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“A casa caiu, a farsa acabou. Pra mim e pra ela jurou seu amor”. Com esse refrão a banda pernambucana de brega Kitara abriu a última apresentação, no início da noite desta quarta-feira (1º), da festa do Dia do Trabalhador, realizada na Praia do Pina, Zona Sul do Recife. O público se deleitou ao som de muito brega romântico e o cansaço passou bem longe, mesmo com a maratona de apresentações que ocorre desde a manhã de hoje.

Casais dançando juntinhos era o que mais se via na festa. Os fãs, quase enlouquecidos, se apertavam no meio da multidão de 150 mil trabalhadores para conseguir a melhor visão do palco. A banda cantou diversos sucessos da carreira e fechou as apresentações da festa.

Antes de Kitara, subiram ao palco os cantores Almir Rouche e Gabi Amarantos, além de Adilson Ramos, entre outros artistas. O evento foi realizado pela Força Sindical em Pernambuco e também contou com o apoio de outros grupos sindicais.

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O secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, afirmou que o governo "não se esconde" dos debates com os trabalhadores. "O governo sabe que é preciso o diálogo para construir o futuro", disse durante seu discurso na festa do Dia do Trabalhador, promovida pela CUT, no Vale do Anhangabaú, em São Paulo.

Representando a presidente Dilma Rousseff, Carvalho afirmou que o governo tem hoje um diálogo "maduro, sério, tenso e independente" com a classe trabalhadora. "A presidente Dilma está lutando como uma leoa para não deixar a que a inflação corrompa os salários", reafirmou Carvalho, que já tinha usado a expressão na festa promovida pela Força Sindical, pela manhã.

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Destacando dados econômicos do governo, como taxa de desemprego baixa e os 86% de categorias com reajustes acima da inflação, Carvalho disse que são números que refletem uma política de dez anos. "É resultado de uma política voltada para o trabalhador."

O ministro do trabalho, Manoel Dias, que também discursou no evento, mencionou a questão do emprego pleno e lembrou que o governo 'tirou milhares de brasileiros da miséria.'

Haddad

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), reafirmou durante seu discurso a decisão da Prefeitura de aumentar o piso salarial do nível básico para o servidor municipal em 79%. "Foi um acordo selado com mais de 30 sindicatos", disse, depois de chamar ao palco o secretário municipal de promoção da Igualdade Racial, Netinho de Paula (PCdoB). "É um cidadão importante à frente de uma secretaria nova, para garantir as mesmas oportunidades para todos", afirmou o prefeito.

Mais cedo, antes de fazer o seu discurso, Haddad comentou as criticas feitas pelo senador Aécio Neves na festa da Força Sindical, que também aconteceu nesta quarta-feira, em São Paulo. "Acho um discurso contraditório, pois os nossos indicadores são melhores do que os deles". O prefeito de São Paulo disse ainda que "campanha tem que ser feita no horário eleitoral."

“Nos Bastidores da escola: Construindo o papel de cada um”. Esse é o nome do minicurso que está com inscrições disponíveis e será ministrado pela pedagoga e gerente administrativa do Colégio Apoio, no Recife, Bete Nóbrega. Quem quiser participar da qualificação deve se inscrever pelo e-mail cpap@colegioapoio.net, enviando nome completo e telefones de contato.

O minicurso será realizado no dia 11 de maio, das 8h às 17h30, no próprio Colégio Apoio, localizado na Rua Conselheiro Nabuco, 44, no bairro de Casa Amarela, Zona Norte da capital pernambucana. O objetivo da ação é promover uma reflexão coletiva e individual sobre os desafios e conquistas do trabalho administrativo, a ser desenvolvido em escolas.

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Entre as atividades da capacitação estão dinâmicas de grupo, jogos de percepção e estudo de casos, além da utilização de recursos audiovisuais. O investimento na qualificação é de R$ 100 para pagamento em espécie, ou R$ 110, que pode ser parcelado em duas vezes no cheque pré-datado. De acordo com o Apoio, ao final da formação, os alunos receberão certificados. Outras informações sobre o minicurso podem ser conseguidas pelo telefone (81) 2441-5015.

Estão abertas as inscrições para a II Semana da Vigilância Sanitária no Congresso Nacional. A programação, que vai do dia 6 a 9 de maio, envolve a realização de uma série de audiências públicas nas comissões da Câmara dos Deputados e no Senado Federal. As conquistas e os desafios da vigilância no Brasil também serão discutidos. Para participar, os interessados devem se inscrever através do e-mail. Basta enviar o nome, o e-mail pessoal e o nome da empresa. cerimonial@anvisa.gov.br

O evento, que vai reunir parlamentares, especialistas da área, representantes de estados e municípios, do setor produtivo e dos trabalhadores da vigilância, debaterá sobre  a inclusão produtiva com segurança sanitária, o relacionamento da vigilância com a sociedade e um balanço da atuação da vigilância sanitária no desenvolvimento social e econômico do Brasil.

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Além do seminário do dia 7 de maio, estão previstas seis audiência públicas com a participação de 12 diferentes Comissões do Senado e da Câmara. Já nos dias 8 e 9, o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, apresentará o relatório de atividades da Agência aos senadores e à Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF), em sessão conjunta das comissões de Assuntos Sociais (CAS), de Assuntos Econômicos (CAE), e de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
 

A McDonald’s está com 32 vagas disponíveis para o cargo de atendente. As oportunidades são para o Recife e a ideia do processo seletivo é escolher trabalhadores para reforçar a equipe de funcionários da empresa durante os atendimentos na Copa das Confederações.

Os candidatos que tiverem 16 ou 17 anos devem estar cursando ou ter finalizado o ensino médio. Os concorrentes com 18 anos ou mais devem ter concluído o 6º ano do ensino fundamental. De acordo com a assessoria de comunicação da seleção, não há a necessidade de experiência anterior e as vagas são efetivas com início imediato.

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Os interessados em participar do processo seletivo devem se inscrever por meio da internet, no link "Trabalhe Conosco/Cadastre seu Currículo". Eles também podem entrar os currículos em uma das unidades da McDonald’s.



Os trabalhadores do Porto de Suape serão alvos de uma mobilização de testagem das hepatites B e C, realizada pela Secretaria de Saúde do município. A ação faz parte das atividades que marcam o Dia do Trabalhador, comemorado no dia 1º de Maio, e vai acontecer até o dia 30 de Abril.

O objetivo é diagnosticar 50 mil operários no Brasil, sendo 25 mil em Suape (PE) e 25 mil na Usina Hidrelétrica Belo Monte (PA). Nos dois locais trabalham, diariamente, quase 100 mil profissionais.

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A ação é promovida em parceria com o Projeto Diálogos, que é realizado pela Universidade de Federal de Pernambuco (UFPE), e o Ministério da Saúde. Conforme dados do órgão, no país, 800 mil pessoas têm hepatite B e 1,5 milhão são portadores do tipo C. Por serem doenças que demoram para manifestar sintomas, muitos estão infectados e não sabem. 

Em Suape, será oferecido o exame tradicional, que fica pronto em até 15 dias. No caso de resultando positivo, os pacientes serão encaminhados para tratamento na rede especializada do município. 

A unidade funciona no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), localizado na Avenida Historiador Pereira da Costa, nº 423, no centro da cidade. O CTA atende das 8h às 16h, de segunda-feira a sexta-feira. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone 3521-6456.

Com informações da assessoria

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A vida agitada do centro do Recife e uma sociedade cada vez mais compromissada com o trabalho fazem a gente às vezes não prestar atenção nas pessoas que estão ao nosso redor. São trabalhadores que, na tentativa de manterem viva uma profissão tradicional, insistem em continuar trabalhando, mesmo sem uma demanda de serviço tão boa. Na Avenida Guararapes, um dos corredores mais movimentados da capital pernambucana, existem alguns desses trabalhadores que sustentam suas profissões. São engraxates, sapateiros, relojoeiros, costureiros, entre outros. Infelizmente, essas atividades estão quase em extinção, porque foram “atropeladas” pela modernidade, ou a tecnologia as atrapalhou.

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As mãos cuidadosas de seu João Maurício de Aguiar, de 77 anos, durante muito tempo dá brilho aos sapatos de couro dos recifenses, bem como abrilhanta sua própria vida. Seu João já é aposentado, mas, não deixa de lado sua profissão de engraxate. “Eu era analfabeto e precisava trabalhar. Fui vendo alguns engraxates em atividade e aprendi. Comprei todo o material e trabalhei bastante. Há alguns anos era fácil ganhar dinheiro, porque eu atendia muitos clientes. Hoje, está bem mais difícil”, conta.

Quem já atendeu em média 30 clientes por dia, hoje, se considerarmos uma empreitada de bastante movimento, presta serviço para uma média de seis a dez pessoas. De acordo com seu João, no final do mês, a renda geralmente chega a R$ 1.500. “Meu preço é R$ 4 e já tenho alguns clientes desde a época que eu era menino. Posso dizer que não está boa a situação para o engraxate, mas, estou sobrevivendo. Aqui, pelo menos eu converso com pessoas e vejo o movimento, e, em casa, não tem nada para fazer. Só deixo de engraxar sapato quando partir para o céu”, falou o trabalhado, aos risos.

Segundo seu João, a queda no número de clientes foi ocasionada pelo aumento na confecção de tênis e sapatos que não utilizam o couro como material. Entretanto, ele culpa também o poder público por desprezo. “O prefeito do Recife deveria nos ajudar. Nossas bancas (cadeiras onde os clientes sentam para receber o serviço) estão velhas. É necessária uma reforma para chamar a atenção dos clientes e dos turistas”, opina.

Para Jorge Ricardo Layette, um dos clientes de seu João, esse tipo de trabalho deve se tornar um patrimônio da cidade. “É um trabalho de um valor social e cultural muito importante. São pessoas que envelheceram com o Recife. Acho que o poder público deve olhar com mais carinho para esses trabalhadores”, comenta Layette.



Brasil, o sapateiro

Não é à toa Reginaldo José Souza, 47, é chamado de Brasil. O sapateiro é apaixonado pelo País e sempre procura vestir roupas alusivas ao verde e amarelo. No rosto do trabalhador é possível perceber a alegria com que ele conserta, limpa e costura os sapatos dos clientes. Além disso, Brasil é bastante conhecido por outros comerciantes da Avenida Guararapes e tem uma freguesia certa.

“Comecei como engraxate depois aprendi a consertar sapato com um amigo. Trabalho com isso há 18 anos e posso afirmar que hoje a situação não está tão boa quanto antigamente. Mas isso não impede a minha felicidade com o que faço o prazer que tenho em desempenhar minha profissão”, conta Reginaldo.

Os preços dos consertos variam, conforme a gravidade do problema. Mensalmente, o lucro do sapateiro é em torno de R$ 1 mil. De acordo com ele, a Prefeitura do Recife deve ajudar os trabalhadores mais antigos. “Só Geraldo Julio pode organizar isso daqui. O certo é padronizar todo mundo. Nós somos muito antigos e merecemos respeito e atenção”, cobra Brasil.

A habilidade que ele usa para consertar os sapatos em impressionante. Enquanto conversa com a nossa reportagem, o sapateiro costura e usa o martelo com rapidez, ao mesmo tempo em que negocia o preço de um conserto com um cliente. “Meu serviço é de primeira. O cliente sai satisfeito e com o sapato novo”, brinca o sapateiro.

Relógio é com o José Carlos

Tem gente que não vive sem usar relógio. O tempo é controlado a todo instante, na intenção de evitar atrasos e de desempenhar tarefas conforme horários determinados. Por isso, quando o relógio deixa de funcionar, há quem procure um profissional que conserte e não acha.

Todavia esse tipo de serviço pode ser encontrado nas proximidades da Praça da Independência, área central do Recife. José Carlos da Silva, de 45 anos, trabalha consertando relógios há 27 anos. “Aprendi essa profissão nas ruas, com alguns trabalhadores antigos. Só sei escrever meu nome e precisava de uma trabalhar com alguma coisa”, relata. Mas, no início, as coisas se complicavam para José Carlos. “Já cheguei a quebrar mais ainda o relógio do cliente e às vezes troquei alguns objetos. Com o tempo, a gente vai ganhando habilidade”, diz.

Por mês, o relojoeiro conserta em média 200 relógios. Os preços dos serviços variam de R$ 10 a R$ 15, porém, alguns consertos são mais complexos, e chegam a custar R$ 50. A banca onde José Carlos trabalha é repleta de ferramentas e peças minúsculas. “Às vezes a gente se confunde diante de tanta coisa. Só a experiência é que faz o serviço sair certo”, explica.

O relojoeiro faz críticas a Prefeitura do Recife. De acordo com ele, os trabalhadores por várias vezes são retirados de seus pontos e, depois de um tempo, pouco a pouco se restabelecem nesses locais. “Nós temos direito a trabalhar porque somos antigos. A Prefeitura nos atrapalha muito nesse sentido”, opina.

De acordo com a Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano (Semoc) do Recife, em breve, o centro da cidade passará por uma ação de requalificação. Porém, essa data ainda não foi divulgada. Segundo o órgão, a ideia é reordenar o comércio informal. A Semoc ainda garante que, em ralação aos engraxates, caso a caso será tratado.

Recife: terra dos ambulantes

Historicamente, capital pernambucana sempre foi um local que atraiu trabalhadores de vários países. Nas primeiras décadas do século XX, os ambulantes começaram a atuar na cidade. Muitos eram escravos e comercializavam comidas e trapos.

De acordo com o historiador Sandro Vasconcelos, que atua no Museu do Recife, o corredor entre as Ruas Duque de Caxias e a Nova era um local repleto de lojas e ambulantes. Mais a frente, na década de 70, os homens se vestiam formalmente, fato que ocasionou o aparecimento dos engraxates.

“Os sapatos eram engraxados não por beleza, e sim para tirar a dureza do material. Outras profissões que também estão extintas são o funileiro, que conserta panelas, o alfaiate, o costureiro. Tudo isso é reflexo da indústria que oferece um novo produto e da transformação de costumes que acontecem na sociedade. É um fator muito mais cultural”, explica o historiador.

Na próxima segunda-feira (22), servidores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) realizarão uma assembleia, na intenção de decidirem pela paralisação de suas atividades. O ato será às 14h, no auditório do Centro de Ciências da Saúde (CCS), no Campus Recife, na Avenida Professor Moraes, 1235, no bairro da Cidade Universitária.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Federais de Pernambuco (Sintufepe), o motivo da realização da assembleia é o fato de que o reitor da UFPE, Anísio Brasileiro, apesar de ter afirmado na última quarta-feira (17) que ainda não havia data para reunir o Conselho Universitário para decidir sobre a contratação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), surpreendeu toda a comunidade universitária, com a convocação da reunião para a próxima terça-feira (23). Segundo a categoria, esse é um período em que a universidade estará esvaziada por causa do começo do recesso estudantil.

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O Sindicato ainda argumenta que essa ação do reitor é uma manobra para aprovar a contratação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. Algumas das reivindicações da categoria são redução da jornada de trabalho de 40 para 30 horas semanais; a não contratação da EBSERH pela UFPE; e eleições diretas para os órgãos suplementares da instituição de ensino, principalmente para o Hospital das Clínicas, localizado no Recife. 

Cerca de 80 famílias do Movimento Sem Terra (MST) ocuparam a Fazenda Cachoeirinha, no município de Tupanatinga, na região Vale do Moxotó, Agreste de Pernambuco na madrugada desta quinta-feira (18). De acordo com Márcio Silva, integrante da direção estadual do MST, a área é considerada improdutiva para plantio.

“Por causa disso, essa terra precisa ser destinada a fins de Reforma Agrária como nos assegura a constituição federal de 1988”, relata o integrante. De acordo o MST, as famílias ainda estão no local aguardando o Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra), para fazer realizar as normas legais para desapropriação do latifúndio para as famílias Sem Terra.

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De domingo (14) até esta quarta-feira (17), o MST em Pernambuco fizeram oito ocupações de terras, incluindo engenhos. Nesta quarta (17), vários pontos de rodovias foram bloqueadas por vários trabalhadores do movimento.

Com informações da assessoria

Com o objetivo de promover conhecimentos ecológicos e educação ambiental aos trabalhadores e moradores da comunidade do entorno do Complexo Industrial Portuário de Suape para um manuseio socioambiental mais consciente de seu espaço, o Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itep), em parceria com a Diretoria de Engenharia e Meio Ambiente de Suape, abre temporada de cursos e oficinas promovidos pelo Programa de Educação Ambiental (PEA). Os interessados ainda podem se inscrever através do site.

A partir da próxima segunda-feira (15), terão início os cursos Educação Ambiental e Pedagogia Ambiental e as oficinas Ecológica e Ecopedagógica. As atividades conferem certificado de 40 horas, material didático, refeições e transporte, que levarão pessoas dos municípios do Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca ao complexo. As aulas serão ministradas uma vez por semana, no Centro de Treinamento de Suape.

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Durante a qualificação serão debatidos temas ligados à pedagogia de projetos ambientais e desenvolvimento ecologicamente e socialmente sustentável. Nas oficinas, os participantes terão a oportunidade de conhecer o viveiro florestal e saber como é o seu manejo. Além disso, os alunos realizarão plantio de espécies nativas da mata atlântica nas áreas de reflorestamento.



Uma pesquisa feita pelo Senai apontou que, um ano após obterem o diploma, os trabalhadores de nível técnico conseguem aumentar sua renda em 24%. O levantamento, realizado entre 2010 e 2012, acompanhou metade das quase 40 mil pessoas que terminaram os cursos em 2010 com o objetivo de analisar os impactos da educação profissional na sua empregabilidade. Com base nessas informações, é possível adequar os programas educacionais às expectativas profissionais dos estudantes e às exigências do mercado de trabalho.

A pesquisa aponta ainda que 72% dos ex-alunos dos cursos técnicos da instituição conseguem trabalho no primeiro ano depois da formatura e têm renda média de 2,6 salários mínimos, o que, na época do estudo equivalia a R$ 1,6 mil. Além disso, 73% estão ocupados em atividades relacionadas à área de formação. A renda média desses profissionais é 19% maior do que a os ocupados em outras áreas.

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A cada ano, o Senai oferece cerca de 150 mil vagas em cursos técnicos. Neste ano, a instituição deve abrir mais 83 mil vagas gratuitas somente dentro do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Nesse caso, todo o curso é custeado pelo governo federal, assim como transporte, alimentação, material didático, uniformes dos estudantes.

Oportunidade – Para participar, os interessados devem estudar em escolas públicas ou em particulares com bolsa integral ou ter concluído o ensino médio em escola pública. É necessário entrar em contato com a Secretaria de Educação do Estado, que fica responsável por encaminhar os estudantes ao Senai ou pelo site do Pronatec.

*Com informações da Confederação Nacional das Indústrias

A Arcos Dourados, que opera os restaurantes McDonald’s no Brasil, divulgou, através de nota, que vai adotar as novas medidas exigidas pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) para regularizar a situação dos 42 mil funcionários da empresa. A companhia também diz que cumpre a legislação quanto a pagamento de horas extras e que alterou o cardápio de refeição oferecida.

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A empresa está sempre em busca das melhores soluções para seus mais de 42 mil funcionários, que fazem da empresa um dos maiores empregadores e contribuintes de impostos do país. Por isso:  

1)    Possui o compromisso de cumprir rigorosamente a legislação trabalhista e realiza o pagamento de todas as horas em que o funcionário está à disposição no restaurante, desde o momento em que chega até o que sai.  A empresa foi uma das primeiras a adotar o ponto eletrônico biométrico no país, que registra todo o período trabalhado.

2)    Alterou o cardápio das refeições oferecidas aos funcionários, conforme as orientações das autoridades da área, com opções diversas de pratos balanceados e desenvolvidos por nutricionistas. Os funcionários da companhia, através de pesquisas de satisfação, participaram do processo de escolha dessas novas refeições.

3)    Adota jornadas de trabalho legais, sem qualquer violação ao direito trabalhista de seus funcionários, com pagamento de pisos salariais estabelecidos pelos sindicatos de cada cidade onde atua no país, mas aceita modificar esse procedimento em prazos tecnicamente viáveis pactuados com as autoridades da área.

 

Uma ação movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) deu um ponto final às irregularidades cometidas pela Arcos Dourados, maior franqueadora do McDonald’s na América Latina. Para chegar ao acordo, foram 12 horas de discussões entre MPT e a empresa.

A decisão foi firmada nesta quinta-feira (21) em audiência judicial na 11ª Vara do Trabalho do Recife. O pacto também estipulou pagamento de indenização de R$ 7,5 milhões por dano moral coletivo. Até julho deste ano, 90% das franquias estarão regularizadas, conforme cronograma definido conjuntamente na audiência.

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O acordo deve acabar com a jornada móvel variável em todas as 640 lojas do país até o fim deste ano, beneficiando 42 mil funcionários do McDonald’s. Os trabalhadores também tiveram permissão para se ausentarem da empresa no intervalo para refeição, conquistaram o pagamento de adicionais noturnos de acordo com a lei e o respeito ao intervalo entre jornadas de onze horas.

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Inglaterra, por volta do século 19. Foi nesse período que aconteceu a Revolução Industrial, em que trabalhadores perderam espaços nas grandes fábricas para maquinários. Um único equipamento supria inúmeras atividades que antes um considerável número de empregados desempenhava, o que gerava economia nos recursos financeiros dos patrões. A mecanização versos o trabalho humano é uma discussão decorrente na sociedade e o segmento da construção civil é um exemplo de área que possui em seu cenário profissional artifícios tecnológicos. Porém, as obras só saem das plantas por causa dos trabalhadores que colocam a “mão na massa”.

Apesar da necessidade de interação entre homens e máquinas, há profissionais experientes do setor imobiliário que já afirmam que a mecanização vem ganhando força. Para o gerente de habitação de uma consultoria técnica e ensaios materiais, Angelo Just, em alguns canteiros de obras é perceptível a demora em procedimentos realizados por pedreiros. “A aplicação de argamassas, por exemplo, ainda é feita da mesma forma há mais de cinquenta anos. Mas já temos observado a mecanização na projeção de argamassas no exterior e em algumas capitais do País, já que é uma grande perda de tempo pedreiros subindo e descendo de um prédio carregando material para revestir as paredes”, explica Just, conforme informações da assessoria de comunicação da empresa onde o gerente atua.

Segundo informações da assessoria, por causa de mecanização, as argamassas, por exemplo, passam a ser transportadas para os andares superiores das obras por meio de bombas. “Isso permite a execução de obras em prazos mais curtos e com menor quantidade de operários, o que é fundamental nesse momento da construção civil, em que há escassez de pessoal e necessidade de construções com prazos cada vez mais curtos”, comenta o gerente, também conforme a assessoria. (Foto: Gestão da Comunicação Integrada).

Por causa dos recursos tecnológicos que a cada dia ganham mais espaço nas construções, muitos trabalhadores projetam casos de desemprego. Entretanto, para um dos representantes dessa categoria, o diretor do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias da Construção Civil de Pernambuco (conhecido como Marreta), José Augusto Sousa, não entende que há risco de ocorrência de perda de empregos por causa da predominância das máquinas.


“A construção civil está em vento e poupa em Pernambuco. Existem muitos serviços e trabalho. Não sou contra e nem a favor da mecanização, apenas entendo que o mundo tem que se desenvolver e os trabalhadores devem estar preparados”, diz o diretor. “Não acredito que vão acontecer muitas demissões por causa do avanço na mecanização”, completa.

Apesar da afirmação do diretor, ele acaba admitindo que algumas funções da construção civil serão prejudicadas. Uma delas é a de carpinteiro, o profissional responsável pela lida com madeiras. “Os carpinteiros montam as formas para a construção de colunas. Mas, já existem máquinas que deixam as formas prontas e isso já está sendo utilizado por muitas construtoras”.

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Ele ainda conta que “algumas obras têm paredes feitas com concretos que não necessitam de rebocos, justamente por causa do aparato de algumas máquinas, o que pode também causar a demissão de alguns pededreiros”.

De acordo com José Augusto, atualmente, Pernambuco tem em torno de 100 mil trabalhadores da construção civil. Segundo o diretor, a projeção feita pelo Sindicato é de que somente nos próximos cincos anos será possível vivenciar casos de desemprego por causa do processo de mecanização. “Mas essa situação não vai abranger um grande número de trabalhadores”, opina.

Quem coloca a mão na massa

Com um forte aperto de mão e demonstrando muita energia para trabalhar, Moisés Juvenau de Oliveira há mais de 30 anos trabalha no segmento da construção civil. De acordo com o trabalhador, ele já passou por diversas funções e vem acompanhando a inserção das máquinas entre a mão de obra humana.

Para Oliveira, as máquinas trazem benefícios e melhorias no espaço de trabalho, e, cabe aos próprios trabalhadores se prepararem para os avanços tecnológicos.

Veja abaixo um vídeo com o depoimento do hoje encarregado de obras.      


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A presidente Dilma Rousseff destacou nesta terça-feira, durante 11º Congresso Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, que o Brasil passa por mudanças importantes. "Tivemos uma mudança de trajetória no Brasil. Colocamos no centro do desenvolvimento uma questão essencial. A principal característica do desenvolvimento que inauguramos foi colocar pessoas no centro da questão", afirmou a presidente.

Dilma destacou que o País passou a se preocupar se as pessoas vivem melhor e se têm mais oportunidades. Ela lembrou ainda que o País tem uma das menores taxas de desemprego e disse que, contra a corrente internacional, foram criados 19 milhões de empregos formais nos últimos anos. A presidente disse ainda ter orgulho da política de valorização do salário mínimo.

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Ela voltou a falar da Bolsa Família e da iniciativa do governo em aperfeiçoar o cadastro para esses programas sociais, de forma a melhorar a vida das pessoas. "A superação da pobreza extrema não é nenhum milagre, nenhum atraso. É fruto do trabalho sistemático e vontade política de não aceitar conviver com a pobreza", enfatizou.

"Já teve época em que acreditaram que era possível o País ser rico e o povo ser pobre, mas sobretudo na questão do Brasil sem Miséria, trata-se da gente perceber que temos de ter o compromisso de superar a pobreza extrema", completou.

A presidente destacou que o fim da miséria extrema é apenas o começo. "Esse começo significa formação profissional, tem de ter formação profissional nesse País", disse a presidente, ressaltando que o agricultor tem que ter condições de se aperfeiçoar, ter formação técnica e sair da pobreza pelo caminho de um trabalho qualificado.

A Associação dos Auxiliares de Desenvolvimento Infantil do Recife (ASSADIR) realizará, na próxima segunda-feira (4), uma paralisação, às 11h, no pátio da Prefeitura do Recife, área central da cidade. A entidade prevê que cerca de 700 funcionários servidores municipais participarão do ato, reivindicando a contratação imediata de estagiários, criticando a superlotação das creches e cemeis, e a insuficiência funcional que acarreta sobrecarga aos trabalhadores. Além disso, a ASSADIR também quer destacar a valorização profissional através de reconhecimento pedagógico e redução de carga horária sem perdas salariais.

De acordo com a secretária da associação, Rosangela Oliveira, a maioria dos problemas é oriunda da gestão do prefeito João da Costa, porém, já na atual administração, do prefeito Geraldo Julio, os servidores municipais tentaram resolver alguns dos embates. “É uma série de fatores que está fazendo a gente realizar este ato. A Prefeitura não dispõe de um número suficiente de funcionários e isso acaba sobrecarregando os próprios trabalhadores e arrisca o bem estar dos alunos”, disse Rosangela.



 



 

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O Ministério Público do Trabalho (MPT) entregou ao Governo do Estado, nesta segunda-feira (25), um novo acordo que prevê o pagamento do restante dos trabalhadores das Usinas Cruangi e Maravilhas. Na ocasião, também foi solicitado à liberação de créditos no valor de R$ 25 milhões advindos de desapropriação das fábricas.

De acordo com o MPT, a situação vem se estendendo desde outubro do ano passado, quando o órgão ingressou com a Ação Cautelar (AC) contra as indústrias referente ao pagamento dos salários que estavam atrasados. A justiça acatou os pedidos e ordenou a abertura de conta judicial para que fossem depositados 60% dos valores decorrentes da comercialização da cana-de-açúcar em pé, pertencentes às usinas.

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Ainda conforme o Ministério, há cerca de 3.600 processos em trâmite na justiça do Trabalho, envolvendo mais de 2.500 trabalhadores, que estão desde maio do ano passado sem receber as quinzenas atrasadas. Foram disponibilizados cerca de R$ 10 milhões para quitação dos débitos, mas o valor não seria suficiente. 

O secretário de Articulação Social e Regional, Aluísio Lessa, recebeu o acordo e se comprometeu a articular junto à Casa Civil e à Procuradoria Geral do Estado uma reunião para buscar a liberação dos R$ 25 milhões.

Com informações de assessoria

Ex-trabalhadores da Shell e da Basf decidiram estudar a proposta apresentada por ambas as empresas durante audiência de conciliação no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília, na sexta-feira (15). Um novo encontro foi marcado para a próxima terça-feira (19), às 9 horas, no Ministério Público do Trabalho (MPT).

Shell e Basf propuseram a criação de um fundo de aproximadamente R$ 52 milhões para prover assistência médica aos 884 funcionários que, comprovadamente, desenvolveram problemas de saúde a partir da contaminação durante sua jornada de trabalho. A média de indenização calculada pela empresa, por grupo familiar, está entre R$ 120 mil e R$ 330 mil. Os detalhes da proposta serão discutidos no MPT. No dia 28 deste mês, haverá uma audiência de conciliação no Tribunal Superior do Trabalho.

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A sessão, que se encerrou na tarde desta quinta-feira, foi convocada pelo presidente do TST, ministro João Oreste Dalazen, e buscava acordo entre as multinacionais e o Ministério Público do Trabalho, representando os ex-funcionários, para encerrar a ação civil pública em que as companhias são acusadas por expor trabalhadores a contaminantes de alta toxicidade por um período de quase 30 anos. O processo tramita no Judiciário há cerca de seis anos.

Histórico

Em 1977, a Shell instalou uma indústria química no bairro Recanto dos Pássaros, em Paulínia, onde eram produzidos pesticidas agrícolas. Ao vender a fábrica, em 1992, para a multinacional Cyanamid, ela realizou uma consultoria ambiental internacional que apurou a existência de contaminação do solo e dos lençóis freáticos.

A Shell foi obrigada a realizar uma auto-denúncia da situação à Curadoria do Meio Ambiente de Paulínia, que resultou em um termo de ajuste de conduta. No documento, a empresa reconhece a contaminação do solo e das águas subterrâneas por produtos denominados aldrin, endrin e dieldrin, compostos por substâncias altamente cancerígenas. Ainda foram levantadas contaminações por cromo, vanádio, zinco e óleo mineral em quantidades significativas.

Após os resultados toxicológicos, a agência ambiental entendeu que a água das proximidades da indústria não poderia mais ser utilizada, o que levou a Shell a adquirir todas as plantações de legumes e verduras das chácaras do entorno e a passar a fornecer água potável para as populações vizinhas, que utilizavam poços artesianos contaminados.

Mesmo nas áreas residenciais no entorno da empresa foram verificadas concentrações de metais pesados e pesticidas clorados (DDT e drins) no solo e em amostras de água subterrâneas. Constatou-se que os "drins" causam hepatotoxicidade e anomalias no sistema nervoso central.

A Cyanamid foi adquirida pela Basf, que assumiu integralmente as atividades no complexo industrial de Paulínia e manteve a exposição dos trabalhadores aos riscos de contaminação até 2002, segundo a ação, ano em que os auditores fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) interditaram o local.

No ano de 2007, o MPT ingressou com ação civil pública para garantir os direitos dos ex-trabalhadores ao custeio de tratamento de saúde, juntamente com uma indenização milionária. Exames de saúde dos ex-trabalhadores comprovaram doenças como câncer e apontaram o elo entre a contaminação e o desenvolvimento da doença.

Na ação, a procuradoria pede que as multinacionais se responsabilizem pelo custeio do tratamento de saúde dos ex-trabalhadores e de seus filhos. As empresas, porém, negam até hoje qualquer nexo causal entre a contaminação do solo e do lençol freático e os danos de saúde dos ex-trabalhadores. Desde o começo do processo, eles apresentam recursos, para evitar o pagamento dos tratamentos. Foi a partir de novembro de 2011, que parte dos ex-funcionários começaram a receber parte dos benefícios exigidos pela Justiça como tutela antecipada. (Colaborou Ricardo Brandt)

Em vigor desde 1º de janeiro, o novo salário mínimo de R$ 678 só começa a ter efeito na renda da maioria dos trabalhadores brasileiros nesta semana, com o pagamento da quantia referente ao mês passado. O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) também está depositando os benefícios do piso previdenciário pelo novo valor. O pagamento das aposentadorias, dos auxílios e das pensões da Previdência começou no último dia 25 e vai até quinta-feira (7).

Quem recebe a cada 15 dias já foi beneficiado pelo aumento do salário mínimo no pagamento referente à primeira quinzena de janeiro. Quem recebe no dia 30 ou no início de cada mês só passou a sentir a diferença ao receber o salário do mês passado.

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Até 2015, o salário mínimo será reajustado com base na Lei n° 12.382, de 25 de fevereiro de 2011. Pela regra, a cada ano, o aumento do salário mínimo corresponderá à variação do Produto Interno Bruto (PIB) do ano retrasado mais a inflação do ano anterior medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Em 2013, o reajuste totalizou 8,83%. Desse total, 2,73 pontos percentuais referem-se ao crescimento do PIB em 2011; e o restante, à variação do INPC no ano passado.

O novo valor acresce R$ 56 à renda de quem ganha um salário mínimo e gera um impacto estimado nas contas da Previdência Social de mais de R$ 12,3 bilhões, em 12 meses. Ao todo, mais de 20 milhões de pessoas terão os benefícios reajustados.

Segundo os cálculos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o aumento do mínimo representa uma injeção anual de renda na economia de R$ 32,7 bilhões. O departamento informou também que o novo valor aumentará a arrecadação tributária em R$ 15,9 bilhões sobre o consumo, na mesma comparação, já que atualmente 45,5 milhões de pessoas têm rendimento referenciado no salário mínimo.

Com informações de Pollyanne Brito

Um grupo de trabalhadores da empresa Advance que atua na construção do presídio de Itaquitinga, na Mata Norte do Estado, reivindica salários atrasados. Eles realizaram um protesto na manhã desta terça-feira (8), na Avenida Agamenon Magalhães, área central do Recife. 

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Cerca duzentos trabalhadores envolvidos no movimento tentam um acordo na sede do Ministério Público do Trabalho (MPT) em relação aos pagamentos do mês de novembro, dezembro e uma parcela do 13°. Segundo Lima, como quis ser identificado um dos integrantes do grupo, ficou acordado que no dia 15 de janeiro será pago a 2ª parcela do 13° salário, no dia 22 o trabalhadores recebem o referente a novembro, e no final de janeiro, no dia 30, eles vão receber o salário de dezembro. 

Ainda de acordo com ele, a própria empresa orientou que os trabalhadores ficassem em casa e só retornassem ao trabalho após receberem o salário atrasado. O presídio que era para ser entregue em outubro do ano passado, está em fase de acabamento, com cerca de 70% da obra concluída. 

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