnaldo foi proibida de entrar no estádio.

A presença da torcida no estádio de certa forma é comemorada pela torcida. O ambiente de festa criado é unico para o torcedor, como nos conta Flávio Roberto, torcedor do Sport de 32 anos. "Dentro do estádio para mim é uma coisa positiva pela festa que a torcida faz dentro do estádio. É uma coisa linda, eu fico arrepiado só de falar. Agora tem que dar apoio ao time para voltar a primeira divisão é o minimo que podem fazer", ressaltou.

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Mas a preocupação existe. O histórico da torcida não é positivo. André de 33 anos, enaftizou que sem a torcida no estádio, "Não parece um jogo, parece um teatro", mas tratou de lembrar que precisa ter um controle para que situações de vandalismo não ocorra. "Nem todo mundo é do bem", comentou.

Luiz Henrique de 17 anos também lembrou do papel importante exercido pela torcida nessa recuperação do clube, mas cobrou atitude mais severas do estado principalmente nos arredores em dia de jogo. "É um retorno muito bom, a torcida sempre ajudou muito quando o clube precisou, mas o receio sempre existe, o hisórico que a jovem tem é um pouco violento, mas espero que ajudem a equipe e que tenha mais policiam ente fora dos estádios", finalizou.

Barrada pelo então presidente João Humberto Martorelli, a Torcida Jovem do Sport está proibida de frequentar a Ilha do Retiro desde 2015. O mandatário seguinte, Arnaldo Barros, seguiu a mesma linha do seu antecessor e manteve o veto à organizada. Com a confirmação de que a situação não lançará candidatura nas próximas eleições, chega ao fim o ciclo dessa gestão.

A proibição da Jovem, então, volta à pauta do clube. Para os candidatos à presidência rubro-negra, o tema já vem sendo debatido em entrevistas ao longo da campanha. Eduardo Carvalho, da chapa “Sport, uma razão para viver”, é enfático em manter o veto. “Essa instituição já foi alvo de processos judiciais que a baniram dos estádios. Quem apoia, eu peço que não vote em mim, pois é uma pessoa que não tem compromisso com a paz no futebol”, afirmou.

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Em nota, o candidato e ex-presidente Milton Bivar, da chapa “Sport do Povo”, falou em analisar caso a caso. "Precisamos voltar a fazer a Ilha ter aquele ambiente que sempre nos favoreceu. As últimas duas gestões trataram esse assunto de torcida organizada de forma genérica, colocando todas as torcidas no mesmo ‘balaio’. Precisamos analisar caso a caso, torcida por torcida. Queremos trazer as torcidas verdadeiramente organizadas de volta à Ilha. Precisamos  humanizar novamente nosso estádio, nossa gestão. O torcedor precisa se sentir acolhido, seguro, e voltar a vibrar em nosso campo. Eles andam carentes. E as torcidas organizadas que estejam de acordo com a lei, claro, são importantes para isso", disse o comunicado.

Uma enquete realizada no perfil do caderno de esportes do LeiaJá no Twitter, na última segunda-feira (10), trazia a seguinte questão: “Você, torcedor do Sport, gostaria que a Torcida Jovem pudesse voltar a frequentar a Ilha do Retiro em 2019?” A enquete computou 368 votos, sendo 229 não (62%) e 139 sim (38%).

Apesar de a maioria ser contra, há um percentual considerável a favor. Para o advogado e torcedor Pedro Josephi, defensor das TOs, a proibição é elitista. “O tratamento que o Sport deu à Jovem é equivocado. Ao invés de reprimir, deveria ser feito um trabalho de inclusão. Eles são os caras que viajam para apoiar o time longe de Pernambuco. Os excessos e crimes individuais devem ser combatidos, mas se você criminalizar a torcida toda, impede a correção interna”, explicou.

 

A sede da Inferno Coral, torcida organizada do Santa Cruz, foi assaltada na madrugada desta sexta-feira (30) por integrante da Torcida Jovem, facção do Sport. O local, que fica no bairro do Arruda, foi invadido por volta das 3h, por homens armados que renderam as pessoas que estavam no imóvel.

Segundo a Delegacia de Repressão à Intolerância Esportiva, foram levados materiais e pertences das vítimas, além de mais de 200 bandeiras e 50 faixas. Os assaltantes furgiram em um caminhão. Nas redes sociais, integrantes das duas facções estão trocando ameaças e prometendo retaliações.

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Santa Cruz e Remo se enfrentaram no último domingo (8) pela 13ª rodada, mas as cenas que ficaram marcadas foram as de violência antes da partida. Torcedores de uniformizadas dos dois times se confrontaram nas imediações do estádio do Arruda, local da partida. 

Quatro torcedores chegaram a ser encaminhados para o Hospital da Restauração devido à gravidade dos ferimentos. De acordo com informações do HR, Diego Trindade de Araújo, de 29, já foi liberado depois de passar por alguns exames. Outros três torcedores seguem internados. 

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Dos quatro torcedores, apenas três foram identificados. Contudo, ambos moram na Região Metropolitana do Recife. Bruno Felipe de Luna Freire, de 22 anos, mora no bairro de Jiquiá; Gabriel Barbosa Gonzaga, de 20, mora em Prazeres e Diego Trindade de Araújo é morador do bairro de Arthur Lundgren I, em Paulista.

Na manhã desta segunda-feira (9), o delegado Paulo Moraes da Delegacia de Repressão à Intolerância Esportiva prestou alguns esclarecimentos à imprensa acerca do caso e destacou qual o principal fator para a causa das confusões.

"O problema maior são as torcidas coligadas. A torcida do Remo é coligada da Jovem do Sport. Então quando o Remo vem para o Recife, jogar com Náutico ou Santa Cruz, a Jovem alia-se à Remoçada e deixa o ‘abacaxi’ fervendo. Isso é normal. Houve o jogo em Belém e houve também um confronto lá, aqui é a represália. Todo mundo sabia. O Ministério Público sabia, o Judiciário sabia. Todo mundo sabia que era um jogo de risco aqui em Recife", disse.

No vídeo, o Delegado Paulo Moraes explica qual será o procedimento tomado pela Polícia agora e afirmou que as autoridades tinham conhecimento de que as confusões iriam acontecer. Entre os crimes atribuidos aos acusados estão tentativa de homicídio e associação criminosa. Confira a entrevista do delegado: 

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A organizada Torcida Jovem foi condenada, na última quinta-feira (3), a pagar R$ 320.906,27 ao Sport por danos materiais e morais em um jogo realizado no dia 2 de setembro, pela Série A do Campeonato Brasileiro de 2015. O juiz Brasílio Antônio Guerra foi o responsável pela ação. O clube rubro-negro acionou a Justiça contra a organizada depois que membros da Jovem lincharam um grupo de torcedores do Coritiba, no Estádio Couto Pereira. Por causa do episódio, o Sport perdeu um mando de campo e recebe um uma multa de R$ 50 mil.

O juiz Brasílio condenou a Torcida Jovem a pagar R$ 30 mil de danos morais, mais R$ 50 mil referentes à multa paga pelo o Sport na época, e mais R$ 240 mil, um valor médio de arrecadação do clube em jogos em casa naquele Campeonato Brasileiro. Mesmo sendo uma decisão em primeira instância, a pena não foi contestada pelos acusados. Lêucio Lemos, Vice-Presidente Jurídico do Leão, espera que o fato sirva como um exemplo nacional.

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"Essa decisão é o resultado da política do Sport de combater a violência nos estádios de futebol e buscar os ressarcimentos quando essas torcidas promovem danos direto ao patrimônio do Clube. Esperamos que isso sirva de exemplo nacional”, comentou o Vice-Presidente Jurídico do Leão", disse.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) cumpriu dois mandados de busca e apreensão em duas sedes da Torcida Jovem do Sport na manhã desta quarta-feira (18). De acordo com o MPPE, os mandados foram requeridos pelo ministério e expedidos pela 9ª Vara Criminal da Capital. A operação aconteceu em parceria com a Polícia Civil nos bairros do Prado, na Zona Oeste do Recife, e no bairro da Boa Vista, na área central da capital. 

Os mandados são parte de uma investigação relacionada com práticas de tráfico de drogas ocorridas em uma das sedes da torcida organizada. De acordo com o MPPE, há a evidência da possibilidade de que esses locais estejam sendo utilizados para ações ilícitas e suspeitas sobre a origem dos recursos usados para a manutenção da torcida organizada. O Ministério Público de Pernambuco cita, ainda, que outras ocorrências criminosas já foram verificadas na sede da Torcida Jovem do Sport e imediações, como posse ilegal de armas de fogo. 

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Segundo a Polícia Civil, os documentos e material que foram recolhidos nos dois endereços estão sendo analisados e seguirão para o MPPE, titular da investigação. A pasta não deu detalhes sobre os materiais que foram apreendidos. 

A cena é atípica. Mas se no futebol, dentro de campo tudo pode acontecer, fora dos gramados a regra é a mesma. Nesta terça-feira (13), parte da Torcida Jovem do Sport esteve lado a lado no mesmo evento que Arnaldo Barros, atual presidente do clube pernambucano. Convidados pelo deputado estadual Isaltino Nascimento para prestar uma homenagem a passagem dos 30 anos da conquista do título de campeão brasileiro de 1987. A solenidade foi realizada na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), no auditório Sérgio Guerra.

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A diretoria do Sport rompeu relações oficiais com a Torcida Jovem desde abril de 2016, quando a 5ª Vara da Fazenda Pública de Pernambuco determinou que a torcida organizada estava banida de todos os eventos esportivos que tem participação do clube rubro-negro. Nesta terça, durante o evento na Alepe, um grupo de quarenta integrantes da “Jovem” evitou aplausos à Arnaldo Barros, quando o presidente foi anunciado para proferir seu discurso na solenidade. Por sua vez, o dirigente também não cumprimentou a torcida organizada. Antes da cerimônia, o fotógrafo do clube foi alertado para não enquadrar os membros da Jovem nas imagens.

Em sua fala, Arnaldo falou sobre a importância do evento realizado na Alepe, que contou a participação ilustre de Rogério de Oliveira, um dos jogadores da equipe campeã de 1987. “Falar em uma oportunidade dessa movido pela emoção não é fácil. Essa conquista obtida em campo e sempre ratificada nos tribunais é um orgulho para nós pernambucanos e nordestinos. O sport mostrou ao Brasil que não foge a luta jamais”, ressaltou Barros.  

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Rogério de Oliveira disse estar emocionado. Ele sabia da importância de estar presente naquele evento representando toda uma equipe vitoriosa. Dono de uma fala menos rebuscada e com uma simplicidade que arrancou boas risadas dos presentes na solenidade, o ex-jogador nunca imaginou celebrar esse título por tanto tempo. “Um maloqueiro sentado ali no meio desses deputados  e pessoas importantes. Hoje, campeão brasileiro. Vocês não sabem a importância que tem jogar pelo Sport. Emociona mesmo. Estou do lado de Homero, esse rapaz chegou pra gente com um litro de whisky e disse: vocês querem entrar pra história do clube? Então deixe o resto comigo e ganhem dentro de campo. Todo mundo se emocionou. Um maloqueiro de pés descalços é campeão brasileiro”, disse.

Um dos convidados da noite foi o ex-presidente do Leão e atual presidente do Conselho Deliberativo rubro-negro, Homero Lacerda. Antes do discurso, fez questão de cumprimentar todos presentes na mesa e também a Torcida Jovem, que o aplaudiu aos gritos. “Não foi só um título que conquistamos, vencemos um dos campeonatos mais disputados do planeta. Nordeste para os clubes grandes não existia. Eles faziam o que queriam. Fomos à luta nos tribunais e conseguimos o que era nosso por direito. A gente tem orgulho disso. Nos unimos e brigamos contra a Rede Globo, o Clube dos 13 e a Federação de Futebol. Moralizamos o futebol brasileiro”, pontuou o ex-presidente.

Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, Homero comentou a atual relação da Jovem com o clube rubro-negro e não escondeu seu descontentamento com a organizada banida do campo. “A alegria dos estádios se perdeu. A Torcida Jovem dentro do clube era uma das coisas mais bonitas que eu já ví na minha vida, era uma energia que contaminava. Eu sei que se infiltraram muitos assaltantes e desordeiros no meio da torcida organizada e fizeram coisas que a sociedade repudia. Mas, será que é justo? Qualquer instituição que tiver pessoas com uma postura errada terá de fechar? Então o congresso vai ter que acabar? A sociedade precisa fazer essa reflexão, também. Porque assim não vai sobrar nada no Brasil. Eu não acho que é justo punir todos por uma parte da torcida, mesmo que seja expressiva. É muito simples acabar com a torcida e ninguém usar mais a camisa. É um desrespeito às minorias, que é a base de uma sociedade democrática”, criticou.

Apesar da organizada não ter voz no microfone durante a solenidade na Alepe, o presidente conversou com a reportagem do LeiaJá após o fim do evento. Para Henrique Marques, presidente da Torcida Jovem do Sport, o convite foi uma surpresa boa e o grupo se fez presente. “É bom sempre relembrar os títulos históricos do clube porque estamos além do estádio. Não temos uma richa com Arnaldo. Ele tem a maneira dele de presidir e a gente tem as nossas discordâncias de acordo com os últimos acontecimentos nos últimos anos. O clube não merece estar passando por essa situação. Então, como torcedores e associados, queremos melhorias e vamos continuar brigando em prol do Sport. O clube não é a favor da torcida organizada, mas mesmo sem a camisa, estamos lá. Não há danos dentro do estádio, mas infelizmente na rua quem cuida é a polícia e por mais que a gente diga para os torcedores irem em paz, foge do controle”, enfatizou.

Às vésperas do clássico contra o Santa Cruz, na quarta-feira (14), Henrique relembro o trágico acontecimento do último jogo, em que a torcida do rival passou por momentos caóticos dentro da Ilha do Retiro. “Eu acho que falta a Polícia Miliar saber trabalhar. Não tinha necessidade do que fizeram com a torcida do Santa Cruz. Aquilo também acontece com a gente, praticamente em todos os jogos. Eles causaram um avalanche. Infelizmente quando acontecem reuniões para falar sobre violência no futebol, a torcida não é chamada”, concluiu.

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No último final de semana, o meia do Sport, Everton Felipe, participou da festa de aniversário da organizada Torcida Jovem do Sport. Em um vídeo que circulou pelas redes sociais, o atleta aparece cantando uma música que contém os seguintes versos: "A gente quebra a Fanáutico e a Inferno Coral (organizadas do Náutico e do Sana Cruz)" e "Vem pra Jovem, vem roubar".  

Depois de muita repercurssão, o jogador usou seu perfil no instagram para admitir que errou ao cantar música de incitação à violência durante o evento. Na publicação, o atleta ainda fez questão de pedir desculpas ao torcedor e garantiu que não participará mais de qualquer evento público de torcida.

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No post, Everton Felipe afirmou ter recebido uma série de telefonemas e conselhos referentes a sua participação no evento da organizada do Sport. O meia rubro-negro garantiu que ouviu a todos, disse ter tirado uma lição após o ocorrido e pediu a compreensão de todos.

Confira o texto na íntegra:

"Torcer é uma das essências do esporte. A brincadeira pós-jogo, a rivalidade. Tudo isso faz parte do pulso do futebol. Cresci como torcedor acostumado a gozar dos rivais. Carrego comigo a genuína mania de ser uma pessoa autêntica, mas acima de tudo leve. Por vezes, até demais. Recebi muitas ligações, uma infinidade de conselhos desde que participei do evento promovido pela Torcida Jovem neste domingo. Ouvi a todos com bastante atenção. De tudo que faço, do bom ao reprovável, eu juro, tento tirar uma lição. Qualquer um de nós já amou errado, já odiou errado. Aprendi que nem todo fruto do meu desejo, da boa intenção que exista nele, cabe para quem fez escolhas profissionais como a minha. Eu errei, sim, quando cantei uma música a qual há o tom de incitação à violência. Arrependo-me e garanto que isso não vai mais ocorrer sob hipótese nenhuma. À Torcida Jovem, minha mensagem, reforço conforme disse no encontro, de que encontrem um meio de torcer em paz. Que consigam mudar a imagem de torcida violenta. Que possam entender que a rivalidade entre clubes precisa se restringir à pureza das brincadeiras, da gozação saudável que alimenta a essência do nosso futebol. E que consigam refletir também fora de campo a beleza das festas que proporcionam dentro dele. Assim, todos saem ganhando. Aos torcedores, colegas, à imprensa, a todos os quais de alguma forma decepcionei, minhas desculpas. Quem me conhece de verdade, sabe do meu caráter e índole! Sempre me coloquei à disposição para qualquer evento que carregue o nome do Sport, mas, Decidi: não mais partiparei de qualquer evento público de torcida, seja ela qual for. Espero ser compreendido por todos. Um abraço"

Confira a publicação de Everton: 

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Com a proximidade do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), inúmeros aulões estão sendo realizados para revisar os principais conteúdos da prova. No próximo domingo (5), os candidatos enfrentarão as avaliações de Linguagens, Humanas e redação. Já no dia 12 de novembro, será a vez da parte de matemática e Ciências da Natureza.

Entre os aulões disponíveis para os feras, um pretende abordar o Enem e passar uma mensagem de paz no futebol. O professor de matemática Dayvid Guilherme realizará uma aula solidária na sede social da Torcida Jovem do Sport; segundo o educador, a ideia é mostrar que apesar dos episódios de violência, é possível conscientizar os torcedores que no futebol não há espaço para brigas e que a sede da uniformizada também pode ser um local de projetos educacionais.

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“Torcida organizada geralmente é vista como marginais e esse foi o ponto principal da nossa ideia. Queremos mostrar que é possível fazer diferente, não se envolvendo em confusões. Convidei mais dois amigos para dar o aulão. Toda ajuda é válida nesta reta final do Enem”, explicou o professor.

O aulão será realizado no dia 11 de novembro, das 8h às 17h. Os estudantes interessados em participar devem levar um quilo de alimento não perecível e pagar a taxa de R$ 5. De acordo com o professor de matemática, tudo que for arrecado será doado para pessoas carentes. 

A organização do evento garante que torcedores de outros clubes poderão participar do aulão. A sede social da torcida fica na Rua Gomes Taborda, no bairro do Prado, Zona Oeste do Recife.

A confusão ocorrida no último dia 11 de setembro antes do Clássico das Multidões pelo Campeonato Brasileiro resultou em oito torcedores indiciados pela Polícia Civil que responderão criminalmente na justiça. Desse total, três foram autuados por tentativa de homicídio contra o presidente da Inferno Coral, Amilton Lima. Os demais responderão por crime de rixa, promoção de tumulto e associação criminosa. Alguns ainda se encontram foragidos. Durante as investigações, todos os indiciados que foram ouvidos negaram ter envolvimento com torcidas organizadas, ou se ja tiveram, já terem abandonado as instituições há algum tempo.

O delegado Paulo Furtado, que ficou responsável pela investigação do caso, apresentou nesta segunda-feira (26), resultados do inquérito instaurado e nomes dos envolvidos no caso. Ao todo, com a utilização de imagens de câmeras de segurança, dez pessoas foram identificadas na confusão que teve início por volta das 11h50, em frente ao Parque de Exposições do Cordeiro, porém, de acordo com a polícia, nem todos participavam do ato criminoso, por isso não foram indiciados.

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Segundo as investigações, os criminosos indiciados por tentativa de homicídio são Renato de Assis da Silva, de 24 anos, que atualmente está preso por medida preventiva; Wagner dos Santos Silveira, de 25 anos, que está foragido; e Carlos Renato da Silva, de 23 anos, que também está foragido. Os demais que responderão por outros crimes são: Victor Eduardo Gomes da Silva, de 20 anos; Theodorico Bezerra Cavalcante Bisneto, de 23 anos;  Thyago Mendes Barbosa, de 26 anos; e as próprias vítimas de violência Amilton Lima dos Santos, de 27 anos; e André Sales de Luna Júnior, de 25 anos. Com exceção de Victor, preso em flagrante, a polícia aguarda da Justiça pelo decreto ou não de prisão para esses últimos. Um menor também foi apreendido pelo ato de espancamento ao presidente da Inferno Coral.

“Através de investigações conseguimos identificar o máximo possível de pessoas que participaram daquele crime. Vale destacar que foram praticados diversos crimes. Houve uma progressão criminosa em relação a três indivíduos, que além de praticarem a promoção de tumulto e associação criminosa praticaram também a tentativa de homicídio contra a vítima Amilton”, destacou o delegado Paulo Furtado. “As vítimas foram indiciadas tendo em vista que outrora antes da prática do fato eles estavam praticando os mesmos crimes da torcida do Sport. Eles estavam se rixando, promovendo tumulto e associando-se criminalmente”, complementou sobre os crimes que motivaram o indiciamento de Amilton Lima e André Sales. Se condenados a pena máxima, os envolvidos em tentativa de homicídio qualificado poderão pegar até 36 anos de prisão. Já os demais podem receber penas mais brandas que não chegam a um ano na cadeia.

O delegado estabeleceu os próximos passos do inquérito policial a partir deste momento. “O inquérito foi concluído na quinta-feira passada. Agora já está com o Ministério Público. Provavelmente hoje haverá denúncia e ficará a disposição do poder judiciário. A polícia precisa checar algumas informações que foram solicitadas, perícias requisitadas para encaminhar ao poder judiciário. As investigações por parte do DHPP foram concluídas”, informou.

Briga Marcada

Ainda sobre as investigações, um dos processos que precisam ser concluídos nesta análise final diz respeito a suspeita de que a confusão entre torcidas teria sido agendada por uma rede social. Por enquanto, a polícia ainda não tem nenhuma confirmação da veracidade do fato. “Isso está sendo investigado. É temerário a gente adiantar. Concluímos o inquérito muito rápido, em apenas 10 dias, em que pese ser o prazo processual quando existem pessoas presas, mas estamos realizando diligências exatamente para confirmar algumas hipoteses e versões apresentadas no transcurso das investigações”, concluiu.

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Após mais um caso de violência ocorrido em Pernambuco antes do Clássico das Multidões, que terminou com dois torcedores hospitalizados, o debate sobre a existência das torcidas organizadas foi retomado. Mais do que isso, também se debateu o contato dos clubes com as uniformizadas. E, nos últimos anos, um dos presidentes de clube que mais ficou marcado em Pernambuco por conta dessa relação foi Antônio Luiz Neto, ex-mandatário do Santa Cruz por quatro anos. Ele teve relações bem conturbadas com uma das maiores organizadas corais, desde vestir camisa durante sua posse e convidar membros para apresentação de jogador, até o fatídico caso ocorrido em 2014, onde um torcedor acabou morto por conta de uma privada jogada das arquibancadas do Arruda. 

Deixando claro seu posicionamento de não ser contra as organizadas, ALN classifica que segmentações de pessoas infiltradas no meio da torcida estão distorcendo a imagem delas. E para essas pessoas, ele defende a punição por conta da Justiça, já que acredita que os clubes já fazem tudo que é necessário para coibir os crimes.

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“O clube cumpre a Lei Pelé, você não vê briga dentro do estádio, você vê show, espetáculo. O problema é longe dele, você está no Arruda e a briga está rolando na Caxangá, na Avenida Norte, como o clube pode ser responsabilizado? Isso não é justo, é demagógico e é fugir das obrigações”, declara em entrevista ao Portal LeiaJá. “Querer dizer que é torcida, não é. Torcida não faz crime, quem faz crime é bandido e lugar dele é na cadeia”, complementou.

Vendo como um problema de responsabilidade pública, o ex-presidente coral enfatiza que medidas como a do presidente do Sport, João Humberto Martorelli, têm cunho apenas demagógico e em nada contribuem efetivamente no combate as organizadas. “Não vejo como solução (proibir organizadas). A solução é que lugar de marginal é na cadeia e só quem pode prender é a polícia. Isso (ação de Martorelli) é literalmente demagogia pura”, comentou o atual presidente da comissão patrimonial do tricolor.

Porém, ALN também se defende quanto ao seu histórico de contribuição com organizadas. Com relatos de favorecimento a essas torcidas, como distribuição de ingressos, alugueis de ônibus para viagens e uso do Arruda para depósito de alguns instrumentos, ele nega que tudo disso tenha sido verídico. “Na minha gestão eu não tinha relação com torcida organizada, se não a institucional. Nunca dei ingresso, sabemos que em muitos clubes do Brasil e de Pernambuco isso já aconteceu, mas na minha gestão desafio dizer que eu dei ingresso a torcedor. Eu e minha diretoria pagávamos para entrar”, revelou.

A solução encontrada por ele é o aumento da efetividade da polícia. Algo que sugeriu a Federação e ao Governo desde que estava a frente do clube coral. “A própria lei determina que a segurança pública dos jogos de futebol tem que ser feita pelas polícias dos estados e os clubes solicitam isso. É preciso haver polícia para prender porque a insegurança não está dentro do estádio, e sim, fora dele”, destaca. “O que precisamos é ter batalhões especializados em grandes eventos, batalhões para cuidar das principais avenidas e polícia de inteligência, que possa monitorar tudo”, concluiu.

Confira o vídeo com alguns dos posicionamentos do ex-presidente coral:

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O terceiro suspeito de espancar o presidente da Inferno Coral foi detido pela Polícia Civil de Pernambuco nesta segunda-feira (12). O rapaz, identificado como Renato de Assis da Silva, 23 anos, foi conduzido para o Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), localizado no bairro do Cordeiro, Zona Oeste do Recife.

Segundo a Polícia, o homem foi encontrado na manhã de hoje. Detalhes de onde aconteceu e como foi a ação policial não foram revelados pelas autoridades, mas a expectativa é que o delegado responsável pelo caso, Paulo Furtado, dê mais informações sobra a investida ainda nesta tarde.

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Nesse domingo (11), dia do espancamento de Amilton Lima, presidente da Inferno Coral, a Polícia deteve Victor Eduardo Gomes da Silva, de 20 anos, e um menor. Segundo informações da assessoria de imprensa da Polícia Civil, Victor será encaminhado ao Centro de Observação Criminológica e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, os acusados poderão ser acusados pelos crimes de tentativa de homicídio, corrupção de menores, rixa, formação de quadrilha e provocação de tumulto. Até o presidente da Inferno Coral poderá ser investigado, caso haja alguma prova de que ele marcou o confronto.

Com informações de Renato Torres 

Por meio de nota publicada no início da tarde desta segunda-feira (12), a Torcida Jovem alegou não ter relação com o espancamento contra o presidente da Inferno Coral, Amilton Lima. Pelo Facebook, a uniformizada informou que não é de acordo com ‘nenhum tipo de violência no futebol’.

De acordo com a publicação, a Torcida Jovem afirmou que as imagens que mostram o espancamento não condizem com seu “pensamento e planejamento”. “Contudo não somos responsáveis pelos atos realizados por pessoas que tenham a intenção de fazer desordem e praticar a violência em dias de jogos”, continua o texto.

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Na manhã de hoje, a Polícia Civil não confirmou que a confusão tenha tido a participação de torcidas organizadas, sob a justificativa de que não há testemunhas, por enquanto, com a tal acusação. Entretanto, os envolvidos no ato de extrema violência foram identificados e devem ser detidos a qualquer momento.

O presidente da Inferno Coral recebeu atendimento médico no Hospital Getúlio Vargas, no bairro do Cordeiro, Zona Oeste do Recife. Porém, ele assinou um termo de responsabilidade e deixou a unidade hospitalar. A uniformizada tricolor também emitiu nota sobre o caso, destacando que repudia qualquer ato de violência. A seguir, confira na íntegra o posicionamento da Jovem: 

Viemos através deste breve texto, informar que não somos de acordo com NENHUM tipo de violência no futebol. As imagens que estão sendo veiculadas na mídia não condizem com o pensamento e planejamento da nossa entidade, contudo não somos responsáveis pelos atos realizados por pessoas que tenham a intenção de fazer desordem e praticar a violência em dias de jogos.

Há 03 anos que a nossa TORCIDA se encontra punida pelo Ministério Público de Pernambuco, com alegação de que era preciso determinada punição para diminuir a violência, mas não é o que a realidade condiz. Sempre procuramos os Órgãos Competentes para a criação de cadastro dos torcedores mas nunca obtivemos respostas.

Encerramos dizendo que nosso intuito é apenas de Fazer a festa nos estádios de futebol, apoiar e incentivar o nosso clube, aliás nosso lema revela o verdadeiro sentido da nossa existência... Torcida Jovem do Sport. Com o Sport pro que der e vier.

O diretor da Torcida Jovem do Sport, Fábio Luã de Souza Granjeiro foi preso pela Polícia Civil de Pernambuco, por meio da Operação Arquibancada, liderada pelo Comando de Operações de Recursos Especiais (Core). O jovem, de 24 anos, foi encaminhado ao Centro de Observação e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, pelos crimes de roubo qualificado, associação criminosa e provocação de tumulto. Somadas, as penas podem chegar a 20 anos de reclusão.

Outros cinco integrantes da Torcida Jovem estão foragidos. Todos já foram presos durante a primeira fase da Operação e estavam sob medidas cautelares expedidas, que previam atividades como comparecimento a palestras contempladas dentro do programa Torcedor Solidário, não reincidência, não provocação de tumultos, entre outras. Entretanto, de acordo com a Polícia Civil, os foragidos continuavam participando de atos criminosos, como a invasão de um apartamento pertencente a integrantes da organizada Fanáutico.

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Os procurados pela polícia são: o ex-presidente Henrique Marques Ferreira, de 30 anos; os diretores da torcida, Rabdson Barbosa da Silva, de 31 anos; Ygow's Cleiton de Albuquerque Lima, 24; Thiago Mendes Barbosa, 25; e Filipe André Freitas Cabral, de 21 anos. Eles são procurados pelos crimes de roubo qualificado, dano qualificado e provocação de tumulto. Todos foram identificados pela Polícia por meio de vídeos capturados pelas câmeras de estabelecimento.

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